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onvoparaarauent ncias, por meio da mobilizagio das energias que se sm 3 disposigio da transferéncia; mediante comuni- cages oportunas, mostra aa doente os caminhos por onde ele deve guiar esas energias. A transferéncia pode, frequentemente eliminar sozinha os sintomas de softi- mento, mas isso apenas de maneira proviséris, precisa- mente enquanto ela dura. Isto seria um tratamento su- testivo, eno pricandlse. Ele merece este nome apenas quando a transferénia utiliza a sua intensidade para a elas. Apenss ento se torna im- possivela daenga, mesmo quando a transferéncia dissol- vyeu-se novamente, como é seu destino. No decorzer do tratamento um outro fator favorivel é despertado, o interesse e compreensio intelectual do doente, Mas ele quase nio conta, em relagio 3s outras forgas em hita; seu valor 6 continuamente ameagado, devido & tuchagio do julgamenco que procede das resis téncias. De forma que restam a transferéncia e io (pela comunieasio), como as novas fontes de fora que 0 doente deve ao analista, No et dia inserugio apenas na medida em que é levado a isso pola transfer8ncia e por esse motivo a primeira comu- niicagdo deve aguardar até que uma forte transferéncia se tena estabelecido; e também, acrescentemos, toda posterior até que sea eliminada a pertar~ jo da transferéncia pelas resisténcias de transferén- cia que aparecem uma aps. outra to, ele se serve RECORDAR, REPETIR E ELABORAR (1914) NOVAS RECOMENDAGOES SOBRE A TECNICA DA PSICANALISE ‘MruooRoNAL “ces wEIERIALE UNDOURCHAREETEN, WEITERE RATS Ae UR TECK OF PSYCHORNALYSEN FuRUCADOPRIMERAMENTEEH Iearonace ZESCHRTFDRARZTICHE PsvenbanaelRevsuaERNACARAL DEPSICLSE MENA. 2,86 FS TRADUZIG OE GESAMMELTE WERKE, 126-96, sae Seana STUDENAUSGAaE, eREANZUNSAAKD [vows commueuenva) re 2-5, ESTATRATUGAOFaLPUBLICADA ORAL ENTE NO JORMAL.E PSIANALISE, SOUEDADEBRASLEWAGE PSCANAAIE DeShaPAULO,Y 2.9.54, 008 NAPRESENTE LOGO TERTOFOIREWSHOY, ALGuNAS NotASOOTRADUTORFORM DMI OUTRAS FORA ADAS, RECOROAR,REPETILEELABERAR ‘Nao me parece desnecessirio lembrar continuamente, daqueles que estudam a psicanilise, as profundas arera- Bes que a técnica psicanaitcasofreu desde inicio, Na primeira fase, ada catarse de Breuer, o foeo era coloca do sobre 0 momento da formagio do sintoma,e havia o cesforgo persistente em fazer se reprocizirem os proces 0s psiquicos daquela situaglo, para levé-los a uma des- ‘carga mediante a atividade conseiente. Recordar ¢ ab- -teagis, com o auxilio do estado hipnético, eram ensio ss metas. a serem aleangadas. Em seguida, depois da re- rineia & hipnose, impds-se a tacefa de descobris, a par- tirdos pensamentos espontineos” do analisando, © que * ~Pessnentoscspntinee: rosea rads pac fe infil que nar vter erage conse (as rm espn uma ance 1 alana da Borghi» Stndonngler) parece como oar ena eponsineay, oor les, arco, vests Soe ie its pata muisinfoinages sobre eso nfl vet ost aS de Ali dba om de Fede Nitsce, Sao Paul: Compa ds star, 1992 (ede bolo, 2003), na 6 [Na esta fas “no eons” ead neat, que os a+ done commutes verte poem canst depo on ia ‘nna pat, fil. O trator argntino sa denegabe porque ‘esi nrper se elisiona a Pemapung qu le trie por ae rai 0 dengesn (J. lcheverry, Sore fa veri cella a! volumen de penne de las Obras campers de Sigmund ‘rod. Buenos Aires: Amorvorts, 1978, p37) ase um peable- ‘ms constant ao ae teaduae Froud: devo-e buscar a miimalite- raldade tfnie, 00 sisco de prodirr textos poco legis, mas ‘gee no original em naturalmente (verso argentina opto pela Teralidade alo que result mum verdadero aentad 3 ga de Cervantes). Nese em expetio,nengendenota 0 facest0 fem relinar uma agG0-— "ado we congue” fixe agile, Pore ‘Scompankamora colosilidade das outrasveshes. eCoRURR,REPETREFLADNRAR cle no conseguia recordar. A ressténcia seria contor- nada mediante o trabalbo de incerpretago e a comunie ‘cagdo dos seus resultados ao doente; mantinha-se 0 foo sobre as sitaagées em que se tinham formado os sinto- ‘mas e aquelas que se verificavam por ts do momento «em que surgira a doenga, a ab-reacio cafa para segundo plano, parecendo substiuida pelo dispéndio de trabalho que o analisando tnka que fazer, na superagio da crit- ‘a a seus pensamentos espontineos a que era obrigado (cm obediéncia & regra ya! fundamental). Por fim se formou a técnica coerente de agora, na qual o médico renuneia a destacar um fator ou problema determinado «ese contenta em estudara superficie psquica apresenta- da pelo analisando, utilizando a arte da interpretagio «essencialmente para reconheceras resisténcias que nela surgem ¢ tornd-as conscientes para 0 doente. Verifica- -se entdo uina nova espécie de divisio de trabalho: 0 _médico desencobre as resisténcias deseonhecidas para 0 dloente; sendo esses dominadas, com frequéncta o doen- te relata som qualquer dificuldade as situagbies © os ne- 1x03 esquecidos. O objetivo dessastéenicas permanecen inalterado, stm divida, Em termos descritvos: preen= chimenio das lacunas da recordagios em termos dni snicos: superagio das resistencias da repressio, “Temos que permanecer gratos a vella técnica hipné~ tica por nos ter mostrado provessos psiqucos da anise de modo isolado eesquemstico, Apenas assim pudemos + Yes abrovianra do aetive “pica”; pouco usa por read, no entato, ecoRDaa UPeTIREELABORAR adquitir-o animo de eriar nds mesmos situagBes eompli- cadas na rerapia analitica e de manté-lastransparentes, [Naqueles tratamentos hipnéticos recordar se cont _gurava de forma bem simples. O paciente se punta numa stuagio ancerior, que nio parecia jamais se confuundic ‘com a presente, comunicava os processos psiquicos da mesma, até onde haviam permanecido normais,e ares- centava o que podia resultar da transformagao dos pro~ cessos antes inconscientes em conscientes, Neste pono fare algumas observagées que todo ana- lista vé confirmadas em sua experiénci © esquecimen- to de impresses, cenas,vivéncias reduz-se em geral a um “blogueio" delas. Quando o paciente fala desse "es- ‘quecimento”, raramentedeixa de acreseentar: "Na ver~ dade, eu sempre soube, apenas nfo pensava nisso”. Nao raro ele express desapoatamento por nfo Ihe ocorrerem bastantes coisas que possa reconhecer como “esqueci= das", em que nunca tenha pensado novamente desde que sacederam, No entanc, também esse ane & satsfito, sobretudo nas histerias de conversio. “esquecimento” soft ainda limitagio se apreciarmos as lembrangas en- cobridoras, de presenea universal. Em no poucos casos tive a impressdo de que a conhecida amnésia infantil, para nés to importante teoricamente, € inteiramente contrabalangada pels lernbeangas encobridoras, Nesas se conserva nfo apenas algo essencial da vida infantil, ‘nas verdadeiramente todo 0 essencial. preciso apenas saber exirailo delas por meio da anilise. Elasrepresen- tam os anos esquecidos da infineia tio adequadaimente ECOROAR RePeTIREFLABORAR quanto o conteido manifesto do sonho representa o8 ppensamentosoniscos. © outro grupo de eventos prguicos que, como stos pe ramen intenos, poder ser eontrapostas is impresses € -vivdncias, fantasies, releéncas,setimentos, conexties"* + Evento’: a0 original, Pogoag,geralmente taduaia por procemor" es qe pode tbe agent “acoecinentn, srt egies toca cea, seinen, cones" egcharogge Ge [irene Zanemebange ae es conta Sian osetia omic de efi mo Sine sninos esr fine ipa ema coment der ids conn eds nas ol prceer of re, ential inp tog suman. Otero eps Beli is Ian tm la, de teresa ue sera mo redundant cm portion. Sobre a posite ou convennia de orslonainene ‘ereram compono la por un pale nm i Yer apie Bef plero de rd pc O mean se aica A pslawasepuine, fing, compos de Cx“. 1, snd, ery” e Ropngs see segue tro qu a compiz un iene eta, A tenn ma ot, nde ears edo por “ogi (commen Teun, ogo pulsori” ~~ eu pel dojo prznaliin). No etnies pre lena go, enboraelofimente leona mo $e, “io” vis iio rane aces come em pee sus, “ua propstaptesentads uma esa dela pot tm de aun membros aa defn de Domingos de Anew, (Gnndedeniisfancnpogas ss Read Se 1981) Singoém wie also com oon vimana ae ove ge one ir a red Sgn “soli Nose adie par Ce Se So &enumeraio em qu et inser emo Co fain” fe, ptr inplesentenienta AccOROAR,REPETRE LABORA tem de ser considerado separadamente na saa rela- sf com o esquecet ¢ 0 recordar. Nele sucede com particular frequéneia que seja “lembrado” algo que ‘do poderia jamais ser “esquecido”, pois em tempo algum foi pereebido, nunca foi consciente e, além disso, parece mio fazer nenhuma diferenga, para 0 decurso psiquico, se uma dessas “conexdes” era conscientee foi entZo esquecida, ou se jamais alea ‘sou a conscigneia, A conviegio que 0 docate adquire no curso da andi independ por completo de uma tal recordagio. Em especial nas vas formas da neurose obsessi- vva, 0 esquecimento se limita geralmente & dissolugdo de nexos, no reconbeeimento de sequéncias igices, isolamento de recordagies. No caso de um tipo especial de vivéncias muito importantes, que tém lugar nos primérdios da infin-

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