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Nome do grupo: Igor Correia e Jhonny Quinsler

Atividade "Meu Instrumento é" – ficha modelo Amanda Gusmão

Nome do instrumento: voz.


Descrição física e acústica (princípio acústico): o ar dos pulmões passa pelas pregas
vocais, fazendo com que elas vibrem em frequências definidas pelo quão esticadas elas estão.
As pregas, sendo elásticas podem ser esticadas de acordo com controle muscular, e a projeção
desse som é feita através da articulação dos espaços pelos quais esse som corre, como o
fundo de boca, desde a laringe até as cavidades nasais (rinofaringe), e até a boca, além de
outras cavidades de ressonância, como é o caso dos ossos, e principalmente, do crânio.

Dados históricos: não há evidências definitivas de que houve um momento em que a voz
começou a ser usada para fazer música, mas pressupõe-se que a voz é o “instrumento
original”. Não há cultura humana, não importa quão remota, que não cante. O homem primitivo
cantava como forma de ritual, para invocar seus deuses com encantamentos, celebrar ritos de
passagem, e contar histórias passadas. Levou tempo até o canto ser dissociado da sua função
social e de comunicação para se tornar um instrumento para trabalhar arte.

Público alvo (faixa etária): 12 à 17


Proposta detalhada da atividade: apresentação expositiva do funcionamento e contexto
histórico do instrumento. *Para os jogos propostos nessa atividade, sugere-se que tenham sido
previamente dadas aulas sobre o conteúdo abordado, de forma a utilizar os jogos como forma
de avaliação do conteúdo.* Jogo em três etapas abordando conteúdos como técnicas vocais,
mitos sobre seu funcionamento e prática de canto. Na primeira etapa, serão sorteadas no dado
dicas sobre técnicas para que os estudantes adivinhem qual é. Se porventura, depois de
reveladas todas as dicas, nenhum dos estudantes souber, será dado 1 minuto para pesquisa
na internet pelo celular. Quem descobrir primeiro ganha o ponto. Na segunda etapa, os
estudantes serão separados em dois grupos, e então serão mencionados mitos e verdades
sobre o canto, os quais cada grupo terá 1 minuto para votar se é um mito ou verdade. Na
terceira etapa, um representante de cada grupo será conduzido para fora da sala enquanto o
resto do grupo prepara 3 músicas (cada grupo) para serem cantadas sem letra e em grupo
(com lá lá lá, bocca chiusa, etc). Quando esses estudantes voltarem, vão escutar as músicas,
apertar o botão para responder caso saibam a resposta. Ganha o ponto o grupo que seu
representante acertar.

Roteiro de atividades anteriores e posteriores à apresentação do instrumento: apresentação de


música (cantar uma música para os estudantes). Posteriormente, a apresentação do
instrumento está tanto antes dos jogos quanto mesclada com algumas etapas do jogo.

Variação da atividade: a primeira etapa do jogo ser aplicada como um bingo, com as técnicas
vocais a serem adivinhadas, e as dicas dadas até alguém acertar todas da cartela. A terceira
etapa pode ser um jogo de karaoke, onde os grupos dão pontos para a performance do colega.
Tempo previsto: 40min
Materiais necessários: placas de “MITO” e “VERDADE”; televisão e caixa de som (para mostra
de vídeos); cartelas do jogo perfil (com as dicas das técnicas); dados para sortear as dicas.

Como a atividade poderia ser avaliada?


Através da participação do estudante e seu engajamento no jogo que propõe ágil apreensão e
reflexão do conteúdo apresentado.

Referências teóricas: https://www2.lawrence.edu/fast/KOOPMAJO/antiquity.html


https://tips.how2improvesinging.com/myths-about-singing-techniques-vocal-practice/ (os mitos
abordados no link foram revisados em conjunto por professores de canto)
Mitos e Verdades sobre o Canto

1. Se você não sabe cantar, aulas NÃO vão resolver o seu problema.

MITO

2. Mulheres TÊM falsete.

VERDADE

3. É preciso fazer mais força para cantar notas mais agudas.

MITO

4. Cantar muito cedo na manhã pode machucar a sua voz.

MITO

5. Cordas vocais e pregas vocais são nomes diferentes para a mesma


coisa.

VERDADE

6. Notas agudas exigem mais ar para serem cantadas.

MITO

7. Se não consigo cantar notas agudas, devo ser contralto ou baixo.

MITO

8. A voz das mulheres NÃO muda na puberdade.

MITO

9. Falsete é produzido através das cordas vocais falsas.

MITO

10. Apenas cantores de ópera usam o diafragma para cantar.

MITO

Beatbox
1. Surgiu nos guetos de Nova York no início da década de 82.
2. Foi difundido através da música "Vapors" de Biz Markie.
3. É muito comum ser usado no hip hop.
4. Consiste na arte de reproduzir sons de bateria com a voz, boca e nariz.
5. O termo, a partir do inglês, significa “caixa de batida”.
Belting
1. É muitas vezes referido como forma de estender o registro de voz de peito para uma
região mais aguda, para além da região da passagem, onde normalmente se faria a
mudança para a voz de cabeça.
2. É uma técnica de canto usada em diversos gêneros musicais, como rock, pop,
gospel, e jazz, mas especialmente conhecida pela sua adoção no teatro musical
americano.
3. É uma mistura entre a voz de peito e a voz de cabeça;
4. É uma técnica de canto que soa como a prosódia da fala, gerando certa
espontaneidade;
5. É uma técnica de canto que permite uma voz forte, poderosa e clara.
Gutural
1. É uma técnica vocal que produz um som rouco, grave ou profundo, juntamente com
distorções no som produzido nas pregas vocais e laringe, que produz um som grave
e rouco, com uma agressividade característica.
2. Começa com a letra G.
3. Em 1966 é registrado a primeira expressão desta técnica no Rock, na canção Boris
the spider da banda The Who.
4. Normalmente enfatiza uma intenção agressiva, ou de força na interpretação das
canções.
5. É muito usado em bandas de heavy metal, hard rock, thrash metal e speed metal
além de várias vertentes do new metal.
Falsete
1. Técnica por meio da qual o cantor emite, de modo controlado, sons mais agudos ou
mais graves que os da sua faixa de frequência acústica natural.
2. É assim chamada por depender diretamente do conjunto de músculos intrínsecos da
laringe.
3. É especialmente usada por cantores do sexo masculino para alcançar os registros
de contralto (alto), meio-soprano e, eventualmente, de soprano.
4. A técnica nasceu na música barroca e gregoriana de onde foi se desenvolvendo.
5. Uns dos principais cantores a chamar atenção para esta técnica vocal são o cantor
independente Simon Curtis e o vocalista dos Bee Gees, Barry Gibb, além de Morten
Harket, vocalista da banda A-Ha e Freddie Mercury.
Melisma
1. É a técnica de transformar a nota de uma sílaba de um texto enquanto ela está a ser
cantada.
2. A música das culturas antigas usavam técnicas melismáticas para atingir um estado
hipnótico no ouvinte, útil para ritos místicos de iniciação e cultos religiosos.
3. Aretha Franklin, Whitney Houston e Mariah Carey são consideradas as melhores
empregadoras modernas desta técnica.
4. Atualmente o Melisma é usado na música popular do Oriente Médio.
5. O Melisma também é comumente apresentado na música popular ocidental, que
tem sido fortemente influenciada pelas técnicas vocais e musicais Soul e R&B, por
artistas tais como: Whitney Houston, Stevie Wonder, Christina Aguilera , Beyoncé
Knowles, Mariah Carey, Jessie J, JoJo, Sarah Vaughan e Melody Thornton.
Canto Difônico/Overtone
1. É o canto de dois ou mais sons em simultâneo por uma única pessoa, que ao
manipular os espaços da cavidade bucal ressalta os harmónicos da própria voz.
2. Em certas culturas, é usado para a meditação.
3. Essa técnica é bastante popular na Ásia Central, de onde vem sua origem entre
mongóis e tuvanos.
4. Por sua natureza suave, esse canto era usado como cantiga de ninar.
5. Na América do Norte, seu uso tradicional está em grupos indígenas como os inuítes,
sendo praticado geralmente por mulheres.
Rapping
1. É um discurso rítmico com rimas e poesias, que surgiu no final do século XX entre
as comunidades Afro-descendentes nos Estados Unidos.
2. É um dos cinco pilares fundamentais da cultura hip hop, de modo que se chame
metonimicamente (e de forma imprecisa) hip hop.
3. Pode ser interpretado a capella bem como com um som musical de fundo.
4. Começa com a letra R.
5. 50 Cent é um dos intérpretes que mais se utiliza da técnica.
Scat
1. É uma técnica de canto criada por Louis Armstrong que consiste em cantar
vocalizando tanto sem palavras, quanto com palavras sem sentido e sílabas.
2. É usado por cantores de jazz para criar o equivalente de um solo instrumental
apenas usando a voz.
3. O vocalista da banda de Nu-Metal Korn, Jonathan Davis, é conhecido pelo uso
recorrente da técnica em suas músicas.
4. Outro músico que usava esta técnica foi o cantor conhecido por Scatman John.
5. Começa com a letra S.
Iodolei/Yodeling
1. Seu nome é uma onomatopéia, ou seja, uma palavra cuja sonoridade imita a voz,
ruídos de objetos ou animais.
2. É troca do registro de peito para o falsete e do registro de falsete para o de peito em
uma certa velocidade.
3. Esta técnica vocal é usada em muitas culturas, mas é principalmente conhecida na
região dos Alpes, pois a região favorece o eco por seu terreno acidentado cheios de
vales, lagos e rochedos.
4. O mais famoso cantor desta técnica foi Franzl Lang.
5. É uma forma de canto utilizando sílabas fonéticas, criando um som que muda
rapidamente e repetidamente.

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