”
Essa é a emoção ao recitar Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon com gratidão e
com o juramento de ser feliz e fazer os outros felizes
Brota grande alegria só de imaginar quanto é raro e maravilhoso ter na vida o Gohonzon, o Daimoku e
o presidente Ikeda.
“Há no universo infinitas formas de vida. A terra, e até mesmo o menor jardim, abrigam incontáveis
entidades. Entre todas elas, nós temos boa sorte de ter nascido humano. Além do mais, oramos ao
Gohonzon, uma oportunidade tão rara que acontece uma vez a cada mil, dez mil, um milhão de anos. E
nascemos bem em meio à luta pelo Kossen-rufu. Como são profundos nossos laços! Que imensa
missão temos a cumprir! Não existem coincidências no budismo” (BS, ed. 1.568, 19 ago. 2000, p. 3).
Gratos e animados, vamos responder a três perguntas interessantes sobre o objeto de devoção.
1. Um jovem perguntou ao presidente da SGI o que fazer com quem se recusa a orar para um pedaço
de papel impresso.
VALOR
O papel é físico, material. Mas as palavras gravadas nele revelam a fé (a mente, a vida) do Buda Nitiren
Daishonin.
INERENTE
O mestre ensina: “Nosso Gohonzon pode ser impresso, mas retém poder inerente. Uma nota de dez
reais é impressa, assim como o são os certificados e os diplomas escolares. Todos os documentos
importantes são impressos e cada um possui seu respectivo valor” (Diálogo sobre a Juventude, v. 3, p.
62).
TINTA
UNICIDADE
“O princípio budista da unicidade do corpo e da mente nos ensina que o físico e o espiritual são unos. A
vida existe nessa unicidade. O Gohonzon incorpora a vida do buda. Portanto, quando oramos ao
Gohonzon não estamos orando para um simples pedaço de papel” (Ibidem, p. 63).
DESCOBERTA
Daishonin achou a chave para destrancar o potencial interior. Ele se utilizou do Sutra de Lótus [a
essência da fé do buda Sakyamuni] e praticou e obteve a prova real.
HERDEIRO DA FÉ
“Eu, Nitiren, inscrevi minha vida em sumi (tinta preta); assim, creia neste Gohonzon com a totalidade do
seu coração” (END, v. 1, p. 276). Incorporado da maior sabedoria humana, Daishonin provou a força do
Nam-myoho-rengue-kyo em si mesmo e descobriu que todos têm a mesma força.
FORÇA INTERIOR
“A alma de Nitiren” está estampada e descrita em letras no Gohonzon e isso significa que há em você
um enorme potencial para enfrentar qualquer adversidade. Há em você enorme força interior. Mas onde
está essa força e como ela é? É o Gohonzon! Quando falta força e você quer se superar mas não
acredita que dá, olhe para o “espelho” chamado Gohonzon e “enxergará” força, sabedoria e alegria de
viver. “Olhar” para esse espelho é olhar por meio da fé, ou seja, consiste de recitar e propagar
alegremente o Daimoku.
LIVROS
“Os livros também são impressos, porém, quando lemos as palavras de suas páginas adquirimos
conhecimento, fazemos novas descobertas e temos novas ideias” (Ibidem, p. 63).
Adotar o Gohonzon como objeto de devoção é orar confiante que há em você o estado de vida
imbatível do buda. E, assim como o Buda fez, você vai vencer e propagar o Gohonzon porque tem
certeza que todos também conseguem: “Nós nos esforçamos para tornar o espírito do nosso mestre o
nosso próprio e agimos pessoalmente pelo Kossen-rufu e nos tornamos FONTE DE CORAGEM,
ESPERANÇA e PAZ DE ESPÍRITO para os outros” (TC, ed. 539, jul. 2013, p. 60).
Não há regras. O momento da oração é pessoal e munido de fé e confiança, cada um tem liberdade de
olhar para a parte do Gohonzon que achar melhor.
UNIVERSO INTEIRO
O presidente Ikeda diz: “Olhar para o Gohonzon é como contemplar o universo — como se
estivéssemos observando o universo em sua totalidade de uma vista panorâmica. O Gohonzon é a
representação da força motriz e da essência do próprio universo” (Diálogo sobre a Juventude, v. 3, p.
61).
CONTEMPLAÇÃO
“Portanto, seja qual for a parte em que focalizamos nosso olhar, é como se contemplássemos todo o
universo” (Ibidem).
OLHAR
VETERANOS
“Mas, simplesmente focalizem a parte do Gohonzon que seja mais apropriada a vocês. O Gosho
somente afirma que devemos nos sentar eretos, mas não diz nada em relação a que parte devemos
focalizar enquanto oramos” (Ibidem).
LIVRES E RESPEITADOS
“Daishonin nos deixou livres para orar da maneira que for mais adequada a cada um de nós. Com sua
imensa compreensão e percepção, Daishonin levou em consideração a autonomia de cada indivíduo,
sua personalidade e suas circunstâncias, e nos encorajou a abraçar a fé com flexibilidade e liberdade”
(Ibidem).
“Foram os clérigos das gerações posteriores que, com a intenção de se aproveitarem de sua
autoridade, forçaram os adeptos a seguir rituais e práticas que não existem nem no Gosho nem no
Sutra de Lótus” (Ibidem).
QUE ESPLÊNDIDO
“O mais importante é que nosso Daimoku nos faça sentir tão satisfeitos e revigorados que, quando
terminarmos, possamos exclamar:’Ah, Como isso me faz bem!’” (Ibidem, p. 54).
As duas primeiras orações dele quando assumiu a presidência da Soka Gakkai, em 1960, eram:
a. Que o Japão tivesse uma boa colheita pois assim as pessoas não passariam fome; b. Que não
RESPOSTA
Ele também disse que orava para ser o único a suportar sozinho o peso das perseguições ao
Kossen-rufu: “Minhas orações foram respondidas na época em que fui preso pelas autoridades sob
falsas acusações no Incidente de Osaka, em 1957” (Ibidem, p. 64).
SEM IMITAÇÃO
Que grandioso estado de vida! Mas ele explica: “Não há nenhuma necessidade de alguém querer me
imitar. A oração não é algo tão simples. Nossas orações refletem nosso estado de vida. Para obtermos
exatamente os resultados pelos quais estamos orando, é essencial fazermos firmes e determinados
esforços na direção do objetivo” (Ibidem).
CONCLUSÃO
“O importante é o ‘coração’ que decide promover a ‘luta’ pelo Kossen-rufu com alegria e coragem
movido pela sincera gratidão ao Gohonzon. E também sincera gratidão ao mestre Soka e à SGI que
lhes proporcionam a oportunidade de encontrar esse extraordinário objeto de devoção. Pessoas de
‘gratidão’ transbordam de alegria. E vidas de ardente alegria são a fonte de energia para o desafio, o
avanço, a vitória e a felicidade” (Seikyo Shimbun, 12 jul. 2013).