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ELEMENTOS DE MÁQUINAS
CHAVETAS, ESTRIAS
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c UNOCHAPECÓ – Elementos de máquinas c
CHAVETA
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CHAVETAS PARALELAS
Essas chavetas têm as faces paralelas; portanto, não têm inclinação. A transmissão do
movimento é feita pelo ajuste de suas faces laterais.
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Essas chavetas têm os extremos arredondados. O rasgo para seu alojamento no eixo possui o
mesmo comprimento da chaveta. As chavetas embutidas nunca têm cabeça.
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Sua inclinação é de 1:100 e suas medidas são definidas quanto a: altura (h), comprimento (L) e
largura (b).
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É uma variante da chaveta paralela. Recebe esse nome porque sua forma corresponde a um
segmento circular.
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APLICAÇÕES
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NORMAS DE CHAVETA
http://galafassimetalurgica.com.br/Chavetascabeca.aspx http://www.chaveta.com.br/chavetas-normas#chavetas
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𝐷 − 𝐷2 − 𝑊 2 𝐻
𝑌= 𝑇 =𝐷−𝑌+ +𝐶
2 2
Devido ao fato de as chavetas serem carregadas em cisalhamento, são usados materiais dúcteis,
frequentemente são feitas de barras padronizadas de laminação a frio. Aço carbono, ligas de aço
inoxidáveis e alguns metais não ferrosos. Até mesmo plásticos são utilizados para dispositivos
pequenos com cargas baixas.
Alguns materiais utilizados:
SAE 1020, 1045, 4140, 4340
INOX 304, 316, 410, 420,
DUPLEX,
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TENSÕES EM CHAVETAS
Uma falha por cisalhamento ocorre quando a chaveta é cisalhada ao longo de sua largura entre
o eixo e o cubo.
Uma falha por esmagamento ocorre por esmagamento em qualquer lado em compressão.
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FORÇAS ATUANTES
2𝑇
𝐹=
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TENSÕES ATUANTES
𝐹
𝑐𝑜𝑚𝑝 =
𝑙. 𝑡
A chaveta “empurra” o cubo pela parte superior (altura h-t)
𝐹
𝑐𝑜𝑚𝑝 = Tensão esmagamento
𝑙. (ℎ − 𝑡)
𝐹
= Tensão cisalhante
𝑏. 𝑙
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FATOR DE SEGURANÇA
𝑒
𝐴𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
𝑒
𝐴𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
Sendo: 𝑒 = 0,5 𝑒
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Faires, 1985, recomenda que o valor utilizado para o comprimento da chaveta fique entre Lefet.
Onde:
Lefet é o comprimento de trabalho da chaveta.
1,25 𝑑 𝐿𝑒𝑓𝑒𝑡 2𝑑
Por outro lado, pode-se levar em consideração o valor limite para seu comprimento como sendo
a largura do cubo fixado por esta chaveta porém, este valor deve respeitar o resultado do cálculo
obtido para o mesmo.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
É comum dimensionar a chaveta de forma que ela falhe antes que o assento ou outra localidade
do eixo, em caso de ocorrer uma sobrecarga.
A chaveta então atuara como um pino em cisalhamento para impedir que elementos mais caros
sejam danificados.
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EXERCÍCIO 1
Uma engrenagem conforme figura abaixo transmite torque de 70 kgf.m ao eixo considerando
torque constante, dimensione uma chaveta para essa aplicação.
Determine:
a) Chaveta;
a) força;
c) Tensões admissíveis;
d) Verifique a compressão;
e) Verifique o cisalhamento;
f) Comprimento total.
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ESTRIAS E ENTALHES
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ESTRIAS
Estrias podem ser descritas como uma série de chavetas usinadas em um eixo com sulcos
usinados no diâmetro interno da peça. As estias executam a mesma função da chaveta,
transmitindo torque do eixo para o elemento conjugado.
Geralmente são fabricados quatro ou mais estrias num eixo, transferência mais uniforme de
torque, as estrias fazem parte do eixo, são usinadas com precisão para proporcionar ajuste
controlado usualmente são endurecidas para resistir ao desgaste no movimento axial.
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Estrias retas são feitas de acordo com as especificações (SAE) geralmente em 4,6,10 ou 16
estrias.
São normalizadas pela DIN 5461 a 5464 geralmente são paralelas e devem ser perfeitamente
ajustadas as laterais do rasgo.
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ESTRIAS INVOLUTA
O dente de involuta tem menos concentração de tensões que um dente quadrado e é mais forte,
existe dois tipos de ajuste:
Ajuste do diâmetro;
Ajuste lateral.
FORÇAS ATUANTES
𝐷−ℎ
𝑇 = 0,75 𝑒 ℎ𝑖 𝐿
2
L – comprimento útil das estrias que deverá estar dentro dos limites 1,25 Da L 2 Da
Onde Da = (diâmetro da árvore)
e – pressão de contato dos flancos;
h – altura dos flancos
i – número de estrias;
D – diâmetro externo das estrias;
0,75 – fator que se aplica para compensar a falta de uniformidade na distribuição do momento de
torção pelas estrias, bem como a distribuição irregular da pressão na mesma estria.
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CARREGAMENTO
4
𝑑
𝑑𝑟3 (1 − 𝑖4 )
𝑑𝑟
𝑙=
𝑑𝑝2
Onde:
dr é o diâmetro da raiz da estria externa; di é o diâmetro interno (se houver) de um eixo vazado e
dp é o diâmetro primitivo (ou de referência) da estria, que fica aproximadamente no meio do
dente.
O carregamento em uma estria é tipicamente torção pura, tanto variada quanto constante.
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