M AN UAL TÉCN I CO
DE
BATERI AS ESTACI ONÁRI AS
VEN TI LADAS
1
REVISÕES
2
ÍNDICE
1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONA IS E FÍSICOS.
3
1.4 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO PR EV ENTIVA E CORRETIVA
1.5.1 Recebimento
1.5.1.2 Desembalagem
1.5.1.3 Acessórios
1.5.2 Localização
1.5.3 Montage m
1.5.3.1 Estantes
1.5.3.2 Montagem da estante
1.5.4 Conexões dos elementos
1.5.4.1 Valores de torque
1.5.4.2 Numeração dos elementos
1.5.5 Checagem elétrica
1.5.6 Ativação da bateria seco-carregada
4
1.1.1. ESTANTES
- Pés isoladores
Os componentes de chapa de aço carbono são tratados com jato de granalhas de aço.
A su perfície rugosa ass im obtida é ideal para a aderência da tinta.
A pintura é feita com pó de epóxi aplicado eletrostaticame nte e curado a q uente. A cor
padrão é cinza claro.
5
6
DIMENSÕES DE ESTANTES (mm) PARA BATERIAS
BATERIA
TIPO VASO L x A 1N 1N2F 2N 2N2F 3N 3N2F 2D 2D2F 3D 3D2F
7
1.1.2. CARACTERÍSTICAS C ONSTRUTIVAS
A grelha é formada por uma liga especial de chumbo, antimônio e outros constituintes
que dão excelentes características mecânicas, de condutibilidade e resistência a
corrosão.
A liga contém 10% de antimônio. Este conteúdo de antimônio dá uma grelha dura com
baixíssima tendência ao crescimento ao longo da vida útil. 0 antimônio liberado da
grelha ao longo da vida influencia a estrutura cristalina do dióxido de chumbo, a massa
ativa positiva, e garante máxim a resistência a ciclagem.
A massa ativa está contida dentro de bolsas pluritubulares de fibras depoliéster. Estas
bolsas são porosas e permitem, portanto, um bom contato entre o ácido e a massa
ativa.
8
1.1.2.3. TERMINAIS / POLOS
São feitos de liga de ch umbo antimônio. A vedação entre a tampa e o polo é feita por
um o’ring comprimido por um anel de chumbo.
BUCHA
ANEL O’RING
TAMPA
POLO
1.1.2.4. SEPARADORES
Os separadores são de materia l microporoso, resistente ao ácido e que facilita a difusão
deste.
1.1.2.5. VASO
O vaso é de termo-plástico SAN transparente injetado, de elevada resistência mecânica
e térmica.
1.1.2.6. TAMPA
A tampa é de ABS injetado.
9
1.1.2.7. PLACAS ESPAÇADORAS
São injetadas em ABS.
1.1.2.9. INTERLIGAÇÕES
As interligações são de cobre.
A proteção contra corrosão é dada por uma camada de chumbo aplicada
eletroliticamente.
ELETRÓ LITO
1.1.2.10.
0 eletrólito é uma solução aquosa de ácido sulfúrico com pureza exigida para
acumuladores chumbo-ácidos, com densidade nominal de 1.210 g/dm3 à temperatura
de 25oC.
10
ELEMENTOS PADRÃO FULGURIS
TIPO CAPACIDADE Ah DIMENSÕES (mm) VOLUME PESO kg
PLACA VASO ELEMENTO 10h 5h 3h 1h C L ELETROL. ELEM. C/
P/ELEM. ELETROL.
VP -3 3TFE- 25/3 25 21 18 13 140 190 1,2 14,0
5TFE- 50/3 50 42 36 25 1,1 18,0
VP -1 7TFE- 75/3 75 64 55 37 245 195 1,9 27,0
9TFE-100/3 100 85 73 50 1,8 29,0
VP -2 11TFE- 125/2 125 106 91 62 245 195 3,0 28,0
13TFE- 150/2 150 127 109 75 2,8 30,0
5TFE-50 50 42 36 25 140 190 4,2 9,5
7TFE-75 75 64 55 37 4,0 10,6
9TFE-100 100 85 73 50 3,8 11,7
TFE -25 VP -8 11TFE-125 125 106 91 62 3,6 12,8
13TFE-150 150 137 109 75 3,4 13,9
15TFE-175 175 148 128 87 3,2 15,0
17TFE-200 200 170 147 100 245 195 6,4 19,0
19TFE-225 225 191 164 112 6,2 24,0
VP -7 21TFE-250 250 212 182 125 6,0 27,0
23TFE-275 275 233 200 137 5,8 28,0
25TFE-300 300 255 219 150 5,6 29,0
7TFE-200 200 172 150 96 130 278 7,2 27,3
7TFE-225 225 194 169 108 7,2 27,3
VM -9 9TFE-250 250 215 188 120 6,4 30,4
9TFE-300 300 258 225 144 6,4 30,4
11TFE-350 350 301 263 168 5,7 33,4
TFE -75 11TFE-375 375 322 281 180 180 278 10,3 37,0
13TFE-400 400 344 300 192 9,5 42,5
13TFE-450 450 387 337 216 9,5 42,5
11
0 fluxo de elétrons se estabelece quando o Pb (chumbo metálico) cede elétrons para o
seu condutor elétrico (a grelha negativa) e simultaneamente o Pb0 2 (dióxido de
chumbo) absorve elétrons do seu condutor elétrico ( a grelha positiva) . Quando a
reação ocorre da esquerda para a direita, a energia química é convertida em energia
elétrica, que é liberada para o consumo.
0 chumbo metálico é o material ativo da placa negativa. Para poder sustentar altas
correntes de descarga, o chumbo metálico deve apresentar uma grande superfície de
contato com o eletrólito.
0 chumbo deve, portanto, estar formado de cristais pequenos. 0 chumbo tende, porém,
a cristalizar formando cristais grandes. Aditivos da massa negativa como o expansor
orgânico e o sulfato de bário têm como objetivo inibir a formação de cristais grandes de
chumbo metálico e de sulfato de chumbo.
A solução
quanto na de ácido
placa sulfúrico
negativa. é um material
A densidade ativo necessário
da solução tanto direta
tem influência na suanaplaca positiva
voltagem do
elemento. A voltagem de um elemento em repouso (sem passagem de corrente) é igual
a densidade da solução (expressada em g/cm 3) mais um valor constante de 0,84.
12
V elem = densidade [g/cm3] + 0,84
13
TABELA DE CORREÇÃO DA CAPACIDAD E EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA, CONFORM E NORMA TELEBRÁS
TEMPERATURA 1 HORA 3 HORAS 5 HORAS 10 HORAS
INICIAL % 100% 95% % 100% 95% % 100% 95% % 100% 95%
15 C 90 54’ 51’18’’ 91,74 2h 45’ 2h 36’ 92,59 4h 37’ 4h 24’ 94,33 9h 26’ 8h 57’
16 91 54’36’’ 51’52’’ 92,50 2h 46’ 2h 38’ 93,28 4h 39’ 4h 26’ 94,87 9h 29’ 9h 01’
17 92 55’12’’ 52’26’’ 93,28 2h 48’ 2h 39’ 93,98 4h 42’ 4h 28’ 95,42 9h 32’ 9h 04’
18 93 55’48’’ 53’ 94,07 2h 49’ 2h 41’ 94,69 4h 44’ 4h 30’ 95,97 9h 35’ 9h 07’
19 94 56’24’’ 53’34’’ 94,87 2h 50’ 2h 42’ 95,42 4h 46’ 4h 32’ 96,52 9h 39’ 9h 10’
20 95 57’ 54’09’’ 95,69 2h 52’ 2h 43’ 96,15 4h 48’ 4h 34’ 97,08 9h 42’ 9h 13’
21 96 57’36’’ 54’43’’ 96,52 2h 53’ 2h 45’ 96,89 4h 50’ 4h 36’ 97,66 9h 46’ 9h 16’
22 97 58’12’’ 55’17’’ 97,37 2h 55’ 2h 46’ 97,65 4h 52’ 4h 38’ 98,23 9h 49’ 9h 20’
23 98 58’48’’ 55’51’’ 98,23 2h 56’ 2h 48 98,42 4h 55’ 4h 40’ 98,81 9h 52’ 9h 23’
24 99 59’24’’ 56’25’’ 99,10 2h 58’ 2h 49’ 99,20 4h 57’ 4h 42’ 99,40 9h 56’ 9h 26’
25 100 60’ 57’ 100,00 3h 2h 51 100,00 5h 4h 45’ 100,00 10h 9h 30’
26 101 60’36’’ 57’34’’ 100,89 3h 01’ 2h 52’ 100,79 5h 02’ 4h 47’ 100,59 10h 03’ 9h 33’
27 102 61’12’’ 58’08’’ 101,76 3h 03’ 2h 54’ 101,57 5h 04’ 4h 49’ 101,18 10h 07’ 9h 36’
28 103 61’48’’ 58’42’’ 102,63 3h 04’ 2h 55’ 102,34 5h 07’ 4h 51’ 101,76 10h 10’ 9h 40’
29 104 62’24’’ 59’16’’ 103,47 3h 06’ 2h 57’ 103,10 5h 09’ 4h 53’ 102,34 10h 14’ 9h 43’
30 105 63’’ 59’51’’ 104,30 3h 07’ 2h 58’ 103,84 5h 11’ 4h 56’ 102,91 10h 17’ 9h 46’
31 106 63’36’’ 60’25’’ 105,12 3h 09’ 2h 59’ 104,58 5h 13’ 4h 58’ 103,47 10h 20’ 9h 49’
32 107 64’12’’ 60’59’’ 105,92 3h 10’ 3h 01’ 105,30 5h 16’ 5h 104,03 10h 24’ 9h 53’
33 108 64’48’’ 61’33’’ 106,71 3h 12’’ 3h 02’ 106,01 5h 18’ 5h 02’ 104,58 10h 27’ 9h 56’
34 109 65’24’’ 62’07’’ 107,49 3h 13’’ 3h 04’ 106,71 5h 20’ 5h 04’ 105,12 10h 30’ 9h 59’
35 110 66’ 62’42’’ 108,25 3h 14’’ 3h 05’ 107,40 5h 22’ 5h 06’ 105,66 10h 33’ 10h 02’’
14
FULGURIS
CURVA DE VARIAÇÃO DE CAPACIDADE EM FUNÇÃO DA
TEMPERATURA
BFE-95
115
110 01 hora
03 horas
05 horas
10 horas
105
)
%
( 100
e
d
a
id
c
a 95
p
a
C
90
85
80
15º
C 25º
C 35º
C
Temperatura (º C)
15
16
17
FULGURIS
CURVA DE VARIAÇÃO DA VIDA ÚTIL EM FUNÇÃO DA
TEMPERATURA DE OPERAÇÃO
BFE-68
130
100
%
m
e
li
t
ú
a
d
i 70
V
40
10
20 25 30 35 40 45
Temperatura (º C)
18
1.3. DESEMPENHO, CARACTERÍSTICASINTERNAS E ARMAZENAMENTO
A expectativa de vida de uma bateria depende não só da tecnologia e das matérias -primas
empregadas, mas também do tipo de utilização e da temperatura na qual trabalha.
Como critério de fim de vida foi considerado que a capacidade atinja 80% da
capacidade nominal. Com tensões de flutuação maiores a vida da b ateria será menor.
A ação conjunta das reações de eletrólise e da massa negativa com a água gasta devagar
parte da energia acumulada no elemento. A velocidade de auto-descarga depende da
19
idade do elemento e da temperatura. A 25°C a auto-descarga é da ordem de 5% por mês.
Na recarga o element o volta a ter plena carga.
Um volume desprezível de água pode ser perdido pela evaporação causada pela alta
temperatura ambiente e do eletrólito. Um índice baixo de umidade relativa do ar pode
causar maiores perdas de água. Mas a principal causa de perdas de água é a eletrólise
durante a carga.
Quanto maior o número de placas +/-, maior o consumo de água por elemento.
A tabela indica o consumo mensal de água por placa em função do seu tipo , à 25°C e
2,17 V/elemento. Para cada 8°C de aumento de temperatura e/ou por cada 0,06 V de
aumento da tensão de flutuação, o gasto será dobrado.
1.3.5. GASEIFICAÇÃO
A gaseificação
água. se de
Os volumes deve à liberação
gases liberadosde hidrogênio
estão na exataeproporção
oxigênio, da
produtos
correntedadeeletrólise
sobrecargada
que o elemento recebe. A gaseificação é mínima quando o elemento só recebe a corrente
de flutuação mínima necessária para se manter a plena carga (a carga retirada no ciclo
20
anterior já foi totalmente reposta). Esta corrente de flutuação mínima depende de fatores
como: teor de antimônio da grelha positiva, o seu tempo de vida, a temperatura, etc.
A gaseificação real chega a ser muito maior do que a mínima se a bateria for submetida a
descargas frequentes.
A reação química básica (vide item 1.1.4.1.) que permite a conversão reversível de
energia química em energia elétrica acontece simultaneamente nas duas polaridades. Na
placa positiva Pb4+ do dióxido de chumbo absorve 2 eletrons pôr átomo e se converte em
Pb 2 + do sulfato de chumbo, durante a descarga. 0 contrário acontece durante a carga.
A reação de descarga/carga da placa positiva pode ser escrita de forma mais comple ta,
= +
incluindo os consumos de SO 4 eH .
PO 2 + 4H+ + SO = 4 + 2e -
PbSO 4 + 2H 2O
Uma pequena fração de corrente (abaixo de 5%) é gasta na oxidação de água de acordo
com a reação:
2H 2O O2 + 4H + + 4e-
Quando a placa positiva estiver com 70% da su a carga, a utilização da corren te elétrica se
torna mais difícil e uma fração crescente de corrente é gasta na geração de oxigênio.
Na placaem
converte negativa,
Pb+2 doo sulfato
chumbo demetálico
chumbo, (PbO-)
durante, adesprende
descarga. 2A elétrons por
reação cont átomo
rária, e se
durante
a carga, acontece com mais facilidade do que a da placa positiva. No início da recarga,
quase 100% da corrente é utilizada na transformação do sulfato em chumbo metálico.
21
Quando a placa negativa chega a estar aproximadamente 90% carregada, começa a
ganhar importância a fração de corrente gasta na redução de água, de acordo com a
reação:
4H + + 4e - 2H 2
Quando a placa negativa chegar à plena carga, toda a corrente elétrica que passa por ela
é gasta na geração de hidrogênio.
2H 2O O2 + 2H 2
2H + + 2e - H2 ou H2SO+4 Pb PbSO 4 + H2
e
O2 + 4H+ + 4e - 2H 2O
ou
22
A resistência interna de um elemento não tem um valor constante. Depende de vários
fatores como o estado de carga do elemento e a sua temperatura. Para a medição
precisam se fazer descargas com altas correntes, as quais mudam o estado de carga e a
temperatura e portanto, também o valor da própria resistência interna.
Se a medição for feita com descargas muito curtas a fração da resistência interna, devido
a limitação da velocidade de difusão do eletrólito, fica sem ser registrada, porque os
gradientes de concentração demoram a se estabelecer. Ao se fixar os parâmetros do
método de ensaio, se faz um compromisso entre a variação do estado de carga e o
desenvolvimento da resistência devido a difusão. 0 método de ensaio descrito a seguir e
uma adaptação para 25 0C da norma IEC 896-1.
0 ensaio deve ser feito em um mínimo de três elementos, que já desenvolveram a sua
capacidade plena mediante ciclagem.
Os elementos são colocados num local com temperatura apropriada até que o eletrólito
atinja uma temperatura de 25 2oC.
V1 V 2
Ri
I2 I1
V1 . I2 - V 2 . I1
Ic A
V1 - V 2
- As tensões s ão medidas nos polos, logo acima do nível das tampas para que os valores
obtidos correspond am o mais que possível só a resistência intern a.
23
- As resistências das interligações entre os elementos devem, se necessário, serem
medidas separadamen te. Os resultados deste ensaio tem uma precisão de ± 10%.
As baterias devem ser armazenadas em locais cobertos, secos e ventilados. Não podem
ser armazenadas próximas a fontes de calor, expostas à radiação solar direta ou
externamente protegida por coberturas plásticas .
Deve-se dar preferência para a armazenagem em locais onde a temperatura não exceda a
25oC.
24
1.4 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA
OPERAÇÃO
- densidade do eletrólito antes da adição de água dos elementos piloto e dos elementos
que mostram uma tensão de flutuação marcadamente abaixo da média;
25
- corrente de flutuação;
- limpeza da sala;
Vfe = tensão
25°C de flutuação que se deseja para os elementos da bateria em particular à
T = temperatura do eletrólito
Exemplos para uma bateria de 22 elementos e uma tensão de flutuação desejada à 25°C
flutuação de 2,20 V/elem.:
Outras inspeções:
26
Fazem parte também do programa rotineiro pequenas manutenções, como:
- lavar com água e secar as tampas dos elementos, caso se verificar condensação de
eletrólito ou acúmulo de sujeira;
- limpar lavando, escovando e secando o corpo poroso das válvulas protetoras, caso
fiquem impregnadas de poeira;
- eliminar a causa do desvio, caso algum elemento apresentar uma temperatura com
diferença de mais de 3 oC em relação a média;
- verificar se alguma superfície de contato entre polos e interligações ou cabos
apresenta uma resistência aumentada; esta resistência elétrica anormal pode ser
detectada medindo a tensão entre o polo e a interligação ou pelo aquecimento
anormal da região de contato; para eliminar a resistência anormal, deve ser
desmontada a peça condutora de corrente, limpas as superfícies internas, aplicada
graxa e remontado o conjunto com torque no parafuso, de acordo com este manual.
REGISTRO
A cada inspeção ou manutenção deve ser preenchido um boletim, que fará parte do
registro de operação da bateria. No boletim devem constar as medições e as correções
efetuadas. Este registro deve ser guardado no local da bateria e apresentado ao
representante do fabricante que fizer uma vistoria da bateria ou na reivindicação da
garantia.
27
FLUTUACÃO
Caso não haja correção da voltagem de flutuação com a temperatura, cada 0,06 V de
aumento da tensão de flutuação dobra a corrente de flutuação. Com a correção da tensão
de flutuação com a temperatura acima descrita, a flutuação dobra a cada 0,075 V.
As baterias da Fulguris com densidade de eletrólito de 1,21 g / cm3, devem receber uma
tensão de flutuação dentro da faixa de 2,17 V / elem. à 25°C. A escolha final da tensão de
flutuação para cada bateria é do usuário. A escolha representa um compromisso entre a
menor vida da bateria (tensão alta) e menor velocidade de recarga (tensão baixa). O valor
da tensão de flutuação deve ser escolhido, de preferência, no menor valor (dentro da
faixa acima) que ainda consiga manter os elementos plenamente carregados.
O registro de informações e leituras de cada bateria deve começar tão logo ela seja
entregue. Os períodos entre os registros deverão ser tanto menores, quanto mais
freqüentes forem as solicitações ou eventos ligados ao equipamento. Caso a bateria não
tenha sido muito solicitada, bastariam os boletins mensais de inspeção e manutenção .
O usuário deve manter no local da bateria todos os registros históricos relacionados à
bateria e atualizar os registros com os b oletins mensais.
28
- tensão total da bateria;
- ajustes feitos na tensão de flutuação;
- nível e densidade do eletrólito por elemento;
- temperatura do eletrólito do elemento piloto;
- frequência e q uantidade da adição de água;
- duração, motivo e frequência de cargas de equ alização assistidas;
- duração e frequência de descargas profundas;
- todas as anormalidades verificadas, tão logo sejam observadas por ocasião d a
manutenção da bateria;
- defeitos do retificador;
0 usuário deve fornecer ao fabricante, sempre que solicitado, cópias dos registros
históricos.
Uma bateria é considerada em final de vida útil quando a sua capacidade ficar inferior à
80% da capacidade nominal.
A equalização é uma carga aplicada com tensão mais alta do que a de flutuação. Trata-
se
de uma sobrecarga controlada que destina-se a igualar as cargas dos elementos. Os
elementos se consideram equalizados quando suas tensões e densidades ficarem
aproximadamente iguais.
3
Para elementos em carga de flutuação, com densidade nominal igual a 1.210 g/cm, é
necessário dar uma carga de equalização quando:
- 1.195
1 elemento
g/cm3tiver
; uma tensão igual ou menor que 2,13 V ou uma densidade menor que
29
- 10% ou mais elementos tiverem uma tensão de flutuação 0,04 V abaixo da tensão
média ou u ma densidade 0,010 abaixo da densidade média;
0 tempo necessário para equalizar os elementos depende das condições dos elementos,
do carregador e da tensão aplicada. Pode variar de 72 horas até vários dias. A equalização
estará completa quando a densidade e a tensão dos elementos mais baixos não
aumentarem ao longo de 6 hor as seguidas.
Quando um elemento necessitar de uma carga de equalização pode ser dada a carga em
toda a bateria ou, até preferivelmente, só no elemento baixo. Neste caso, pode serigada
l
uma fonte tensão individual que mantenha o elemento com a tensão de equalização,
enquanto os outros elementos ficam com a tensão de flutuação. Antes de se fazer a
ligação no elemento baixo devem ser verificadas as rolhas de segurança dos elem entos
próximos. Na carga de equalização individual valem as mesmas restrições de temperatura
que se aplicam a bateria inteira e os mesmos critérios de fim de carga. A corrente deve
ser limitada em até 5% da capacidade nominal.
A carga é feita com corrente constante. Uma alternativa é carregar com a corrente
numericamente igual a 0,1 x C10 até o fim. A outra alternativa é iniciar a carga com uma
corrente no máximo 0,2 x C 10 , até a bateria gasear bem ( 2,40 à 2,45 V/elem.) e terminar
a carga com uma corrente 0,05 x C 10 .
0
Nas duas alternativas a carga deve ser interrompida se o eletrólito chegar à 45Ce
recomeçada quando o eletrólito esfriar até 35 0C.
30
1.4.5 VERIFICAÇÃO PERIÓDICA DE CONEXÕES E INTERLIGAÇÕES
0 melhor momento para se detectar resistência elétricas acima das normais se dá durante
uma descarga ou no início de uma recarga (período de altas correntes).
- densímetro de 1.060 g/cm3 à 1.240 g/cm3 com resolução melhor ou igual à 0,005
g/cm3 e com exatidão de pelo menos 0,005 g/ cm3;
- termômetro de -10oC a + 60oC com resolução de 1oC com exatidão melhor que 1oC
e com álcool colorido;
- funil plástico;
- graxa protetora;
- torquímetro;
31
- carga resistiva e shunt compatível com a descarga no ensaio de capacidade com a
corrente de descarga no ensaio de capacidade.
1.4.7 LIMPEZA
A limpeza dos elementos deve ser feita com pano, estopa ou papel umedecido com água.
Primeiro, se tira o condensado ácido e poeira e com um segundo pano se dá o
acabamento.
As válvulas devem ter os seus corpos porosos desobstruídos por lavagem com água,
ajudada se necessário, por uma escova macia. A remoção de resíduos de dentro dos poros
e muito facilitada pela ação de um jato de ar comprimido.
32
Pb0 2, que se desprendem depois da recarga das baterias colocadas em serviço com
atraso. Estas "cascas” são muito anti-estéticas. 0 risco destas cascas causarem danos é
pequeno. 0 verdadeiro dano foi causado simultaneamente de maneira pouco visível pela
corrosão da superfície das grades positivas.
- Excesso de carga
Freqüentemente pode ser visto após uma descarga curta (de pouca profundidade)
que a bateria é imediatamente recarregada com uma tensão próxima a da
equalizacão e que esta tensão é mantida até que o gaseio, provocado pela
sobrecarga, agite de tal modo o eletrólito que a sua densidade volte a ser a
especificada. Trata-se claramente do processo de recarga completo mais rápido.
Cada recarga rápida é paga com dias de vida útil da bateria. Por esta razão é
conveniente escolher para cada bateria, o tipo de recarga que represente o melhor
compromisso entre o tempo de recarg a e a vida útil.
Uma bateria que sofreu uma descarga de pouca profundidade poderia ser
recarregada na tensão de flutuação, deixando -se a homogeneização da densidade
por conta da difusão, um mecanismo lento, porém eficaz.
Se a rede que alimenta a bateria for de tal forma não confiável até, o ponto da
bateria se mostrar incapaz de recuperar o seu estado de plena carga e a densidade
do eletrólito superficial mostrar tendências a ficar muito abaixo do nominal (abaixo
de 1,20 g/cm3) é que deveria ser adotada uma modalidade de carga que sacrifica a
vida útil, para se obter recargas rápidas. No caso de ciclos frequentes é conveniente
uma troca de idéias com o fabricante, para se estabelecer a modalidade de recarga,
que para cada situação energética real signifique o melhor compromisso entre as
necessidades do usu ário e a vida útil da bateria.
33
Nesta condição, solubilizam compostos de chumbo (hidróxidos) ,que não solubilizam
enquanto houver ácido, porque em ao meio ácido todo óxido ou hidróxido se
converte em sulfato de chumbo, o qual é tanto mais insolúvel, quanto mais
concentrado o ácido.
0 sulfato que precipita nas paredes do vaso produz manchas brancas. 0 sulfato que
precipita dentro dos poros do separador é convertido em chumbo metálico, na
medida em que entra em contato com a placa negativa. As partículas se unem e as
ramificações de chumbo metálico podem se estender através do separador, da
superfície da placa negativa até a da positiva, estabelecendo um pequeno
curto-circuito. Em se formando muitos curto-circuitos microscópicos, a corrente que
passa por eles fica da ordem da corrente de flutuação ou até maior. Este tipo de
curto- circuito é chamado hidrataçã o.
34
Auto-descarga por corrente de Limpar e secar os elementos
fuga na tampa
Corrente de Auto-descarga por impurezas no Substituir a bateria
flutuação eletrólito
anormalmente alta Temperatura alta Diminuir a temperatura
Elementos em c urto Substituir os elementos
Gaseio abundante
Degradação da bateria Substituir a bateria
Carga insuficiente Dar car ga de equalização
Sulfatação das placas Dar carga de equalização
Queda de tensão nas superfícies Retirar as interligações,
de contato limpar as superfícies e
Capacidade apertá-las corretamente
Reduzida Temperatura baixa Só utilizar a capacidade
efetivamente disponível
Elemento com Curto-circuito Eliminar o curto ou substituir
temperatura alta o elemento
Elemento não Curto-circuito Reparar ou substiuir o
gaseia na carga elemento
Tensão de flutu ação alta Baixar a tensão de flutuação
Consumo Impurezas na massa negativa Substituir a bateria
excessivo de água
Sedimentação Tensão de flutu ação alta Baixar a tensão de flutuação
excessiva Sobrecargas Evitar o gaseio na medida do
possível
MÁXIMO ADMISSÍVEL
IMPUREZAS ppm %
Resíduo de evaporação 10 0,001
Sub stâncias orgânicas oxidáve is (expresso em 20 0,002
KMnO4)
Halogenetos, como cloretos 1,0 0,0001
35
Nitratos 1,0 0,0001
Amônia 5,0 0,0005
Manganês 0,10 0,00001
Cobre 1,0 0,0001
Ferro 1,0 0,0001
36
Cobre Cu 0,5 0,000041 -
Estanho Sn 1 0,00008 3 0,00025
Bismu to Bi 1 0,00008 3 0,00025
Cromo Cr 0,2 0,000016 0,2 0,000016
Níquel Ni 1 0,00008 1 0,00008
A tensão de flutuação escolhida para a bateria (2,17 à 2,23 V por elem) e a tensão da
carga de equalização devem ser inspecionadas, conforme previsto no ponto 1.4. Se forem
constatados desvios devem ser corrigidos, observando que as duas tensões devem ser
aumentadas em 5 m V por cada grau Celsius se o eletrólito estiver abaixo de 25°C ou
devem ser diminuídas em 5 m V por cada grau acima de 25°C. Também é necessário se
fazer esta verificação, depois de reparos no carregador ou de modificações na rede que o
alimenta.
1.4.11 ORÁVEIS
OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DESFAV
As baterias instaladas em locais nos quais as condições acima não puderam ser atendidas
e que operam a temperaturas maiores, terão a sua vida útil diminuíd a.
Se uma bateria operar num local pouco ventilado, os elementos montados em lugar alto
tenderão a ficar mais quentes do que os montados próximo do piso. Neste caso, e
37
necessário ser instalada uma ventilação forçada para manter homogênea a temperatura
da atmosfera interna. Para baterias instaladas emcontaineres que sofrem insolação direta
e tem pouca massa térmica, se recomenda isolar termicamente as paredes e refrigerar o
ambiente.
Baterias que operam a baixas temperaturas (15°C) apresentam, enquanto frias, uma
queda de capacidade conforme a curva BFE-95. Não existe contra-indicação para se
trabalhar nestas temperaturas, mes mo que permanentemente.
Para se evitar os graves riscos ligados ao manuseio com o ácido sulfúrico concentrado e a
sua diluição, nunca deve ser operado com ácido concentrado nos locais de instalação de
baterias.
0 ácido contido nos elementos não é consumido nem precisa ser trocado ao longo da vida
da bateria. No caso de haver necessidade de repor eletrólito (Ex. : perdido no transporte
3
ou que desbordou), se usa eletrólito na densidade nominal de 1,21 g/cm . Este ácido
diluído
com água temouação lenta na com
neutralizado pele bicarbonato
e nos olhos,depermitindo que seja
sódio. 0 contato eliminado
normal por lavagem
do operador com o
eletrólito se da ao adicionar água destilada e ao medir a densidade. Neste caso pode
haver respingos de eletrólito. Use óculos de segurança e luvas de PVC durante estas
operações. Caso o eletrólito entre em contato com a pele ou os olhos lave imediatamente
com água fresca em abundância até que a sensação de ardor desapareça dos olhos e a
pele não tenha mais sabor ácido. Para acelerar a eliminação do ácido pode ser usada uma
solução com 10% de bicarbonato de sódio. Esta solução , desde que se tenha certeza da
sua composição, pode ser usada também nos olhos. Caso o olho tiver recebido um
respingo de eletrólito procure um médico após a lavagem ou neutralização e lavagem do
olho.
A atmosfera explosiva contida acima do nível de eletrólito em cada elemento (mistura de
hidrogênio e oxigênio) só irá explodir se uma chama ou faísca chegar até ela. É altamente
improvável que se srcine uma faísca dentro do elemento (por exemplo, por interrupção
de um polo). As faíscas se srcinam normalmente por mau contato entre os polos e as
interligações ou terminais. 0 fato dospólos e a abertura da válvula de proteção estarem
próximos,
mistura depossibilita que que
gás explosivo estasestão
faíscas cheguem
saindo ao interior
do elemento. do elemento
A explosão de umpropagadas
element pela
o é um
risco grave. Não abra as válvulas s e as interligaçõe s não estiverem com um b om contato e
apertadas. Desligue a bateria completamente do sistema caso tiver que trabalhar nas
38
interligações. A falta de possibilidade de circulação de corrente evita as aíscas.
f Não
arrisque. Não coloque ferramentas sobre os elementos. Nãofume.
Em relação aos riscos elétricos, valem as recomendações próprias para esse tipo de
instalação. Cabe ressaltar que um elemento de uma bateria contem muita energia, e se os
seus pól os tiverem entrado em curto circuito se produzirá uma fortíssima descarga,
inclusive com derretimento de pólos .
1.5.1 RECEBIMENTO
Se algum fato acima for observado, faça anotação do ocorrido no canhoto da nota fiscal,
antes de assiná -la.
1.5.1.2 DESEMBALAGEM
As embalagens
elementos dos elementos
pequenos e em madeiraou monoblocos Fulgurismédios
para elementos são feitas em papelão
e grandes, para
protegidos
internamente por material absorvente de choques. Abra-as cuidadosamente; suspenda os
elementos sempre pelas laterais do vaso, nunca pelos pólos .
Na primeira oportunidade verifique o nível de eletrólito de cada elemento, para ver quais
elementos perderam eletrólito durante o transporte. 0 volume perdido no transporte deve
ser reposto, adicionando eletrólito de pureza conforme a tabela do ponto 1.4.9, até a
marca do nível máximo. Ao longo da vida útil normal de uma bateria, nunca mais será
necessário repor ou adicionar eletrólito.
Caso se verifique na inspeção que o nível de eletrólito se encontra abaixo do topo das
placas, entrar imediatamente em contato com a Fulguris.
39
Não faça adição de água ou eletrólito até que os elementos tenham permanecido em
flutuação durante uma semana, ou recebido uma primeira carga. Apenas se depois desta
carga, o nível estiver mais de 5 mm abaixo da marca do nível máximo e a densidade do
eletrólito não indicar que houve simplesmente perda de água (vide a curva respectiva de
correção da densidade em função do nível de eletrólito) se procede a adição de eletr ólito.
1.5.1.3 ACESSÓRIOS
Acessórios que fazem parte de uma bateria: interligação de cobre, interligação de cabo
(quando esta e fornecida com estante),chaves de aperto, placa terminal, contra- placa,
graxa anti-oxidante, etiquetas e números adesivos, etc.
1.5.2 LOCALIZAÇÃO
1.5.3 MONTAGEM
- estantes convencionais
- estantes para regiõe s qu e possam sofrer abalos s ísmicos
As estantes recomendadas para regiões com abalos sísmicos possuem em suas laterais
perfis com suas respectivas proteções de PVC, para impedir os movimentos horizontais e
consequentemente o deslocamento dos elementos.
40
Se recomenda conferir a lis ta de materiais da estante antes do início da montagem.
Quando montar as estantes Fulguris, estas deverão ser niveladas, todos os parafusos bem
apertados e os perfilados de PVC posicionados, depois de tudo verificado, só então os
elementos poderão ser colocados e alinhados. Nunca solte parafusos das tiras de trava
com elemento em cima.
Os elementos devem ser posicionados alternadamente, ora com os pólos positivos para
frente, ora com os pólos negativos para frente, para facilitar a conexão em série depois
que todos os elementos tenham sido colocados sobre a estante deixe um espaço de 5 a
10 mm entre os elementos.
Antes de colocar as conexões da bateria, fazer uma limpeza das partes em contato
elétrico, limpar e proteger as interligaçõe s e os pó los com graxa anti -oxidante.
A Fulguris
aperto siga utiliza parafusos,
as instruções porcas
da tabela e arruelas de aro inoxidável e para conseguir um bom
abaixo:
41
Localize este no adesivo no vas o, logo abaixo do nível mínimo.
Certifique -se de que os dados nominais do carregador estejam projetados para atender a
tensão da bateria, o terminal positivo do carregador deve ser conectado ao terminal
positivo da bateria e o terminal negativo do carregador ao terminal negativo da bateria.
Antes de ligar a bateria ao sistema, veri fique a tensão total dos elementos.
Estas baterias devem ser ativadas dentro de 12 meses da sua liberação em fábrica. 0
recebimento, o manuseio e a montagem de uma bateria seco-carregada devem ser feitos
de acordo as recomendações de 1 .5. até 1 . 5. 5 sendo que, a verificação elétrica dos
elementos (sequência correta de pólos positivos e negativos) deve ser feita visualmente.
As baterias seco-carregadas Fulguris recebem em fábrica um disco de filme plástico
flexível entre a tampa e válvula. Este filme plástico tem a função de evitar que a umidade
entre livremente no elemento e junto ao oxigênio do ar, oxide a massa ativa da placa
negativa. Esta vedação não é hermética motivo pelo qual, a pressão da atmosfera int erna
será a mesma da externa .As oscilações de temperatura dos elementos irão provocar
trocas parciais da atmosfera interna e como consequência há oxidação lenta da massa
negativa. N a ativação o disco plástico e a rolha de transporte são retirados e descar tados.
O enchimento é feito com eletrólito de pureza conforme 1.4.9. e com densidade de 1,210
mais ou menos 0,005g/cm3 a 250C. A temperatura do ácido deve ser a do ambiente . Após
medida a temperatura do eletrólito , se enche primeiro um elemento piloto, localizado no
extremo de uma estante( maior facilidade de esfriamento) , até a marca do nível máximo
e se acompanha a evolução da temperatura do eletrólito do elemento piloto em função do
tempo, até a temperatura deixar de subir. Se a temperatura do eletrólito do elemento
piloto superar os 45 0C deve ser esfriado mais o eletrólito e feita nova experiência em outro
elemento piloto, até se conseguir que a temperatura do eletrólito no elemento não
ultrapasse os 450C. Conseguida a condição de o eletrólito não ultrapassar os 045 C se
procede o enchimento do restante dos elementos. A elevação da temperatura do
eletrólito se deve à reação do ácido sulfúrico com o óxido de chumbo, resultante da
oxidação lenta da negativa durante a estocagem.
42
No período de espera, se completa o volume do eletrólito para que todos os elementos
fiquem com nível de eletrólito na marca máxima e se faz a leitura das tensões por
elemento e por série, para verificar se todos os elementos foram montados com a
polaridade correta (considerar que a tensão da série deve estar em torno de 2,05 vezes o
número de elementos).
Terminada a carga, verificar se todos os elementos apresentam uma densidade corrig ida à
250C de 1,210 mais ou menos 0,010g/cm3, com nível de eletrólito próximo do nível
máximo. Caso contrário, se procede a correção da densidade usando solução com
densidade de até 1.400 g/cm, ou água destilada, os dois com pureza conforme 1.4.9. Na
grande maioria
apresenta alta dos casos
e deve seremcorrigida
que se faz necessário
retirando uma uma
partecorreção da densidade,
do eletrólito, esta se
substituindo-o
pelo mesmo volume de água. Após cada correção a bateria é carregada da mesma
maneira usada na recarga, para que o gaseio misture o eletrólito com água até
homogeneizar a densidade. Quando todos os elementos mostrarem uma densidade de
1,210 ± 0,010 g/cm3 à 25°C a bateria pode ser colocada no regime de flutuação e entrar
em operação normal. Excepcionalmente é necessário corrigir a densidade retirando parte
do eletrólito e adicionando solução de densidade de até 1.400 g/cm3. Neste caso, será
necessário esperar mais tempo pela homogeneização. 0 ácido mais denso adicionado
tende a descer abaixo do nível inferior das placas ficando com o gaseio da carga.
Se for necessário que a bateria atinja a sua capacidade nominal no teste em campo, deve
ser feito um pré-teste no regime de C5. Se a bateria já mostrar um tempo de descarga de
5 horas, recarregar e apresentar para teste. Se um elemento cair pa ra 1, 75 V antes das 5
horas, continuar a descarga com I = 0,05 X C10 até um elemento cair para 1, 70V.
Recarregar
corrente ema Iseguir
= 0,1 comI
X C 10 =A 0,1 X C10 Ade
e limitação portenum
sãoperíodo de 15
em 2,60V po rhoras ou com
elemento, porlimitação de
um período
de 20 horas e fazer novo pré-teste. Repetir o procedimento até atingir a capacidade
nominal. Se após 3 ciclos não for atingida a capacidade, contatar a Fulguris. Comunicar a
43
Fulguris as as datas de ativação teste e entrada em operação, para a emissão do
certificado de garantia. Enviar para à Fulguris os relatórios de teste e inspeção. Gravar na
plaqueta a data da instalação.
A ventilação é fator de segurança, porque a sua falta permitiria que o hidrogênio liberado
dos elementos se concentre e forme uma mistura explosiva com o ar. O teor máximo de
hidrogênio deve ser de 4,0 % (em volume) qualqu er região do local de instalação.
FÓRMULA:
Q = 0,458 x 25 x I x N x S
Onde:
44
S = fator de segurança que, s egundo a Norma VD E 510, deve ser de 5 para instalações
estacionárias
Como regra geral, nos locais d estinados ao trabalho humano, para se obter o mínimo de
conforto, o ar é totalmente trocado três ou quatro vezes por hora.
SIMULAÇÃO
Considerar:
h.
45
a correntes de recarga maiores do que a de flutuação deve ser mantida pelo menos
durante 1 hora, após o fim da recarga, podendo depois cair para a vazão correspondent e
à recarga em flutuação.
Newpower
FabricanteSistemas de Energia
baterias Marca S/A
Fulguris
e-mail: comercial@fulguris.com.br
Av. Santos Dumont, 2.222 - Cumbica
CEP: 07220-000 - Guarulhos - SP
Fone: (11) 2413-5600 Fax: (11) 2412-7336
46