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Informática Industrial:
Programação de CLP e
IHM
Controlador L23E-QB1 - RSLogix 5000
Factory Talk View Studio
IHM PanelView Plus 600
Este tutorial foi desenvolvido com o intuito de compor material auxiliar para suporte às aulas
de Informática Industrial e Sistemas Distribuídos e Redes. Foi elaborado durante o curso de
extensão de Informática Industrial - turma 2/2012, formado por alunos da turma MEC4-I-A de 2012
do Cesumar.
Objetivo
O objetivo deste tutorial é apresentar aos alunos uma referência para estudos aplicados às
aulas das disciplinas correlatas (Informática Industrial e Sistemas Distribuídos e Redes) de modo
a auxiliá-los em suas atividades, dado a quantidade de detalhes envolvidos no processo de
aprendizagem da ferramenta.
Justificativa
Este tutorial preenche a lacuna representada pela dúvida no momento em que o aluno se
submete a realizar os passos repassados pelo professor da disciplina e permite que o mesmo
detenha a maior parte das anotações de aula já em mãos, possibilitando os estudos mesmo
estando em casa.
“Para onde vão todos os dados coletados pelo CLP e entregues aos sistemas
supervisórios?”
Na verdade, não é muito útil investir em todos estes recursos s não associarmos os
mesmos a um ganho na produção ou a capacidade de gerenciamento e gestão de um
processo de manufatura. Atualmente, os CLPs (Controladores Lógico Programáveis)
apresentam recursos que os permite controlar processos cada vez mais críticos, alinhados a
necessidade de minimizar falhas e paradas de máquina que representam prejuízos muito
significativos ao processo produtivo.
Limpar (apagar) todos os nomes de programas que estão listados em “Topic List”
Cartões do
CLP
IHMs da
Rede
Figura 21: Configurando o caminho de comunicação do CLP na rede ethernet com o PC.
Apontar o endereço do CLP na rede (driver criado – Ethernet/IP Driver) e clicar no slot
da CPU. Depois clicar em “Set Project Path”. Clique em “Download”.
A tela de confirmação irá surgir. Caso esteja de acordo com as mensagens, prossiga.
Programa
em
execução
Perceba que o nome do programa que está “online” aparece na lista. Devemos
apontar o caminho da CPU do CLP onde o mesmo está “rodando”:
Notar que no campo “Communications Drivers” está listado o driver utilizado para
comunicação com o CLP;
Em Station: deve aparecer automaticamente o endereço da CPU (slot da CPU do
CLP: 0 – clp físico).
No FTVS:
Communication
Setup
Clicar em Sim.
Para verificar se todos os passos foram concluídos com sucesso, clicar em verificar
(Verify), conforme Figura 42:
Note que três modificações foram feitas no atalho com relação à aplicação Design,
Runtime e arquivo do programa de controle (Ladder).
Feito isso, clicar em CLOSE e depois em OK.
Telas no FTVS
Para criar telas, podemos configurar inicialmente o tamanho da tela final onde a
aplicação irá ser executada, clicando em “Project Settings”:
Na opção “Project Window size” escolha a tela referente à sua IHM (Panel View Plus
400/600):
Criando telas
Nas telas da interface, utilizamos componentes do tipo: botões (push buton, etc.),
mostradores (displays, indicators, etc), campos de edição (numeric input, etc.), entre
outros. Nesta seção serão mostrados alguns componentes utilizados em telas de
sistemas supervisórios.
Clicar com o botão direito no nome do programa que está rodando e selecione a
opção “refresh all folders”
Para finalizar, clicar na aba connections e apontar o TAG “MOTOR”. Clicar em OK nas
próximas telas (Figura 60 e Figura 61).
NOTA:
Opções
de
execução
IHM
desejada
Figura 70: Configurando a transferência para a IHM - Detalhes de execução em modo "Startup".
Clicar em “Download”.
A aplicação foi transferida para a IHM selecionada com sucesso. Aguardar o reinício
da IHM e testar as funções atribuídas à mesma.
Figura 72: Tela de seleção de aplicação já existente – clique em cancelar nesta tela.
Figura 74: Application Manager (Gerenciador de aplicação FTVS): Restaurando uma aplicação
antiga.
Alterar “Expression range” para valores de 0 a 10. Observe que o centro de rotação da
imagem ocorre com escala corrigida (0,11). Outras imagens podem assumir o centro da
peça, de acordo com as características da figura.
Push
button
Imagem
com
animação
Numeric
display
Deve ser exibida a Figura 88. Configurar o texto de acordo com a necessidade e clicar
em Aplicar e OK. Daí então a Figura 89 de exemplo deve ser exibida.
Estrutura “Add-on”
O objetivo é converter uma rotina em um bloco que poderá ser utilizado em outros
programas. Este bloco chama-se Add-on [5].
Campo onde será editado o
programa dentro da
instrução Add‐on
Aba Add‐on Bloco SCL_EXT
ATENÇÃO:
Para utilizar as bancadas de Informática industrial e Redes, deve‐se adotar os
cuidados com a segurança previstos pelas normas da NR‐10.
CUIDADO! Equipamento energizado! –Risco de choque elétrico. Operar com
atenção e equipamento de segurança adequado.
Procedimento:
1. Instalar o inversor de frequência CFW10 (WEG) e configurar os parâmetros
conforme a seqüência [7]:
2. Inicialmente, desbloquear o teclado do inversor: P000 = 5;
3. Carregar configuração de fábrica – parâmetro: 204 = 5;
4. Configurar os demais parâmetros com os valores:
P230: 1 (seleção de comando remoto)
P133: 0 Hz (frequência mínima);
P134: 60 Hz (frequência máxima);
P221: 1 (Referência de velocidade);
P235: 0 (Sinal da entrada analógica – 0 a 10V);
5. Interligar as bobinas do motor em 380 V (estrela¹).
SINAL BIT BIT BIT BIT BIT BIT BIT BIT BIT BIT BIT BIT BIT BIT BIT BIT
(+/-) 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Tabela 1:Representação do registrador de 16 bits.
Os demais bits totalizam a relação 215=32768, limitando este cartão a operar com
limites entre 0 e 32767 para as grandezas de entrada a saída envolvidas, sendo assim,
conforme as proporções da Figura 100:
Em “main routine”, criar uma linha que move o conteúdo de um TAG chamado
“VALOR” com Data Type “INT” para um TAG criado com vínculo para uma saída analógica
de interesse.
Para testar a aplicação desenvolvida, apontar o caminho (path – “Who active”) da CPU
do CLP de interesse.
Estabeleça os modos online e RUN no CLP e escreva o número 32767 no campo
correspondente do TAG VALOR.
Veja que na saída analógica do CLP o valor de 32767 deve ser impresso. Se um voltímetro
for acoplado entre os terminais de saída V out X+ e COM, é possível verificar uma tensão de 10 V
para 32767 e se um amperímetro for acoplado entre as saídas I out x+ e COM, é possível
verificar uma corrente de 20 mA.
Da mesma forma, se o valor “0” for aplicado ao TAG VALOR, é possível verificar a
tensão de 0 V nos terminais de tensão correspondentes e 4 mA se a saída escolhida for
dada em corrente.
Exercício de controle de velocidade:
Utilizando a rotina de escala (SCL), implementar projeto de controle com CLP L23E
que permita variar a aceleração de um motor assíncrono de 4 polos, exibindo na tela do
sistema supervisório Factory Talk SE:
RPM
120. f
NS Eq. 2
p
Onde:
Ns = Velocidade síncrona = [RPM];
p = número de polos do motor;
f = frequência de operação do motor [Hz];
120 = Valor constante.
Animação que exiba o acionamento do motor;
Intertravamento de comando manual/automático completo (com status de
operação);
Gráfico de tendência que imprima a variação de velocidade do motor;
Mostrador de horas no rodapé da aplicação;
Botão de “shutdown”;
Indicadores numéricos para amostrar os valores de frequência e rotação do
motor;
Indicador analógico (gauge) para frequência e rotação do motor.
Lembrar que: na tela de supervisório, o valor a ser apresentado deve ser de 0 a
60 Hz e 0 a 1800 RPM e na saída analógica o valor deve variar de 0 a 32767,
então a necessidade de utilizar a rotina de escala (SCL).
DICA:
Controller
Clicar em OK. A tela de configurações do cartão de I/O analógicas deve ser exibida:
Preencha os campos com nome e slot (4). Na aba “Input configuration” devemos
habilitar as entradas analógicas (Figura 112):
Habilite as entradas a
serem utilizadas no seu
projeto
Novo
cartão de
I/Os
analógicas
adicionado
Controller
tags
Os tags do
cartão de I/Os
analógicos
aparecem aqui
(SLOT 4)
Valor da
entrada
analógica
(data)
Animações de deslocamento
Modelos
de Sliders
Sliders
Para utilizar um dos modelos, basta clicar e arrastá-lo para a tela desejada. Para
configurar a animação de deslocamento no slider é preciso selecionar a imagem que se
movimenta no objeto, que no caso é o cursor, conforme Figura 121:
Para selecionar o cursor, deve-se clicar sobre a figura do mesmo três vezes seguidas
(a quantidade de cliques depende de cada objeto). Uma vez selecionado o cursor, clicar
com o botão direito do mouse e selecionar a opção “Horizontal Slider...” (Figura 122).
Resumo:
“Ao configurar o slider para atuar em um TAG (REFERENCIA), deve-se apontar os
limites impostos pelo TAG selecionado e o movimento realizado pelo cursor, proporcional a
variação do valor do TAG.”
“Security code” “Background
Código de nível color”
de acesso Cor de fundo da
(*=todos os tela
usuários)
Usuários e
grupos do FTVS
Clicar em adicionar.
Clique em OK.
Clicar em OK.
Clicar em e selecionar na tela a região onde deseja-se que o mesmo seja exibido.
Clicar em OK nas próximas telas. A tela deve ter o aspecto da Figura 154:
CMP (Compare);
LIM (Limite);
MEQ (Mask Equal To);
EQU (Igual);
NEQ (Diferente);
LES (Menor);
GRT (Maior);
LEQ (Menor ou igual);
GEQ (Maior ou igual).
LIM (Limite): A instrução LIM testa se determinado valor está dentro do intervalo de
Limite pré-estabelecido. No exemplo dado pela Figura 158, a variável valor_entrada é
testado entre os limites mínimo “0” e máximo “100”. Enquanto estiver dentro destes
valores, a saída “motor” permanece acionada.
MEQ (Máscara igual): Esta instrução permite comparar dois valores com uma
máscara previamente definida. Se os resultados da comparação entre Source e Compare
com Mask forem iguais, a saída será habilitada. O exemplo mostrado na Figura 159
apresenta uma máscara (filtro) e os valores a serem testados. Este bloco pode ser utilizado
para analisar estados combinados de um cartão de entradas/saídas digitais, por exemplo,
com uma máscara específica.
LES (Menor): Esta instrução testa se uma variável (valor_1) é menor que a outra
(valor_2). Se esta sentença for verdadeira, a saída “lampada” é acionada. A Figura 162
ilustra um exemplo desta instrução.
GRT (Maior): Esta instrução testa se uma variável (valor_1) é maior que a outra
(valor_2). Se esta sentença for verdadeira, a saída “lampada” é acionada. A Figura 163
ilustra um exemplo desta instrução.
GEQ (Maior ou igual): Esta instrução testa se uma variável (valor_1) é maior ou
igual que a outra (valor_2). Se esta sentença for verdadeira, a saída “lampada” é acionada.
A Figura 165 ilustra um exemplo desta instrução.
Anotações:
BOOL (Booleano);
REAL (Número com ponto flutuante ou exponencial);
DINT (Número inteiro com 32 bits);
TIMER (Instrução de temporização);
COUNTER (Instrução de contagem).
Este tipo de dado assume apenas dois estados lógicos: ligado e desligado (0 ou 1) e
adéqua-se a estruturas com este perfil de funcionamento, como por exemplo: bobinas e contatos.
Este tipo de dado é capaz de armazenar valor com ponto flutuante e é adequado a variáveis
que representem dados com casas decimais relevantes, como por exemplo: Temperatura, Nível,
Vazão.
Pode assumir valor de até 32 bits, sendo o bit mais significativo o bit de sinal e os demais 31
bits componentes do valor numérico, então, pode assumir valores entre -2.147.483.648 e -2.147
483.647.
Este tipo de dado é capaz de armazenar valor inteiro e é adequado a variáveis que
representem dados inteiros, como contagens de quantidades que não possam ser subdivididas,
por exemplo: quantidade de caixas, pulsos de um encoder, etc. Pode assumir valor de até 32 bits,
igual ao dado do tipo REAL.
Este tipo de dado apresenta as características necessários para operar como temporizador,
ou seja, possui estrutura capaz de armazenar o valor desejado de tempo, o valor acumulado de
tempo e bits que sinalizem o status da temporização. Serão abordados mais adiante, os
parâmetros de um temporizador.
Temporizadores
Este temporizador tem como objetivo estabelecer temporização para acionar um evento ou
sentença lógica. O funcionamento deste bloco depende de um sinal de habilitação (EN=1) para
iniciar a temporização. Ao final do tempo configurado em PRE, o contato DN é fechado (bit DN=1).
Enquanto a temporização transcorre (EN=1 e ACC<PRE), o bit TT=1.
Para apagar o valor acumulado (ACC) e interromper a temporização, deve-se:
habilitar a bobina “RES” do temporizador em questão ou
simplesmente desabilitar o bit EN, abrindo-se o selo que aciona o temporizador.
A Figura 168 apresenta uma estrutura capaz de testar cada parâmetro da instrução TON.
Quando o contato HAB_TEMPO estiver ativo e o contato DESLIGA estiver desativado, o
temporizador tempo1 temporiza o acionamento do contato DN (tempo1.DN). Caso pressionado
DESLIGA ou RESET, o temporizador é desativado e a temporização acumulada é apagada
(ACC=0).
Este temporizador tem como objetivo estabelecer temporização para desligar um evento ou
sentença lógica. Diferente de TON, a instrução TOF não inicia a temporização quando o bit EN=1 e
sim quando a mesma passa de 1 para 0 (borda de descida). As funções dos demais parâmetros são
as mesmas de TON. A Figura 169 ilustra um exemplo de aplicação da instrução TOF para avaliação
do comportamento de seus parâmetros (consiste em uma adaptação da Figura 168 para TOF).
Esta instrução tem como objetivo armazenar o tempo acumulado quando o temporizador é
desabilitado. É útil quando uma aplicação é interrompida e quando restabelecida deve voltar de onde
estava.
Para apagar o valor acumulado, deve-se utilizar o botão RESET e atuar na instrução RES
orientada ao temporizador em questão (Figura 170).
Este temporizador tem como objetivo “filtrar” a ocorrência de um evento que pode causar
oscilação ao ocorrer, como por exemplo, o pressionar de um botão que causa o efeito debounce ou
repique. A instrução ONS evita que a oscilação causada pelos contatos de uma botoeira sejam
interpretadas como várias ocorrências sucessivas e o interpreta como sendo um pulsar apenas,
portanto “filtro” anti-debounce.
XIC T1.DN ONS FILTRO BST XIO L1 OTL AUX NXB XIC L1 OTU AUX BND
XIC T1.DN ONS FILTRO BST XIO L1 OTL AUX NXB XIC L1 OTU AUX BND
XIC T1.DN: Contato normalmente aberto com TAG T1. O sufixo DN representa
o parâmetro DONE do temporizador T1;
ONS FILTRO: One Shot com TAG FILTRO;
BST: Início do paralelismo;
XIO L1: Contato normalmente fechado com TAG L1;
OTL AUX: Bobina no formato retentivo (Latch) com TAG AUX;
NXB: Próxima linha (em paralelo abaixo);
XIC L1: Contato normalmente aberto com TAG L1;
OTU AUX: Bobina de reset (Unlatch) com TAG AUX;
BND: Final do paralelismo.
Nova rotina criada
Toda a rotina chamada pelo comando JSR tende a retornar para a rotina que a
chamou, como em uma cascata.
Scanner 1769-SDN;
Cabo de rede DeviceNet;
Dispositivos conectáveis a rede DeviceNet:
Inversor de frequência Powerflex 40 [17][12];
2 resistores de 121Ω/1%x1/4W;
Relé de sobrecarga em rede DeviceNet E1 plus [18];
Bloco remoto de I/O digitais 1791D-8B8P [19].
RSLogix 5000;
RS Networks;
RS DeviceNet TAG Generator;
RSLinx Gateway.
Selecione “Communications”
Clicar em OK.
A versão de firmware é escolhida nesta tela (Figura 182), lembrando que esta versão
deve atender ao hardware instalado, caso contrário, deverá ser feita a atualização do
firmware do mesmo (neste caso, manter a revisão 3). Clicar em OK.
Nota importante: Não confundir versão de firmware com o número do slot do CLP.
Slot onde se
Nome da
encontra o
rede
cartão
scanner no
rack do CLP
Chave de
Revisão verificaçã
de o de
Firmware versão de
firmware
Clicar em OK.
Na tela da Figura 185 é possível desabilitar o cartão marcando a opção Inhibit Module.
Abrir o RSNetworx
Clicar em OK.
scanner da
rede
DeviceNet
Tela de
configuração
Endereço do do scanner
scanner (nó) da rede
na rede DeviceNet
DeviceNet.
Clicar em OK.
Clicar em download.
Slot do CLP no
qual o scanner
se encontra
instalado (3).
Clicar na aba Scanlist para verificar a lista de varredura obtida no ciclo anterior.
clicar em :
Este procedimento é realizado para que os TAGs dos devices da rede sejam
mapeados (esta listagem será abordada mais adiante com o DeviceNet TAG Generator).
Figura 197: Abas Input e Output - regiões de memória mapeadas para rede DeviceNet.
Clicar em aplicar:
Clicar em Sim.
Neste momento toda a configuração feita no cartão de rede será transmitida para o
CLP e ficará gravada no módulo scanner. A tela Figura 204 deve ser exibida apontando que
o download está acontecendo.
Mais uma vez, clique em para salvar o projeto de rede e suas configurações. Por
segurança, clique em: File – Save As... para salvar em uma pasta de seu conhecimento.
Diagnóstico de rede
um, conforme Figura 206. Depois deve-se clicar em “Start” . Logo surgirá
uma tela apresentando os dispositivos incluídos no diagnóstico.
Note que o inversor no endereço 01 (PowerFlex 40) apresenta falha. Este status é
devido ao mesmo ainda não estar configurado para comunicação na rede DeviceNet (falha
071: falha de rede) e será corrigido, alterando-se os parâmetros via painel frontal:
P036=5;
P038=5.
Clique no cartão scanner e adicione o projeto de rede no campo Devicenet File (.dnt)
clicando em Browse... e aponte o arquivo gerado no RSNetworx:
Clique em: Rockwell Software – RSLogix 5000 Tools – DeviceNet Tag Generator
Ao clicar em “Yes” a tela da Figura 218 será exibida com um sumário dos TAGs
gerados. Depois, clique em fechar a tela do DeviceNet Generator.
Perceba que no projeto de controle do RSLogix 5000 são gerados os TAGs para os
dispositivos da rede, além de criar as rotinas para habilitar a escrita, leitura a transferência de
dados entre os devices:
Rotinas de
entrada e
saída gerados
para os TAGs
da rede
Data Types
gerados para
os TAGs da
rede
DeviceNet
Parâmetros de entrada
Parâmetros de saída
Deve-se acessar o parâmetro OutputA. Atribuindo-se o valor “1” a este bit, o led do painel
frontal do cartão E1 indica que o contato interno está acionado.
A Figura 228 mostra o painel frontal do cartão de rede DeviceNet utilizado em conjunto com
o relé de sobrecarga E1 plus. Nela é possível observar o led que indica que o contato interno está
ativo (OUT A).
LED indicador de
atividade do
contato interno
Quando ocorre evento de sobrecarga, podemos utilizar este contato (OUT A) para
interromper a corrente de acionamento da bobina do contator utilizado para o acionamento
do motor. A montagem do cartão ao relé de sobrecarga é mostrada na Figura 229.
Para acionar o bit “OutputA” a título de teste, basta atribuir o valor “1” ao endereço do
mesmo, digitando diretamente no campo correspondente ou criando-se uma linha de
programa para este propósito (Figura 231).
Tampa de acesso
às chaves
rotativas
(endereçamento)
Figura 234: Configurando o endereço (nó) do bloco Remote I/O via DIP Switch rotativa.
Para acessar o status de uma entrada ou saída deste dispositivo, deve-se endereçar o
bit correspondente ao I/O de interesse. No caso de saídas, pode-se acioná-las
atribuindo-se “1” ao campo correspondente e “0” para desligá-lo.
Selecionado o driver, clicar em “Add New”. Caso queira, altere o nome do driver
(opcional).
A tela de configuração da posição do slot no qual o RSLinx irá ocupar deve surgir.
Deve-se manter em “0”, por uma questão de padrão, mas nada impede de utilizar
Observe que o slot “0” na Figura 244 é ocupado com o RSLinx (Figura 242) e no slot 2
há o RSLinx Enterprise. Nestes slots não podemos encaixar nenhum cartão.
A única opção que deve ser alterada neste momento é a versão do firmware (Version),
que deve ser a 17 (por motivos de configurações das versões do hardware utilizado
neste tutorial). Clique em Avançar.
Perceba que o cartão da CPU apresenta alguns LEDs de status, os quais devem ser
verificados para entender o funcionamento do controlador. São eles [23]:
RUN: Quando este LED estiver verde, significa que o programa está rodando.
FRC: Este LED indica que forces estão habilitados.
BAT: Este LED indica o status da pilha de backup da CPU. Seus estados são:
Se estiver verde, OK;
Se estiver vermelho, significa que a bateria está sem carga (no CLP físico deve
ser substituída).
I/O: Indica se os cartões de I/O estão se comunicando com a CPU. Se estiver
apagado, significa que não há cartões no rack. Se estiver verde sólido, significa que
todos os cartões estão se comunicando com a CPU. Se estiver verde piscante,
Dica:
Para apagar uma falha da CPU, clique com o botão direito do mouse na CPU com
falha e clique na opção “Clear Major Faults”.
Para inserir um cartão de entradas e saídas ao rack do CLP virtual, deve-se clicar com o
botão direito do mouse no slot de interesse e depois em “Create”. Na tela da Figura 250,
selecionar a opção 1789-SIM 32 Point Input/Output Simulator.
Atente para o slot onde será criado o cartão de I/O genérico (Figura 251).
Figura 252: Atribuindo rótulo para o cartão virtual criado (Entradas Digitais).
Tipo de
Versão de firmware Rack
(deve ser a mesma
da CPU do RSLogix
5000 Emulate) Slot onde a CPU
está instalada no
RSLogix 500
Emulate.
Caminho onde o
arquivo do projeto de
controle será salvo. Figura 254: Controlador Emulado.
Clique em OK.
A configuração com cartão escolhido na Figura 258 vai resultar em um aviso de falha
da comunicação com o módulo, porém, trata-se apenas de um aviso que não resulta em
maiores problemas, pois o cartão escolhido não é de simulação e sim um cartão de entradas
digitais real, mas atende as necessidades das simulações realizadas e não requer as
configurações solicitadas pelo cartão genérico.
Observe que o slot apontado (1) é o mesmo da CPU e só será validado depois de feito
o download do programa de controle na mesma. Clique em “Sim” (Figura 264).
Aponte a pasta onde foi salvo o Snapshot, clique no nome do arquivo e depois em OK.
Nesta seção serão apresentadas algumas dicas de projeto que podem ser utilizadas em
programas reais de automação de processos industriais.
Comando manual/automático
Para priorizar o comando do acionamento em determinada posição do processo, como por
exemplo, no local da máquina, deve-se estabelecer lógica que:
A rotina da Figura 268 apresenta uma implementação útil para garantir que o botão
“LIGA_SUP” comanda o processo (acionamento de M1) caso a chave MODO estiver na
posição “AUTOMATICO” (MODO=0). Se a chave MODO assumir a posição “MANUAL”,
apenas comando local pode acionar M1. A recíproca é válida para o botão desliga.
Estrutura de sub-rotinas
Este exemplo mostra algumas sub-rotinas e a forma como foram implementadas no
programa deste tutorial. A Figura 271 mostra em detalhes algumas partes importantes.
Lista de
sub‐
rotinas
Chamada
das sub‐
rotinas
As rotinas a seguir (Figura 272) executam funções úteis no acionamento via rede
DeviceNet, dado a necessidade de se limpar falhas automaticamente em um inversor (por
exemplo) e inverter o sentido de giro de um motor com um pulso (Figura 273).
A Figura 272 mostra a rotina de liga e desliga com reset automático de falhas (clear
Fault) no inversor de frequência PowerFlex40 via rede DeviceNet. Neste programa, há a
possibilidade de se limpar manualmente a falha através do botão “FORCE_LF”.
Já a Figura 273 mostra uma rotina de inversão de sentido de giro para botão sem
retenção (pulso). No instante inicial, o bit “INVERTE_SENTIDO_MOTOR” está em nível “0”,
com isso, o comando de inversão está desligado e o eixo do motor, se acionado, gira em um
sentido definido pela sua instalação e configuração originais.
Figura 273: Rotinas de inversão de sentido de giro com um pulso via DeviceNet.
[3] Rockwell Automation, FactoryTalk View SE: Hands-On Lab - Training Lab Manual,
Milwaukee, Wisconsin: Rockwell Automation, 2008.
[4] Allen-Bradley, PV01 – Laboratório de FactoryTalk View SE, São Paulo, São Paulo:
Rockwell Automation, 2010.
[12] Allen-Bradley, Logix5000 Controllers I/O and Tag Data - PowerFlex with
DriveLogix Programming Manual, Milwaukee, Wisconsin: Rockwell Automation,
2009.
[21] Allen-Bradley, Logix5000 Controllers Major, Minor, and I/O Faults, Milwaukee,
Wisconsin: Rockwell Automation, 2011.
[24] Allen-Bradley, Controladores - Logix5000 1756-L1, -L1Mx, São Paulo, São Paulo:
Rockwell Automation, 2001.