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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

DILMA VANA ROUSSEFF


Presidenta

MINISTÉRIO DAS CIDADES

AGUINALDO VELLOSO BORGES RIBEIRO


Ministro de Estado

ALEXANDRE CORDEIRO MACEDO


Secretário-Executivo

CARLOS ANTONIO VIEIRA FERNANDES


Secretário-Executivo do Conselho das Cidades
É com grande satisfação que o Ministério das Cidades apresenta a Cartilha da
5ª Conferência Nacional das Cidades!

As Conferências Nacionais são espaços privilegiados de debate e con-


strução de propostas para o avanço das políticas públicas. A 5ª Conferência
Nacional das Cidades compreende etapas preparatórias, que serão realiza-
das nos municípios e nos estados e dessa forma é imprescindível que os atores
sociais se mobilizem e promovam a participação da sociedade, para a con-
strução de mais um capítulo da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano.

Neste manual disponibilizamos orientações para organização e realização de


todas as etapas da 5ª Conferência Nacional das Cidades.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer aos esforços dos (as) conselheiros


(as), governadores (as), prefeitos(as), cidadãos, comissões organizadoras e toda
a equipe do Ministério das Cidades, pelo trabalho e compromisso na promoção
desse amplo processo participativo.

Ministro de Estado das Cidades


Presidente do Conselho das Cidades
Coordenação-Executiva
Nacional
Desde a 2ª Conferência Nacional das Cidades realizada em 2005, o Concidades elege entre seus
membros a Coordenação-Executiva da 5ª Conferência Nacional das Cidades. Essa coordenação
organiza os trabalhos, seminários e elabora matérias para a conferência através das seguintes
comissões:

Comissão de Metodologia e Sistematização


Comissão Nacional Recursal e de Validação
Comissão de Mobilização e Divulgação
Comissão de Infraestrutura e Logística

As Comissões Organizadoras se reúnem regularmente e estão prontas para esclarecer eventuais dúvidas
e contribuir com ações que possibilitem avançar no processo das etapas preparatórias. Para maiores
informações visite o Portal da 5ª Conferência Nacional das Cidades http://www.cidades.gov.
br/5conferencia ou envie um e-mail para conselho@cidades.gov.br.

Desejamos a todos um excelente trabalho!

7
índice
Coordenação-Executiva Nacional.................................................................................7

índice.................................................................................................................................9

Avanços das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Conferências Nacionais das Cidades..............................11

ORIENTAÇÕES PARA AS COMISSÕES PREPARATÓRIAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS........................12

Texto base – 1ª parte.........................................................................................................20

Texto base – 2ª parte.........................................................................................................29

texto base – 3ª parte.........................................................................................................32

Regimento da conferência...........................................................................................34

Composição do Conselho 4º Mandato......................................................................43

OBSERVADORES ESTADUAIS..................................................................................................50

9
Avanços das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª
Conferências Nacionais
das Cidades
A Política Urbana brasileira vivencia um contexto espacial, do acesso universal à moradia digna,
de mudanças significativas nos últimos 12 anos, à ao saneamento básico, ao transporte público
luz dos princípios da reforma urbana, que visam e à acessibilidade, à gestão descentralizada e
ampliar os canais de gestão democrática, para democrática, bem como ao acesso à informação,
cumprimento da função social da propriedade e participação social, formulação, decisão,
da cidade. implementação e avaliação da política.

É importante reconhecer que a política urbana Na 2ª Conferência Nacional das Cidades foi
e a construção de cidades democráticas e aprovado o principio da gestão democrática, da
inclusivas vêm sendo um dos grandes desafios no participação e do controle social como uma das
âmbito da gestão publica, seja pelo rompimento diretrizes das políticas de planejamento urbano.
de uma lógica e modelo que contribuem para Também ratificou-se a estrutura e os instrumentos
ampliar as desigualdades nas cidades, ou pelo da política regional e metropolitana.
fortalecimento de um novo modelo institucional
no qual a construção da Política Nacional de Na 3ª Conferência os temas fundamentais foram
Desenvolvimento Urbano (fundiária, habitação, o avanço na construção da Política Nacional
saneamento, transporte e mobilidade) deva ser de Desenvolvimento Urbano, a construção do
pensada e gestada com participação social, Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano
conforme as diretrizes do Estatuto da Cidades. e a criação de uma Política de Regularização
Fundiária e de uma Política de Prevenção e
Da mesma forma, a implantação e o Mediação de Conflitos Fundiários Urbanos.
fortalecimento do processo de conferências e
conselhos, em todos os níveis da federação, A finalidade básica da 4ª Conferência foi o
têm como princípios a participação e o controle balanço das conquistas e desafios colhidos ao
social, uma forma contínua de aproximar as longo do processo de construção da Política
ações dos governos à realidade da população. Nacional de Desenvolvimento Urbano. O
exame das resoluções finais conduz à conclusão
No âmbito nacional, o Conselho das Cidades da necessidade de avançar nos resultados já
foi eleito em 2003, durante a realização da obtidos. Isto é visível na ênfase pela participação
1º Conferencia Nacional das Cidades e, ao por intermédio de conselhos das cidades
longo de mais de dez anos, tornou-se um espaço deliberativos e no ciclo de Conferências das
dinâmico de debates e recomendações, que Cidades, como meio para efetivar o controle
tem contribuído para a implementação das social e a definição das políticas públicas. Este
deliberações das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª ° conferências rumo é também demonstrado pelas propostas
e da política de desenvolvimento urbano. que reivindicam a criação de conselhos nos
Representa a possibilidade concreta de estados e municípios que ainda não os têm. Este
consolidação de um modelo de participação e foco na continuidade das conquistas iniciais é
controle social amplo para atuar na construção de complementado pela proposição de que sejam
uma política urbana acessível aos cidadãos. institucionalmente criados condicionantes - como a
implementação de planos diretores participativos
A 1ª Conferência Nacional das Cidades e a instituição de conselhos - para que estados
estabeleceu parâmetros para uma política e municípios possam ser favorecidos na disputa
nacional de desenvolvimento urbano com pela liberação de recursos para programas de
proposta de integração das políticas setoriais, dos desenvolvimento urbano.
princípios para a construção do direito à cidade,
do cumprimento da função social da cidade e da
propriedade, do combate à segregação sócio-

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ORIENTAÇÕES PARA AS Documentação necessária à validação
das conferências Estaduais/Distrital.
O QUE OS MUNICÍPIOS PRECISAM
FAZER?

COMISSÕES PREPARATÓRIAS 1- Decreto Estadual expedido pelo executivo ou


ofício emitido pela sociedade civil organizada
Convocar as Conferências Municipais

ESTADUAIS E MUNICIPAIS convocando a 5ª Conferência Estadual das


Cidades.
Os Municípios devem convocar as Conferências
Municipais através de decreto específico até o
2 - Comprovação da ampla divulgação nos meios dia 22 de fevereiro de 2013, publicando
Todas as informações sobre a realização - Fazer cumprir as regras previstas no Regimento
de comunicação. em diário oficial e em veículos de ampla
da 5ª Conferência Nacional das Cidades da 5ª Conferência Nacional das Cidades,
estão disponíveis em www.cidades.gov. principalmente no que se refere ao estabelecido divulgação.
3 - Portaria Estadual expedida pelo Executivo ou
br/5conferencia no art. 17.
ofício emitido pela sociedade civil organizada Endente-se por ampla divulgação:
instituindo a Comissão Preparatória Estadual. rádio, jornais e/ou meios de
QUANDO ACONTECERÃO AS - Após a instalação das Comissões Preparatórias
Estaduais/Distrital, constituir as subcomissões comunicação usuais no municípios.
CONFERÊNCIAS? 4 - Cópia do Regimento Estadual.
de Infraestrutura e logística, Mobilização,
Caso não haja iniciativa do Executivo Municipal,
• Conferências Municipais: Sistematização e Validação.
5 - Lista de participantes, por segmento, presentes o Legislativo Municipal e/ou a Sociedade Civil
de 1º de março a 01 de junho de 2013. à conferência, informando a entidade que cada um (de acordo com o Art. 40, § 1º do Regimento da
• Conferências Estaduais e Distrital: - Com o apoio dos Governos dos Estados e
representa, número do documento de identidade e 5ª Conferência Nacional das Cidades) poderão
de 1º de julho a 28 de setembro de 2013. Governo Distrital e dos Conselhos Estaduais
e-mail. convocar a Conferência por meio de veículo de
• 5ª Conferência Nacional das Cidades: das Cidades, onde existir, organizar toda
comunicação de ampla divulgação, no período
de 20 a 24 de novembro de 2013. infraestrutura de local, deslocamento, alimentação
6 - Relatório com as resoluções e deliberações da de 23 de fevereiro a 30 de março de
e hospedagem dos delegados e delegadas
Conferência Estadual. 2013.
da etapa estadual, além de todos os recursos
SEQUÊNCIA PARA A CONVOCAÇÃO
humanos e materiais necessários ao bom
DAS CONFERÊNCIAS DAS CIDADES andamento dos trabalhos.
7 - Lista dos delegados e delegadas eleitos para a Após os prazos estabelecidos, o Executivo
Conferência Nacional por segmento e identificação envolvido, apesar de perder a prerrogativa de
O Concidades convocou a 5ª Conferência completa: nome, CPF, endereço, telefone, entidade somente ele convocar a Conferência, poderá
- Elaborar o regulamento da conferência ainda fazê-lo até o prazo de 30 de março de
Nacional das Cidades, nomeou a Coordenação que representa (por extenso) e e-mail.
estadual estabelecendo as regras para o seu 2013.
Executiva da 5ª Conferência Nacional das
funcionamento, tais como: do credenciamento,
Cidades, e publicou o Regimento da 5ª É importante relembrar que, juntamente com o
da organização, da pauta, da metodologia de Constituir a Comissão Preparatória
Conferência Nacional das Cidades (Resolução relatório final das Conferências, esses documentos
debate do temário, dos grupos de debates, das Municipal – CPM.
Normativa nº 14, DOU 06/06/2012 – em serão utilizados para validar a Conferência
deliberações, da sistematização e da eleição
anexo). Estadual.
dos delegados e das delegadas para a etapa O Executivo Municipal deverá constituir a
nacional, entre outras ações que se façam Comissão Preparatória Municipal obedecendo
Os estados através do poder executivo e/ou Ações complementares da CPE.
necessárias. O referido regulamento deverá ser à representação dos segmentos conforme
da sociedade civil organizada convocaram as
apresentado debatido e aprovado na solenidade estabelecido no art. 17 do Regimento da 5ª
conferências estaduais, abrindo a possibilidade - Promover e incentivar a mobilização das diversas
de abertura da conferência, pelos delegados Conferência Nacional das Cidades.
dos poderes executivos municipais e/ou entidades instâncias de governo e entidades da sociedade
credenciados presentes.
da sociedade civil organizada convocarem suas civil locais, envolvidas no debate da política
urbana. Funções das Comissões Preparatórias
conferências municipais.
Nota: A escolha dos delegados deve Municipais.
ocorrer dentro do próprio segmento,
O QUE OS ESTADOS DEVEM FAZER? sem a interferência de qualquer outro
- Contribuir com a organização e o debate local
- Organizar, mobilizar e subsidiar a execução das
sobre o tema nas Conferências Municipais.
segmento e de forma democrática - por conferências na etapa municipal.
• Convocar as Conferências Estaduais/ aclamação, voto aberto, voto secreto ou
Distrital. - Promover o acompanhamento da etapa municipal
qualquer outro meio de sua escolha. - Fazer cumprir as regras previstas no regimento
• Constituir a Comissão Preparatória via banco de dados disponível no Portal da 5ª
da 5ª Conferência Nacional das Cidades,
Estadual – CPE. Conferência das Cidades.
Envio da documentação à Comissão principalmente no que se refere ao estabelecido
• Funções das Comissões Preparatória Nacional – CPN. no art. 17 do Regimento da 5ª Conferência
Preparatórias Estaduais/Distrital – - Validar as conferências municipais.
Nacional das Cidades.
CPE’s. O envio dos documentos deverá obedecer
- Sistematizar os relatórios das conferências
rigorosamente o estabelecido no Art. 25, § - No prazo de até 30 dias após a instalação das
- Organizar, mobilizar e subsidiar a execução das municipais. Comissões Preparatórias Municipais, constituir as
1º e Art. 26 do Regimento da 5ª Conferência
conferências nas etapas municipais e estadual. Nacional das Cidades, assim como o previsto no subcomissões de Organização, Mobilização e
calendário oficial do evento. Sistematização.

12 13
- Com o apoio dos Governos Municipais e à conferência, informando a entidade que 17 do Regimento da 5ª Conferência Nacional Conferência Nacional
dos Conselhos Municipais das Cidades, onde representa, número do documento de identidade e das Cidades.
existir, organizar toda infraestrutura do local e-mail. Participarão da etapa nacional os delegados e
da conferência, deslocamento, alimentação e Conferência Estadual delegadas eleitos nas Conferências Estaduais
hospedagem dos delegados e delegadas da 6 - Relatório com as resoluções e deliberações da validadas pela Comissão Nacional Recursal e
etapa municipal, além dos recursos humanos e Conferência Municipal. Participarão da etapa estadual os delegados e de Validação (CNRV), além dos indicados pelos
materiais necessários ao bom andamento dos delegadas eleitos nas Conferências Municipais Poderes Executivos e Legislativos Municipais,
trabalhos. 7 - Lista dos delegados e delegadas eleitos para a validadas pela Comissão Estadual Recursal e de Estaduais, Distrital e Federal, dos representantes de
Conferência Estadual por segmento e identificação Validação, além dos representantes indicados entidades de abrangência nacional e os membros
- Elaborar o regulamento da conferência completa: nome, CPF, endereço, telefone, pelos Poderes Executivos e Legislativos Municipais, do Conselho Nacional das Cidades.
estabelecendo as regras para o funcionamento entidade que representa (por extenso) e e-mail. Estaduais e Distritais.
do evento, tais como: do credenciamento, da
organização, da pauta, da metodologia de É importante relembrar que, juntamente com o TABELA I
debate do temário, dos grupos de debate, das relatório final das Conferências, esses documentos QUADRO DE ENQUADRAMENTO E PROPORCIONALIDADE DOS
deliberações, da sistematização e da eleição dos serão utilizados para validar a Conferência SEGMENTOS, A SER OBSERVADOS EM TODAS AS ETAPAS DAS CONFERÊNCIAS
delegados e delegadas para a etapa estadual, Municipal. DAS CIDADES.
entre outras ações que se façam necessárias. O
referido regulamento deverá ser apresentado, Ações complementares da CPM.
Nº/ Quantidade % Segmentos
debatido e aprovado na solenidade de abertura
da conferência, pelos delegados credenciados - Promover e incentivar a mobilização das diversas
Poder Público - gestores, administradores públicos e legislativos
presentes. instâncias de governo e entidades da sociedade
- federais, estaduais, municipais e distritais - são os represent-
civil locais, envolvidas no debate da política
antes de órgãos da administração direta, empresas públicas,
Nota: A escolha dos delegados deve urbana. 1137 42.3
fundações públicas e autarquias em seus respectivos níveis, e
ocorrer dentro do próprio segmento, - Contribuir com a organização e o debate local
membros do Legislativo: vereadores, deputados estaduais e
sem a interferência de qualquer outro sobre o tema nas Conferências Municipais.
distritais, deputados federais e senadores.
segmento, de forma democrática - por - Promover o acompanhamento da etapa
aclamação, voto aberto, voto secreto ou municipal via banco de dados disponível no site Movimento Populares – são as associações comunitárias ou de
qualquer outro meio de sua escolha. do Ministério das Cidades. 715 26.7 moradores, movimentos por moradia e demais entidades volta-
- Sistematizar os relatórios das conferências das à questão do desenvolvimento urbano.
Envio da documentação à Comissão municipais.
Preparatória Estadual – CPE. Trabalhadores - representados por suas entidades sindicais –
QUEM PARTICIPARÁ DE CADA ETAPA sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais de
O envio dos documentos deverá obedecer DAS CONFERÊNCIAS? 265 9.9
trabalhadores legalmente constituídos e vinculados às questões
rigorosamente o estabelecido no Regimento da do desenvolvimento urbano.
Conferência Estadual das Cidades. Conferência Municipal
Empresários - entidades de qualquer porte, representativas do
Documentação necessária à validação Participarão da etapa municipal, representantes
empresariado, relacionadas à produção e ao financiamento
das conferências Municipais. de entidades da sociedade civil organizada, de 265 9.9
do desenvolvimento urbano, inclusive cooperativas voltadas á
abrangência local, regional, estadual ou nacional,
questão do desenvolvimento urbano.
1 - Decreto Municipal expedido pelo executivo com atuação nos temas da política urbana e
ou ofício emitido pelo Legislativo Municipal ou reconhecida dentro do segmento de atuação,
Entidades Profissionais, Acadêmicas e de Pesquisa – entidades
pela sociedade civil organizada convocando a 5ª além dos representantes indicados pelo Poder
representativas de associações de profissionais autônomos ou
Conferência Municipal das Cidades. Público Executivo e Legislativo Municipal.
186 7 de empresas e outras entidades vinculadas à questão do desen-
2 - Comprovação da ampla divulgação nos meios É permitida a participação de representantes do volvimento urbano. Enquadram-se também conselhos profissionais
de comunicação. Poder Público Estadual e Nacional, nas CPM, - regionais ou federais.
desde que não ocupem vagas de delegados para
3 - Portaria Municipal expedida pelo Executivo, a etapa estadual, onde deverão ser indicados por Organizações não Governamentais - entidades do terceiro setor
113 4.2
ou ofício emitido pelo Legislativo Municipal ou seus respectivos poderes. com atuação na área do desenvolvimento urbano.
pela sociedade civil organizada, instituindo a
Comissão Preparatória Municipal. A Comissão Preparatória Municipal deverá NOTAS:
levantar as entidades representativas dos
4 - Cópia do Regimento Municipal. segmentos existentes no município de acordo 1. As vagas definidas no Artigo 17 § 2º, do regimento da 5ª Conferência Nacional
com o enquadramento demonstrado na tabela I, das Cidades, para o segmento “Poder Público - gestores, administradores públi-
5 - Lista de participantes, por segmento, presentes obedecendo à proporcionalidade disposta no art. cos e legislativos - federais, estaduais, distritais e municipais” serão assim dis-

14 15
tribuídas: 10% para o Poder Público Federal, 12% para o Poder Público Estadual votação de emendas, na resolução da 5ª Confer- 3ª parte: Texto de Apresentação para Discussão
e 20,3% para o Poder Público Municipal somando 42,3% do total dos delegados e ência Nacional das Cidades. das Prioridades Municipais e Estaduais (incluindo o
delegadas. Distrito Federal) para a Política de Desenvolvimento
O Texto Base Nacional aborda quatro grandes te- Urbano no período 2014-2016.
2. Conforme definido no Artigo 17 § 3º, do regimento da 5ª Conferência Nacional mas relacionados diretamente ao SNDU (Sistema Este texto abre a discussão das prioridades da
das Cidades, o Poder Legislativo, através de detentores de mandato, terá a repre- Nacional de Desenvolvimento Urbano): Política Urbana, tornando-se resoluções das
sentação de um terço dos delegados correspondentes a cada nível da Federação. conferências municipais e estaduais (incluindo o
1. Políticas de incentivo à implantação de Distrito Federal). Estas resoluções devem ser enviadas
TABELA II instrumentos de promoção da função social da para Secretaria Executiva da 5ª Conferência, mas
QUADRO INTERPRETATIVO DO DISPOSITIVO CONTIDO NO ART. 17 §§ 2º e propriedade; não serão objeto de discussão na Etapa Nacional.
3º DO REGIMENTO DA 5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DAS CIDADES, A SEREM 2. Participação e controle social no Sistema
OBSERVADOS NA INDICAÇÃO DOS DELEGADOS DO PODER Nacional de Desenvolvimento Urbano; A metodologia de discussão das Conferências será a
PÚBLICO MUNICIPAL. 3. Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano; seguinte:
4. Instrumentos e políticas de integração
intersetorial e territorial; I – CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS
População Municipal Nº de Delegados do Poder Público 2ª parte: Texto de Apresentação das Prioridades
Até 50.000 habitantes 01 Delegado do Poder Executivo Municipal do Ministério das Cidades para a Política de A dinâmica da Conferência Municipal deve
Desenvolvimento Urbano no período 2014-2016. necessariamente prever:
De 50.001 a 100.000 02 Delegados do Poder Executivo Municipal Este texto será o subsídio para discussão nas
02 Delegados do Poder Executivo Municipal conferências, das prioridades do Ministério A) A Discussão do Texto Base Nacional - A
De 100.001 a 200.000 das Cidades pra 2014-2016, que serão Conferência Municipal deve discutir o Texto Base
01 Delegado do Poder Legislativo Municipal
aprovadas na 5ª Conferência Nacional das Nacional (de preferência, em grupos) e enviar à
07 Delegados do Poder Executivo Municipal Cidades. Ao propor esta questão para a pauta Conferência Estadual um Relatório com as Propostas
De 200.001 a 500.000 03 Delegados do Poder Legislativo Municipal
da 5ª Conferência o objetivo é avaliar se ações, de Emendas (aditivas, supressivas ou modificativas)
16 Delegados do Poder Executivo Municipal programas e projetos eleitos como prioridades que tiverem sido aprovadas, em plenário, no limite
De 500.001 a 1.500,000 09 Delegados do Poder Legislativo Municipal pelo Governo Federal no âmbito do Ministério das de até 30 emendas contemplando os quatro temas;
76 Delegados do Poder Executivo Municipal Cidades atendem as necessidades das políticas
Acima de 1.500,000 locais de desenvolvimento urbano. A visão critica B) A Discussão das Prioridades do Ministério
38 Delegados do Poder Legislativo Municipal
sobre a conveniência ou não de integração das das Cidades para a Política de Desenvolvimento
NOTAS: ações, programas e projetos no território e entre Urbano no período 2014-2016. A Conferência
as áreas de atuação do Ministério: habitação, Municipal deve discutir (de preferência, em grupos) e
1. Conselhos temáticos, municipais, estaduais e nacionais bem como Orçamentos saneamento, mobilidade urbana com vista à enviar à Conferência Estadual um Relatório contendo
Participativos não constituem segmentos, visto que são instâncias institucionais implantação do SNDU é ponto relevante a ser até 10 propostas de prioridades, aprovadas em
representativas de vários segmentos sociais. estimulado no debate. plenário.

2. Não se enquadram nos segmentos acima descritos partidos políticos, igrejas e


seus movimentos de base, instituições filantrópicas, clubes esportivos, desportivos I – Conferências Munincipais
A dinâmica da Conferência Munincipal deve necessariamente prever:
e recreativos, Lions e Rotary, bem como toda e qualquer agremiação que tenha por
atividade ações discriminatórias, segregadoras, xenófobas, entre outras. Discutir o Texto Base Nacional Propostas aprovadas, em plenário,
(de preferência, em grupos – 4 grandes temas). no limite de até 30 emendas
contemplando os 4 temas.
Todos os processos de eleições dos delegados e delegadas que participarão das Enviar
diversas etapas das Conferências das Cidades deverão respeitar o enquadramento Discussão das Prioridades do Ministério das
por segmento disposto no art. 17 do Regimento da 5ª Conferência Nacional das Cidades para a Política de Desenvolvimento Contendo até 10 propostas de
Urbano no período 2014-2016 prioridades, aprovadas em plenário.
Propostas de Emendas
Cidades. (de preferência, em grupos). (aditivas, supressivas
ou modificativas)

Cadastro dos delegados


O QUE DEVE SER FEITO NAS CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS e ESTADUAIS? A Eleição dos delegados para a Conferência Conferência
Estadual, conforme regimento da mesma, e eleição
do Conselho Municipal das Cidades, ou similiar. Estadual
Metodologia
Conselho Municipal das Cidades ou similar

O documento de discussão, que deve orientar os debates em todas as conferências municipais e estad- Conferência Nacional
uais (incluindo o Distrito Federal) e a Conferência Nacional, está dividido em três partes: Discussão das Prioridades Municipais e Estaduais
As propostas aprovadas devem ser
para a Política de Desenvolvimento Urbano no
período 2014-2016. A organização das encaminhadas à Conferência Estadual
Conferências Municipais tem autonomia para e Nacional para conhecimento
1ª parte: Texto Base Nacional. preparar um texto base próprio. Conferência Estadual

Este texto será objeto de discussão e deliberarão nas conferências, tornando-se, após a apresentação e

16 17
C) A Discussão das Prioridades Municipais Nacional (de preferência, em grupos) modificado estaduais aprovadas devem ser encaminhadas à B) Os delegados da 5ª Conferência
e Estaduais (incluindo o Distrito Federal) para a pelas propostas de emendas enviadas pelas Conferência Nacional para conhecimento. ao tomarem conhecimento das propostas
Política de Desenvolvimento Urbano no período Conferências Municipais, e enviar à Conferência encaminhadas pelas Conferências Estaduais
2014-2016. A organização da Conferência Nacional um Relatório com as Propostas de D) A Deliberação dos Delegados à organizadas e sistematizadas pela CMS, farão a
Municipal e Estadual tem autonomia para Emendas (aditivas, supressivas ou modificativas) Conferência Nacional, conforme regimento da opção para participar dos grupos de discussão.
preparar um texto base próprio. A Conferência que tiverem sido aprovadas, em plenário, no mesma (ver anexo, no fim deste caderno), e
Municipal deve discutir as prioridades municipais limite de até 30 emendas contemplando os quatro eleição do Conselho Estadual das Cidades, ou C) Durante a Conferência Nacional, serão
e estaduais conforme orientação da secretaria temas; similar. organizados grupos de discussão conforme
executiva municipal e estadual. As propostas escolha dos delegados, que deliberarão sobre
municipais aprovadas devem ser encaminhadas B) A Discussão das Prioridades do Ministério III – CONFERÊNCIA NACIONAL as propostas que serão levadas à votação em
à Conferência Estadual e Nacional para das Cidades para a Política de Desenvolvimento Plenária.
conhecimento. Urbano no período 2014-2016. A Conferência A dinâmica da Conferência Nacional prevê: D) A Plenária discutirá as propostas
Estadual deve discutir as propostas de prioridades encaminhadas pelos grupos, deliberando sobre
D) A Eleição dos delegados para a enviadas pelas Conferências Municipais (de 1. A discussão e aprovação do Texto Base as prioridades do Ministério das Cidades para a
Conferência Estadual, conforme regimento da preferência, em grupos) e enviar à Conferência Nacional Política de Desenvolvimento Urbano no período
mesma, e eleição do Conselho Municipal das Nacional um Relatório contendo até 15 propostas 2014-2016.
Cidades, ou similar. de prioridades, aprovadas em plenário. A) A Comissão de Metodologia da 5ª
Conferência fará a sistematização e aglutinação E) O resultado final da votação comporá o
II – CONFERÊNCIAS ESTADUAIS C) A Discussão das Prioridades Estaduais das Propostas de Emendas ao Texto Base relatório nacional da 5ª Conferência Nacional
(Incluindo a Conferência do Distrito (incluindo o Distrito Federal) para a Política de encaminhadas pelas Conferências Estaduais, das Cidades.
Federal) Desenvolvimento Urbano no período 2014- elaborando um Caderno contendo as propostas
2016. A organização da Conferência Estadual e organizadas por eixos (inclusive em Braile), a 3. Eleição das entidades membros do Conselho
A dinâmica da Conferência Estadual (incluindo tem autonomia para preparar um texto base ser distribuído aos delegados no momento do das Cidades, para o triênio 2014/2016,
a Conferência do Distrito Federal) deve próprio, preferencialmente, considerando as credenciamento. conforme Resolução Normativa do Conselho das
necessariamente prever: prioridades apresentadas pelas Conferências Cidades.
Municipais. A Conferência Estadual deve discutir B) Serão realizados quatro painéis, em torno
A) A Discussão do Texto Base Nacional - A as prioridades estaduais conforme orientação dos grandes temas: (i) Políticas de incentivo à A indicação das entidades membros do Conselho
Conferência Estadual deve discutir o Texto Base da secretaria executiva estadual. As propostas implantação de instrumentos de promoção da das Cidades ocorrerá nas reuniões dos segmentos
função social da propriedade; (ii) Participação conforme artigo 17ª do regimento nacional, com
e controle social no Sistema Nacional de sua posterior homologação em plenário.
I – Conferências Estaduais (Incluindo a Conferência do Distrito Federal) Desenvolvimento Urbano; (iii) Fundo Nacional
A dinâmica da Conferência Estadual deve necessariamente prever:
de Desenvolvimento Urbano; (iv) Instrumentos e PARA ONDE AS PROPOSTAS DEVEM
Discutir o Texto Base Nacional políticas de integração intersetorial e territorial. SER ENCAMINHADAS?
modificado pelas propostas de
emendas enviadas pelas Conferên- Propostas aprovadas, em
cias Municipais (de preferência, em
grupos – 4 grandes temas).
plenário, no limite de até
30 emendas contemplan- C) Após cada painel, haverá votação em - Comissão Preparatória Municipal: envia as
do os 4 temas.
plenário das Propostas de Emendas (aditivas, propostas da Conferência Municipal para a Co-
Enviar supressivas ou modificativas) sistematizadas pela missão Preparatória Estadual. O prazo para envio
Contendo até 15 Comissão de Sistematização e Metodologia da 5ª será previsto pelo regimento estadual. Os contatos
Discussão das Prioridades do
Ministério das Cidades para a Propostas de Emendas
propostas prioritárias,
aprovadas em plenário. Conferência das Cidades. das Comissões Preparatórias Estaduais estão em
Política de Desenvolvimento Urbano
no período 2014-2016 (de
(aditivas, supressivas
ou modificativas) disponíveis em http://www.cidades.gov.
preferência, em grupos). A
Conferência Estadual deve discutir D) O resultado final de cada votação br/5conferencia
as propostas enviadas pelas
Conferências Municipais.
comporá o relatório nacional da 5ª Conferência
Conferência das Cidades, tornando-se Resolução. - Comissão Preparatória Estadual: envia as propos-
Estadual tas da Conferência Estadual para a Coordenação
Cadastro dos delegados
2. A discussão e aprovação das Prioridade Executiva Nacional, até 15 dias após a
A Deliberação dos Delegados à
Conferência Nacional, conforme do Ministério das Cidades para a Política de realização do evento, e cadastra os dados
regimento da mesma.
Conselho Municipal das Cidades ou similar Desenvolvimento Urbano no período 2014-2016. no sítio do Ministério das Cidades – (http://
www.cidades.gov.br/5conferencia).
A) A Comissão de Metodologia da 5ª
A Discussão das Prioridades Estaduais (incluindo o Distrito
Conferência fará a sistematização e aglutinação Todas as propostas aprovadas pela 5ª Conferên-
Federal) para a Política de Desenvolvimento Urbano no das Propostas encaminhadas pelas Conferências cia Nacional das Cidades estarão contidas no
período 2014-2016. A organização da Conferência Estadual As propostas aprovadas devem ser
tem autonomia para preparar um texto base próprio, encaminhadas à Conferência Estadual Conferência Nacional Estaduais para a Política de Desenvolvimento relatório final que será encaminhado à Presidenta
preferencialmente, considerando as prioridades apresentadas
pelas Conferências Municipais. A Conferência Estadual deve
e Nacional para conhecimento
Urbano para o período 2014-2016. Estas serão da República e aos participantes.
discutir as prioridades estaduais conforme orientação da
secretaria executiva estadual. organizadas de acordo com o número de grupos
de conselheiros que vierem a ser formados.

18 19
Texto base – 1ª parte A partir da perspectiva de longo prazo, a
segunda parte se constitui em um roteiro voltado
de forma a universalizar o direito à cidade,
em especial, o acesso à moradia digna, aos
para a indicação das prioridades para a serviços de saneamento ambiental e à mobilidade
QUEM MUDA A CIDADE SOMOS NÓS:
atuação do Ministério das Cidades na política urbana. Tal objetivo se torna um imperativo se
REFORMA URBANA JÁ
urbana para o período da próxima gestão do considere que nas últimas décadas a questão
efetivamente ou apresentam baixa capacidade ConCidades (2014-2017), com destaque para a urbana e os processos de exclusão social se
A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA
deliberativa; (iii) nos municípios, apesar da importância da integração das políticas urbanas, constituíram em problemas centrais para pensar
NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
ausência de indicadores oficiais, as informações tanto no âmbito intersetorial, como no âmbito o futuro da humanidade. O diagnóstico sobre os
URBANO E OS DESAFIOS PARA SUA
disponíveis permitem inferir que também é interinstitucional, envolvendo todos os entes problemas sociais nas cidades, submetidas às
EFETIVAÇÃO.
pequeno o número de conselhos das cidades federados. transformações sociais, políticas e econômicas
existentes. Ao longo dos últimos 9 anos ,como decorrentes da globalização neoliberal, indica a
Há muitos anos, as cidades brasileiras vêm sendo
resultado deste esforço coletivo e continuado dos Por fim, na terceira parte, apresenta-se um roteiro existência de profundas desigualdades sociais e
produzidas sem um ordenamento que pudesse
conselheiros e conselheiras, o Conselho Nacional para a indicação de prioridades para a política de dinâmicas de segregação socioespacial.
assegurar qualidade de vida para os cidadãos
das Cidades elaborou e aprovou proposta de de desenvolvimento urbano dos municípios, Nos anos mais recentes, sobretudo a partir da
e sustentabilidade para o crescimento futuro com
Projeto de Lei sob forma de Resolução, para a estados e para o Distrito Federal (2014-2017), década de 1990, podemos verificar mudanças
bem estar e felicidade para todos. É chegada a
criação e funcionamento do SNDU, cujo texto buscando-se identificar as ações prioritárias a no padrão de urbanização brasileira, em
hora dos cidadãos e cidadãs promoverem esta
ainda não foi encaminhado ao Congresso serem desenvolvidas pelos diferentes governos, e grande parte decorrentes das transformações
mudança.
Nacional. Diversas ações coordenadas pelo aquelas que devem ser apoiadas pelos governos no capitalismo internacional e das formas de
ConCidades têm sido realizadas para motivar estaduais e pelo governo federal. inserção do Brasil no processo de globalização.
A reversão desse quadro exige a coordenação
o poder executivo a apoiar a transformação da Temos, agora de um lado, o aprofundamento
das ações governamentais de forma a assumir
proposta do SNDU em Lei. ESTRATÉGIAS PARA A CONSTRUÇÃO da periferização das grandes metrópoles, com
a política urbana como uma política estratégica
DE SISTEMA NACIONAL DE o aumento populacional nos municípios da
para o país, universalizar o acesso às políticas
Este projeto de lei trata da participação popular e DESENVOLVIMENTO URBANO NA fronteira metropolitana e expansão das favelas e
urbanas e superar a cultura de fragmentação da
controle social essenciais no estado democrático PERSPECTIVA DA PROMOÇÃO DA loteamentos irregulares; de outro, o aparecimento
gestão, que separa a política de habitação da
de direito e do papel de cada ente federativo REFORMA URBANA. de núcleos de classe média e condomínios
política de saneamento ambiental, da política de
(União, Estados, Distrito Federal e Municípios), fechados na periferia, tornando o espaço urbano
mobilidade, gerando desperdício de recursos, a
do financiamento das políticas e programas, na Um sistema nacional de gestão visa instituir mais complexo, desigual e heterogêneo. Este
ineficiência e a reprodução das desigualdades
integração das políticas urbanas, nos aspectos mecanismos de coordenação das políticas fenômeno vem sendo observado e reproduzido
socioespaciais nas cidades brasileiras,
legais que envolvem o Sistema além de sua intergovernamentais, o que é fundamental em também nas pequenas e médias cidades
desperdício de recursos e ineficiência
aprovação e no planejamento e gestão das um Estado Federativo. Um Estado Federativo brasileiras, mesmo que em menor intensidade.
cidades na perspectiva do desenvolvimento é uma forma particular de governo dividido A reversão desse quadro exige a coordenação
As quatro Conferências das Cidades
urbano. verticalmente em unidades autônomas, com das ações governamentais de forma a assumir
realizadas tiveram em sua pauta o Sistema
autoridade sobre um determinado território e a política urbana como uma política estratégica
de Desenvolvimento Urbano (SNDU)
Assim, nesta 5ª Conferência Nacional das população. Nos Estados federados, os governos para o país, universalizar o acesso as políticas
pensado como instrumento para promover
Cidades, precisamos discutir estratégias para são independentes entre si em suas respectivas urbanas e superar a cultura de fragmentação da
a reversão desse quadro e pensar a cidade
transformar o SNDU em Lei, colocá-lo em jurisdições, o que significa que estas unidades gestão, que separa a política de habitação da
integralmente e não de forma fragmentada
funcionamento e começarmos a mudar as nossas são independentes (autogoverno, autolegislação e política de saneamento ambiental, da política de
(habitação, saneamento, mobilidade, lazer,
cidades. Para tanto, este documento está dividido autoarrecadação) para implementar suas próprias mobilidade, gerando o desperdício de recursos,
trabalho, saúde, educação...).
em três partes: políticas. No Brasil, são entes federados a União, a ineficiência e a reprodução das desigualdades
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. socioespaciais nas cidades brasileiras.
Um breve balanço da construção do sistema
A primeira, intitulada Estratégias para a Em Estados federados torna-se necessário
nacional de desenvolvimento urbano aponta para
Construção do SNDU na perspectiva da instituir mecanismos de coordenação das ações Em linhas gerais, pode-se dizer que para construir
as seguintes questões: (i) No âmbito federal não
Promoção da Reforma Urbana, se subdivide intergovernamentais em torno das políticas um Sistema Nacional de Desenvolvimento
ocorreram muitos avanços na implementação
em quatro partes: (i) políticas de incentivo à públicas, e este é o papel de um sistema nacional Urbano, são necessários: (i) diretrizes e princípios
das deliberações da Segunda Conferencia das
implantação de instrumentos de promoção da de gestão. nacionais compartilhados por todos os níveis
Cidades, que aprovou a sua criação: o SNDU
função social da propriedade; (ii) participação de governo; (ii) clara divisão de competências
não foi efetivamente criado; (ii) Em relação aos
e controle social no SNDU; (iii) Fundo Nacional A criação de um Sistema Nacional de e responsabilidades entre os entes federados;
conselhos estaduais das cidades, nos estados
de Desenvolvimento Urbano (FNDU) e; (iv) Desenvolvimento Urbano (SNDU) parte (iii) instrumentos legais de regulação da política
onde estes foram instituídos, constata-se que
instrumentos e políticas de integração intersetorial da necessidade de coordenar as ações urbana em cada âmbito de governo; (iv) recursos
tais instâncias ainda não estão funcionando
e territorial governamentais relacionadas às políticas urbanas públicos partilhados segundo o pacto federativo,

20 21
de forma a garantir o financiamento sustentável muito difícil construir um sistema nacional de à política urbana, e pela Conferência Distrital III - emitir normas, orientações e recomendações
da política urbana; e (v) canais de participação participação institucionalizada, envolvendo todos das Cidades; (iv) no âmbito dos Municípios, referentes à aplicação da Lei Federal
e controle social, com destaque para as os entes da federação, baseado numa adesão por órgãos colegiados consultivos e deliberativos 10.257/01, o “Estatuto da Cidade”, e demais
conferências e os conselhos das cidades, de pactuada e na institucionalização de conselhos tais como conselhos municipais das cidades, de legislações e atos normativos relacionados ao
forma a garantir a participação da sociedade e estaduais e municipais das cidades. desenvolvimento urbano, de política urbana, bem desenvolvimento urbano, tais como: Lei Nacional
criar uma nova dinâmica de gestão democrática como fóruns das cidades vinculados à política de Mobilidade Urbana, nº 12.587/12. Lei
das políticas urbanas. A questão é reconhecer que as poucas urbana, e pelas Conferências Municipais das da Regularização Fundiária, nº 11.977/09,
competências deliberativas do Conselho das Cidades. Lei Nacional de Saneamento Ambiental, nº
No Brasil, em termos institucionais, até 2003 Cidades e a ausência de regras claras no 11.457/07.
com a eleição do governo Lula, os sucessivos que se refere à distribuição de atribuições dos Até 2014, o Ministério das Cidades deverá
governos nunca tiveram um projeto estratégico diferentes níveis de governo – na forma de encaminhar à Presidência da República IV - acompanhar e avaliar a execução da
para as cidades brasileiras envolvendo, de uma lei que regulamente o sistema nacional proposta de alteração dos atuais objetivos, Política Nacional de Desenvolvimento Urbano
forma articulada, as intervenções no campo da de desenvolvimento urbano – pode estar responsabilidades e atribuições do Conselho e dos programas do Ministério das Cidades,
regulação do solo urbano, da habitação, do dificultando a institucionalização dos conselhos Nacional das Cidades e da Conferência e recomendar as providências necessárias ao
saneamento ambiental, e da mobilidade e do das cidades no âmbito dos demais entes Nacional das Cidades, seguindo as resoluções cumprimento de seus objetivos;
transporte público. Assim, pode-se dizer que a federados, na medida em que essas regras aprovadas nesta Conferência.
criação do Ministério das Cidades, em 2003, definem procedimentos que facilitam a adoção de V - propor a realização de estudos, pesquisas,
representou uma resposta a um vazio institucional, determinados desenhos institucionais. Atualmente O Conselho das Cidades terá por finalidade debates, seminários ou cursos afetos à política
de ausência de uma política nacional de a capacidade deliberativa do Conselho é muito fiscalizar, assessorar, estudar, propor e aprovar nacional de desenvolvimento urbano.
desenvolvimento urbano consistente, capaz de mais resultante da sua força social – o fato dele diretrizes para o desenvolvimento urbano e VI - acompanhar e avaliar a execução dos planos
construir um novo projeto de cidades sustentáveis ser composto por segmentos representativos regional com participação social e integração nacionais e regionais de ordenação do território e
e democráticas. Em especial no que se refere às dos setores sociais ligados à política urbana – das políticas fundiária, de planejamento de desenvolvimento econômico e social;
metrópoles, percebe-se a importância de uma do que das atribuições institucionais legais. E territorial e de habitação, saneamento ambiental,
intervenção nacional, tanto na definição de nesse aspecto existem riscos de retrocessos, já acessibilidade, trânsito, transporte e mobilidade VII - estabelecer normas e critérios para o
diretrizes como no desenvolvimento de planos que não há nenhuma garantia que os próximos urbana e rural e políticas de caráter ambiental. licenciamento de empreendimentos ou atividades
e projetos, de forma a impulsionar políticas governos mantenham o compromisso em adotar como significativo impacto sócio-ambiental de
cooperadas e integradas que respondam as deliberações tomadas no seu interior. Assim, O Conselho Nacional das Cidades será âmbito regional ou nacional;
à complexidade da problemática urbano- é necessário alterar o estatuto institucional do responsável pela proposição da Política
metropolitana no país. A institucionalização do Conselho das Cidades, de forma a torná-lo Nacional de Desenvolvimento Urbano, em VIII - estabelecer as normas e os critérios para a
Conselho das Cidades (2004), e a realização uma instância participativa permanente, com consonância com as diretrizes emanadas da distribuição regional e setorial dos recursos sob
das Conferências das Cidades (2003, 2005, atribuições deliberativas claramente instituídas no Conferência Nacional das Cidades e dos gestão da União, em ações de desenvolvimento
2007 e 2009/2010) deram início a um âmbito de um SNDU. Conselhos dos Estados, do Distrito Federal e urbano, habitação, saneamento ambiental e
processo de construção da política nacional de Municípios que integram o Sistema Nacional de mobilidade e transporte urbano;
desenvolvimento urbano envolvendo conferências 1.1 Participação e Controle Social no Desenvolvimento Urbano. IX - estabelecer as diretrizes, os programas e
municipais e estaduais, e a adoção de estruturas Sistema Nacional de Desenvolvimento os critérios para a aplicação e utilização dos
normativas representativas com a participação da Urbano – SNDU O Conselho Nacional das Cidades terá entre as recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento
sociedade. seguintes competências: Urbano;
A participação e o controle social no SNDU
No entanto, a análise do processo de deverão ser exercidos: (i) no âmbito federal, I - propor e aprovar diretrizes e normas para X - encaminhar e aprovar, anualmente, a
implantação dos conselhos estaduais, Distrital pelo Conselho Nacional das Cidades como implantação de planos, instrumentos e programas proposta de orçamento do Fundo Nacional de
e municipais das cidades permite concluir que órgão colegiado consultivo e deliberativo sobre da política nacional de desenvolvimento urbano e Desenvolvimento Urbano e de seu plano de
as estratégias de indução do governo federal a política nacional do desenvolvimento urbano, das políticas setoriais de habitação, saneamento metas;
em direção aos níveis de governo, visando sua e pela Conferência Nacional das Cidades; (ii) ambiental, mobilidade, acessibilidade e
difusão, tiveram baixa efetividade, apesar das no âmbito dos Estados, por órgãos colegiados transporte urbano. Em relação à Conferência Nacional das
deliberações do Conselho das Cidades nessa consultivos e deliberativos, tais como conselhos Cidades, o conselho nacional das cidades terá
direção. A experiência de descentralização estaduais das cidades vinculados à política II - propor a edição de normas gerais de direito entre as seguintes competências:
das políticas sociais no Brasil indica que sem a urbana, e pelas Conferências Estaduais das urbanístico e manifestar-se sobre propostas de
existência de estratégias de incentivo, envolvendo Cidades; (iii) no âmbito do Distrito Federal, por criação e de alteração da legislação pertinente I - convocar e organizar, a cada três anos, a
a criação de mecanismos e instrumentos – órgãos colegiados consultivos e deliberativos, tais ao desenvolvimento urbano; Conferência Nacional das Cidades;
inclusive vinculados ao repasse de recursos – é como o conselho distrital das cidades vinculados

22 23
II - estabelecer o regimento interno e elaborar Fundiária, nº 11.977/09, Lei Nacional de Federal e Municípios para atender aos objetivos ao Desenvolvimento Social - FAS; e (v) Fundos
proposta de orçamento para a Conferência Saneamento Ambiental, nº 11.457/07. da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, Constitucionais de Desenvolvimento Regional.
Nacional das Cidades; composto por rubricas específicas para as áreas
III - publicar e divulgar as Resoluções da V - propor a realização de estudos, pesquisas, de habitação de interesse social, saneamento III - recursos provenientes de empréstimos externos
Conferência Nacional das Cidades e do próprio fóruns de discussão, seminários ou cursos afetos à ambiental de interesse social, acessibilidade e internos para programas da política nacional de
Conselho. política nacional de desenvolvimento urbano; urbana, mobilidade e transporte de interesse desenvolvimento urbano;
social, e programas urbanos estratégicos.
As Conferências das Cidades devem ser VI - propor e avaliar os mecanismos de IV - receitas operacionais e patrimoniais de
espaços institucionais públicos, de mobilização e cooperação entre os governos da União, dos O repasse de recursos do Ministério das Cidades operações realizadas com recursos do FNDU;
participação pública e popular, com a atribuição Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e a aos estados e municípios deve estar subordinado
de promover fóruns de discussão, avaliações, sociedade na formulação e execução da política à Política Nacional de Desenvolvimento Deve ser de competência do Ministério das
formular diretrizes e proposições sobre a política nacional de desenvolvimento urbano; Urbano e a construção do sistema nacional de Cidades a função de órgão gestor do Fundo
nacional de desenvolvimento urbano e temáticas desenvolvimento urbano. Nacional de Desenvolvimento Urbano - FNDU.
urbanas. VII - recomendar aos Estados e Distrito Federal
e Municípios diretrizes sobre as políticas de As aplicações dos recursos do Fundo Nacional de O Conselho Nacional das Cidades deve ter as
A Conferência Nacional das Cidades deve desenvolvimento urbano regional, estadual, Desenvolvimento Urbano devem ser destinadas, seguintes competências sobre a aplicação dos
ser a instância superior de gestão democrática metropolitano e municipal; entre outras, às seguintes finalidades: recursos do FNDU: (i) estabelecer os critérios
do SNDU, de caráter consultivo e deliberativo I - apoiar os programas estabelecidos nos para a distribuição regional; (ii) estabelecer os
sobre assuntos referentes a promoção da política VIII - avaliar os resultados de atuação e de planos nacional, regionais e setoriais urbanos critérios para repasse de recursos aos Estados
nacional de desenvolvimento urbano. aplicação dos instrumentos de cooperação e do de ordenação do território e de desenvolvimento e Municípios e as contrapartidas dos entes
sistema nacional de desenvolvimento urbano pela econômico e social; federativos; (iii) definir as diretrizes, os programas
A Conferência Nacional das Cidades deve ter União, Estados, Distrito Federal e Municípios; e critérios para a distribuição e aplicação dos
entre suas atribuições: A partir de 2015, Estados, o Distrito Federal II - captar e compatibilizar recursos financeiros recursos do Fundo.
e Municípios só poderão participar de editais para a gestão da Política Nacional de
I - propor diretrizes gerais sobre a política coordenados pelo Ministério das Cidades, Desenvolvimento Urbano; 1.3. Instrumentos e políticas de
nacional de desenvolvimento urbano, habitação, e receber recursos do Fundo Nacional de integração intersetorial e territorial
saneamento ambiental, acessibilidade urbana, Desenvolvimento Urbano - FNDU, depois que III - apoiar as ações de cooperação entre
mobilidade e transporte urbano, ordenamento e este for criado, se tiverem instituídos e em os Estados, Municípios e Distrito Federal Para a atuação cooperada entre a União,
planejamento territorial; funcionamento Conselhos das Cidades ou nas regiões metropolitanas, aglomerações Estados, Distrito Federal e Municípios, voltada
similares, como órgãos colegiados consultivos e urbanas, microrregiões e regiões integradas à promoção das políticas nacional, regionais e
II - propor diretrizes para implantação de planos, deliberativos sobre a política de desenvolvimento de desenvolvimento, relacionadas as áreas de locais de desenvolvimento urbano. O Ministério
instrumentos e programas da política nacional urbano nos respectivos âmbitos de governo. habitação, saneamento ambiental, acessibilidade das Cidades deve contar, entre outros, com os
de desenvolvimento urbano e das políticas urbana, mobilidade e transporte urbano, política seguintes instrumentos e políticas de integração
setoriais de habitação, saneamento ambiental e Até 2015, o Conselho das Cidades, em conjunto fundiária, ordenação e controle do uso do solo. intersetorial e territorial:
mobilidade e transporte urbano ordenamento e com o Ministério das Cidades, deve realizar um IV - Apoiar a implementação de instrumentos e
planejamento territorial; ciclo de seminários avaliando a disseminação processos de gestão democrática da cidade. I – plano nacional e planos regionais e setoriais
e a capacidade deliberativa dos conselhos urbanos de ordenação do território e de
III - propor diretrizes e critérios para a distribuição das cidades, envolvendo todos os âmbitos do O Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano desenvolvimento econômico e social;
regional e setorial dos recursos sob gestão da governo. deve ter entre as suas receitas: II – planos plurianuais, leis de diretrizes
União em ações de desenvolvimento urbano, orçamentárias, e Orçamento Geral da União;
habitação, saneamento ambiental e mobilidade e 1.2. Fundo Nacional de Desenvolvimento I - dotações do Orçamento Geral da União,
transporte urbano; Urbano – FNDU classificadas na função geral de desenvolvimento III – Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano;
urbano;
IV - propor orientações e recomendações sobre Até 2014, o Ministério das Cidades deve IV – Consórcios Públicos, com a participação do
a aplicação da Lei nº 10.257/01, Estatuto da elaborar e encaminhar à Presidência da República II – recursos dos seguintes fundos: (i) Fundo de Ministério das Cidades;
Cidade, e da lei nacional de cooperação de proposta de criação do Fundo Nacional Amparo ao Trabalhador – FAT; (ii) Fundo de
desenvolvimento urbano, e demais legislações e de Desenvolvimento Urbano (FNDU) como Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, nas V – Sistema Nacional de Informações e de
atos normativos relacionados ao desenvolvimento instrumento institucional de caráter financeiro. Tem condições estabelecidas pelo seu Conselho Monitoramento das Políticas Urbanas como parte
urbano, tais como: Lei Nacional de Mobilidade a finalidade de dar suporte às ações e formas Curador; (iii) Fundo Nacional de Habitação de do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano
Urbana, nº 12.587/12. Lei da Regularização de cooperação entre a União, Estados, Distrito Interesse Social – FNHIS; (iv) Fundo de Apoio – SNDU.

24 25
Até 2014, o Ministério das Cidades deve elaboração de um plano nacional que caracterize de uma emenda constitucional, visando o insumo comercial, de serviços e de produção.
encaminhar ao Poder Executivo proposta de a irregularidade fundiária urbana no Brasil e reconhecimento da propriedade coletiva e da O estudo deve discutir alternativas de acesso
projeto de lei institucionalizando o SNDU, aponte estratégias de regularização fundiária, propriedade pública de imóveis urbanos para fins livre à água como valor de uso e bem essencial
incorporando as definições presentes nessas envolvendo (i) a garantia do acesso à moradia de moradia, exercido através da titularidade tanto à vida humana, financiada através dos custos
resoluções, bem como aquelas das Segunda, digna, à acessibilidade urbana e mobilidade de associações civis como do poder público, decorrentes dos demais tipos de usos, e pela
Terceira e Quarta Conferências Nacionais das urbana e ao saneamento ambiental; (ii) recursos assegurando-se o direito à posse e à moradia instituição de fundos vinculados aos tributos
Cidades relativas ao tema. do orçamento da União para o desenvolvimento aos seus moradores e familiares, impedindo sua municipais, tais como o IPTU.
das ações previstas; (iii) instrumentos de comercialização através do mercado imobiliário.
Até 2014, o Ministério das Cidades deve intervenção pública que serão utilizados; ASPECTOS LEGAIS PARA O
elaborar, com a participação do Conselho das (iv) a proposição de novos instrumentos não Até 2016, o Ministério das Cidades, juntamente DESENVOLVIMENTO URBANO PARA
Cidades, uma proposta de sistema de gestão das existentes no arcabouço do Estatuto das Cidades com o ConCidades, devem elaborar e CONCRETIZAÇÃO DO SISTEMA
metrópoles, como parte do SNDU, estabelecendo que se façam necessários; (iv) metas a serem implementar um programa de monitoramento NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
critérios objetivos para definição das metrópoles atingidas; (v) prazos para o alcance das metas da revisão dos Planos Diretores Participativos, URBANO – SNDU
que serão utilizados na admissão dos municípios estabelecidas. envolvendo: (i) a formação de agentes locais
e estados nesse sistema. e sociais para a revisão dos planos diretores Em vésperas da 5ª Conferência Nacional
Os programas de assistência técnica a processos municipais; (ii) campanhas nacionais em torno de das Cidades, 12 anos após a aprovação
Em conformidade com as deliberações das de regularização fundiária nos municípios instrumentos específicos, em especial as Zonas de de nossa importante lei que rege a Reforma
Conferências Nacionais das Cidades e devem obrigatoriamente prever a aplicação Especial Interesse Social, a Outorga Onerosa do Urbana tão desejada, nos perguntamos sobre o
do Conselho das Cidades, e levando em de instrumentos de garantia ao acesso e Direito de Construir, o parcelamento e edificação motivo de não termos um Sistema Nacional de
consideração o Estatuto da Cidade (Lei permanência das famílias à moradia nas áreas compulsória, o Imposto Predial e Territorial Urbano Desenvolvimento Urbano implantado. Não foi por
10.257/01) e a Constituição Federal de 1988, regularizadas, de forma a evitar a valorização progressivo no tempo e a desapropriação, a ausência de debate, vontade e articulação de
até 2015 o Ministério das Cidades deve elaborar fundiária e a posterior expulsão das mesmas pela Usucapião, e os Conselhos das Cidades; (iii) todas as gestões dos Conselhos empossados, por
o Plano Nacional de Desenvolvimento Urbano, dinâmica do mercado imobiliário. a produção de material didático em torno dos causa da ausência de debate nas Conferências
com caráter participativo, estabelecendo os temas da campanha; (iv) a assistência técnica na realizadas. A sua aprovação coroaria a proposta
objetivos estratégicos da intervenção do governo A formação de agentes locais e sociais para a revisão dos Planos Diretores. por cidades mais justas.
federal na política de desenvolvimento urbano promoção de ações de regularização fundiária
para os próximos 10 anos, a contar da sua urbana deve ser desenvolvida em âmbito O programa de monitoramento da revisão dos O Sistema Nacional de Desenvolvimento
aprovação. Devem fazer parte do Plano Nacional nacional, envolvendo municípios em todos os planos diretores deve prever: (i) o apoio prioritário Urbano é um anseio da sociedade civil e
de Desenvolvimento Urbano, os planos nacionais Estados da Federação e o Distrito Federal, e aos municípios com maiores dificuldades sociais reforça uma estratégia de implantação da
setoriais de habitação, de saneamento ambiental, incluir os seguintes conteúdos: (i) procedimentos e financeiras, incluindo pequenos municípios, cultura do planejamento nos 5600 municípios
de transporte e mobilidade e de programas jurídicos e administrativos para regularização segundo critérios definidos pelo Conselho brasileiros. No presente momento, a cidade é
urbanos. fundiária de terrenos ocupados por população das Cidades; (ii) ações especiais nas regiões tema de debate nacional e a expectativa da
de baixa renda, em área de até 250 metros metropolitanas, visando a adoção de processos posse dos novos prefeitos em 2013, reforça a
1.4. Políticas de Incentivo à Implantação quadrados para fins de moradia; (ii) a instituição consorciados de revisão dos planos entre os preocupação da organização desta Conferência,
de Instrumentos de Promoção da Função de zonas de especial interesse social, em áreas municípios e a instituição de programas, políticas em estabelecer um pacto pela aprovação do
Social da Propriedade ocupadas pela população de baixa renda e em e instrumentos articulados entre os mesmos. marco regulatório do desenvolvimento urbano no
área vazia, vinculando seus usos à moradia de Até 2016, o Ministério das Cidades deve país. Desde 2003, com a posse do Presidente
Até 2016, o Ministério das Cidades deve interesse social, e (iii) o combate à especulação
elaborar e implementar uma política de promoção constituir um Grupo de Trabalho e elaborar um Lula, temos vivido um novo momento para o
imobiliária, a subutilização de terrenos vazios e a estudo em torno do financiamento público do debate urbano. Tivemos uma campanha de
da regularização fundiária urbana envolvendo (i)
captura da valorização fundiária, decorrente dos abastecimento de água, visando subsidiar a veiculação tratando sobre a necessidade de
programas de assistência técnica a processos de
investimentos públicos, para fins de investimentos criação de novos sistemas de financiamento elaboração de planos diretores e a articulação
regularização fundiária urbana nos municípios;
em habitação de interesse social. pelos municípios, estados e Distrito Federal e a destes marcos regulatórios municipais da Política
(ii) a formação de agentes locais e sociais
O plano de promoção da função social nos promoção da função social da propriedade. Tal Habitacional, de Mobilidade e de Saneamento.
para a promoção de ações de regularização
imóveis da União vazios ou subutilizados para sistema deverá estar fundado na diferenciação Entretanto, carecemos de uma melhor articulação
fundiária urbana; (iii) um plano de promoção da
fins de habitação de interesse social deve de usos entre (i) água como valor de uso e entre estas políticas setoriais e um rebatimento
função social nos imóveis da União vazios ou
envolver, além do Ministério das Cidades, a bem essencial à vida humana, que deve ser direto deles nos Planos Diretores Municipais e
subutilizados para fins de habitação de interesse
Secretaria de Patrimônio da União – SPU, e visar assegurado a todos em igual quantidade segundo regionais. Os movimentos sociais de reforma
social.
eliminar os bloqueios burocráticos. as necessidades sociais locais e regionais; (ii) urbana, organizados em todo o país, se articulam
O desenvolvimento da política nacional Caberá ao Ministério das Cidades instituir um água como bem não essencial, vinculado a neste momento para consolidar as conquistas do
de regularização fundiária deve envolver a grupo de trabalho para avaliar a pertinência diversos usos tais como lazer; e (iii) água como Estatuto das Cidades, com a implantação nos

26 27
municípios, da gestão urbana sustentável como
uma meta real a ser debatida e incorporada no Texto base – 2ª parte
discurso dos novos governos locais, almejando-se
Apresentação das Prioridades 1) HABITAÇÃO
um horizonte muito próximo de implantação. do Ministério das Cidades para
O Ministério das Cidades, responsável pela
a Política de Desenvolvimento
A proposta de aprovação deste importante marco política habitacional brasileira, tem como prin-
Urbano
regulatório consolida o compromisso com a cipal objetivo prover o acesso à moradia digna
gestão democrática e participativa, promove o com padrões mínimos de sustentabilidade, segu-
criação do Ministério das Cidades constituiu um
controle e a justiça social, aproxima os cidadãos rança e habitabilidade com vistas à diminuição
fato inovador nas políticas urbanas, na medida
da gestão urbana através da leitura comunitária do déficit habitacional brasileiro. Para o alcance
em que superou o recorte setorial da habitação,
dos problemas urbanos, com imediata desse objetivo, a Secretaria Nacional de Hab-
do saneamento e dos transportes (mobilidade)
repercussão no uso dos recursos disponíveis itação – SNH - desenvolve ações com foco na
e trânsito para integrá-los levando em consider-
e das fontes de financiamento voltadas para ação a cidadania e o direito à cidade. urbanização de assentamentos já existentes e
o compromisso de uma cidade para todos, também na produção habitacional.
organizada através da proposição de programas A estrutura do MCidades constitui hoje um paradig-
e projetos urbanos adequados ao perfil da ma, não só em território brasileiro, mas como em No que tange à urbanização de assentamentos,
população de cada uma de nossas localidades. toda a América Latina. O movimento social forma- a SNH tem a atribuição de propor a elaboração
No atual cenário institucional brasileiro, em que do por profissionais, lideranças sindicais e sociais, e promover a implementação de programas de
estão disponíveis os planos e marcos regulatórios ONGs, intelectuais, pesquisadores e professores apoio ao setor público e entidades civis sem
setoriais importantes bem como um grande universitários foi fundamental para a criação do fins lucrativos, com o objetivo de melhorar as
número de recursos para implantar as diretrizes Ministério das Cidades. Esse movimento alcançou condições de habitabilidade de assentamentos
dos planos e programas, fazendo-se necessário várias conquistas nos últimos 15 anos tais como precários e ampliar o acesso à moradia digna da
fortalecer a boa prática urbana calcada no a inserção inédita da questão urbana na Consti- população de baixa renda. São desenvolvidas
debate e no planejamento urbano de médio e tuição federal de 1988, a lei federal Estatuto da ações de apoio aos estados, DF e municípios
longo prazo. Cidade, de 2001, e a Medida Provisória 2220, no desenvolvimento de medidas para a regulari-
também de 2001, que dispõe sobre a concessão zação fundiária, segurança, salubridade e hab-
A função social da propriedade urbana, a justa especial de uso para fins de moradia. itabilidade de populações localizadas em áreas
distribuição dos bônus da urbanização, a correta inadequadas para morar e em situações de risco.
distribuição dos recursos para a constituição de Nas atribuições solidárias entre governo federal,
espaços urbanos de qualidade, com moradia, governos estaduais e governos municipais como A SNH disponibiliza, ainda, o Programa Minha
transporte, saneamento e infraestrutura urbana o financiamento da habitação e da infra-estrutura Casa, Minha Vida - PMCMV - que promove
para todos, embasada no Sistema Nacional de urbana, o MCidades está desenhando novas a produção ou aquisição de novas unidades
Desenvolvimento Urbano, são objetivos concretos políticas e novos sistemas que viabilizem o inves- habitacionais urbanas e rurais, além da requali-
desta Conferência pelos quais deveremos lutar. timento coerente e integrado – público e privado ficação de imóveis urbanos e da reforma de
- de modo a racionalizar os recursos de acordo imóveis rurais. O objetivo principal do programa
com as prioridades e necessidades previstas em é criar um ambiente econômico confiável que es-
planos, indicadores de desempenho e posturas timule o desenvolvimento do mercado formal de
(nacionais/gerais e locais/específicas) definidos habitação com subsídios governamentais para
de forma democrática. Espera-se assim promover as famílias de baixa renda e de classe média.
a eficiência, a continuidade de projetos, a ar- O programa prioriza, ainda, o atendimento de
ticulação entre ações simultâneas e sucessivas, a mulheres chefes de família, moradores de áreas
melhoria da integração intermunicipal, o aumento de risco e pessoas com deficiência.
do controle social e público, e um maior conheci-
mento das questões ambientais. Assim, verifica-se
que as políticas públicas sob a responsabilidade 2) SANEAMENTO
do Ministério das Cidades integram os setores
de Habitação, Saneamento, Infraestrutura, Plane- A Secretaria Nacional de Saneamento Ambi-
jamento Urbano, além da política nacional de ental - SNSA - tem como missão assegurar à
trânsito. Abaixo, segue um breve resumo sobre a população os direitos humanos fundamentais de
atuação federal em cada uma delas.
acesso à água potável em qualidade e quanti-

28 29
dade suficientes, e a vida em ambiente salubre da execução, ao menos com serviços básicos contemplados são as vias locais predominante- de seleção do Programa de Aceleração do
nas cidades e no campo, segundo os princípios de abastecimento de água, coleta e tratamento mente residenciais e aquelas que fazem parte do Crescimento – PAC.
da universalidade, equidade e integralidade. de esgotos, drenagem, iluminação pública, itinerário do transporte público.
destinação final de resíduos sólidos e unidades Além disso, a Lei 10.048/2000 trouxe a
Nesse sentido, adota dois eixos estratégicos de habitacionais para a população de baixa renda, priorização do atendimento às pessoas portado-
4) PLANEJAMENTO URBANO
atuação: um voltado ao planejamento, formu- com energia elétrica e que incluam instalação ras de deficiência e com mobilidade reduzida,
lação e implementação da política setorial, res- hidráulico-sanitária e área de intervenção com O modelo de urbanização brasileiro construiu estabelecendo normas gerais e critérios bási-
peitando o pacto federativo; outro relacionado à riscos ambientais devidamente controlados ou cidades caracterizadas pela fragmentação do cos para a promoção da acessibilidade para
identificação de novas fontes de financiamento mitigados. espaço e pela exclusão social e territorial. O estas pessoas, e imputando ao poder público
que assegurem a contínua elevação dos investi- crescimento aconteceu num espaço desigual, o compromisso de promover a supressão de
mentos no setor. com áreas pobres, sem acesso à urbanização, barreiras urbanísticas e arquitetônicas. Para isso,
3) MOBILIDADE URBANA
e áreas ricas, que concentram equipamentos o Ministério das Cidades apoia a realização de
O Plano Nacional de Saneamento – PLANSAB Os Programas Estratégicos e as Ações de Mo- urbanos e infraestrutura. Esse quadro acabou projetos e obras que promovam a acessibilidade
é o principal instrumento de planejamento do bilidade, integrados com as demais políticas reforçando a injustiça social nas cidades, re- universal em áreas urbanas por meio de soluções
setor, que trata das ações e procedimentos que urbanas, trabalham para mudar radicalmente a alidade essa que contribui para a violência e técnicas e projetos que eliminem barreiras
irão orientar a política pública de saneamento atuação do Governo Federal, transformando-o impossibilita o surgimento da cidadania. arquitetônicas e urbanísticas, além de implantar
básico no país nos próximos 20 anos. Con- num aliado dos estados e municípios, para assim equipamentos comunitários específicos, que
templa o levantamento das necessidades para desenvolver e implementar a Política Nacional de Para minimizar esses problemas e colaborar proporcionem a garantia do exercício pleno e
o desenvolvimento do país e estabelece metas Mobilidade Urbana Sustentável. para a transformação deste modelo de urbani- equitativo dos direitos das pessoas com deficiên-
para o setor, além de definir macrodiretrizes e Esta política tem entre seus objetivos, princípios e zação, o Ministério das Cidades priorizou o cia e mobilidade reduzida.
estratégias que orientam a atuação dos agentes diretrizes: a prioridade nos modos coletivos e não apoio ao planejamento territorial urbano e a
públicos e privados. Visando fortalecer o pro- motorizados de transporte; a integração com a política fundiária dos municípios.
cesso de planejamento do setor, a partir do ex- política de desenvolvimento urbano; e a melhoria
ercício financeiro de 2014, o acesso a recursos na acessibilidade e na mobilidade urbana. O Programa Urbanização, Regularização e
federais destinados a serviços de saneamento Integração de Assentamentos Precários apoia a
básico estará condicionado à existência do A Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, implementação de atividades de regularização
Plano de Saneamento Básico, elaborado pelo no âmbito do PAC Mobilidade Médias e fundiária de assentamentos urbanos informais
titular dos serviços de saneamento básico, de- Grandes Cidades, apoia ações para a melhoria para integrá-los legalmente à cidade. São elas:
finindo objetivos e metas para universalização da infraestrutura do transporte público coletivo, levantamento topográfico, cadastro social,
e programas, projetos e ações necessários para por meio da requalificação e implantação de mobilização social, projeto de regularização
alcançá-la. sistemas estruturantes de transporte público fundiária, ações administrativas e judiciais, entre
coletivo com ampliação de capacidade, termi- outras. O objetivo maior da ação é viabilizar
O PAC Saneamento faz parte da estratégia nais de integração e equipamentos que visam à a implementação de ações de regularização
do Ministério das Cidades para implementar a integração, controle e modernização dos siste- fundiária para que a população de baixa renda
política Nacional de Saneamento Básico, con- mas. Exemplos práticos desses sistemas são os tenha acesso à terra regularizada e urbanizada.
templando um conjunto de programas que, por corredores de ônibus, o BRT, o veículo leve sobre
meio de seleções públicas, ofertam recursos para pneus - VLP, o veículo leve sobre trilhos – VLT e os A Secretaria Nacional de Acessibilidade e
os componentes do saneamento básico. Nesse sistemas metro-ferroviários. Programas Urbanos também possui a missão
eixo de atuação destacam-se as ações voltadas de apoiar os municípios na implantação de
para a execução de obras de abastecimento Na área de Pavimentação, o Ministério das Ci- políticas de prevenção e de medidas estruturais
de água, esgotamento sanitário e saneamento dades faz intervenções em áreas urbanas delimi- para reduzir os riscos relacionados a desliza-
integrado. Tem-se como objetivo melhorar as tadas, densamente povoadas e com ausência ou mentos de encostas e acontecimentos parecidos
condições de saúde e a qualidade de vida da baixa qualidade de infraestrutura da via – leito (erosões, solapamentos de margem de rios, etc.)
população urbana e rural, por meio de investi- carroçável e calçadas. que atingem comunidades em áreas urbanas
mentos em saneamento, integrados e articulados nos períodos de chuva. Assim, as estruturas
com outras políticas setoriais. São apoiadas ações de qualificação viária, municipais de gerenciamento de risco podem
como pavimentação, calçadas e guias rebaixa- se fortalecer e as comunidades mais ameaça-
As intervenções de saneamento integrado das, sinalização viária e sistema de drenagem das viverão com mais segurança. Essa ação se
deverão prever investimentos necessários para de águas pluviais no eixo da via – micro- destina aos governos dos estados e municípios
garantir que a área atendida contará, depois drenagem. Os tipos de vias e pavimentação sujeitos a riscos ambientais, através do processo

30 31
texto base – 3ª parte resultados desses programas no âmbito local e se
a sua implementação tem sido efetivada com a
participação da sociedade e de forma integrada
Texto de Apresentação para Discussão Deve ser assegurado o processo participativo e
com a política urbana.
das Prioridades Municipais e Estaduais democrático, o que implica permitir a todos os
Busca-se, a partir da realidade dos Municípios,
(incluindo o Distrito Federal) para a segmentos que irão compô-lo decidirem sobre
apontar prioridades para a política de
Política de Desenvolvimento Urbano no sua estrutura, objetivos, atribuições, caráter
desenvolvimento urbano local e regional no
período 2014-2016. e composição, aplicando os instrumentos de
período 2014-2016, com destaque para a
mobilização e participação social.
importância da integração das políticas urbanas,
Prioridades na Política de Desenvolvimento
tanto no âmbito intersetorial, como no âmbito
Urbano dos Municípios para o período 2014- No que diz respeito à política urbana, o Estatuto
interinstitucional. Tendo em vista a avaliação
2016 da Cidade e os Planos Diretores representam
local, são prioridades para a política de
grande avanço, com uma concepção de
desenvolvimento urbano municipal no período
As Conferências das Cidades são momentos planejamento e a adoção de instrumentos para
2014-2016:
privilegiados de avaliação e definição de que a propriedade cumpra a sua função social.
prioridades da política de desenvolvimento Estes instrumentos podem contribuir na construção
1ª Proposição.
urbano dos municípios, estados e do Distrito de um pacto social para o desenvolvimento
Federal. Assim, o Conselho das Cidades propõe, urbano municipal. Passados mais de dez anos
2ª Proposição.
para discussão, a definição de prioridades de vigência do Estatuto, a grande maioria dos
para a política de desenvolvimento urbano dos municípios com obrigatoriedade de regulamentar
3ª Proposição.
municípios, estados e do Distrito Federal. o Plano Diretor está com seus planos elaborados
e/ou suas leis aprovadas. Assim, cabe avaliar
4ª Proposição.
Entre as questões que merecem ser discutidas, que instrumentos estão sendo efetivamente
pode-se destacar: (i) a criação, implementação implementados e se está sendo garantido o
5ª Proposição.
e funcionamento dos conselhos das cidades, acesso à moradia digna e aos serviços urbanos
integrando, se possível outros conselhos setoriais para a população de baixa renda.
6ª proposição
vinculados a política urbana, (ii) a integração das
políticas urbanas e dos diferentes planos setoriais Cabe registrar ainda a elaboração do Plano
7ª proposição:
no território: política fundiária, mobilidade e Nacional de Habitação – PlanHab, do Plano
acessibilidade urbana, habitação e saneamento; Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB e
8ª proposição:
(iii) a criação, implementação e funcionamento dos planos de mobilidade urbana e de transporte
dos planos setoriais de habitação, saneamento previstos na Lei de Mobilidade, como instrumentos
9ª proposição:
ambiental e mobilidade; (iv) a criação, de planejamento de longo prazo para a
implementação e funcionamento de fundos e seus definição dos programas, projetos e ações de
10ª proposição:
conselhos gestores; (v) a aplicação do estatuto da investimento e dos instrumentos da atuação do
cidade e dos planos diretores e a efetivação da Governo Federal nessas áreas, com a finalidade
função social da propriedade do solo urbano; (vi) de alcançar metas de universalização. Cabe
o funcionamento dos programas governamentais, refletir se esses planos tem influenciado as ações
em especial aqueles vinculados as políticas no plano local, estadual e distrital e se esses
federais tais como o PAC e Minha Casa, Minha planos locais/regionais foram elaborados de
Vida, e sua articulação com a política de forma articulada com as diretrizes nacionais.
desenvolvimento urbano.
Por fim, é preciso destacar o funcionamento dos
Os Conselhos municipais e estaduais são programas governamentais como o Programa de
instrumentos fundamentais na implementação Aceleração do Crescimento – PAC e o Programa
do Sistema Nacional de Desenvolvimento Minha Casa, Minha Vida. Ambos os programas
Urbano. A criação desses espaços institucionais colocaram um novo patamar de investimentos
deve pressupor a participação da sociedade, nas políticas urbanas visando a redução do
não se restringindo ao mero cumprimento de déficit habitacional e de acesso ao saneamento
uma burocracia por parte do governo local. ambiental. Cabe avaliar quais tem sido os

32 33
Regimento da conferência CAPÍTULO III
DO TEMÁRIO
ser apresentados relatórios em todas as reuniões
ordinárias.

II - indicar prioridades de atuação ao Ministério Art. 6º A 5ª Conferência Nacional das Cidades Art. 12. Compete à Coordenação Executiva da
das Cidades, e terá como temática: “Quem muda a cidade 5ª Conferência Nacional das Cidades:
somos nós: Reforma Urbana já!”.
III - eleger as entidades nacionais membros I - aprovar documento sobre o temário central e
do Conselho das Cidades, para o triênio Art. 7º A 5ª Conferência Nacional será composta textos de apoio que subsidiarão as discussões
2014/2016, conforme Resolução Normativa do de mesas de debates, painéis, grupos de debate, da 5ª Conferência Nacional das Cidades;
Ministério das Cidades
Conselho das Cidades Conselho das Cidades. plenária e ato público.
II - aprovar a proposta de programação da 5ª
REGIMENTO DA 5ª CONFERÊNCIA CAPÍTULO II Art. 8º A 5a Conferência Nacional produzirá um Conferência Nacional das Cidades;
NACIONAL DAS CIDADES DA REALIZAÇÃO relatório final, a ser encaminhado ao Ministério
CAPITULO I das Cidades, que promoverá sua publicação e III - dar cumprimento às deliberações do
DOS OBJETIVOS E FINALIDADES Art. 3° A 5ª Conferência Nacional das Cidades, divulgação. Conselho das Cidades;
que será integrada por representantes indicados
e eleitos na forma prevista neste Regimento, tem CAPÍTULO IV IV - estimular, apoiar e acompanhar as
Art. 1º São objetivos da 5ª Conferência Nacional abrangência nacional e, consequentemente, suas DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Conferências Municipais e Estaduais nos
das Cidades: análises, formulações e proposições devem tratar seus aspectos preparatórios à 5ª Conferência
das políticas nacionais e sua implementação nos Art. 9º A 5ª Conferência Nacional das Cidades Nacional das Cidades;
I - propor a interlocução entre autoridades e Estados, Distrito Federal e Municípios e regiões será presidida pelo Ministro de Estado das
gestores públicos dos Estados, Distrito Federal, metropolitanas. Cidades e, na sua ausência ou impedimento V - organizar as atividades preparatórias
Municípios e União com os diversos segmentos eventual, por um membro da Coordenação de discussão do temário da 5ª Conferência
da sociedade sobre assuntos relacionados à § 1º A 5ª Conferência Nacional das Cidades Executiva da 5ª Conferência Nacional das Nacional das Cidades, no âmbito dos Estados;
Política e Sistema Nacional de Desenvolvimento tratará de temas de âmbito nacional, considerando Cidades.
Urbano; os avanços, as dificuldades, os desafios e
VI - aprovar os relatórios das Conferências
as propostas consolidadas nas Conferências Art. 10. A organização e realização da 5ª Estaduais que chegarem na data prevista no
II - sensibilizar e mobilizar a sociedade brasileira Estaduais. Conferência Nacional das Cidades serão Art. 24, para subsidiar as discussões sobre a 5ª
para o estabelecimento de agendas, metas e coordenadas pelo Conselho das Cidades e Conferência;
planos de ação para enfrentar os problemas § 2º Todos os delegados com direito a voz e pela Coordenação Executiva da 5ª Conferência
existentes nas cidades brasileiras; voto, presentes à 5ª Conferência Nacional das Nacional das Cidades, com apoio da VII - validar as conferências estaduais;
Cidades, devem reconhecer a precedência das Secretaria-Executiva do Conselho das Cidades.
questões de âmbito nacional e atuar sobre elas,
III - propiciar a participação popular de diversos VIII - definir os nomes dos expositores e a pauta
em caráter avaliador, formulador e propositivo. Art. 11 Compete ao Conselho das Cidades:
segmentos da sociedade, considerando as da etapa nacional;
diferenças de sexo, idade, raça e etnia, para I - coordenar, supervisionar, e promover a
Art. 4º A realização da 5ª Conferência Nacional realização da 5ª Conferência Nacional das
a formulação de proposições e realização de IX - designar facilitadores e relatores;
das Cidades será antecedida por etapas, Cidades, atendendo os aspectos técnicos,
avaliações sobre as formas de execução da
nos âmbitos, municipal, estadual, e do Distrito
Política e Sistema Nacional de Desenvolvimento políticos e administrativos; X - aprovar o projeto de divulgação para a 5ª
Federal, em consonância com este Regimento.
Urbano e suas áreas estratégicas, e Conferência Nacional das Cidades, e
II - atuar junto à Coordenação Executiva da 5ª
Art. 5° As etapas preparatórias da 5ª
IV - propiciar e estimular a organização de Conferência Nacional das Cidades, formulando, XI - aprovar o relatório final e os anais da 5ª
Conferência Nacional das Cidades serão
conferências das cidades como instrumento para discutindo e propondo as iniciativas referentes à Conferência Nacional das Cidades.
realizadas nos seguintes períodos:
garantia da gestão democrática das políticas de organização da 5ª Conferência Nacional das
desenvolvimento urbano nas regiões, Estados, Cidades; Parágrafo único. O resultado dos trabalhos da
I - Etapa Municipal de 1º de março de 2013 a
Distrito Federal e Municípios.  1º de junho de 2013, e Coordenação Executiva da 5ª Conferência
III - mobilizar os parceiros e filiados de suas Nacional das Cidades será submetido ao
Art. 2º A 5ª Conferência Nacional das Cidades, II - Etapa Estadual de 1º de julho de 2013 a 28 entidades e órgãos membros, no âmbito de Plenário do Conselho das Cidades, para
convocada pelo Conselho das Cidades, será de setembro de 2013. sua atuação nos estados, para preparação aprovação e encaminhamento.
realizada nos dias 20, 21, 22, 23 e 24 e participação nas Conferências locais e
de novembro de 2013 e terá as seguintes Parágrafo único. A 5ª Conferência Nacional será estaduais, e Art. 13 A Coordenação Executiva da 5ª
finalidades: realizada em Brasília, sob a responsabilidade Conferência Nacional das Cidades será
do Ministério das Cidades, e as demais IV - acompanhar e deliberar sobre as composta por 54 membros, 27 titulares e
I - avançar na construção da Política e do Sistema Conferências em locais e com recursos definidos atividades da Coordenação Executiva da 5ª 27 suplentes, eleitos dentre os segmentos do
Nacional de Desenvolvimento Urbano; nas respectivas esferas. Conferência Nacional das Cidades, devendo Conselho das Cidades, conforme Anexo I.

34 35
CAPÍTULO V II - movimentos populares, 26,7%; CAPÍTULO VI convocar a conferência estadual, após a data
DOS PARTICIPANTES DOS RECURSOS FINANCEIROS de 10 de outubro, em comum acordo com as
III - trabalhadores, por suas entidades sindicais, entidades estaduais e/ou nacionais representativas
Art. 14 A 5ª Conferência Nacional das 9,9%; Art. 20. As despesas com a organização de, no mínimo quatro segmentos, até 31 de
Cidades, em suas diversas etapas, deverá ter a da etapa nacional para a realização da 5ª dezembro de 2012.
participação de representantes dos segmentos IV - empresários relacionados à produção e ao Conferência Nacional das Cidades correrão
constantes do art. 18. financiamento do desenvolvimento urbano, 9,9%; por conta de recursos orçamentários próprios do § 4º O Regimento deverá ser elaborado pela
Ministério das Cidades. Comissão Preparatória até o dia 31 de dezembro
Art. 15. Os participantes da 5ª Conferência V - entidades profissionais, acadêmicas e de de 2012, em consonância com o Regimento
Nacional das Cidades se distribuirão em 2 pesquisa e conselhos profissionais, 7%, e CAPÍTULO VII Nacional.
categorias: DAS CONFERÊNCIAS ESTADUAIS Art. 24. As Conferências Estaduais devem
VI - ONG´s com atuação na área do E MUNICIPAIS acontecer no período de 1º de julho a 28 de
I – delegados, com direito a voz e voto, e Desenvolvimento Urbano, 4,2%. SEÇÃO I setembro de 2013.
Das Conferências Estaduais
II – observadores, sem direito a voz e voto. § 1º Todas as entidades dos segmentos deverão Art. 25. Cabe à Comissão Preparatória Estadual:
Parágrafo único. Os critérios para escolha dos ter atuação na área de desenvolvimento urbano. Art. 21 A realização da Conferência Estadual é
observadores serão definidos pela Coordenação condição indispensável para a participação de I - definir o Regimento da Conferência Estadual,
Executiva da 5ª Conferência Nacional das § 2º As vagas definidas no Inciso I serão assim delegados estaduais na Conferência Nacional respeitadas as diretrizes e as definições deste
Cidades. distribuídas: 10% para o Poder Público Federal, das Cidades. Regimento, bem como a proporcionalidade da
12% para o Estadual e 20,3% para o Municipal. população e dos segmentos, contendo os critérios:
Art. 16. Serão delegados à 5ª Conferência Art. 22. Para a realização da Conferência
Nacional das Cidades: § 3º O legislativo integrante do inciso I terá Estadual deverá ser constituída uma Comissão a) de participação de representantes dos
a representação de um terço dos delegados Preparatória, pelo Executivo Estadual e Conselho diversos segmentos conforme estabelecido
I – os eleitos nas Conferências Estaduais, de correspondentes a cada nível da Federação. Estadual das Cidades, no prazo até 10 de no art. 17 deste Regimento;
acordo com a tabela do Anexo III; novembro de 2012, com a participação de
Art. 18 A 5ª Conferência Nacional das Cidades representantes dos diversos segmentos, conforme b) para a eleição de delegados estaduais,
II – os indicados pelos diversos segmentos, estabelecido no art. 17 deste Regimento. entre os eleitos nas Conferências Municipais;
será composta por 2.681 delegados assim
respeitadas as proporcionalidades, conforme distribuídos:
Anexo II, e Parágrafo único. Nos estados que não possuem c) para a realização das Conferências
Conselho Estadual das Cidades formalmente Municipais, e
I – 250 representantes do Poder Público Federal,
III – os Conselheiros titulares e suplentes do constituído, a Comissão Preparatória será
indicados pelo Executivo e pelo Congresso
Conselho das Cidades de âmbito nacional, como formada pelos segmentos, conforme estabelecido d) indicação de representantes de entidades
Nacional;
delegados natos. no art. 17 deste Regimento. nacionais e estaduais, de acordo com a
Comissão Preparatória Estadual.
II - 2.431 delegados sendo:
§ 1º O delegado titular eleito terá um suplente do Art. 23. O Executivo Estadual tem a prerrogativa
mesmo segmento, que será credenciado somente de convocar a Conferência Estadual, por ato II - criar um grupo de trabalho de mobilização
561 delegados indicados pelas entidades
na ausência do titular. publicado em Diário Oficial e em veículos de que desenvolverá atividades de sensibilização
nacionais; ampla divulgação, até o dia 10 de outubro de e adesão dos municípios à 5ª Conferência
§ 2º As Comissões Preparatórias Estaduais e 2012. Nacional;
1.689 delegados eleitos nas conferências
do Distrito Federal encaminharão formalmente
estaduais, e § 1º Se o Executivo não a convocar até o prazo III - definir data, local e pauta da Conferência
os dados dos suplentes, homologados pelas
Conferências Estaduais e Distrital e referendados estabelecido no caput deste artigo, entidades Estadual;
c) 181 delegados natos conselheiros do Conselho estaduais e/ou nacionais representativas de
pelos segmentos, que assumirão no lugar dos
titulares ausentes, depois de vencido o prazo das Cidades de âmbito nacional. no mínimo quatro segmentos, estabelecidos no IV - validar as Conferências Municipais, mediante
de credenciamento dos titulares, ou com art. 17, poderão convocá-la em veículos de a criação de uma Comissão Estadual Recursal e
apresentação de documento formal da Comissão Parágrafo único. Os delegados a serem eleitos na comunicação de ampla divulgação. de Validação, e
Estadual, informando da ausência do titular. Etapa Estadual, para a Etapa Nacional, deverão
necessariamente estar presentes na respectiva § 2º No caso de ser convocada por no mínimo V - sistematizar os Relatórios das Conferências
Art. 17. A representação dos diversos segmentos na Conferência Estadual. quatro segmentos, o prazo para fazê-lo é de 11 Municipais, mediante a criação de um Grupo de
5ª Conferência Nacional das Cidades, em todas as de outubro até 30 de novembro de 2012, sendo Trabalho.
suas etapas, deve ter a seguinte composição: Art. 19 As entidades e/ou categorias de caráter que este mesmo prazo deve ser observado para
nacional dos segmentos citados no art. 17, constituir a Comissão Preparatória e elaborar o VI – incentivar a realização de seminários
I - gestores, administradores públicos e legislativos incisos II a VI, deverão indicar 20,92% do total regimento interno. metropolitanos para estimular o debate e
- federais, estaduais, municipais e distritais, de delegados, conforme detalhado no Anexo II. mobilizar a sociedade.
42,3%; § 3º O Executivo poderá, excepcionalmente, § 1º A Comissão Preparatória Estadual deverá

36 37
enviar as informações dos incisos I e III à que excluam entidades da sociedade civil ou anterior ao início das respectivas conferências.
Coordenação Executiva da 5ª Conferência invalidem conferências. § 2º Após os prazos estabelecidos, o Executivo
Nacional das Cidades, até 14 de janeiro de Parágrafo único. Nos demais casos, somente Art. 36. As entidades interessadas e a envolvido, apesar de perder a prerrogativa de
2013. serão aceitos recursos à Coordenação Executiva Comissão Preparatória Estadual pertinente somente ele convocar a Conferência, poderá
Nacional, se endossados por, no mínimo, três poderão apresentar suas defesas nas reuniões ainda fazê-lo até o prazo de 30 de março de
§ 2º O temário da Conferência Estadual deverá (três) entidades componentes das Comissões previstas no item anterior. 2013.
contemplar os planos nacional e estadual. Preparatórias Estaduais ou da Comissão Art. 41. As Conferências Municipais devem
Preparatória Nacional. Art. 37. As decisões da CNRV serão acontecer no período de 1º de março a 1º de
§ 3º A Comissão Preparatória Estadual deverá comunicadas aos interessados e à Comissão junho de 2013.
produzir um relatório final, a ser encaminhado Art. 29. A CNRV será composta por 16 Preparatória Estadual correspondente, em um
para o Governo Estadual, que promoverá sua conselheiros, sendo 8 titulares e 8 suplentes, prazo máximo de 24 horas, anterior ao início Art. 42. Cabe às Comissões Preparatórias
indicados pela Coordenação Executiva da 5ª das respectivas conferências. Municipais:
publicação e divulgação.
Conferência Nacional das Cidades. I - definir Regimento Municipal, contendo
Art. 38. A CNRV é a instância máxima critérios de participação para a Conferência,
§ 4º Cada Estado terá direito a um número
Art. 30. A CNRV se reunirá por solicitação da de deliberação acerca da validação das para a eleição de delegados para a etapa
máximo de delegados para a etapa nacional,
Coordenação Executiva da 5ª Conferência Conferências, sendo suas decisões irrecorríveis. estadual, respeitada as definições deste
conforme o Anexo III, constante deste Regimento.
Nacional das Cidades, num prazo de regimento e do regimento estadual, bem como a
antecedência mínima de 24 horas. SEÇÃO III proporcionalidade de distribuição dos segmentos,
Art. 26. Os resultados da Conferência conforme art. 17, e
Estadual e a relação de delegados para a 5ª Das Conferências Municipais
Art. 31. Os recursos referentes às etapas
Conferência Nacional das Cidades devem II - definir data, local e pauta da Conferência
municipais serão analisados no âmbito da
ser remetidos à Coordenação Executiva da Art. 39. Para a realização de cada Conferência Municipal.
Comissão Preparatória Estadual, em caráter
5ª Conferência Nacional das Cidades, até Municipal, deverá ser constituída uma Comissão § 1º As Comissões Preparatórias Municipais
recorrível. Preparatória pelo Executivo Municipal e Conselho
15 dias após a sua realização, em formulário devem enviar as informações dos incisos I e II
próprio a ser distribuído pelo Ministério das Municipal das Cidades, com a participação de à Comissão Preparatória Estadual, no máximo,
Art. 32. As comissões estaduais recursais representantes dos diversos segmentos, conforme
Cidades. até 10 dias após a convocação da referida
deverão comunicar suas decisões aos proporcionalidade estabelecida no art. 17 deste
demandantes, sobre os recursos impetrados Conferência, a fim de validá-la.
Art. 27. Os casos omissos e conflitantes deverão Regimento.
até 7 (sete) dias corridos antes do início das
ser decididos pela Comissão Preparatória § 2º As Comissões Preparatórias Municipais
respectivas conferências estaduais; Parágrafo único. Nos Municípios que não
Estadual, cabendo recurso à Coordenação devem enviar as mesmas informações para a
Executiva da 5ª Conferência Nacional das possuem Conselho Municipal das Cidades, ou Coordenação Executiva da 5ª Conferência
Art. 33. Os interessados poderão recorrer à outro correlato à Política de Desenvolvimento
Cidades. Nacional das Cidades para registro.
Coordenação Executiva da 5ª Conferência Urbano, formalmente constituídos, a Comissão
Nacional das Cidades em um prazo máximo de Preparatória será formada pelos segmentos,
SEÇÃO II § 3º O temário da Conferência Municipal deve
48 horas após a tomada de ciência da decisão conforme estabelecido no art. 17 deste contemplar o temário nacional e direcionar as
recorrível em âmbito estadual. Regimento.
Comissão Nacional propostas para todas as esferas da Federação.
Recursal e de Validação Art. 34. Os recursos poderão ser recebidos via Art. 40. O Executivo Municipal envolvido tem § 4º A Comissão Preparatória Municipal deverá
correio eletrônico ou fax, mas a documentação a prerrogativa de convocar a Conferência
Art. 28. Será criada uma Comissão Nacional produzir um relatório final, a ser encaminhado
pertinente deverá ser enviada à Coordenação Municipal até o dia 22 de fevereiro de 2013,
Recursal e de Validação das Conferências para o Governo Municipal, que promoverá sua
Executiva da 5ª Conferência Nacional das mediante ato publicado em meio de divulgação
Estaduais das Cidades, denominada CNRV, publicação e divulgação.
Cidades por meio de serviço de entrega oficial e/ou veículos de ampla divulgação,
no âmbito da Coordenação Executiva da 5ª expressa, sendo que a postagem deverá ocorrer explicitando, na divulgação do evento, a sua Art. 43. Os resultados das Conferências devem
Conferência Nacional das Cidades, com as no prazo estabelecido no item anterior. condição de “Etapa Preparatória Municipal da 5ª ser remetidos à Comissão Preparatória Estadual
seguintes finalidades: Conferência Nacional das Cidades”. e à Coordenação Executiva da 5ª Conferência
Art. 35. As entidades demandantes e a Nacional das Cidades, em até 10 dias após sua
I - validar as Conferências Estaduais, conforme Comissão Preparatória Estadual pertinente serão § 1º Caso o Executivo não a convoque até o
o disposto neste Regimento, e realização, em formulário próprio a ser distribuído
avisadas da reunião da Comissão Nacional prazo estabelecido, o legislativo ou entidades pelo Ministério das Cidades.
que analisará o referido recurso com um prazo representativas em nível municipal ou regional
II - analisar e decidir o encaminhamento de de, no mínimo, 24 horas de antecedência. de, no mínimo, quatro dos segmentos, conforme Art. 44. Os casos omissos e conflitantes deverão
recursos à Coordenação Executiva da 5ª estabelecidos no art. 17, poderão fazê-la, ser decididos pelas Comissões Preparatórias
Conferência Nacional das Cidades sobre Parágrafo único. As reuniões da CNRV se de 23 de fevereiro a 30 de março de 2013, Municipais, cabendo recurso à Comissão
decisões da Comissão Preparatória Estadual realizarão em um prazo máximo de 48 horas, divulgando-a pelo meio de comunicação local. Preparatória Estadual e à CNRV.

38 39
ANEXO I ANEXO III
Nº de Delegados a serem eleitos nas Conferências Estaduais
Coordenação Executiva da
5ª Conferência Nacional das Cidades

Quantidade de P.P. P.Pub. P.Pub. Movim.


Segmentos População Total Empres. Trabal. ONG Prof. Aca-
Representantes ESTADO Fed. Est. Mun. Popular
IBGE 2008 Delegados 9,9% 9,9% 4,2% dem. 7%
10% 12 % 20,2% 26,8%
Poder Público Federal 8
Roraima 450.579 32 0 4 7 10 4 4 1 2
Poder Público Estadual 6
Amapá 669.526 32 0 4 7 10 4 4 1 2

Poder Público Municipal 6 Acre 733.559 33 0 4 8 10 4 4 1 2

Tocantins 1.383.445 36 0 5 8 11 4 4 2 2
Movimentos Populares 16
Rondônia 1.562.409 37 0 5 8 11 4 4 3 2
Empresários 6
Sergipe 2.068.017 39 0 5 9 12 4 4 2 3

Trabalhadores 6 Mato Grosso do Sul 2.449.024 41 0 5 9 12 5 5 2 3

Distrito Federal 2.570.160 41 0 5 9 12 5 5 2 3


ONG´s 2
Mato Grosso 3.035.122 43 0 6 9 13 5 5 2 3
Profissionais/Acadêmicos 4
Rio Grande do Norte 3.168.027 44 0 6 9 13 5 5 2 4

Total 54 Piauí 3.118.360 45 0 6 10 13 5 5 2 4

Alagoas 3.120.494 45 0 6 10 13 5 5 2 4

Amazonas 3.483.985 45 0 6 10 13 5 5 2 4

Espírito Santo 3.514.952 46 0 6 10 14 5 5 2 4

Paraíba 3.766.528 48 0 7 11 14 5 5 2 4
ANEXO II
Goiás 6.003.788 56 0 8 12 17 6 6 2 5
Delegados a serem indicados pelas entidades nacionais, dos diversos segmentos,
Santa Catarina 6.248.436 58 0 8 13 17 6 6 3 5
para a Conferência Nacional
Maranhão 6.574.789 59 0 8 13 18 6 6 3 5

Pará 7.581.051 62 0 8 14 18 7 7 3 5

P. Pub. P. Pub. Movimento Profis. Ceará 8.452.381 68 0 9 16 20 7 7 3 6


Segmento Total de Empresários Trabalhador ONG´s
Estadual Municipal Popular Acadêmicos
Indicador Delegados 11,05% 11,05% 4,64% Pernambuco 8.796.448 71 0 9 16 21 8 8 3 6
13,37 % 22,46% 29,77% 7,66%

Paraná 10.444.526 80 0 11 18 23 9 9 4 6

Delegados 561 75 126 167 62 62 26 43 Rio Grande do Sul 10.693.929 83 0 11 19 25 9 9 4 6

Bahia 14.016.906 98 0 13 22 29 11 11 5 7

Rio de Janeiro 15.989.929 104 0 14 24 31 11 11 5 8

Minas Gerais 19.597.330 122 0 16 27 36 14 14 6 9

São Paulo 41.262.199 221 0 30 50 66 24 24 10 17

Brasil 190.755.799 1.689 0 225 378 502 187 187 79 131

40 41
ANEXO IV
Composição do
Cronograma 5ª Conferência Nacional das Cidades
Conselho 4º Mandato
Atualizada em 09/04/13
Etapa Período
I - Representantes do Poder Público I - Representantes do Poder Público
Após a 32ª Reunião Federal: Titulares Federal: Suplentes
Definição da Coordenação Executiva da 5ª CNC.
do ConCidades. 1 - Ministério das Cidades 1 - Ministério das Cidades
AGUINALDO VELLOSO BORGES RIBEIRO ALEXANDRE CORDEIRO MACEDO
2ª Reunião do ConCidades em Presidente Secretário Excutivo
Aprovação do Regimento Conferência Nacional
06 de junho de 2012.
2 - Ministério das Cidades 2 - Ministério das Cidades
CARLOS A. VIEIRA FERNANDES PAULO JOSÉ M. BARRETO
Constituição da Comissão Preparatória Estadual Até 10 de novembro de 2012. 3 - Ministério das Cidades 3 - Ministério das Cidades
INÊS DA SILVA MAGALHÃES LEODEGAR DA CUNHA TISCOSKI
Convocatória da Conferência Estadual pelo 4 - Ministério das Cidades 4 - Ministério das Cidades
Até 10 de outubro de 2012.
Governo – Poder Executivo OSVALDO GARCIA JULIO EDUARDO DOS SANTOS
Envio de Informações da Convocação da 5 - Casa Civil da Presidência da República 5 - Casa Civil da Presidência da República
Conferência Estadual para a Coordenação Até 14 de janeiro de 2013. WELINGTON GOMES PIMENTA UBERGUE RIBEIRO JÚNIOR
Executiva Nacional 6 - Ministério da Cultura 6 - Ministério da Cultura
Convocatória da Conferência Estadual pela De 11 de outubro WEBER SUTTI MARIA HELENA C. SIGNORELLI
Sociedade Civil até 30 de novembro. 7 - Ministério da Fazenda 7 - Ministério da Fazenda
OMAR BORGES P. FILHO DENISE PEREIRA LINS
Convocação excepcional da Conferência Estadual De 11 de outubro até 31
8 - Ministério da Integração Nacional 8 - Ministério da Integração Nacional
pelo Executivo fora do prazo. de dezembro de 2012.
ADRIANA MELO ALVES OSVALDO DE DEUS F. JÚNIOR
9 - Ministério da Saúde 9 - Ministério da Saúde
Elaboração do Regimento da Etapa Estadual Até 31 de dezembro de 2012. JAMYLE CALENCIO GRIGOLETTO ADRIANA RODRIGUES CABRAL
10 - Ministério do Desenvolvimento Social 10 - Ministério do Desenvolvimento Social
De 1ª de julho até e Combate à Fome e Combate à Fome
Realização da Etapa Estadual
28 de setembro de 2013. FALTA INDICAÇÃO FALTA INDICAÇÃO

Envio dos Relatórios Estaduais para a Coordenação Até 15 dias após a realização 11 - Ministério do Meio Ambiente 11 - Ministério do Meio Ambiente
SILMARA VIEIRA DA SILVA ZILDA VELOSO
Executiva Nacional da Conferência Estadual.
12 - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 12 - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Convocatória da Conferência Municipal pelo CASSANDRA MARONI NUNES MARIA FERNANDES CALDAS
Até 22 de fevereiro de 2013.
Governo – Poder Executivo 13 - Ministério do Trabalho e Emprego 13 - Ministério do Trabalho e Emprego
PAULO EDUARDO CABRAL FURTADO ANTÔNIO GÓIS DE OLIVEIRA
Convocação excepcional da Conferência Municipal De 23 de fevereiro a
pelo Executivo fora do prazo. 30 de março de 2013. 14 - Ministério do Turismo 14 - Ministério do Turismo
ANA ISABEL MESQUITA DE OLIVEIRA NEUSVALDO FERREIRA LIMA
Convocatória da Conferência Municipal pela De 23 de fevereiro a 15 - Ministério da Ciência e Tecnologia 15 - Ministério da Ciência e Tecnologia
Sociedade Civil 30 de março de 2013. GUILHERME ALEXANDRE WIEDMAN ANDRÉIA INGRID M. NASCIMENTO
16 - Secretaria de Relações Institucionais 16 - Secretaria de Relações Institucionais
De 1º de março a
Realização da Etapa Municipal da Presidência da República da Presidência da República
1º de junho de 2013. PAULA RAVANELLI LOSADA REGINA CÉLIA DAIBES DA SILVA
Secretaria de Relações Institucionais Secretaria de Relações Institucionais
Dias 20, 21, 22, 23
5ª Conferência Nacional das Cidades 17 - Caixa Econômica Federal 17 - Caixa Econômica Federal
e 24 de novembro de 2013.
NOEMI DE APARECIDA LEMES TÁCITO QUADROS MAIA

42 43
II - Representantes do Poder Público Estadual: III - Representantes do Poder Público III - Representantes do Poder Público Mu-
Municipal: Titulares nicipal: Suplentes
18- UNALE 18- UNALE
RAUL FROEFF M. CARRION LUCIANO ROBERTO ROSAS SIQUEIRA 27 - Confederação Nacional de Municípios – 27 - Confederação Nacional de Municípios –
CNM CNM
VANESSA ALEXANDRA S. REZENDE SÉRGIO LUIZ PEROTTO
19- Governo do Estado do Paraná 19- Governo do Estado do Rio Grande do Sul
EDUARDO MANOEL ARAÚJO MARCEL MARTINS FRISON
28 - Confederação Nacional de Municípios – 28 - Confederação Nacional de Municípios –
CNM CNM
20- Governo do Estado do Mato Grosso 20- Governo do Estado de Mato Grosso do Sul
ADALBERTO JOAQUIM MENDES LUIZ ANTONIO LUZ CONSTANTE
ERNANDY MAURICIO BARACAT CARLOS EDUARDO XAVIER MARUM

21- Governo do Estado de Minas Gerais 21- Governo do Estado do Amazonas 29 - Frente Nacional de Prefeitos – FNP 29 - Frente Nacional de Prefeitos – FNP
WESLEY ANTÔNIO TADEU MONTEIRO MIGUEL ANTONIO BRANDT CRUZ MARIA DE ABREU VASCONCELLOS MARTA LÚCIA DA SILVA MARTINEZ

22- Governo do Estado do Piauí 22- Governo do Estado do Rio Grande do Norte
GILBERTO GOMES DE MEDEIROS JOÃO FELIPE DE MEDEIROS 30 - Frente Nacional de Prefeitos – FNP 30 - Frente Nacional de Prefeitos – FNP
GRAZIA DE GRAZIA MÁRIO WILSON PEDREIRA REALI
23- Governo do Estado da Paraíba 23- Governo do Estado do Ceará
GILDIMAR ALVES DOS SANTOS CAMILO SOBREIRA DE SANTANA
31 - Associação Brasileira de Municípios – ABM 31 – Associação Brasileira de Municípios – ABM
MAURI RODRIGUES DE LIMA MARIA INÊS DAMASCENO DA SILVA
24- Governo do Estado de Sergipe 24- Governo do Estado de Pernambuco
NELMA MARIA OLIVEIRA LISBOA NILTON DA MOTA SILVEIRA FILHO
32 – Associação Nacional dos Serviços 32 - Associação Nacional dos Serviços
25- Governo do Estado do Tocantins 25- Governo do Estado de Rondônia Municipais de Saneamento – ASSEMAE Municipais de Saneamento – ASSEMAE
RONALDO DIMAS NOGUEIRA PEREIRA ANTONIO SENA FILHO SÍLVIO JOSÉ MARQUES TÂNIA MARIA DUARTE

33 - Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes 33 - Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de


26- Governo do Estado do Amapá 26- Governo do Estado de Roraima
de Transporte Urbano e Trânsito – FNSDTUT Transporte Urbano e Trânsito – FNSDTUT
AGOSTINHO ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR EUGENIA GLAUCY MOURA FERREIRA
MIRCE DA CUNHA S. MACHADO JOSÉ CARLOS XAVIER

34 - Associação Brasileira de COHABs - ABC 34 - Associação Brasileira de COHABs - ABC


ALEANDRO LACERDA GONÇALVES CECÍLIA MARIA PARLATO

35 - Frente Nacional de Vereadores pela Reforma 35 - Frente Nacional de Vereadores pela Reforma
Urbana – FRENAVRU Urbana – FRENAVRU
NEUSA APARECIDA DOS SANTOS FALTA INDICAÇÃO

36 - Frente Nacional de Vereadores pela Reforma 36 - Frente Nacional de Vereadores pela Reforma
Urbana – FRENAVRU Urbana – FRENAVRU
CARLOS ROBERTO COMASSETO VANDERLEI PAULO DE OLIVEIRA

37 - Frente Nacional de Vereadores pela Reforma 37 - Frente Nacional de Vereadores pela Reforma
Urbana – FRENAVRU Urbana – FRENAVRU
MARCO ANTONIO ALVES JORGE FALTA INDICAÇÃO

38 - Frente Nacional de Vereadores pela Reforma 38 - Frente Nacional de Vereadores pela Reforma
Urbana – FRENAVRU Urbana – FRENAVRU
UBIRAJARA FERREIRA DA PAZ ANDRÉ QUEIROZ GUIMARÃES

44 45
IV - Representantes de Entidades do IV - Representantes de Entidades do
Movimento Popular: Titulares Movimento Popular: Suplentes V - Representantes de Entidades V - Representantes de Entidades
Empresariais: Titulares Empresariais: Suplentes
39 - CONAM 39 - CONAM
ÊNIO NONATO DE OLIVEIRA MARIA JOSÉ DA SILVA
62- Câmara Brasileira da Indústria da Construção 62 - Associação Brasileira das Concessionárias
40 - CONAM 40 - CONAM - CBIC Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto –
GETULIO VARGAS M. JUNIOR SOLANGE BERGAMI MARIA HENRIQUETA ARANTES FERREIRA ABCON
41 - CONAM 41 – CONAM ALVES PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA
BARTÍRIA PERPÉTUA L. DA COSTA RAIMUNDO JORGE RAIOL LEAL
42 - CONAM 42 - MNLM 63- Confederação Nacional do Comércio – CNC 63 - Federação Nacional dos Secovis –FESECOVI
VALTUÍDES MENDES DA SILVA JOSÉ AFONSO DE OLIVEIRA MARCOS AUGUSTO NETTO ANTÔNIO SÉRGIO PORTO SAMPAIO
43 - CONAM 43 - CONAM
ALLAN RODRIGO ALCÂNTARA ANTÔNIO CARLOS DAMASCENO 64 - Associação Brasileira dos Fabricantes de
64- Associação Brasileira de Cimento Portland
Materiais e Equipamentos para Saneamento –
44 - CONAM 44 - CONAM - ABCP
MARIA GORETE FERNANDES NOGUEIRA DANIEL DOS SANTOS ASFAMAS
MARIO WILLIAM ESPER
JULIANA CASTRO PASTOR
45 - CONAM 45 - CONAM
FERNANDO ZASSO PIGATTO PAULO CÉSAR DOS SANTOS OLIVEIRA 65 - Associação Nacional dos Comerciantes de
65 - Confederação Nacional das Indústrias-CNI
Material de Construção – ANAMACO
46 - UNMP 46 - UNMP WALTER COVER
DONIZETE FERNANDES DE OLIVEIRA JOSÉ DE ABRAÃO HERIVELTO JEMERSON DA SILVA BASTOS

47 - UNMP 47 - UNMP 66 - Câmara Brasileira da Indústria da Construção 66 - Movimento Nacional da Micro e Pequena
WHELTON PIMENTEL DE FREITAS JUREMA DA SILVA CONSTÂNCIO - CBIC Empresa – MONAMPE
48 - UNMP 48 - UNMP ÉLCIO SIGOLO MANOEL WANDERLEY
PAULO RUBEN NASCIMENTO COHEN SIMONE INOCENCIO TEIXEIRA
67 - Confederação Nacional das Instituições 67 - Associação Brasileira das Entidades de Crédi-
49 - UNMP 49 - UNMP
ALCIR FERREIRA DE MATOS ALBERTO FREIRE DA SILVA
Financeiras – CNF to Imobiliário e Poupança – ABECIP
NYLTON VELLOSO FILHO ROBERTO SERGIO ABDALA
50 - UNMP 50 - UNMP
NEIDE DE JESUS CARVALHO CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA 68 - Confederação Nacional do Transporte – 68 - Associação Nacional das Empresas de Trans-
51 - UNMP 51 - UNMP CNT portes Urbanos – NTU
VITORIA CELIA BUARQUE ALEX BARRETO SANTOS EURICO DIVON GALHARDI MARCOS BICALHO DOS SANTOS
52 - UNMP 52 - UNMP
LIDIA BRUNES MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA SOUZA
69 - Organização das Cooperativas Brasileiras – 69 - Confederação das Associações Comerciais e
OCB Empresariais do Brasil - CACB
53 - MNLM 53 - MNLM ALDEMAR MATIAS DA SILVA LARISSA CAMPAGNER
MIGUEL LOBATO SILVA MARIA CLARA DA SILVA PEREIRA
54 - MNLM 54 - MNLM
ROBERTO GUILHERME DA SILVA MARIA JOSÉ LOPES DA SILVA
55 – MNLM 55 - MNLM
NEILA GOMES DOS SANTOS MARCOS ANTONIO LANDA DE SOUZA
56 - MNLM 56 - MNLM
MARIA DE LURDES LOPES FONSECA ELEUZITO SILVA REZENDE
57 - MNLM 57 - MNLM
GILBERTO CARDOSO DE AGUIAR MARIA LÚCIA DA SILVA
58 - CMP 58 - CMP
JULIETA APARECIDA T. DE ABRAÃO EDUARDO COSME A. CARDOSO
59 - CMP 59 - CMP
USANIA APARECIDA GOMES SAULO MANOEL DA SILVEIRA
60 - CMP 60 - CMP
AGNALDO EVANGELISTA SOUSA WELLINTON OLIVEIRA BERNARDO
61 – CMP 61 - CMP
ROSEANE PATRÍCIA L. SANTOS MARCELO BRAGA EDMUNDO

46 47
VI - Representantes de Entidades de Tra- VI - Representantes de Entidades de Tra-
VII - Representantes de Entidades VII - Representantes de Entidades
balhadores: Titulares balhadores: Suplentes
Profissionais, Acadêmicas e de Profissionais, Acadêmicas e de Pesquisa:
Pesquisa: Titulares Suplentes
70 – Central Única dos Trabalhadores – CUT
70 - Força Sindical
EXPEDITO SOLANEY PEREIRA DE 78 - Associação Nacional dos Engenheiros e
JOSÉ ROBERTO VENERANDO 78 - Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB
MAGALHÃES Arquitetos da CAIXA – ANEAC
GILSON JOSÉ P. DE PAULA E SILVA
MÁRIO GONÇALVES V. JUNIOR
71- Confederação Nacional dos Trabalhadores 71- Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Transporte - CNTT em Transporte - CNTT 79 - Associação Brasileira de Ensino de 79 - Associação Brasileira de Educação em
JUAREZ BISPO MATEUS VALMIR DE LEMOS Arquitetura e Urbanismo – ABEA Engenharia - ABENGE
JOSÉ ANTONIO LANCHOTI ERICSON DIAS MELLO
72 – Federação Nacional dos Arquitetos e 72- Federação Nacional dos Arquitetos e
Urbanitários - FNA Urbanitários - FNA 80 - Associação dos Geógrafos Brasileiros – 80 - Associação dos Engenheiros e Arquitetos de
JEFERSON ROSELO M. SALAZAR GUILHERME C. DE CARVALHO AGB Metrô - AEAMESP
YURE SILVA LIMA JOSÉ GERALDO BAIÃO

73 - FENAE 73– Central Única dos Trabalhadores – CUT 81 - Associação Nacional de Transportes 81 - Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícia de
JAIR PEDRO FERREIRA JUNÉIA MARTINS BATISTA Públicos - ANTP Engenharia - IBAPE
NAZARENO STANISLAU AFONSO RADEGAZ NASSER JÚNIOR
74 – Confederação Nacional de trabalhadores
74- Federação Nacional dos Engenheiros - FNE
nas Indústrias da Construção e da Madeira – 82 - Associação Nacional de Pós-Graduação e
LAERTE CONCEIÇÃO MATHIAS DE 82 - Associação Brasileira de Engenharia
CONTICOM Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional –
OLIVEIRA Sanitária e Ambiental - ABES
DOMINGOS OLIVEIRA DAVIDE ANPUR
ANTONIO CARLOS GERARDI
ORLANDO ALVES S. JUNIOR
75 – Federação Nacional dos Urbanitários - FNU 75- Federação Nacional dos Urbanitários - FNU
ROGÉRIO MATOS DE ARAÚJO AMÉLIA FERNANDES COSTA 83 - Conselho Federal de Engenharia, 83 - Conselho Federal de Corretores de Imóveis –
Arquitetura e Agronomia – CONFEA COFECI
JOSÉ TADEU DA SILVA JOSÉ AUGUSTO VIANA NETO
76- Federação Nacional dos Metroviários _ 76- Confederação Nacional dos Trabalhadores
FENAMETRO em Transporte – CNTT
WAGNER FAJARDO PEREIRA SANDRA MARA CLAVE

77- Federação Intersindical de Engenheiros - 77-Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do


FISENGE Brasil - CTB
CLOVIS FRANCISCO N. FILHO MANUEL XAVIER LEMOS FILHO

48 49
VIII - Representantes de Organizações VIII - Representantes de Organizações
Não Governamentais: Titulares Não Governamentais: Suplentes

84 - Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação


84 – Cearah Periferia Social-CENDHEC
MARTA SILEDA R. DA COSTA ­­­­­­­­­­­­­­ALEXANDRE HENRIQUE QUEIROZ
PACHÊCO

85 – Cáritas Brasileira 85 - Habitat para a Humanidade


MARIA CRISTINA A. CONCEIÇÃO DEMÓSTENES ANDRADE DE MORAES

86 – Federação de Órgãos para Assistência 86 – Associação de Pessoas com Deficiência de


Social e Educacional- FASE Limoeiro do Norte
EVANILDO BARBOSA DA SILVA MARIA ARNETE BORGES

87 – Instituto Pólis 87 - Fundação Bento Rubião


NELSON SAULE JÚNIOR RICARDO DE GOUVÊA CORRÊA

OBSERVADORES ESTADUAIS
1. FNHSDU: ABEL LEITE FERREIRA NETO
2. Santa Catarina: FILIPE FREITAS MELLO
3. Goiás: MARCOS ABRÃO RORIZ SOARES DE CARVALHO
4. Rio de Janeiro: LEONARDO AZEREDO DOS SANTOS
5. Distrito Federal: GERALDO MAGELA
6. Maranhão: CARLOS FREDERICO LAGO BURNETT
7. Bahia: JOSÉ DUARDO RIBEIRO COPELLO
8. Pará: MÁRCIO GODÓI SPINDOLA
9. Acre: FALTA INDICAÇÃO

50
CONFERÊNCIA
NACIONAL
DAS CIDADES

5
a

CONFERÊNCIA
NACIONAL
Conselho das
DAS CIDADES
Ministério das
Cidades Cidades

Conselho das Ministério das


Cidades Cidades

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