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BÁSICA
E CÓDIGO
DE ÉTICA DOS
PROFISSIONAIS
DE ENFERMAGEM
COREN-AL GESTÃO 2018-2020
“UM NOVO TEMPO”
LEGISLAÇÃO BÁSICA E
CÓDIGO DE ÉTICA DOS
PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM
Autorizada a reprodução do conteúdo deste
material, desde que citada a fonte.
Distribuição gratuita
Setembro de 2018
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Gestão Coren-AL 2018-2020 “Um Novo Tempo”
DIRETORIA
Presidente: Enfª Renné Cosmo da Costa
Secretário: Enfº Paulo Jorge Torres Guimarães
Silva
Tesoureira: Téc. Enf. Leidjane Ferreira de Melo
DELEGADO REGIONAL
Titular: Enfº Renné Cosmo da Costa
Suplente: Enfª Regina Braga Costa
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APRESENTAÇÃO
O Conselho Regional de Enfermagem de
Alagoas apresenta com grande satisfação
o livro “Legislação Básica e Código de Ética
dos profissionais de Enfermagem”, um
instrumento importante para assistência
segura e de qualidade aos profissionais do
Estado.
Este livro possui os marcos legais que
regem a categoria, servindo como norte
e respaldo para os profissionais. Assim,
o Coren-AL, gestão 2018-2020, está
trabalhando para fortalecer a Enfermagem
alagoana e espera que a distribuição desse
instrumento contribua com a disseminação
das boas práticas em Enfermagem e com a
busca de uma assistência de excelência.
Entre as legislações presentes nesta
publicação, merece destaque o novo
Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, em vigor a partir de abril
de 2018, elaborado democraticamente,
com grande participação da Enfermagem
brasileira, por meio do Sistema Cofen-
Corens. Além de trazer uma linguagem
mais clara e objetiva, a norma está
segmentada em princípios, direitos,
deveres e proibições. Temas atuais, como
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o comportamento nas mídias sociais e
desafios do cotidiano, como a comunicação
de casos de violência, também são
abordados.
A gestão 2018-2020 é intitulada “Um Novo
Tempo”, para mostrar uma diretoria mais
atuante, que apoia e mostra os caminhos
para consolidar a categoria em Alagoas.
Boa Leitura!
A diretoria do Coren-AL
Gestão 2018/2020
“Um novo tempo”
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MISSÃO
Assegurar à sociedade uma assistência de
enfermagem ética, científica e de qualidade
por meio da fiscalização, normatização e
disciplina do exercício profissional em nossa
jurisdição.
VISÃO
Ser um Conselho empoderado, atuante e
forte, reconhecido pela sociedade por sua
excelência na prestação de serviços.
VALORES
V1. Economicidade: é a promoção de
resultados esperados por meio da união
da qualidade, celeridade e menor custo na
prestação do serviço ou no trato com os
bens públicos.
V2. Efetividade: é realizar a coisa certa para
transformar a situação existente.
V3. Eficácia: é a capacidade de fazer aquilo
que é preciso, que é certo para se alcançar
determinado objetivo, escolhendo os
melhores meios. A eficácia se refere ao
resultado de uma atividade ou processo. É a
capacidade de realizar objetivos.
V4. Eficiência: é a capacidade de obter
resultados utilizando a menor quantidade de
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recursos possíveis, como tempo, mão-de-
obra e material, ou mais produtos utilizando
a mesma quantidade de recursos. Envolve a
forma com que um processo ou atividade é
feita. É utilizar produtivamente os recursos.
V5. Impessoalidade: é aquilo que não se
direciona a alguém em particular; que não
pertence a ninguém em especial. São atos
que devem ter como finalidade o interesse
público.
V6. Legalidade: é aquilo que é permitido por
lei, de acordo com os meios e formas que por
ela estabelecidos e segundo os interesses
públicos.
V7. Moralidade: é o conjunto de regras de
conduta que disciplinam o comportamento
dos entes públicos para agirem com
honestidade, retidão, equilíbrio, justiça,
respeito à dignidade do ser humano, à boa
fé, ao trabalho, à ética das instituições.
V8. Publicidade: é obrigação de dar
publicidade, levar ao conhecimento de todos
os seus atos, contratos ou instrumentos
jurídicos como um todo, com transparência e
possibilidade de qualquer pessoa questionar
e controlar a atividade administrativa da
instituição que representar o interesse
público.
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SUMÁRIO
92 Endereços e contatos
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Lei 5.905/73
de 12 de julho de 1973
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Lei 7.498/86
Lei 7.498/86
de 25 de junho de 1986
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Lei 7.498/86
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Lei 7.498/86
Art. 5º – (vetado)
§ 1º (vetado)
§ 2º (vetado)
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Lei 7.498/86
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Lei 7.498/86
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Lei 7.498/86
Art. 10 – (vetado)
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Lei 7.498/86
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Lei 7.498/86
trabalho de parto;
i) execução do parto sem distocia;
j) educação visando à melhoria de saúde da
população.
Parágrafo único. As profissionais referidas
no inciso II do art. 6º desta lei incumbe,
ainda:
a) assistência à parturiente e ao parto
normal;
b) identificação das distocias obstétricas e
tomada de providências até a chegada do
médico;
c) realização de episiotomia e episiorrafia
e aplicação de anestesia local, quando
necessária.
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Lei 7.498/86
Art. 14 – (vetado)
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Lei 7.498/86
Art. 16 – (vetado)
Art. 17 – (vetado)
Art. 18 – (vetado)
Parágrafo único. (vetado)
Art. 19 – (vetado)
Art. 21 – (vetado)
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Lei 7.498/86
Art. 22 – (vetado)
Art. 24 – (vetado)
Parágrafo único – (vetado)
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Lei 7.498/86
José Sarney
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Decreto 94.406
de 08 de junho de 1987
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Lei 5.905/73
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Lei 5.905/73
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Lei 5.905/73
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Lei 5.905/73
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Lei 5.905/73
I – privativamente:
a) direção do órgão de Enfermagem
integrante da estrutura básica da instituição
de saúde, pública ou privada, e chefia de
serviço e de unidade de Enfermagem;
b) organização e direção dos serviços de
Enfermagem e de suas atividades técnicas
e auxiliares nas empresas prestadoras
desses serviços;
c) planejamento, organização, coordenação,
execução e avaliação dos serviços da
assistência de Enfermagem;
d) consultoria, auditoria e emissão de
parecer sobre matéria de Enfermagem;
e) consulta de Enfermagem;
f) prescrição da assistência de Enfermagem;
g) cuidados diretos de Enfermagem a
pacientes graves com risco de vida;
h) cuidados de Enfermagem de maior
complexidade técnica e que exijam
conhecimentos científicos adequados e
capacidade de tomar decisões imediatas;
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Lei 5.905/73
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Lei 5.905/73
trabalho de parto;
l) execução e assistência obstétrica em
situação de emergência e execução do
parto sem distocia;
m) participação em programas e atividades
de educação sanitária, visando à melhoria
de saúde do indivíduo, da família e da
população em geral;
n) participação nos programas de
treinamento e aprimoramento de pessoal
de saúde, particularmente nos programas
de educação continuada;
o) participação nos programas de higiene e
segurança do trabalho e de prevenção de
acidentes e de doenças profissionais e do
trabalho;
p) participação na elaboração e na
operacionalização do sistema de referência
e contra- referência do paciente nos
diferentes níveis de atenção à saúde;
q) participação no desenvolvimento de
tecnologia apropriada à assistência de
saúde;
r) participação em bancas examinadoras,
em matérias específicas de Enfermagem,
nos concursos para provimento de cargo
ou contratação de Enfermeiro ou pessoal
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Lei 5.905/73
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Lei 5.905/73
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Lei 5.905/73
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Lei 5.905/73
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Lei 5.905/73
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Lei 5.905/73
José Sarney
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Lei 8.967
Lei 8.967
de 28 de dezembro de 1994
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Lei 8.967
O Presidente da República
Itamar Franco
Marcelo Pimentel
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Res. 564-2017
Código de Ética - Cofen
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Resolução 564-2017
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Resolução 564-2017
CONSIDERANDO a proposta de
Reformulação do Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem, consolidada
na 1ª Conferência Nacional de Ética na
Enfermagem – 1ª CONEENF, ocorrida no
período de 07 a 09 de junho de 2017, em
Brasília – DF, realizada pelo Conselho
Federal de Enfermagem e Coordenada
pela Comissão Nacional de Reformulação
do Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, instituída pela Portaria Cofen
nº 1.351/2016;
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Resolução 564-2017
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Resolução 564-2017
CONSIDERANDO as sugestões
apresentadas na Assembleia Extraordinária
de Presidentes dos Conselhos Regionais de
Enfermagem, ocorrida na sede do Cofen,
em Brasília, Distrito Federal, no dia 18 de
julho de 2017, e
RESOLVE:
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Resolução 564-2017
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Resolução 564-2017
MARIA R. F. B. SAMPAIO
COREN-PI Nº 19084
Primeira-Secretária
PREÂMBULO
O Conselho Federal de Enfermagem, ao
revisar o Código de Ética dos Profissionais
de Enfermagem – CEPE, norteou-se por
princípios fundamentais, que representam
imperativos para a conduta profissional
e consideram que a Enfermagem é
uma ciência, arte e uma prática social,
indispensável à organização e ao
funcionamento dos serviços de saúde; tem
como responsabilidades a promoção e
a restauração da saúde, a prevenção de
agravos e doenças e o alívio do sofrimento;
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Resolução 564-2017
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Resolução 564-2017
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A Enfermagem é comprometida com a
produção e gestão do cuidado prestado
nos diferentes contextos socioambientais
e culturais em resposta às necessidades da
pessoa, família e coletividade.
O profissional de Enfermagem atua com
autonomia e em consonância com os
preceitos éticos e legais, técnico-científico
e teórico-filosófico; exerce suas atividades
com competência para promoção do ser
humano na sua integralidade, de acordo
com os Princípios da Ética e da Bioética,
e participa como integrante da equipe de
Enfermagem e de saúde na defesa das
Políticas Públicas, com ênfase nas políticas
de saúde que garantam a universalidade
de acesso, integralidade da assistência,
resolutividade, preservação da autonomia
das pessoas, participação da comunidade,
hierarquização e descentralização político-
administrativa dos serviços de saúde.
O cuidado da Enfermagem se fundamenta
no conhecimento próprio da profissão e
nas ciências humanas, sociais e aplicadas
e é executado pelos profissionais na prática
social e cotidiana de assistir, gerenciar,
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Resolução 564-2017
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66 Cofen | Coren-AL
Resolução 564-2017
§ 1º O profissional de Enfermagem
deverá recusar-se a executar prescrição
de Enfermagem e Médica em caso de
identificação de erro e/ou ilegibilidade
da mesma, devendo esclarecer com o
prescritor ou outro profissional, registrando
no prontuário.
§ 2º É vedado ao profissional de
Enfermagem o cumprimento de prescrição
à distância, exceto em casos de urgência
e emergência e regulação, conforme
Resolução vigente.
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Resolução 564-2017
§ 3º O profissional de Enfermagem
intimado como testemunha deverá
comparecer perante a autoridade e, se for
o caso, declarar suas razões éticas para
manutenção do sigilo profissional.
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Resolução 564-2017
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Resolução 564-2017
e promover o desenvolvimento de
atividades de ensino, pesquisa e extensão,
devidamente aprovados nas instâncias
deliberativas.
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I – Advertência verbal;
II – Multa;
III– Censura;
IV – Suspensão do Exercício Profissional;
V – Cassação do direito ao Exercício
Profissional.
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88 Cofen | Coren-AL
Resolução 564-2017
Cofen | Coren-AL 89
Resolução 564-2017
74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85,
86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97,
98, 99, 100, 101 e 102.
90 Cofen | Coren-AL
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92 Cofen | Coren-AL
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