Você está na página 1de 2

Penhane BOLETIM OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO DE APOIO E ASSISTÊNCIA JURÍDICA AS COMUNIDADES

Director Executivo: Rui de Vasconcelos* Sede: AAAJC* Telefone: 20030252*Cidade de Tete *Chingodzi* Editado em Português e Inglês

Banco Mundial diz que há 120 empresas florestais chinesas no País

O Banco Mundial divulgou em análise sobre o sector flores-


sustentabilidade integrada em sua gestão. As empresas pri-
tal no país, em Outubro de 2018 que existem cerca de 120
vadas no sector florestal são predominantemente pequenas e
empresas chinesas de exploração de madeira operando em
médias empresas, cada uma empregando menos de 50 pesso-
Moçambique, incluindo concessionárias e comerciantes.
as, o que corresponde por 95% das empresas do sector formal
Esta nota está a dar a conhecer a situação, a visão, o investi-
e 99% das operações do sector informal. Aliás, estas empre-
mento relevante e as políticas do sector florestal de Moçam-
sas florestais segundo este documento do Banco Mundial,
bique e apresenta a abordagem florestal inteligente adopta-
operam em diferentes estágios da cadeia de valor da madei-
da pelo país, de Gestão Integrada da Paisagem. Entretanto,
ra. E há, no entanto, produtores de madeira, processadores
mostra que investimentos estratégicos nos sectores de uso
primários e processadores secundários, tais como as oficinas
da terra e de floresta são necessários para reduzir a pobreza
de carpintaria, fábricas de móveis. O documento do Banco
rural e garantir a gestão sustentável dos recursos naturais,
Mundial em nossa posse apresenta-se como relevante porque
particularmente de florestas. É uma nota sobre o sector flo-
mostra a lacuna no fornecimento de produtos de madeira
restal de Moçambique e serve de base de diálogo no gover-
que, continua a crescer. Sugere também algumas análises e
no, com os parceiros de desenvolvimento e outras partes
prevê que o consumo de produtos de madeira cortada por
interessadas sobre as prioridades da política do sector e
parte de Moçambique, nomeadamente, madeira serrada,
investimentos futuros, inclusive para garantir financiamen-
painéis à base de madeira, papel ou cartão e madeira indus-
to adicional para avanços na gestão integrada da paisagem.
trial em toros que crescerá de 2,4 Mm3 em 2014 para 6,3Mm3
Segundo este documento na posse do Penhane as empresas em 2040. A lacuna no fornecimento de madeira industrial
nacionais maiores no sector de florestas incluem a Levasflor projetada é de 3,7 Mm3 para 2040, uma dinâmica que destaca
e a TCT Indústrias Florestais, indústrias que tendem a ter a oportunidade de se melhorar as práticas desenvolvidas em
cadeias de valor mais integradas e incorporam a sustentabi- empresas geridas pela comunidade, com fortes parcerias
lidade em suas operações para além de engajar em iniciati- oferecendo oportunidades para múltiplos benefícios da Fau-
vas além da madeira, mas que envolvendo as comunidades na Bravia.
locais. Pequenas empresas nacionais tendem a se concentrar
em ganhos de curto prazo, com pouca consideração pela

Sector de plantação nas Florestas


O sector de plantação em Moçambique é pro- de um milhão até 2030 teria o potencial de criar
missor e foi identificado pelo governo como 250.000 empregos e produzir US $ 1,5 bilhões em
uma área focal para o desenvolvimento eco- produtos manufaturados.
nómico. A Estratégia Nacional de Refloresta-
mento visa recuperar um milhão de hectares
até 2030. Estima-se que 3,5 milhões de hecta-
res sejam considerados adequados para plan-
tações florestais nas áreas centro e norte do Parceiros:
país.
Moçambique tem condições adequadas para
expandir o florestamento de plantações poli-
valentes, incluindo uma crescente necessida-
de em produtos florestais e a disponibilidade
de terra. Aumentar a área de plantação flo-
restal do país dos actuais 60.000 ha para mais

Quem somos? Associação de Apoio e Assistência Jurídica as Comunidades (AAAJC), é uma organização da Sociedade Civil
Moçambicana, não-governamental, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, fundada em 2008 e com os seus estatutos legal-
mente publicados em 2010 no Boletim da República nº. 2, III serie, 4º suplemento de 19 de Janeiro. A sede é na cidade de Tete.
Penhane OFICIAL REPORT CARD OF THE ASSOCIATION FOR SUPPORT AND LEGAL ASSISTANCE TO COMMUNITIES

The Executive Director Rui de Vasconcelos* Sede: AAAJC* Telefone: 20030252*City of Tete*Chingodzi* Edited in Portuguese & English
Edition nº 142

World Bank says there are 120 Chinese forestry companies in the country

In October 2018, the World Bank released an analysis of the Private enterprises in the forestry sector are predominantly
country's forestry sector that there are about 120 Chinese small and medium enterprises, each employing less than 50
logging companies operating in Mozambique, including people, accounting for 95% of formal sector enterprises and
dealers and traders. This note outlines the situation, vision, 99% of informal sector operations. In fact, these forestry
relevant investment and policies of Mozambique's forestry companies, according to this World Bank document, operate
sector and presents the country's intelligent forestry ap- at different stages of the timber value chain. And there are,
proach to Integrated Landscape Management. However, it however, wood producers, primary processors and second-
shows that strategic investments in the land use and forestry ary processors such as carpentry workshops, furniture facto-
sectors are needed to reduce rural poverty and ensure sus- ries. The World Bank document in our possession is relevant
tainable management of natural resources, particularly for- because it shows the continuing gap in the supply of wood
ests. It is a note on Mozambique's forest sector and serves as products. It also suggests some analysis and predicts that
a basis for dialogue with government, development partners Mozambique's consumption of cut wood products, notably
and other stakeholders on sector policy priorities and future sawn wood, wood-based panels, paper or board and indus-
investments, including to secure additional funding for ad- trial timber in logs which will grow from 2.4 Mm3 in 2014 to
vances in integrated landscape management. 6, 3Mm3 by 2040. The projected industrial timber supply gap
is 3.7 Mm3 by 2040, a dynamic highlighting the opportunity
According to this document owned by Penhane, the largest to improve practices developed in community-run business-
national forest companies include Levasflor and TCT Forest es, with strong partnerships offering opportunities for multi-
Industries, industries that tend to have more integrated val- ple benefits of Wildlife.
ue chains and incorporate sustainability into their operations
as well as engaging in initiatives beyond wood. But that in-
volving the local communities. Domestic small businesses
tend to focus on short-term gains, with little regard for sus-
tainability integrated into their management.

Forest Plantation Sector


Mozambique's planting sector is promising and lion by 2030 would have the potential to create
has been identified by the government as a focal 250,000 jobs and produce $ 1.5 billion in manu-
area for economic development. The National Re- factured goods.
forestation Strategy aims to recover one million
hectares by 2030. It is estimated that 3.5 million
hectares are considered suitable for forest planta-
tions in the central and northern areas of the Partners:
country.

Mozambique has adequate conditions to expand


afforestation of multipurpose plantations, includ-
ing a growing need for forest products and land
availability. Increasing the country's plantation
area from the current 60,000 ha to over one mil-

Who Are We? The Association for Support and Legal Assistance to Communities (AAAJC) is an mozambican Civil Society Organization (CSO) based in Tete province, non-governmental and non proffit, created in 2008 by
a group of Paralegals in natural resources and development law, formed by the Center for Legal and Judicial Training (CFJJ), now Ministry of Justice, who decided to organize themselves based on their knowledge to promote
social and economic development and respect for human rights based on observance of the principles of social justice, equity and sustainability. Its scope of action was limited to the areas of economic development and poverty
reduction in a participatory manner, legal support to communities and citizens, environmental education, conflict resolution, advocacy of public policies and human rights. In 2010, following the implementation of some initiatives
and completing the process of its constitution, the organization was formally legalized with statutes published in the Bulletin of the Republic no. 2, III series, 4th supplement of January 19, 2010.

Você também pode gostar