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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO

CURSO DE DIREITO

THIAGO TIRADO CARVALHO

A EXISTÊNCIA, VIGÊNCIA E EFICÁCIA DAS LEIS.

CARAGUATATUBA

2019
THIAGO TIRADO CARVALHO

A EXISTÊNCIA, VIGÊNCIA E EFICÁCIA DAS LEIS.

Trabalho da matéria de Direito Privado,


apresentado ao Centro Universitário Módulo.
Orientador: Prof: Carlos Alberto Paulino Ferreira

CARAGUATATUBA

2019
COMPOSIÇÃO INSTITUCIONAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO

Reitor: Prof. Dr. Luiz Henrique Amaral

Pró-reitora de Graduação e Extensão: Profa. Dra. Amelia Maria Jarmendia Soares

Pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa: Profa. Dra. Tania Cristina Pithon-Curi

Pró-reitor de Educação a Distância: Prof. Dr. Carlos Fernando de Araujo Jr


RESUMO

Este estudo acadêmico tem a finalidade de apresentar estudo sobre a existência,


vigência e eficácia das leis, conforme a Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro (LINDB) no “Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942” e “Lei
Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998” em conjunto com o entendimento
doutrinário.

Palavras-chave: LINDB. Introdução. Código Civil.


ABSTRACT

This academic study has the purpose of presenting a study on the existence, validity
and effectiveness of the laws, according to the Law of Introduction to the Norms of
Brazilian Law (LINDB) in "Decree-Law 4,657, September 4, 1942" and "Law
Complementary nr. 95, of February 26, 1998" in conjunction with the doctrinal
understanding.

Keywords: LINDB. Introduction. Civil Code.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................05

LEI COMPLEMENTAR Nº 95, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1998.............................06

DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942........................................08

ENTENDIMENTO DOUTRINÁRIO............................................................................10

CONCLUSÃO............................................................................................................00

REFERÊNCIAS.........................................................................................................00
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INTRODUÇÃO

Este estudo acadêmico tem a finalidade de apresentar estudo sobre a existência,


vigência e eficácia das leis, conforme a Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro (LINDB) no “Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942” e “Lei
Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998” em conjunto com o entendimento
doutrinário.
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LEI COMPLEMENTAR Nº 95, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1998

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI COMPLEMENTAR Nº 95, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1998


Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis,
conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e
estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei
Complementar:

CAPÍTULO II
DAS TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO, REDAÇÃO E ALTERAÇÃO DAS LEIS.

Seção II
Da Articulação e da Redação das Leis

Art. 10. Os textos legais serão articulados com observância dos seguintes princípios:

I - a unidade básica de articulação será o artigo, indicado pela abreviatura "Art.",


seguida de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste;

II - os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos ou em incisos; os parágrafos em


incisos, os incisos em alíneas e as alíneas em itens;

III - os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico "§", seguido de numeração
ordinal até o nono e cardinal a partir deste, utilizando-se, quando existente apenas
um, a expressão "parágrafo único" por extenso;
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IV - os incisos serão representados por algarismos romanos, as alíneas por letras


minúsculas e os itens por algarismos arábicos;

V - o agrupamento de artigos poderá constituir Subseções; o de Subseções, a


Seção; o de Seções, o Capítulo; o de Capítulos, o Título; o de Títulos, o Livro e o de
Livros, a Parte;

VI - os Capítulos, Títulos, Livros e Partes serão grafados em letras maiúsculas e


identificados por algarismos romanos, podendo estas últimas desdobrar-se em Parte
Geral e Parte Especial ou ser subdivididas em partes expressas em numeral ordinal,
por extenso;

VII - as Subseções e Seções serão identificadas em algarismos romanos, grafadas


em letras minúsculas e postas em negrito ou caracteres que as coloquem em realce;

VIII - a composição prevista no inciso V poderá também compreender agrupamentos


em Disposições Preliminares, Gerais, Finais ou Transitórias, conforme necessário.
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DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942.

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942.


Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.
(Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010)

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180


da Constituição, decreta:

Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e
cinco dias depois de oficialmente publicada.

§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida,


se inicia três meses depois de oficialmente publicada. (Vide Lei nº 1.991, de 1953)
(Vide Lei nº 2.145, de 1953) (Vide Lei nº 2.410, de 1955) (Vide Lei nº 2.770,
de 1956) (Vide Lei nº 3.244, de 1957) (Vide Lei nº 4.966, de 1966) (Vide
Decreto-Lei nº 333, de 1967) (Vide Lei nº 2.807, de 1956) (Vide Lei nº
4.820, de 1965)

§ 2o (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009).

§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto,
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a
correr da nova publicação.

§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.
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§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja


com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior.

§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já


existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência.

Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os
costumes e os princípios gerais de direito.

Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.
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ENTENDIMENTO DOUTRINÁRIO

A Lei de Introdução pode ser compreendida como uma “[...] norma de


sobredireito, ou seja, de uma norma jurídica que visa regulamentar outras normas
(leis sobre leis ou lex legum)”. (TARTUCE, 2018, p.23).
Desde o Código Civil de 1916, passando pelo Código Civil de 2002 a Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) faz parte do início de estudo de
Direito nas universidades, pois se antes (denominada LICC) era tratada como parte
inicial do Código Civil, hoje é vista aplicada a diversos ramos do direito inclusive
como destaca TARTUCE “[...] interessa mais à Teoria Geral do Direito do que ao
próprio Direito Civil.” (TARTUCE, 2018, p.23).
No Brasil a Lei é a fonte primária do sistema jurídico, com a Emenda
Constitucional 45/2004 há de se notar que a súmula vinculante apresenta possível
fonte do direito, conforme Art. 103-A da Constituição Federal de 1988:
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por
provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após
reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a
partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em
relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como
proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
(CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988)
Porém é notório que a permanência da fonte principal de direito continue
sendo legal, como nos lembra Tartuce “Como é notório, o princípio daa legalidade
está expresso no art. 5º., inc II, da Constituição Federal de 1998, pelo qual ninguém
será obrigado a fazer ou a deixar de fazer algo senão em virtude da lei.” (TARTUCE,
2018, p.25).
A normal jurídica nunca poderá sozinha mais que apenas o início de uma
debate jurídico, de forma que em um lugar onde se aplique o “legalismo” não há
debates e há em muito opressão de direitos, pois o homem como ser corruptível
pode se beneficiar de um poder que disponha no ato para aplicar provisoriamente oi
no ato, a norma conforme seu próprio benefício.

Pag 25-43 tartuce


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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS

LEI COMPLEMENTAR Nº 95, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1998


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp95.htm

DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942.


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm

ENTENDIMENTO DOUTRINÁRIO
TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil : volume único – 8. ed. rev, atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018. 23-43 p.

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