Guia de projetos

Somar

Educador: Sérgio Alves

São Paulo
2019
Caros membros do Comitê Local de Responsabilidade Social,

• Esse GUIA traz todas as orientações necessárias para inserir o projeto SOMAR de
sua unidade dentro do modelo estabelecido pelo Instituto Solví, chamado de
"Documento de Projeto“.

• Você verá a seguir um passo-a-passo sobre como escrever cada item que deve
constar neste documento. Para facilitar a compreensão, utilizamos como exemplo um
projeto social de uma das empresas do Grupo Solví.

• Junto com este Guia, você recebeu um arquivo em Power Point que deverá ser
preenchido com as informações do projeto SOMAR da unidade e enviado para
aprovação do Instituto

Leiam com atenção e mãos à obra!

E não se esqueçam: o Instituto Solvi está sempre disponível para orientá-lo!
SUMÁRIO
1. O que é um projeto social?
2. O que é o projeto SOMAR?
3. Como o projeto SOMAR pode ser estratégico para minha empresa?
4. Estrutura de projeto - Passo-a-passo para escrever o projeto SOMAR
 Contextualização do projeto
 Missão
 Descritivo
 Justificativa
 Público-Alvo
 Objetivos
 Equipe responsável
 Cronograma macro- Parcerias
 Riscos e oportunidades
 Sustentabilidade do projeto
 Estágio atual do projeto
 Orçamento-
 Avaliação dos resultados
 Plano de Comunicação do Projeto-
 Mensagem final
O que é um projeto social?
✓ Um projeto surge em resposta a um problema social concreto que afeta um
determinado público de uma comunidade
✓ É, antes de mais nada, uma forma de contribuir para a solução de problemas,
transformando IDEIAS em AÇÕES.
✓ Um projeto não é uma ação pontual ou uma série de ações pontuais e
desconexas. Um projeto prevê várias ações que apoiarão a conquista de um
objetivo, de forma coerente e organizada
✓Para um projeto ser SUSTENTÁVEL, ele deve contribuir efetivamente para
transformar a realidade social e promover a autonomia do público beneficiado.
✓ Para um projeto social ser ESTRATÉGICO para a empresa, ele não deve
apenas beneficiar a comunidade, mas também a própria empresa. Ou seja, ao final
do projeto, a empresa terá conquistado um benefício ou um resultado positivo para
o seu NEGOCIO.
O que é o Projeto SOMAR?
O SOMAR não é apenas um projeto, mas também uma ferramenta de
relacionamento disponibilizada pelo Instituto Solví para as empresas
do Grupo, com o objetivo de incentivá-las a desenvolver projetos de
Responsabilidade Socioambiental em suas comunidades.
São características fortes desta iniciativa a participação e o
envolvimento ativo dos colaboradores, no planejamento e execução
do projeto, e a interação da empresa com a comunidade.
O SOMAR tem um fundo próprio e garantido de financiamento, que
corresponde à 50% do valor da mensalidade paga pelas empresas ao
Instituto, equivalente a 0,05% da receita mensal de cada empresa
contribuinte.
 Como o projeto SOMAR pode ser estratégico
para minha empresa?
Para responder essa pergunta, o Comitê Local de Responsabilidade Social deve
fazer uma análise do cenário no qual a empresa está inserida e como um projeto
na comunidade pode contribuir positiva e efetivamente para o seu negócio. Para
orientar esse raciocínio, faça os seguintes questionamentos:

✓ Qual a situação vivida hoje no relacionamento com a comunidade ou qual é

questão vivida pela comunidade que impacta ou pode vir a impactar a empresa e
os seus negócios no futuro?
✓ O que a empresa espera que a comunidade faça ou pense após o término do
projeto? Qual tipo de comportamento ou atitude que a empresa espera que essa
comunidade tenha?
✓ Como a empresa espera ser vista/percebida por essa comunidade após o
projeto?

Assim, para o projeto ser de fato estratégico para a empresa, ele deve ser
planejado de acordo com as respostas dessas perguntas.
Estrutura de Projeto - PASSO 1
CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJETO
Neste item, e preciso explicar o cenário que contextualiza e justifica a escolha de determinada
comunidade para receber o projeto. Deve-se trazer elementos (dados, informações, estatísticas,
estudos, pesquisas) que apresentem a necessidade do projeto naquela região, ou seja, dados de
instituições reconhecidas que mostram um diagnóstico social e/ou ambiental da comunidade onde
será desenvolvido o projeto e os impactos que a empresa causa nela.

• O Distrito de Perus fica na zona noroeste de São Paulo e, segundo dados da

Subprefeitura, apresenta áreas com ligações irregulares de água e de
energia, ausência de equipamentos de saúde, de alternativas de lazer, de
calçamento e pavimentação e falta de transporte público. Além disso, há
também uma alta incidência de trabalho infantil. Parte do território abriga
habitações construídas de forma irregular em terreno íngreme e sujeito a
deslizamentos. Esse cenário gera uma percepção de exclusão social, não
propício ao fortalecimento de uma cultura de cidadania e de comportamentos
sustentáveis pelos seus moradores.

• A presença da LOGA na região dá-se por meio do Aterro Bandeirantes e da

coleta de resíduos domiciliares.
• Essas operações geram alguns impactos na comunidade, a saber:
depreciação do valor dos imóveis, por conta do odoremitido pelo aterro,
potencial risco de propagação de doenças respiratórias, devido à
quantidade de poeira levantada peloscaminhões, aumento da violência nas
proximidades do aterro, que são áreas de muita mata e com pouca
iluminação

• Além destes impactos, a região foi escolhida para receber o projeto

"Mulheres de Perus" pelo fato de apresentar um grande número de
mulheres, chefes de família, desempregadas e com baixa escolaridade, o
que impacta negativamente no desenvolvimento sustentável da região e
aumenta a vulnerabilidade dessas mulheres à situações de violência
doméstica.
• As mulheres tem um papel crucial na saúde e bem estar de sua família. Ou
seja, empoderar as mulheres pode potencializar o desenvolvimento
sustentável da região. Segundo dados da Organização das Nações Unidas,
quando as mães sãoescolarizadas, o número de filhos é menor e a
imunização infantil é 50% maior, sendo que a proporção do vírus HIV é
duasvezes maior entre meninas e mulheres com baixa escolaridade.
Estrutura de Projeto - PASSO 2
MISSÃO DO PROJETO
A missão dever dizer a que o projeto veio, para que ele nasceu, com qual finalidade ele
existe. Trata-se deum texto curto que apresenta o projeto de uma forma macro e
objetiva, trazendo importantes informações: objetivo principal do projeto, público-
alvo, meio pelo qual será alcançado o objetivo e os resultados esperados - para a
comunidade e para a empresa.

Meio pelo qual se

Público-alvo Objetivo final alcançará o objetivo final

A missão do projeto é promover a autonomia e o empoderamento de

mulheres da região de Perus por meio de cursos de
empreendedorismo, artesanato e sustentabilidade e ampliar a
participação dessas mulheres como lideranças comunitárias a favor de
comportamentos sustentáveis, contribuindo para o desenvolvimento
da região e aproximando a Loga da comunidade.
Resultados esperados
ao final do projeto
Estrutura de Projeto – PASSO 3
DESCRITIVO DO PROJETO
O descritivo traz informações mais detalhadas sobre o projeto, como qual é seu
objetivo, ações e atividades que o compõe, parceiros. O texto deve retomar a missão,
explicando mais detalhadamente como ela será colocada em prática.

De cunho socioeconômico, o projeto tem a finalidade de contribuir para

o desenvolvimento sustentável do Distrito de Perus por meio da
capacitação e empoderamento de mulheres da região.
Executado em parceria com o Centro de Cidadania da Mulher (CCM),
SESI, SEBRAE e Subprefeitura de Perus, as principais atividades do
projeto são:
(1) 20 mulheres beneficiadas pelo CCM, que tenham um perfil
empreendedor e são residentes da comunidade, para que tenham a
sua veia empreendedora fortalecida por meio de cursos de
empreendedorismo, culinária sustentável e sustentabilidade, além de
cursos de bijuterias, biscuit e decoupage, de forma que disponham de
meios para gerar renda para si e suas famílias e atuem como
instrutoras voluntárias para outras mulheres ao final do projeto;

(2) Implantar uma Feira de Artesanato em Perus, evento mensal

que será realizado em local próximo à Estação de Trem e contará com
o apoio da Subprefeitura,

(3) Implantar um Programa de Visitas Monitoradas ao Aterro, que

levara a população local para conhecer as Instalações da empresa e
ter acesso à informações sobre descarte correto de resíduos.
Estrutura de Projeto - PASSO 4
PÚBLICO-ALVO
O público-alvo e para quem o seu projeto se destina, quem será o público beneficiado por ele.
Além de identificar o público-alvo do projeto, é importante indicar em qual categoria de público
beneficiado ele se encaixa:
• DETERMINADA FIXA: quando o público é sempre o mesmo até o final do projeto, sendo
possível identificá-lo por lista de presença ou outro documento comprobatório. Exemplo: cursos de
capacitação com um grupo fechado de pessoas.
• DETERMINADA VARIADA: neste caso, é possível identificar as pessoas beneficiadas, mas elas
mudam na decorrer do projeto
Exemplo: curso de inclusão digital, em que são formadas diversas turmas durante o mesmo projeto.
• DIFUSA E COLETIVA: não é possível identificar as pessoas, sendo que o cálculo de público
beneficiado deve ser feito por estimativa (70% do total). Exemplos: limpeza de rios e lagos,
recuperação de locais públicos.

Público-alvo Direto - CATEGORIA DETERMINADA FIXA:

20 mulheres residentes da região do Perus, com perfil empreendedor e que tenham
sido previamente atendidas pelo Centro de Cidadania da Mulher (CCM).

Público-alvo Indireto - CATEGORIA DIFUSA E COLETIVA:

Moradores da região de Perus.
Estrutura de Projeto - PASSO 5
JUSTIFICATIVA DO PROJETO
A justificativa deve trazer dados e informações que embasam e apresentem, de forma
concreta e objetiva, os motivos que levaram a empresa a desenvolver esse projeto. Ou seja, é
preciso dizer por que e estratégico para a empresa desenvolver um projeto desse tipo, nessa
comunidade, com esse foco e com esse público-alvo.

As mulheres atendidas pelo CCM e residentes em Perus enfrentam grandes

desafios para se inserir no mercado de trabalho, ter uma profissão e
conquistar estabilidade financeira. Uma pesquisa realizada em 2010 pela
Subprefeitura de Perus revela que apenas 10% das mulheres da região tem
um emprego fixo e somente 7% geram renda para si e suas famílias por meio
de atividades informais, como o artesanato.

As mulheres são o público estratégico deste projeto, pois a sua grande

influência para a mudança de comportamento, principalmente entre
membros de sua família, têm sido comprovada ao longo dos anos
porinúmeros projetos e pesquisas. A Pastoral da Criança, por exemplo, é
reconhecida internacionalmente por focar em mulheres voluntárias que
atuam como agentes de mudança nas comunidades onde vivem.
Com o projeto, pretende-se melhorar a renda da comunidade,
dando as mulheres autonomia e permitindo que elas aprendam
a gerir um empreendimento dentro da economia solidária,
sendo inseridas formalmente no mercado produtivo e se
tornando multiplicadoras e incentivadoras de comportamentos
mais sustentáveis e favoráveis à presença da LOGA na região.

E estratégico para a LOGA realizar um projeto desse tipo, pois ele

tem relacionamento com essa população, que vive no entorno
do Aterro e apresenta um histórico de reclamações e
reivindicações contra esse empreendimento, por contas dos
impactos negativos que ele traz a comunidade.
Estrutura de Projeto - PASSO 6
OBJETIVOS DO PROJETO
Os objetivos devem dizer PARA QUÊ O projeto será realizado, de uma maneira clara e
direta. O texto deve como verbo no infinitivo e apresentar qual é a ação macro que fará
com o objetivo seja alcançado. ATENÇÃO! Deve-se informar também os objetivos
estratégicos do projeto para o negocio da empresa.

1. Prover um ferramental para geração de renda às 20 mulheres

beneficiadas, por meio de oficinas em técnicas de artesanato;
2. Fortalecer o papel de líder sustentável das mulheres capacitadas
por meio de oficinas em empreendedorismo, culinária sustentável
e consumo consciente;
3. Viabilizar um canal de comercialização dos produtos feitos pelas
mulheres beneficiadas por meio da implantação, em parceria com
CCM e Subprefeitura de Perus, de uma feira de artesanato;
4. Fortalecer o relacionamento e preservar a reputação da LOGA
junto a comunidade, apresentando a empresa nas ações e eventos
da comunidade e realizando visitas monitoradas ao Aterro.
OBJETIVO
AÇÃO
Estrutura de Projeto - PASSO 7
PARCERIAS
Apresentação breve dos parceiros e indicação das ações
que eles irão desenvolver dentro do projeto.

 Centro de Cidadania da Mulher: espaços de referência em busca de

igualdade entre mulheres e homens na região onde se situam, visando a
melhoria da qualidade de vida da mulher, sua autonomia e participação na
sociedade.
Ações no Projeto: identificação das mulheres para participar do
projeto, cessão do espaço para realização dos cursos, acompanhamento
técnico do projeto.
 Subprefeitura de Perus: Órgão publico municipal responsável pela gestão
dos bairros e distritos que compõem a região de Perus.
Ações no Projeto: liberação do espaço e a autorização para
realização da Feira de Artesanato e comercialização dos itens produzidos.
 SESI: Orgão ligado à indústria que visa promover a qualidade
de vida do trabalhador e de seus dependentes, com foco em
ações relacionadas a a educação, saúde e lazer
Ações no Projeto: cursos de culinária sustentável e
consumo consciente para as 20 mulheres beneficiadas pelo
projeto.
 SEBRAE: Órgão nacional de apoio às micro e pequenas
empresas, que promove programas de capacitação e estímulo
ao empreendedorismo.
Ações no Projeto: cursos de gestão e empreendedorismo
para as participantes do projeto.
Estrutura de Projeto - PASSO 8
EQUIPE RESPONSÁVEL
Neste item, deve-se indicar o nome e função de cada pessoa envolvida no projeto, tanto
dos colaboradores da empresa, como dos parceiros. É de extrema importância que o
projeto seja planejado e acompanhado por todos os membros do Comitê Local de
Responsabilidade Social, além de outros colaboradores que tenham interesse em
participar.

O Comité de Responsabilidade Social da LOGA será

responsável por acompanhar a execução das ações, criar
mecanismos para coleta de dados referentes aos
indicadores, sistematizar os registros, avaliar os
resultados e identificar e planejar eventuais novas ações.
 Nome Empresa Cargo Função
Joana LOGA Analista de Coordenar o Comité
Sustentabilidade Desenvolvimento de
Parcerias
José LOGA Técnico de Segurança Engajamento dos
do trabalho colaboradores
Alice LOGA Analista de RH Coleta e
sistematização dos
dados referentes aos
indicadores
Maria CCM Coordenadora Identificar
beneficiadas
Carlos SEBRAE Coordenador de Coordenar o curso de
Projetos Empreendedorismo
Márcia SENAI Analista de Parcerias Coordenar o curso de
Culinária Sustentável

Observação: Caso você não tenha ainda definido a pessoa para cumprir
uma função necessária no projeto, escreva "a definir" nas três primeiras
colunas.
Estrutura de Projeto - PASSO 9
CRONOGRAMA MACRO
O cronograma macro não apresenta apenas as datas e/ou períodos para realização de
cada etapa do projeto, mas envolve principalmente uma série de informações que
possibilitam ter uma visão de todas as etapas do projeto, ou seja, de tudo o que se
planeja fazer, em qual período e por qual responsável.

 OBJETIVO DO PROJETO:
Cada objetivo do projeto deve se desdobrar em uma macro-ação, este
momento, objetivo e macro-ação já devem estar definidos.
VER PÁGINA 11
 RESPONSÁVEL FINANCEIRO:
Quem irá dispor o recurso financeiro para executar a ação?
 RESPONSÁVEL TÉNICO:
Quem irá operacionalizara macro-ação?
 ATIVIDADES:
As atividades devem ser detalhadas. É importante apresentar tudo o que
precisa ser feito para colocar a macro-ação em prática.
OBJETIVO MACRO-AÇÃO ATIVIDADES RESPONSÁVEL ESPONSÁVEL PERÍODO
DOPROJETO TÉNICO FINANCEIRO DE
EXECUÇÃO

Prover um Realizar Identificar professores CCM- LOGA Maio a

ferramental para cursos de Definir conteúdos e Logística e Outubro
geração de renda bijuteria, cronograma espaço
às20 mulheres decoupage e Selecionar 20 mulheres
beneficiadas biscuit Definir espaço para
realização

Fortalecer o papel Realizar Identificar professores SEBRAE- LOGA Maio a

de líder sustentável cursos de Definir cronograma das professores Outubro
das mulheres empreendedo aulas
capacitadas rismo, Definir espaço para SESI-
culinária realização professores
sustentável e
consumo
consciente
 OBJETIVO DO MACRO-AÇÃO ATIVIDADES RESPONSÁVEL RESPONSÁVE PERÍODO DE
PROJETO TÉCNICO L EXECUÇÃO
FINANCEIRO
Viabilizar um canal Apoiar a realização -Identificar local para SUB-PREF. LOGA Julho a
de comercialização de uma Feira de realização da Feira PERUS- SUB-PREF. Dezembro
dos produtos Artesanato mensal -Selecionar artesanatos Logística e PERUS
feitos pelas na região que serão vendidos equipamentos
mulheres -Definir materiais e
beneficiadas equipamentos
necessários
-Definir logística do
evento
Prover material de
divulgação na
comunidade
Fortalecer o -Realizar eventos -Definir os eventos LOGA LOGA Setembro a
relacionamento e culturais e oficinas culturais e oficinas CCM PARCEIROS Dezembro
preservar a de artesanato -Buscar parceiros para PARCEIRAS
reputação da aberto ao público realização de ambos
LOGA junto a -Elaborar material
comunidade -Levar comunidade institucional sobre a
para conhecer as LOGA
dependências do -Definir cronograma dos
Aterro Bandeirantes eventos
-Divulgar eventos na
comunidade
-Estabelecer Programa
de Visita ao Aterro
Estrutura de Projeto - PASSO 10
RISCOS E OPORTUNIDADES
Este é o momento de utilizar a ferramenta FOFA (Fraquezas, Oportunidades,
Forças e Ameaças) para fazer uma análise do projeto, mapeando todas as
variáveis que podem influenciar de forma positiva e negativa na sua execução
e no alcance dos resultados. É preciso identificar quais são as forças e
fraquezas do projeto em si e quais são as oportunidades e ameaças que o
ambiente externo oferece à ele.

FORÇAS EFRAQUEZAS DO AMBIENTE INTERNO:

Estão relacionadas à fatores exclusivos do projeto, ou seja, sua estrutura,
dinâmica de funcionamento, tipo de parceria, etc.

OPORTUNIDADES E AMEAÇAS DO AMBIENTE EXTERNO:

Relacionam-se a fatores externos ao projeto, como características da
comunidade, do público-alvo, etc.
FORÇAS: Parcerias
estratégicas com CCM, SESI,
SEBRAE e Subprefeitura de
Perus trazem força e
legitimidade ao projeto, pois
são entidades bastante
reconhecidas e possuem
trabalhos relevantes junto à
comunidade.
OPORTUNIDADES: O CCM já
oferece cursos e possui uma
lista de mulheres interessadas
em se profissionalizar. E uma
instituição bem reconhecida na
comunidade. A região de Perus
tem carência de cultura e
entretenimento e, por isso,
pode receber positivamente a
Feira de Artesanato.
FRAQUEZAS: Continuidade
do apoio institucional para a
execução do projeto
AMEAÇAS: Desistência antes
da conclusão do curso, por
difícil acesso ao local, pelo
espaço reduzido, e pelo fato
das mulheres dependerem
financeiramente dos
cônjuges. Baixa aquisição
dos produtos fabricados
devido às condições
financeiras da comunidade.
Estrutura de Projeto - PASSO 11
SUSTENTABILIDADE GERAL DO PROJETO
Aqui deve-se apresentar as estratégias que serão empregadas para assegurar a
continuidade do projeto, principalmente depois que a empresa não estiver mais
o apoiando financeiramente

O grupo de mulheres envolvidas no projeto terão o acompanhamento da

LOGA por 6 meses após o término das atividades (aulas, oficinas, exposições).
Para que o projeto e seus resultados se sustentem ao longo do tempo,
principalmente quando a Loga não estiver mais o apoiando estrutural e
financeiramente, serão identificadas mulheres, dentre as participantes, que
tenham interesse e perfil para multiplicar o conhecimento e dar continuidade
ao curso, capacitando outras mulheres.

Justamente para apoiar esse processo de empoderamento das mulheres, foi

pensada a parceria com o SEBRAE para capacitação das mulheres em
empreendedorismo e gestão, curso ministrado paralelamente as aulas de
artesanato. A intenção é que as mulheres adquiram as competências
necessárias para ter autonomia plena para gerir o seu próprio negócio.
O objetivo da parceria com a Subprefeitura de Perus e o CCM é a
continuidade do projeto e da Feira de Artesanato, que será, desde o início, de
responsabilidade da Subprefeitura. A Loga apenas apoiara a sua divulga, ou
seja, trata-se de um piloto que pode ser absorvido na grade de cursos do
próprio CCM e subsidiado pela Subprefeitura. O modelo do projeto pode ser
replicado em diversas outras comunidades de São Paulo.

Além disso, a Loga vai assumir o compromisso de incluir o grupo de mulheres

em sua cadeia de fornecedores, adquirindo seus produtos quando se fizer
necessário, além de divulgar o trabalho delas para sua rede de
relacionamento, demais empresas do Grupo Solvi e seus fornecedores.

Para suprir a necessidade imediata por recurso financeiro, a receita da Feira

de Artesanato e dos demais eventos será dividido da seguinte forma:
✓ 30%: Será utilizado para compra de materiais para confecção de novos
produtos
✓ 70%. Será dividido entre o grupo de mulheres que participaram do projeto.
Estrutura de Projeto - PASSO 12
SUSTENTABILIDADE DO PROJETO - Contingências
Aqui deve-se apresentar as estratégias que serão empregadas para
mitigar as fraquezas e ameaças.

FRAQUEZA: Continuidade do apoio institucional para a execução do projeto

Estratégia: Relatórios mensais às lideranças com os resultados do projeto e sua
contribuição para os resultados de negócio.

AMEAÇAS: Desistência antes da conclusão do curso, por difícil acesso ao local do

curso, pelo espaço reduzido, e pelo fato das mulheres dependerem financeiramente
dos cônjuges. Baixa aquisição dos produtos fabricados devido às condições
financeiras da comunidade.
Estratégia: Envolver os companheiros das beneficiadas nas ações e eventos e
identificar parceiros durante a execução do projeto para ceder um espaço
possivelmente maior e mais acessível para as mulheres.
Estrutura de Projeto - PASSO 13
ESTÁGIO ATUAL DO PROJETO
Informar em qual fase o projeto se encontra neste momento.

o Reuniões de alinhamento com os parceiros

para mais esclarecimentos quanto aos papéis
e responsabilidade de cada um no contexto do
projeto.
o Definição de custos, professores e compra de
materiais.
 Estrutura de Projeto - PASSO 14
ORÇAMENTO
Deve-se informar o valor total a ser investido no projeto, além do valor aportado
por cada parceiro e em cada ação

VALOR GLOBAL DO PROJETO: R$ 80.000,00

Descritivo por Parceiros:
PARCEIRO AÇÃO VALOR
Cursos de bijuteria, decoupage e biscuit R$ 20.000,00
Realizar eventos culturais e oficinas de artesanato R$ 15.000,00
LOGA
aberto ao público
Levar comunidade para conhecer as dependências Sem custo
do Aterro Bandeirantes
SESI Cursos de culinária sustentável e consumo R$ 5.000,00
consciente
SUBPREFEITURA DE Feira de Artesanato mensal na região R$ 30.000,00
PERUS e CCM
SEBRAE Curso de gestão e empreendedorismo R$ 10.000,00
Estrutura de Projeto - PASSO 15
AVALIAÇÃO DO PROJETO - INDICADORES
Para cada macro-ação e objetivo do projeto, é preciso definir indicadores que serão
usados para mensurar a eficiência e o alcance do resultado esperado. Deve-se também
estabelecer formas de verificação, ou seja, qual ferramenta será usada para mensurar
cada indicador proposto.

INDICADOR DE ATIVIDADE:
Relaciona-se com a atividade proposta na macro-ação.
INDICADOR DE DESEMPENHO:
Está relacionado diretamente ao objetivo do projeto.

OBJETIVO DO MACRO-AÇÃO INDICADOR DE INDICADOR DE FORMA DE FREQUÊNCIA

PROJETO ATIVIDADE DESEMPENHO VERIFICAÇÃO VERIFICAÇÃO

Prover um Realizar cursos N° de mulheres Renda das Lista de Mensal

ferramental de bijuteria, participantes mulheres antes, presença
para geração de decoupage e N° de peças durante e Questionário
renda às 20 biscuit produzidas depois do sobre renda das
mulheres projeto mulheres
beneficiadas Lista de
inventário
 OBJETIVO DO MACRO-AÇÃO INDICADOR INDICADOR DE FORMA DE FREQUÊNCIA
PROJETO DE ATIVIDADE DESEMPENHO VERIFICAÇÃO VERIFICAÇÃ
O

Fortalecer o Realizar cursos de Nº de ✓ % de resíduos ✓ Relatório de Semestral

papel de líder empreendedorismo mulheres orgânicos e recicláveis controle de
sustentável das , culinária participantes enviados ao aterro resíduos gerados
mulheres sustentável e ✓ % de beneficiadas na comunidade
capacitadas consumo consciente Nº de como professoras Questionário
professoras voluntárias sobre renda das Mensal
voluntárias ✓% beneficiadas mulheres
envolvidas em ações
de mobilização
comunitária

Viabilizar um Apoiar a realização Valor bruto ✓ % de lucro por Relatório de

canal de de uma Feira de arrecado por evento Balanço do
comercialização Artesanato mensal Feira ✓ Nº de peças evento - quali e Mensal
dos produtos na região. Nº de vendidas/produzidas quanti
feitos pelas visitantes por ✓ % de artesões
mulheres Feira locais participando
beneficiadas da Feira
OBJETIVO DO MACRO-AÇÃO INDICADOR DE INDICADOR DE FORMA DE FREQUÊNCIA
PROJETO ATIVIDADE DESEMPENHO VERIFICAÇÃO VERIFICAÇÃO

Fortalecer o Realizar eventos Nº participantes Mudança positiva na ✓Clipping de Mensal

relacionament culturais e oficinas por evento percepção e no Mídia Pesquisa
o e preservar a de artesanato Nº de visitas da relacionamento da de Imagem
reputação da aberto ao público comunidade ao comunidade com a
LOGA junto a Aterro empresa
comunidade Levar comunidade % de diminuição de
para conhecer as manifestações e ✓ Relatório Anual
dependências do movimentos contra a qualitativo e
Aterro presença do aterro quantitativo de
Bandeirantes Mídia espontânea
sobre o projeto
% de reclamação em Mensal
órgãos ambientais Resultados do
relacionadas ao projeto
Aterro
Estrutura de Projeto - PASSO 16
AVALIAÇÃO DO PROJETO - METAS
Para cada indicador deve ser estabelecida uma meta trimestral. ATENÇÃO! A meta
deve ser numérica ou percentual e relacionada diretamente ao indicador.

OBJETIVO DO INDICADOR META POR TRIMESTRE INDICADOR DE DESEMPENHO META POR

PROJETO DE ATIVIDADE TRIMESTRE

1 2° 3° 4° 1° 2° 3° 4°

Prover um N° de 10 20 30 40 Renda das mulheres antes,

ferramental mulheres 40 60 80 90 durante e depois do projeto
para geração de participantes
renda às 20 N° de peças
mulheres produzidas
beneficiadas
Fortalecer o Nº de ✓ % de resíduos orgânicos e
papel de líder mulheres recicláveis enviados ao aterro
sustentável das participantes ✓ % de beneficiadas como
mulheres professoras voluntárias
capacitadas Nº de ✓% beneficiadas envolvidas em
professoras ações de mobilização comunitária
voluntárias
 OBJETIVO DO INDICADOR META POR TRIMESTRE INDICADOR DE DESEMPENHO META POR
PROJETO DE ATIVIDADE TRIMESTRE

1 2° 3° 4° 1° 2° 3° 4°

Viabilizar um Valor bruto ✓ % de lucro por evento

canal de arrecado por ✓ Nº de peças
comercialização Feira vendidas/produzidas
dos produtos Nº de ✓ % de artesões locais
feitos pelas visitantes por participando da Feira
mulheres Feira
beneficiadas

Fortalecer o Nº Mudança positiva na percepção e

relacionamento participantes no relacionamento da
e preservar a por evento comunidade com a empresa
reputação da Nº de visitas % de diminuição de
LOGA junto a da manifestações e movimentos
comunidade comunidade contra a presença do aterro
ao Aterro Mídia espontânea sobre o projeto
% de reclamação em órgãos
ambientais relacionadas ao
Aterro
Estrutura de Projeto - PASSO 17
PLANO DE COMUNICAÇÃO
Deve apresentar o plano de comunicação integrado que será
desenvolvido para os públicos estratégicos do projetos
Público-alvo Objetivo Meios Frequência

Parceiros Manter a produtividade Relatórios com resultados Mensal

da parceria Reuniões de avaliação Bimestral
Mulheres Manter o vínculo com o Reuniões de avaliação Quinzenal
beneficiadas projeto

Companheiros das Conquistar o apoio Eventos festivos com produtos Bimestral

beneficiadas produzidos pelas mulheres

Potenciais Conquistar apoio para Relatório em vídeo e com fotos Trimestral

apoiadores futuros continuidade das ações Quadrimestral
Eventos de lançamentos de
produtos com exposição do projeto
e brindes produzidos pelas
mulheres
Mídia local Dar visibilidade ao Release Quadrimestral
projeto Eventos de divulgação na
comunidade
Estrutura de Projeto - PASSO 18
MENSAGEM FINAL
Deve trazer um overview do projeto, ressaltando elementos como: informações
sobre a comunidade, principais objetivos e macro-ações do projeto e resultados
esperados ao final dele.

 Perus é uma região de alta vulnerabilidade social e com pouco

acesso à cultura e entretenimento. E importante e estratégico
levarmos uma atividade diferenciada para esta comunidade, que é
vizinha do Aterro.

 O objetivo principal do projeto "Mulheres de Perus" é identificar

mulheres com perfil de liderança, ensiná-las uma atividade que
possa gerar renda para a comunidade e empoderá-las por meio de
cursos de gestão e empreendedorismo, criando maneiras de
multiplicar todo esse conhecimento à outras mulheres, de forma a
contribuir para a continuidade e sustentabilidade do negócio.
 As participantes do projeto terão aulas sobre consumo
consciente e culinária sustentável (reutilização de alimentos
que seriam descartados) e serão incentivadas a atuar como
difusoras desse conhecimento. Comisso, esperamos
conscientizar a população sobre o consumo consciente e o
controle do descarte de alimentos, gerando
sustentabilidade para o negócio da Loga e para o meio
ambiente.

 Outra estratégia prevista no projeto para aproximar a Loga

da comunidade é realizar visitas monitoradas àsinstalações
do Aterro, que passará a população local, além de
informações institucionais, orientações sobre o descarte
correto de resíduos.