Curso Radiologia Ossos

Curso de Radiologia - Prof. Dr.
Thiago Rinaldi 27/04/2017

Müller
TÉCNICA RADIOGRÁFICA
RADIOLOGIA DO SISTEMA ÓSSEO • 2 incidências ortogonais
– Decúbito lateral
• Incidência latero medial ou médio lateral
– Decúbito dorsal
• Incidência caudo cranial ou crânio caudal
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PLANOS ANATÔMICOS ANATOMIA ÓSSEA

• Ossos chatos
– Ossificação intramembranosa
Cartilagem epifiseal ou placa epifisiária
• Ossos longos
– Ossificação endocondral
plantar dorsal palmar
– Crescimento final entre 10 e 14
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meses Prof. Dr. Thiago Rinaldi Müller
Vamos relembrar anatomia!? Anatomia de ossos longos

A parte que ignoramos é muito maior que tudo
quanto sabemos” Platão
 Fise – área de crescimento (cartilagem que
ossifica)
 Epífise- Entre as fises e articulação
 Metáfise- Transição entre fise e diáfise
 Diáfise– Porção longa do osso
 Apófise– Centro de crescimento não associado
ao enlongamento do osso.
 Fise começa ampla e vai diminuindo com a
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NORMAL

Escapuloumeral Umerorradioulnar
• Côndilo umeral
• Crista Tróclea
• Acrômio Capítulo
Epicôndilo Lat. & Med.
• Cavidade Forame supratroclear
glenoide • Rádio
• Tubérculo • Ulna:
supraglenoideo Olécrano
• Tubérculo maior Ancôneo
• Turbéculo Processo coronoide
menor medial
M Lat Cd M Lat Cd
Craniocaudal Mediolateral Craniocaudal Mediolateral
Cotovelo – Epicôndilos Medial e Lateral

Cotovelo– Processo Medial
coronoide medial Lateral
Exemplo em Cavalo, no entanto, epicôndilo mediano se projeta ainda

mais caudalmente em comparação com lateral
Vista Proximal a Distal
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Cotovelo– Ancôneo e olécrano Radius/Ulna e Carpo
Lat Med Cr Cd
Processo Ancôneo
Tuberosidade do
Olécrano
Sesamoide do
Abductor
Pollicis Longus
Radial Carpal
Carpo acessório
1
2
4 3
Carpo felino
Dorsopalmar
Dorsal Palmar
Radio e ulna se cruzam no antebraço
Mão Pelve e Coxofemoral

Ventrodorsal Lateral
Lat Cd • Ílio
• Ísquio
• Metacarpais: I-V • Púbis
• Falanges: • Forame
Proximal obturator
Média
Distal
• Ossos Sesamoides
• Acetábulo
• Cabeça do femur (articulação)
• Colo femural
Lat M Dor • Trocanter maior e menor
Dorsopalmar Mediolateral
R L
Joelho
Femur
• Côndilos Lat. & med.
• Patella (sesamoide do
quadriceps femoral)
• Tróclea
• Fabela (sesamoide do
gastrocnêmio)
Tíbia
• Lat. & med. condyles
Asa do Ílio direito
Corpo de ílio direito • Tuberosidade Tibial
(crista)
Tuberosidade do coxal Med Cr Fíbula
Tubérculo sacral esquerdo
Craniocaudal Mediolateral
Articulações sacrilíacas
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Joelho
Tuberosidade Tibial Tarso
Eminência Intercondilar
Sesamoide do Poplíteo
Cd
Não esqueça dos tecidos moles!
Coxim gorduroso Patelar
Gordura plana da fáscia Tíbia & Fíbula
Tarso
• Calcâneo
• Talus
• Central
• Fileira distal: I – IV
Metatarso
Plantar
Lat
Mediolateral
Dorsoplantar
RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À

INJÚRIA
• Aumento da opacidade óssea
– Mineralização ou neoformação óssea
R
– Estresse anormal resulta em espessamento de cortical
4
Central
• Diminuição da opacidade óssea
3
2
1
– Destruição ou reabsorção
MT1
– Trauma, desuso, doença metabólica, infecção ou
neoplasia
– Localizada = osteólise; Generalizada = osteopenia

RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À

INJÚRIA INJÚRIA
• Osteoesclerose ou esclerose óssea • Esclerose
– aumento local de opacidade do osso
• Reação periosteal
– Pode indicar gravidade de lesão
– Tipos:
• Lamelar/ Laminada
• Lisa (regular)
• Paliçada (irregular)
• Radiada (crivo de chuveiro) ARTICULAÇÃO ARTICULAÇÃO
NORMAL ALTERADA
• Triângulo de
Prof. Codman
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INJÚRIA INJÚRIA
• Esclerose óssea
– aumento local de opacidade do osso
• Mioesclerose
– Aumento radiopacidade medular
do osso esponjoso
– Ex: panosteíte, tumor
medular, infarto ósseo

INJÚRIA INJÚRIA
• Reação periosteal: produção
óssea resultante da lesão do
periósteo, osteoperiostite,
• Esclerose processo traumático,
do osso infeccioso...
subcondral
REAÇÃO PERIOSTEAL REAÇÃO PERIOSTEAL

• Em ordem de agressividade
crescente:
– Regular ou sólida
– Lamelar ou multicamadas
– Espiculada ou colunar
– Raios de sol
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Macrocospia – Reação periosteal
MICRO-CT IMAGE SHOWS A TUMOR IN AN ANCIENT TOE BONE FROM

A HUMAN RELATIVE. Between 1.6 and 1.8 million years ago
Photograph by Patrick Randolph-Quinney, UCLAN
Zona de Transição
• Indicador confiável de lesão maligna de benigna
– Junção entre lesão e tecido ósseo
DEFINIDA INDEFINIDA
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Relato de Caso
• Cão SRD, fêmea 13 anos.
• Histórico de carcinoma mamário.
• Claudicação de membros torácicos e
membros edemaciados.

INJÚRIA INJÚRIA
• Proliferações ósseas
– Reações periosteais • Osteófito :

formação de uma
– Calos ósseos protuberância
Doenças ósseas e óssea, em
articulares degenerativas
margem articular
– Osteófitos
– Enteseófitos
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INJÚRIA INJÚRIA
• Entesófito : formação • Remodelamento

óssea no local de do contorno ósseo
inserção de
ligamentos, tendão ou
cápsula articular

INJURIA INJURIA
• Osteólise – Diminuição local da radiopacidade
• Osteólise :
– Descontinuidade óssea local destruição e
– Qual o padrão de lise?
reabsorção óssea
– Qual a reação periosteal adjcente?
– Zona de transição
– Grau de destruição cortical N
O
– Lise intramedular. R
– Padrão de lise M
AL
• Geográfica
• Roído por traça
• Permeativo Prof. Dr. Thiago Rinaldi Müller Prof. Dr. Thiago Rinaldi Müller
Lise óssea CLASSIFICAÇÕES DE LESÃO
• Traumática
• Desenvolvimento
• Metabólica
• Infecciosa
• Neoplásica
• Degenerativa
3,000-year-old skeleton found with cancer
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AFECÇÕES ÓSSEAS FRATURAS

• Solução de continuidade a partir da força ou
pressão direta ou indireta.
• Classificação das fraturas:
– Localização
• (epífise, diáfise, metáfise, articulares e fisárias)
– Direção
• (linha de fratura – oblíqua, transversa, espiral, completa,
incompleta)
– Número de linhas de fratura
• (simples, cominutiva)
– Limites da pele
• (aberta ou fechada)
FRATURAS
Classificação de fraturas:
– Outras denominações
• Fraturas em lasca (pequeno fragmento ósseo – trauma)
• Avulsão (em local de fixação de tendões)
• Múltiplas ou segmentares (mais de uma linha e não se FRATURAS
comunica)
• Compressivas (diminui dimensões do osso)
• Condilares
• Fissura (incompleta)
• Osteocondrais (ruptura de cartilagem)
• Cisalhamento (atropelamento – perda de tecido ósseo)
FRATURAS FRATURAS
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Relato de Caso Fratura de Lisfranc

• Canino Atropelado.
Fraturas com Nome Relato de Caso

• Canino que sofreu queda
Fratura de Monteggia Fratura de Monteggia
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Fraturas de Pelve FRATURAS FISIÁRIAS

Fêmea de 6 meses, atropelada Macho de 4 anos, atropelado
Salter Harris

FRATURAS FISIÁRIAS – TIPO I Salter Harris tipo 1

Fratura na cartilagem fisária
Salter Harris tipo 1 FRATURAS FISIÁRIAS - TIPO II

Fratura na cartilagem fisária e uma porção
da metáfise
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Salter Harris tipo 2 Salter Harris tipo 2
FRATURAS FISIÁRIAS – TIPO III Salter Harris tipo 3
Fratura na cartilagem fisária e na epífise
FRATURAS FISIÁRIAS – TIPO IV Salter Harris tipo 4

Fratura se estende desde a superfície
articular, acometendo epífise e metáfise.
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FRATURAS FISIÁRIAS – TIPO V
Salter Placa epifisária é comprimida entre a epífise

e metáfise, não há deslocamento do
Harris fragmento.
tipo 4
Salter Harris tipo 5 FRATURAS FISÁRIAS

• Animais jovens
– Tipo II é a que mais ocorre
– V é a mais complicada
• Complicações
– Distúrbio de crescimento
– Anormalidades articulares
– Subluxações
IMAGE CHALLENGE
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Relato de Caso
• Canino
• Dor na cervical após fugir de casa
• Não melhorou após tratamento com

AINES
Relato de Caso
• Equino macho, mestiço de 15 anos.
• Aumento de volume em MTD na região
do carpo.
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Relato de Caso
• Felino, Fêmea – Lady Laura.
• Aumento de volume na região escapular
e dificuldade respiratória.
"A proteção dos animais faz parte da moral e

da cultura dos povos." - Victor Hugo

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PLANOS ANATÔMICOS ANATOMIA ÓSSEA

Vamos relembrar anatomia!? Anatomia de ossos longos

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Cotovelo – Epicôndilos Medial e Lateral

Exemplo em Cavalo, no entanto, epicôndilo mediano se projeta ainda

Vista Proximal a Distal

Cotovelo– Ancôneo e olécrano Radius/Ulna e Carpo

Radio e ulna se cruzam no antebraço

Mão Pelve e Coxofemoral

RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À

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RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À

RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À

RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À

REAÇÃO PERIOSTEAL REAÇÃO PERIOSTEAL

Macrocospia – Reação periosteal

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RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À

– Reações periosteais • Osteófito :

RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À

• Entesófito : formação • Remodelamento

RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À RESPOSTA DO TECIDO ÓSSEO À

Lise óssea CLASSIFICAÇÕES DE LESÃO

AFECÇÕES ÓSSEAS FRATURAS

Relato de Caso Fratura de Lisfranc

Fraturas com Nome Relato de Caso

Fratura de Monteggia Fratura de Monteggia

Fraturas de Pelve FRATURAS FISIÁRIAS

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FRATURAS FISIÁRIAS – TIPO I Salter Harris tipo 1

Salter Harris tipo 1 FRATURAS FISIÁRIAS - TIPO II

Salter Harris tipo 2 Salter Harris tipo 2

FRATURAS FISIÁRIAS – TIPO III Salter Harris tipo 3

Fratura na cartilagem fisária e na epífise

FRATURAS FISIÁRIAS – TIPO IV Salter Harris tipo 4

FRATURAS FISIÁRIAS – TIPO V

Salter Placa epifisária é comprimida entre a epífise

Salter Harris tipo 5 FRATURAS FISÁRIAS

• Dor na cervical após fugir de casa

• Não melhorou após tratamento com

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