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UNIDADES DE
MEDIDA
CONTROLE DIMENSIONAL
Caldeiraria e tubulação
SENAI-RJ
2004
Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 11
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 43
Histórico ............................................................................................................................. 77
Praticando ............................................................................................................................ 95
Quando você resolveu fazer um curso em nossa instituição, talvez não soubesse que, desse momento
em diante, estaria fazendo parte do maior sistema de educação profissional do país: o SENAI. Há
mais de sessenta anos, estamos construindo uma história de educação voltada para o desenvolvimento
tecnológico da indústria brasileira e da formação profissional de jovens e adultos.
Devido às mudanças ocorridas no modelo produtivo, o trabalhador não pode continuar com uma
visão restrita dos postos de trabalho. Hoje, o mercado exigirá de você, além do domínio do conteúdo
técnico de sua profissão, competências que lhe permitam decidir com autonomia, proatividade,
capacidade de análise, solução de problemas, avaliação de resultados e propostas de mudanças no
processo do trabalho. Você deverá estar preparado para o exercício de papéis flexíveis e polivalentes,
assim como para a cooperação e a interação, o trabalho em equipe e o comprometimento com os
resultados.
Soma-se, ainda, que a produção constante de novos conhecimentos e tecnologias exigirá de você a
atualização contínua de seus conhecimentos profissionais, evidenciando a necessidade de uma formação
consistente que lhe proporcione maior adaptabilidade e instrumentos essenciais à auto-aprendizagem.
Essa nova dinâmica do mercado de trabalho vem requerendo que os sistemas de educação se
organizem de forma flexível e ágil, motivos esses que levaram o SENAI a criar uma estrutura
educacional, com o propósito de atender às novas necessidades da indústria, estabelecendo uma
formação flexível e modularizada.
Essa formação flexível tornará possível a você, aluno do sistema, voltar e dar continuidade à sua
educação, criando seu próprio percurso. Além de toda a infra-estrutura necessária ao seu
desenvolvimento, você poderá contar com o apoio técnico-pedagógico da equipe de educação dessa
escola do SENAI para orientá-lo em seu trajeto.
Seja bem-vindo!
Diretora de Educação
Sistema de Unidades de Medida – Apresentação
Apresentação
A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos profissionais atualização constante. Mesmo
as áreas tecnológicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo desafios
renovados a cada dia, e tendo como conseqüência para a educação a necessidade de encontrar novas
e rápidas respostas.
Nesse cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo que os profissionais busquem atualização
constante durante toda a sua vida – e os docentes e alunos do SENAI/RJ incluem-se nessas novas
demandas sociais.
É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação profissional, as
condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e aprender, favorecendo o
trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros aspectos, ampliando suas
possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.
O material foi estruturado em dez volumes, todos com o objetivo de apoiá-lo em seus estudos e
ajudá-lo em vários momentos e situações. Eles podem ser usados para você acompanhar os conteúdos
tratados em sala de aula, para estudar em casa e reforçar seus conhecimentos, para realizar exercícios
de fixação, consultar um determinado assunto, realizar trabalhos individuais ou em grupos etc.
O primeiro volume desse conjunto de materiais é o que está agora em suas mãos, para esse início
de curso. Folheie-o e observe cada um dos seus componentes. Veja que ele está organizado em dois
blocos de conteúdos que tratam de assuntos necessários a um Inspetor de Controle Dimensional:
principais termos empregados na área; medidas lineares e angulares usadas nessa atividade. Como
você pode ver, esses conteúdos são instrumentais para o dia-a-dia de trabalho de um inspetor, razão
pela qual o primeiro material vai acompanhá-lo ao longo do curso e também durante o exercício de sua
profissão, como uma importante fonte de consulta.
Desejamos que a realização deste curso, com o apoio deste material, seja mais uma oportunidade
para você enriquecer a sua formação profissional e se capacitar para enfrentar os desafios do mundo
do trabalho.
SENAI/RJ - 11
Sistema de Unidades de Medida – Uma Palavra Inicial
Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a relação entre
o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e da segurança no trabalho.
É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos sempre
retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que “sobra” de volta ao ambiente
natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários para produzir bens, altera-se o equilíbrio
dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos naturais que não são renováveis
ou, quando o são, têm sua renovação prejudicada pela velocidade da extração, superior à capacidade
da natureza para se recompor. É necessário fazer planos de curto e longo prazos, para diminuir os
impactos que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias precisam se preocupar
com a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde dos seus trabalhadores e da população que
vive ao redor delas.
O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a falha básica
de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas através de processos
SENAI/RJ - 13
Sistema de Unidades de Medida – Uma Palavra Inicial
Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de “lixo”) são absorvidos
e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias não tem aproveitamento
para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser fatal. O meio ambiente pode
absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma forma que a Terra possui uma
capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua capacidade de receber resíduos também é
restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente não existe.
Ganha força, atualmente, a idéia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que considerem
a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isso quer dizer que se devem adotar
práticas que incluam tal preocupação, introduzindo processos que reduzam o uso de matérias-primas
e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição.
Cada indústria tem suas próprias características. Mas já sabemos que a conservação de recursos
é importante. Deve haver crescente preocupação com a qualidade, durabilidade, possibilidade de
conserto e vida útil dos produtos.
As empresas precisam não só continuar reduzindo a poluição como também buscar novas formas
de economizar energia, melhorar os efluentes, reduzir a poluição, o lixo, o uso de matérias-primas.
Reciclar e conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo.
É difícil ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta desafios
diferentes e pode se beneficiar de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o futuro, nós (o público,
as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir quais alternativas são mais desejáveis e trabalhar
com elas.
A mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoas
bem-informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condições que melhorem a
capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e serviços de forma sustentável.
Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana provocados
pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produtivos alguns riscos
à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho é uma questão que preocupa os
empregadores, empregados e governantes, e as conseqüências acabam afetando a todos.
A redução do número de acidentes só será possível à medida que cada um – trabalhador, patrão e
14 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – Uma Palavra Inicial
Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e, portanto, é
necessário analisá-lo em sua especificidade, para determinar seu impacto sobre o meio ambiente,
sobre a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores, propondo alternativas
que possam levar à melhoria de condições de vida para todos.
Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países, empresas e
indivíduos que, já estando conscientizados acerca dessas questões, vêm desenvolvendo ações que
contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde. Mas isso ainda não é suficiente...
faz-se preciso ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que pode e deve ser usado em tal
direção. Assim, iniciamos este material conversando com você sobre o meio ambiente, saúde e
segurança no trabalho, lembrando que, no seu exercício profissional diário, você deve agir de forma
harmoniosa com o ambiente, zelando também pela segurança e saúde de todos no trabalho.
Tente responder à pergunta que inicia este texto: meio ambiente, a saúde e a segurança no trabalho
– o que é que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é responsável.
Vamos fazer a nossa parte?
SENAI/RJ - 15
O curso de
qualificação em
controle dimensional
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
O machado de pedra lascada era avaliado a olho e, se falhasse em serviço, poderia custar a vida do
seu dono, tal como os equipamentos industriais mais modernos, sendo que a avaliação dos equipamentos
atuais não pode ser feita a olho. Ao contrário, exige o emprego de instrumentos sofisticados e de
profissionais altamente capacitados para o uso desses instrumentos e para a adequada interpretação
das técnicas. Daí a necessidade de um curso de qualificação em controle dimensional, como este que
você inicia agora.
Veja, então, como o curso foi organizado em conformidade com a Norma da PETROBRAS
N-2109, de set/98, cujo trecho considerado mais importante para você neste momento foi incluído
ao final deste item, para seu conhecimento e eventuais consultas.
Objetivo
Qualificar pessoal para atuar como Inspetor de Controle Dimensional de nível 2 da PETROBRAS,
responsável pela execução dessa atividade, na modalidade de caldeiraria e tubulação.
A quem se destina
O curso foi elaborado para aqueles que, como você, pretendem candidatar-se a Inspetor de Controle
Dimensional de Nível 2, conforme estabelece a Norma da PETROBRAS de N-2109, de set/98.
Para tanto, você deve satisfazer a uma das três alternativas de requisitos mínimos de escolaridade
e de experiência profissional estabelecidas na norma aqui referida e apresentadas no quadro a seguir:
SENAI/RJ - 19
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Conteúdo
O conteúdo a ser trabalhado pelo aluno deste curso de qualificação profissional foi estabelecido no
Anexo B da Norma PETROBRAS N-2109, de set/98. Compreende os seguintes assuntos:
- desenho técnico;
- noções de estatística;
- garantia de qualidade;
- confiabilidade metrológica;
- recebimento de materiais;
- componentes de tubulações;
- tubulações;
20 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Em cada um desses materiais você encontrará textos com os conteúdos especificados e também
exercícios que vão ajudá-lo a fixar o que estudou.
O material foi concebido de modo a apoiar os seus estudos, podendo ser usado para você acompanhar
as aulas, realizar estudos de reforço, leituras complementares, exercícios de fixação, trabalhos individuais
ou em grupos e até para você fazer consultas em seu cotidiano de trabalho.
Noções de estatística
U nidade III
Inspeção por am ostragem
U nidade V I Tubulações
Estruturas m etálicas
U nidade V II
Estruturas m arítim as fixas de aço
Avaliação do aluno
A avaliação da aprendizagem do aluno deste curso está fundamentada no projeto pedagógico do
Senai-RJ e será realizada por meio de duas modalidades:
• a avaliação formativa, que será enfatizada neste curso, prevê a avaliação do aluno contínua e
sistematicamente durante todo o processo. Está voltada para corrigir rumos e reorientar esse processo,
sempre que necessário, favorecendo a construção do conhecimento. É ela que fornecerá dados sobre
os alunos, sobre o desenvolvimento da aprendizagem de cada um, em que aspectos encontraram
SENAI/RJ - 21
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
dificuldades, que competências precisam ser adquiridas etc. Para atingir esse fim, o aluno será avaliado,
especialmente, por meio de exercícios teóricos e práticos e de sua participação nas aulas;
• a avaliação somativa, que serve para sistematizar os conhecimentos adquiridos pelo aluno,
constatar e registrar os resultados de sua aprendizagem, de modo a demonstrar as competências que
adquiriu. Neste curso, a avaliação somativa vai fornecer as indicações necessárias para a concessão
dos certificados de aproveitamento e será realizada por meio dos seguintes instrumentos: teste teórico
e prático e controle diário da presença do aluno.
P rocedimento
Cabe à CO NT EC – Subcom issão A utora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norm a.
O Ó rgão da PET RO BRA S usuário desta Norm a é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da
m esm a.
CONT EC
Re quisito Mandatório: Prescrição estabelecida com o a m ais adequada e que deve ser utilizada
Com issão de
estri tam ente em conform i dade com esta N orm a. U m a eventual resol ução de não segui -l a (“não-
Norm as T écnicas
conform idade” com esta Norm a) deve ter fundam entos técnicos-gerenciais e deve ser aprovada e
registrada pelo Ó rgão da PET RO BRA S usuário desta Norm a. É caracterizada pelos verbos: dever, ser,
SC-27
exigir, determ inar e outros verbos de caráter im positivo.
Ensaios Não-
destrutivos
P rá t ica R e come nda da (nã o-ma nda t ória ): P r escr i ção que po de ser uti l i zada nas co ndi çõ es
previstas por esta Norm a, m as que adm ite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita
nesta N o r m a) m ai s adequada à apl i cação especí fi ca. A al ter nati va ado tada deve ser apr o vada e
r eg i s tr ad a p el o Ó r g ão d a P E T R O BR A S u s u ár i o d es ta N o r m a. É car acter i z ad a p el o s v er b o s :
recom endar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de caráter não-im positivo). É indicada no texto pela
expressão: [Prática Recom endada].
A presentação
A s norm as técnicas PET RO BRA S são elaboradas por Grupos de Trabalho-GTs (form ados por especialistas da Com panhia e das
suas Subsidiárias), são com entadas pelos Representantes Locais (representantes das U nidades Industriais, Em preendim entos
de Engenharia, Divisões T écnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcom issões A utoras - SCs (form adas por técnicos de
um a m esm a especialidade, representantes das Superintendências dos Ó rgãos da Com panhia e de suas subsidiárias) e aprovadas
p el o p l enár i o d a C O N T EC (fo r m ad o p el o s r ep r esentantes d as Sup er i ntend ênci as d o s Ó r g ão s d a C o m p anhi a e d as suas
Subsi di ár i as, usuár i o s das no r m as). U m a no r m a técni ca PET RO BRA S está suj ei ta a r evi são em qual quer tem po pel a sua
Subcom issão A utora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. A s norm as técnicas
PET RO BRA S são elaboradas em conform idade com a norm a PET RO BRA S N-1. Para inform ações com pletas sobre as norm as
técnicas PET RO BRA S, ver Catálogo de Norm as T écnicas PET RO BRA S.
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Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Prefácio
Esta Norma PETROBRAS N-2109 REV. C SET/98 é a Revalidação da Norma PETROBRAS
N-2109 REV. B DEZ/97 incluindo emenda de AGO/98, não tendo sido alterado o seu conteúdo.
1. Objetivo
1.1. Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para qualificação de pessoal responsável pela
execução das atividades relativas a controle dimensional.
1.2. Esta Norma se aplica a qualificações de pessoal realizadas após a data de sua emissão.
2. Documentos complementares
Os documentos mencionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
SENAI/RJ - 23
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
24 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
ABNT NBR 6371 - Afastamentos Permitidos para as Medidas sem Tolerâncias Indicadas
em Peças Usinadas;
ABNT NBR ISO 9001 - Sistema da Qualidade – Modelo para Garantia da Qualidade em Projeto,
Desenvolvimento, Produção, Instalação e Serviços Associados;
ABNT NBR ISO 9002 - Sistema da Qualidade - Modelo para Garantia da Qualidade da
Produção, Instalação e Serviços Associados;
ABNT NBR ISO 9003 - Sistemas da Qualidade - Modelo para Garantia da Qualidade em
Inspeção e Ensaios Finais;
API Spec. 5B - Specification for Threading, Gaging and Thread Inspection of Casing,
Tubing and Line Pipe Threads;
API RP 5B1 - Recommended Pratice for Gaging and Inspection of Casing, Tubing
and Line Pipe Threads;
SENAI/RJ - 25
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
API Std 611 - General Purpose Steam Turbines for Refinary Services;
API Std 612 - Special Purpose Steam Turbines for Refinary Services;
API Std 613 - Special Purpose Gear Units for Refinary Services;
API Std 616 - Type H Industrial Combustion Gas Turbines for Refinary Services;
API Std 679 - Type G Industrial Combustion Gas Turbines for Refinary Services;
ISO 2372 - Mechanical Vibration of Machines With Operating Speeds from 10 to 200
Rev/s-Basis for Specifying Evaluation Standards;
26 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
ISO 7083 - Technical Drawing Symbols for Geometrical Tolerancing, Proportions and
Dimensions;
3. Definições
3.1. Candidato
Pessoa não qualificada que satisfaz aos itens 4.1, 4.2, 4.3, 4.4.1 e 4.4.2 desta Norma.
4. Condições gerais
4.1. Escolaridade
4.3. Treinamento
4.3.1 O candidato a qualificação em controle dimensional nível 1 deve satisfazer aos requisitos de
treinamento teórico e prático citados no ANEXO B, para a modalidade prevista conforme
citado em 4.5.1, com aproveitamento mínimo de 70% na prova teórica e 80% na prova
prática.
SENAI/RJ - 27
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Notas:
Qualificação
e m Controle A lte rnativa A A lternativa B A lternativa C
Dime nsional
4o série do 1o grau e
2o grau e 1 ano de 1o grau e 2 anos
Nível 1 3 anos de
experiência de experiência
experiência
Curso técnico de
m ecânica,
2o grau e 3 anos 1o grau e 5 anos de
Nível 2 m etalurgia ou
de experiência experiência
construção civil e 1
ano de experiência
Curso técnico de
m ecânica,
Curso superior de
m etalurgia ou 2o grau e 6 anos de
Nível 3 engenharia e 1 ano
construção civil e 4 experiência
de experiência
anos de
experiência
4.3.2. O candidato a inspetor de controle dimensional nível 3 deve satisfazer aos requisitos de
treinamento teórico/prático citados no ANEXO B, para duas modalidades exigidas, conforme 4.5.3
com aproveitamento mínimo de 70% na prova teórica e 80% na prova prática.
4.4.1. O candidato de controle dimensional deve ter acuidade visual, natural ou corrigida, avaliada
pela capacidade de ler as letras J-1 do padrão JAEGER para visão próxima, a 40cm de
distância ou pelo emprego de método equivalente.
4.4.2. candidato de controle dimensional deve ter acuidade visual para visão longínqua, natural ou
corrigida, igual ou superior a 20/40 da escala SNELLEN.
28 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
4.4.3. A acuidade visual do profissional de controle dimensional deve ser avaliada anualmente,
conforme 4.4.1.e 4.4.2.
4.5. Qualificação
4.5.3. O candidato é considerado qualificado se obtiver nota igual ou superior a 7 (sete) em 10 (dez),
em cada prova de conhecimentos teóricos e demonstrar capacidade na prova de conhecimentos
práticos.
4.5.4. O candidato que não for qualificado só pode apresentar-se para nova qualificação após
retreinamento, de acordo com 4.3 e decorridos de 30 a 90 dias, conforme o aproveitamento
obtido.
4.6. Requalificação
4.6.1. A interrupção das atividades profissionais de controle dimensional por período superior a 2
(dois) anos implica na requalificação do profissional.
SENAI/RJ - 29
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
CL - Caldeiraria e Tubulação;
MQ - Montagem de Máquina;
TO - Topografia Industrial.
Item 2 1
Descrição 3
MC CL MQ TO MT RO MC CL MQ TO
30 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Item 2 1
Descrição 3
MC CL MQ TO MT RO MC CL MQ TO
SENAI/RJ - 31
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Item 2 1
Descrição 3
MC CL MQ TO MT RO MC CL MQ TO
32 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Item 2 1
Descrição 3
MC CL MQ TO MT RO MC CL MQ TO
SENAI/RJ - 33
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Ite m 2 1
De scrição 3
MC CL MQ TO MT RO MC CL MQ TO
34 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
MC – Mecânica;
CL – Caldeiraria e Tubulação;
MQ – Montagem de Máquinas;
TO – Topografia Industrial.
Níveis de qualificação/modalidade
Item A ssunto 3 MC CL MQ MT TO RO
1 2 1 2 1 2 2 1 2 2
IN T R O D U Ç Ã O
- finalidade do controle dim ensional;
1 - cam po de aplicação; 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
- lim itações;
- atividades e responsabilidade do inspetor.
D E S E N H O T É C N IC O
4 - interpretação de desenho técnico da m odalidade; 8 8 8 8 8 8
- interpretação de desenho de construção civil.
SENAI/RJ - 35
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Níveis de qualificação/modalidade
Item A ssunto 3 MC CL MQ MT TO RO
1 2 1 2 1 2 2 1 2 2
INSPEÇÃ O PO R A MO ST RA GEM
- definições;
- plano com base no NQ A ;
6 - plano com base na Q L; 8 8 8 8 8
- am ostragem sim ples, dupla e m últipla;
- fam iliarização e interpretação das norm as
aiA BNT NBR 5425, 5426, 5427, 5428.
N O Ç Õ E S D E T O L E R Â N C IA E A J U S T E S
- definições;
- sistem a furo-base;
- sistem a eixo-base;
- qualidade de trabalho;
7 8 8 8
- posição e cam po de tolerância;
- representação gráfica;
- classes de ajustes;
- sistem a de ajuste ISO ;
- aplicações.
R O SC A S
- finalidade e aplicações;
- tipos e características;
- sim bologia; 2 4 2 4
9
- dim ensões controladas;
- noções de cálculo para o controle;
- instrum entos para controle dim ensional de
airoscas.
EN G R EN A G EN S
- finalidade e aplicações;
- tipos e características;
10 - dim ensões controladas; 6
- noções da cálculo para o controle;
- instrum entos para controle dim ensional de
aiengrenagens.
36 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Níveis de qualificação/modalidade
Item A ssunto 3 MC CL MQ MT TO RO
1 2 1 2 1 2 2 1 2 2
T EXT U RA SU PERFICIA L
- finalidade e aplicações;
- tipos e caraterísticas;
- noções da teoria da rugosidade;
11 - definições e parâm etros; 4 4 4 4
- critérios de avaliação da rugosidade
aie ondulação;
- aparelhos e instrum entos para
aiavaliar a textura superficial.
MEDIÇÃ O DE ESPESSU RA PO R
U LT RA -SO M
- finalidade e aplicações;
- princípios básicos;
14 - características técnicas e tipos dos 4 4 4
aiequipam entos;
- calibração;
- procedim entos;
- norm a PET RO BRA S n-1594.
SENAI/RJ - 37
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Níveis de qualificação/modalidade
Item A ssunto 3 MC CL MQ MT TO RO
1 2 1 2 1 2 2 1 2 2
G A R A N T IA D A Q U A L ID A D E -
conceitos básicos;
- evolução histórica: o conceito da
aiqualidade;
- SGQ – o que são e o que
18 aiobjetivam ; 2 1 2 1 2 1 2 2 1 2 2
- Norm as Internacionais;
- SGQ na PET RO BRA S;
- SINMET RO – Sistem a Nacional de
aiMetrologia, Norm alização e
aiQ ualidade Industrial.
C A R A C T E R ÍS T IC A S E
IDENT IFICA ÇÃ O DA S RO SCA S
- A PI 5B (Buttress, Redonda,
19 aiLinepipe, Extrem e-Line); 8
- A PI 7 (Num ber conection, “Internal
aiflush” regular, full-hole);
- T DS; BDS; HY DRILL.
38 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Níve is de qualificação/modalidade
Ite m A ssunto 3 MC CL MQ MT TO RO
1 2 1 2 1 2 2 1 2 2
LA BO RAT Ó RIO S DE CO NT RO LE
DIMENSIO NA L
- características;
21 - organização; 4 2 2 2 2 2 2
- condições de arm azenam ento de
aipadrões e instrum entos;
- hierarquia entre laboratórios.
PRO CEDIMENT O S DE CO NT RO LE
DIMENSIO NA L
- escolha;
- elaboração;
22 - interpretação; 4 2 2 2 2 2 2
- aplicação;
- procedim entos de calibração (de uso e
aivalidação);
- procedim entos de m edição.
SENAI/RJ - 39
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Níveis de qualificação/modalidade
Item A ssunto 3 MC CL MQ MT TO RO
1 2 1 2 1 2 2 1 2 2
VÁ LVU LA S
- tipos;
- aspecto físico;
24 2
- tipos de operação;
- princípios de funcionam ento;
- técnicas de inspeção.
CO MPO NENT ES DE T U BU LA ÇÕ ES
- tipos;
25 1 2 2
- verificação dim ensional no
airecebim ento.
T U BU LA ÇÕ ES
26 - norm as; 1 2 4
- dim ensional no recebim ento.
NO RMA S T ÉCNICA S
- fam iliarização e interpretação das
aiseguintes norm as técnicas:
40 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Curso de Qualificação em Controle Dimensional
Níveis de qualificação/modalidade
Item A ssunto 3 MC CL MQ MT TO RO
1 2 1 2 1 2 2 1 2 2
• A N SI B 1 6 . 5 , A N SI B 1 6 . 1 1 ; X X X X
• IS O 1 1 0 1 , IS O 2 6 9 2 , IS O 7 0 8 3 ; X
• A PI 6 1 0 , A PI 6 1 2 , A PI 6 1 3 , A PI 6 1 6 ,
aiA PI 617, A PI 618, A PI 679, ISO 1925, X
aiISO 1940, ISO 2372, ISO 5406;
• A PI 5B, A PI 7, A PI RP 5B.1; X
• D IN 8 6 1 , D IN 8 6 2 , D IN 8 6 3 , D IN 8 7 4 ,
aiDIN 875, DIN 876, DIN 877, DIN 878, X
aiMIL ST D 120-50;
• A PI 5LX; X
• A P I 5 L. X
T O TA L MÍNIMO DE HO RA S DE
44 32 105 44 85 38 97 103 50 99 71
T REINA MENT O
Observação:
3) As cargas horárias empregadas na familiarização de Normas Técnicas estão incluídas nos seus
respectivos assuntos deste ANEXO.
SENAI/RJ - 41
Introdução
1
Sistema de Unidades de Medida – Introdução
A metrologia é a ciência das medições. Ela abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos
às medições, qualquer que seja a incerteza. Está presente em qualquer campo da ciência e da tecnologia
e, portanto, em todas as atividades desenvolvidas pelo Homem.
Nos últimos tempos, as exigências impostas às atividades metrológicas vêm aumentando, nos
mais diferentes campos de conhecimentos. E hoje ela constitui uma importante ferramenta para
medir qualidade do produto ou serviço; para decidir sobre a aceitabilidade ou não dos resultados das
medições; controlar e melhorar processos produtivos; inspecionar e identificar problemas relacionados
a medições. Daí a metrologia exercer um papel decisivo e estratégico para a competitividade da
empresa em um mercado que a cada dia se torna mais globalizado, concorrendo de modo decisivo
para aumentar a demanda por profissionais especializados na área.
A metrologia é a base importante para a normalização e, por conseguinte, a associação das duas
– metrologia e normalização – conduz à qualidade de um produto ou de um serviço prestado, que
por sua vez está diretamente relacionada à qualidade dos parâmetros medidos. Normas voltadas
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Sistema de Unidades de Medida – Introdução
para a qualidade, como, por exemplo, as da série ISO 9000, dão destaque à garantia da confiabilidade
metrológica. E órgãos como o INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial – tratam de controlar a fiscalização das unidades de medida, dos procedimentos
de medição, dos instrumentos de medir e dos padrões de calibração e verificação.
Portanto, uma vez que os procedimentos de medição e de calibração são essenciais e determinantes
da qualidade, a atividade de controle dimensional ganha mais importância. É por meio dela que se
torna possível atender às exigências do produto ou serviço e, assim, à competência metrológica,
essencial ao aprimoramento da qualidade e ao desenvolvimento tecnológico.
O controle da qualidade de produtos industriais está diretamente relacionado com a inspeção dos
produtos durante todo o ciclo de fabricação. Qualquer produto tem normas que determinam os
padrões segundo os quais ele deve ser produzido, inclusive os padrões relativos às medições. Por
exemplo, qual deve ser o seu comprimento, a espessura da tinta do acabamento, a temperatura de
conservação, o peso da embalagem. Por isso é necessário que ocorra uma inspeção durante o processo
de produção, de modo a verificar se o produto está consoante com as normas e padrões, se está de
acordo com as características com que foi planejado, se apresenta as tolerâncias etc. Mas se durante
o processo de produção não for possível inspecionar cada uma das peças produzidas, utilizam-se
técnicas de inspeção por amostragem, assunto que também será objeto de estudo em nosso curso.
As atividades de inspeção aplicam a metrologia fazendo uso de instrumentos para a medição das
características que especificam a qualidade do produto, de modo a verificar a conformidade com os
valores estabelecidos no projeto. Portanto, a finalidade básica do controle dimensional em uma
empresa é a aplicação de normas e de procedimentos que visam ao controle da produção e à garantia
da qualidade.
Mas é preciso lembrar que todo processo de medição também tem limites impostos por aspectos
ou situações que interferem diretamente nas atividades desenvolvidas pelo inspetor. Um desses
limites diz respeito às incertezas de medição, acarretado por um somatório de condições tais como:
o instrumento utilizado e sua verificação dentro do plano legal; as condições técnicas do inspetor; a
temperatura ambiente do local de trabalho. Há também as dificuldades relativas aos locais de medição,
como, por exemplo, as medições de grandes tubulações em campo, de tanques e de estruturas
metálicas.
Finalmente é preciso lembrar que o profissional de controle dimensional precisa ter a consciência
de que é imprescindível saber medir para medir bem e, com os resultados obtidos, tomar as decisões
que venham melhorar os processos de produção e garantir a qualidade do produto final.
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Sistema de Unidades de Medida – Introdução
Atividades e responsabilidades do
Inspetor de Controle Dimensional
Consulte o anexo da norma que se encontra no início deste material didático e analise, com atenção,
cada uma dessas atividades, cuja síntese apresentamos a seguir, para você ter uma visão geral e
preliminar.
• Conhecer e saber consultar as normas que estabeleçam requisitos de controle dimensional definido
para cada equipamento.
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Sistema de Unidades de Medida – Introdução
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Terminologia
fundamental e geral
da metrologia
Nesta Seção...
2
Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Este segundo bloco tem o objetivo de apresentar os principais termos empregados na atividade de
controle dimensional, em especial na modalidade de caldeiraria e tubulação. São termos constantes do
Vocabulário de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia, conforme Portaria n o 29,
de 10/3/1995, do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.
Grandeza mensurável
Atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente distinguido e
quantitativamente determinado.
a) a grandeza pode estar referida em um sentido geral, como, por exemplo: comprimento, tempo,
massa, temperatura, resistência elétrica, concentração de quantidade de matéria;
b) a grandeza também pode referir-se a uma grandeza em um sentido específico, como, por
exemplo, a: comprimento de uma barra, resistência elétrica de um fio, concentração de etanol
em uma amostra de vinho;
Sistema de grandeza
Conjunto de grandezas, em um sentido geral, entre as quais há uma relação definida.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Grandeza de base
Grandeza que, em um sistema de grandezas é, por convenção, aceita como funcionalmente
independente de outra.
Exemplo: as grandezas de comprimento, massa e tempo, que são geralmente tidas como grandezas
de base no campo da mecânica.
Exemplos:
Um valor verdadeiro é obtido por uma medição perfeita e, por natureza, não pode ser determinado.
Exemplo:
Em um determinado local, o valor atribuído a uma grandeza, por meio de um padrão de referência,
pode ser tomado como um valor verdadeiro convencional.
Exemplos:
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
- escala de pH em química;
As unidades de medida têm nomes e símbolos aceitos por convenção. Unidades de grandeza de
mesma dimensão podem ter os mesmos nomes e símbolos, mesmo quando as grandezas não são de
mesma natureza.
Exemplos:
- m é o símbolo do metro;
- A é o símbolo do ampere.
Exemplos:
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Exemplo:
As unidades mostradas no quadro, expressas por seus símbolos, fazem parte do sistema de unidades
coerentes em mecânica, dentro do Sistema Internacional de Unidades.
Cada sistema de unidades coerentes tem uma única unidade de base para cada grandeza funda-
mental. O SI, por exemplo, é atualmente baseado em sete unidades de base, como mostrado no quadro
abaixo.
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Unidades do SI (derivadas)
Força newton N
Energia joule J
Pressão pascal Pa
Exemplos:
Exemplo:
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Metrologia
Ciência da medição.
O termo abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições, qualquer que seja a
incerteza, em quaisquer campos da ciência ou da tecnologia.
Princípio de medição
Base científica de uma medição.
Exemplos:
Método de medição
Seqüência lógica de operações, descritas genericamente, usadas na execução das medições.
- método diferencial;
- método de zero.
Procedimento de medição
Conjunto de operações descritas especificamente e usadas na execução de medições particulares,
de acordo com um dado método.
Mensurando
Objeto de medição. Grandeza específica submetida à medição.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Exemplo:
Grandeza de influência
Grandeza que não é o mensurando, mas que afeta o resultado das medições.
Exemplos:
Sinal de medição
Grandeza que representa o mensurando ao qual está funcionalmente relacionada.
Exemplos:
Força eletromotriz de uma célula de concentração eletroquímica, utilizada para medir a diferença
em concentração.
O sinal de entrada de um sistema de medição pode ser denominado estímulo. O sinal de saída
pode ser chamado de resposta.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
- à indicação;
- ao resultado corrigido.
a) o valor lido no dispositivo mostrador pode ser denominado indicação direta. Ele é multiplicado
pela constante do instrumento para fornecer a indicação;
b) a grandeza pode ser um mesurando, um sinal de medição ou uma outra grandeza a ser usada no
cálculo do valor do mensurando;
Resultado corrigido
Resultado de uma medição, após a correção devida aos erros sistemáticos.
Exatidão da medição
Grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor verdadeiro do mensurando.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
O termo precisão não deve ser utilizado como exatidão, uma vez que este compreende um conceito
qualitativo.
- mesmo observador;
- mesmo local;
Para que uma expressão de reprodutibilidade seja válida, é necessário especificar as condições
alteradas, que podem incluir:
- princípio de medição;
- método de medição;
- observador;
- instrumento de medição;
- padrão de referência;
- local;
- condições de utilização;
- tempo.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Σ (X -X)
n
2
i
i=1
S=
n-1
onde:
a) considerando uma série de n valores como uma amostra de uma distribuição, x é uma estimativa
não tendenciosa da média µ e S2 é uma estimativa não-tendenciosa da variância dessa distribuição;
Incerteza de medição
Parâmetro associado ao resultado de uma medição que caracteriza a dispersão dos valores que
podem ser fundamentalmente atribuídos a um mensurando.
a) o parâmetro pode ser, por exemplo, um desvio padrão (ou um múltiplo dele) ou a metade de um
intervalo correspondente a um nível de confiança estabelecido;
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
b) alguns componentes da incerteza de medição podem ser estimados com base na distribuição
estatística dos resultados das séries de medições e caracterizados por desvios padrão experimentais.
Os outros componentes também caracterizados por desvios padrão são avaliados por meio de distribuição
de probabilidades assumidas, baseadas na experiência ou em outras informações;
Erro de medição
Resultado de uma medição menos o valor verdadeiro do mensurando.
a) como o valor verdadeiro não pode ser determinado, na prática utilizamos um valor verdadeiro
convencional. Verificar o significado desses termos no primeiro item deste bloco;
b) quando é necessário distinguir um erro de um erro relativo, podemos nos referir ao erro como
erro absoluto da medição. Este termo não deve ser confundido com valor absoluto do erro, que é o
módulo do erro.
Desvio
Valor menos o valor de referência.
Erro relativo
Erro da medição dividido por um valor verdadeiro do objeto da medição. Na prática também utilizamos
o valor convencional, uma vez que o valor verdadeiro não pode ser determinado.
Erro aleatório
Resultado de uma medição menos a média que resultaria de um infinito número de medições do
mesmo mensurando, efetuadas sob condições de repetitividade. Ele é igual ao erro menos o erro
sistemático.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
É importante lembrar que, como só pode ser feito um número finito de medições, então só é
possível determinar uma estimativa do erro aleatório.
Erro sistemático
Média que resultaria de um infinito número de medições do mesmo mensurando, efetuadas sob
condições de repetitividade, menos o valor verdadeiro do mensurando. Ele é igual ao erro menos o
erro aleatório.
O valor verdadeiro, o erro sistemático e suas causas não podem ser completamente conhecidos.
Correção
Valor adicionado algebricamente ao resultado não corrigido de uma medição para compensar um
erro sistemático. A correção é igual ao erro sistemático estimado, porém com sinal trocado.
Vale observar que, como o erro sistemático estimado não pode ser perfeitamente conhecido, então
a compensação não pode ser completa.
Fator de correção
Fator numérico pelo qual o resultado não corrigido de uma medição é multiplicado para compensar
um erro sistemático.
Também aqui a compensação não pode ser completa, uma vez que o erro sistemático não pode ser
perfeitamente conhecido.
Instrumento de medição
Dispositivo utilizado para fazer uma medição, sozinho ou em conjunto com dipositivos
complementares.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Medida materializada
Dispositivo destinado a reproduzir ou fornecer, de maneira permanente durante seu uso, um ou
mais valores conhecidos de uma grandeza.
Exemplos:
- uma massa;
- um bloco padrão;
- um material de referência.
Transdutor de medição
Dispositivo que fornece uma grandeza de saída que tem uma correlação determinada com a grandeza
de entrada.
Exemplos:
- termopar;
- transformador de corrente;
- eletrodo de pH.
Cadeia de medição
Seqüência de elementos de um instrumento ou sistema de medição que constitui o trajeto do sinal
de medição, desde o estímulo até a resposta.
Exemplo:
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Sistema de medição
Conjunto completo de instrumentos de medição e outros equipamentos acoplados para executar
uma medição específica.
Exemplos:
Exemplos:
- voltímetro analógico;
Exemplos:
- barógrafo;
- dosímetro termoluminescente;
- espectrômetro registrador.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
a) o registro (indicação) fornecido pelo instrumento pode ser analógico (linha contínua ou descontínua)
ou digital;
Exemplo:
Este termo é relativo à forma de apresentação do sinal de saída ou da indicação, e não ao princípio
de funcionamento do instrumento.
Este termo é relativo à forma de apresentação do sinal de saída ou da indicação, e não ao princípio
de funcionamento do instrumento.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
a) o instrumento pode incluir o dispositivo no qual é apresentado ou alocado o valor de uma medida
materializada;
Dispositivo registrador
Parte de um instrumento de medição que fornece o registro de uma indicação.
Sensor
Elemento de um instrumento de medição ou de cadeia de medição que é afetado pelo mensurando.
Exemplos:
- fotocélula de um espectrofotômetro.
Em alguns campos de aplicação usa-se o termo detector com o mesmo conceito de sensor.
Detector
Dispositivo ou substância que indica a presença de um fenômeno, sem necessariamente fornecer
um valor de uma grandeza associada.
Exemplos:
- papel de tornasol.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
a) uma indicação pode ser obtida somente quando o valor da grandeza atinge um dado limite,
denominado às vezes de limite de detecção do detector;
b) em alguns campos de aplicação, o termo detector é usado com o mesmo conceito de sensor.
Índice
Parte fixa ou móvel de um dispositivo mostrador cuja posição em relação às marcas de escala
permite determinar um valor indicado.
Exemplos:
- ponteiro;
- ponto luminoso;
- superfície de um líquido;
- pena de registrador.
Comprimento de escala
Para uma dada escala, é o comprimento da linha compreendida entre a primeira e a última, passando
pelo centro de todas as marcas menores.
A linha da escala pode ser real ou imaginária, curva ou reta. E seu comprimento é expresso em
unidades de comprimento, qualquer que seja a unidade do mensurando ou a unidade marcada sobre a
escala.
Faixa de indicação
Conjunto de valores limitados pelas indicações extremas.
SENAI/RJ - 67
Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Divisão de escala
Parte de uma escala compreendida entre duas marcas sucessivas quaisquer.
O valor de uma divisão é expresso na unidade marcada sobre a escala, qualquer que seja a unidade
do mensurando.
Escala linear
Escala em que o comprimento de uma divisão está relacionado com o valor de uma divisão
correspondente por meio de um coeficiente de proporcionalidade constante, ao longo da escala.
Uma escala linear cujos valores de uma divisão são constantes é denominada escala regular.
Escala não-linear
Escala em que cada comprimento de uma divisão está relacionado com o valor correspondente, por
meio de um coeficiente de proporcionalidade, que não é constante ao longo da escala.
Algumas escalas não-lineares possuem nomes especiais, como, por exemplo, escala logarítmica
e escala quadrática.
68 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Mostrador
Parte fixa ou móvel de um dispositivo mostrador no qual está(ão) a(s) escala(s).
Numeração de escala
Conjunto ordenado de números associados às marcas da escala.
Faixa nominal
Faixa de indicação que se pode obter em uma posição específica dos controles de um instrumento
de medição.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Valor nominal
Valor arredondado ou aproximado de uma característica de um instrumento de medição que auxilia
na sua utilização.
Exemplo:
1L (um litro) como valor marcado em um recipiente volumétrico com uma só indicação.
Faixa de medição
Conjunto de valores de um mensurando, para o qual se admite que o erro de um instrumento de
medição mantém-se dentro dos limites especificados.
Sensibilidade
Variação da resposta de um instrumento de medição dividida pela correspondente variação do
estímulo. A sensibilidade pode depender do valor do estímulo.
Para dispositivo mostrador digital ou para dispositivo registrador, a resolução é a variação na indicação
quando o dígito menos significativo varia de uma unidade.
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Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
- mesmo observador;
- mesmo local;
Exemplo:
- amperímetro padrão;
- eletrodo padrão;
Padrão internacional
Padrão reconhecido por um acordo internacional para servir, internacionalmente, como base para
estabelecer valores de outros padrões da grandeza a que se refere.
SENAI/RJ - 71
Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Padrão nacional
Padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir, em um país, como base para atribuir
valores a outros padrões da grandeza a que se refere.
Padrão primário
Padrão que é designado ou amplamente reconhecido como tendo as mais altas qualidades
metrológicas e cujo valor é aceito sem referência a outros padrões de mesma grandeza.
O conceito de padrão primário é igualmente válido para grandezas de base e para grandezas
derivadas.
Padrão secundário
Padrão cujo valor é estabelecido por comparação a um padrão primário da mesma grandeza.
Padrão de referência
Padrão geralmente tendo a mais alta qualidade metrológica disponível em um dado local ou em uma
dada organização, a partir do qual as medições lá executadas são derivadas.
Padrão de trabalho
Padrão utilizado rotineiramente para calibrar ou controlar medidas materializadas, instrumentos de
medição ou material de referência.
b) recebe o nome de padrão de controle quando é utilizado, rotineiramente, para assegurar que as
medições sejam executadas corretamente.
Padrão de transferência
Padrão utilizado como intermediário para comparar padrões.
Rastreabilidade
Propriedade do resultado de uma medição ou de um padrão estar relacionado a referências
72 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – Terminologia Fundamental e Geral de Metrologia
Calibração
Conjunto de operações que estabelece, sob condições específicas, a relação entre os valores indicados
por um instrumento de medição – ou sistema de medição ou valores representados por uma medida
materializada ou um material de referência – e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas
por padrões.
b) uma calibração pode determinar outras propriedades metrológicas, como o efeito das grandezas
de influência.
SENAI/RJ - 73
O trabalho com
medidas lineares
e angulares
Nesta Seção...
Histórico
Algarismos significativos
3
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
Histórico
A atividade de controle dimensional envolve medições que precisam ser feitas com muito rigor e
competência profissional. Por essa razão trazemos até você, neste bloco, conteúdos básicos e
necessários à realização de uma série de cálculos e medições. Esses conteúdos constituem ferramentas
preciosas para você acompanhar o estudo dos demais assuntos do curso e também para o seu futuro
desempenho profissional, como um Inspetor de Controle Dimensional.
Essencial para a realização de uma medição é a existência da unidade, estabelecida por um padrão,
segundo uma convenção própria, regional, nacional ou internacional.
A 10a e a 14a CGPM – Conferência Geral de Pesos e Medidas – decidiram adotar, como unidades
de base desse prático sistema, as unidades de sete grandezas: comprimento, massa, tempo,
intensidade de corrente elétrica, temperatura termodinâmica, quantidade de matéria e
intensidade luminosa. E a 11a CGPM, realizada em 1960, deu a esse sistema o nome de Sistema
Internacional de Unidades (SI).
Em 1988, por meio da Resolução 12, o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial – CONMETRO adotou o Quadro Geral de Unidades de Medida (QGU), com os nomes,
definições, símbolos e prefixos das unidades do SI. E, pela mesma resolução, o Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO – foi encarregado de propor modificações
que se tornassem necessárias ao QGU, de modo a resolver casos omissos, mantê-lo atualizado e
dirimir dúvidas que surgissem na interpretação e na aplicação das unidades legais.
SENAI/RJ - 77
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
As unidades do Sistema
Internacional de Unidades – SI
No Sistema Internacional de Unidades, também referido como SI, há duas classes de unidades:
Sob o aspecto científico, a divisão das unidades nessas duas classes é arbitrária, já que não é uma
imposição da física.
comprimento metro m
massa quilograma kg
tempo segundo s
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Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
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Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
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Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
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Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
1024 = 1 000 000 000 000 000 000 000 000 yotta Y
101 = 10 deca da
10-24 = 0,000 000 000 000 000 000 000 001 yocto y
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Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
Lembramos que esses prefixos e símbolos representam, estritamente, potências de 10. Por isso,
não devem ser usados para exprimir múltiplos de outra base, como o bit, por exemplo, que é de base 2.
Um kilobit equivale a 1 024 bits (210) e não a 1 000 bits (103).
b) os símbolos das unidades são invariáveis, só podendo ser escritos no singular. Exemplo: 3m e
não 3ms;
c) os símbolos das unidades não são seguidos por pontos. Exemplo: 4kg e não 4kg.
a) O produto de duas ou mais unidades pode ser indicado de uma das maneiras mostradas neste
exemplo: N.m ou Nm.
b) Quando uma unidade derivada é formada pela divisão de uma unidade por outra, pode-se utilizar
a barra inclinada ( / ), o traço horizontal ou, então, potências negativas. Por exemplo:
m/s m m.s-1
s
c) Nunca repetir a barra inclinada na mesma linha, a não ser com o emprego de parênteses, de
modo a evitar qualquer ambigüidade. Nos casos complexos deve-se utilizar parênteses ou potências
negativas. Por exemplo:
SENAI/RJ - 83
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
a) os símbolos dos prefixos devem ser impressos em caracteres romanos (verticais), sem
espaçamento entre o símbolo do prefixo e o símbolo da unidade. Exemplos: cm; kg
b) o conjunto formado pelo símbolo de um prefixo ligado ao símbolo de uma unidade constitui um
novo símbolo, que é inseparável, e será o símbolo de um múltiplo ou de um submúltiplo dessa unidade.
Esse símbolo pode ser elevado a uma potência positiva ou negativa, e pode ser combinado a outros
símbolos de unidades para formar os símbolos de unidades compostas. Por exemplo:
grau º 1° = (π/180°)rad
tonelada t 1 t = 103kg
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Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
Sistema sexagesimal
Esse é o sistema freqüentemente utilizado na mecânica, topografia etc., que divide o círculo em 360
graus.
O grau é uma unidade de medida fora do Sistema Internacional de Unidades, reconhecido pelo Conselho
Internacional de Pesos e Medidas por ser uma unidade derivada suplementar amplamente difundida. É
usado para medir ângulos e se divide em 60 minutos. Cada minuto, por sua vez, divide-se em 60 segundos.
- grau ( ° )
- minuto ( ' )
- segundo ( " )
Exemplos:
- 68°54'17" → lê-se sessenta e oito graus, cinqüenta e quatro minutos e dezessete segundos.
Lembramos que o grau, o minuto e o segundo têm relação com o radiano, que é uma unidade
derivada do Sistema Internacional de Unidades, usada para ângulo plano. Você poderá relembrar que
relação é essa, voltando ao Quadro 6.
Sistema centesimal
Nesse sistema, o círculo é dividido em 400 grados. Cada grado subdivide-se em 100 novos
minutos e cada novo minuto em 100 novos segundos.
- grado ( g )
- novos minutos ( c )
- novos segundos ( cc )
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Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
Exemplo:
- 36g21c79cc → lê-se trinta e seis grados, vinte e um novos minutos e setenta e nove novos
segundos.
No sistema centesimal
As operações de adição e subtração envolvendo medidas de ângulos não apresentam maiores
dificuldades quando trabalhamos no sistema centesimal. Nesse caso, as operações são efetuadas tal
como a soma ou a subtração de números inteiros, que você está acostumado a fazer.
Exemplo:
No sistema sexagesimal
A adição e a subtração envolvendo medidas de ângulos do sistema sexagesimal em muitas vezes
exigem a realização de conversões para o mesmo múltiplo ou submúltiplo.
Exemplo:
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Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
- nos segundos há 65" que correspondem a 1'05". Então, ficamos 05" nos segundos e somamos o 1'
aos minutos obtidos. O resultado parcial será 81°87'05";
- nos minutos temos agora 87', que correspondem a 1°27'. Ficamos com 27' nos minutos e somamos
o 1° aos graus obtidos. O resultado parcial será 82°27'05";
Algarismos significativos
Imagine que vamos medir, por exemplo, um determinado comprimento, como mostra a figura.
13
peça
régua 14
15
Fig. 1
Observe que a menor divisão da régua utilizada é de 1mm. Assim, ao tentar expressar o resultado
dessa medida, vemos que ela está compreendida entre 14,3cm e 14,4cm. Será necessário avaliarmos
a fração de milímetro que deverá ser acrescentada a 14,3cm, pois a régua não apresenta divisões
inferiores a 1mm.
Para fazer essa avaliação, devemos imaginar que o intervalo entre 14,3cm e 14,4cm está subdividido
em 10 partes de mesmo tamanho, e assim obteremos a fração de milímetro a ser acrescentada a
14,3cm com razoável aproximação. Na figura mostrada podemos avaliar essa fração como sendo de
5 décimos de milímetro e, desse modo, o resultado da medida poderá ser expresso como 14,35cm.
SENAI/RJ - 87
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
Veja que, nesse caso, estamos seguros em relação aos algarismos 1, 4 e 3 porque eles foram
obtidos por meio de divisões inteiras da régua, razão pela qual são chamados de algarismos corretos.
O algarismo 5, entretanto, foi avaliado e, por isso, não temos muita certeza sobre esse valor. Inclusive
ele poderia ser avaliado por outras pessoas como 4 ou 6, por exemplo. Daí o algarismo avaliado ser
denominado algarismo duvidoso ou algarismo incerto.
É claro que não haveria sentido procurarmos o algarismo que deveria ser escrito na medida após o
algarismo 5 pois, para isso, seria necessário imaginar o intervalo de 1mm subdividido em 100 partes
iguais, o que evidentemente seria impossível. Portanto, se o resultado dessa medida fosse apresentado
como 14,357cm, por exemplo, poderíamos afirmar que a avaliação do algarismo 7 (que seria o segundo
algarismo avaliado) não tem nenhum significado e, assim, não deve figurar no resultado.
Portanto, a maneira correta de apresentar o resultado de uma medição, a que deve ser
convenientemente adotada por todos, é usando apenas os algarismos significativos. Por isso confirmamos
que a maneira correta de escrever o resultado da medida mostrada na fig. 1 é: 14,35cm.
Ainda em relação à medição mostrada na fig. 1, é importante observar que, se cada divisão de
1mm da régua fosse, realmente, subdividida em 10 partes iguais, ao efetuarmos a leitura do comprimento
da barra (usando um microscópio, por exemplo), o algarismo 5 passaria a ser um algarismo correto,
pois iria corresponder a uma divisão inteira da régua, como mostra a fig. 2. O algarismo seguinte seria
o primeiro avaliado e passaria a ser, portanto, um algarismo significativo. Se nessa avaliação fosse
encontrado o algarismo 7, por exemplo, o resultado poderia ser escrito como 14,357cm, porque agora
todos esses algarismos são algarismos significativos – o 1, 4, 3 e 5 seriam os corretos e o 7 seria o
avaliado. Por outro lado, se a régua da fig. 1 não possuísse as divisões de milímetros, apenas os
algarismos 1 e 4 seriam os corretos. Observe.
12
barra
13
régua
14,35
Fig. 2
88 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
Veja nessa outra figura que o algarismo 3 seria o primeiro algarismo avaliado e o resultado da medida
seria expresso por 14,3cm, com apenas três algarismos significativos.
13
peça
régua
14
15
Fig. 3
Ao analisar as situações mostradas nessas três figuras, vemos que o número de algarismos
significativos que se obtêm no resultado da medida de uma dada grandeza dependerá do instrumento
usado na medida. A convenção de se apresentar o resultado de uma medida contendo apenas algarismos
significativos é adotada de maneira geral, não só na medida de comprimentos mas também na
medida de massa, temperatura, força, etc. Essa convenção é também usada ao se apresentarem os
resultados de cálculos envolvendo medidas das grandezas. Então, quando uma pessoa lhe informar,
por exemplo, que mediu ou calculou a temperatura de um objeto e encontrou 37,82ºC, você deverá
entender que a medida ou o cálculo foi feito de tal modo que os algarismos 3, 7 e 8 são corretos e o
último algarismo, neste caso o 2, é sempre duvidoso.
A partir desse momento você pode compreender que duas medidas expressas, por exemplo, como
42cm e 42,0cm, não são exatamente iguais, não representam o mesmo comprimento. Na primeira, o
algarismo 2 foi avaliado e não se tem certeza sobre o seu valor. Na segunda, o algarismo 2 é correto,
sendo o zero o algarismo duvidoso. Do mesmo modo, resultados como 7,65kg e 7,67kg não são
fundamentalmente diferentes, pois eles diferem apenas no algarismo duvidoso.
Uma delas é que, ao contar o número de algarismos significativos de uma medida ou de um resultado
de cálculo com medidas, devemos considerar que o algarismo zero só é significativo se estiver situado
à direita de um algarismo significativo. Por exemplo:
- 0,000401 tem três algarismos significativos. Os zeros à esquerda do 4 não são significativos.
A outra observação diz respeito à mudança de unidades, que não pode ser escrita com zeros que
SENAI/RJ - 89
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
não sejam significativos. Por exemplo: vamos expressar, em gramas, uma medida de 7,3kg. Para
tanto, observe que essa medida possui dois algarismos significativos, o 7 e o 3, sendo o algarismo 3
duvidoso. Assim, se escrevêssemos 7,3kg=7.300 gramas, estaríamos dando a idéia errônea de que o 3
é um algarismo correto, sendo o último zero o algarismo duvidoso. Para evitar esse erro de interpretação,
fazemos a notação de potência de 10 e escrevemos: 7,3kg=7,3x103g. Dessa maneira, a mudança de
unidade foi feita e continuamos a indicar que o 3 é o algarismo duvidoso.
1a Regra
Exemplo:
2a Regra
Quando o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser conservado é igual ou supe-
rior a 5, e for seguido de, no mínimo, um algarismo diferente de zero, o último algarismo a ser
conservado deverá ser aumentado de uma unidade.
Exemplos:
3a Regra
a) se o algarismo que antecede o 5 for ímpar → arredonda-se para o algarismo par mais próximo,
ou seja, aumenta-se uma unidade.
Exemplos:
90 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
Exemplos:
2.807,5
0,0648
83,645
525,35
Para que o resultado dessa adição contenha apenas algarismos significativos, devemos inicialmente
observar qual ou quais das parcelas possui o menor número de ordens decimais. Em nosso exemplo, essa
parcela é 2.807,5, que possui apenas uma ordem decimal. Essa parcela será mantida.
As demais parcelas deverão ser modificadas, de modo a ficarem com o mesmo número de ordens
decimais que a primeira escolhida, abandonando-se nelas tantos algarismos quantos forem necessários.
E, finalmente, na parcela 525,35 abandonamos o 5 e, por isso, o último algarismo que permanece
no número fica sem alteração. A parcela será de 525,3.
SENAI/RJ - 91
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
Exemplos:
6,1 6,1 ÷ 4,9 = 1,244
x 4,9
29,89
Feita a operação, verificamos quantas ordens decimais há no termo que tem menos ordens decimais
(que em ambos os exemplos é 1), de modo a manter esse número de ordens no resultado.
6,1
x 4,9
29,89
6,1 ÷ 4,9 = 1,244
→
29,9
→
1,2
Quando a operação é realizada com números inteiros, como a divisão entre os termos de um
número fracionário, as regras aqui expostas não se aplicam.
Exemplos:
7/16” = 0,4375”
3/8 ” = 0,375”
7/32” = 0,21875”
92 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
As escalas em polegadas são graduadas obedecendo ao Sistema Inglês, cujas subdivisões estão
representadas por:
A aplicação das regras de arredondamento, dadas na Tabela 1, garantirá, mesmo nos casos extremos
mais desfavoráveis, que nenhum dos dois limites resultantes exceda o valor da tolerância original em 2,5%.
0. 01 0. 01 0. 01
SENAI/RJ - 93
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
Por esse método, converte-se separadamente o limite superior e o limite inferior, conforme a Norma
ABNT NB-59. E os resultados obtidos são depois arredondados de acordo com a NB-87, conservando
o número de decimais na Tabela 1.
O método B é empregado somente quando os limites originais devem ser absolutamente respeitados
(particularmente quando as peças devem ser inspecionadas por meio de calibradores originais).
Exemplo:
1,950 ± 0,016
49,1236 e 49,9364
Como a tolerância é igual a 0,032 e fica entre 0,01 e 0,1 polegada, empregando o método A, é
necessário arredondar esses valores ao mais próximo de 0,01. Os valores a serem empregados em
milímetros são, portanto:
49,12 e 49,94
Arredondando para o interior da tolerância, de acordo com o método B, dará os limites 49,13mm e
49,93mm, isto é, a tolerância foi reduzida para 0,80 em vez de 0,82mm, como dado pelo método A.
94 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
Praticando
1. Arredonde os algarismos significativos dos itens que seguem, considerando o número de ordens
decimais solicitado em cada caso.
4,454520 5,55055
7,456409 3,06783
13,343634 1,75237
10,101010 3,27125
SENAI/RJ - 95
Sistema de Unidades de Medida – O Trabalho com Medidas Lineares e Angulares
7. Resolva as operações:
96 - SENAI/RJ
Sistema de Unidades de Medida – Referências Bibliográficas
Referências bibliográficas
• INMETRO. Guia para expressão de incerteza de medição. Rio de Janeiro:s/d.
SENAI/RJ - 97
FIRJAN
CIRJ
SESI
SENAI
IEL
DESENHO
TÉCNICO
Controle Dimensional
Caldeiraria e Tubulação
SENAI-RJ Metrologia
FIRJAN
CIRJ
SESI
SENAI
IEL
DESENHO
TÉCNICO
Referente à Norma da Petrobras
N-2109, set./98
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Presidente
Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora
DESENHO
TÉCNICO
Controle Dimensional
Caldeiraria e Tubulação
SENAI-RJ
Rio de Janeiro
2004
Desenho Técnico
2004
SENAIRio de Janeiro
Diretoria de Educação
FICHA TÉCNICA
SENAI-RJ
GEP Gerência de Educação Profissional
1
PROJEÇÕES ORTOGONAIS ............................................... 17
I . Planos de projeções. ................................................................. 19
IV . Praticando. ............................................................................ 34
SENAI-RJ 9
Desenho Técnico - Apresentação
Apresentação
A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos profissionais atualização constante.
Mesmo as áreas tecnológicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo
desafios renovados a cada dia, e tendo como conseqüência para a educação a necessidade de
encontrar novas e rápidas respostas.
Nesse cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo que os profissionais busquem
atualização constante durante toda a sua vida e os docentes e alunos do SENAI/RJ incluem-se
nessas novas demandas sociais.
É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação
profissional, as condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e
aprender, favorecendo o trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros
aspectos, ampliando suas possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.
Essa também é a preocupação do Curso de Controle Dimensional que você está realizando
e deste material didático que compõe o conjunto elaborado especialmente para o curso. Neste
material, você encontrará conteúdos que lhe darão a possibilidade de aprofundar seus
conhecimentos de desenho geométrico e de desenho técnico, uma vez que traz noções que o
habilitarão para a leitura e interpretação dos traçados da área de caldeiraria.
O material vai ajudá-lo em seus estudos, podendo ser usado por você para acompanhar as
aulas do professor, fazer leituras que complementem o entendimento de determinado assunto,
apoiá-lo na execução dos desenhos, realizar consultas e pesquisas, esclarecer dúvidas, fazer os
exercícios propostos, etc.
Desse modo, você vai enriquecer a sua educação profissional e tornar-se mais capacitado
para desempenhar, com competência as atividades de um inspetor de controle dimensional.
SENAI-RJ 11
Desenho Técnico - Uma palavra inicial
SENAI-RJ 13
Desenho Técnico - Uma palavra inicial
14 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Uma palavra inicial
SENAI-RJ 15
Projeções Ortogonais
Nesta seção...
I. Planos de projeções
IV. Praticando
1
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
18 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
Projeções ortogonais
Neste primeiro bloco de estudo, trataremos de um assunto muito importante para o
profissional de controle dimensional desempenhar as suas atividades: as projeções ortogonais.
O trabalho com tal conteúdo vai ajudá-lo a entender a representação das partes de um
componente de caldeiraria, como, por exemplo, as dos tampos e costados, que abordaremos
na unidade 2 do material.
I. Planos de projeções
O desenho técnico de um objeto pode ser representado por meio de vista ortográfica ou
perspectiva.
As vistas ortográficas de um objeto, que veremos adiante com mais detalhes, são projeções
cilindro-ortogonais ou, simplesmente, projeções ortogonais.
A Fig. 1 mostra a projeção ortogonal de um objeto.
plano de projeção
Fig. 1
SENAI-RJ 19
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
Observando a Fig. 1 com atenção, você verá que a projeção é uma operação geométrica que
pressupõe a existência de um ponto, o centro de projeção que representa o observador e uma
superfície, onde se realiza a projeção.
As retas que partem do centro de projeção e se dirigem para os diversos pontos do espaço
a serem projetados denominam-se projetantes.
Quando todas as projetantes são paralelas entre si, temos uma projeção cilíndrica. Essa
projeção pode ser ortogonal ou oblíqua em relação à superfície plana de projeção.
· Projeção cilíndrica ortogonal
É aquela cujas projetantes são perpendiculares ao plano de projeção.
· Projeção cilíndrica oblíqua
É aquela cujasprojetantes são oblíquas ao plano de projeção.
Veja esses tipos de projeção na Fig. 2.
projetantes
superfície
projeção
do
ponto
Fig. 2
Diedro de projeções
Um diedro de projeção é formado por dois
plano vertical
planos de projeção: um vertical e outro
horizontal, os quais se interceptam num ângulo
plano horizontal
de 90º, formando as linhas de terra (LT).
Observe um diedro de projeção na Fig. 3.
observador
Fig. 3
20 SENAI-RJ
Montagem e AlinhamentoDesenho
de Máquinas
Técnico
- Alinhamento
- Projeções de
Ortogonais
Máquinas
Para que os desenhos das projeções sejam representados e integrados, é necessário que os
dois planos de projeção sejam apresentados em uma mesma superfície plana, voltada para a
direção do observador. Consegue-se isso rotacionando o plano horizontal (PH) a 90º, até ele se
sobrepor ao plano vertical (PV).
Os planos vertical e horizontal de projeções formam quatro diedros, denominados: primeiro
diedro, segundo diedro, terceiro diedro e quarto diedro, como mostra a Fig. 4.
PV PV PV
1 diedro
0
1 0 diedro 2 0 diedro
2 0 diedro
90º
PH PH L T
30 diedro 40 diedro
PH
3 diedro
0
PV
PH
4 diedro
0
Desses quatro diedros, somente o primeiro e o terceiro são utilizados para as projeções
ortográficas. No Brasil, de acordo com a NBR 10067, da ABNT, adota-se o primeiro diedro.
A simbologia para a indicação do método de projeção é representada por meio de figuras,
como podemos ver nos itens que se seguem.
Fig. 5
Fig. 6
SENAI-RJ 21
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
Vistas ortográficas
Como já vimos, um objeto pode ser representado por meio de vistas ortográficas ou
perspectiva. A quantidade de vistas deve ser a necessária à perfeita compreensão do objeto.
Assim, uma peça, por mais complicada que seja, é representada em desenho técnico por suas
vistas ortográficas, obedecendo às normas e procedimentos técnicos.
Tipos de vista
As duas vistas básicas são a vista frontal e a vista superior.
A vista frontal corresponde à projeção vertical PV, conforme especifica a NBR 10067, da
ABNT, sendo representada no plano vertical superior.
A vista superior é a que corresponde à projeção horizontal PH, sendo representada no
plano horizontal anterior.
projeção vertical ou
vista frontal
e r io r PVS
PV sup
objeto
linhas de
2 o diedro referência
ste-
PH po
rior
T
1 o diedro
L T
L
observador
nter ior
PH a
f e r io r
P V in projeção horizontal ou
vista superior PHA
Fig.7
22 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
É importante você saber que no desenho definitivo não são necessárias as linhas que vemos
na Fig. 7 limitando os planos de projeções nem as linhas de referência.
Já as linhas de cota, mostradas na Fig. 8, são necessárias e importantes nos desenhos
técnicos, pois indicam as dimensões do objeto. Observe.
linhas
9 de cota
29
12
12
23
Fig.8
SENAI-RJ 23
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
As vistas laterais são colocadas ao lado da vista principal e podem ser duas: vista lateral
direita e vista lateral esquerda. A escolha de uma ou de outra vai depender dos detalhes da peça
a serem representados. Eventualmente, as duas laterais podem ser representadas, como mostra
a Fig. 18 que ilustra a perspectiva de uma peça em três vistas.
PLD
PVS PL
Dir
vista principal .
vista lateral
esquerda
PHP
lado
esquerdo da
peça
plano lateral
direito
PHA
PHA
Fig.9
24 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
Veja agora as projeções ortográficas nas seguintes três vistas: vista principal(ou frontal),
vista superior e vista lateral esquerda (representada no PL direito).
vista frontal
(principal)
vista lateral
esquerda
Fig.10
Já nesta outra figura, temos as projeções ortográficas em outras três vistas: vista principal
(frontal), vista superior e vista lateral direita (representada no PL esquerdo).
vista frontal
(principal)
vista lateral
direita
vista superior
Projeções em 3 vistas
Fig.11
SENAI-RJ 25
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
Os planos de projeção
As duas vistas básicas a frontal e a superior , mesmo auxiliadas pela vista lateral, por
vezes não conseguem esclarecer, suficientemente, a forma de objetos mais complexos. Nesses
casos, uma alternativa possível é aumentar o número de vistas para seis. Para tanto, utiliza-se
um paralelepípedo de referência, como estabelece a Norma ABNT NBR 10067, e que você
pode observar nas duas figuras que seguem.
A C
F
vi
B st
a
fr
on
ta
l
Fig.12
26 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
D A C F
plano frontal
Fig.13
Sobre as seis faces do paralelepípedo são projetadas as seis vistas ortográficas. Veja.
D A C F
Fig.14
VISTA PLANO
SENAI-RJ 27
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
Veja agora dois exemplos de peças representadas em três vistas, com utilização de linhas
tracejadas que representam arestas ocultas, e também de linhas de centro ou de eixo, que
representam os centros de círculos ou de cilindros.
Exemplo 1
arestas ocultas
linha tracejada
(arestas ocultas)
vista frontal
Fig.15
Exemplo 2
linhas de eixo
ou de centro
linhas de eixo
ou de centro
vista frontal
Perspectiva
Fig.16
28 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
Perspectiva do
cilíndro
Fig.17
Utilizando o símbolo ∅, a representação dessa mesma peça pode ser feita em vista única,
aparecendo a cota do diâmetro uma única vez.
∅ 20
35
Fig. 18
SENAI-RJ 29
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
Agora, observe, na Fig. 19, representação de uma peça cilíndrica em vista única, cotada.
Fig.19
linha
de corte
plano de corte
Fig. 20
30 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
Veja, na Fig. 21, que a parte da peça mostrada em corte é a posterior ao plano de corte.
A parte anterior não é representada na vista de corte (e somente nesta).
parte porterior ao
plano de corte
parte anterior ao
Fig.21 plano de corte
A parte maciça da peça, no plano de corte, é mostrada com hachuras, que são linhas
estreitas a 45º. Já as partes ocas não são hachuradas.
Os procedimentos para a representação das peças em corte são estabelecidos pela NBR
10067, da ABNT.
Na Fig. 22, temos uma peça representada em três vistas, sendo a vista frontal cortada por
um plano horizontal.
hachuras
corte AA
linha de corte
A A
Fig. 22
SENAI-RJ 31
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
O corte de uma peça pode ser total, parcial ou meio corte. Vejamos.
Corte total
Corta a peça em toda a sua extensão, como é mostrado nas figuras anteriores.
Corte parcial
linha de ruptura que limita
Corta
. somente em trecho o corte parcial
que representa algum detalhe flange
importante interno. O trecho
cortado é limitado por uma
linha sinuosa, como mostra o
desenho de tubo com flange tubo
integral da Fig. 23.
Fig.23
Meio corte
Neste caso, somente a metade da vista é apresentada em corte, ou seja, a metade é cortada
e a outra, não.
Observe, no desenho de um tê de redução em meio corte, que a indicação do plano de
corte AA é representada em um ângulo de 90º.
linha de corte
Fig.24
Fig. 25
32 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
Fig. 26
tubo
niple
tubo
Fig. 27
Fig. 28
As Figs. 25 a 28 que você acabou de analisar mostram-nos exemplos de corte total. Veja que
em nenhuma delas houve a necessidade de indicação da linha de corte, cuja ausência é admitida
pela NBR 10067 da ABNT, quando sua localização é clara, não admitindo dúvida.
SENAI-RJ 33
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
IV. Praticando
1) Complete, à mão livre, as vistas indicadas pelas marcas nos desenhos que se seguem.
1 2
3 4
5 6
34 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
2) Desenhe, à mão livre, as duas vistas de cada peça, tendo como referência a vista já
desenhada em cada quadro a seguir.
Identifique cada uma das vistas do desenho (tanto a já existente como as que você vai
desenhar), empregando as seguintes siglas:
VF vista frontal;
VS vista superior;
VLD vista lateral direita;
VLE vista lateral esquerda.
1 2
3 4
5 6
SENAI-RJ 35
Desenho Técnico - Projeções Ortogonais
3) Entre as projeções que se seguem, assinale com X a representação em corte que estiver
correta.
36 SENAI-RJ
Desenho de
Caldeiraria
Nesta seção...
VI . Gabaritos de forma
VIII . Praticando
2
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
38 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Desenho de caldeiraria
I. Equipamentos e componentes
utilizados pela Petrobras
O conhecimento dos equipamentos e componentes utilizados pela Petrobras em suas
refinarias e plataformas off-shore é fundamental para os técnicos e inspetores dimensionais de
caldeiraria.
Alguns desses equipamentos (recipientes), como, por exemplo, vasos, reatores,
permutadores de calor e torres, são mostradas na Fig. 1, que representa uma unidade de processo.
SENAI-RJ 39
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
reator
posição de lança
para a
manutenção dos torre
resfriadores
bombas bombas
via livre
de acesso
rua externa distância de fornos área livre de fila de faixa de fila de área livre de rua externa
segurança manutenção equipamentos passagem de equipamentos manutenção
(remoção principais tubulações principais (remoção
de feixes de feixes
tubulares) tubulares)
Fig. 1
escada e plataforma
Fig. 3
Nesta planta, mostrada na Fig. 3, é necessário indicar a posição, a elevação e a sigla do vaso
(contorno do vaso e das bases em traços finos).
40 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Fig. 4
Observe, na próxima página, a planta da Fig. 5 que mostra os equipamentos como V 33;
T 31 e 32; P 31, 32, 34 e 35; além das tubulações.
Analisando-a com atenção, você verá que o V33 (vaso 33) tem o corpo cilíndrico e as duas
tampas das extremidades em forma elíptica. O desenho técnico do corpo e das tampas desses
equipamentos será estudado em outro momento.
SENAI-RJ 41
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Tampa elíptica
12345
12345
12345
PLANTA CHAVE
ÁREA 32
ÁREA 31
12345
12345
12345
12345
ÁREA 33
ÁREA 31
Fig. 5
42 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
1. virola
2. tramo (antes da
soldagem em outro
componente)
3. membro tubular
4. nó
5. subconjunto
6. tronco(can)
7. ramificação (stub)
8. redução
9. contraventamento
Fig.6
SENAI-RJ 43
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Agora, vale lembrar aqui algumas definições dos componentes de uma estrutura tubular
marítima.
Virola
Peça cilíndrica fabricada pela conformação de uma chapa posteriormente soldada, por
junta de topo, ao longo da geratriz de fechamento da superfície cilíndrica.
Tramo
Peça resultante da soldagem, por junta de topo, das extremidades de duas ou mais virolas
com eixo comum. Assim, o tramo é formado de duas ou mais virolas, devendo ser soldado à
virola ou outro tramo, ou, ainda, a um cone, de modo a formar um membro tubular, uma estaca
ou o tronco de um nó.
Membro tubular
Subconjunto final resultante da soldagem, por junta de topo, das extremidades de dois ou
mais tramos com eixo comum.
Nó
Peça resultante da soldagem, por junta de topo, das extremidades recortadas das
ramificações e a superfície externa do tronco. Como podemos perceber, o nó é formado de um
tronco e ramificações. Encontramos nós com cones unidos no tronco por junta de topo.
Além destas peças, construídas com chapas com conformação e soldadas, outras tantas,
como os costados, os vasos, os tanques e as tubulações (em gomos), também precisam de
desenhos em vistas e de planificações (ou desenvolvimento).
Dependendo da complexidade, estas planificações, além de ser representadas no papel,
também são desenhadas nas próprias chapas em que as peças serão fabricadas, utilizando
instrumentos adequados a tal operação, como riscadores de aço, réguas metálicas, cintéis, trenas
de aço, etc.
44 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Vejamos como são representados alguns dos componentes de uma estrutura tubular
marítima.
Representação de tramo em vistas
virola
virola
soldas
Fig. 7
Fig. 8
º
0
7
vista auxiliar
00
39 2.0
ramificação (stub)
0
1.
soldas tronco
315º 315º
0º PT 0º 0º
Fig. 9
SENAI-RJ 45
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
stub
Representação de um
nó em isométrico 0 315º
00
2. 0º
70º
tronco solda
315º
315º
0º 0º
45º
Fig.10
Observe, na Fig. 11, o desenho de um cilindro reto em isomértico, cujos dados são os
seguintes:
e=0
h altura = 35;
e espessura = 0.
h=35
Fig.11
46 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
e=o
Agora, veja, na Fig. 12, o desenho deste
mesmo cilindro reto em isométrico,
parcialmente planificado.
h=35
r=16
c=πd
Fig. 12
d=32 C= π d ou 2 πr h=35
h=35
corda
1
vista frontal
SENAI-RJ 47
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
h altura = 37;
e espessura = 0.
Fig. 14
Fig. 15
48 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
superfície lateral
e=0
R=G=AC
A
h=37
C
vista frontal
1
12
base
a
corda
cord
vista superior
Fig.16
da chapa
do retângulo;
2ª) calculando o perímetro por
de diâmetro externo
meio da fórmula c = π . dm.
di diâmetro interno
dm diâmetro médio
h
Fig. 17
SENAI-RJ 49
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
h
h
di
c= π dm (perímetro médio)
vista dm
frontal de desenvolvimento da superfície lateral
dm de diâmetro externo
di diâmetro interno
vista dm diâmetro médio
superior 1
12
e espessura da chapa
h altura
c perímetro médio
Fig. 18
Fig. 19 Fig. 20
50 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Reduções como estas são aplicadas em tubulações de grandes diâmetros, quando fabricadas
em chapas calandradas. Elas também podem ser fabricadas em aço forjado e, nesse caso, são
aplicadas em tubulações de pequenos diâmetros.
A representação das reduções concêntricas em plantas e em isométricos é feita por meio
de simbologia especial.
Observe as Figs. 21 e 22.
redução concêntrica 3 x 2
redução
concêntrica
3 x 2
para plantas para isométricos
Fig. 21 Fig. 22
Agora, veja, nas Figs. 23 e 24, o emprego dessa simbologia, principalmente em isométricos
e, depois, em uma planta de tubulações, que, por motivo de simplificação, omite cotas, elevações,
identificação de tubulações, suportes, etc.
Analise com atenção.
Fig. 23
SENAI-RJ 51
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Fig. 24
52 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Vista superior
simplificada
Superfície lateral planificada
A B
Fig.25
h
dm
Fig. 26 Fig. 27
SENAI-RJ 53
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Como você pode ver nas Figs. 26 e 27, as formas das virolas 1 e 2 são diferentes, logo suas
planificações serão diferentes.
Veja, então, a planificação das virolas 1 e 2 na Fig. 28.
virola virola
dm dm
dm = de+d1
2
dm
dm
e = de-d1
2
Fig. 28
Agora, na Fig. 29, podemos analisar a planificação da mesma virola 1 com mais detalhes
construtivos.
54 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
C = π . d ou 12 x 1/12
Fig. 29
Vale destacar que, no caso dos trabalhos em chapa, deve-se considerar a espessura, dada
pela fórmula
de - di
e=
2
SENAI-RJ 55
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
C = π . d ou 12 x 1/12
Isométrico
Três vistas
Fig. 30
56 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Veja, nas Figs. 31 e 32, em nó com ramificações. Primeiramente, ele é mostrado em vista e,
depois, em isométrico.
Observe, com atenção, os stubs e o tronco em ambas as figuras.
stub
stub
tronco
Vista
Fig. 31
ramificações
(stub)
tronco
(can)
boca de lobo
Isométrico
Fig. 32
SENAI-RJ 57
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
stub 1
boca de
lobo
tronco
vista frontal
vista lateral
vista auxiliar
∅ 300
Fig. 33
58 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Agora, nas Figs. 34 e 35, o desenvolvimento do tronco do nó, para obter a boca de lobo.
círculo auxiliar
(mesmo ∅ stub1)
stub 1
tronco
vista frontal
vista lateral
∅ tronco (retificado)
∅ d retificado
stub 1
boca de
boca de lobo lobo
tronco
Fig. 34
SENAI-RJ 59
(∅ 450 retifcado)
Fig. 35
x = arcos (a, b, c, a, b, c) retificados
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
boca de lobo
60 SENAI-RJ
c = arco
b = arco
a = arco
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
tampo
saia
LT
LS
casco cilíndrico
P
casco cônico
corpo cilíndrico, ou
di seja, a soma dos
comprimentos dos
casco cilíndrico sucessivos corpos
cilíndricos e cônicos.)
LT linhas de tangência
(limitam o comprimento
entre as tangentes).
suporte São linhas traçadas
próximas a ambos os
extremos do casco, na
tangência entre o corpo
tampo cilíndrico e os tampos
de fechamento
LS linha de solda
di diâmetro interno
de diâmetro externo
Fig. 36
SENAI-RJ 61
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
O corpo do vaso de pressão, também chamado de casco ou costado, pode ser de formato
cilíndrico, cônico, esférico ou uma combinação destes.
Veja um vaso de pressão com mais detalhes.
1 6
8
7
11
1. cascos cilíndricos
10
2. casco cônico
3. tampo hemisférico
4. tampo semi-elíptico
5. nível livre do líquido
6. bocais flangeados
7. bocal tangencial
8. bocais rosqueados
(para instrumentos)
9. grade interna
10. quebra-turbilhão
Fig. 37
11. placa de identificação
62 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Os tampos de fechamento dos vasos de pressão são peças cuja finalidade vem expressa no
próprio nome. A norma ASME VIII, div. 1 e 2, de vasos de pressão, classifica os tampos desses
vasos em seis tipos: elíptico, torisférico, semi-esférico (ou hemisférico), cônico, toricônico e
plano.
Os diferentes tipos de tampo de vaso de pressão são mostrados na Fig. 38.
saia
elíptico
torisférico
semi-esférico ou hemisférico
cônico
toricônico
(tampo cônico com
concordância)
Fig. 38
SENAI-RJ 63
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Tabela 1
Nas Figs. 39 e 40, você pode ver a planificação dos gomos e das calotas do tampo semi-
-esférico, de acordo com dois processos diferentes.
64 SENAI-RJ
calota calota
gomo
)
no
t er
(in
R
∅ D (interno)
Fig. 39
calota (em 2 vistas)
H=QS retificado
(retificado)
Planificação do tampo semi-esférico primeiro processo
gomo planificado
(antes da conformação)
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
calota planificada
tampo semi-esférico (em duas vistas) (antes da conformação)
R int. = raio interno
SENAI-RJ 65
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
calota
gomos ou
setores
tampo semi-esférico
calota
setores ou gomos
1-1 =
2 π r1
n
2-2 =
2 π r2
n
3-3 =
2 π r3
n
Fómula para a retificação dos
arcos 1-1, 2-2 e 3=3
n = 8 setores iguais
R int.=raio interno;
D int. = diâmetro
interno
Fig. 40
66 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Tabela 2
SENAI-RJ 67
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
tangente
calota comum
H total
h int.
nt .
r i
D int.
nt.
R i
Fig. 41
68 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
nt.
R i
∅ D int.
t.
in
R
∅ calota
Fig.42
SENAI-RJ 69
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
calota
gomo
D int.
ret
ific
ar
os
8 gomos
arc
iguais
os
gomo
Fig. 43
70 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
1º tampo 2:1
2º tampo-torisférico
H
linha de tangente
tampo torisférico
linha de tangente
tampo elíptico - ASME 2:1
D int.
Fig. 44
SENAI-RJ 71
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Tabela 3
Diâmetro Espessura
externo do
tampo Até 1/4 5/16 . 1/2 5/8 . 7/8 Acima de 1
Tabela 4
Diâmetro Espessura
externo do
tampo Até 1/4 5/16 . 1/2 5/8 . 7/8 Acima de 1
Tabela 5
72 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
Tabela 6
Tabela 7
SENAI-RJ 73
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
R int.
h int.
gabarito
n t.
r i f1 (folga
interna)
∅ D tampo
Fig. 45
74 SENAI-RJ
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria
A confecção dos gabaritos de forma para vasos sujeitos à pressão externa segue um roteiro
cujas etapas são enumeradas a seguir. Analise-as com atenção.
Le = 0,5 L (1 + Ds/Dl)
sendo:
Ds diâmetro menor do cone;
Dl diâmetro maior do cone;
L comprimento da seção cônica;
Le comprimento equivalente da seção cônica e, em qualquer seção transversal, tendo
um diâmetro externo igual a Dx;
L = Le (Dl/Dx) DO= Dx
SENAI-RJ 75
Desenho Técnico - Desenho de caldeiraria