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Nota
do Editor
EWS Ano X - Nº 22
Janeiro de 2006
ProUni
A utilização de elementos estruturais pré-moldados pro- das etapas descritas anteriormente. Este programa está
tendidos é muito comum na engenharia civil, tanto em sendo comercializado pela TQS, e as suas principais ca-
construções de grande porte (fábricas, hipermercados, racterísticas são:
galpões) como nas de pequeno porte (residências e pe- 1. Facilidade de utilização.
quenos edifícios). No Brasil, inúmeras obras já foram
2. Consideração de perfil composto genérico, onde uma
projetadas e construídas com o uso destes elementos.
parte da seção é pré-moldada e a outra concretada
Lajes alveolares, vigotas pré-moldadas, vigas e terças
no local, inclusive com fcks diferentes.
de cobertura são alguns exemplos de peças pré-molda-
das protendidas. 3. Consideração de armadura passiva adicional.
4. Cálculo das perdas progressivas de protensão.
A análise de estruturas compostas por estes elementos,
embora simples, torna-se um pouco trabalhosa, pois 5. Visualização gráfica das flechas e dos esforços solici-
abrange pelo menos três fases distintas: pré-fabricação tantes em cada etapa de carregamento.
da peça pré-moldada, concretagem no local e atuação 6. Verificação quanto ao Estado Limite Último.
da sobrecarga. Dentro deste contexto, foi desenvolvido 7. Impressão de relatório completo
um programa específico, chamado ProUni, que automa-
tiza o cálculo de elementos pré-moldados protendidos, Entre em contato com nosso departamento comercial
acrescidos ou não de concretagem local, facilitando (comercial@tqs.com.br) e solicite maiores informações
assim as diversas verificações necessárias em cada uma sobre o ProUni.
Projnet Eng. Ltda e Maubertec Eng. e Proj. Ltda, São Paulo, SP
Sergio Otoch Projetos Estruturais Ltda, Fortaleza, CE
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ENTREVISTA TQSNEWS
Investigador de estruturas
O engenheiro João José Asfura Qual a faculdade em que o
Nassar, do Recife, iniciou sua senhor estudou e em que época
vida profissional na época do se formou?
chamado “Milagre Brasileiro”, Eu cursei a Escola de Engenharia
quando as obras proliferavam da Universidade Federal de Per-
pelo país. Viu a capital nambuco (UFPE) e conclui meu
pernambucana crescer, curso em 1979.
atraindo a construção de
inúmeros edifícios, cada vez Já havia intenção de partir para o
mais altos e esbeltos. Até que campo do projeto estrutural?
foi convidado a elaborar uma Como ocorreu essa definição
profissional?
vistoria em edifício próximo ao
local onde havia ocorrido a Quando prestei o vestibular em
queda do Edifício Areia Branca, 1975, o país vivia uma época áurea
na Região Metropolitana do de crescimento econômico, princi-
Recife (RMR). Começou então palmente no setor da construção Eng. João José Asfura Nassar
civil. Isto aconteceu na década de
a estudar o problema da
70 e início dos anos 80, era o cha-
Reação Álcali-Agregado, mado “Milagre Brasileiro”. Nesta giar no seu escritório. Iniciei o está-
iniciativa que culmina agora na época, foram construídas muitas gio desde o meu primeiro dia de
criação da Rincent BTP Brasil, obras importantes como hidroelétri- aula na Universidade, permanecen-
uma parceria com uma cas, estradas, conjuntos habitacio- do como estagiário até a colação
empresa francesa, e que nais, saneamento, edificações, etc. de grau. Depois trabalhei como en-
Sendo assim, a Engenharia Civil era genheiro durante cinco anos em
permitirá a realização de
muito valorizada e para atender a seu escritório. Todo esse período
ensaios não-destrutivos com o em que trabalhei com doutor Talfig
objetivo de diagnosticar demanda, o déficit de profissionais
da área era grande. Tanto que a e seu sócio, doutor Marcelo Carlos
problemas de estruturas nas Asfora, já falecido, foi muito impor-
fundações. Ele espera, desta concorrência para os vestibulares
era das mais altas. tante para minha formação profis-
maneira, contribuir para reduzir sional. E hoje agradeço de ter tido
esse problema, presente não O que contribuiu para consolidar a sorte do convívio com estes dois
somente no Recife, mas em esta opção: houve a influência de grandes projetistas. Havia um mer-
várias partes do país, e que outros profissionais, havia um cado promissor na ocasião, além
muitas vezes não recebe a mercado promissor na ocasião? do fato de o engenheiro civil da-
atenção necessária. quela época ter bastante prestígio
A definição da opção de atuar no e respeito diante da sociedade. Os
campo de Projetos Estruturais par- projetistas de estruturas eram con-
tiu de um convite feito pelo meu tio, siderados como a elite da Enge-
engenheiro Talfig Asfura, de esta- nharia Civil.
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- verificação do efeito da interação Como foi seu primeiro contato ocorrido devido ao colapso dos pila-
solo-estrutura; com o problema da reação álcali- res nesta região, já que o edifício de-
- ensaio da edificação em túnel de agregado (RAA)? sabou exatamente enquanto a equi-
vento, para se obter informações Meu primeiro contato com o proble- pe de recuperação de estruturas es-
mais precisas sobre o efeito do ma da RAA foi logo após a queda do tava trabalhando na recuperação
vento na estrutura. A versão atual Edifício Areia Branca, na Região dos pilares entre a laje do piso do
dos sistemas CAD/TQS já permite Metropolitana do Recife (RMR). subsolo e o topo das sapatas.
ao projetista entrar com os dados Nosso escritório foi convidado para Durante a vistoria dos pescoços
fornecidos pelo ensaio para o pro- elaborar uma vistoria em edifício dos pilares não tínhamos encontra-
cessamento do pórtico espacial. próximo ao local onde havia ocorri- do qualquer anomalia até a metade
do o sinistro. Como o edifício a vis- deles serem vistoriados. Foi quan-
toriar já apresentava um histórico de do no trecho central do edifício
recalques na sua fundação e já foram detectadas algumas fissuras
havia passado por uma avaliação nas sapatas próximas à região dos
em 1993 feita pelo professor Dílson pilares. Procedemos a uma escava-
Teixeira, da Ensolo - Engenharia e ção total, até ter a sapata visível.
Consultoria de Solos e Fundações Deparamos, então, com um quadro
Ltda., especialista na área de funda- de fissuração bastante acentuado.
ções, o convidei para participarmos Antes da escavação, já tínhamos
juntos da vistoria. Formamos, então, re-processado o cálculo do edifício
uma equipe e iniciamos a investiga- e avaliamos o dimensionamento es-
ção. Foi traçado um plano com uma trutural das sapatas, e todas elas
Edifícios Brennand Plaza (centro) e Es- série de procedimentos para uma estavam passando até com certa
tação do Mar (à direita) , Recife, PE avaliação completa da edificação, folga em todas as verificações. Re-
que entre outros podemos destacar: tiramos testemunhos para ensaios
Quantos projetos ao todo foram - revisão do projeto estrutural, já de resistência à compressão do
executados no Recife? que tínhamos disponíveis todas as concreto das sapatas e os resulta-
Desde a formação da Nassar, elabo- plantas do projeto inicial; dos foram bastante superiores aos
ramos cerca de 2.400 projetos não - análise físico-química da água do valores do projeto.
somente em Recife, mas em outras subsolo;
cidades do estado e do país, assim - retirada de testemunhos dos con-
como em países como Angola e cretos de vigas e pilares para ava-
Honduras, entre outros. Estes proje- liação da resistência a compres-
tos são, na maioria, edifícios resi- são do concreto;
denciais e comerciais, mas também - medição dos recalques, compa-
elaboramos diversos projetos na rando os resultados com valores
área industrial, estruturas metálicas, anteriormente obtidos;
estruturas pré-moldadas, edifícios
- sondagem a percussão;
em alvenaria estrutural, reservató-
rios de médio e grande porte, torres - inspeção dos pescoços de todos os
de telecomunicações, residências, pilares, isto porque havia indícios de
obras públicas, etc. que o desabamento do Edifício Areia
Branca, construído há 25 anos, teria Bloco de fundação RAA (1)
RUA OLYMPIO DE CARVALHO, 83 - CEP 33400-000 - LAGOA SANTA/MG . DDG: 0800-993611 - TEL. (31) 3681-3611 - FAX: (31) 3681-3622
e-mail: atex@atex.com.br - http://www.atex.com.br
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O senhor já visitou muitos tivo de classificar o agregado quanto tual de álcalis no cimento, menos pro-
empreendimentos com esse tipo a sua reatividade. A classificação in- pício é o concreto para o desenvolvi-
de problema? Quantos? dica que um agregado é reativo se a mento de RAA. Outra providência é
expansão, aos 14 dias, for superior a fazer análises petrográficas dos agre-
Além do que eu participei direta-
0,20%. Para o agregado, em ques- gados que serão utilizados no concre-
mente, caso citado anteriormente,
tão, a expansão foi de 0,29%. to. A umidade é essencial para expan-
tive a oportunidade de visitar mais
cinco casos, todos em blocos de Um outro caso interessante, analisado são do gel. Diferentemente do que
fundação. O professor Tibério An- pelo professor Tibério, de que ainda muitos pensam, para que ocorra a ex-
drade tem participado direta ou in- não se tem resultados conclusivos pansão do concreto, não é necessário
diretamente da maioria dos casos comprovando a reação, diz respeito a que a estrutura encontre-se submer-
surgidos em Recife. Até o presente um prédio de 9 anos, cuja construção sa. Estruturas de concreto que este-
momento, ele tem catalogado 18 foi paralisada na 10ª laje, de um total jam em um ambiente com umidade
casos de fissuração em blocos de de 24 lajes. Foi estimado que a carga relativa do ar acima de 85%, por lon-
fundação. Existem casos de edifí- existente no estágio atual da constru- gos períodos de tempo, já podem so-
cios de 3 a 25 anos idade, com in- ção representa, aproximadamente, frer os sintomas da reação.
tensidade de fissuração bastante 20% da carga plena prevista. Após 9
variada. Os dois casos mais graves, anos, a obra foi reiniciada. Foi consta- No caso de edifícios, esta é a
considerando intensidade e magni- tado que, dos 18 blocos de fundação,
primeira vez que este
tude das fissuras, são: a Ponte 4 apresentavam intensa fissuração,
Paulo Guerra e um edifício comer- sendo que os demais, ora não apre- fenômeno é observado no
cial de 21 anos de idade, existindo, sentaram fissuras ora tinham em pe- Brasil. A RAA é um fenômeno
nesse último, aberturas máximas de quena intensidade. Foi possível resga- deletério lento, complexo,
fissuras na ordem de 30 mm. tar as planilhas de concretagem de que causa fissura e perda de
Alguns projetistas da região estão todos os blocos e, coincidentemente, rigidez e resistência das
os 4 blocos fissurados foram concre-
ainda muito reticentes em acreditar
tados com uma determinada concre-
estruturas de concreto.
que o quadro de fissuração ocorrido
nos blocos de fundação tenha uma teira, e os demais blocos com uma
forte contribuição da expansão indu- outra. Nos testemunhos extraídos dos
blocos fissurados, foi observada for- Existem casos registrados em
zida pela RAA, responsabilizando o outros países?
problema, exclusivamente, ao di- mação intensa das bordas de reação e
mensionamento e ao detalhamento a existência de gel, enquanto nos tes- Existem inúmeros casos, no mundo,
dos blocos e sapatas, questionando temunhos dos demais blocos, essa de superestruturas de pontes e via-
até a existência da reação álcali- característica não foi percebida visual- dutos afetadas pela reação álcali-
agregado. Desses 18 casos, o pro- mente. Este caso não deixa dúvidas agregado. Geralmente, esses casos
fessor Tibério teve a oportunidade, sobre a influência da reação nos pro- estão situados em países de clima
até o presente momento, de extrair blemas de fissuração de blocos de frio, onde existem períodos longos
amostras de concreto em 9 dos edi- fundação encontrados recentemente do ano em que a umidade relativa do
fícios com suspeita de RAA. Desses na Região Metropolitana do Recife. ar freqüentemente ultrapassa os
9 edifícios, em 8 deles já foram con- 90%. No sul do Canadá, até o ano
firmadas existências do fenômeno, O que pode e deve ser feito para de 2000, já tinham sido comprova-
através do ensaio petrográfico, reali- evitar a reação? dos cerca de 167 pontes e viadutos
zado no laboratório da ABCP. Nos A reação álcali-agregado (RAA) é um afetados. Uma maneira eficiente e
outros dois casos, é visível a existên- processo químico que, para o seu de- viável economicamente de se preve-
cia da reação nas bordas. senvolvimento, é necessária a exis- nir a reação álcali-agregado é a utili-
tência simultânea de três ingredien- zação de adições minerais ao ci-
tes: disponibilidade de álcalis (NA2O e mento, pozolanas ou escórias de
K2O), agregados reativos e umidade. alto forno. O percentual dessas adi-
Quanto aos álcalis, a maior fonte de ções no cimento irá depender basi-
contribuição vem do próprio cimento camente de dois fatores: da reativi-
portland, além de outras fontes forne- dade do agregado e da qualidade da
cedoras de álcalis, como os próprios adição. Para isso, é interessante que
agregados, água de amassamento, cada grande região consumidora de
agentes externos, etc. Algumas nor- concreto procure conhecer a reativi-
mas internacionais limitam o teor de dade de seus agregados e saber
Bloco de fundação RAA (2) quais as adições disponíveis no
álcalis no cimento para a prevenção
da RAA em, no máximo, 0,6% de mercado, bem como o percentual
Poderia mencionar um caso? necessário para inibir essas reações.
NA2O equivalente. Na RMR, os ci-
Em um dos casos estudados, além mentos disponíveis na atualidade
do ensaio petrográfico, foi extraído o possuem um teor de álcalis equiva- A conscientização do problema
agregado graúdo dos testemunhos lente entre 0,9% e 1,2%. A prevenção está crescendo no setor?
do concreto dos blocos, sendo reali- pode ser feita com análise química do O Sinduscon-PE está fazendo um
zado o ensaio acelerado de barras de cimento para se conhecer o teor de trabalho de pesquisa para conhecer
argamassa (ASTM 1260), com o obje- álcalis, pois quanto menor o percen- as características dos agregados
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Recife (RMR) em conseqüência da cedência alguma falha construtiva questão da segurança das edifica-
RAA. Pelo meu conhecimento, não e/ou um processo de deterioração, ções tem preocupado o setor, pois
existem estruturas de concreto que que possa comprometer, no futuro, ainda não se tem informações sufi-
entraram em colapso motivado pela a estabilidade da mesma. Muitos cientes sobre o comportamento
RAA. O colapso da estrutura do Edi- casos foram encontrados devido a dos blocos e sapatas, sob um es-
fício Areia Branca, após 25 anos de estas inspeções e pela presença tado de fissuração com intensida-
construído, foi motivada por dete- de fissuras na laje de piso do pavi- des bastante variadas, induzidas
riorização das armaduras dos pes- mento de garagem, geradas pela pela expansão, devido à reação ál-
coços dos pilares, falha de concre- expansão dos blocos que estavam cali-agregado.
tagem, brocas, enfim, de uma ma- logo abaixo dessas lajes. Essa
neira geral, pela má qualidade de Que recomendação o senhor dá
execução, causando a ruptura dos aos projetistas que desenvolvem
pilares na região compreendida projetos na região?
entre o topo das sapatas e o piso do Na minha opinião, a ocorrência de
subsolo (Ver “Laudo Técnico Sobre reações expansivas em algumas fun-
as Causas do Desabamento do Edi- dações na RMR está bastante eviden-
fício Areia Branca” emitido pelo te, não só pelos resultados dos en-
Crea-PE-www.creape.org.br). saios já realizados nas amostras des-
Depois da queda do referido edifí- tes concretos, como também a opi-
cio, existe hoje uma conscientiza- nião de vários especialistas que aqui
ção no meio técnico da necessida- vieram e todos foram unânimes em
de de inspeções periódicas das afirmar a presença da RAA. Tanto que
fundações das edificações, com o Edifícios Pier Maurício de Nassau e Pier o Ibracon constituiu um comitê de es-
objetivo de se detectar com ante- Duarte Coelho, Recife, PE pecialistas para estudar a questão.
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ESPAÇO VIRTUAL TQSNEWS
Nesta seção, são publicadas mensagens que se Para efetuar sua inscrição e fazer parte dos grupos,
destacaram nos grupos Comunidade TQS e basta acessar http://br.groups.yahoo.com/, criar um ID
Calculistas ao longo dos últimos meses. no Yahoo, utilizar o mecanismo de busca com as
palavras “Calculistas” e “ComunidadeTQS” solicitando
sua inscrição nos mesmos.
Junta de Dilatação (utilizando o CAD/TQS) Para as vigas, devemos definir os coeficientes de varia-
ção desejada diretamente no Modelador estrutural, no
Caros amigos da Comunidade TQS, menu de definição de dados de vigas:
Fui questionado pelo engenheiro de uma obra que esta-
mos projetando por que eu fiz as vigas do baldrame se-
paradas formando módulos estruturais por meio de jun-
tas de dilatação, ao invés de fazê-las sem juntas uma
vez que os blocos de fundação unem as estruturas.
Sempre projetei minhas estruturas começando a parti-
ção da estrutura (quando necessário) pelo baldrame, na
maioria dos casos onde o arquiteto indica a junta de di-
latação do piso. Gostaria de saber se estou errado, ou
seja, se é possível fazer um baldrame de 5.000 m2 sem
juntas de dilatação.
Temos também um menu similar na edição de dados
Peço ajuda de vocês para esse esclarecimento e descul-
das lajes.
pas caso a minha pergunta seja muito simplória.
A simulação dos efeitos de retração pode ser realizada com
Obrigado,
a aplicação de uma variação térmica equivalente a (-)15º C.
Eng. Guilherme M. Almeida, Brasília, DF
Quanto à variação térmica, estão 2 tipos disponíveis
no TQS:
Caro Guilherme Almeida - variação transversal - aplicável quando temos diferen-
Caros amigos da Comunidade TQS ças de temperatura inferior e superior em um elemento
estrutural, como no caso de frigoríficos.
Guilherme, fiz uma consulta ao seu cadastro e descobri - variação uniforme - aplicável para simular alongamen-
que você tem a versão 11.4, a mais recente dos siste- tos e encurtamentos uniformes ao longo do eixo longi-
mas CAD/TQS. tudinal de um elemento estrutural e é cumulativa com
Nesta versão, você pode simular os efeitos provocados a variação transversal
por variações térmicas e retração com muita facilidade. Na análise estrutural dos pavimentos onde são definidas
Na definição do edifício, você estabelece em cada pavi- variações térmicas, o modelo de grelha, que normalmen-
mento os parâmetros que serão considerados, através te tem 3 graus de liberdade, na realidade se torna um
do AVANÇADO: pórtico espacial com 6 graus de liberdade.
As forças resultantes obtidas nos modelos dos pavimen-
tos, são transferidas ao modelo de pórtico espacial inte-
grado da estrutura completa, e são geradas diversas
combinações onde todos os esforços atuantes (Cv,
vento, variações térmicas, etc) são ponderados para ob-
termos os esforços característicos finais dirigidos ao di-
mensionamento de pilares, e uma grande envoltória de
esforços é obtida para o dimensionamento de vigas.
Não podemos esquecer de definir em todos os apoios
os correspondentes coeficientes de rigidez (coef. de
mola), principalmente os de translação X e Y:
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1. Os engenheiros de solos não poderão nos dar nunca os 4. Um modelo de todo um edifício de vários andares car-
coeficientes k da maneira que nós desejamos. Acontece regando seu peso sobre o solo é uma utopia, já que a
que o coeficiente k, mesmo sendo especifico (coeficiente carga vai se introduzindo à medida que o prédio vai sendo
de mola por unidade de área) depende da geometria da construído. Por isso a interação para parte importante da
fundação. Na realidade, uma sapata que tenha o duplo de carga é com estruturas que são os estados parciais da
área não terá o duplo de coeficiente de mola vertical; terá construção e não a estrutura final, e os esforços gerados
menos ou bastante menos. Uma sapata que tenha a na superestrutura (e também no solo) ficam invariavel-
mesma superfície que outra, mas com forma diferente mente como testemunha desse estado parcial. Ou seja,
(lado menor diferente), também terá k diferente. Todo o quem quiser ser REALISTA teria que fazer uma história no
tempo que as sapatas de um edifício sejam de dimensões tempo da construção e ir acumulando os esforços.
similares, tudo bem. Mas se tivermos sapatas grandes e Não se trata de uma postura pessimista. Muito pelo contra-
pequenas, deveríamos fazer ajustes. Na mistura de ra- rio, é com otimismo quase festivo que vejo que existem
diers (sapatões se me permitem usar esse termo) e sapa- ainda tantas coisas que exigem de nossa compreensão e
tas pequenas o assunto chega a ser muito relevante. criatividade para serem resolvidas com conhecimentos
2. O material “solo” com o qual trabalham os engenhei- sempre limitados. É ainda necessário pensar, estimar, sim-
ros geotécnicos não se deixa “engenheirizar” da manei- plificar e exigir nosso senso de compreensão para reconhe-
ra que nós fazemos com os nossos. Geralmente os pa- cer quais são os parâmetros relevantes e dar um jeito para
râmetros do solo têm variações importantes de acordo chegar a uma solução confiável, de desempenho adequado
com a cota (mesmo dentro do mesmo estrato) e de acor- e econômico. Incorporar as novas ferramentas de analise
do com o ângulo de inclinação respectivo à vertical. estrutural não significa aspirar a transformar os escritórios
Supor que o coeficiente k normal a um plano inclinado de engenharia em farmácias de manipulação de modelos
seja o mesmo que na vertical não será sempre uma boa matemáticos. Não confundamos as ferramentas com o pro-
aproximação, e mesmo sendo diferente, ele deverá tam- duto, que é o projeto. Possivelmente nesse ponto, devido à
bém variar com a cota. Depreciaremos os efeitos de fric- natureza “rebelde” da matéria com a qual mexem, os enge-
ção entre estrutura e solo? Em muitas configurações po- nheiros de solos estejam mais na real que nós. A interface
deria não ser nada depreciável, e para levar em conta, com eles é parte do sucesso dos projetos e esse encontro
deveríamos ter coeficientes suplementários de fricção. na IFE exige uma compreensão mútua das limitações e da
Se a isso somarmos os efeitos da presença flutuante da definição conjunta adequada das estratégias de projeto.
água freática: QUANTOS PARÂMETROS TERIAMOS Eng. Sergio Stolovas, Curitiba, PR
QUE PEDIR DOS ENGENHEIROS DE SOLO!!! ? ? ?
3. Meus sinceros parabéns a Moacir pelos impressio-
nantes modelos integrados de solo e estrutura. Eu tentei
construir esse tipo de modelos em casos concretos (sa- Dicas de importação de desenhos
patas de um prédio com subsolo grudado a um outro
prédio existente e com uma parede de pilotes entre eles) Caros colegas:
e cada vez que mudava o valor do coeficiente de Pois-
son a variação do resultado era inesperadamente gran- Em recente conversa com um amigo engenheiro estrutu-
de. Ou seja, que sempre que tentava interpretar os resul- ral, percebi que alguns usuários TQS ainda usam o Au-
tados dava zebra. Desisti de usar essa “metodologia tocad® para plotar plantas elaboradas no CAD/TQS.
realista” antes de entrar em “desespero”, e voltei às me- Isto pode acontecer porque alguns contratantes solici-
todologias mais “arcaicas”. tam a entrega de plantas com carimbos com fontes de
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bre, preferencialmente uma do edifício onde este carim- Lajes treliças
bo será usado:
Colegas do Grupo Calculistas,
O uso de lajes treliçadas está causando uma confusão
no mercado de construção pois as fabriquetas de “fundo
de quintal” não estão fabricando-as com as exigências
da nova norma NBR 6118. A norma NBR 6118 prescre-
ve que devem ser utilizadas a normas de pré-moldados.
Mas o espírito na norma NBR 6118 não está sendo aten-
dido por aquelas normas de pré-moldados. O problema
diz respeito a duas exigências:
a. concreto de resistência elevada e fator água-cimento
baixo para diminuir a permeabilidade
b. Cobrimentos muito mais elevados do que a praxe usual.
Usualmente os flanges inferiores das lajes treliçadas são
construídos com alturas de 2,5-3 cm e o concreto com
Basta agora apontar o gerenciador TQS para esta pasta, resistência “desconhecida”.
e fazer a conversão do PLT através do menu “Plotar”: Em obras próximas à orla maritima, situação típica de
muitas capitais estaduais brasileiras, as exigências da
NBR 6118 são perfeitamente lógicas e necessárias. O
grau de agressividade é de nível III. Já vi na Barra da Ti-
juca, Rio de Janeiro, prédios recentemente construídos
com a armadura inferior toda corroída.
Não adianta espeficar, desenhar, escrever em notas que o
cobrimento deve ser elevado, e que o concreto deve ter re-
sistência e fator água-cimento diferentes do usual. Os cons-
A versão 12 possui uma facilidade adicional: o arquivo trutores e fabricantes partem da idéia de que sempre fize-
PLT é mostrado no painel direito, e basta editá-lo para ram assim e se recusam a modificar as suas formas e cons-
convertê-lo automaticamente. truir de outra forma. E o projetista sem a força de um con-
Concluindo trato de fiscalização, fica olhando a estrutura bem projetada
e mal executada intencionalmente, sem poder de veto.
Tempo é o que o engenheiro estrutural não tem sobrando
atualmente. Importar arquivos gráficos para trabalhar so- Mesmo reduzindo o cobrimento especificado na NBR
mente no ambiente TQS evita trabalhos adicionais e uso de 6118 em 1 cm (definido para eliminar variações usuais),
outras ferramentas e ambientes. O pouco tempo utilizado os cobrimentos MÍNIMOS (sem a variabilidade de 1 cm)
neste trabalho retorna rapidamente ao longo do projeto. não são atendidos, pois para isto seria necessário au-
mentar a espessura do flange das vigotas treliçadas.
Espero ter ajudado.
Realmente me dá pena ver os cobrimentos de 5 mm a 10
Um abraço mm, e muitas vezes constatar que as armaduras das lajo-
Eng. Abram Belk, TQS, São Paulo, SP tas encostam na face inferior. O proprietário, não técnico,
RK&S Eng. de Estruturas Ltda, Florianópolis, SC
Colegas,
Caros Marcos e Santini
As contra-flechas estão sendo bastante utilizadas no
projeto de lajes treliçadas. Porém, as contra-flechas re- Penso que você está certo, Santini: É exatamente isso
duzem apenas a deformação final em relação ao nível que eu sempre fiz e sempre deu certo.
da laje. A deformação absoluta será a mesma, com ou Mas falta um aviso para os menos experientes e isso me-
sem contra-flecha. Assim, para que a contra-flecha rece uma pequena história: Nos idos de 1979 (ou 1980,
seja realmente eficiente, acredito que deve ser levada não me lembro bem), o saudoso Prof. Aderson Moreira
em conta a cronologia dos carregamentos, para que da Rocha, em breve passagem por São Luís, contou
paredes e pisos sejam executados após a laje já ter so- numa palestra que, ao verificar um projeto de engenheiro
frido uma parcela considerável da deformação. A novo, encontrou uma indicação de contra-flecha de 2,34
minha dúvida é exatamente como definir estas etapas cm. Quatro décimos de milímetro em obra civil de con-
de carregamento para a execução da obra. A não-ob- creto armado é fogo. Segundo o professor, o cara acha-
servância destas etapas de carregamento pode provo- va que estava calculando rota de foguete espacial.
car fissuras nas paredes e nos pisos, mesmo que a de- Eu sempre aproximo as contra-flechas para múltiplos de
formação final da laje (com contra-flecha) atenda aos li- 0,5 cm.
mites da NBR 6118:2003? Abraços
Eng. Marcos Pereira Pinto, Salvador, BA Eng. Antonio Palmeira, São Luís, MA
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Patologia em piso cerâmico umidade relativa do ar), identificaram que, após 2 anos de
exposição, só 30% da água que podia evaporar-se tinha de
Colegas, fato evaporado. E pois como vê um fenômeno lento.
Estou avaliando uma patologia no piso cerâmico de um co- V. associa o fenômeno às deformações (flechas) do piso.
légio. A cerâmica está “descolando” em vários trecho. A es- Eu estou à distância e não tenho como avaliar sua sus-
trutura do colégio é toda pré-moldada. As lajes são do tipo peição, que pode bem estar correta. Mas, pela minha
treliçada com EPS. O vão livre das lajes, na menor direção, experiência e pelo jeito com que v. descreveu o fato,
é de 7 m. Para este vão foi utilizada uma laje TR 21(16+5). tenho boas razões para acreditar que essa versão acima
Vocês têm utilizado esta espessura de laje para este vão e tem boas chances de explicar seu problema.
nível de carregamento? Porém o que mais intriga é que este Abraços,
problema ocorreu em salas de aula que não estavam sendo
utilizadas, ou seja, onde não havia carga acidental atuando Eng. Antonio Carlos Reis Laranjeiras, Salvador, BA
que pudesse provocar maiores deformações na laje. A
construtora está alegando que o problema foi ocasionado Sobre a influência da retração em lajes com pisos cerâmicos é
justamente pela falta de utilização das salas. A construtora sem dúvida um fator importante no problema de desprendimen-
se baseou em um estudo do Building Research Establis- to, como explicou muito bem o prof. Laranjeiras. Vejamos quais
hment, segundo o qual há uma amplificação dos efeitos de as deformações em jogo e tentemos qualificá-las e quantificá-
variação térmica na estrutura em ambientes fechados. Al- las. Depois de algum tempo (3 anos), o concreto retrai e se de-
guém já passou por alguma situação parecida? Como ava- forma também por fluência.
liar o efeito da variação térmica na estrutura?
A deformação de retração pode-se assumir (depende da
Eng. Marcos Pereira Pinto, Salvador, BA
cidade) como sendo 0,00010 e o coeficiente de fluência
1,5 (variável).
Marcos, Numa laje de grande vão, 7 m, as tensões no concreto
O descolamento de pisos cerâmicos está associado, em em serviço devem ser altas (deve ser feito um cálculo do
grande número de casos, aos encurtamentos com o estádio II).
tempo (retração hidráulica) da argamassa sobre a qual Aproximadamente podemos assumir em serviço que a
foram assentados. Quando os ladrilhos ou lajotas cerâ- tensão no concreto seja de 0,85*20000/1,4/
micas estão assentados sem juntas entre si, esses en- 1,4=8673kPa para um fck = 20 MPa. Como as cargas
curtamentos promovem esforços sobre esses elemen- acidentais não devem estar sendo aplicadas, adotare-
tos, levando-os ao descolamento. Realmente, como a mos uma tensão de 6000kPa.
base em que se assentam adquiriu um comprimento
menor com o encurtamento da argamassa, só lhes resta Depois da instalação das placas e com um fator de
encurvar-se para cima, descolando. fluência de 1,5, a deformação adicional no concreto (ou
na placa) pode ser 6000/30000000*1,5=0,00030.
V. observa com propriedade:
Ou seja, a deformação de fluência pode ser 3 vezes mais
“Porém o que mais intriga é que este problema ocorreu em
alta do que a retração (vai depender do caso em questão
salas de aula que não estavam sendo utilizadas.” De fato,
e do local da estrutura). Cálculos devem ser feitos para
o tráfego de pessoas sobre pisos cerâmicos que tendem a
avaliar quais as tensões no concreto para as cargas per-
elevar-se sob efeito do fenômeno acima descrito tende a
promover a separação entre os elementos cerâmicos, es- manentes, determinar o tempo desde a construção e
tabelecendo descontinuidades que antes não existiam. A quando as placas foram instaladas, calcular a retração e
minha experiência pessoal coincide bem com essa sua a fluência (função de inúmeros parâmetros), determinar o
observação: as áreas de descolamento são preferencial- Ec e examinar onde os descolamentos se manifestaram.
mente as áreas menos pisoteadas, que se situam nos can- Embora sejam importantes as deformações de retração,
tos ou setores não acessados pelas pessoas. Ao fazer o que quero evidenciar é que as deformações de fluên-
uma inspeção para identificar possíveis áreas de descola- cia não devem ser desprezadas, já que normalmente
mento, é possível transformar a inspeção em medida cau- elas são significativas.
telar, preventiva, pois pisando, separamos os elementos e
evitamos a elevação brusca do revestimento cerâmico. Eng. Ernani Diaz, Rio de Janeiro, RJ
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que, pelo menos por aqui, o CREA fiscaliza essas fabri- Prezado Archilla:
quetas de fundo de quintal e, pasmem, estão todas le- O seu segundo parágrafo (e sei que não foi esta sua inten-
galizadas, com responsável (???) técnico e tudo o mais. ção) me assusta, pois pode dar a entender (... julguei com-
O que fazer, se os caras vendem baratinho? petência nossa, mas ...) que hoje não é mais competência
do calculista o dimensionamento, o que não é possível acei-
Abraços
tar. Vejo que a intenção correta é dizer que, permanece esta
Eng. Antonio Palmeira, São Luis, MA responsabilidade mas o mercado, erradamente, aceita e dá
espaço para o “dimensionamento” errado e padronizado,
dos próprios fabricantes, o que é simplesmente ... ilegal.
Caro Henri e demais colegas da comunidade,
Atenciosamente,
Também sou a favor de que o projeto das lajes pré-mol-
dadas seja fornecido pelo engenheiro estrutural da obra. Eng. Egydio Hervé Neto, Porto Alegre, RS
É cada macaco no seu galho:
Projeto estrutural >> calculista Caro Egídio,
Fabricação de laje >> fabricante de laje Você tem razão! De fato, esse parágrafo dá a entender,
Além dos problemas relatados pelos colegas nos e-mails num primeiro instante, que estaria admitindo não ser
anteriores sobre a incompatibilidade do projeto estrutu- mais minha (nossa) essa responsabilidade.
ral (vigas e pilares) com o projeto da laje pré-moldada Não fui claro ao expor que houve um período em minha
(isolada), temos o GRANDE problema, que é a concor- vida profissional onde questionei também, tal qual a per-
rência desleal no mercado. Em um mesmo projeto obte- gunta do Henri Legriffon, se seria realmente nossa essa
remos (com certeza!) inúmeras soluções de lajes, muito responsabilidade.
delas ARROJADAS (leia-se com pouca armadura e/ou
Creio que, no parágrafo final, deixo claro que esse dimen-
altura), e infelizmente estas quase sempre vencem a ba-
sionamento e detalhamento é feito nos projetos e hoje
talha pela venda do seu produto.
faço-o em parceria (ou co-responsabilidade) com profis-
Agora, se o projeto detalhado chegar ao fabricante de sionais e/ou empresas sérias e competentes do ramo.
laje A, B ou C, as lajes deverão ficar com preço muito
próximo uma da outra, e sua responsabilidade será a de Aproveito a oportunidade para descatar o profissionalismo
fornecer seu produto de acordo com o projeto e com ma- e competência de empresas como a própria TQS (um forte
teriais de qualidade. A “disputa” ficará mais equilibrada. abraço, Nelson!), a Toniolo, a Puma, a Tatu, a Imperial, entre
outras que sempre mostraram-se parceiras e prestativas.
Não estou querendo com isso anular os projetos realiza-
dos pelos bons fabricantes de lajes, pois muitos pos- Não obstante, reitero também meu verdadeiro espanto
suem ótimos conhecimentos teóricos e práticos, rotinas pela grande quantidade de empirismos e empresas “de
de cálculo etc, mas este conhecimento deveria ser com- fundo de quintal - com responsável técnico e ART” pre-
partilhado com os engenheiros estruturais e vice-versa. sentes em nosso meio, corroboradas pela grande quan-
tidade de colegas nossos que “lavam suas mãos” para
Pode ter um pouco de utopia neste meu comentário, esses dimensionamentos e especificações!
mas acredito que seria o caminho ...
Grato por sua atenção!
Saudações,
Um forte abraço
Eng. Alonso Droppa Júnior, Curitiba, PR
Afonso Archilla, Sorocaba, SP
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sequência de cinco janelas, termina com um desenho de A carga é feita dentro do grupo “Tabelas de excentricida-
armação de escadas completo. des e forças impostas”, da janela de “Cargas, Vento” do
editor de dados do edifício:
CAD/Vigas
Armadura lateral
A rotina de cálculo e detalhamento da armadura lateral foi
refeita. Agora a armadura é detalhada com mais precisão
e com melhor representação. Em geral, a quantidade de
armadura lateral foi reduzida, resultando em um projeto
mais econômico. Algumas modificações introduzidas:
Uma vez exportado e gravado em CD, pode ser visuali-
zado pelo contratante com uma interface semelhante ao Detalhamento da armadura lateral por vão
gerenciador TQS, com a árvore do edifício e arquivos:
Este é o novo padrão de detalhamento e desenho. Esta
nova modalidade é importante para o dimensionamento
da viga a flexão composta normal. A figura abaixo ilustra
esta representação.
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Determinação de espaçamento das armaduras Vigas de compatibilidade
O espaçamento mínimo entre duas barras da armadura late- Uma das antigas solicitações dos nossos usuários era a
ral é limitado a 8 cm. A seleção da bitola da armadura lateral de prever o detalhamento de vigas “em corte”. Nesta
foi alterada e consulta tanto as bitolas preferenciais como as versão 12 do Cad/Vigas, fizemos isto de uma forma indi-
demais bitolas da tabela de cisalhamento. Se mesmo com a reta e mais adequada: o usuário define a viga como
máxima bitola o espaçamento entre barras resulta menor sendo de “compatibilidade” de deslocamentos e atribui
que 8 cm, é selecionada a bitola fictícia de 50 mm e o aviso a esta viga as armaduras que ele acha mais convenien-
de “IMPOSSIVEL DIMENSIONAR” é emitido. Exemplo: tes para o detalhamento e desenho.
As vigas de compatibilidade NÃO possuem as armadu-
ras calculadas pelo Cad/Vigas. As armaduras são defini-
das diretamente pelo usuário, sendo elas: armadura de
flexão positiva e negativa, cisalhamento e lateral.
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TQSNEWS
O G-Bar OR possui um módulo específico de orçamen- são selecionadas na árvore gerenciadora. Recursos
to onde é possível a geração de relatórios completos como edição de posições não geradas digitalmente cor-
sobre uma transação de venda em frentes de caixas. A retas (Troca de Formato, Bitola, Comprimentos, Quanti-
geração de guias auxiliares detalham os planilhamentos dades, etc), estatística de importação e exportação para
das posições de um projeto e possibilitam a inserção de avaliação do nível de efetividade do software, geracão
insumos de mão de obra para a prestação de serviços; de relatórios genéricos, cadastro de projetistas tornam o
além disso o usuário poderá gerar novos relatórios pelo software um aliado poderoso aos planilhadores.
modelador genérico.
Modelo de estaca com molas verticais Modelo das estacas discretizadas e vínculos
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Pressões no solo - cargas permanentes e acidentais Vista 3D - sapatas isoladas, associadas, tubulões e superestrutura
Planta geral da fundação - sapatas isoladas, associadas e tubulões Recalques - cargas permanentes e acidentais
Disegno Eng. Proj. SC Ltda, Santos, SP
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CLIENTES V.11 TQSNEWS
É com muita satisfação que prosseguimos com a Os clientes que já foram citados em edições
lista de clientes que já atualizaram suas cópias dos anteriores não estão sendo relacionados abaixo.
sistemas CAD/TQS, para a versão 11 (NBR 6118:2003).
Iltruk Proj. & Com. Técnica Cial Ltda (Eng. Coelho, SP) Estrucalc Eng. Associados Ltda (São Paulo, SP)
Eng. Alexandre Zaguini Sousa (Balneário Camboriú, SC) Eng. Sebastião Muniz Granja (Goiânia, GO)
Eng. Antonio Augusto Borges (Caraá, RS) Eng. Antonio Marcos P. e Almeida (Brasília, DF)
Assoc. dos Munic. Alto Vale Itajaí (Rio do Sul, SC) Eng. Marcio Donizeti da Silva (Araras, SP)
Eng. Armando B. L. Francisco (Foz do Iguaçu, PR) Eng. Alberico Alves Teixeira (Belo Horizonte, MG)
Eng. Paulo Cesar de Almeida (Contagem, MG) Eng. Eduardo Luiz Alves da Silva (Itu, SP)
Eng. Ronaldo A. Rodrigues (Belo Horizonte, MG) Eng. Jose Jorge Bazaga (Sobradinho, DF)
Eng. Francisco José R. Fernandes (Manaus, AM) Rattek Engenharia Ltda. (Erechim, RS)
Eng. Antonio Cesar R. Sperandio (Colatina, ES) Instituto Sup. Educacao Santa Cecília (Santos, SP)
CAT Eng. e Cons. S/C Ltda (São Carlos, SP) Eng. Moacyr Foppa Junior (Balneário Camboriú, SC)
Tribunal Regional do Trabalho-15ª Região (Campinas, SP) Eng. Rafael Langaro Bernardes (Porto Alegre, RS)
Eng. Gerson Souza Oliveira (Porto Velho, RO) Rui Giorgi Eng. Ltda. (São José do Rio Preto, SP)
Eng. Haroldo Cardoso Soares (Uberlândia, MG) Etapa - Eventos, Eng. Constr. Ltda (Sorocaba, SP)
Eng. Alexandre Henriques (Ribeirão Preto, SP) Tecniff Tecnologia Eng. Com. Ltda (Anápolis, Go)
Eng. Luiz Felipe Walker (Rio de Janeiro, RJ) Eng. Olavio Nascimento da Silva (Brasília, DF)
Eng. Marcio Augusto (Jundiaí, SP) MOHR Eng. de Projetos Ltda (Belo Horizonte, MG)
Eng. Adeir Bento dos Santos (Goiânia, GO) ENTEC Eng. Tecnica Econ. S/C Ltda (Cuiabá, MT)
Eng. Carlos Delgado (São Paulo, SP) Gama e Souza Arq. e Eng. Ltda (São Paulo, SP)
Marth Eng. Projetos S/C Ltda (Piracicaba, SP) Eduardo Penteado Eng. S/C Ltda (São Paulo, SP)
MAC Sist. Bras. Protensão Ltda (Rio de Janeiro, RJ) Eng. Cláudio Devecchi (Campo Limpo Paulista, SP)
HMM Engenharia Estrutural Ltda (Aracaju, SE) Eng. Mônica Ricardo Ferreira (Vitória, ES)
Eng. Pedro Edson Cavalari (Ribeirão Preto, SP) Sec. das Obras Publicas San. (Porto Alegre, RS)
J. C. Saldanha Rodrigues E. E. (São Paulo, SP) Cyrillo Jr. Proj. de Eng. a S/C Ltda (São Paulo, SP)
Eng. Enio Fernando R. Magalhães (Limeira, SP) Eng. A. Sergio Lopes de Oliveira (Sorocaba, SP)
Eng. Natanael Goncalves Leal (Goiânia, GO) Eng. Ana Claudia Teixeira Pires (Brasília, DF)
Eng. Julio Carneiro (São Paulo, SP) SRT&C Eng. e Proj. S/C Ltda (Piracicaba, SP)
Eng. Reyolando T. R. F. Brasil (Santana do Parnaíba, SP) Eng. Pedro Paulo Maciel (Atibaia, SP)
Kimura Consultoria S/C Ltda (São Paulo, SP) Eng. Pedro E. Orellana Claros (Curitiba, PR)
Centro de Est. Super. Positivo Ltda (Curitiba,PR) Eng. Ricardo Rausse (Santo André, SP)
HAF Cons. Proj. de Eng. S/C Ltda (São Paulo, SP) Eng. Marcelo da Silva Zambon (Piracicaba, SP)
Eng. Ivo Itamar Mafort (Nova Friburgo, RJ) Unitec Eng. de Projetos S/C Ltda (Recife, PE)
Coop. Elet. Des. Rural Vale Araçá (Pinhalzinho, SC) Eng. Heitor Werner Gomes (Curitiba, PR)
Unicamp - Fac. Eng. Civil / Des (Campinas, SP) GB Projetos S/C Ltda (São Paulo, SP)
HS Premoldados Ind. Com. Ltda (Lauro Freitas, BA) Columbia Eng. e Proj. S/C Ltda (Rio de Janeiro, RJ)
Eng. Fatima Regina Dela Coleta (Brasília, DF) Beta Engenharia Ltda (Rio Branco, AC)
Eng. Nagib Charone Filho (Belém, PA) Eng. Paulo Cesar de A. Lucci (Piracicaba, SP)
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Eng. Jose Osmario da Silva (Recife, PE) Kawafer Com. e Servicos Ltda (São Paulo, SP)
Enata Engenharia S/C Ltda (São Paulo, SP) Eng. Aleteia S. Aburachid (Belo Horizonte, MG)
Eng. Jose Antonio Ardizzon (Cariacica, ES) Eng. José Ferreira (Taguatinga, DF)
Eng. Geraldo Wolff (Porto Alegre, RS) Eng. Lindberg Chaves Maia (Brasília, DF)
Eng. Cláudio Gil (São Paulo, SP) Concremax Ind. Pre-Mold. Concr. (Campo Grande, MS)
B&C Engenheiros Consultores Ltda (Recife, PE) Eng. Marcio J. R. Goncalves (Belo Horizonte, MG)
Ronaldo A. Chaves Eng. Estr. S/C Ltda (Belo Horizonte, MG) V. M. Garcia Eng. Estrut. S/C Ltda (Londrina, PR)
Eng. Marilane Mota Pereira (Belo Horizonte, MG) Companhia Sid. Belgo Mineira (São Paulo, SP)
4 Side Construcoes Ltda (Porto Alegre, RS) Eng. Leonardo Goncalves Costa (Brasília, DF)
Francisco Peixoto Eng. Assoc. S/C (Salvador, BA) Mastrogiovanni Eng. Ltda (Rio de Janeiro, RJ)
IPE Consultoria e Projetos Ltda (Betim, MG) Eng. Angelita dos S. Monteiro (São Paulo, SP)
Eng. Bruno Sarcinelli (Vitória, ES) Prototipo Ind. Com. Constr. Ltda (Rio Branco, AC)
Beta2 Engenharia S/C Ltda (São Paulo, SP) Lorenzoni Eng. Ltda (Campo Grande, MS)
Eng. Mario Silvio J. Martins (Ponta Grossa, PR) Eng. Pedro C. Passos Cardoso (Salvador, BA)
Hugo A. Mota Cons. Eng. Proj. Ltda (Fortaleza, CE) Eng. Gisele Sartori Bracale (Araçatuba, SP)
Engecal Eng. e Calculo Estr. Ltda (Santo André, SP) Engevix Engenharia S/A (Barueri, SP)
Intercep Cons. Eng. Plan. S/C Ltda (São Paulo, SP) LAS Casas Eng. Proj. S/C Ltda (Belo Horizonte, MG)
Eng. Márcia Cesar Bruno (Contagem, MG) Eng. Haroldo Mazzaferro Jr. (São Paulo, SP)
Eng. Carlos Eduardo Kalil (Sorocaba, SP) Eng. Rodrigo de Almeida Cunha (Uberlândia, MG)
Eng. Leonardo Bittencourt Queiroz (Salvador, BA) Eng. João Carlos de Costa (Caxias do Sul, RS)
Eng. Ednilson Facci (São Paulo, SP) Cesp Comp. Energética de S P (São Paulo, SP)
Eng. Manoel A. Silva (São José dos Campos, SP) Projetal Projetos e Consultoria Ltda (Barueri, SP)
Mezzanino Empr. Imob. Ltda (Praia Grande, SP) Prodenge Engenharia e Projeto Ltda (Barueri, SP)
Eng. Leila Maria Marazini (Niterói, RJ) Engest Engenharia Estrutural Ltda (Recife, PE)
De Luca Eng. de Estr. S/C Ltda (São Paulo, SP) Merito Eng. e Cons. S/C Ltda (Porto Alegre, RS)
Misa Eng. de Estrut. Ltda (Belo Horizonte, MG) E. Bicalho Rodrigues E. Civil Estr. (Belo Horizonte, MG)
Eng. Eugenio Isao Ono (Cabreúva, SP) Eng. José Roberto G. Martins (Patrocínio, MG)
SF Engenharia Ltda Rio de Janeiro, RJ) Eng. Paulo R. P. de Azambuja (Porto Alegre, RS)
Eng. Ramão M. R. de Fleytas (Porto Alegre, RS) Eng. Luciano Haraldo Erbert (Porto Velho, RO)
Campaner Engenharia Ltda (Jundiaí, SP) Eng. Paulo Sergio Belo Maluf (Piracicaba, SP)
J. Deguchi Constr. e Com. Ltda (Cabo Frio, RJ) Eng. Ronaldo Caetano Veloso (Belo Horizonte, MG)
Eng. Augusto Cesar Motta (São Paulo, SP) Eng. Athayde J. T. n Pinto (Cachoeiro do Itapemirim, ES)
Eng. Ivan Jurba Monteiro (São Paulo, SP) Eng. José P. V. Gomes (Cachoeiro do Itapemirim, ES)
Eng. João Batista M. S. Junior (Ouro Preto, MG) Eng. André Torres Cordeiro (Brasília, DF)
Minerbo-Fuchs Engenharia S/A (Barueri, SP) Engest Eng. e Estrutura Ltda (Brasília, DF)
Eng. Silvia Alves Scarabucci (São Paulo, SP) Eng. Tercio dos Santos Lima (São Paulo, SP)
Eng. Paulo K. Nakandakare (São Caetano do Sul, SP) Ancora Eng. de Estr. Ltda (Belo Horizonte, MG)
Eng. Antonio S. F. Palmeira (São Luis, MA) L H G Engenharia S/C Ltda (São Paulo, SP)
Eng. Wallace G. de Almeida (Três Rios, RJ) IBTS Inst. Bras. Telas Soldadas (São Paulo, SP)
Schuring & Schuring Ltda (Cuiabá, MT) Eng. Mario Ferreira Sobrinho (Belém, PA)
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NOVOS CLIENTES TQSNEWS
É com muita satisfação que anunciamos a adesão de
importantes empresas de projeto estrutural aos sistemas
CAD/TQS. Nos últimos meses, destacaram-se:
RK&S Eng. de Estrut. Ltda (Florianópolis, SC) Eng. Mauricio L. Meneghelli (Batatais, SP)
Eng. Joao Alberto Kerber Eng. Nilson C. V. Chaves (Rio de Janeiro, RJ)
Mastersolos Fundações Ltda (Porto Alegre, RS) Eng. Jeverson L. Milkevicz Leitão (Curitiba, PR)
Eng. Sandre C. Lima
Soc.Ed. N.S.Do Patrocínio S/S Ltda (Itu, SP)
Eng. Fabio Luis Heiss (Joinville, SC) Prof. Mauricio Amaral
Eng. Alexandre L.de Oliveira (Florianópolis, SC) Sec. Estado Saúde Mato Grosso (Cuiabá, MT)
Eng. Lia Yamamoto (Curitiba, PR) Srª Silvia Andreata
Construmafer Engenharia Ltda (Jaú, SP) Eng. Sandra M. P. M. Andrade (São Paulo, SP)
Eng. Marcos Fernando Macacari Eng. Ivan Alcantara Mota (Fortaleza, CE)
Eng. Arnaldo Moreira Junior (Contagem, MG) Eng. Frankilin Gratão (Palmas, TO)
Eng. Jailson Colombi (Tubarão, SC) Eng. Cesar H. Pagliuso (Taquaritinga, SP)
Eng. Marcelo Paes de Barros (Cuiabá, MT) Eng. Diego Walmott Borges (Florianópolis, SC)
Eng. Eduardo Nolasco (Belo Horizonte, MG) Fund. Desenv. Pesquisa - FUNDEP (Belo Horizonte, MG)
Eng. Gerson Luis Vargenski (Ponta Grossa, PR) Eng. Edja Laurindo da Silva (Maceió, AL)
Eng. Alessandro Oliveira Lopes (Goiânia, GO) Eng. Welber Marcorio (Goiânia, GO)
Eng. Francisco Spitzner Neto (Curitiba, PR) Miro Rio Eng.Constr. Equip. (R.Janeiro, RJ)
Eng. Elilde Medeiros dos Santos (Recife, PE) Eng. Alzemiro Borges Filho
Fundação Universidade Brasília (Brasília, DF) Eng. Sergio V. Teixeira Jr (Rio de Janeiro, RJ)
Prof. Andre Luiz A. C. e Souza Eng. Silvia Maria Guerbale (Santo André, SP)
Intec Proj. Montagens Ind. Ltda (Belém, PA) Eng. Alex Thaumaturgo Dias (Taubaté, SP)
Eng. Germano R. da Silva Eng. Mario A. Rosário Pires (Londrina, PR)
Eng. Diogo S. Zanette (Passo Fundo, RS) Eng. Fabio W. Graça Nunes (Aracaju, SE)
Eng. Mauricio Vechini (Campinas, SP) Eng. Christiane M. H. Alletti (São Paulo, SP)
Eng. Sergio Chico (Nova Odessa, SP) Eng. Flavia S. de Souza (Campinas, SP)
Eng. Marcelo O. Oliveira (Belo Horizonte, MG) Eng. Alessandro M. Ferrari (Araçatuba, SP)
Grupo Dois Eng. Ltda (São Paulo, SP) Empresa Constr. Casas Ltda. (R.Janeiro, RJ)
Eng. Renato L. Pompeia Gioielli Eng. Cristiano Sultanum Teixeira
Eng. Paulo Sergio Leoneli (Santos, SP) Eng. Gustavo M. L. Palácio (São Luis, MA)
Eng. Rubem Bastos Coelho (Niterói, RJ) RDB Proj. Consult. em Eng. Ltda (Brasília, DF)
Eng. Henrique A. Martins (Vilhena, RO) Eng. Ruy Duarte Barretto Jr.
Eng. Valdecir Bevilacqua (Araraquara, SP) Eng. Tereza C. G. P. dos Passos (Rio de Janeiro, RJ)
Eng. José R. Branquinho Reis (Goiânia, GO) Eng. Cristina M. T. Santos (Rio de Janeiro, RJ)
Eng. Dorival Natalino Torres (Jundiaí, SP) Belato Esquadrias Ltda. Me. (Nova Iguaçu, RJ)
TCA Projetos Constr. Ltda. (Ribeirão Preto, SP) Sr. Renato Belato
Eng. Fausto M. Cubayashy Inst. Adventista Sul Riogr. (Porto Alegre, RS)
Eng. Eduardo Rebello Miguel (Porto Feliz, SP) Sr. Claudio Santoro
Eng. Fabio A. Silva Santos (São Vicente, SP) Eng. Roger Semblano Castro (Vitória, ES)
Rosa e Bindone Eng. Ltda. (São Paulo, SP) Etiel Construtora Ltda. (São Paulo, SP)
Eng. Luis Cláudio R. Silva Eng. Francisco Augusto Pereira Leite
Eng. Elcio Eder Bondarchuk (Londrina, PR) Arq. Ayres Panatta (Foz do Iguaçu, PR)
Eng. Alipio B. Rodrigues (Teófilo Otoni, MG) Multiestrutural Eng. Constr. Ltda (S. Caetano do Sul, SP)
Eng. Marcelo Venet Ferreira
Eng. Marcelo Romagna Macarini (Criciúma, SC)
Construtora Abussafe Ltda. (Londrina, PR)
Fabrica Urbana (São Paulo, SP) Eng. Jode Camilo de Souza Santos
Eng. Pedro Rodrigo Gonzalez
Eng. Crysthian P. B. Azevedo (Belo Horizonte, MG)
Itaguassu Agro-Industrial S/A (N. Sra. do Socorro, SE)
Sr.Lucacil Monte Loiola Eng. Armando Pereira Dias (Maringá, PR)
Premodisa Sist. Pre-Moldados (Sorocaba, SP) Eng. Luiz Fernando T. Souza (Rio de Janeiro, RJ)
Eng. Wagner Barbosa de Souza Eng. Livio Tulio Baraldi (Marilia, SP)
Eng. Lizette E. Mazzocato Galvez (Valinhos, SP) Eng. Delio Alves Quadros (Vila Velha, ES)
Eng. Richard R. Alexandre (Tubarão, SC) Eng. Daniel C. Dias (Aparecida de Goiânia, GO)
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TQSNEWS
Sistemas CAD/TQS na disciplina Programa básico do curso aulas, redações sobre os temas,
eletiva - Unicamp questionários em resposta aos exer-
Aula Tema
No segundo semestre de 2005 foi cícios realizados durante as aulas e
1 Uma visão geral sobre os siste- entrega de trabalhos também reali-
realizada na Escola de Engenharia mas CAD/TQS
Civil da Unicamp a disciplina EC980 - zados durante as aulas, entre os
TÓPICOS EM ENGENHARIA DE ES- 2 Uma visão sobre os trabalhos em quais devemos destacar plotagens
TRUTURAS B, com subtítulo “Uso de
elaboração de projetos estrutu- finais para desenhos de pilares,
rais de edifícios e a utilização de vigas e lajes planas armadas em
ferramenta computacional no cálculo sistemas computacionais
de estruturas de concreto”, tendo aula utilizando o editor de esforços
como responsável a professora dou- 3 Guia de operações dos sistemas e armaduras de lajes.
CAD/TQS
tora Maria Cecília Amorim Teixeira da Fica aqui registrado os nossos agra-
Silva e como instrutores-colaborado- 4 Análise estrutural - modelos es- decimentos à professora doutora
res os engenheiros Luiz Aurélio For- truturais disponíveis Maria Cecília pela iniciativa, à equi-
tes da Silva e Alio Ernesto Kimura. 5 Lançamento estrutural (1/3) pe de informática liderada por Tânia
A disciplina teve como pré-requisi- 6 Lançamento estrutural (2/3) Cláudia Laudeauzer da Silva, à
tos as disciplinas de Concreto Ar- coordenação do curso de gradua-
7 Lançamento estrutural (3/3) ção (professor doutor Mário Cavi-
mado (I e II) e contou com a partici-
8 Avaliação estrutural chia) e ao Departamento de Estrutu-
pação de 20 alunos. Esta quantida-
de foi limitada pelo número de com- 9 Avaliação estrutural (cont.) ras (professor doutor Isaias Vizotto).
putadores instalados no Laboratório 10 Avaliação estrutural - introdução
de Informática que foi utilizado. a não linearidade e verificações
Como o número de inscrições foi em ELS
superior ao número de vagas, foi 11 Detalhamento de pilares e vigas
feita uma seleção pelo desempenho
12 Detalhamento de lajes
dos alunos durante o curso.
14 Detalhamento de lajes
A disciplina foi destinada exclusiva-
mente a alunos do curso de gradua- 15 Plotagem
ção da Faculdade de Engenharia
Civil da Unicamp. O engenheiro Luiz Aurélio elaborou o
programa do curso e ministrou as Embaixo: Luiz Aurélio, Janaina
O curso durou 45 horas de aula, divi- Carvalho, Dulce Tupan, Cristhine
aulas, com exceção da aula “Introdu-
didas em 15 aulas semanais com 3 Narita, Karen Nakano, Rodrigo Costa,
ção a não linearidade e verificações professora Maria Cecília, Guilherme
horas de duração, divididas em aulas
em ELS” que foi ministrada pelo en- Faria, Paula Carteado e Bruno
teóricas e práticas, tendo como ma-
genheiro Alio Ernesto Kimura. Marques. Em cima: Rodrigo Nurnberg,
terial didático o livro “Informática
Aplicada em Estruturas de Concreto Devemos destacar a determinação Daniel Augusto, Ricardo Ribeiro,
e a participação dos alunos, refleti- Ednei Mendes, Luis Guilherme e
Armado” do engenheiro Alio Ernesto Rodolfo Lima. Participaram ainda
Kimura e exclusivas apresentações da em uma alta média de presença
André Chaccur, Wilson Affonso,
de slides elaboradas pelos engenhei- as aulas (90,5%). Rodrigo Vieira, Paulo Siqueira e
ros Luiz Aurélio Fortes da Silva e Wil- A avaliação dos alunos levou em Nailton Mota.
son Tadeu Rosa Filho. consideração o comparecimento às
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ARTIGO TQSNEWS
Tranqüilizar o cliente
(antes de ser contratado)
Por Enio Padilha - engenheiro, escritor e palestrante
www.eniopadilha.com.br
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TQSNEWS
No Brasil, na década de 30, no Rio de mação”. Felipe poderia ter ficado estaria ensinando de maneira erra-
Janeiro, destacou-se um professor, quieto ao perceber seu erro. Mas, da. Joppert que era sempre ferino
muito estudioso e interessado em pu- vaidoso como era, escreveu para a em disputas, ficou com o dilema:
blicar tudo o que era novidade. Era revista uma carta solicitando que ou desmascarar Santos Reis,
Felipe dos Santos Reis. Era outra fosse publicada sua réplica, o que criando inimizades, ou perder seu
criatura polêmica. Um verdadeiro se fez no número 76 de julho. Não prestígio diante dos alunos. O fato
criador de caos e metia-se em diver- contente com a resposta, Toledo é que a pendência se prolongou
sas confusões com todos os que o Pisa volta à carga e publica no nú- durante meses, criando situações
criticavam. Não suportava a idéia de mero 77 de setembro e começa muito delicadas...
que alguém fosse melhor do que ele. com a frase: “Na redação de nosso
Desde os bancos escolares, era as- artigo de maio não fomos suficien-
sediado pelos colegas nas vésperas temente claros de modo a sermos "Este, já famoso e
dos exames, para esclarecimentos compreendidos pelo prezado arti- prestigiado
das aulas. Apenas Emilio Baumgart culista do Boletim” e procura expli-
nada lhe perguntava. Um dia, na vés-
internacionalmente, não se
car com detalhes as contradições conformou ao ver seu nome
pera de um exame de estruturas, encontradas. Em seu extenso artigo
Emilio aproximou-se dele, dizendo publicado em dezembro “Contribui- publicado com um processo
que necessitava de seu auxílio. Final- ção ao estudo dos systemas em aproximado dando erros
mente, o único colega esquivo, vinha geral pelo theorema do trabalho mí- maiores do que o novo
pedir-lhe auxílio. O auxílio entretanto nimo” procura amenizar a briga de-
era apenas a tradução de diversos
processo..."
clarando: Ao Doutor Felipe dos
têrmos que Emilio somente conhecia Santos Reis apresentamos nossas
em alemão, pois não assistia às aulas excusas pelo facto de só o citarmos Outro fato polêmico criou-se entre
e só estudava em livros alemães! em pontos em que estamos em de- o professor Lauro Modesto dos
sacordo com os seus trabalhos.Tal Santos e o famoso professor Tele-
não envolve, como diria Poincaré maco van Langendonck, ambos
“Um verdadeiro criador de participantes da redação da NB
“quelque intention malveillante”.
caos e metia-se em diversas 1/78. Lauro havia publicado na re-
confusões com todos os que Com isto termina a polêmica, em que vista ESTRUTURA, de dezembro
o criticavam. Não suportava somente Santos Reis saiu perdendo... de 1980, um artigo de grande ajuda
a idéia de que alguém fosse aos escritórios de projeto: “Um
"Contra tudo o que se fazia novo processo aproximado de di-
melhor do que ele.” mensionamento à flexão oblíqua
até então, Santos Reis foi composta”. Para mostrar que o
A maior polêmica surgiu quando contra o projeto, calculando processo era realmente bom, com-
Felipe resolveu publicar, em 1930, o empuxo separando a fase parou os resultados com outros 10
no Boletim do Instituto de Engenha- sólida do solo da fase líquida. processos aproximados conheci-
ria de São Paulo, um artigo denomi- Na fase sólida ele descontava dos, dentre os quais o do professor
nado “Os erros dos theoremas de Langendonck. Este, já famoso e
Castigliano nos sistemas isostáti-
o empuxo de Arquimedes. prestigiado internacionalmente,
cos e hiperestáticos”. O artigo, Na fase líquida ele não se conformou ao ver seu nome
sendo longo demais, foi publicado descontava a fração ocupada publicado com um processo apro-
em duas partes, a segunda saindo pelos grãos de terra." ximado dando erros maiores do
no número seguinte. No número que o novo processo de Lauro, e
subseqüente, Felipe continuou in- publicou comentários no número
sistindo no mesmo tema com o ar- Santos Reis vivia polemizando e seguinte da revista, na seção “Cor-
tigo “Ainda algumas ponderações esta não foi a última. Com o pro- respondência”, usando frases
sobre as nossas pesquisas relativas fessor Maurício Joppert houve como estas: “...devia mostrar ao
aos theoremas de A.Castigliano”, uma discussão a respeito do cál- autor em pauta que não podia ser
onde faz algumas generalizaçòes, culo do empuxo de terra encharca- usado...para tirar as conclu-
procurando aplicar o teorema na da, de um muro em Niterói. Contra sões...em face de sua substancial
determinação de reações isostáti- tudo o que se fazia até então, San- inadequação”. Lauro resolveu res-
cas. Finalmente, em janeiro de tos Reis foi contra o projeto, calcu- ponder à carta de Langendonck,
1931, termina sua série de publica- lando o empuxo separando a fase ponto por ponto, o que foi publica-
ções com o artigo “Os nossos últi- sólida do solo da fase líquida. Na do no número subseqüente da re-
mos resultados sobre as derivadas fase sólida ele descontava o em- vista. Tudo não passou de um mal
dos trabalhos de deformação, obti- puxo de Arquimedes. Na fase líqui- entendido pois que Langendonck
das de um dos theoremas recente- da ele descontava a fração ocupa- se referia a armaduras distintas nos
mente descobertos”. Foi então que da pelos grãos de terra. Resultava cantos da seção, quando Lauro
o professor Affonso de Toledo Pisa, um empuxo muito menor do que o pensava apenas em armaduras si-
da Escola Politécnica, não se con- habitual. Os alunos de Joppert co- métricas, como sempre se faz na
teve. Publica em maio de 1931, na meçaram a perguntar-lhe o que era prática. Este acontecimento deplo-
mesma revista, sua réplica: “Sobre certo, colocando Joppert em difi- rável não precisava ter acontecido
as derivadas do trabalho de defor- culdade diante dos alunos, pois e Langendonck perdeu uma opor-
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ARTIGO TQSNEWS
Informações gerais
O Sistema Mix faz parte de algumas versões dos siste-
mas gerais da TQS apenas na etapa de resolução do
sistema de equações (solver). O Sistema Mix aqui apre-
sentado opera independentemente dos sistemas
CAD/TQS e tem interface extremamente amigável de
entrada de dados e completa saída de resultados.
Desta forma, estruturas não usuais podem ser resolvi-
das pelo Mix sem a integração com os sistemas
CAD/TQS, tendo, portanto, um amplo campo de apli-
O segundo exemplo é um prédio de concreto armado cação na análise estrutural.
pré-moldado projetado pela CMA - Carlos Melo & Asso-
ciados com área de 8.867 m2, a ser construído na cida-
de de Santa Bárbara do Oeste. Na figura acima, são O Sistema Mix é um sistema nacional, desenvolvido integralmente
apresentados os diagramas de momentos fletores e de pelo eng. Sérgio Ricardo Pinheiro Medeiros e comercializado pela
cortantes em algumas de suas vigas. TQS Informática Ltda.
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ARTIGO TQSNEWS
Resumo estrutural
Um importante recurso nas mãos do
engenheiro/usuário dos sistemas CAD/TQS
Elaborar projetos de estruturas de Para carregar o Resumo Estrutural de Além disso, no final do relatório, é
concreto não é uma tarefa simples. um edifício, selecione-o na árvore do possível visualizar uma lista resumida
Envolve estudo, conhecimento técni- Gerenciador e clique sobre o botão de avisos e erros detectados durante
co e dedicação. E, ao mesmo tempo, existente na barra de ferramentas, o processamento. É importante sa-
agilidade, produtividade e eficiência. conforme mostra a figura a seguir. lientar que os erros classificados
Com a entrada em vigor da NBR como “Grave” são graves mesmo!
6118:2003, o nível de exigências de Portanto, obrigatoriamente precisam
um engenheiro de estruturas pare- ser verificados e solucionados.
ce ter aumentado ainda mais. Di-
versas novas formulações e verifi-
cações passaram a fazer parte do
processo de elaboração de um pro-
jeto estrutural. O Resumo Estrutural é gravado num
Paralelamente a este fato, e tam- arquivo em formato html, é exibido
bém como conseqüência direta em cores, e possui o conteúdo
deste panorama, os sistemas com- mostrado na figura a seguir.
putacionais de Engenharia torna-
ram-se mais robustos e complexos.
A interpretação dos resultados emi- Em diversos pontos do Resumo Es-
tidos por um software tornou-se sig- trutural, os resultados obtidos do
nificativamente mais trabalhosa. E processamento são comparados
com isso, as chances de definição com valores de referência que,
de soluções estruturais equivoca- quando superados, são evidencia-
das aumentaram. dos na cor vermelha. Estes valores
de referência podem ser editados
As seguintes questões então ficam através de um comando existente
em aberto: no Gerenciador, conforme mostra a
- Como saber se os dados forneci- figura a seguir.
dos ao sistema foram interpreta- Informações importantes contidas
dos de forma correta? no relatório, tais como a distribuição
- Como saber, sob ponto de vista de carga no edifício, as reações ob-
global, se a estrutura está com um tidas nas grelhas e no pórtico espa-
comportamento adequado? cial, as cargas médias, as taxas de
- Como obter, de forma ágil, parâ- consumo de aço, concreto e fôrma,
metros que evidenciem que o pro- servem como excelentes subsídios
jeto está no caminho certo? para que o engenheiro possa avaliar
se existe algum dado definido incor-
- Como saber se ocorreu alguma falha retamente no programa.
grave durante o processamento?
Já, outros resultados relevantes Concluindo: a partir da versão 11, o
A versão 11 dos sistemas CAD/TQS como os parâmetros de instabilida- engenheiro/usuário dos sistemas
foi marcada principalmente pela de global, os deslocamentos no CAD/TQS pode, através do Resumo
adaptação das prescrições da nova topo do edifício, as flechas e fre- Estrutural, avaliar o processamento
norma de concreto. No entanto, é quências próprias dos pavimentos, de uma estrutura de forma mais efi-
importante lembrar que um recurso servem como um ótimo ponto de ciente. Trata-se de um recurso bas-
inédito, e que vem exatamente de partida para uma análise do com- tante importante e quase indispen-
encontro com a situação descrita portamento da estrutura. sável na elaboração de projetos nos
anteriormente, foi disponibilizado a dias atuais.
todos os usuários do sistema.
Alio E. Kimura - TQS Informática
Trata-se do Resumo estrutural. Ltda.
Neste relatório, diversas informações
relevantes do processamento de
uma estrutura foram reunidas de
forma organizada, possibilitando que
uma análise global do comporta-
mento estrutural de um edifício seja
realizada de forma bastante eficaz.
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TQSNEWS
Palestra na Universidade Santa Cecília
16 de agosto de 2005, Santos, SP
Tivemos o prazer de participar do evento com a pales- Agradecemos à Universidade Santa Cecília pelo convite,
tra: “O sistema computacional dentro do projeto estrutu- em especial ao professor Iberê Martins da Silva e à pro-
ral” na Semana Ceciliana de Engenharia Civil, no dia 16 fessora Edith pela atenção e hospitalidade.
de agosto, em Santos.
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TQSNEWS
- premiação do colega professor doutor Túlio Nogueira - palestras sobre o tema arquitetura e estruturas proferi-
Bittencourt. Prêmio Fernando Luiz Lobo Carneiro, des- das pelo arquiteto Ruy Ohtake e pelo professor doutor
taque do ano em pesquisa de concreto estrutural. Mario Franco (Hotel Unique);
- premiação do colega engenheiro Julio Timerman. Prê- - premiação do colega Antonio Carlos Zorzi. Prêmio
mio Emílio Baumgart, destaque do ano em engenharia Argos Menna Barreto, destaque ao ano em engenharia
estrutural; de construção.
- palestra do “ACI 318 vs. ISO 19338 vs. NBR 6118”, Neste ano, a partir das 17 horas, o acesso para visitas
proferida pelo doutor James Cagley, presidente do ACI, à área dos expositores no Congresso foi liberado. Infe-
professor doutor Túlio N. Bittencourt e professor dou- lizmente poucos colegas de Recife compareceram. É
tor Fernando Rebouças Stucchi; necessário encontrar uma fórmula para melhorar esta
- palestra do lendário professor P. Kumar Mehta, sobre o integração entre os profissionais da região e este gran-
tema Smart Concrete: The Most Powerful Solution for de evento que é o Congresso do Ibracon. Para o próxi-
Sustainable Development; mo ano, pretende-se melhorar a divulgação desta pos-
- painel sobre o tema “Lições do Areia Branca”, sob a coor- sibilidade de acesso.
denação do professor doutor Romilde Almeida de Oliveira; Mais uma vez realizamos no final do evento o tradicional
- painel “Assuntos controversos, vida útil das estruturas de sorteio de um sistema CAD/TQS - EPP. Centenas de co-
concreto, reação alcali-agregado (RAA)”, coordenado legas inscreveram-se. Ao contrario dos demais anos, um
pelo professor Paulo Helene e participação dos engenhei- engenheiro cearense não ganhou o sorteio, pois desta
ros Claudio Amaral; doutor Selmo Kuperman; Francisco vez a ganhadora foi a colega engenheira Margarida Cha-
Bacelar, professor Sérgio Ozório, Luiz Arnaldo de Melo; cur Gonçalves de Gramado, RS. Meus agradecimentos
- congresso cientifico com 31 artigos sobre estruturas também para o professor doutor Romilde Almeida de
pré-fabricadas e 62 artigos sobre projetos de estrutu- Oliveira que, gentilmente e de forma isenta e imparcial,
ras de concreto; nos auxiliou no sorteio.
Engenheiros Nelson Covas e Margarida Chacur Engenheiros Dácio Carvalho, Julio Timerman e Luiz Aurelio
Engenheiros Nelson Covas, Ruy Fonseca, A.C. Laranjeiras, A. C. Vasconcelos apresentando o ProUni para os engenheiros
Antônio Palmeira, Luiz Aurélio, Gamal Asfora, Newton de da T&A e ao Prof. Dr. Kim Elliott
Oliveira, Murilo Miranda e Justino Vieira
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VIII ENECE
26 e 27 de outubro de 2005, São Paulo, SP
Realizou-se, nos dias 26 e 27 de outubro, em São Paulo, portante para todos nós. A Abece institui um novo prê-
o VIII ENECE, que, apesar da pequena redução no nú- mio especial, “Personalidade da Engenharia Estrutural”.
mero de participantes neste ano, ainda mostrou ser o Este prêmio não será periódico e só será entregue em
evento anual realizado no Brasil, com maior compareci- ocasiões especiais. O agraciado, para o nossa forte
mento de projetistas de estruturas. O encontro foi exce- emoção, foi o engenheiro Gabriel Oliva Feitosa, grande
lente, superando as expectativas. ídolo de todos nós, membros da Divisão de Estruturas
do Instituto de Engenharia de São Paulo. Este prêmio é
O evento inaugural, no dia 26, foi a entrega do prêmio
a forma simbólica de homenagear o engenheiro Feitosa,
“Talento na Engenharia Estrutural 2005”. O professor
grande batalhador na busca pela união da nossa classe.
José Luis Cardoso recebeu o prêmio pelo projeto de
O professor José Zamarion Diniz foi nomeado sócio ho-
uma ponte em balanços sucessivos sobre o Canal de Ta-
norário da Abece.
juru, em Cabo Frio, RJ, e o escritório JKMF (Júlio Kassoy
e Mário Franco) ficou em segundo lugar pelo projeto da Algumas palestras apresentadas durante o evento estão
Torre Almirante, no centro do Rio de Janeiro. disponíveis no endereço:
http://www.abece.com.br/enece2005.asp
No dia 27, tivemos um excelente conjunto de palestras.
No meio da tarde, foi realizada uma premiação muito im-
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Lançamento do livro “Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado”
6 de dezembro, São Paulo, SP
Engenheiros Herbert Maezano, José Eduardo (ganhador), Eng. Armando, Profª. Silvana de Nardin, Eng. Herbert e
Daniela Miyazaki e Armando Melchior Prof. Alex de Souza
Dissertações e teses
RUSSO NETO, Luiz lares foram avaliadas indiretamente por meio da variação de
Interpretação de deformação e recalque na fase de seu comprimento, utilizando-se um extensômetro mecânico
montagem de estrutura de concreto com fundação em removível. Apresenta-se a metodologia para interpretação das
estaca cravada medidas efetuadas pelo extensômetro mecânico, levando em
Tese de doutorado conta as variações dos fatores ambientais e a reologia do con-
Escola de Engenharia de São Carlos da USP creto, a qual conduz a uma boa concordância entre os valores
Orientador: Prof. Dr. Nelson Aoki medidos e os fornecidos pelo cálculo estrutural. Os dados co-
Defesa: 22 de março de 2005 letados são retroanalisados sob o enfoque da interação solo-
estrutura pela modelagem da superestrutura por meio de pór-
Relatos da observação do comportamento de obras de enge-
tico espacial apoiado em molas representativas das funda-
nharia em escala natural, especialmente no caso de edifícios
ções por estacas. No cálculo das molas foi utilizada a integra-
apoiados em fundações profundas, são pouco freqüentes em
ção numérica da solução de Mindlin para a modelagem do
nossa literatura, embora estimulados por vários autores e pela
efeito de grupo do sistema formado pelas estacas e o maciço
Norma Brasileira de Projeto e Execução de Fundações. Este
de solo. Verificou-se que a elevada variabilidade dos solos da
trabalho apresenta resultados de medidas de carga e recalque
formação geológica do local foi refletida no comportamento
em 20 pilares contíguos de uma estrutura em concreto arma-
da obra, como mostra o resultado da retroanálise efetuada.
do pré-moldada, apoiada em fundações do tipo estaca crava-
Conclui-se que as variabilidades da formação geotécnica
da. Os recalques foram medidos por meio de nivelamento
devem ser consideradas para que previsões de comporta-
ótico de precisão, tendo sido determinado valores máximos
mento sejam mais realistas.
variáveis entre 1,1 e 4,3 mm. Foram observados deslocamen-
tos sob carga constante, fluência da fundação, com taxa va- Para maiores informações, acesse: http://www.teses.usp.br/teses/
riável entre 0,8 e 3,2 mm/log t. As solicitações normais nos pi- disponiveis/18/18132/tde-21092005-154731/publico/TeseRussoNeto.pdf
RODRIGUES JÚNIOR, Sandoval José característica do concreto, enquanto que nos subproblemas
(srodrigues_jr@hotmail.com) individuais são determinadas apenas as armaduras longitu-
Otimização de dimensões de pilares de edifícios altos de dinais dos pilares. As variáveis dos subsistemas são fre-
concreto armado qüentemente chamadas de variáveis locais, enquanto que as
Tese de doutorado variáveis do sistema global, responsáveis pela interação
Departamento de Engenharia Civil do Centro Técnico entre os grupos de variáveis, são denominadas variáveis glo-
Científico da PUC-RJ bais ou de acoplamento. A função objetivo do problema de
Orientador: Prof. Dr. Giuseppe B. Guimarães otimização é o custo total das colunas do edifício. Os edifí-
Co-orientador: Prof. Dr. Luiz Eloy Vaz cios são modelados como pórticos espaciais e a não lineari-
Defesa: 16 de setembro de 2005 dade geométrica é considerada na análise estrutural. Cargas
O presente trabalho propõe uma formulação para o projeto permanentes, acidentais e devidas ao vento são aplicadas
ótimo de pilares de edifícios altos de concreto armado. São ao modelo. Restrições relativas aos estados limite último e
variáveis de projeto as dimensões da seção transversal e a de utilização, bem como restrições relativas aos limites má-
armadura longitudinal dos pilares e a resistência caracterís- ximos e mínimos atribuídos a cada variável, são impostas ao
tica do concreto. A fim de reduzir o tamanho desta classe de problema de otimização. Adicionalmente, impõem-se restri-
problema, o método da decomposição é aplicado. O proble- ção sobre o parâmetro de instabilidade , caso este parâme-
ma é então subdividido em um problema global de otimiza- tro seja empregado na determinação dos esforços globais
ção conectado a uma série de subproblemas individuais de de 2a ordem. Os estados limite são definidos de acordo com
otimização. No problema global são determinadas as dimen- o código brasileiro para projeto de estruturas de concreto
sões da seção transversal de todos os pilares e a resistência NBR 6118:2003.
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TQSNEWS
Desenho realizado com os sistemas CAD/TQS
Pizzetti Engenheiros Associados (Bento Gonçalves, RS)
PRODUTOS
CAD/TQS - Plena CAD/AGC & DP Lajes Protendidas
A solução definitiva para edificações Linguagem de desenho paramétrico Realiza o lançamento estrutural, cál-
de Concreto Armando e Protendido. e editor gráfico para desenho de ar- culo de solicitações (modelo de gre-
Premiada e aprovada pelos mais re- mação genérica em concreto arma- lha), deslocamentos, dimensiona-
nomados projetistas do país, total- do aplicado a estruturas especiais mento (ELU), detalhamento e dese-
mente adaptada à nova norma NBR (pontes, barragens, silos, escadas, nho das armaduras (cabos e verga-
6118:2003. Análise de esforços atra- galerias, pré-moldados, muros, fun- lhões) para lajes convencionais,
vés de Pórtico Espacial, Grelha e dações especiais etc.). lisas (sem vigas) e nervuradas com
Elementos Finitos de Placas, cálculo ou sem capitéis. Formato genérico
de Estabilidade Global. Dimensiona- CAD/Alvest
da laje e quaisquer disposição de
mento, detalhamento e desenho de Cálculo de esforços solicitantes, di- pilares. Calcula perdas nos cabos,
Vigas, Pilares, Lajes, Escadas, Ram- mensionamento (cálculo de ƒp), de- hiperestático de protensão em gre-
pas, Blocos e Sapatas. talhamento e desenho de edifícios lha e verifica tensões (ELS). Adapta-
de alvenaria estrutural. do a cabos de cordoalhas aderentes
CAD/TQS - Unipro e/ou não aderentes.
A versão ideal para edificações de CAD/Alvest - Light
até 20 pisos. Possui todos os recur- Cálculo de esforços solicitantes, di-
Telas Soldadas
sos disponíveis na versão Plena. mensionamento (cálculo de ƒp), de-
talhamento e desenho de edifícios de Análise, dimensionamento, deta-
Adaptada à nova NBR 6118:2003. lhamento e desenho de Telas Sol-
alvenaria estrutural de até 5 pisos.
dadas, para lajes de concreto ar-
CAD/TQS - EPP Plus
CAD/Fundações mado e/ou protendido. Integrado
Versão intermediária entre a EPP e a ao CAD/Lajes, as telas são sele-
Dimensionamento, Detalhamento e
Unipro, para edificações de até 8 cionadas em função das armadu-
Desenho de Blocos e Sapatas de
pisos. Incorpora os mais atualiza- ras efetivamente calculadas em
Concreto Armado. Agora totalmente
dos recursos de cálculo presentes
integrado nas Versões Plena, Uni- cada ponto da laje. Armaduras
na Versão Plena. Adaptada à nova
pro, EPP, EPP Plus e Universidade. convencionais complementares
NBR 6118:2003.
também podem ser detalhadas.
ProUni
CAD/TQS - EPP
Análise e verificação de elementos G-Bar
Uma ótima solução para edificações estruturais pré-moldados protendi-
de pequeno porte de até 5 pisos. In- Armazenamento de “posições”,
dos (vigas, lajes com vigotas, ter- otimização de corte e gerencia-
corpora os mais atualizados recursos ças, lajes alveoladas etc), acresci-
de cálculo presentes na Versão Plena. mento de dados para a organiza-
dos ou não de concretagem local. ção e racionalização do planeja-
Adaptada à nova NBR 6118:2003.
Lajes Treliçadas mento, corte, dobra e transporte
CAD/TQS - Universidade das barras de aço empregadas na
Análise, dimensionamento, detalha-
Versão ampliada e remodelada para construção civil. Emissão de rela-
mento e desenho de Lajes Treliça-
universidades, baseada em todas tórios gerenciais e etiquetas em
das. Cálculo de lajes unidirecionais
as facilidades e inovações já incor- e bidirecionais, análise do pavimen- impressora térmica.
poradas na Versão EPP. Adaptada à to por grelha, verificação “exata” de
nova NBR 6118:2003. flechas, incluindo a consideração da
fissuração do concreto e a deforma-
CAD/TQS - Projetista ção lenta. Emite desenhos de fabri-
Ideal para uso em conjunto com as cação e montagem de vigotas e
versões Plena e Unipro, contém quantitativo de materiais. Indicada
todos os recursos de edição gráfica para Projetistas Estruturais e Fabri-
para Armaduras e Formas. cantes de Lajes Treliçadas. Eng. Jose Artur Linhares, Manaus, AM
TQSNEWS
DIRETORIA IMPRESSÃO Fone: (11) 3083-2722
Eng. Nelson Covas Neoband Soluções Gráficas Fax: (11) 3083-2798
Eng. Abram Belk E-mail: tqs@tqs.com.br
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