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REFERÊNCIAS
RESUMO/CONTEÚDO DE INTERESSE
Nessa fase a criança já tem um certo controle muscular que quer exercitar
de toda forma direcionadas a exploração e o desejo da autonomia, porém ela
percebe que não pode gastar toda sua energia à vontade, tendo que fazer uma
relação entre manutenção muscular, conservação e controle. Sendo assim, a
aceitação desse controle pela criança faz com que ela aprenda quais são seus
privilégios, obrigações e limitações. Assim como, surge a capacidade da criança
de julgar. No aprendizado do controlo que surge a força básica vontade,
fundamentada no livre arbítrio, um pré-requisito para o desenvolver saudável da
autonomia. A forma como algo acontece acarreta a forma como a criança reage
aquele acontecimento, se ao invés da vontade, o controle for quem dita que a
regra deve ser cumprida, a criança entenderá que todo e qualquer
descumprimento deve ser punido, ou seja, a punição venceu a compaixão. Se
sua autonomia é exigida demais ela não dará conta e se sentirá incapaz, se é
pouco exigida, ela se sentirá abandonada e duvidará de sua capacidade, se a
criança é muito protegida, ela se tornará frágil e envergonhada. Portanto, os pais
devem proporcionar autonomia, mas sempre estar por perto quando o serviço
for além das capacidades da criança.
Iniciativa x Culpa
Diligência x Inferioridade
Intimidade x Isolamento
Generatividade x Estagnação
A preocupação com tudo que pode ser criado, dos filhos até ideias e
negócios caracteriza essa fase. É nesse momento que o sujeito acredita que sua
personalidade será enriquecida e não transformada , é o momento onde ele vai
repassar tudo aquilo que aprendeu e viveu e sentirá que tudo valeu a pena, pois
esse ato de ensinar e repassar já é algo enraizado no ser humano, é uma forma
de colocar um pouco de si nos outros, não havendo essa transmissão o indivíduo
se dá conta que tudo o que fez e construiu não valeu a pena pois não será
lembrado e não haverá prosseguimento, seja no filho, seja no negócio, seja em
uma ideia, que Erikson chamara de estagnação , um grande exemplo é Brás
Cubas da obra de Machado de Assis que morreu sem deixar nenhum legado.
Integridade x Desespero
Nessa fase o indivíduo começa a refletir e rever sua vida, o que fez, o que
deixou de fazer, o que quer fazer, o que se arrepende de ter feito, há duas formas
de enfrentar essa retrospectiva uma é quando a pessoa se desespera pois a
morte se aproxima , senti a sensação de que o tempo acabou e que nada mais
pode ser feito, são pessoas que vivem em eterna nostalgia e tristeza por sua
velhice e a outra forma é lembra do que fez com felicidade e integridade com a
sensação de dever cumprido que fez o que tinha que ser feito e o que deu para
fazer, assim como divide sua sabedoria e vivências com outras pessoas.
Esse plano de vida é algo que para Erikson seria construído naturalmente
durante o desenvolvimento do indivíduo e as crises pela qual ele passa. A
confiança básica é uma das crises que colaboram para a elaboração do plano
de vida, assim como o a iniciativa e a diligência onde a criança, pela educação
se insere no mundo social, é aqui que a criança exercita características e
habilidades para seu futuro. Na adolescência onde o indivíduo sempre se
preocupa com a opinião externa é revivenciado todas as crises já sofridas pois
o indivíduo tenta se encaixar no padrão da sociedade. O plano de vida consolida-
se quando o sujeito define quem ele é e o que ele fara da sua vida. Ademais,
vale ressaltar a importância da generatividade para o plano de vida pois haverá
a passagem desse plano.
Esse paciente não alucina, muito menos sofre de alguma patologia social,
porém ele possui um sofrimento amoroso seja por não conseguir ou perde-lo,
sofrimento profissional quando não consegui arrumar um emprego ou então não
se sente realizado com o que faz ou um sofrimento existencial que por mais que
realize várias coisas durante sua vida sempre acha que falta algo ou então que
sua existência não faz diferença no mundo. Essas preocupações antes eram
ditas a amigos e familiares, porém, atualmente, as pessoas preferem ir ao
psiquiatra para resolver de alguma forma essas crises. Diante disso, desenvolve-
se um novo desafio ao psiquiatra para tratar dessas pessoas que não possuem
insanidade mental, mas mesmo assim desejam consulta e remédios.