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Preparendo o terreno para o

SELO ARTE
no Estado do Rio do Janeiro
SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA,
PECUÁRIA, PESCA E ABASTECIMENTO

Superintendente de Defesa Agropecuária

Virgínio Pereira da Silva Júnior


Médico Veterinário
LEI Nº 13.680, DE 14 DE JUNHO DE 2018
Altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, para dispor sobre o processo de fiscalização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, para dispor sobre o processo de fiscalização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma
artesanal.

Art. 2º A Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 10-A:

"Art. 10-A. É permitida a comercialização interestadual de produtos alimentícios produzidos de forma artesanal, com características e métodos tradicionais ou regionais próprios,
empregadas
boas práticas agropecuárias e de fabricação, desde que submetidos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos Estados e do Distrito Federal.

§ 1º O produto artesanal será identificado, em todo o território nacional, por selo único com a indicação ARTE, conforme regulamento.

§ 2º O registro do estabelecimento e do produto de que trata este artigo, bem como a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização do produto, no que se refere aos aspectos
higiênico-sanitários e de qualidade, serão executados em conformidade com as normas e prescrições estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento.

§ 3º As exigências para o registro do estabelecimento e do produto de que trata este artigo deverão ser adequadas às dimensões e às finalidades do empreendimento, e os
procedimentos de
registro deverão ser simplificados.

§ 4º A inspeção e a fiscalização da elaboração dos produtos artesanais com o selo ARTE deverão ter natureza prioritariamente orientadora.

§ 5º Até a regulamentação do disposto neste artigo, fica autorizada a comercialização dos produtos a que se refere este artigo."

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 14 de junho de 2018; 197º da Independência e 130º da República. Eduardo Refinetti Guardia
MICHEL TEMER Marcos Jorge
Esteves Pedro Colnago Junior
Grace Maria Fernandes Mendonça
LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.
Dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos
produtos de origem animal.

Art 10. Aos Poderes Executivos dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal incumbe
expedir o regulamento ou regulamentos e demais atos complementares para a inspeção e
reinspeção sanitária dos estabelecimentos mencionados na alínea b do art. 4º desta lei, os
quais, entretanto, não poderão colidir com a regulamentação de que cogita o artigo anterior.

Parágrafo único. À falta dos regulamentos previstos neste artigo, a fiscalização sanitária dos
estabelecimentos, a que o mesmo se refere, reger-se-á no que lhes for aplicável, pela
regulamentação referida no art. 9º da presente lei.

comércio intermunicipal
LEI 8.171, DE 17 DE JANEIRO DE 1991

DISPÕE SOBRE A POLITICA


AGRICOLA

REGULAMENTADO PELO DECRETO 5.741/2006


Regulamenta os Artigos 27-A, 28- A e 29-A da Lei 8.171/1991, organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária.

SUASA

SISBI POA

SISBI
CENÁRIO DA INSPEÇÃO DE P.O.A NO BRASIL
lei 7.889/89

Federal Estadual Municipal

Comércio Comércio Comércio


Interestadual intermunicipal
e internacional municipal
SELOS
SIF SIE SIM
PRODUTO ARTESANAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RESOLUÇÃO SEAAPI Nº 510 DE 14 DE MARÇO DE 2002.

DISPÕE SOBRE A IMPLANTAÇÃO, REGISTRO, FUNCIONAMENTO, INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO DA


INDUSTRIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL, NO ÂMBITO DO PROGRAMA
PROSPERAR-AGROINDÚSTRIAS, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Art. 1º - A implantação, registro, funcionamento, inspeção e fiscalização de estabelecimentos em


propriedades rurais, destinados à industrialização por processos artesanais de produtos de
origem animal, a que se refere o Programa Social de Promoção de Emprego e Renda na
Atividade Rural (PROSPERAR), ... , obedecerão as normas supletivas estabelecidas nesta
Resolução.
Art. 10 - O estabelecimento de industrialização por processo artesanal de produtos de origem
animal, terá os seguintes limites mensais de produção:
I. Fábrica de Conservas - até no máximo 5 toneladas;
II. Fábrica de Laticínios – até no máximo 1,5 toneladas de queijo ou até no máximo 6.000
litros de iogurte;
III. Usina de Beneficiamento de Leite de Cabra - até 3.000 litros de leite;
IV. Apiário - até 700 litros de mel; Res. 17/2007
V. Entreposto de Ovos ou Fábrica de Conservas de Ovos de Codorna - até no máximo 2.500
dúzias;
VI. Entreposto de Pescado ou Fábrica de Conservas de Pescado – até no máximo 6 toneladas.

Art. 11 – O transporte dos produtos, até a comercialização, deverá ser efetuado em recipiente
isotérmico, quando o caso exigir.

Res. 17/2007
Nota Técnica 01/06
PRODUTO REGISTRADO NO SIE/RJ
PELO PROGRAMA PROSPERAR
SELO SISBI
DECRETO 5.741/2006
CENÁRIO DA COMERCIALIZAÇÃO DE P.O.A NO BRASIL
Decreto 5.741/2006

Federal Estadual Municipal

SIE SIM
Comércio Comércio
SIF intermunicipal municipal
Nacional SISBI SISBI
internacional Comércio Comércio
nacional nacional
LEI Nº 13.680, DE 14 DE JUNHO DE 2018

Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, para dispor sobre o
processo de fiscalização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma
artesanal.
A lei nº 1.283/50 passa a vigorar acrescida do art. 10-A e seus 5 parágrafos...

“Art. 10-A. É permitida a comercialização interestadual de produtos alimentícios produzidos


de forma artesanal, com características e métodos tradicionais ou regionais próprios,
empregadas
boas práticas agropecuárias e de fabricação, desde que submetidos à fiscalização de
órgãos de saúde pública dos Estados e do Distrito Federal. ...”

COMÉRCIO INTERESTADUAL
REGULAMENTAR
“§ 1º O produto artesanal será identificado, em todo o território nacional, por selo único com a
indicação ARTE, conforme regulamento.

§ 2º O registro do estabelecimento e do produto de que trata este artigo, bem como a classificação, o
controle, a inspeção e a fiscalização do produto, no que se refere aos aspectos higiênico-sanitários e
de qualidade, serão executados em conformidade com as normas e prescrições estabelecidas nesta
Lei e em seu regulamento.

§ 3º As exigências para o registro do estabelecimento e do produto de que trata este artigo deverão
ser adequadas às dimensões e às finalidades do empreendimento, e os procedimentos de registro
deverão ser simplificados.

§ 4º A inspeção e a fiscalização da elaboração dos produtos artesanais com o selo ARTE deverão ter
natureza prioritariamente orientadora.

§ 5º Até a regulamentação do disposto neste artigo, fica autorizada a comercialização dos produtos a
que se refere este artigo.”
1. “produtos alimentícios produzidos de forma artesanal” (art. 10-
A):
• Definir produto alimentício artesanal;
• Definir forma de produção artesanal;
2. “características e métodos tradicionais ou regionais próprios” (art, 10-
A):
• Definir método tradicional ou regional;
• Novos produtos, inovação, deveriam ser incluídos;
3. “selo único com a indicação ARTE” (§ 1º):
• Padronização do mesmo selo, sendo utilizado em todos produtos artesanais registrados;

4. “registro do estabelecimento e do produto “artesanal” ... serão executados em


conformidade com as normas e prescrições estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento”
(§ 2º):
• Art. 2º A Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 10-A
5. “exigências para o registro do estabelecimento e do produto ..., e os procedimentos de
registro deverão ser simplificados.” (§ 3º):
• Deve estabelecer quais documentos necessários, que irão fazer parte dos processos de registro de produtos e
estabelecimentos. Poderá ser Pessoa Jurídica ou apenas Pessoa Física? Poderá haver migração de
estabelecimentos já registrados como agroindustriais para registro de estabelecimentos de produto artesanal?
Conceito em
debate:

1)Produtos Alimentícios de Origem Animal Produzidos de Forma Artesanal:


são os produtos comestíveis elaborados com predominância de matérias-primas de origem
animal de produção própria ou de origem determinada, resultantes da adoção de técnicas
predominantemente manuais por indivíduo que detenha o domínio integral do processo
produtivo, submetidos ao controle do serviço de inspeção oficial, sendo o produto final de
fabrico individualizado e genuíno, que mantenha a singularidade do produto e as
características tradicionais, culturais ou regionais;
PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 122, DE 2018

Dispõe sobre a elaboração e a comercialização de queijos artesanais e dá outras


providências

Art. 1º Considera-se queijo artesanal aquele elaborado por métodos tradicionais, com
vinculação e valorização territorial, regional ou cultural, conforme
protocolo de elaboração específico estabelecido para cada tipo e variedade, e com
emprego de boas práticas agropecuárias e de fabricação.
Ofício nº 031/2019 – FONESA Belém, 01 de Julho de 2019.
Prezado (a) Diretor (a), Honrado em cumprimenta-lo (a), convidamos Vossa
Senhoria e um representante do serviço de Inspeção Estadual do Vosso Estado, para
participação na reunião de deliberação sobre as alterações necessárias no Decreto
Federal nº 5741, de 30 de março de 2006, em especial, as de entendimento da
distinção entre inspeção sanitária e fiscalização da inspeção sanitária objetivando a
realização dos fins públicos frente as demandas de modernização da inspeção
industrial e sanitária de Produtos de Origem Animal, a ser realizada no dia 18 de
Julho de 2019, das 9:00h às 16:00h, na Federação da Agricultura do Estado do Paraná
1. –Apresentação
FAEP, sito do àParecer
Rua Marechal
nº 888 de 08 Deodoro,
de Agosto de nº 450
2008, da – Centro,Jurídica
Assessoria Curitiba-PR,
da Secretáriaconforme
de Estado
da Agricultura e do Abastecimento; 2. Apresentaçãosegue:
das Alterações propostas para o Decreto Federal nº
5741/2006 (em anexo);
COORDENADORIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE
PRODUTOS AGROPECUÁRIOS INDUSTRIALIZADOS

Serviço de Inspeção Estadual do Rio de janeiro

Nº de estabelecimentos registrados no SIE/RJ:

• Inspeção Permanente = 37
• Inspeção Periódica = 417
COORDENADORIA DE CONTROLE DE QUALIDADE DE
PRODUTOS AGROPECUÁRIOS INDUSTRIALIZADOS

• Nº de Médicos Veterinários a disposição da CCQPAI: 30


• Nº de Médicos Veterinários com tempo de contribuição e/ou aguardando
tramitação de processo para aposentadoria: 10
• Nº de Médicos Veterinários Cedidos ou Contratados: 17
• Nº de Agentes de Atividade Agropecuária a disposição da CCQPAI: 06
• Nº de Agentes de Atividade Agropecuária Cedidos ou Contratados: 01
• Para atender a atual demanda (junho/2019) do Serviço de Inspeção
Estadual/RJ, é necessário a realização de concurso público e convocação de
no mínimo 38 Médicos Veterinários e 37 Agentes de Atividades
PONTOS PATA DISCUSSÃO

• Legislações referente ao assunto, para dar clareza às definições;


• Concurso público e convocação de Médicos Veterinários e Agentes de
Atividades Agropecuária;
• Definição de Inspeção sanitária e fiscalização da inspeção sanitária
• Laboratório para análises fiscais;
• Projeto de Lei da Câmara nº 122 2018 Dispõe sobre a elaboração e a
comercialização de queijos artesanais e dá outras providências - Certificação
de propriedades livre de Brucelose e Tuberculose, Boas Práticas
(agropecuárias e de fabricação) .
SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA,
PECUÁRIA, PESCA E ABASTECIMENTO

Obrigada pela atenção!

Contato: sda.agriculturarj@gmail.com

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