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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO


CURSO: LETRAS A DISTÂNCIA
DISCIPLINA: USO DO SOFTWARE EDUCATIVO NA SALA DE AULA
PROFESSOR: ANDRESSA FURLAN FERREIRA

1. Você já refletiu a respeito do uso de softwares em sala de aula? Tem


alguma experiência ou exemplo desse uso para compartilhar?

O uso de software em sala de aula tem sido estudado em diversos campos


do conhecimento, e na educação tem sido considerado potente para motivar
estudantes em atividades, sendo alternativa a metodologias de ensino tradicionais.
Tenho utilizado softwares em sala de aula em modalidade de ensino superior, com
vistas ao desenvolvimento de práticas em laboratórios rotacionais, torres de
rotação, storytelling, gamificação, aprendizagem baseada em problema.
Nesse contexto, utilizo sistemas de informação, bancos de dados, wiki, movie
maker, incentivando os estudantes a produzirem conteúdo a partir da pesquisa na
internet, na edição de mensagens, produção de textos, publicação no ciberespaço.
Desse modo, os estudantes assumem papel proativo no processo de ensino e
aprendizagem em que há construção compartilhada do conhecimento.

2. Os alunos deveriam ser instigados a dialogar com meios virtuais? De que


modo tal integração nos estudos pode colaborar para um maior rendimento
estudantil?

Considero que os estudantes devem ser envolvidos e incentivados a


dialogar em meios virtuais porque esse é o formado de interação que tem
envolvido a sociedade contemporânea. O advento das redes sociais digitais, dos
aplicativos de comunicação por pequenas mensagens de textos (WhatsApp), fez
com que as barreiras ligadas ao espaço tempo tem sido superadas, de modo que
as relações de trocas de informação são instantâneas e amplamente difundidas.
É evidente que existem riscos nisso, porque a invenção de determinada
tecnologia é a invenção de riscos ligadas a essas tecnologias. Isso impõe uma
postura ética e humana quanto aos limites da privacidade, da liberdade de
expressão etc.
Com a revolução telemática há uma imensidão de informações circulando,
ao mesmo tempo que circulam falsas notícias (Fake News), exigindo dos cidadãos
a competência comunicacional de realizar mineração de dados, com vistas a
verificar e utilizar fontes seguras de informações.
Nesse sentido, cabe ao professor ser mediado nesse processo de
aprendizagem mediada pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação.
O professor é esse elemento fundamentais que orienta os estudantes pelos
meandros do ciberespaço, no desvelamento dos hiperlinks, na formação ética e
moral dos cibercidadãos.
Para melhor rendimento estudantil, considero fundamental realizar a
integração de métodos plurais ou pluralidades de métodos de ensino para que os
estudantes façam usos diversos de meios – livros, ebooks, internet, smartphones
– para a produção de conhecimentos em grupos, interagindo em grupos de
trabalhos orientados para a aprendizagem pela pesquisa. Nesse sentido, o
professor assume o papel de professor orientador.

3. Assista à aula 01 na videoteca. No vídeo, há menção a um ditado popular


acerca da diferença entre software e hardware. Comente se essa postura
popular deveria ser abordada ou não em sala de aula, de modo a evidenciar
prós e contras dessa perspectiva.

Software é o que você vê e hardware é o que você chuta. Essa expressão


popular é útil a explicação, à grosso modo, da diferencia entre os programas, as
linguagens computacionais, “o que faz a máquina funcionar”; das estruturas
rígidas dos plásticos de engenharia, dos metais pesados que formam os circuitos,
as placas matriciais, as placas de armazenamento.
Essa postura popular pode ser utilizada inicialmente para tradução de
conhecimento técnico para um modo de comunicação que se aproxime com os
estudantes. No entanto, importa que os estudantes seja conduzidos á aquisição
de conceitos complexos típicos da ciência da computação e da informação.

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