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PSICOLOGIA E DEMOCRACIA

[Calourada PSI-UFS, 2017].

# Por que eu propus este tema?

i. O fato de estarmos em uma universidade pública, que vem sofrendo ofensivas


nas últimas décadas ligadas ao que podemos chamar de neoliberalismo. Ou seja, como
membros de uma universidade pública, devemos tratar de temas públicos relevantes, um
deles é, portanto, a democracia.

1. O que teria a ver psicologia com democracia? Não seria a psicologia alguma
coisa da ordem de laboratórios, de clínicas, da individualidade, enquanto a
democracia se refere à ordem da coletividade, dos modos de gestão social? Por
que falar em Psicologia e Democracia?

Uma resposta possível a isso seria o fato de que os psicólogos e psicólogas atuam em
diferentes instituições sociais, como hospitais, manicômios, escolas, delegacias, prisões
etc. Ou seja, atuando no campo da saúde pública e coletiva, a psicologia se inscreve
necessariamente no campo social marcado pela democracia. Portanto, falar em psicologia
e democracia, ou psicologia e direitos humanos não é algo que deve provocar estranheza.
Se pensarmos nos modos pelos quais a psicologia se engajou na luta contra a
psicopatologização da sexualidade nos últimos tempos, por exemplo.

a) Recuo geográfico-histórico: o que fizeram os psicólogos durante o período da


Ditadura Militar (1964-1989)?

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