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FINANCEIRAS
OBJETIVO:
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
3. INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS.
Introdução.
Principais quocientes ou índices de estrutura.
Principais quocientes ou índices de liquidez.
Análise de rentabilidade
BIBLIOGRAFIA:
Livros texto:
MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanço. São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia Adicional:
IUDÍCIBUS, Sérgio de, et.all. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São
Paulo: Atlas, 2007.
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
TOMADA DE DECISÃO
TOMADA DE DECISÃO
TOMADA DE DECISÃO
TOMADA DE DECISÃO
TOMADA DE DECISÃO
TOMADA DE DECISÃO
• Informática.
• Integração.
TOMADA DE DECISÃO
• Exceção como busca constante de prioridades para maior nível de certeza nos
destinos das organizações.
TOMADA DE DECISÃO
Fases principais do processo de tomar decisões:
• 2 – Diagnóstico.
• 3 – Geração de alternativas.
• 5 – Avaliação da decisão.
TOMADA DE DECISÃO
Decisões programadas
• Economizam tempo e energia intelectual.
• Soluções padronizadas.
Decisões não-programadas
TOMADA DE DECISÃO
Decisões em grupos:
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• Característica principal: influência que cada pessoa recebe das demais.
• Discussões acaloradas/cansaço.
TOMADA DE DECISÃO
Fatores importantes nas decisões de grupo:
• Persuasão.
• Formação de subgrupos.
TOMADA DE DECISÃO
TOMADA DE DECISÃO
Principais dificuldades:
• 2 – Decisão precipitada.
• 5 – Comprometimento prematuro.
• 8 – Falta de tempo.
1. PROCESSO DE DECISÃO
1.1 Introdução
Você é membro da tripulação de uma nave espacial que programou um “encontro” junto com
outra nave, na superfície luminosa da lua. Entretanto, dificuldades mecânicas obrigaram sua nave
a uma descida forçada, num ponto distante de 100 km do planejado “encontro”. A maior parte do
equipamento, na descida forçada, ficou avariado, e desde que sua sobrevivência dependa de
alcançar o ponto de “encontro”, à distância de 100 km, trata-se de escolher os itens abaixo mais
essenciais para este percurso.
Abaixo há uma lista de 15 itens de coisas que não ficaram estragadas na descida. Seu trabalho
será de numerar esses itens em termos de sua importância para alcançar o ponto de “encontro”.
Coloque o número 1 para o item mais importante, o número dois para o segundo mais
importante, até o número 15 para o item menos importante.
ANÁLISE DE BALANÇOS
A análise de Balanços visa relatar, com base nas informações contábeis
fornecidas pelas empresas, a evolução econômico-financeira atual.
Causas da evolução e as tendências futuras.
ANÁLISE DE BALANÇOS
Posição econômico-financeira.
O que significa?
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ANÁLISE DE BALANÇOS
O grande objetivo da análise de balanços é o de produzir informações.
ANÁLISE DE BALANÇOS
A análise de balanço é uma arte.
ANÁLISE DE BALANÇOS
O grau de excelência da análise é dado exatamente pela qualidade e
extensão das informações que conseguir gerar.
ANÁLISE DE BALANÇOS
A análise de balanços deve ser a “tradução” das demonstrações
financeiras.
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ANÁLISE DE BALANÇOS
Datas importantes:
1890 - início com os banqueiros americanos.
1915 - Obrigatória.
1919 - Alexander Wall - considerado o pai da Análise de Balanços.
Apresentou um modelo de análise através de índices.
ANÁLISE DE BALANÇOS
No Brasil até 1968 era pouco utilizada.
ANÁLISE DE BALANÇOS
Os insumos básicos do processo de análise são os relatórios contábeis
elaborados periodicamente pelas empresas.
ANÁLISE DE BALANÇOS
Técnicas de Análises:
Análise horizontal.
Análise vertical.
Análise da liquidez.
Análise de endividamento.
Análise de rentabilidade e lucratividade.
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Comparações temporal e interempresarial.
ANÁLISE DE BALANÇOS
Usuários:
Fornecedores
Clientes
Bancos
Acionistas
Concorrentes
Governo
Administradores
2.1 Objetivos
A análise de balanços visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas
pelas empresas, a posição econômico-financeira atual, as causas que determinaram a
evolução apresentada e as tendências futuras, ou seja, pela análise de balanços extraem-se
informações sobre a posição passada, presente e futura (projetado) de uma empresa.
A análise de balanços é uma arte, porque não há nenhum critério metodológico
formal de análise válidos nas diferentes situações e aceitos unanimemente pelos analistas.
Dessa maneira, é impossível sugerir-se uma seqüência metodológica ou um instrumental
científico capazes de fornecer diagnósticos sempre precisos das empresas.
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A maneira com que os indicadores de análise são utilizados é particular de quem faz
análise, sobressaindo-se, além do conhecimento técnico, a experiência e a própria intuição
do analista. Dois analistas podem chegar às conclusões bem diferentes sobre uma empresa,
mesmo tendo eles trabalhado com as mesmas informações e utilizado iguais técnicas de
análise, no entanto, estas diferenças podem estar bem próximas, conforme o nível de
experiência do analista.
Em suma, a preocupação do analista centra-se nas demonstrações contábeis da
sociedade, das quais extrai suas conclusões a respeito de sua situação econômico-
financeira, e toma (ou influencia) decisões com relação a conceder ou não crédito, investir
em seu capital acionário, alterar determinada política financeira, avaliar se a empresa está
sendo bem administrada, identificar sua capacidade de solvência (estimar se irá falir ou
não), avaliar se é uma empresa lucrativa e se têm condições de saldar suas dívidas com
recursos gerados internamente etc.
Para essas conclusões e decisões, a análise de balanços é fundamentalmente
dependente da qualidade das informações (exatidão dos valores registrados, rigor nos
lançamentos e princípios contábeis adotados etc.) e do volume de informações disponíveis
ao analista.
Este item engloba todas as demonstrações contábeis elaboradas pela empresa, que
servirão de fonte de informações para a análise econômico-financeira. É importante neste
item avaliar-se os procedimentos contábeis padronizados para o setor, o plano de contas, o
tratamento da inflação adotado nos demonstrativos etc.
A aplicação dessas técnicas tem por objetivo básico a avaliação dos demonstrativos
contábeis pela evolução de seus valores ao longo do tempo (análise horizontal), e pela
participação relativa de cada valor em relação a um total (análise vertical).
2.3.7 Conclusões
2.5.4 Comparações
A análise de balanço é fundamentalmente comparativa. Os índices, quando
avaliados isoladamente, não produzem informações suficientes para uma correta conclusão.
É indispensável que se conheça como evoluiu esse resultado nos últimos anos e em que
nível ele se situa em relação aos concorrentes e aos padrões do mercado.
Dessa forma, a comparação que se processa na análise de balanços apresenta-se de
duas formas.
As pequenas e médias empresas são tipicamente dirigidas pela classe média alta, em
torno de 10% da população brasileira. Se cada membro da classe média empregasse dez
funcionários, não teríamos desemprego neste país. Teríamos 100% da população
empregada, por definição. Hoje, com os inúmeros cursos disponíveis de administração,
gerenciar uma empresa com dez pessoas não é coisa do outro mundo. O difícil é abrir e
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manter uma pequena ou média empresa no Brasil. A maioria das leis, voltadas para conter a
grande empresa, acaba contendo a pequena e a média.
Não é exatamente uma previsão fora de propósito, porque a grande maioria dessas
empresas não obtém lucro há mais de três anos, e 90% delas não possuem mais capital,
muito menos capital de giro. Se levarmos em conta os encargos fiscais em atraso, os Refis,
os processos trabalhistas a pagar, a maioria está com patrimônio negativo, ou seja,
encontra-se literalmente quebrada. Muitas não fecham imediatamente porque não podem
pagar os elevados custos da demissão dos funcionários. Vão levando, na esperança de que
as coisas melhorem. A maioria dos pequenos e médios empresários nem pensa mais em
crescer, mas em vender suas empresas assim que a economia melhorar.
Ainda segundo estimativas de Burti, 59% das pequenas e médias empresas fecharão
as portas em 2009. Essas estatísticas não são exageradas. O número de insolvências nesse
segmento sempre foi elevado, só que antigamente cinco novas empresas eram criadas para
cada quatro que quebravam.
Hoje não. Não vejo mais aquela vontade de ser empresário e empreendedor no
Brasil, muito pelo contrário. Entre abrir uma pequena empresa e arrumar um emprego
público, os filhos da classe média estão preferindo a opção mais segura. E eles têm razão.
Quando baixarem os juros dos empréstimos, nossos intelectuais vão descobrir que
não haverá mais classe média para tomá-los, não haverá administrador de empresas
querendo administrá-los, não haverá engenheiro querendo empregá-los.
Em sua opinião, quem tem mais condições de gerar os empregos de que este país
necessita? Nossos intelectuais, nossos economistas, nosso governo ou nossa classe média?
É uma interessante questão para ser discutida.............
Revista Veja, Editora Abril, edição 1845, ano 37, nº 11, 17 de março de 2004.
1. Em que ponto a causa dos empreendimentos que encerram suas atividades é afetado
pela ausência da contabilidade?
Em R$ milhares
Notas Explicativas
a. .......................................................................................................................................
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b. .......................................................................................................................................
c. .......................................................................................................................................
d. .......................................................................................................................................
e. O total do nosso ativo até 30-12-X9 era de R$ 358,00. Em 31-12-X9 foi contabilizado
um acréscimo de R$ 142,00 relativo a reavaliação de um terreno cujo valor, estava
desatualizado. A empresa especializada em avaliação é a Cia. “X”, pertencente ao grupo
“M”, considerada a segunda multinacional de Auditoria.
f. ..................... g. ..................... h. ..................... i. ..................... j .....................
ASSINATURAS PARECER DA AUDITORIA
José Hermano - Examinamos as Demonstrações Financeiras
Presidente da Cia. Embu Tecidos em 31-12-X9.
José Hermano Filho - Nossos exames foram efetuados de acordo
Vice-Presidente com as normas de Auditoria geralmente
aceitas.
M. das Graças Gushman Hermano - Os valores referentes ao ano anterior foram
Superintendente auditados pelo grupo “M”.
Bartolomeu Bueno - Em nossa opinião, as demonstrações
Técnico em Contabilidade financeiras representam adequadamente a
Nº do CRC/SP 30.216 posição patrimonial e financeira da Cia.
Embu, apresentada conforme os Princípios
Contábeis.
- Ressaltamos a excelente iniciativa da
empresa em publicar também o Balanço
Social, bem como seu excelente desempenho
financeiro como conseqüência de uma
administração eficiente e democrática.
São Paulo, 27 de março de 19X0
PIRITUBA Auditoria, Consult., Planej.
CPD...S/C
J. J. Bonilha Gushman
Contador (Fictício) CRC/SP 198.392
Pede-se:
** Só deverão constar valores recebidos que não serão em hipótese alguma devolvidos pela
empresa nem representam qualquer obrigação, por parte daquele que recebeu o valor da receita
adiantadamente, de entregar no futuro os bens e os serviços, ou o valor recebido antecipadamente.
Os recebimentos referem-se às operações que estão aguardando o decorrer do tempo, pois afetarão
o patrimônio líquido nos exercícios futuros, à medida que estas receitas forem sendo consideradas
ganhas em razão do regime de competência.
As receitas devem ser diminuídas de custos e despesas a ela correspondentes.
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Disponibilidades Fornecedores
Clientes ou Duplicatas a Receber Empréstimos e Financiamentos
(-) Provisão para Devedores Duvidosos Impostos e Contribuições a Recolher
(-) Duplicatas Descontadas Contas a Pagar
Outros Valores a Receber Outros Valores a Pagar
Estoques Passivo Não Circulante
Exigível a Longo Prazo.
Ativo Não Circulante Resultado do Exercício Futuros
Ativo Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido
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Ativo Permanente Capital Realizado
Investimentos Reservas de Capital
Intangível Reservas de Lucro
Imobilizado Lucros ou Prejuízos Acumulados
Diferido
EXERCÍCIOS
1. Uma empresa possui o seguinte patrimônio:
Caixa Bem R$ 1.300,00 Duplicatas a Pagar R$ 700,00 Bancos R$ 1.500,00
Obrigação Direito
Estoques Bem R$ 1.700,00 Móveis e Utensílios R$ 500,00 Veículos R$ 2.500,00
Bem Bem
Aluguéis a Pagar R$ 1.000,00 Aplicações R$ 300,0 Edifícios R$ 2.000,00
Obrigação Financeiras Bem
Direito
Salários a Pagar R$ 200,00 Empréstimos R$ 600,00 Terrenos R$ 900,00
Obrigação Bancários Bem
Obrigação
Financiamentos R$ 2.700,00 Ferramentas R$ 400,00
Obrigação Bem
3. O Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO e PL
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Caixa Bem 10.000,00 Fornecedores a pagar obrig. 200.000,00
Duplicatas a receber Direito 40.000,00 Empréstimos a pagar obrig. 40.000,00
Estoques Bem 50.000,00 Salários a pagar obrig. 60.000,00
Máquinas Bem 100.000,00 Capital social PL 200.000,00
Terrenos Bem 200.000,00
Títulos a receber Direito 100.000,00
TOTAL 500.000,00 TOTAL 500.000,00
Pede-se:
a) Total de origens e aplicações 500.000,00
b) Total de capital de terceiros 300.000,00
c)Total de capital próprio 200.000,00
d) Total de bens 360.000,00
e) Total de direitos 140.000,00
f) Disponível 10.000,00
g) Patrimônio Líquido 200.000,00
Diferido
Gastos Pré-Operacionais 200
14.520
Total 36.220 Total 36.220
Instalações 170.000,00
Ações 20.000,00
200.000,00
Móveis e Utensílios 10.000,00
Com isso a Cia Tempos Modernos está apta para iniciar sua atividade. Antes de a empresa
iniciar suas atividades, vamos estruturar seu Balanço Patrimonial.
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Imobilizado
Instalações 170.000
Móveis e Utensílios 10.000
Máquinas e Equipamentos 70.000
250.000
Diferido
Propaganda Institucional 50.000
Treinamento Pessoal 20.000 Patrimônio Líquido
Abertura Empresa 30.000 Capital Social 280.000
100.000
Total 740.000 Total 740.000
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7. Classificar as contas da Cia Corezzo, dentro dos seus respectivos grupos de contas:
Caixa AC 100,00 Imóveis AP - Imobilizado 2.500,00
Estoque de produtos acabados 1.200,00 Participações em outras Cias 900,00
AC AP - Investimento
Duplicatas a receber – 10 1.000,00 Títulos a receber – 10 meses 550,00
meses AC AC
Estoque de Matéria Prima 5.000,00 Aplicações Financeiras – 11 600,00
AC meses AC
Estoque de produtos em 340,00 Banco Cta Movimento AC 250,00
processo AC
Veículos AP - Imobilizado 230,00 Aplicação Financeira – 2 anos 600,00
ARLP
Contas a receber – 3 anos 660,00 Móveis e utensílios 200,00
ARLP AP - Imobilizado
Gastos pré operacionais 321,00 Imóveis alugados para terceiros 468,00
AP - Diferido AP - Investimentos
Terrenos para alugar 1.800,00 Instalações AP - Imobilizado 200,00
AP - Investimentos
Maq. e Equipamentos 600,00 Títulos a receber – 1,5 anos 4.228,00
AP - Imobilizado ARLP
O balanço é composto de três elementos básicos: ativo, passivo e patrimônio líquido (PL).
O ativo é dividido em circulante, realizável a longo prazo e diferido; o passivo, em
circulante e exigível a longo prazo; e o PL, em capital social, reservas e lucros ou prejuízos
acumulados. ERRADO
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Adequação aos objetivos da análise – Há pelo menos uma conta a ser classificada:
Duplicatas Descontadas; do ponto de vista contábil, é uma dedução de Duplicatas a receber;
do ponto de vista de financiamentos, porém, é um recurso tomado pela empresa junto aos
bancos, devido à insuficiência de recursos próprios. Em nada se distingue de empréstimos
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bancários, do ponto de vista financeiro. Por isso, as Duplicatas Descontadas devem figurar
no Passivo Circulante.
BALANÇO PATRIMONIAL
MODELO DE PADRONIZAÇÃO
BALANÇOS FINDOS EM:
31/12/ 31/12/
VA AV AH VA AV AH
ATIVO
CIRCULANTE
FINANCEIRO
Disponível
Aplicações Financeiras
SOMA
OPERACIONAL
Clientes
Estoques
Outros Créditos
40
SOMA
Total do Ativo Circulante
NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
PERMANENTE
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Diferido
Total do Ativo Permanente
Total do Ativo Não Circulante
TOTAL DO ATIVO
5.1 Introdução
Este tópico engloba os relacionamentos entre contas do balanço que refletem uma
situação estática de posição de liquidez ou o relacionamento entre fontes diferenciadas de
capital. Conquanto de importância, como todos os quocientes ou grupos de quocientes,
perdem em significação se não forem analisados em conjunto com outros grupos. No caso
específico, os quocientes de rentabilidade e de atividade têm, ao longo dos anos, um efeito
muito grande sobre os de liquidez. Já no que se refere à posição de endividamento, muitas
vezes ela é o foco inicial de uma boa ou má situação de rentabilidade futura. Na verdade,
liquidez e rentabilidade interagem uma sobre a outra, levando a uma determinada
configuração empresarial.
5.3.1 Introdução
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Os índices de liquidez não são índices extraídos do fluxo de caixa que comparam as
entradas com as saídas de dinheiro. São índices que, a partir do confronto dos Ativos
Circulantes com as Dívidas, procuraram medir quão sólida é a base financeira da empresa.
Uma empresa com bons índices de liquidez tem condições de ter boa capacidade de pagar
suas dívidas, mas não estará, obrigatoriamente, pagando suas dívidas em dia em função de
outras variáveis como prazo, renovação de dívidas etc.
Este quociente serve para detectar a saúde financeira (no que se refere à liquidez) de
longo prazo do empreendimento.
Este índice mostra quanto a empresa obteve de Lucro Líquido em relação ao Ativo.
É uma medida do potencial de geração de lucro da parte da empresa. É uma medida da
capacidade da empresa em gerar lucro líquido e assim poder capitalizar-se. É ainda uma
medida do desempenho comparativo da empresa ano a ano.
A análise vertical, em termos práticos, não é afetada pela inflação, porque nela são
relacionados dois valores de uma mesma demonstração financeira; portanto, encontram-se
em moeda de uma mesma data.
Ao dividir, por exemplo, o ativo circulante pelo ativo total encontra-se um
percentual dado por dois valores que se acham, em tese, em moeda da data de encerramento
do balanço. Esse percentual é um número puro que, portanto, é plenamente comparável
com os percentuais de anos seguintes ou anteriores.
É diferente o que ocorre com a análise horizontal. Nela são comparados valores de
um mesmo item em anos sucessivos; portanto, em moeda de diferente poder aquisitivo.
Para obter conclusões adequadas da análise horizontal é necessário eliminar as
variações devidas à inflação, o que poderá ser feito convertendo-se todos os valores à
moeda de uma mesma data. Normalmente corrigem-se os valores das demonstrações
financeiras para a moeda do último exercício, pois por estar este mais próximo da data das
análises, proporciona melhor noção dos valores de demonstrações financeiras anteriores em
termos do seu significado hoje.
EXERCÍCIOS
a) 1,20
b) 1,25
c) 1,30
d) 1,40
e) 1,50
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Com base exclusivamente nessas informações, pode-se afirmar que a empresa está:
b) Dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas totais, em 2005.
c) Dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas de curto prazo, em
2005.
d) Comprometida com dívidas, destinando metade do capital total da empresa para liquidar
suas dívidas, em 2005.
e) Impossibilitada de pagar suas dívidas de curto ou de longo prazo, em 2005, sem utilizar
empréstimos de curto prazo.
DALAI LAMA