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Olá, amigos!
Estamos chegando na reta final do curso.
Já estudamos bastantes assuntos - alguns deles um pouco mais
complexos – porém, todos importantes para formarmos essa base que temos
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no momento.
Vamos estudar nesta aula um tema que vem sendo muito cobrado pelas
bancas de concurso.
Esses conhecimentos serão muito úteis, tanto nas provas objetivas
quanto nas discursivas, por isso aproveitem bem o estudo.
Boa aula a todos!
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Sumário
Atualmente, muito tem se falado desse assunto, mas o que significa isso
exatamente?
São elementos fundamentais à construção textual, pois, para
escrevermos um bom texto, necessitamos que ele soe como uma unidade. Para
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2 – Coerência
de coerência.
Quando escrevemos um texto, devemos prestar bastante atenção ao que
utilizamos como argumentação, de modo que, cada informação apresentada
não se oponha a outra citada anteriormente, pois isso provocaria uma
incoerência em nosso texto.
Exemplo:
O impeachment é algo importante para a nossa democracia. Esse golpe será
uma passo rumo aos novos tempos da ditadura.
Repare que cada um dos períodos traz ideias opostas que se contradizem
e confundem o leitor. Sem entrarmos no mérito político, vamos a uma
argumentação coerente com o primeiro período.
O impeachment é algo importante para a nossa democracia. Ele constitui-se em
um mecanismo de controle político instituido pela nossa Constituição.
Por outro lado, também poderíamos reescrever o trecho acima, mesmo com
ideias opostas, coerentemente da seguinte maneira:
Para alguns o impeachment é algo importante para a nossa democracia;
enquanto que para outros, é um golpe que será uma passo rumo aos novos
tempos da ditadura.
Repare que agora é possível entender o que o texto pretende nos comunicar.
ESAF/AFC/STN/Contábil/2013
Assinale a opção em que, ao menos, um dos dois termos não completa correta
e coerentemente o texto abaixo.
(http://www.bcb.gov.br/htms/infecon/finpub/manualfinpublp.pdf)
a) prescindir de / dispensar
b) diante da / em face da
c) ponderável / reflexiva
e) contrapartida ao / condutividade a um
Comentários:
Alternativa A – Correta – O verbo prescindir é sinônimo de dispensar
(prescindir de algo = dispensar algo). Quando dizemos que algo é
imprescindível, significa dizer que é indispensável.
Alternativa B, C e D – Correta – As três alternativas trazem expressões que se
equivalem.
Alternativa E – Incorreta – Nesse trecho, temos dois elementos:
“... exibem intensa atividade institucional, como ________ considerável esforço
de transformação da gestão pública.”
Por isso podemos dizer que o segundo é que CONDUZ ao primeiro e não vice-
versa.
Gabarito: E
3 – Coesão
minerais em abundância.
Note que as orações acima estão “soltas” e repetem desnecessariamente as
palavras “Brasil” e “minerais”, tornando o texto pobre, redundante e carente
de coesão.
Veja como podemos reescrever as mesmas ideias de forma coesa:
abundância.
OBSERVAÇÃO
A partir de hoje, quando ler um texto, preste bem atenção a esses
elementos de ligação, que aparecem constantemente, principalmente no início
de orações, períodos e parágrafos.
CESPE/Ag. Adm./PF/2014
Embora não tivessem ficado claras as fontes geradoras de quebras da paz
urbana, o fenômeno social marcado pelos movimentos populares que tomaram
as ruas das grandes cidades brasileiras, em 2013, parecia tendente a se
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agravar.
As vítimas das agressões pessoais viram desprotegidas a paz e a segurança,
direitos sagrados da cidadania. Todos foram prejudicados.
Pôde-se constatar que, em outras partes do mundo, fenômenos sociais
semelhantes também ocorreram. Lá como cá, diferentes tipos de ação atingiram
todo o grupo social, gerando vítimas e danos materiais. Nem sempre a
intervenção das forças do Estado foi suficiente para evitar prejuízos.
Do ponto de vista global, notou-se que a quebra da ordem foi provocada em
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estar à altura das exigências da sociedade do século XXI, o desafio que se coloca
ao país é a construção de um Estado “inteligente”, que incorpore os avanços
tecnológicos, a rapidez e as facilidades da era digital.
Em um país de dimensões continentais e com mais de cinco mil municípios,
como o Brasil, a boa gestão pública é condição necessária para o
desenvolvimento com sustentabilidade e inclusão social. É por meio de uma
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4 –Questões Comentadas
elogiando a arquitetura do nosso MAM-RJ que, segundo ele, segue a sua teoria
de que o público deve ver a obra de arte de frente e não de lado, como acontece
até agora com o museu convencional de quatro paredes. O ideal, disse ele, é
que as paredes do museu sejam de vidro e que as obras estejam à mostra em
painéis no centro do recinto. O museu não é uma estrutura sagrada e quem o
frequenta deve permanecer em contato com a natureza do lado de fora:
A finalidade do museu de arte contemporânea é nos ajudar a ter consciência da
nossa própria época, manter um espelho na frente do espectador no qual ele
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possa se reconhecer. Este critério nos leva também a mostrar a arte de todos
os tempos dentro do ambiente atual. Isso significa que devemos abolir o
mármore, o veludo, as colunas gregas, que são interpretações do século XIX.
Apenas a maior flexibilidade e simplicidade. A luz de cima é natural ao ar livre,
mas artificial ao interior. As telas são pintadas com luz lateral e devem ser
mostradas com luz lateral. A luz de cima nos permite encerrar o visitante entre
quatro paredes. Certos museólogos querem as quatro paredes para infligir o
maior número possível de pinturas aos pobres visitantes.
É de capital importância que o visitante possa caminhar em direção a um quadro
e não ao lado dele. Quando os quadros são apresentados nas quatro paredes,
o visitante tem de caminhar ao seu lado. Isso produz um efeito completamente
diferente, especialmente se não queremos que ele apenas olhe para o trabalho,
mas o veja. Isso é ainda mais verdadeiro em relação aos grandes museus de
arte contemporânea. Eles são grandes porque o artista moderno quer nos
envolver com o seu trabalho e deseja que entremos em sua obra. Ao organizar
o nosso museu, devemos ter consciência da mudança de mentalidade da nova
geração. Abolir todas as marcas do establishment: uniformes, cerimoniais,
formalismo. Quando eu era jovem, as pessoas entravam nos museus nas pontas
dos pés, não ousavam falar ou rir alto, apenas cochichavam.
Realmente não sabemos se os museus, especialmente os de arte
contemporânea, devem existir eternamente. Foram criados numa época em que
a sociedade não estava bastante interessada nos trabalhos de artistas vivos. O
ideal seria que a arte se integrasse outra vez na vida diária, saísse para as ruas,
entrasse nas casas e se tornasse uma necessidade. Esta deveria ser a principal
finalidade do museu: tornar-se supérfluo”.
(Adaptado de: BITTENCOURT, Francisco. “Os Museus na Encruzilhada” [1974],
em Arte-Dinamite, Rio de Janeiro, Editora Tamanduá, 2016, p. 73-75)
a:
a) visitante − trabalho − ele
b) quadro − trabalho − espelho
c) quadro − efeito − espectador
d) visitante − efeito − museu
e) quadro − ele − espectador
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Comentários:
Afirmativa I – “...que o visitante possa caminhar em direção a um quadro e
não (caminhar – verbo implícito) ao lado dele.”
O pronome “dele” refere-se ao termo “quadro”, pois “o visitante” (sujeito) é
justamente quem há de caminhar ao seu lado.
O pronome é utilizado acima com a intenção de evitar a repetição do
substantivo “visitante”.
Afirmativa II – “Isso produz um efeito completamente diferente, especialmente
se não queremos que ele apenas olhe para o trabalho, mas o veja.”
A segunda afirmativa assemelha-se muito com a primeira.
Dessa vez, o pronome “o” evita a repetição desnecessária do substantivo
“trabalho”.
O “visitante” (sujeito) deve olhar o trabalho e vê-lo (ver o trabalho).
Afirmativa III - “A finalidade do museu de arte contemporânea é nos ajudar a
ter consciência da nossa própria época, manter um espelho na frente do
espectador no qual ele possa se reconhecer.”
O termo “espectador” é substituído pelo pronome “ele”, enquanto o nome
“espelho” referenciado pelo pronome relativo “no qual”.
É uma interpretação semântica, afinal, certamente, o espelho é um objeto no
qual a pessoa pode reconhecer-se.
Note que todos são casos de referência ANAFÓRICA. Os pronomes referem-se
a substantivos previamente citados no texto.
Gabarito: B
2) FCC/Ana RH/ALMS/2016
Instituições e riscos
Sem convívio não há vida, sem convívio não há civilização. Mas para conviver
neste pequeno planeta, para se afastar da barbárie, os homens necessitam de
princípios e de regras, em suas múltiplas formas de agrupamento. Orientados
por tantos e tão diferentes interesses, premidos pelas mais diversas
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Os dois últimos períodos do texto são introduzidos pelas expressões “Por isso”
e “Sem isso”, que nesse contexto se referem, precisamente,
a) a um mesmo antecedente: a necessidade de ficarmos alertas.
b) a um mesmo antecedente: a ocorrência do parasitismo oportunista.
c) a estes dois respectivos antecedentes: um convívio civilizado e a boa saúde
do empreendimento social.
d) a estes dois respectivos antecedentes: desvios do roteiro desejável e
necessidade de vigilância.
e) a estes dois respectivos antecedentes: os bons princípios coletivos e o
egoísmo mais primitivo.
Comentários:
“Não faltam exemplos de deturpações e desvios do bom caminho
institucional, provocados exatamente por aqueles que deveriam promover a
garantia do melhor roteiro. Por isso, não há como deixar de sermos vigilantes
3) FCC/Ag/ALMS/Apoio Legislativo/2016
Serviço público
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(Adaptado de: ROSENFELD, Anatol. Doze estudos. São Paulo, Imprensa oficial
do Estado, 1959, p. 2527)
... sem que, contudo, lhe seja inerente toda a escala cromática de valores...
(2º parágrafo)
... um sentimento do coração envelhecido que relembra os tempos idos (4º
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parágrafo)
... a insatisfação nela contida transforma-se com mais facilidade em mola de
ação. (4o parágrafo)
Os elementos destacados acima referem-se, no contexto, respectivamente, a:
a) “sehnsucht” alemã − tempos idos − mola de ação
b) termo português − saudade − palavra alemã
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• Mas, como algumas de suas janelas dão para o futuro, a palavra alemã é
portadora de um acento menos lânguido e a insatisfação nela contida
transforma-se com mais facilidade em mola de ação. “
Onde está contida a insatisfação? Na palavra alemã.
Gabarito: D
a “a qual”.
“O enorme impacto produzido pelo surgimento da obra, que/a qual
aprofundava a contribuição pioneira de alguns outros autores...”
Alternativa C – Incorreta – O termo “essa avaliação” refere-se ao fato de julgar-
se a mestiçagem um problema.
“Mas a mestiçagem, isto é, o contato sexual entre grupos étnicos distintos,
costumava ser apresentada como um problema: ora implicava esterilidade −
biológica e cultural −, inviabilizando assim o desenvolvimento nacional, ora
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6) FCC/AJ/TRE PB/Administrativa/2015
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
O rio Paraíba corria bem próximo ao cercado. Chamavam-no "o rio". E era tudo.
Em tempos antigos fora muito mais estreito. Os marizeiros e as ingazeiras
apertavam as duas margens e as águas corriam em leito mais fundo. Agora era
largo e, quando descia nas grandes enchentes, fazia medo. Contava-se o tempo
pelas eras das cheias. Isto se deu na cheia de 93, aquilo se fez depois da cheia
de 68. Para nós meninos, o rio era mesmo a nossa serventia nos tempos de
verão, quando as águas partiam e se retinham nos poços. Os moleques saíam
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para lavar os cavalos e íamos com eles. Havia o Poço das Pedras, lá para as
bandas da Paciência. Punham-se os animais dentro d’água e ficávamos nos
banhos, nos cangapés. Os aruás cobriam os lajedos, botando gosma pelo casco.
Nas grandes secas o povo comia aruá que tinha gosto de lama. O leito do rio
cobria-se de junco e faziam-se plantações de batata-doce pelas vazantes. Era o
bom rio da seca a pagar o que fizera de mau nas cheias devastadoras. E quando
ainda não partia a corrente, o povo grande do engenho armava banheiros de
palha para o banho das moças. As minhas tias desciam para a água fria do
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Só mais tarde é que voltaria ele a ser para mim mestre de vida. (último
parágrafo)
Não havia força que pudesse contê-la. (3º parágrafo)
Nas grandes secas o povo comia aruá que tinha gosto de lama. (1º parágrafo)
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O pronome “ele” refere-se ao rio. Repare que ele, o rio, é quem ocupa o centro
do texto.
• Não disse nada. Apenas a viagem malograda me deixou alarmado. Fiquei
com medo da canoa e apavorado com o rio. Só mais tarde é que voltaria
ele a ser para mim mestre de vida.
A canoa é que precisava ser detida para não descer rio abaixo.
• A canoa foi descendo de rio abaixo aos arrancos da água. Não havia força
que pudesse contê-la.
O que tinha gosto de lama? Os aruás.
• Nas grandes secas o povo comia aruá que tinha gosto de lama.
Gabarito: A
É evidente que não se pode dizer que essas cidades sejam simulacros, pois é
claro que não o são; entretanto, o pacote turístico ignora a identidade do lugar,
sua história e modo de vida, banalizando-os.
Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor, delimitando o que
deve ou não ser visto, além do tempo destinado a cada atração, num incessante
"veja tudo depressa".
Essa rapidez impede que os olhos desfrutem da paisagem. Passa-se em
segundos por séculos de civilização, faz-se tábula rasa da história de gerações
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Comentários:
Vamos fazer as correspondências pelas cores.
“Mas também se produzem modos de apropriação dos lugares. A indústria do
turismo produz um modo de estar em Nova York, Paris, Roma, Buenos Aires...
É evidente que não se pode dizer que essas cidades sejam simulacros, pois é
claro que não o são; entretanto, o pacote turístico ignora a identidade do lugar,
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“Hoje, a rota está sendo retomada para transportar uma carga igualmente
preciosa: laptops e acessórios de informática fabricados na China e enviados
por trem expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.”
Alternativa C – Incorreta – Não há relação de causa.
Alternativa D – Incorreta – O texto informa que o transporte marítimo é, na
verdade, mais barato, porém agrega custo devido ao tempo que leva para
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chegar ao destino.
Alternativa E – Incorreta – O texto não indica a causa por que a Rota da Seda
caiu em desuso.
Gabarito: A
[Representações da infância]
Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na
juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta
e nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente.
Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre,
pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no
passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões
e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas,
veladas ou escancaradas.
Cenas e conversas que presenciamos − ou que foram narradas por amigos e
parentes − permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que
nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para
a psicanálise, mas também para a literatura.
(HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras,
2013. p. 180)
e La Fresnay.
A partir daí, trabalhou intensamente para integrar o seu mundo de
reminiscências e fantasias na linguagem moderna derivada do fauvismo e do
cubismo.
Na década de 30, o clima de perseguição e de guerra repercute em sua pintura,
onde surgem elementos dramáticos, sociais e religiosos. Em 1941, parte para
os EUA, onde sua esposa falece (1944). Chagall mergulha, então, em um
período de evocações, quando conclui o quadro "Em torno dela", que se tornou
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Gabarito: D
13) CESPE/Tec/INSS/2016
Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes monarquias jamais
deixaram de possuir as suas, e cuidavam delas estrategicamente. Afinal, dotes
de princesas foram negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas portugueses, após
o terremoto que dizimou Lisboa, se orgulhavam de, a despeito dos destroços,
terem erguido uma grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de
joia maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da partida para o
Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três diferentes levas, a Real Biblioteca
aportou nos trópicos, e foi até mesmo tema de disputa.
Internet: <http://observatoriodaimprensa.com.br> (com adaptações).
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que
se segue.
A expressão “essas coleções” retoma, por coesão, o termo “Bibliotecas”.
Certo
Errado
Comentários:
“Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes monarquias jamais
deixaram de possuir as suas, e cuidavam delas estrategicamente. Afinal, dotes
de princesas foram negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções.”
Certo
Errado
Comentários:
“Então, se do Estado ainda não pode prescindir a civilização, cabe-lhe
aprimorá-lo, buscando otimizar o seu funcionamento, de modo a torná-lo menos
oneroso, mais eficiente e eficaz.”
Isso pessoal, se a civilização ainda não pode abrir mão (prescindir) do Estado,
deve buscar a melhoria dele (do Estado).
Novamente, temos um caso de coesão referencial anafórica.
Gabarito: Certo
15) CESPE/ATA/DPU/2016
Texto para o item.
No Brasil, pode-se considerar marco da história da assistência jurídica, ou
justiça gratuita, a própria colonização do país, ainda no século XVI. O
surgimento de lides provenientes das inúmeras formas de relação jurídica então
existentes — e o chamamento da jurisdição para resolver essas contendas — já
dava início a situações em que constantemente as partes se viam
impossibilitadas de arcar com os possíveis custos judiciais das demandas. A
partir de então, a chamada assistência judiciária praticamente evoluiu junto com
o direito pátrio. Sua importância atravessou os séculos, e ela passou a ser
garantida nas cartas constitucionais.
No século XX, o texto constitucional de 1934, no capítulo II, “Dos direitos e das
garantias individuais”, em seu art. 113, fez menção a essa proteção, ao prever
que “A União e os estados concederão aos necessitados assistência judiciária,
Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item
subsecutivo.
A substituição de “ratificado” por confirmada manteria a coerência do texto,
embora seu sentido fosse alterado.
Certo
Errado
Comentários:
“Foi o art. 1.º, § 2.º, da Lei n.º 5.478/1968 que criou a simples afirmação (da
pobreza), ratificado pela Lei n.º 7.510/1986, que deu nova redação a
dispositivos da Lei n.º 1.060/1950.”
Note o detalhe que o termo “ratificado” está no masculino, por isso podemos
concluir que ele se refere ao termo “art. 1.º, § 2.º”, que também é masculino.
Ao trocarmos o adjetivo por “confirmada” (feminino), por uma questão de
concordância, este irá referir-se a outro termo, qual seja, “Lei n.º 5.478/1968”
que é feminino.
16) CESPE/ATA/DPU/2016
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item
subsecutivo.
A supressão da vírgula empregada logo após “prerrogativa” manteria a
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
Errado
Comentários:
A questão é dirigida à análise semântica dos dois parágrafos, a fim de
verificarmos a coerência entre os dois.
Podemos notar que o parágrafo proposto, faz apenas uma releitura, ou mesmo,
propõe uma explicação do segundo parágrafo, trazendo os mesmos elementos
do anterior, mas, explicando de maneira um pouco diferente, a fim de dar maior
clareza e ênfase ao que já fora afirmado.
Entende-se que a integridade pública representa o estado ou condição de um
órgão ou entidade pública que está “completa, inteira, perfeita, sã”, no sentido
de uma atuação que seja imaculada ou sem desvios, conforme as normas e
valores públicos.
Assim sendo, a integridade pública pode ser compreendida como uma virtude
ou qualidade dos agentes que atuam, em uma determinada organização, de
maneira proba, em favor do interesse público e em conformidade com os
princípios, normas ou valores que norteiam a administração pública.
Gabarito: Certo
19) CESPE/TBN/CEF/Administrativa/2014
A moeda, como hoje é conhecida, é o resultado de uma longa evolução. No
início, não havia moeda, praticava-se o escambo. Algumas mercadorias, pela
sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras. Aceitas por todos,
assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros
produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas-mercadorias. O
gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados. O sal foi outra moeda-
mercadoria; de difícil obtenção, era muito utilizado na conservação de
20) CESPE/TA/ICMBio/2014
O ABCerrado e a Matomática (“matemática do mato”), metodologias criadas por
um professor da UnB, apoiam-se em dois princípios: o da elevação da
autoestima de alunos e professores e o do envolvimento com o meio ambiente
para a construção, de forma lúdica e interdisciplinar, da cidadania e do respeito
mútuo. “Fazemos a aproximação por meio de elementos do contexto onde as
crianças estão inseridas. As atividades de leitura, interpretação e escrita
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Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto acima, julgue o
item subsequente.
O termo ‘Isso’ (l.12) refere-se à expressão ‘visão conservadora’ (l.10).
Certo
Errado
Comentários:
O pronome “isso” é um elemento coesivo muito importante, pela sua
capacidade de fazer referência a termos ou até orações já mencionadas no
texto.
No trecho em análise, o autor menciona uma dualidade entre a “visão
conservadora” e a “dimensão formadora”. Esta é referenciada pelo pronome
“isso”.
21) CESPE/AnaTA/CADE/2014
Atualmente, há duas Américas Latinas. A primeira conta com um bloco de países
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Juhnow.
No trecho “o do Atlântico ou o do Pacífico”, subentende-se a palavra “modelo”.
Certo
Errado
Comentários:
“... qual modelo adotar: o do Atlântico ou o do Pacífico?”
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22) CESPE/Cont/MTE/2014
Saiu finalmente a conta da contribuição da nova classe média brasileira —
aquela que, na última década, ascendeu ao mercado de consumo, como uma
avalanche de quase 110 milhões de cidadãos. Uma pesquisa do Serasa Experian
mostrou que o pelotão formado por essa turma, que se convencionou chamar
de classe C, estaria no grupo das 20 maiores nações no consumo mundial, caso
fosse classificado como um país. Juntos, os milhares de neocompradores
movimentam quase R$ 1,2 trilhão ao ano. Isso é mais do que consome a
população inteira de uma Holanda ou uma Suíça, para ficar em exemplos do
primeiro mundo. Não por menos, tal massa de compradores se converteu na
locomotiva da economia brasileira e em alvo preferido das empresas. Com mais
crédito e programas sociais, em especial o Bolsa Família, os emergentes daqui
saíram às lojas e estão gradativamente se tornando mais e mais criteriosos em
suas aquisições.
Carlos José Marques. A classe C é G20. Internet: <www.istoedinheiro.com.br>
(com adaptações).
Comentários:
“Saiu finalmente a conta da contribuição da nova classe média brasileira —
aquela que, na última década, ascendeu ao mercado de consumo...”
O pronome demonstrativo “aquela” tem função referencial, que serve para dar
maior coesão ao texto, por meio da substituição de termos anteriormente
citados (função anafórica).
Gabarito: Certo
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23) CESPE/Cont/MTE/2014
“Passe lá no RH!”. Não são poucas as vezes em que os colaboradores de uma
empresa recebem essa orientação. Não são poucos os chefes que não sabem
como tratar um tema que envolve seus subordinados, ou não têm coragem de
fazê-lo, e empurram a responsabilidade para seus colegas da área de recursos
humanos. Promover ou comunicar um aumento de salário é com o chefe
mesmo; resolver conflitos, comunicar uma demissão, selecionar pessoas,
identificar necessidades de treinamento é “lá com o RH”. Em pleno século XXI,
ainda existem empresas cujos executivos não sabem quem são os reais
responsáveis pela gestão de seu capital humano. Os responsáveis pela gestão
de pessoas em uma organização são os gestores, e não a área de RH. Gente é
o ativo mais importante nas organizações: é o propulsor que as move e lhes dá
vida. Portanto, os aspectos que envolvem a gestão de pessoas têm de ser
tratados como parte de uma política de valorização desse ativo, na qual gestores
e RH são vasos comunicantes, trabalhando em conjunto, cada um
desempenhando seu papel de forma adequada.
José Luiz Bichuetti. Gestão de pessoas não é com o RH! In: Harvard Business
Review Brasil. (com adaptações).
Acerca dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue o item
a seguir.
A forma pronominal “lo”, em “fazê-lo”, refere-se a “tema”, e as formas “as” e
“lhes” referem-se a “organizações”.
Certo
Errado
Comentários:
Quem não sabe como tratar um tema que envolve seus subordinados?
Os chefes.
Quem não tem coragem de fazê-lo?
Os chefes!
O que os chefes não sabem ou não têm coragem de fazer?
Tratar um tema que envolve seus subordinados.
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Se não fosse pelo brilhante auxílio do pronome “o” (em “fazê-lo”), poderíamos
escrever o período da seguinte maneira:
Não são poucos os chefes que não sabem como ou não têm coragem de tratar
um tema que envolve seus subordinados.
Portanto a primeira afirmativa esta errada, pois a forma pronominal “lo” não se
refere ao termo “tema”, porém, juntamente com o verbo fazer referem-se à
oração “tratar um tema que envolve seus subordinados”.
Segundo trecho:
“Gente é o ativo mais importante nas organizações: é o propulsor que as move
e lhes dá vida.”
Poderíamos reescrever a segunda oração do trecho acima da seguinte maneira:
Gente é o propulsor que move e dá vida às organizações. Concorda?
Ou seja, gente move as organizações e gente dá vida às organizações.
Portanto a segunda afirmativa está correta.
Repare que grande utilidade dos pronomes “as” e “lhes”, simplificando
bastante o nosso texto e novamente evitando repetições desnecessárias.
Gabarito: Errado
24) CESPE/AnaTA/MDIC/2014
Os municípios do Brasil alcançaram, em média, um índice de desenvolvimento
humano municipal (IDHM) alto, graças a avanços em educação, renda e
expectativa de vida nos últimos vinte anos.
está distinguindo raça, cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa
para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou
na rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano
está em um estado de nervos que ele não está mais se controlando, aí junta a
falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e
quem tem menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem
tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não tem mais tamanho, tá
uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha.)
A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de
globalização que se verifica, inclusive, ao nível das redes de criminalidade. A
comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são
realizadas para negociar armas e drogas. Por outro lado, verifica-se hoje, com
as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas, ligações entre atores
presentes em instituições estatais e redes do narcotráfico.
Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são
crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como causa da desordem
social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro
polo, verifica-se um crescimento da autossegregação, especialmente por parte
das elites que se encastelam nos enclaves fortificados na tentativa de se
proteger da violência.
(Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova.)
a) Nesse contexto;
b) seus;
c) desordem social;
d) que;
e) nesses espaços.
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Comentários:
“Nesse contexto (parágrafo anterior), as camadas populares e seus
bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos como
causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses
espaços”.
Alternativa A – Incorreta – A expressão “nesse contexto” refere-se ao que foi
dito anteriormente, tendo a função de ligar períodos ou mesmo parágrafos,
dando coesão e um sentido de continuidade ao texto.
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para o negócio ser realizado = para ser realizado o negócio (oração reduzida
de particípio)
Gabarito: B
na limpeza da casa”.
Gabarito: E
o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao
mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
(Luiz Fernando Veríssimo)
“Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que
consome o dobro do tempo”.
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Comentários:
Alternativa A – Correta – O autor inicia o parágrafo 2 com a expressão “todos
os dias”, já utilizada no parágrafo 1, como recurso coesivo, como também
para expressar a ideia de repetição diária e da grande quantidade de hábitos
recomendados para que possamos manter uma boa saúde.
Alternativa B – Incorreta – O pronome “os” refere-se ao termo “dois litros de
água” que vem grafado no mesmo parágrafo.
Alternativa C – Incorreta – A expressão “o que” refere-se à forma verbal “uriná-
los”, que ocorre no mesmo período.
Alternativa D – Incorreta – Novamente, os termos indicados encontram-se todos
no parágrafo 2, não havendo qualquer relação de coesão com o primeiro
parágrafo.
Alternativa E – Incorreta – Variação linguística é algo relacionado à
transformação do idioma, normalmente relacionada a aspectos regionais, o que
não tem nada a ver com o nosso texto, que é escrito em um Português padrão.
Gabarito: A
preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente.
(Aloysio Nunes Ferreira, Época).
Gabarito: B
promulgação da Lei 9787, se deu três anos após o país voltar a respeitar o
direito de patentes, em 1996. Após apenas 4 anos da criação dessa lei, os
genéricos já se encontravam disponíveis em mais de 4 mil apresentações,
abrangendo as principais classes terapêuticas, atendendo a mais de 60% das
necessidades de prescrições médicas.
Atualmente temos mais de 21 mil apresentações, sendo possível tratar, com
medicamentos genéricos, a maioria das doenças conhecidas.
Absolutamente seguros e eficazes, além de mais baratos que os chamados
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referir-se a um termo que ainda vai ser citado (referência catafórica), o que é
função do pronome ESTE.
Gabarito: B
Gabarito: B
mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade
de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos,
o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos
curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19
anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo
começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da
Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a
mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento
do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro
Eduardo Saverin, reconhecido como o cofundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse
pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com
mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50
bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do
que o da Time Warner.
(Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)
Texto – Os bebés e a TV
Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite
um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os
sons da televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais
(ou até educadoras nas creches cerca de 73% das crianças vê televisão na
creche, segundo a Deco) usam-nas como “babysitters”.
A utilização excessiva da televisão pode comprometer a capacidade do bebé em
explorar o ambiente, comunicar, aprender a distrair-se sozinho, acalmar-se de
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e) nas / crianças.
Comentários:
Vamos marcar os termos relacionados com cores iguais para que possamos
distinguí-los.
“Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite
um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os
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sons da televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais
(ou até educadoras nas creches cerca de 73% das crianças vê televisão na
creche, segundo a Deco) usam-nas como “babysitters”.”
“Coloca fogo em pneus, quebra ônibus, quebra vitrines, ataca a polícia que, em
princípio, existe para protege-lo, joga pedra, rojão ou o que estiver à mão para
fazer suas reivindicações.”
Os três primeiros termos desse segmento que estabelecem coesão com
elementos anteriores são:
a) lo / o / que.
b) que / lo / o.
c) que / o / suas.
d) lo / que / suas.
e) lo / o / que.
Comentários:
Vamos marcar as palavras que se relacionam no trecho:
“ (o povo) Coloca fogo em pneus, quebra ônibus, quebra vitrines, ataca a polícia
que (= a qual), em princípio, existe para protege-lo (o povo), joga pedra,
rojão ou o (= aquilo/algo) que estiver à mão para fazer suas reivindicações.”
Gabarito: B
36) FGV/AP/SEJ-AP/2013
Tendências para as cadeias no futuro?
“Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca
chegou a entrar em funcionamento”.
As alternativas a seguir apresentam formas de reescrever esse período do texto
mantendo seu significado original, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Ainda que um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca
chegou a entrar em funcionamento.
b) Em virtude de um presídio nesse estilo ter sido construído em Cuba, ele nunca
chegou a entrar em funcionamento.
c) A despeito de um presídio nesse estilo ter sido construído em Cuba, ele nunca
chegou a entrar em funcionamento.
d) Apesar de um presídio nesse estilo ter sido construído em Cuba, ele nunca
chegou a entrar em funcionamento.
e) Não obstante um presídio nesse estilo ter sido construído em Cuba, ele nunca
chegou a entrar em funcionamento.
Comentários:
Alternativa A – Correta – A expressão “ainda que” tem valor concessivo da
mesma forma que a conjunção “embora”, mantendo o sentido original do
período e a sua coerência.
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5 - Lista de Exercícios
elogiando a arquitetura do nosso MAM-RJ que, segundo ele, segue a sua teoria
de que o público deve ver a obra de arte de frente e não de lado, como acontece
até agora com o museu convencional de quatro paredes. O ideal, disse ele, é
que as paredes do museu sejam de vidro e que as obras estejam à mostra em
painéis no centro do recinto. O museu não é uma estrutura sagrada e quem o
frequenta deve permanecer em contato com a natureza do lado de fora:
A finalidade do museu de arte contemporânea é nos ajudar a ter consciência da
nossa própria época, manter um espelho na frente do espectador no qual ele
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possa se reconhecer. Este critério nos leva também a mostrar a arte de todos
os tempos dentro do ambiente atual. Isso significa que devemos abolir o
mármore, o veludo, as colunas gregas, que são interpretações do século XIX.
Apenas a maior flexibilidade e simplicidade. A luz de cima é natural ao ar livre,
mas artificial ao interior. As telas são pintadas com luz lateral e devem ser
mostradas com luz lateral. A luz de cima nos permite encerrar o visitante entre
quatro paredes. Certos museólogos querem as quatro paredes para infligir o
maior número possível de pinturas aos pobres visitantes.
É de capital importância que o visitante possa caminhar em direção a um quadro
e não ao lado dele. Quando os quadros são apresentados nas quatro paredes,
o visitante tem de caminhar ao seu lado. Isso produz um efeito completamente
diferente, especialmente se não queremos que ele apenas olhe para o trabalho,
mas o veja. Isso é ainda mais verdadeiro em relação aos grandes museus de
arte contemporânea. Eles são grandes porque o artista moderno quer nos
envolver com o seu trabalho e deseja que entremos em sua obra. Ao organizar
o nosso museu, devemos ter consciência da mudança de mentalidade da nova
geração. Abolir todas as marcas do establishment: uniformes, cerimoniais,
formalismo. Quando eu era jovem, as pessoas entravam nos museus nas pontas
dos pés, não ousavam falar ou rir alto, apenas cochichavam.
Realmente não sabemos se os museus, especialmente os de arte
contemporânea, devem existir eternamente. Foram criados numa época em que
a sociedade não estava bastante interessada nos trabalhos de artistas vivos. O
ideal seria que a arte se integrasse outra vez na vida diária, saísse para as ruas,
entrasse nas casas e se tornasse uma necessidade. Esta deveria ser a principal
finalidade do museu: tornar-se supérfluo”.
(Adaptado de: BITTENCOURT, Francisco. “Os Museus na Encruzilhada” [1974],
em Arte-Dinamite, Rio de Janeiro, Editora Tamanduá, 2016, p. 73-75)
a:
a) visitante − trabalho − ele
b) quadro − trabalho − espelho
c) quadro − efeito − espectador
d) visitante − efeito − museu
e) quadro − ele − espectador
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2) FCC/Ana RH/ALMS/2016
Instituições e riscos
Sem convívio não há vida, sem convívio não há civilização. Mas para conviver
neste pequeno planeta, para se afastar da barbárie, os homens necessitam de
princípios e de regras, em suas múltiplas formas de agrupamento. Orientados
por tantos e tão diferentes interesses, premidos pelas mais diversas
necessidades, organizamo-nos em associações, escolas, igrejas, sindicatos,
corporações, clubes, empresas, assembleias, missões etc., confiando em que a
força de um objetivo comum viabiliza a unificação de todos no corpo de uma
instituição. É o sentido mesmo de uma coletividade organizada que legitima a
existência e o funcionamento das instituições.
Mas é preciso sempre alertar para o fato de que, criadas para permitir o convívio
civilizado, as instituições também podem abrigar aqueles que se valem de seu
significado coletivo para mascarar interesses particulares. A corrupção e a
fraude podem tirar proveito do prestígio de uma instituição, alimentando-se de
sua força como um parasita oportunista se aproveita do hospedeiro saudável.
Não faltam exemplos de deturpações e desvios do bom caminho institucional,
provocados exatamente por aqueles que deveriam promover a garantia do
melhor roteiro. Por isso, não há como deixar de sermos vigilantes no
acompanhamento das organizações todas que regem nossa vida: observemos
sempre se são de fato os princípios do bem coletivo que estão orientando a ação
institucional. Sem isso, deixaremos que a necessidade original de convívio, em
vez de propiciar a saúde do empreendimento social, dê lugar ao atendimento
do egoísmo mais primitivo.
(Teobaldo de Carvalho, inédito)
Os dois últimos períodos do texto são introduzidos pelas expressões “Por isso”
e “Sem isso”, que nesse contexto se referem, precisamente,
a) a um mesmo antecedente: a necessidade de ficarmos alertas.
b) a um mesmo antecedente: a ocorrência do parasitismo oportunista.
c) a estes dois respectivos antecedentes: um convívio civilizado e a boa saúde
do empreendimento social.
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3) FCC/Ag/ALMS/Apoio Legislativo/2016
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Serviço público
Entre os serviços oferecidos pelo Estado (com recursos provenientes da
arrecadação de impostos) e a população (sobretudo os que dependem
inteiramente da qualidade desses serviços), está a figura do servidor público.
Para fazer essa importante mediação, costuma-se garantir ao servidor a
estabilidade e o salário que lhe permitam exercer sua função com a
independência e a dignidade de quem não pode e não deve se submeter a troca
de favores ou de vantagens que não as da legislação que rege seu contrato de
trabalho.
Não convém esquecer que entre os servidores públicos, além dos que se
entregam ao cumprimento da burocracia, estão aqueles que têm importância
fundamental em áreas vitais como a Educação, a Saúde, a Segurança, o controle
do meio ambiente e outras que concorrem diretamente para qualificar nosso
nível de vida. Há quem julgue que todos os empreendimentos sociais deveriam
regular-se pelo Mercado, e não pelo Estado. Para quem assim pensa, a figura
do servidor público surge não como um cidadão operoso e eficiente, mas como
um entrave à excelência dos negócios, que se regulamentariam por si mesmos.
É nessa ordem de coisas que professores, médicos, agentes de segurança e
tantos outros profissionais do setor público precisam tomar em suas mãos a
responsabilidade de quem estabelece, na prática, o vínculo entre o cidadão e o
Estado, o indivíduo e sua cidadania. O contato entre o servidor e a população
deve espelhar uma relação de confiança em que, cidadãos ambos, reconhecem-
se como integrantes de uma mesma ordem social mediada pelo direito público
e não pelo privilégio privado. O equilíbrio entre o que o Estado tem o dever de
oferecer e o Mercado tem o interesse em vender e comprar é um desafio a ser
enfrentado pela sociedade moderna. A figura do servidor público é não apenas
emblemática: é a encarnação do vínculo profissional e humano entre os direitos
do povo e os deveres do Estado .
... sem que, contudo, lhe seja inerente toda a escala cromática de valores...
(2º parágrafo)
... um sentimento do coração envelhecido que relembra os tempos idos (4º
parágrafo)
... a insatisfação nela contida transforma-se com mais facilidade em mola de
ação. (4o parágrafo)
Os elementos destacados acima referem-se, no contexto, respectivamente, a:
a) “sehnsucht” alemã − tempos idos − mola de ação
b) termo português − saudade − palavra alemã
c) escala cromática de valores − tempos idos − insatisfação
d) “sehnsucht” alemã − coração envelhecido − palavra alemã
e) escala cromática de valores − coração envelhecido − mola de ação
6) FCC/AJ/TRE PB/Administrativa/2015
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
O rio Paraíba corria bem próximo ao cercado. Chamavam-no "o rio". E era tudo.
Em tempos antigos fora muito mais estreito. Os marizeiros e as ingazeiras
apertavam as duas margens e as águas corriam em leito mais fundo. Agora era
largo e, quando descia nas grandes enchentes, fazia medo. Contava-se o tempo
pelas eras das cheias. Isto se deu na cheia de 93, aquilo se fez depois da cheia
de 68. Para nós meninos, o rio era mesmo a nossa serventia nos tempos de
verão, quando as águas partiam e se retinham nos poços. Os moleques saíam
para lavar os cavalos e íamos com eles. Havia o Poço das Pedras, lá para as
bandas da Paciência. Punham-se os animais dentro d’água e ficávamos nos
banhos, nos cangapés. Os aruás cobriam os lajedos, botando gosma pelo casco.
Nas grandes secas o povo comia aruá que tinha gosto de lama. O leito do rio
cobria-se de junco e faziam-se plantações de batata-doce pelas vazantes. Era o
bom rio da seca a pagar o que fizera de mau nas cheias devastadoras. E quando
ainda não partia a corrente, o povo grande do engenho armava banheiros de
palha para o banho das moças. As minhas tias desciam para a água fria do
Paraíba que ainda não cortava sabão.
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O rio para mim seria um ponto de contato com o mundo. Quando estava ele de
barreira a barreira, no marizeiro maior, amarravam a canoa que Zé Guedes
manobrava.
Vinham cargueiros do outro lado pedindo passagem. Tiravam as cangalhas dos
cavalos e, enquanto os canoeiros remavam a toda a força, os animais, com as
cabeças agarradas pelo cabresto, seguiam nadando ao lado da embarcação.
Ouvia então a conversa dos estranhos. Quase sempre eram aguardenteiros
contrabandistas que atravessavam, vindos dos engenhos de Itambé com
destino ao sertão. Falavam do outro lado do mundo, de terras que não eram de
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meu avô. Os grandes do engenho não gostavam de me ver metido com aquela
gente. Às vezes o meu avô aparecia para dar gritos. Escondia-me no fundo da
canoa até que ele fosse para longe. Uma vez eu e o moleque Ricardo chegamos
na beira do rio e não havia ninguém. O Paraíba dava somente um nado e corria
no manso, sem correnteza forte. Ricardo desatou a corda, meteu-se na canoa
comigo, e quando procurou manobrar era impossível. A canoa foi descendo de
rio abaixo aos arrancos da água. Não havia força que pudesse contê-la.
Pus-me a chorar alto, senti-me arrastado para o fim da terra. Mas Zé Guedes,
vendo a canoa solta, correu pela beira do rio e foi nos pegar quase que no Poço
das Pedras. Ricardo nem tomara conhecimento do desastre. Estava sentado na
popa. Zé Guedes porém deu-lhe umas lapadas de cinturão e gritou para mim:
− Vou dizer ao velho!
Não disse nada. Apenas a viagem malograda me deixou alarmado. Fiquei com
medo da canoa e apavorado com o rio. Só mais tarde é que voltaria ele a ser
para mim mestre de vida.
(REGO, José Lins do. "O Rio". In: VV.AA. O Melhor da Crônica Brasileira. Rio
/de Janeiro: José Olympio Editora, 1997, p. 43)
Só mais tarde é que voltaria ele a ser para mim mestre de vida. (último
parágrafo)
Não havia força que pudesse contê-la. (3º parágrafo)
Nas grandes secas o povo comia aruá que tinha gosto de lama. (1º parágrafo)
Nas frases acima, os pronomes sublinhados referem-se respectivamente a:
a) rio − canoa − aruá
b) Zé Guedes − água − aruá
que "saber orientar-se em uma cidade não significa muito. No entanto, perder-
se numa cidade, como alguém se perde numa floresta, requer instrução".
(Adaptado de Ana Fani Alessandri Carlos. Disponível em:
http://www.cefetsp.br/edu/eso/lourdes/turismoproducaonaolugar.html)
... pois é claro que não o são... (4º parágrafo)
... banalizando-os. (4º parágrafo)
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esse tempo para três semanas. A rota marítima ainda é mais barata do que o
trem, mas o custo do tempo agregado por mar é considerável.
Inicialmente, a experiência foi realizada nos meses de verão, mas agora
algumas empresas planejam usar o frete ferroviário no próximo inverno boreal.
Para isso adotam complexas providências para proteger a carga das
temperaturas que podem atingir 40 °C negativos.
(Adaptado de: www1.folhauol.com.br/FSP/newyorktimes/122473)
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, São Paulo, Editora
FapUnifesp, 2013, p. 256)
13) CESPE/Tec/INSS/2016
Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes monarquias jamais
deixaram de possuir as suas, e cuidavam delas estrategicamente. Afinal, dotes
de princesas foram negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados
diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas portugueses, após
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Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item que
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
se segue.
A expressão “essas coleções” retoma, por coesão, o termo “Bibliotecas”.
Certo
Errado
do Estado.
Nesse contexto, os deveres de cuidado e de cooperação se impõem a todas as
estruturas do Estado destinadas a promover o controle da máquina estatal.
A observância do dever de cuidado e do de cooperação — traduzida, portanto,
na atuação comprometida e concertada das estruturas orientadas para a função
de controle da gestão pública — deve promover, entre os agentes e órgãos de
controle, comportamentos de responsabilidade e responsividade. Por
responsabilidade entenda-se o genuíno compromisso com a integralidade do
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15) CESPE/ATA/DPU/2016
Texto para o item.
No Brasil, pode-se considerar marco da história da assistência jurídica, ou
justiça gratuita, a própria colonização do país, ainda no século XVI. O
surgimento de lides provenientes das inúmeras formas de relação jurídica então
existentes — e o chamamento da jurisdição para resolver essas contendas — já
dava início a situações em que constantemente as partes se viam
impossibilitadas de arcar com os possíveis custos judiciais das demandas. A
partir de então, a chamada assistência judiciária praticamente evoluiu junto com
afirmação (da pobreza), ratificado pela Lei n.º 7.510/1986, que deu nova
redação a dispositivos da Lei n.º 1.060/1950.
Em 1988, a Carta Cidadã ampliou o escopo da assistência judiciária ao empregar
o termo assistência jurídica integral e gratuita, que é mais abrangente e que
abarca o termo usado anteriormente, restrito apenas à assistência de demanda
judicial já proposta ou a ser interposta. O termo atual também engloba atos
jurídicos extrajudiciais, aconselhamento jurídico, patrocínio da causa, além de
ações coletivas e mediação.
Hoje, portanto, alguém que se vê incapaz de arcar com os custos que uma lide
judicial impõe, mas necessita da imediata prestação jurisdicional, pode,
mediante simples afirmativa, postular as benesses dessa prerrogativa,
garantida pela Constituição Federal vigente.
Uma história para a gratuidade jurídica no Brasil. Internet:
<http://jus.com.br> (com adaptações)
Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item
subsecutivo.
A substituição de “ratificado” por confirmada manteria a coerência do texto,
embora seu sentido fosse alterado.
Certo
Errado
16) CESPE/ATA/DPU/2016
Texto para o item.
Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item
subsecutivo.
A supressão da vírgula empregada logo após “prerrogativa” manteria a
coerência do texto, embora alterasse o seu sentido.
Certo
Errado
19) CESPE/TBN/CEF/Administrativa/2014
A moeda, como hoje é conhecida, é o resultado de uma longa evolução. No
início, não havia moeda, praticava-se o escambo. Algumas mercadorias, pela
sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras. Aceitas por todos,
assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros
produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas-mercadorias. O
gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados. O sal foi outra moeda-
mercadoria; de difícil obtenção, era muito utilizado na conservação de
alimentos. Ambas deixaram marca de sua função como instrumento de troca no
vocabulário português, em palavras como pecúnia e pecúlio, capital e salário.
Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às
transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem
O emprego desses metais se impôs, não só por sua raridade, beleza, imunidade
à corrosão e por seu valor econômico, mas também por antigos costumes
religiosos. Durante muitos séculos, os países cunharam em ouro suas moedas
de maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Esses
sistemas se mantiveram até o final do século XIX, quando o cuproníquel e,
posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser empregados e a moeda
passou a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua
face, que independe do metal nela contido.
Na Idade Média, surgiu o costume de guardar os valores com um ourives,
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pessoa que negociava objetos de ouro e prata e que, como garantia, entregava
um recibo. Esse tipo de recibo passou a ser utilizado para efetuar pagamentos,
circulando de mão em mão, e deu origem à moeda de papel. Com o tempo, da
forma como ocorreu com as moedas, os governos passaram a conduzir a
emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de
pagamento. Atualmente, quase todos os países possuem bancos centrais,
encarregados das emissões de cédulas e moedas.
Internet: <www.bcb.gov.br> (com adaptações).
20) CESPE/TA/ICMBio/2014
O ABCerrado e a Matomática (“matemática do mato”), metodologias criadas por
um professor da UnB, apoiam-se em dois princípios: o da elevação da
autoestima de alunos e professores e o do envolvimento com o meio ambiente
para a construção, de forma lúdica e interdisciplinar, da cidadania e do respeito
mútuo. “Fazemos a aproximação por meio de elementos do contexto onde as
crianças estão inseridas. As atividades de leitura, interpretação e escrita
associam-se ao tema do cerrado na forma de poesias, música, desenho, pintura
e jogos”, explica uma professora da Faculdade de Educação da UnB.
Atualmente, a universidade trabalha para expandir a aplicação do ABCerrado na
rede de ensino do DF. “Ainda prevalece uma visão conservadora sobre o que é
educação”, conta a professora. “A natureza possui uma dimensão formadora.
Isso subverte a forma de se tratar a relação entre o ser humano e o meio
ambiente no cerne de um processo educativo. Não se trata de educar o ser
humano para o domínio e a apropriação da natureza, mas de educar a
humanidade para ser capaz de trocar e de aprender com ela”, completa.
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Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto acima, julgue o
item subsequente.
O termo ‘Isso’ (l.12) refere-se à expressão ‘visão conservadora’ (l.10).
Certo
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Errado
21) CESPE/AnaTA/CADE/2014
Atualmente, há duas Américas Latinas. A primeira conta com um bloco de países
— incluindo Brasil, Argentina e Venezuela — com acesso ao Oceano Atlântico,
que confere ao Estado grande papel na economia. A segunda — composta por
países de frente para o Pacífico, como México, Peru, Chile e Colômbia — adota
o livre comércio e o mercado livre.
Os dois grupos de países compartilham de uma geografia, de culturas e de
histórias semelhantes, entretanto, por quase dez anos, a economia dos países
do Atlântico cresceu mais rapidamente, em grande parte graças ao aumento
dos preços das commodities no mercado global. Atualmente, parece que os anos
vindouros são mais promissores para os países do Pacífico. Assim, a região
enfrenta, de certa forma, um dilema sobre qual modelo adotar: o do Atlântico
ou o do Pacífico?
Há razões para pensar que os países com acesso ao Pacífico estão em vantagem,
como, por exemplo, o fato de que, em 2014, o bloco comercial Aliança do
Pacífico (formado por México, Colômbia, Peru e Chile) provavelmente crescerá
a uma média de 4,25%, ao passo que o grupo do Atlântico, formado por
Venezuela, Brasil e Argentina — unidos pelo MERCOSUL —, crescerá 2,5%. O
Brasil, a maior economia da região, tende a crescer 1,9%.
Segundo economistas, os países da América Latina que adotam o livre comércio
estão mais preparados para crescer e registram maiores ganhos de
produtividade. Os países do Pacífico, mesmo aqueles como o Chile, que ainda
dependem de commodities como o cobre, também têm feito mais para
fortalecer a exportação. No México, a exportação de bens manufaturados
representa quase 25% da produção econômica anual (no Brasil, representa
4%). As economias do Pacífico também são mais estáveis. Países como México
e Chile têm baixa inflação e consideráveis reservas estrangeiras.
Venezuela e Argentina, por sua vez, começam a se parecer com casos
econômicos sem solução. Na Venezuela, a inflação passa de 50% ao ano — igual
à da Síria, país devastado pela guerra.
David Juhnow. Duas Américas Latinas bem diferentes. The Wall Street Journal.
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22) CESPE/Cont/MTE/2014
Saiu finalmente a conta da contribuição da nova classe média brasileira —
aquela que, na última década, ascendeu ao mercado de consumo, como uma
avalanche de quase 110 milhões de cidadãos. Uma pesquisa do Serasa Experian
mostrou que o pelotão formado por essa turma, que se convencionou chamar
de classe C, estaria no grupo das 20 maiores nações no consumo mundial, caso
fosse classificado como um país. Juntos, os milhares de neocompradores
movimentam quase R$ 1,2 trilhão ao ano. Isso é mais do que consome a
população inteira de uma Holanda ou uma Suíça, para ficar em exemplos do
primeiro mundo. Não por menos, tal massa de compradores se converteu na
locomotiva da economia brasileira e em alvo preferido das empresas. Com mais
crédito e programas sociais, em especial o Bolsa Família, os emergentes daqui
saíram às lojas e estão gradativamente se tornando mais e mais criteriosos em
suas aquisições.
Carlos José Marques. A classe C é G20. Internet: <www.istoedinheiro.com.br>
(com adaptações).
No que se refere aos aspectos linguísticos e às ideias do texto acima, julgue o
próximo item.
O vocábulo “aquela” refere-se à expressão “nova classe média brasileira”.
Certo
Errado
23) CESPE/Cont/MTE/2014
“Passe lá no RH!”. Não são poucas as vezes em que os colaboradores de uma
empresa recebem essa orientação. Não são poucos os chefes que não sabem
como tratar um tema que envolve seus subordinados, ou não têm coragem de
fazê-lo, e empurram a responsabilidade para seus colegas da área de recursos
humanos. Promover ou comunicar um aumento de salário é com o chefe
mesmo; resolver conflitos, comunicar uma demissão, selecionar pessoas,
identificar necessidades de treinamento é “lá com o RH”. Em pleno século XXI,
ainda existem empresas cujos executivos não sabem quem são os reais
responsáveis pela gestão de seu capital humano. Os responsáveis pela gestão
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24) CESPE/AnaTA/MDIC/2014
Os municípios do Brasil alcançaram, em média, um índice de desenvolvimento
humano municipal (IDHM) alto, graças a avanços em educação, renda e
expectativa de vida nos últimos vinte anos.
Mas o país ainda registra consideráveis atrasos educacionais, de acordo com
dados divulgados pela Organização das Nações Unidas e pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada.
O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 aponta que o IDHM médio
do país subiu de 0,493, em 1991, para 0,727, em 2010 — quanto mais próximo
de 1, maior é o desenvolvimento. Com isso, o Brasil passou de um patamar
“muito baixo” para um patamar “alto” de desenvolvimento social. O que mais
contribuiu para esse índice foi o aumento na longevidade, que subiu de 64,7
anos para 73,9 anos. Também houve aumento de 14,2% ou (R$ 346,31) na
renda nesse período.
Os maiores desafios concentram-se na educação, o terceiro componente do
IDHM. Apesar de ter crescido de 0,279 para 0,637 em vinte anos, o IDHM
específico de educação é o mais distante da meta ideal, de 1. Em 2010, pouco
mais da metade dos brasileiros com dezoito anos de idade ou mais havia
concluído o ensino fundamental; e só 57,2% dos jovens entre quinze e
Conforme o atlas, dois terços dos 5.565 municípios brasileiros estão na faixa de
desenvolvimento humano considerada alta ou média. Ao mesmo tempo, a
porcentagem de municípios na classificação “muito baixa” caiu de 85,5%, em
1991, para 0,6%, em 2010. O relatório identificou uma redução nas
disparidades sociais entre Norte e Sul do Brasil, mas confirmou que elas
continuam a existir. Um exemplo disso é que 90% dos municípios das regiões
Norte e Nordeste têm baixos índices de IDHM em educação e renda.
Internet: <www.bbc.co.uk> (com adaptações).
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Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe
bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina,
previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco
estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para
o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao
mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
(Luiz Fernando Veríssimo)
“Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que
consome o dobro do tempo”.
O segundo parágrafo do texto 2 entra em coesão com o anterior pela:
a) repetição de uma mesma estrutura;
b) referência a um termo anterior por meio do pronome “los”;
c) referência a um trecho anterior por meio de “o que”;
d) repetição do numeral “dois” por meio da palavra “dobro”;
e) continuidade do uso de um mesmo tipo de variação linguística.
preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente.
(Aloysio Nunes Ferreira, Época).
eficazes.
de ponta, em que são feitos altos investimentos. Mas, às vezes, uma simples
ideia pode valer mais do que muita tecnologia. É o caso da maior rede social do
mundo, o Facebook.
Segundo o seu criador Mark Zuckerberg, em seu segundo ano da Universidade
de Harvard (2004), ele e seus amigos tinham muito a compartilhar: suas fotos,
o que estudavam, de que gostavam, entre tantas outras coisas que os amigos
curtem. Pensando nisso, Mark elaborou – em duas semanas e com apenas 19
anos de idade – a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social.
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
Mas há quem diga que a história inicial não foi tão sublime, mas que tudo
começou como uma brincadeira: Mark teria colocado as fotos das garotas da
Universidade na internet, à revelia, para que os colegas escolhessem qual a
mais bonita. Outro detalhe não menos importante seria que o desenvolvimento
do Facebook contou com a colaboração de mais colegas, entre eles o brasileiro
Eduardo Saverin, reconhecido como o cofundador do site.
De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse
pequeno projeto/brincadeira em uma empresa extremamente lucrativa, com
mais de 500 milhões de usuários, faturamento bilionário e um valor de 50
bilhões de dólares, estimado pelo Banco Sachs em janeiro de 2011, maior do
que o da Time Warner.
(Paulo Roberto Moraes, Urbanização e Metropolização, São Paulo, 2011)
Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite
um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os
sons da televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais
(ou até educadoras nas creches cerca de 73% das crianças vê televisão na
creche, segundo a Deco) usam-nas como “babysitters”.
A utilização excessiva da televisão pode comprometer a capacidade do bebé em
explorar o ambiente, comunicar, aprender a distrair-se sozinho, acalmar-se de
forma autónoma, e aprender a brincar – o que mais tarde pode comprometer o
desenvolvimento da capacidade simbólica, fundamental para a saúde mental da
criança.
A televisão é uma fonte de hiperestimulação desajustada para os bebés, não só
por alguns conteúdos mas principalmente pelos seus ritmos bem mais
acelerados e estimulantes que o ritmo da vida real. O seu uso pode deixar o
bebé agitado pela quantidade de informação que o seu cérebro terá de processar
(pois cada imagem televisiva é constituída por um conjunto de centenas de
pontos luminosos). Um bebé pequeno não consegue acompanhar a velocidade
da sequência de imagens, nem os cortes constantes de luz e de som, sendo
estes ansiogénicos. Os bebés avaliam a sua segurança através dos ritmos, das
rotinas, da tranquilidade, assim, qualquer presença disrítmica, como a da
televisão, será geradora de ansiedade, aumentando o choro e dificultando o
sono.
(CAROLINA Albino, Sapolifestyle)
“Os bebés têm uma necessidade muito grande de interação. É esta que permite
um saudável desenvolvimento. Como as cores, os movimentos animados e os
sons da televisão captam facilmente a atenção dos bebés, muitas vezes os pais
(ou até educadoras nas creches cerca de 73% das crianças vê televisão na
creche, segundo a Deco) usam-nas como “babysitters”.”
d) creche / creches;
e) nas / crianças.
do povo de agir por conta própria e fazer justiça com as próprias mãos como
sintoma de descrença nos políticos e nas instituições: “Coloca fogo em pneus,
quebra ônibus, quebra vitrines, ataca a polícia que, em princípio, existe para
protege-lo, joga pedra, rojão ou o que estiver à mão para fazer suas
reivindicações.” Já o leitor Cláudio Bittencourt escreveu discordando: “Quem
pratica tais barbaridades não é povo.” De qualquer maneira, são cada vez mais
evidentes os sinais de uma cultura da violência que tem se manifestado, com
vários graus de agressividade, nas brigas de trânsito, nos conflitos das torcidas
nos estádios, nas discussões de rua chegando às vias de fato.
(...) Diferentemente dos atos de violência cotidiana, que pelo menos não se
mascara de justa ou pedagógica, há ainda o vandalismo dos black blocs, cuja
ação iconoclasta contra símbolos do capitalismo é apresentada como uma
“estética”, conforme uma autodefinição, que parece desconhecer os estragos
pouco estéticos que são feitos à imagem das manifestações, sem falar na morte
do cinegrafista. Aliás, segundo alguns, os nossos mascarados se inspiram
menos nos anarquistas e mais nos fascistas italianos do tempo de Mussolini.
Pelo menos, a justificativa ideológica é parecida com o discurso dos adeptos do
Futurismo, movimento que foi criado pelo escritor Tommaso Marinetti como
vanguarda artística, que desprezando o passado e a tradição (considerava os
museus cemitérios), exaltava a guerra como “única higiene do
mundo”. Para os futuristas, o fascismo era a realização mínima do seu programa
político que, por meio de uma nova linguagem capaz de exprimir a experiência
da violência, da velocidade e do progresso técnico, pretendia transformar o
senso estético de uma sociedade “anacrônica”.
Lembrando as cenas dos jovens mascarados atirando pedras ou se atirando eles
mesmos contra as vitrines, pode-se concluir que essa coreografia da destruição
é, mais do que uma estética, uma “erótica” da violência, pelo prazer mórbido
com que é praticada.
“Coloca fogo em pneus, quebra ônibus, quebra vitrines, ataca a polícia que, em
princípio, existe para protege-lo, joga pedra, rojão ou o que estiver à mão para
fazer suas reivindicações.”
Os três primeiros termos desse segmento que estabelecem coesão com
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
36) FGV/AP/SEJ-AP/2013
Tendências para as cadeias no futuro?
Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de
centro de detenção bastante diferente. O projeto consiste em um complexo
prisional suspenso no ar, o que em teoria dificultaria as tentativas de fuga,
devido à altura potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo
teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo.
A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de agricultura, onde os
detentos poderiam trabalhar para se autossustentar e até distribuir o excesso
de alimento produzido para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem
também serviriam a esse propósito.
Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas de agentes
carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou uma instituição que
manteria todas as celas em um local circular, de forma que fiquem expostas
simultaneamente. Dessa forma, apenas alguns poucos guardas posicionados na
torre no centro do prédio já conseguiriam manter a vigilância sobre todos os
detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele
nunca chegou a entrar em funcionamento.
Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália, onde um centro de
detenção foi elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em
navios
modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia
também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de
superlotação.
Entretanto, o conceito tem causado muita polêmica, pois as condições das celas
em containers seriam desumanas — o que temos que levar em consideração
em se tratando de um país tão quente. “Morar” em uma caixa de metal sob um
sol de escaldar não deve ser nada agradável.
(Fernando Daquino, 04/11/2012 – Arquitetura)
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“Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca
chegou a entrar em funcionamento”.
As alternativas a seguir apresentam formas de reescrever esse período do texto
mantendo seu significado original, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Ainda que um presídio nesse estilo tenha sido construído em Cuba, ele nunca
chegou a entrar em funcionamento.
b) Em virtude de um presídio nesse estilo ter sido construído em Cuba, ele nunca
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
6 - Gabarito
1 B 7 A 13 C 19 C 25 C 31 B
2 D 8 A 14 C 20 E 26 B 32 D
3 A 9 E 15 C 21 C 27 E 33 A
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4 D 10 B 16 C 22 C 28 A 34 E
5 D 11 A 17 C 23 E 29 B 35 B
6 A 12 D 18 C 24 E 30 B 36 B
7 - Referencial Bibliográfico
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