Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
net/publication/266267475
CITATIONS READS
4 193
1 author:
Rodolfo Hoffmann
University of São Paulo
112 PUBLICATIONS 985 CITATIONS
SEE PROFILE
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
All content following this page was uploaded by Rodolfo Hoffmann on 17 March 2016.
Rodolfo Hoffmann*
Resumo
Abstract
The paper stresses the correspondence between the sccond inequality mcas
ure (L) developed by Thcil (1967) from Information Theory and one rnernber of
the family of índices proposed by Atkinson (1970), bascd on a measurc of social
L
welfare. The sensitivity of to regressivc income transfers is compared with the
sensitivities of the Gini index and the redundancy (Theil's first measure). It is
shown how the inequality within strata can be estimatcd whcn computing L for
grouped data. In the last section the size distribution of income in Brazil in
1960, 197r, 1980 and the period 1985-89 is analysed, showing the importance of
using diffcrent inequality measures in order to better detcct the changes in the
distribution.
1. Introdução.
R = L Yi In nYi
In /1w = L Yi In Xi (1)
R= In/1w (2)
/1
Nota-se que o valor dessa medida de desigualdade é afetado pela
base do logaritmo, sendo usual e recomendável utilizar logaritmos
naturais.
A denominação de "redundância" é sugerida pelo próprio Theil
em uma nota de rodapé (p.92). Entretanto, é usual denominar essa
medida de desigualdade por "índice de Theil" . Preferimos denominar
"índice de Theil" ao dual da redundância, dado por
1 1
L = - "" ln (4)
n L." nYi
Seja /19 a média geométrica das rendas Xi, então
L = In E. (5)
/19
Quando todas as rendas são iguais, temos L=O. Mas não há um
limite superior para o valor de L. Quando uma das rendas tende a
zero, L tende a infinito. Essa medida de desigualdade não é definida
quando uma ou mais rendas são iguais a zero e, portanto, não se
define o seu dual. Por analogia com (3), podemos definir
H = 1- 119 (7)
11
U (Xi ) = In Xi
e o índice de Atkinson é
(8)
8_0 8 n Xi Xj nXiXj
Se a transferência de renda não alterar as posições de Xi e Xj na
série ordenada, temos2
(12)
1 As expressões (10) e (11) podem ser encontradas em Ramos e Barros (1989, p.43),
Xj 2 SM c
=
Xj 20 SM.
=
3. Decomposição.
1, . . , n h ). Seja N
.
= L: n" o número total de pessoas. Então a
A redundância total é
(13)
(14)
J �
L= (ln )f(x)dX=lnE(X)-E(ln X) (22)
dos limites dos estratos e das rendas médias em cada estrato, po
demos estimar o valor do índice dentro de cada estrato, utilizando
as expressões (23) e (25). Finalmente, obtemos o valor de L para a
distribuição completa através de (16).
Usualmente o limite inferior do primeiro estrato é zero, tornando
impossível a aplicação imediata de (23) para estimar a desigualdade
dentro desse estrato, pois não se define, nesse caso, o valor de In a.
Verifica-se, entretanto, que
(26)
2 1
L = 3" Le + 3" Lmax (30)
G
T 0,592
50- 18,40,50 46,7 15,6 49,613,8 12,6 13,3 12,7 11,8 10,9
10+ 48,0 47,8 47,8 50,2 52,5
5+ 28,8 34,4 37,0 34,5 34,6 34,1 36,2 38,5
1 Exclusive a população rural da. região Norte.
Quando se compara 1986 com 1987, verifica-se que L e G cres
cem, ao passo que T diminui ( acompanhando a diminuição do 5+ ) .
Estatística Ano
1985 1989
Redundância (R)
nana reg.
reg. Norte
Nordeste 0,0,863513 0,0,574586 0,0,682322 0,0,794414 1,0,0,088064028
nanana reg.
reg. Sudeste
Sul 0,0,668992 0,0,677714 0,0,668679 0,679530
0,0,931 0,761
reg. Oeste
C. 0,740 0,823 0,767 0,963
dentro
entre de regiões
regiões 0,701234 0,0,071834 0,0,073307
0, 0,0,706838 0,0,806038
total
% entre regiões
0,4,7545 0,4,5752 0,4,7540 0,4,8806 0,4,8298
Índ. de Theil-Atkinson (L)
nana reg.
reg. Norte
Nordeste 0,0,577612 0,0,561419 0,0,752267 0,660
0,0,687515 0,0,837714
nana reg.
reg. Sudeste
Sul 0,0,664710 0,0,650064 0,0,660603 0,0,781
635 0,0,762077
na reg. Oeste
C. 0,655 0,649 0,665 0,807
dentro de regiões 0, 6 57 0,600 0, 6 38 0,712
entre
total regiões 0,
0, 0
6 38
95 0,
0, 0
6 39
39 0,
0, 0
6 38
75 0,043
0,5,7755 0,0,0,077484392
% entre regiões 5,5 6,1 5,6 5,4
Nota - Exclusive a população rural da região Norte.
na parte superior da distribuição, são bastante diferentes. De 1985
a 1986 o valor de R cresce no Sudeste e no Centro-Oeste. Apesar
da diminuição dessa medida de desigualdade nas demais regiões, a
redundância dentro de regiões mostra um pequeno crescimento, que
se reflete em ligeiro crescimento da redundância total. A redundância
entre regiões e sua participação no total se apresentam estáveis.
Referências