Augusto Libertário, é proprietário de um imóvel urbano localizado no Centro de
Campinas/SP, à rua General Osório, n.º 123. Em virtude do não pagamento do IPTU devido, no ano de 2001, no valor de R$187,42 (cento e oitenta e sete reais e quarenta e dois centavos), a Prefeitura Municipal inscreveu o crédito tributário em dívida ativa, em 14/03/2002, conforme termo de inscrição n.º 9965971. Ato contínuo, a Municipalidade ajuizou ação de execução fiscal, em 27/10/2005, sendo exarado despacho citatório em 28/10/2005, conforme se verifica nos autos do processo. Todavia, nunca houve citação válida nos autos. Deste então, a Municipalidade deixou de dar andamento ao processo, não requisitando diligências para a penhora de bens suficientes para a quitação da dívida ativa, eis que Augusto Libertário quedou-se inerte. Desde então, desconhece-se demais movimentações processuais, visto que não foram localizados os autos do processo pelo cartório deste Setor de Execuções Fiscais, bem como não há qualquer andamento processual nos registros do sítio eletrônico do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ante a inércia do exequente, Augusto Libertário procurou advogado (em 30/11/2016), o qual, em 07/12/2016, despachou petição de exceção de pré-executividade, requerendo o reconhecimento da prescrição intercorrente do crédito tributário e a consequente extinção da execução fiscal, com fulcro no artigo 174 do Código Tributário Nacional. Cumprido o contraditório e manifestada a Municipalidade, houve decisão do D. Juízo, rejeitando o pleito formulado (anexo). Inconformado com o decisório, mova o recurso cabível.