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Fascismo e Nazismo

História
Guerra Fria e as lutas
pela democracia:
Coreia e Vietnã.
Coreia:
Vietnã:
As diversidades nas
emancipações
afroasiáticas.
Movimentos
revolucionários na
América latina: Cuba e
Nicarágua
Cuba
A Revolução Cubana de 1959 e sua irradiação pela América Latina
A outra grande revolução de nosso continente foi a cubana. Diferentemente da
Bolívia, triunfou, derrotou a burguesia e o imperialismo e expropriou os principais
meios de produção. Mas esta não é a única diferença. A outra é que a Revolução
Cubana não foi encabeçada pela classe operária, mas foi uma combinação de uma
guerrilha de extração social pequeno-burguesa apoiada em um movimento
democrático incentivado por setores da burguesia que haviam rompido com a
ditadura de Batista nas cidades.
Cuba era uma pequena republiqueta dos EUA, famosa por seus cassinos e lugar de
turismo da burguesia ianque, com os engenhos no campo como a principal indústria
nas mãos do imperialismo. O movimento 26 de Julho era um movimento da classe
média democrática das cidades e de setores burgueses contra Batista, com vinculação
com a burguesia ianque dos democratas e republicanos nos EUA. Este movimento,
encabeçado por Fidel, tornou-se forte com o fracassado assalto ao quartel de
Moncada em 1953 – uma operação militar que deveria ser combinada a uma greve
geral em Havana que fracassou. Fidel foi preso e logo exilado.
Em 1957, Fidel faz um novo desembarque do qual também participa o Che. Fez-se sob
as mesmas bandeiras democráticas burguesas. Contudo, a guerrilha, dizimada logo no
desembarque, junta-se ao movimento social no campo e começa a entregar terra aos
camponeses. Isso permitiu ganhar terreno entre eles e os trabalhadores rurais. Os
triunfos militares da guerrilha, sustentados graças ao crescente apoio popular,
culminaram em uma greve geral e uma insurreição em La Habana em 1 de janeiro de
1959 quando o 26 de Julho estava às portas da cidade. O resultado foi que a queda da
ditadura através de uma ação militar e insurrecional que destruiu também o exército
associado a este regime.
Nicarágua
As Revoluções Nicaraguense e Centro-Americana

A estabilidade do continente, entretanto, não vai durar muito tempo. O eixo do


processo revolucionário se transporta do Cone Sul à América Central. No Panamá, em
fins dos anos 60s, já havia um governo com fortes atritos com o imperialismo
encabeçado por Omar Torrijos – um coronel da Guarda Nacional que chegou ao
governo reclamando a nacionalização do Canal após um levantamento popular e
estudantil em meados da década de 60 que desafiou a zona militar ianque e chegou a
ocupá-la. Torrijos morreu em um estranho acidente de aviação o qual abriu um
processo de crise política que culminou na invasão ianque em 1989.
O importante da história de nosso continente é que, poucos anos após os golpes
contrarrevolucionários, há na Nicarágua uma revolução triunfante, com traços muito
semelhantes aos da Revolução Cubana, que comove novamente o continente
desatando uma onda de solidariedade não apenas na América Latina, mas também
nos EE.UU. e na Europa. Nesse país, havia uma ditadura assemelhada à de Batista em
Cuba – a dinastia dos Somoza. Também como Cuba, Nicarágua era uma republiqueta
dominada pelo império ianque.

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