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PALÁCIO DA LIBERDADE:

A Arquitetura resultante do pós intervenção

CADORE, ANALU.

Unicesumar Curitiba. Departamento de Arquitetura e Urbanismo


R. Itajubá, 673 - Portão, Curitiba - PR, 81070-190
analucadore@gmail.com

RESUMO
O final do século XIX foi marcado por grandes transformações em Curitiba. Com a elevação à
capital de província e a chegada das grandes levas de imigrantes europeus, gradativamente o
panorama urbano da cidade foi se modificando. Ernesto Guaita, engenheiro-arquiteto italiano,
foi um dos nomes mais importantes neste período de expansão e produziu desde planos de
urbanismo à concepção dos mais representativos edifícios da cidade. É neste contexto que
surge o edifício conhecido como Palácio da Liberdade, hoje sede do Museu da Imagem e do
Som de Curitiba PR. Construído inicialmente como residência para um próspero imigrante
alemão, Ignácio Weiss, este edifício adquiriu uma grande representatividade e serviu como
sede dos mais importantes órgãos públicos do estado, sendo sede do Governo paranaense
por mais de 40 anos. Em 2015 o edifício foi reinaugurado após uma obra de restauração e
consolidação. Diversos aspectos funcionais foram contemplados, como a reorganização
espacial interna e a construção de um edifício anexo para abrigar depósitos e laboratórios.
Porém o ponto mais marcante da intervenção foi a demolição de uma ampliação lateral para
devolver ao edifício a simetria original que é marca notória nas composições arquitetônicas de
Guaita. Com isto, devolveu-se a sua composição volumétrica porém o resultado foi uma
arquitetura que não é nem fiel ao original, no que tange às ornamentações e aberturas, nem
semelhante ao que se via antes da intervenção gerando, assim, uma “terceira” arquitetura,
onde questões como autenticidade e historicidade aparecem lado a lado em uma dicotomia
projetual.
Palavras-chave: Patrimônio arquitetônico, Patrimônio Histórico, Restauração, Arquitetura
Resultante.

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INTRODUÇÃO

Atualmente Curitiba é um dos maiores centros urbanos do país, sendo uma cidade
mundialmente conhecida por suas inovações urbanas. Suas primeiras grandes
transformações se iniciaram no momento em deixou de integrar o conjunto das províncias
de São Paulo e passou a ser a capital da província do Paraná, em 1858. Esta autonomia
permitiu uma grande expansão nas atividades comerciais, o que impulsionou rapidamente o
crescimento econômico da capital de província.

Assim, as feições da cidade precisavam deixar o ar colonial e passar a representar a nova


capital de Estado, com uma economia em franco desenvolvimento. A demanda de
construções que atendessem à população, que chegava à cidade atraídas pela
prosperidade econômica, associada às levas de imigrantes vindos de diversos países
europeus, acabou culminando em uma arquitetura que rapidamente foi abandonando as
feições coloniais e tomando ares cosmopolitas.

O ecletismo foi o estilo adotado na busca de conciliar estes fatores, onde o desejo de
modernização da arquitetura foi viabilizado pelo saber fazer do imigrante e o seu domínio
nas novas tecnologias e materiais construtivos, além da bagagem cultural.

É neste contexto que aparece o engenheiro italiano Ernesto Guaita, que em 1875 chegou na
cidade integrando a equipe de engenheiros que vieram trabalhar na construção da ferrovia
Curitiba-Paranaguá. Após o término das obras, continuou residindo na cidade e pouco a
pouco foi firmando-se como um dos principais profissionais da época.

Guaita foi o responsável pelos projetos dos edifícios de maior notoriedade na cidade neste
período, sendo eles destinados ao poder público ou às residências de nomes de destaque
da sociedade curitibana do século XIX. Além disso, atuou também nas transformações
urbanísticas, tendo realizado o projeto que previa a expansão da cidade – conhecido como
“Nova Coritiba (1885) - que é considerado por muitos um projeto de traços bastante
visionários para a época. Três anos depois realizou a primeira planta cadastral de Curitiba.

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Além dos trabalhos urbanísticos, Ernesto Guaita foi responsável por alguns dos projetos dos
edifícios mais importantes do fim do oitocento curitibano. Esta importância está no fato de
serem invulgares testemunhos da arquitetura de um período que marcou profundamente o
panorama urbano da capital. Atualmente, de autoria de Guaita, e com poucos traços de
intervenção, temos os edifícios da Câmara Municipal, a Antiga sede do banco BANESTADO
(Hoje Banco Itaú), Palácio Garibaldi e o Palácio da Liberdade, que hoje abriga o Museu da
Imagem e do Som do Paraná, sendo este último o objeto deste trabalho.

O ECLETISMO CURITIBANO

O ecletismo progrediu de forma bastante unificada com o desenvolvimento urbano, onde as


cidades se adaptavam às novas necessidades da população e aos novos programas
urbanísticos com o auxílio das inovações das técnicas e dos materiais construtivos. Com o
largo crescimento das cidades e as novas demandas da população, passou-se às
adaptações das edificações existentes aos novos usos. Então, como reflexo desta nova
clientela, os vários estilos eram selecionados ao gosto do cliente, para comunicar o perfil do
uso ou do morador do edifício.

As composições utilizadas pelos arquitetos do ecletismo possuíam uma espécie de “divisão


tipológica-linguística” (SUTIL, 2000, p.30) que serviam para comunicar a atividade que
desempenhavam: edifícios públicos possuíam características da arquitetura clássica;
armazéns, mercados, pavilhões e fábricas eram construídos com características
metalúrgicas, igrejas possuíam características bizantinas ou, mais comumente, góticas.

Quando observado o desenvolvimento do ecletismo em Curitiba é possível identificar dois


momentos distintos: o primeiro de “consolidação” do estilo, que caracteriza o período onde
surgiram na cidade os primeiros exemplares desta arquitetura e iniciaram o movimento de
transformação da paisagem urbana. Esta fase seguiu até o final do século XIX. (SUTIL,
2009, p.36)

A produção deste período se caracterizou pela forte influência da arquitetura de linguagem


clássica, onde percebemos um maior formalismo na composição dos edifícios e na sua
ornamentação, bem como os materiais utilizados. Elementos como frontões, colunas,

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capitéis de estilo clássico, arcos plenos e pórticos, além da formalidade simétrica, são
encontrados frequentemente nestas composições.

O segundo momento, de “desenvolvimento”, corresponde aos primeiros anos do século XX,


mais especificamente as primeiras duas décadas, onde o estilo atingiu seu maior
desenvolvimento e se consolidou no cenário urbano não só como estilo arquitetônico, mas
também como modo de vida.

As edificações características deste período apresentam uma miscelânea cultural maior do


que no primeiro período, já que a liberdade compositiva do ecletismo aliava as influências de
diferentes culturas numa só composição, juntamente com a utilização de diversos materiais
e técnicas construtivas, ou seja: a arquitetura deste período se caracterizava pela maior
variedade de estilos compondo uma só arquitetura.

Avaliando o contexto histórico-social do período, o ecletismo foi a linguagem que melhor


soube traduzir as mudanças que aconteciam no panorama urbano de Curitiba. O poder de
comunicação do estilo viabilizaram as transformações que a cidade sofria, no caminho de
alcançar um patamar de metrópole em desenvolvimento.

O PALÁCIO DA LIBERDADE

O edifício conhecido como Palácio da Liberdade foi construído em 1871 para servir de
residência do engenheiro e imigrante português Leopoldino Ignácio Weiss e sua família. A
monumentalidade e o requinte em detalhes arquitetônicos e ornatos são o maior destaque
deste edifício.

Vinte anos depois, o edifício foi comprado juntamente com toda a sua mobília, pela Fazenda
Nacional e em 1892 passou a abrigar a sede do Governo do Estado do Paraná. O então
Palácio da Liberdade foi palco de muitas atividades administrativas do Estado, desde a
gestão de Generoso Marques, o primeiro governador eleito, até medos dos anos 30, quando
na época da ditadura de Getúlio Vargas passou a ser ocupado pelo interventor Manoel
Ribas.

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Figura 01 - Foto de 1923
Fonte: Arquivos SEEC
Autor desconhecido
Em 1938, o edifício passou a ser a sede da Chefiatura de polícia do Estado,
desempenhando este papel por trinta anos até que, em 1968, deu abrigo à Secretaria do
Interior e Justiça. Em 1989, passou a ser a sede do Museu da imagem e do Som, papel que
desempenha até hoje. O edifício é tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado do Paraná
desde 1977.

Seu destaque na paisagem da antiga Rua da Liberdade, sua imponência e requinte,


permanecem ainda hoje marcando com a mesma austeridade a atual Rua Barão do Rio
Branco. Assim como as demais obras de Guaita, demonstra claramente o ideal da
arquitetura eclética do período, que marcou a paisagem da cidade de Curitiba com requintes
de uma cidade de grande pujança e prosperidade.

Com o passar dos anos foram realizadas diversas obras e acréscimos no edifício, tanto em
fachada enquanto planta, que vieram por descaracterizar os traços originais de Guaita. Com
fortes influências classicistas, a composição original do edifício era marcada pela simetria e
por um partido que muito lembra as villas palladianas de Vicenza, na Itália.

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Figura 02 - Foto após a ampliação de 1949
Fonte: SEEC
Autor desconhecido

O edifício permaneceu fechado por mais de dez anos, sendo o museu e seu acervo
transferidos do local temporariamente, até os diversos problemas em sua estrutura serem
sanados. Em 2003 o edifício já não conseguia mais comportar as atividades do museu, tanto
pela falta de espaço quanto pelo acelerado estado de deterioração em que se encontrava.
Após um criterioso levantamento arquitetônico e documental e um diagnóstico preciso das
condições físicas do edifício, deu-se início ao projeto que visava não apenas restabelecer a
integridade do imóvel mas também retomar a simetria através da remoção de uma
ampliação na lateral e de acréscimos feitos ao longo dos anos e das inúmeras reformas
sofridas. O processo de restauração do edifício foi finalizado em 2015 e o museu e seu
acervo puderam retornar ao seu local.

Figura 03: fachada antes da ultima intervenção de restauro


Acervo da autora 2010

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A INTERVENÇÃO

A intervenção realizada no edifício foi mais facilmente percebida em sua fachada. Houve
demolição dos acréscimos que descaracterizavam a composição original de Guaita, onde a
simetria era um traço marcante. A intervenção buscava principalmente a contenção e
estabilidade do edifício, mas também foram contemplados no projeto a necessidade da
ampliação dos espaços de suporte, a demolição de um anexo existente, também em
acelerado estado de degradação e a proposta de um novo edifício anexo, com melhores
condições de funcionamento.

Figura 04: fachada após a intervenção


Acervo da autora 2017

O objetivo desta intervenção, segundo os autores do projeto, era devolver ao edifício suas
características estilísticas originais para que este pudesse ser enquadrado corretamente
dentro do movimento histórico ao qual pertence. Sendo um edifício de grande importância e
representatividade para a cidade e para o estado, não só pelo seu histórico de atividade
mas pela composição incomum de fachada e ornamentação, recuperar suas características
originais devolve a ele uma relevância acima das esferas locais e também como marca da
produção de Guaita, que foi um profissional de suma importância na construção e
consolidação de Curitiba como capital, cuja produção e biografia ainda permanecem
carentes de estudos aprofundados.

Pensando no direcionamento principal da restauração, a questão sobre a demolição e


remoção de acréscimos é um ponto que merece uma demorada consideração, uma vez que

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estes acréscimos foram realizados pouco tempo (as primeiras intervenções datam de 1892)
após a inauguração e já permaneciam no imaginário popular como sendo a estética
característica da edificação. Portanto, remover os acréscimos é de certa forma alterar parte
do percurso histórico do edifício no tempo.

Quando pensamos em conceitos como autenticidade e integridade, devemos avaliar qual a


instância que se visa priorizar neste processo. A busca de uma preservação histórica, de
fato, não fomentaria uma intervenção com remoções de acréscimos, ao mesmo tempo que
uma postura mais voltada para a questão da autenticidade arquitetônica e estilística
endossa tais alterações, tomadas através de um juízo de valor onde se coloca na balança
qual o aspecto da preservação que é o mais adequado para a correta preservação do
imóvel e, consequentemente, de sua história.

Observando o edifício concluído, notamos que a arquitetura resultante não foi nem
exatamente fiel ao original - onde na lateral direita havia uma entrada de garagem com
portão trabalhado em ferro e hoje permanece fechada, havendo no local uma janela que
imita as demais esquadrias do pavimento térreo - e nem manteve a porção coberta sobre
este espaço. O que se observa é que houve um cuidado em não repetir o mesmo
acabamento em massa na quina onde houve a remoção, que traria a simetria e unidade
original, mas também resultaria em um ato de falso histórico.

Confrontando o produto da intervenção com as teorias de restauro, é notável que não houve
um critério norteador na postura adotada no projeto. Segundo os responsáveis, no processo
projetual procurou-se seguir as recomendações da Carta de Veneza. Aconteceram
remoções, alterações e adições, mas não se identifica um traço significante de leitura do
conjunto. Em alguns momentos buscou-se uma autenticidade na retomada da simetria da
fachada, mas ao mesmo tempo, houve concessões sobre a permanência de elementos que
não pertenciam ao projeto original. A questão da autenticidade fica comprometida e a leitura
arquitetônica também.

O resultado desta intervenção foi, se assim pode-se dizer, uma terceira arquitetura. Não é
totalmente fiel ao projeto original - talvez por falta de alguns dados históricos – nem manteve

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a estética já conhecida do edifício, que por tanto tempo esteve presente no imaginário
coletivo da população.

A intervenção em questão teve um foco muito mais voltado à problemática da composição


simétrica do que de fato o valor de autenticidade. Olhando de uma forma mais simplificada,
acredita-se que a decisão da remoção tenha-se dado muito mais por questões econômicas
do que por preocupações estilísticas, já que a recomposição completa da fachada, seguindo
o partido original (com a lateral direita servindo como acesso de veículos) demandaria um
projeto muito mais especificado e com a elaboração de elementos substitutivos para
representar os elementos – como a bandeira de ferro sobre a abertura da garagem, no
mesmo estilo e material da bandeira do acesso de serviço da lateral esquerda, que
permanece no local até hoje.

De fato, a principal marca da arquitetura de Ernesto Guaita e do período é a simetria.


Segundo os autores do projeto, o fato de que a alvenaria que fechava a sacada na porção
lateral direita do edifício se encontrava com sério comprometimento estrutural por conta de
vários pontos de infiltração e que, no processo de prospecção, foram encontrados os
ornamentos originais sob o forro deste ambiente, o que acabou por endossar a decisão da
demolição, já que não havia justificativa de reintegrar a alvenaria deste espaço e que sua
cobertura dificultava a composição do telhado original, executado conforme um sistema
construtivo alemão completamente inédito na cidade.

A questão da demolição foi ainda mais proeminente com o pensamento de estabelecer uma
unidade de leitura da produção arquitetônica do período, ainda mais em se tratando de
Guaita, uma vez que seus demais projetos na cidade possuem uma integridade compositiva
de fachada – principalmente – que permite uma unificação da produção deste autor e
consequentemente fomenta estudos sobre a arquitetura eclética de origem imigrante que se
produziu em Curitiba no período pós emancipação.

O fato do surgimento desta chamada “terceira arquitetura” é comum ao se observar a


arquitetura que resulta das intervenções a que são submetidos diversos edifícios históricos
no Brasil. O que se percebe é que na maioria dos casos a questão estética acaba sendo
sacrificada por conta de os autores dos projetos não possuírem uma visão de conjunto

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sobre o edifício e muitas vezes não estabelecem uma linha de atuação clara no projeto.
Remoções e adições são quesitos extremamente delicados justamente porque sua opção
indiscriminada e injustificada compromete todo um percurso histórico de um edifício ou de
um conjunto urbano, dificultando ou até muitas vezes inviabilizando ações de tombamento e
preservação por estarem completamente descaracterizados.

A questão é delicada não somente a partir do ponto de vista técnico mas também sob a
visão da população local e sua identificação com o edifício e seu impacto no entorno, com a
significação do elemento histórico como legado de sua cultura e identidade enquanto grupo
social. Quando ocorre a supressão de elementos – mesmo que não-originais – que já
compõem o imaginário da população como parte integra do edifício, acontece uma ruptura
na conexão cultural das pessoas com o edifício.

No caso do Palácio da Liberdade, muitas pessoas questionaram a intervenção pois, para


muitas delas, a adição era parte autêntica do edifício e não entenderam sua remoção, uma
vez que muitas delas já são nascidas após a adição do espaço e que o argumento de
recuperação das características originais não se verifica claramente como norte do projeto.

É neste ponto em que esta arquitetura resultante mais causa confusão do que esclarece. É
neste momento em que a quebra de conexão cultural, de identidade com o bem histórico
pode ser irreparável. E é também neste momento em que presenciamos o nascimento de
um “novo” edifício, que inicia neste momento sua trajetória no imaginário das novas
gerações onde a curiosidade sobre a intervenção pode suscitar novos estudos sobre o
edifício, o autor e a cidade.

Cabe a nós, então, lançar um olhar sobre esta arquitetura resultante da ação da intervenção
de restauro, dentro de suas características projetuais e trazer à tona o raciocínio crítico
sobre a questão de preservação arquitetônica e da memória urbana. Como a ação
restaurativa pode contribuir ou não para a manutenção deste ideário que permite com que a
população de uma cidade crie identidade com o edifício restaurado enquanto patrimônio vivo
de sua história. E da importância do profissional da restauração e preservação em conhecer
as lições teóricas e buscar sempre a harmonia entre o novo, o velho, e o uno.

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Arquivos da Casa da Memória
Arquivos da Fundação Cultural de Curitiba - FCC

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