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Teste 2 2006
1. Para que utiliza-se a usinagem?
2. Para que servem os movimentos montáveis? Dar 2 exemplos.
3. O que representam geratriz e directriz no método de traços? Apresentar o esquema de
tratamento que corresponde a este método de formação das superfícies.
4. Apresentar 3 fórmulas de cálculo da velocidade de corte para movimentos circulares,
rectilíneos e em função da duração da ferramenta.
5. Apresentar o esquema de abertura da ranhura interna da peça indicada na figura 1 com
indicação de todos os elementos do esquema de tratamento.
6. Apresentar a geometria da parte cortante da ferramenta indicada na figura 2 que se usa
para trabalhar a face direita da peça apresentada na figura 1.
7. Apresentar o esquema e dar explicações de variação da geometria da parte cortante da
ferramenta por causa da excrescência.
8. Apresentar a equação do balanço térmico no processo de usinagem.
9. Apresentar as fórmulas de cálculo da componente Pz da força de corte e do trabalho de
corte no torneamento.
10. Escolher o material da parte cortante da broca que se usa para abrir furo no betão.
Nota. As fórmulas têm que ser apresentadas com descrição dos símbolos e unidades.
Boa sorte!
Com aumento do
avanço S os ângulos αd e δd diminuem, o ângulo γd
aumenta e o ângulo βd não varia. (5 + 4 p.).
BxHxL = 20x20x100 *
α = 12o; γ = 15o; γch = -4o;
λ = 0o;* ϕ = = 45o; ϕ1 = 100; *
6 p. Rb = 1 mm * 5 p.
5. Determinação dos regimes de facejamento de acabamento. (21 p.).
Escolhemos t = z = 0,3 mm (pois é torneamento acabamento).*
De tab. 11 pág. 32 Æ Sv = 0,5 mm/v (para torneamento externo).*
De tab. 12 pág. 32 Æ Sv = 1,3 ⋅ 1,2 = 1,56 mm/v (pela resistência da pastilha de liga dura).*
De tab. 14 pág. 34 Æ Sv = 0,55 ⋅ 0,45 = 0,25 mm/v (para rugosidade Rz 20, Rb = 2 mm).*
Escolhemos pela máquina Svm = 0,236 mm/v.*
De tab. 17 pág. 35 Æ Cv = 420; xv = 0,15; yv = 0,2; m = 0,2.*
Kmv = Cm(750/σr)nv ; de tab. 2 pág. 29 Æ Cm = 0,95; nv = 1 (para aço ao cromo e liga dura);*
Kmv = 0,95⋅(750/600)1 = 1,19.* De tab. 5 pág. 30 Æ Kesv = 1 (acabamento, sem crosta).*
De tab. 6 pág. 30 Æ Kmfv = 1,4 (ferro cortante T30K4).*
De tab. 18a pág. 36 Æ Kϕv = 1 (ϕ = 45o); Kϕ1v = 0,94 (ϕ = 20o); Krv = 1 (liga dura).**
De tab. 18b pág. 36 Æ Kqv = 0,97 (BxH = 20x20). *
De tab. 18c pág. 36 Æ Kmtv = 1,24 (para d/D = 20/64 = 0,31).*
Tomamos duração T = 75 min (acabamento, com 1 ferramenta e serve-se 1 máquina)*
420
Vc = ⋅ 1,19 ⋅ 1 ⋅ 1,4 ⋅ 1 ⋅ 0,94 ⋅ 1 ⋅ 0,97 ⋅ 1,24 = 533 m/min.***
75 0, 2
⋅ 0,30,15 ⋅ 0,2360, 2
1000 ⋅ 533
nc = = 2651 r.p.m.* Pela máquina tomamos nm = 1280 r.p.m.*
3,14 ⋅ 64
3,14 ⋅ 64 ⋅ 1280
Vr = = 257 m/min *
1000
6. Verificação da possibilidade de uso do torno 1224B para cilindrar parafuso. (15 p.).
De tab. 22 pág. 38 Cpz = 400; xpz = 1; ypz = 0,75; npz = 0 (para liga de alumínio).*
De tab. 10 pág. 31 Æ Kmp = 2,75 (para liga de alumínio σr = 440 MPa).*
Kdf = 1,8 (para material macio HB < 150 kgf/mm2).*
De tab. 23 pág. 39 Kϕp = 1,08 (ϕ =900); Kγp = 1 (γ=250); Kλp = 1 (λ =00); Krp = 0,93 (Rb=1) **
3,14 ⋅ 22 ⋅ 870
V= = 60 m/min **
1000
Pz = 400 ⋅ 51 ⋅ 0,3210,75 ⋅ 600 ⋅ 2,75 ⋅ 1,8 ⋅ 1,08 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 0,93 = 4241 N ***
4241⋅ 60
Nc = = 4,24 kW.* Nm⋅η = 1,5 ⋅ 0,7 = 1,05 kW *
60000
Pois Nc > Nm⋅η − não é possível realizar a cilindragem do parafuso no torno 1224B com
regimes dados.* Pois Nc / Nm⋅η = 4,24 / 1,05 = 4,04, há de levantar a camada de 5 mm em 5
passos (t = 5 / 5 = 1 mm).**
Em total 90 pontos; 1 p. = 20 / 90 ≈ 0,222 valores
Prof. Doutor Alexandre Kourbatov
4.11.07
Teste 2 (de recuperação) 2007
1. Descrever o fenómeno de desgaste das ferramentas cortantes: tipos do desgaste, lugares e
condições do desgaste, curvas de variação do desgaste com tempo, critérios de
determinação do limite do desgaste, métodos de diminuição do desgaste. (26 p.)
2. Escolher a sequência de tratamento dum furo passante φ100H7, Ra 1,25 para rolamento
num apoio de GG200 (Figura a). Tipo de produção é série pequena. Indicar as dimensões
intermediárias do furo depois de cada tratamento com indicação da classe de tolerância e
desvios limites. (16 p.)
3. Apresentar o esquema de abertura duma ranhura circular no furo φ100H7 do apoio de
GG200 apresentado em baixo na figura a. Escolher o equipamento necessário, material,
dimensões e geometria de afiação do ferro cortante. (32 p.)
4. Escolher os regimes de corte (sem verificação) para alargamento do furo do diâmetro φ32,
obtido por brocagem, até φ36H12 Rz40 no corpo prismático duma válvula de CuZn39
(Figura b), σr = 400 MPa no torno Cadete com ferro cortante de P6M5, DxPxL =
25x125x250, α = 12o, γ = 30o, ϕ = 90o, ϕ1 = 10o, Rb = 0,5 mm, λ = 0o. (21 p.)
Abrir ranhura circular no furo φ100H7 até φ1040,87; 6±0,15; 20,25; R0,5±0,25; Rz40 ******
Ferro cortante para ranhurar interno, P6M5 **
Escantilhão *
Parâmetros do ferro cortante
O material da parte cortante tomamos P6M5 pois parte
cortante é muito estreita e aço rápido tem alta resistência.*
Da pag. 14 tomamos DxPxL = 25x50x200 *
Da tab. 30 pág. 23 para trabalhar ferro fundido GG200 com
ferramenta de aço rápido tomamos α = 10o; γ = 15o;*
ϕ = 90o; λ = 0o; Rb = 0,5 mm – em conformidade com
superfície trabalhada.**
Da tab. 31 pág. 24 ϕ1 = 1o *
9 p.
80±0,05
5 p.
4. Escolher regimes de corte (t, Svm, Vr e nm) para desbastar face da engrenagem com De =
200 mm, Dfuro = 60 mm, de GG200, HB 180, feita por fundição em areia, obtendo
dimensão H = 40h14 e Rz 80 μm. O ferro cortante é de BK8, com cabo BxH = 25x40, ϕ =
45o, ϕ1 = 30o, Rb = 1 mm. O tratamento realizar num torno 16K20. Não fazer a verificação
dos regimes pela potência e resistência.
5. Verificar a possibilidade de uso duma fresadora Milko-35r para abrir por um passo dum
escatel rectangular BxH = 20x7,5 num cilindro φ70 do veio de 40CrNiMo4, σr = 650
MPa, com fresa para chavetas prismáticas de P6M5K5, com Smm = 44 mm/min, nm = 653
rpm.
Figura 1. Figura 2.
Figura 3.
*
Pelas tabelas GOST 7829-55 determinam-se as sobrespessuras de maquinagem das dimensões
diametrais ai e longitudinais bi, os desvios admissíveis e as sobrespessuras adicionais Si
D0 Æ a0 = f(D0, Lveiototal) = 13 ±4 mm *
D1 Æ a1 = f(D1, Lveiototal) = 10 ±3 mm * Æ S1 = f(l1/l0, tabela) = 6 mm *
D1’ = D1 + a1 + S1 = 90 + 10 + 6 = 106 ±3 mm *
**
A seguir verifica-se a forjabilidade do veio segundo tabelas.
1. a) l1’ = 80 mm quando D2’ = 166 mm
l1’ = 55 mm,* a condição l1’ > l1’tab (80 > 55) verifica-se, por isso pode-se forjar
tab
**
b) Cálculo das dimensões da peça inicial.
Do desenho da peça forjada calcula-se seu volume
Vpf = V1 + V2 + V3
V1 = 3,14 ⋅ 1062 ⋅ 90 / 4 = 794202 mm3 *
V2 = 3,14 ⋅ 1662 ⋅ 120 / 4 = 2597015 mm3 *
V3 = 3,14 ⋅ 2132 (850 – 90 – 120) / 4 = 22804273 mm3 *
Vpf = 794202 + 2597015 + 22804273 = 26195490 mm3 *
O volume da peça inicial será
Vpi = Vpf + Vcorte + Vaq
Vcorte = 0,23 ⋅ D13 = 0,23 ⋅ 1063 = 273934 mm3 *
Vaq = 0,02 ⋅ Vpi para um aquecimento.*
Vpi = (Vpf + Vcorte) / 0,98 = 27009616 mm3 *
Para este tipo de peça tem-se a relação: Api / Apf = 1,3 ÷ 1,5. Escolhendo 1,4 * temos:
Api = 1,4 Apf Æ Apf = π D32 / 4 = 35632 mm2 *Æ Assim Api = 1,4 ⋅ 35632 = 49885 mm2 *
Escolhendo peça inicial de secção transversal quadrada encontramos sua largura:
lpi = Api = 49885 = 223 mm *
D = 1,13 π /2 d 22 + 4(d1 ⋅ h1 + d 2 ⋅ h2 ) ;
d1 = 200 mm; h1 = 50 mm; d2 = 300 mm; h2 = 100 mm;
92 ±15(877)
?176±4
122±7,5 124±7,5 90±7,5
92 ±15
9±0,1
8 p.
…Rectificação
Rectificadora cilíndrica interna *
Bucha de pinça *
Rectificar a ranhura interna do anel até
φ70,80,074; R6±0,015; 9±0,18; Ra2,5 ***
Rebolo abrasivo especial, * EB 60 M K 6,**
DxdxB = 50x25x12 *
Escantilhão R6, l=9;* Micrómetro interno 50÷75, 0,01 *
* t, mm Sv, mm/v Vr, m/min Nm, r.p.m. Tp, min
1os casos: Lt = 50 (25) mm;* Qtc = Lc/Lt = 1000/50 (25) = 20 (40) tiras/chapa**
P = 25 (50) mm;* Qpt = Ct/P = 2500/25 (50) = 100 (50) peças/tira**
Qpc = 20 ⋅ 100 = 2000 ou 40 ⋅ 50 = 2000 peça/chapa*
2os casos: Lt = 50 (25) mm;* Qtc = Cc/Lt = 2500/50 (25) = 50 (100) tiras/chapa**
P = 25 (50) mm;* Qpt = Lc/P = 1000/25 (50) = 40 (20) peças/tira**
Qpc = 50 ⋅ 40 == 2000 ou 100 ⋅ 20 = 2000 peças/chapa*
Como se vê tanto uma como outra disposição dá o mesmo número de pecas/chapa, sem
desperdício do material.
2. a) Vpi = Vpe + Vaq + Vr; Vpe = 1200 cm3; Vaq = (0,5÷1%)Vpe = 0,75 ⋅ 1200 = 9 cm3;*
Vr = Pp ⋅ K ⋅ Ar; Pp = π d = 3,14 ⋅ 200 = 628 mm;* K = 0,5;*
Ar = hr = 0,15 Fp ; Fp = π d2/4; hr = 2,66 mm ≈ 3 mm.*