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De acordo com a Bíblia, no segundo dia da criação, depois de já ter feito o dia

e a noite, Deus criou o céu. Nesse mesmo dia, surgiram os anjos. Um deles,
que impressionava por sua beleza, era Lúcifer. Não há consenso, mas a ideia
mais aceita é a de que ele era um querubim. E, como todo anjo, era um
mensageiro de Deus.

O pecado de Lúcifer foi ter deixado sua beleza e sua alta posição na hierarquia
celeste subirem à cabeça. Orgulhoso, ele decidiu que queria construir seu trono
acima de Deus. E convenceu cerca de um terço dos anjos a apoiá-lo.

A tradição diz que, para enfrentar a batalha pelo paraíso, Lúcifer transformou-
se num terrível dragão. (O livro Apocalipse descreve outro dragão, de sete
cabeças e dez chifres, que também pode ser Lúcifer).
O lado do bem teria sido comandado pelo arcanjo Miguel, que, em muitas
pinturas, é representado com uma lança, uma espada flamejante ou um escudo
com a frase latina “Quis ut Deus?” (“Quem é como Deus?”). Miguel teria
perguntado isso diretamente a Lúcifer, que se achava igual (ou superior) ao
Todo-Poderoso.
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O exército dos rebeldes não foi suficiente para vencer as hostes celestiais. Os
perdedores foram enviados para o inferno (daí o termo “anjos caídos”). Lá,
deveriam arder no fogo por toda a eternidade. Lúcifer pagou um preço maior:
foi transformado no horrendo Satanás, ou Satã.
Satã teria jurado vingança, prometendo destruir a raça humana. Disfarçou-se
de serpente para se insinuar no Jardim do Éden. Lá, convenceu Eva a provar o
fruto da árvore da vida e dividi-lo com Adão, causando a expulsão do casal.

Fonte: https://www.google.com/amp/s/super.abril.com.br/mundo-
estranho/como-lucifer-foi-expulso-do-paraiso-e-transformado-em-satanas/amp/

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