Capa e sumário feito por um aluno admirador do professor, como pessoa e profissional.
Sumário
• Aulas de 1 a 6: LIMITES
PROIBIDO VENDER
FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
Notamos que, quando x tende a 2, f ( x ) tende a 4, isto é, quanto mais próximo do valor 2
tomarmos o valor de x , mais próximo de 4 vamos obter o valor de f ( x ) .
Observamos também que podemos ter f ( x ) tão próximo de 4 quanto quisermos. Para isto,
basta tomar x cada vez mais próximo de 2.
Generalizando, se quisermos que f ( x ) esteja próximo do valor 4 de uma distância menor que
ε > 0 , basta tomar valores de x próximos a 2 de uma distância δ > 0 .
Por exemplo,se queremos que f ( x ) esteja próximo de 4 de uma distância ε < 0,001 , devemos
tomar x próximo a 2 de uma distância δ < 0,001 .
ATENÇÃO: Observe que f ( x ) não é definida para x = 2 . Porém, podemos tomar valores para
x tão próximos de 2 quanto quisermos, obtendo valores para f ( x ) tão próximos de 4 quanto
também o quisermos. Mas jamais estamos fazendo x = 2 (e nem podemos fazê-lo).
Vamos verificar o que está acontecendo graficamente com esta função nas proximidades (ou
vizinhanças) do ponto x = 2 .
PROIBIDO VENDER
FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
x2 − 4
f (x ) = = x + 2 , se x ≠ 2
4+ε x−2
4−ε D( f ) = ℜ − {2}
Im( f ) = ℜ − {4}
x
0 2 −δ 2 2+δ
escrevemos lim f (x ) = L
x →a
se, para um número infinitesimal ε > 0 , existir em correspondência um
Observe que “construímos” esta definição no item anterior, quando conceituamos a definição
de Limites de uma forma intuitiva.
Exemplo:
Usando a definição, mostre que lim (7 x − 4) = 17 .
x −3
SOLUÇÃO:
Devemos mostrar que, para qualquer número infinitesimal ε > 0 existe um número infinitesimal
δ > 0 , sendo δ função de ε , tais que f ( x ) −17 < ε sempre que x − 3 < δ .
ε
7. x − 3 < ε x−3 <
7
ε
Portanto, existe δ = que satisfaz a definição de limite no ponto.
7
Então podemos dizer que lim (7 x − 4) = 17 .
x →3
Uma vez que conceituamos e definimos o Limite de uma função num ponto, vamos enunciar
as suas propriedades.
É importante observar que essas propriedades se aplicam para limites gerais, isto é, limites
que não tenham indeterminação.
O estudo de limites indeterminados será feito mais adiante.
Sejam, então, as funções f ( x ) e g ( x ) , e os números reais k, a, L e M.
y y
y = f (x ) L2
y = f (x )
L
L1
x x
0 a 0 a
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Observa-se que o Limite no ponto x = 2 da função mostrada no gráfico da direita não existe,
pois o comportamento da função é diferente para valores menores e maiores que 2.
Estes Limites serão tratados nas próximas aulas.
Exemplos:
lim (x )
+ 2 x = lim x 3 + lim 2 x = 27 + 6 = 33
3
01)
x →3 x →3 x →3
lim (4 x )
− 8 x = lim 4 x 2 − lim 8 x = 100 − 40 = 60
2
02)
x →5 x →5 x →5
Exemplo:
lim x
2
. x = lim x 2 . lim x = 16.2 = 32
x→4 x→4 x→4
P4: lim k = k
x →a
Exemplos:
01) lim 5 = 5
x →1
P5:
f (x ) lim f (x ) L
x →a
lim = = , para M ≠ 0
x →a g ( x ) lim g (x ) M
x→a
Exemplo:
2
x2 lim x
x →2 4
lim = =
x→2 x + 3 lim (x + 3) 7
2 2
x→2
n
P6:
lim [ f (x )] = lim f ( x ) = Ln
n
x →a x →a
Exemplo:
3
lim ( ) ( )
3
x + 1 = lim x 2 + 1 = 5 3 = 125
2
x→2 x→2
P7:
lim f (x ) = lim f (x ) = L
x →a x→a
Exemplo:
lim x
3
= lim x
3
= −8 = 8
x → −2 x → −2
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FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
A demonstração deste Teorema pode ser feita usando-se a definição de Limites. Entretanto,
podemos visualizá-lo graficamente.
y
g
L
h
f
x
0 a
(3) lim f (x ) = f (a )
x →a
Se pelo menos uma das condições acima não for satisfeita, dizemos que a função é
descontínua no ponto x = a .
EXEMPLOS:
⇒ f (2 ) = 2 2 − 2 ⇒ f (2 ) = 2 (existe)
⇒ lim f (x ) = lim (x )
− 2 = lim x 2 − lim 2 = 2 2 − 2 = 2 (existe)
2
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⇒ como lim (x )
− 2 = f (2 ) , então a função é contínua no ponto x = 2 .
2
x→2
f (x ) = x 2 − 2
2
x D( f ) = ℜ
Im( f ) = [− 2, ∞ )
0 2
−2
x 2 − 4x + 4
, se x ≠ 2
02) Verificar se a função definida por f ( x ) = x − 2 é contínua no ponto x = 2 .
3 , se x = 2
SOLUÇÃO:
x 2 − 4 x + 4 (x − 2)
2
Para x ≠ 2 , podemos fazer = = x−2
x−2 x −1
⇒ f (2 ) = 3 (existe)
⇒ lim f (x ) = lim (x − 2) = 2 − 2 = 0
x→2 x→2
(existe)
Graficamente: y
f (x ) D( f ) = ℜ
Im( f ) = ℜ *
x
0 2
−2
x − 2 , se x ≤ 3
03) Verificar a descontinuidade da função f ( x ) = no ponto x = 3 .
2 , se x > 3
SOLUÇÃO:
⇒ f (3) = 3 − 2 = 1 (existe)
Graficamente:
y
f (x )
2
1
x
0 2 3
−2
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Para que possamos conceituar Limites Laterais, vamos considerar o seguinte exemplo:
x + 2 , se x < 2
Estudar a continuidade da função f ( x ) = no ponto x = 2 .
− 2 x + 6 , se x ≥ 2
SOLUÇÃO:
De acordo com o Teorema da Unicidade, o limite de uma função num ponto, quando existe,
deve ser único.
Então, no nosso exemplo, entendemos que não existe o lim f (x ) .
x→2
Graficamente:
y
4
2 f (x ) = x + 2
D( f ) = ℜ
−2 3
x Im( f ) = (− ∞,4 )
0 2
f ( x ) = −2 x + 6
Concluímos ainda que, para que uma função f ( x ) tenha limite num ponto x = a , é necessário
que ela tenha Limites Laterais neste ponto e que eles sejam iguais.
Se lim f (x ) ≠ lim f (x ) , então não existe lim f (x ) .
x→a − x →a + x→
OBSERVAÇÃO:
Para se estudar os Limites Laterais de uma função f ( x ) num ponto x = a , podemos
considerar dois pontos, um à esquerda e outro à direita de x = a , situados a uma distância h > 0
deste ponto.
x
a−h a a+h
lim f (x ) = lim f (a − h)
x→a − h →0
lim f (x ) = lim f (a + h)
x →a + h →0
EXEMPLOS:
x2 − 9
01) Calcular os Limites Laterais da função f ( x ) = no ponto x = 3 e verificar se o limite
x−3
da função existe neste ponto.
SOLUÇÃO:
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x −9
2
=
(3 − h ) − 9 = 2
9 − 6h + h 2 − 9
= lim
− h(6 − h )
= lim (6 − h ) = 6
lim
x → 3− x − 3
lim
h →0 3−h −3 lim
h →0 −h h →0 −h h →0
x2 − 9
=
(3 + h ) − 9 = 2
9 + 6h + h 2 − 9
= lim
h(6 + h )
= lim (6 + h ) = 6
lim
x →3+ x − 3
lim
h →0 3+ h−3 lim
h →0 h h →0 h h →0
x2 − 9
Como os Limites Laterais existem e são iguais, podemos afirmar que lim = 6.
x →3 x−3
Graficamente: y
x2 − 9
6 f (x ) =
x−3
3 D( f ) = ℜ − {3}
Im( f ) = ℜ − {6}
−3
x
0 3
2−x
02) Repetir o exercício anterior para a função f ( x ) = no ponto x = 2 .
2−x
SOLUÇÃO:
2−x 2− x 2− x
Como lim 2 − x ≠ lim 2 − x
x→2− x →2 +
, então não existe o lim 2 − x .
x→2
Graficamente:
y
2−x
f (x ) =
2−x
1
x
0
−1
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Vamos procurar entender o conceito de Limites Envolvendo Infinito de uma forma intuitiva,
como fizemos com o Limite de uma função num ponto.
1
Por exemplo, vamos estudar o comportamento da função f ( x ) = nas proximidades (ou
x2
vizinhanças) do ponto x = 0 , isto é, vamos atribuir valores para x cada vez mais próximos de zero
e verificar o que acontece com a função.
Os resultados obtidos nas tabelas acima indicam que, à medida em que a variável x tende a
zero, a função assume valores cada vez maiores.
Como podemos tomar a variável x tão próxima de zero quanto quisermos, a função tende a
crescer indefinidamente.
1
Neste caso, expressamos este comportamento da função dizendo que o limite de f ( x ) = ,
x2
quando x tende a zero, é infinito , e escrevemos:
1
lim f (x ) = lim x
x →0 x →0
2
=∞
Graficamente: y
1
f (x ) =
x2
x
0
2
Vamos tomar agora a função definida por f ( x ) = , cujo gráfico é apresentado na figura
x−2
abaixo:
y
2
f (x ) =
x−2
x
0 2
−1
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Em geral, podemos dizer que existem quatro possibilidades para limites laterais num ponto
x = a (a ∈ ℜ) que envolvem o infinito.
1a) y
f (x )
lim f (x ) = ∞
x →a +
x
0 a
2a)
y
f (x )
lim f (x ) = ∞
x→a −
x
0 a
3a)
y
f (x )
x
0 a
lim f (x ) = −∞
x →a +
4a)
f (x )
x lim f (x) = −∞
x →a −
0 a
Tal como foi feito no item anterior, vamos conceituar Limites no Infinito a partir de um exemplo,
isto é, vamos atingir este conceito de uma forma intuitiva.
1
Para isto, vamos tomar a função definida por f ( x ) = e estudar o seu comportamento quando
x
a variável x cresce ou decresce indefinidamente.
1 1
lim f (x ) = lim x = 0
x →∞ x →∞
e lim f (x ) = lim x = 0
x → −∞ x → −∞
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Graficamente:
y
1
f (x ) =
x
x
0
1
Vamos tomar, agora, como exemplo, a função definida por f ( x ) = 2 x cujo Domínio é
1 1
+ 1
Se x → 0 ⇒ → ∞ e 2 x → 2 ∞ → ∞ , portanto lim 2 x
=∞
x x →0+
1 1
1 1 1
Se x → 0 − ⇒ → −∞ e 2 x → 2 −∞ → ∞ → → 0 , portanto lim 2 x = 0
x 2 ∞ x →0 −
c) Limite no Infinito:
1
1
Se x → ∞ ⇒ → 0 e 2 x → 20 → 1
x
1
1
Se x → −∞ ⇒ → 0 e 2 x → 2 0 → 1
x
1 1
Portanto: lim 2 x = 1 e
x →∞
lim 2 x = 1
x → −∞
Graficamente: y
1
f (x ) = 2 x
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 03
x2 − 4
01. Dada a função f ( x ) = , estudar os seus limites laterais no ponto x = 2 e esboçar o seu
x−2
1
02. Verifique se existe lim 1
e faça um esboço do gráfico da função.
x →0
3 x
2+
4
Resp: O limite não existe
1
03. Achar os limites laterais da função f ( x) = 2 x − 2 no ponto x = 2 e esboçar o seu gráfico.
Resp: lim+ f ( x ) = ∞ e lim− f ( x ) = 0
x→2 x→2
x 2 − 3x + 2
04. Sendo f ( x) = , pede-se:
x−2
ASSÍNTOTAS:
4.1 – Definição:
Dizemos que uma reta r é Assíntota da curva de uma função f ( x ) se a distância de um ponto
variável P( x, y ) da curva até essa reta tende a zero, à medida em que o ponto tende ao infinito.
A Assíntota pode ser uma reta vertical, horizontal ou oblíqua.
f (x )
P ( x, y )
x
0
r
Podemos observar que, quando a curva da função possui uma Assíntota, a curva tende a
essa reta.
A determinação das Assíntotas de uma curva (quando existem), é feita com a aplicação de
limites.
Vejamos como isto é feito.
Dizemos que a reta x = a é Assíntota Vertical da função f ( x ) se pelo menos uma das
condições abaixo for verificada:
1a) lim f (x ) = ∞
x →a +
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2a) lim f (x ) = ∞
x→a −
3a) lim f (x ) = −∞
x→a+
4a)
lim f (x ) = −∞
x→a −
OBSERVAÇÃO:
EXEMPLO:
π π
Seja a função definida por f ( x ) = tgx para − <x<
2 2
π π
Portanto, as retas x = − e x= são Assíntotas Verticais da função f ( x ) = tgx .
2 2
f ( x ) = tgx
x
π 0 π
−
2 2
1a) lim f (x ) = b
x →∞
2a) lim f (x ) = b
x → −∞
EXEMPLO:
π π
Portanto, as retas y = − e y= são Assíntotas Horizontais da função f ( x ) = arctgx .
2 2
y
π
2
f ( x ) = arctgx
x
0
π
−
2
Caso uma função f ( x ) tenha uma Assíntota Oblíqua, essa Assíntota será uma reta cuja
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f (x ) b = lim [ f ( x ) − ax ]
a = lim x →∞
x →∞ x
OBSERVAÇÃO:
f (x )
Caso lim seja nulo ou infinito, então não existem Assíntotas Oblíquas.
x →∞ x
EXEMPLO:
x 2 + 2x − 1
Determinar a equação da Assíntota Oblíqua da curva da função definida por f ( x ) = .
x
f (x ) x 2 + 2x − 1 2 1
a = lim = lim 2
= lim 1 + − 2 = 1
x →∞ x x →∞ x x →∞ x x
x 2 + 2x − 1 x 2 + 2x − 1 − x 2 1
b = lim [ f ( x ) − ax ] = lim
− x = lim = lim 2 − = 2
x →∞ x →∞ x x →∞ x x →∞ x
x 2 + 2x − 1
2 f (x ) =
x
−1− 2 x
− 2 0 −1+ 2
OBSERVAÇÃO:
Pode-se comprovar também que a reta x = 0 (eixo y ) é uma Assíntota Vertical do gráfico
x 2 + 2x − 1 x 2 + 2x − 1
desta função, isto é, lim =∞ e lim = −∞ (VERIFIQUE).
x →0 − x x →0 + x
O exemplo resolvido a seguir ilustra uma particularidade de certas funções que possuem
Assíntotas.
Consideremos, então, o problema de se determinar todas as Assíntotas do gráfico da função
x2 + x + 2
definida por f ( x ) = , cujo Domínio é D( f ) = ℜ − {− 2,2}, isto é, esta função é descontínua
x2 − 4
nos pontos x = −2 e x = 2 .
a) Assíntotas Verticais:
x2 + x + 2 x2 + x + 2
Temos: lim =∞ ; lim = −∞
x → −2 − x2 − 4 x → −2 + x2 − 4
x2 + x + 2 x2 + x + 2
lim = −∞ ; lim =∞
x→2− x2 − 4 x →2 + x2 − 4
b) Assíntota Horizontal:
x2 + x + 2 x2 + x + 2
Temos lim =1 e lim =1
x →∞ x2 − 4 x → −∞ x2 − 4
c) Assíntota Oblíqua:
f (x )
A função dada não possui Assíntota Oblíqua, pois a = lim = 0.
x →∞ x
De acordo com os resultados obtidos acima, o gráfico desta função,aparentemente, é:
Prof. Sebastião Fernandes – UNIFEI – Itajubá – MG
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0
x
−2 −1 2 2
x2 + x + 2
f (x ) =
x2 − 4
0
x
−6 −2 −1 2 2
O que ocorreu com esta função é um caso particular em que a curva intercepta a Assíntota.
Isto pode ocorrer também com relação à Assíntota Oblíqua. Isto é, se a curva possui uma
Assíntota Oblíqua, ela pode interceptar essa Assíntota.
Para verificar se o gráfico de uma determinada função intercepta as Assíntotas Horizontal ou
Oblíqua (quando existirem), basta igualar a equação da curva com a equação da Assíntota.
Se a equação resultante possuir solução Real, é porque existe essa interseção e ela ocorre
exatamente sobre a(s) raiz(es).
No exemplo anterior isto ocorreu no ponto x = −6 pois, para y = 1 , temos:
x2 + x + 2
=1 ⇒ x 2 + x + 2 = x 2 − 4 ⇒ x + 2 = −4 ⇒ x = −6
x2 − 4
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 04
01. Determine todas as Assíntotas das funções definidas abaixo e, se possível, faça o gráfico.
2x − 6
a) f ( x) = Resp: x = 5 e y = 2
x−5
x2 +1
b) f ( x ) = Resp: x = 0 , x = 1 e y = 1
x2 − x
x2 + x − 2 x
c) f ( x) = Resp: x = 3 e y = +2
2x − 6 2
4x − 8
d ) f (x ) = Resp: y = 4 e x = 3
x−3
x2 −1
e) f ( x) = Resp: x = 0 e y = x
x
2 x 3 + 3x 2
f ) f (x ) = Resp: y = 2 x + 3
x2 +1
02. Sabe-se que o gráfico da função f ( x ) = 3 6 x 2 − x 3 possui uma assíntota oblíqua. Determine a
equação dessa assíntota e prove que a curva de f ( x ) intercepta a mesma.
Resp: y = − x + 2
Na resolução de Limites, são freqüentes os casos em que aparecem operações que não têm
significado algébrico, isto é, operações que não podem ser realizadas algebricamente.
Essas operações recebem o nome de Símbolos de Indeterminação.
São elas:
0 ∞
; ; 0 0 ; 0.∞ ; ∞ 0 ; ∞ − ∞ e 1∞
0 ∞
EXEMPLOS:
x2 − 9 0
1) lim = (indeterminado)
x →3 x−3 0
1
2) lim sen x. x 2
= 0.∞ (indeterminado)
x →0
5x 2 ∞
3) lim = (indeterminado)
x →∞ x + 1
3
∞
lim (2 x )
− x3 = ∞ − ∞
2
4) (indeterminado)
x →∞
lim x = 0
log x 0
5) (indeterminado)
x →0 +
6) lim x
log x
= ∞0 (indeterminado)
x →∞
7) lim x
log x
= 1∞ (indeterminado)
x →1
Para se resolver um Limite que tenha uma destas indeterminações, é necessário eliminar a
indeterminação.
Isto pode ser feito, dependendo do Limite, com o uso da Fatoração, da aplicação de
Conjugados ou aplicando-se Limites Fundamentais.
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EXEMPLOS:
x + 3 − 3x + 1 0
1) lim = (indeterminado)
x →1 x −1 0
x + 3 − 3x + 1 x + 3 − 3x + 1 x + 3 + 3x + 1 x + 3 − 3x − 1
= lim = lim
lim (x − 1)( )
.
x →1 x −1 x →1 x −1 x + 3 + 3x + 1 x →1 x + 3 + 3x + 1
x + 3 − 3x + 1 − 2( x − 1) −2 1
= lim = lim =−
lim
x →1 x −1 x →1 ( x − 1) (
x + 3 + 3x + 1 x →1 ) ( x + 3 + 3x + 1 ) 2
2) lim (
x →∞
)
x −1 − x +1 = ∞ − ∞ (indeterminado)
lim ( x −1 − x +1 . ) (( x −1 + x +1
x −1 +
)=
x + 1)
lim (
x −1− x −1
x −1 + x +1 ) = lim
(
−2
x −1 + x +1 )=0
x →∞ x →∞ x →∞
x 2 − (a + 1)x + a 0
3) lim = (a ≠ 0) (indeterminado)
x →a x3 − a3 0
sen x
O limite da razão , quando x tende a zero, é igual à unidade, isto é:
x
sen x
lim =1
x →0 x
DEMONSTRAÇÃO:
π
1o Caso: x pertence ao 1o Quadrante 0 < x < .
2
. y
D
AC = sen x
C BC = x
BD = tgx
A x
O B
x2 + y2 = 1
Tomando os inversos:
1 1 1 1 1 cos x
< < ⇒ > >
sen x x tgx sen x x sen x
sen x sen x
1> > cos x ou cos x < <1 (A)
x x
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π
2o Caso: x pertence ao 4o Quadrante − < x < 0 .
2
.
y
AC = sen x
x2 + y2 = 1
BC = x
O A B BD = tgx
x
C
D
Tomando os inversos:
1 1 1 cos x 1 1
> > ⇒ > >
tgx x sen x sen x x sen x
lim cos x = 1
x →0
e lim1 = 1
x →0
sen x
Portanto, pelo Teorema do Confronto, podemos afirmar que lim = 1.
x →0 x
EXEMPLOS:
x 0
1) lim sen x = 0
x →0
(indeterminado)
Podemos escrever:
x 1 1 1
lim sen x = lim sen x =
x →0 x →0
= =1
sen x 1
x lim
x →0 x
arcsen x 0
2) lim = (indeterminado)
x →0 x 0
Observação:
π
cos
0
3) lim x − 2x
x→2
=
0
(indeterminado)
π π
Se z → 2 ⇒ →
x 2
π
Da Trigonometria, sabemos que cos x = sen − x .
2
Portanto, podemos escrever:
π π π 1 1 x − 2
cos sen − sen π − sen π
x = 2 x = 2 x = 2x
lim
x→2 x − 2 lim
x →2 x−2 lim
x →2 x−2 lim
x→2 x−2
π
Multiplicando o numerador e o denominador por , teremos:
2x
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π π x − 2 x − 2
cos . sen π sen π .
x = 2x 2x = π 2x
lim x − 2 lim π lim . lim
x − 2
x→2 x→2
.( x − 2 ) x→2 2 x x →2
π .
2x 2x
x − 2
Fazendo π . = t , podemos observar que, se x → 2 , então t → 0 .
2x
Assim, podemos escrever:
π
cos
π sen t π π
lim x − 2x = lim 2 x .lim
x→2 x →2 t →0 t
= .1 =
4 4
3x 0
4) lim = (indeterminado)
x →0 x 0
tg
2
x x
3 x. cos lim 3x. cos 2
3x
= lim
3x
= lim 2 = x →0
lim
x →0 x x →0 x x →0 x x
tg sen sen lim sen 2
2 2 2 x →0
x
cos
3
Dividindo o numerador e o denominador por 3 x , temos:
x x x
3x lim cos 2
x →0
lim cos 2
x →0
lim cos 2
x →0 1
lim = = = = =6
x →0 x x 1 x x 1
tg sen . sen sen .1
2 2 6 2 1 2 6
lim
x →0 3x lim
x →0 3 x
.. lim
6 x →0 x
6 2
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 05
lim x + 13 − 2 x + 1 1 lim 1 + 2x − 3 4
a) =− b) =
x→3 x −9
2
16 x→4 x −2 3
lim x + 4 − 3x + 4 lim x+4
c) = −1 d) = 10
x→0 x +1 −1 x→ − 4 x + 29 − 5
e)
lim
x→∞ ( x + 2 x + 3 − x)= 1
2
f)
lim
x→∞ (x 2
)
− 3x + 7 − x 2 + 1 = −
3
2
x→ ∞ ( x + ax + b − x + cx + d ) = 2
lim 2 2a−c
g)
x2 + x − 6 5 9 + 2x − 5 12
h) lim = i ) lim =
x→2 x2 − 4 4 x →8 3
x −2 5
x4 − a 1 1 1
02) Determine valores positivos para a e b de modo que lim = . Resp: a = e b=
x →b b2 8 16 2
1− 2
x
π lim
04) Sendo S = cos x + cos 2 x + cos 3 x + ... com 0 < x < , determinar o x 2. S . Resp: 2
2 x → 0
1 + tgx − 1 + sen x 1
05) Resolver o limite lim Resp:
x →0 x3 4
arcsen 105 x
06) Calcule lim Resp: 21
x →0 sen 5 x
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FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
DEMONSTRAÇÃO:
x
1
Queremos provar que lim 1 + = e .
x →∞ x
APLICAÇÕES:
1
1) Prove que lim (1 + x ) x
x →0
=e
1 1
Fazendo x = ⇒ t=
t x
Se x → 0 ⇒ t → ∞
t
1
1
Então: lim (1 + x )
x →0
x = lim 1 + = e
t →∞ t
x
k
2) Prove que lim 1 + = e
k
(k ∈ ℜ )
x→∞ x
k k
Fazendo =t ⇒ x=
x t
Se x → ∞ ⇒ t → 0
x k
k k
1
Então: lim 1 + = lim (1 + t ) t = lim (1 + t ) t = e
k
x→∞ x t →0 t →0
x+k
1
3) Prove que lim 1 + = e (k ∈ ℜ)
x→∞ x
PROIBIDO VENDER
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x+k x k
1 1 1
lim 1 + = lim 1 + . lim 1 + = e.1k = e.1 = e
x→∞ x x →∞ x x→∞ x
OBSERVAÇÃO:
a x −1
4) Calcular lim (a > 0 e a ≠ 1)
x →0 x
0
Podemos verificar que o limite acima possui indeterminação da forma .
0
Vamos, então, fazer a substituição: a x −1 = t ⇒ a x = 1+ t
Tomando logaritmos na base a em ambos os termos dessa igualdade, teremos:
ax (1+ t ) (1+t )
log = log ⇒ x = log
a a a
Se x → 0 ⇒ t → 0
Tomando os limites:
a x −1 t
lim = lim (1+t )
x →0 x t →0
log a
Portanto:
ax −1
lim = ln a
x →0 x
OBSERVAÇÃO:
O limite acima deve ser considerado como fundamental a partir dessa demonstração.
x
x −1
5) Calcule lim
x →∞ x + 1
∞
Podemos observar que este limite possui a indeterminação da forma .
∞
Como ele é um limite que envolve Função Exponencial, vamos tentar escreve-lo na forma do
Limite Exponencial Fundamental.
Podemos fazer:
x x x x
x −1 x − 1 + 1 − 1 x +1 2 2
lim = lim = lim − = lim 1 −
x →∞ x + 1 x →∞ x +1 x →∞ x + 1 x + 1 x →∞ x + 1
2 2
Tomando: − = t ⇒ x = − −1
x +1 t
Se x → ∞ ⇒ t → 0
Com estas substituições, teremos:
x −2
x −1 2
1
lim = lim (1 + t ) − −1
t = lim (1 + t ) t
. lim (1 + t ) = e − 2 .1 = e −2
−1
x →∞ x + 1 t →0 t →0 t →0
onde A0 , A1 , A2 , ... , Am ∈ℜ e m ∈ Ν .
1o Caso: A variável x → a (a ∈ ℜ)
Neste caso:
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Assim:
lim P(x ) = P(a )
x →a
EXEMPLO:
lim (x )
+ 4 x − 2 = 2 2 + 4.2 − 2 = 4 + 8 − 2 = 10
2
x→2
2o Caso: A variável x → ±∞
Neste caso:
EXEMPLOS:
lim (2 x )
− 3x 2 + x − 4 = lim 2 x 3 = ∞
3
1)
x →∞ x →∞
lim (4 − 2 x ) (
− 3 x 4 = lim − 3x 4 = −∞ )
2
2)
x →∞ x →∞
lim (2 x )
− 3 x 4 + 5 x = lim 2 x 5 = −∞
5
3)
x → −∞ x → −∞
lim (4 − 2 x − 3x ) = lim (− 3x ) = ∞
5 5
4)
x → −∞ x → −∞
1o Caso: A variável x → a (a ∈ ℜ)
P(x ) A0 x m + A1 x m −1 + A2 x m − 2 + ... + Am
lim = lim
x →a Q ( x ) x→a B0 x n + B1 x n −1 + B2 x n −2 + ... Bn
Neste caso:
P( x ) A0 a m + A1 a m −1 + A2 a m − 2 + ... + Am P (a )
lim = =
x →a Q ( x ) B0 a n + B1 a n −1 + B2 a n −2 + ... Bn Q(a )
Ou seja:
P(x ) P(a )
lim Q(x ) = Q(a )
x →a
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P(x ) 0
2a) Se P(a ) = 0 e Q(a ) = 0 , então lim Q(x ) = 0 (indeterminado)
x→a
Neste caso, o limite é resolvido com o uso da fatoração, pois tanto P( x ) quanto Q(x ) são
divisíveis por ( x − a ) .
P(x ) P(a )
3a) Se P(a ) ≠ 0 e Q(a ) = 0 , teremos lim Q(x ) = .
x →a 0
Neste caso, devemos aplicar Limites Laterais para verificar a existência ou não do limite.
2o Caso: A variável x → ±∞
P(x ) A0 x m + A1 x m −1 + A2 x m − 2 + ... + Am
lim = lim
x → ±∞ Q ( x ) x → ±∞ B0 x n + B1 x n −1 + B2 x n −2 + ... Bn
Isto é, o limite de uma função racional no infinito é igual ao limite no infinito do quociente dos
termos de maior grau do numerador e do denominador dessa função.
OBSERVAÇÃO:
P(x )
2a) Se m > n , então lim Q(x ) = ±∞ ;
x → ±∞
P(x )
3a) Se m < n , então lim Q(x ) = 0
x → ±∞
EXEMPLOS:
2 x 2 − 3x + 5 2.2 2 − 3.2 + 5 8 − 6 + 5 7
1) lim 2 = 2 = =
x→2 x + 2x + 1 2 + 2.2 + 1 4 + 4 +1 9
x2 −1 0
2) lim = =0
x →1 2 x + 3 5
x3 − 1 0
3) lim = (indeterminado)
x →1 x −1 0
Usando a fatoração:
x3 −1
= lim
( (
x − 1) x 2 + x + 1 ) ( )
= lim x 2 + x + 1 = 1 + 1 + 1 = 3
lim
x →1 x −1 x →1 x −1 x →1
5 − 2x − 1
4) lim =
x →3 x−3 0
Neste caso, temos que aplicar Limites Laterais para verificar a existência do limite.
a) Limite Lateral à Direita:
5 − 2x 5 − 2.(3 + h ) − 1 − 2h
lim = lim = lim = −∞
x →3 + x−3 h →0 3+ h−3 h→0 h
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Como os limites laterais no ponto x = 3 são diferentes, entendemos que não existe o limite.
6x5 + 2x 4 + 2 6x 5
5) lim = lim = lim 3x 2 = ∞
x→∞ 2x − x + 1
3
x→∞ 2 x
3
x→∞
2 x 2 − 3x + 1 2x 2 2
6) lim = lim = lim =0
x → −∞ 5x − 1
3
x → −∞ 5 x
3
x → −∞ 5 x
3x 9 + 2 3x 9 3x 3
8) lim = lim = lim = −∞
x → −∞ 2 x + 5
6 6
x → −∞ 2 x x → −∞ 2
9)
3x 2 − 5
= lim
(3x 2
−5 ) 5
= 10 lim
35.x10 10
=
3 5. x 4
=∞
lim
x →∞
5
2x 3 +1 x →∞(2 x
10
3
+ 1)
2
x →∞ 4x 6 lim
x →∞ 4
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 06
x →0 e bx − 1 b x →∞ ax + c
x+2
c) (
lim 2 x x e − 1 = 2 ) d) lim
x −1
= e −4
x →∞ x →∞ x + 3
ax 3 + bx 2 + cx + d
02) Sendo f ( x ) = , obter a, b, c e d, sabendo que:
x2 + x − 2
lim lim
x→ ∞ f ( x) = 1 e x→1 f ( x) = 1 . Resp: a = 0 , b = 1 , c = 1 , d = −2
lim 1 a 2a 3a (n − 1)a a
03) Mostre que n→ ∞ x + + x + + x + + ... + x + = x + .
n n n n n 2
1 2 3 x −1 1
04) Calcule lim 2 + 2 + 2 + ... + 2 Resp:
x →∞ x x x x 2
3ax 2 − 5
05) Se f ( x ) = + bx − 5 + a , calcule a e b, de modo que:
2−x
lim lim
a) x →∞ f (x) = 2 b) x → − ∞ f ( x ) = +∞
7 21
Resp: a) a = − e b=− b) b < 3a
5 5
1 + 3 + 5 + ... (2n − 1) 2n + 1 3
06) Calcule lim − Resp: −
n →∞ n +1 2 2
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7.1 – INTRODUÇÃO:
7.2 – ACRÉSCIMOS:
x1 x2
x ∆x = x 2 − x1
∆x
Graficamente: y
y 2 = f (x2 )
y = f (x )
∆y
y1 = f ( x1 )
x
0 x1 x2
∆x
Temos: x 2 − x1 = ∆x ⇒ acréscimo da variável
f ( x 2 ) − f ( x1 ) = ∆y ⇒ acréscimo da função
Como: x 2 = x1 + ∆x , podemos escrever:
∆y = f ( x1 + ∆x ) − f ( x1 )
ou, genericamente: ∆y = f ( x + ∆x ) − f ( x )
Esta é a forma generalizada de se escrever o Acréscimo de uma função definida pela lei
y = f ( x ) para um Acréscimo ∆x na sua variável x .
EXEMPLOS:
∆y = f ( x + ∆x ) − f ( x )
2
∆y = ( x + ∆x ) − x 2
∆y = x 2 + 2 x∆x + ∆x 2 − x 2
Prof. Sebastião Fernandes – UNIFEI – Itajubá – MG
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∆y f ( x + ∆x ) − f ( x )
T .M . = =
∆x ∆x
A Taxa Média indica a “velocidade média de variação” de uma função num determinado
intervalo do seu Domínio.
EXEMPLOS:
No nosso caso:
2
(
∆y ( x + ∆x ) + 3( x + ∆x ) − x 2 + 3x
=
)
∆x ∆x
∆y x 2 + 2 x∆x + ∆x 2 + 3x + 3∆x − x 2 − 3 x
=
∆x ∆x
Prof. Sebastião Fernandes – UNIFEI – Itajubá – MG
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∆y ∆x(2 x + ∆x + 3) ∆y
= ⇒ = 2 x + ∆x + 3
∆x ∆x ∆x
∆y
No ponto x = 2 , teremos: = 7 + ∆x
∆x
∆y f (1 + ∆x ) − f (1) 2∆x + ∆x 2
= = = 2 + ∆x
∆x 1 + ∆x − 1 ∆x
Os resultados obtidos acima parecem nos dizer que a Taxa Média tende a 2 , à medida em
que o acréscimo ∆x tende a zero.
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Portanto, o Limite da Taxa Média de Variação desta função, quando o acréscimo ∆x tende a
zero é igual a 2 .
Este resultado é chamado de Taxa Instantânea de Variação.
Então, definimos:
∆y
“Taxa Instantânea de uma função y = f ( x ) é o limite da Taxa Média de Variação desta
∆x
função quando ∆x tende a zero.”
∆y
T .I . = lim
∆x → 0 ∆x
Vamos considerar uma função definida no campo dos Reais pela lei y = f ( x )
.Chama-se de Derivada ou Função Derivada de y = f ( x ) ao limite do quociente de ∆y por
∆x , quando ∆x tende a zero.
A Derivada da função y = f ( x ) pode ser indicada por um dos símbolos abaixo:
.
dy . d
; y ′ ; f ′( x ) ; y ; f ( x ) ; [ f (x )]
dx dx
Neste curso, nos limitaremos a utilizar apenas uma das três primeiras notações apresentadas
acima.
A Derivada nada mais é do que a Taxa Instantânea genérica, ou seja:
dy ∆y f ( x + ∆x ) − f ( x )
= lim = lim
dx ∆x→0 ∆x ∆x→0 ∆x
EXEMPLOS:
2
dy 2( x + ∆x ) − 2 x 2
No nosso caso: = lim
dx ∆x →0 ∆x
dy 2 x 2 + 4 x∆x + 2∆x 2 − 2 x 2
= lim
dx ∆x→0 ∆x
dy ∆x.(4 x + 2∆x ) dy
= lim = lim (4 x + 2∆x ) ⇒ = 4x
dx ∆x →0 ∆x ∆x →0 dx
Portanto, a Derivada da função f ( x ) = 2x 2 é a função f ′( x ) = 4 x .
02) y = x 3
dy f ( x + ∆x ) − f ( x )
Por definição: = lim
dx ∆x →0 ∆x
3
No nosso caso:
dy
= lim
(x + ∆x ) − x 3
dx ∆x →0 ∆x
dy x 3 + 3 x 2 ∆x + 3 x∆x 2 + ∆x 3 − x 3
= lim
dx ∆x→0 ∆x
dy
= lim
(
∆x. 3x 2 + 3 x∆x + ∆x 2 )
= lim 3 x 2 + 3 x∆x + ∆x 2 ( ) ⇒
dy
= 3x 2
dx ∆x→0 ∆x ∆x → 0 dx
03) f ( x ) = x
f ( x + ∆x ) − f ( x )
Por definição: f ′( x ) = lim
∆x → 0 ∆x
x + ∆x − x
No nosso exemplo: f ′( x ) = lim
∆x → 0 ∆x
0
Observamos que o limite acima possui uma indeterminação da forma . Portanto, vamos
0
fazer uso do conjugado, isto é, vamos tomar:
x + ∆x − x x + ∆x + x x + ∆x − x ∆x
f ′( x ) = lim . = lim = lim
∆x → 0 ∆x x + ∆x + x ∆x →0 ∆x x + ∆x + x (
∆x → 0 ∆x )
x + ∆x + x ( )
1 1
f ′( x ) = lim ⇒ f ′( x ) =
∆x → 0 x + ∆x + x 2 x
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1
04) f ( x ) =
x
f ( x + ∆x ) − f ( x )
Por definição: f ′( x ) = lim
∆x → 0 ∆x
1 1
−
No nosso exemplo: f ′( x ) = lim x + ∆x x
∆x → 0 ∆x
x − x − ∆x
x ( x + ∆x ) − ∆x
f ′( x ) = lim = lim
∆x → 0 ∆x x → 0 x.∆x.( x + ∆x )
−1 1
f ′( x ) = lim ⇒ f ′( x ) = − 2
∆x → 0 x ( x + ∆x ) x
Seja y = f ( x ) uma função cujo Domínio D( f ) é um subconjunto dos Reais e seja x0 um ponto
desse Domínio.
A derivada desta função no ponto x0 , que indicaremos pelas notações f ′( x0 ) ou y ′( x0 ) , é
definida por:
f (x ) − f (x0 )
f ′( x0 ) = lim
x → x0 x − x0
OBSERVAÇÕES:
b) a função seja definida nas vizinhanças do ponto x0 (para justificar a aplicação do limite
neste ponto);
f (x ) − f (x0 )
c) exista e seja finito o lim .
x → x0 x − x0
f (x ) − f (x0 )
O2: Se lim existir somente para valores inferiores ou superiores a x0 , ou se este
x → x0 x − x0
f (x ) − f (x0 )
f −′ ( x0 ) = lim ⇒ Derivada Lateral à Esquerda de x0
x → x0 − x − x0
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f (x ) − f (x0 )
f +′ ( x0 ) = lim ⇒ Derivada Lateral à Direita de x0
x → x0 + x − x0
é igual a f ′( x0 ) .
O4: A derivada de uma função num ponto (quando existe) nada mais é do que o valor
numérico da função derivada naquele ponto
EXEMPLOS:
Usando a definição, achar as derivadas das funções definidas a seguir nos pontos dados:
01) f ( x ) = 3 x 2 no ponto x = 5 .
1a Solução:
3( x + ∆x ) − 3x 2
2
3 x 2 + 6 x∆x + 3∆x 2 − 3x 2
f ′( x ) = lim = lim
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x
∆x.(6 x + 3∆x )
f ′( x ) = lim = lim (6 x + 3∆x ) ⇒ f ′( x ) = 6 x
∆x → 0 ∆x ∆x → 0
2a Solução:
f ( x ) − f (5) 3x 2 − 75
f ′(5) = lim = lim
x →5 x−5 x →5 x−5
f ′(5) = lim
(
3. x 2 − 25 )
= lim
3.( x + 5)(
. x − 5)
x →5 x−5 x →5 x−5
02) f ( x ) = x + 1 no ponto x = 15 .
f ( x ) − f (15) x +1 − 4
f ′(15) = lim = lim
x →15 x − 15 x →15 x − 15
Aplicando o conjugado do numerador, obtemos:
x +1 − 4 x +1 + 4 x − 15
f ′(15) = lim = lim
(x − 15).( )
.
x →15 x − 15 x +1 + 4 x →15 x +1 + 4
1 1
f ′(15) = lim ⇒ f ′(15) =
x →15 x +1 + 4 8
π
03) f ( x ) = tgx no ponto x = .
4
π π
f (x ) − f tgx − tg
π 4 = 4
f ′ = lim lim
4 x→π π π π
4
x− x→
4
x−
4 4
π
sen
sen x
− 4
cos x π π π
cos sen x. cos − sen . cos x
π 4 = 4 4
f ′ = lim lim
4 x→π π π π π
4
x− x→
4 x − . cos x. cos
4 4 4
Da Trigonometria, sabemos que: sen A. cos B − sen B. cos A = sen ( A − B )
π π π
Portanto, pode-se dizer que: sen x. cos − sen . cos x = sen x −
4 4 4
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04) f ( x ) = x − 1 no ponto x = 1 .
f ( x ) − f (1) x −1 − 1−1 x −1
f ′(1) = lim = lim = lim
x →1 x −1 x →1 x −1 x →1 x − 1
x −1 − ( x − 1)
f −′ (1) = lim = lim = lim (− 1) = −1
x →1− x −1 x →1 x −1 x →1
x −1 x −1
f +′ (1) = lim = lim = 1=1
x →1+ x −1 x →1 x − 1 lim
x →1
Como f −′ (1) ≠ f +′ (1) , entendemos que a função dada não possui derivada no ponto x = 1 .
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS:
Para que você se auto-avalie com relação ao assunto estudado nesta aula, sugerimos que
você tente resolver os exercícios abaixo:
3 1
01) Mostre que a derivada da função f ( x ) = no ponto x = 4 é igual a − .
x −1 3
02) Mostre que a derivada da função f ( x ) = e x no ponto x = 3 é igual a e 3 .
Seja y = f ( x ) uma função cujo Domínio D( f ) é um subconjunto dos Reais e seja x0 um ponto
desse Domínio.
Vamos admitir que o gráfico dessa função possua uma reta tangente pelo ponto x0 e que essa
tangente não seja perpendicular ao eixo x e vamos considerar também uma reta secante curva
pelos pontos x0 e x , conforme se pode ver na figura abaixo:
y
y = f (x )
Reta secante
f (x )
Reta tangente
∆y
f ( x0 ) β
∆x
α β
x0 x
0 x
Da figura, temos:
α = inclinação da reta tangente (ângulo que a reta tangente forma com o sentido positivo do
eixo x );
β = inclinação da reta secante (ângulo que a reta secante forma com o sentido positivo do
eixo x );
∆x = x − x0 (Acréscimo da variável);
∆y = f ( x ) − f ( x0 ) (Acréscimo da função)
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∆y f (x ) − f (x0 )
tgβ = ⇒ tgβ =
∆x x − x0
f (x ) − f (x0 )
lim tgβ = lim
x → x0 x → x0 x − x0
f (x ) − f (x0 )
Mas: lim = f ′( x0 ) e lim tgβ = tgα
x → x0 x − x0 β α
→
Isto é, a derivada de uma função num ponto (quando existe) é numericamente igual ao
coeficiente angular da reta tangente à curva dessa função nesse ponto.
A princípio este parece ser um conceito muito elementar.
Porém, em aulas futuras, teremos a oportunidade de observar aplicações importantes deste
resultado.
Para a melhor fixação desse conceito, vamos mostrar algumas aplicações simples do mesmo.
EXEMPLOS:
01) Obter a equação geral da reta tangente à curva da função f ( x ) = x pelo ponto x = 1 .
Solução:
No estudo da Geometria Analítica, aprendemos que a equação de uma reta que passa por um
ponto dado ( x0 , y 0 ) e tem coeficiente angular conhecido m é dada por:
y − y 0 = m( x − x 0 )
Como a reta procurada é tangente à curva de f ( x ) pelo ponto x = 1 , devemos ter m = f ′(1) , ou
seja:
f ( x ) − f (1) x −1
m = f ′(1) = lim ⇒ m = lim
x →1 x −1 x →1 x −1
Como o limite obtido é indeterminado, vamos multiplicar e dividir pelo conjugado do
numerador, isto é:
m = lim
( )( x + 1)
x −1
⇒ m = lim
x −1
x →1 (x − 1)( x + 1) x →1 (x − 1)( )
x +1
1 1
m = lim ⇒ m=
x →1 x +1 2
1
Então, a equação procurada é: y − 1 = (x − 1)
2
Na forma geral: x − 2y +1 = 0
4
02) Determine a equação da reta tangente à curva da hipérbole definida pela equação y = −
x
pelo ponto x = −2 .
Solução:
4
onde: x0 = −2 e y0 = − =2
−2
f ( x ) − f (− 2)
f ′(− 2) = lim
x → −2 x − (− 2 )
4
− −2
− 4 − 2x
f ′(− 2) = lim x = lim
x → −2 x+2 x → −2 x.( x + 2 )
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− 2.(2 + x ) −2
f ′(− 2) = lim ⇒ f ′(− 2 ) = lim ⇒ f ′(− 2 ) = 1
x → −2 x.( x + 2 ) x → −2 x
2π
03) Mostre que a equação da reta tangente à curva da função f ( x ) = cot gx no ponto x = é
3
4 8π 3
y =− x+ − .
3 9 3
Solução:
2π 2π 3
onde: x0 = e y 0 = cot g =−
3 3 3
2π
cos
cos x
− 3
2π sen x 2π
cot gx − cot g sen
2π 3 = 3
f ′ = lim lim
3 x→ 2π 2π 2π 2π
3
x− x→
3
x−
3 3
2π 2π 2π
sen . cos x − sen x. cos sen − x
2π 3 =3 3
f ′ = lim lim
3 x→ 2π 2 π 2π 2π 2π 2π
3 x − . sen x. sen x→
3 − − x . sen x. sen
3 3 3 3
2π
sen − x
2π 3 . 1 1 4
f ′ = lim lim =− =−
3 x→ 2π 2π 2π 2π 3
2
3
3
−x x→
3
− sen x. sen
3 3 2
Portanto, a equação da reta é:
3 2π 8π
= − x −
4 3 4
y − − ⇒ y+ =− x+
3 3 3 3 3 9
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4 8π 3
Na forma reduzida: y =− x+ −
3 9 3
OBSERVAÇÃO:
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 08
5
concorrentes num ponto P. Encontre as coordenadas desse ponto. Resp: P ,−5
2
02) Achar os pontos sobre a curva y= x 2 − 16 onde as tangentes são paralelas à reta
3y + 5x = 2 . Resp: ( − 5 , 3 ) e ( 5 , 3 )
Neste item vamos começar a estudar as regras que nos permitem obter as derivadas de todas
as funções da forma y = f ( x ) .
Este assunto começará a ser desenvolvido nesta aula e se estenderá para as aulas seguintes.
EXEMPLOS:
01) f ( x ) = 1 ⇒ f ′( x ) = 0
02) f ( x ) = −7 ⇒ f ′( x ) = 0
03) f ( x ) = 13 ⇒ f ′( x ) = 0
3π
04) f ( x ) = tg ⇒ f ′( x ) = 0
11
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a( x + ∆x ) + b − (ax + b )
Neste caso: f ′( x ) = lim
∆x → 0 ∆x
ax + a∆x + b − ax − b a∆x
f ′( x ) = lim ⇒ f ′( x ) = lim ⇒ f ′( x ) = lim a = a
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x ∆x →0
EXEMPLOS:
01) f ( x ) = x ⇒ f ′( x ) = 1
02) f ( x ) = −5 x + 7 ⇒ f ′( x ) = −5
2 2
03) f ( x ) = x − 1 ⇒ f ′( x ) =
3 3
π
04) f ( x ) = log .x + ⇒ f ′( x ) = log
5 5
2 5 2
EXEMPLOS:
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Como y = u + v − t , então: ∆y = ∆u + ∆v − ∆t
Dividindo os dois membros dessa igualdade por ∆x , teremos:
∆y ∆u ∆v ∆t
= + −
∆x ∆x ∆x ∆x
Tomando os limites para ∆x → 0 :
∆y ∆u ∆v ∆t
lim ∆x = lim ∆x + lim ∆x − lim ∆x
∆x → 0 ∆x → 0 ∆x → 0 ∆x → 0
Portanto: Se y = u + v − t , então y ′ = u ′ + v ′ − t ′
Podemos interpretar este resultado afirmando que “a derivada de uma soma algébrica de
funções é igual à soma algébrica das derivadas das parcelas”.
EXEMPLOS:
01) y = x 7 − x 6 + x 3 ⇒ y ′ = 7 x 6 − 6 x 5 + 3 x 2
02) y = x 4 − 7 ⇒ y ′ = 4 x 3 − 0 ⇒ y ′ = 4 x 3
1 1 1
03) y = x + ⇒ y′ = − 2
x 2 x x
∆y ∆v ∆u ∆v
lim ∆x = u. lim ∆x + v.lim ∆x + lim ∆u. ∆x
∆x → 0 ∆x →0 ∆x → 0 ∆x → 0
EXEMPLOS:
01) y = x10 .x 30
y ′ = 10 x 9 .x 30 + x10 .30 x 29
y ′ = 10 x 39 + 30 x 39 ⇒ y ′ = 40 x 39
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02) y = x ( x + 1) ⇒ u = x
2 2
e v = x +1
y ′ = 2 x.( x + 1) + x 2 .1
y ′ = 2 x 2 + 2 x + x 2 ⇒ y ′ = 3x 2 + 2 x
x 1 1
03) y = ⇒ y= . x ⇒ u= e v= x
x x x
1 1 1 x 1
y′ = − 2
. x+ . ⇒ y′ = − 2 +
x x 2 x x 2x x
OBSERVAÇÃO:
EXEMPLO:
u = x 4 ⇒ u ′ = 4 x 3
y = x 4 .x 5 .x 6 ⇒ v = x 5 ⇒ v ′′ = 5 x 4
t = x 6 ⇒ t ′ = 6 x 5
y ′ = 4 x 3 .x 5 .x 6 + 5 x 4 .x 4 .x 6 + 6 x 5 .x 4 .x 5
u
Seja a função definida pela equação y = , onde u = u ( x ) e v = v( x ) .
v
Atribuindo à variável x um acréscimo ∆x , obtemos acréscimos ∆y , ∆u e ∆v , para as funções
y , u e v , de modo que podemos escrever:
u + ∆u
y + ∆y =
v + ∆v
u + ∆u u + ∆u u
∆y = − y ⇒ ∆y = −
v + ∆v v + ∆v v
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v.(u + ∆u ) − u.(v + ∆v )
∆y =
v.(v + ∆v )
uv + v∆u − uv − u∆v v∆u − u∆v
∆y = ⇒ ∆y =
v.(v + ∆v ) v.(v + ∆v )
Dividindo membro a membro por ∆x , teremos:
∆y v∆u − u∆v
=
∆x v.(v + ∆v ).∆x
Podemos ainda escrever esta igualdade na forma:
∆u ∆v
v −u
∆y
= ∆x ∆x
∆x v. v + ∆v )
(
∆y → 0
Tomando os limites para ∆x → 0 ⇒ ∆u → 0
∆v → 0
∆u ∆v du dv
− − u.
∆y lim ∆x lim ∆x
v. u. v.
∆x → 0 ∆x → 0 dy dx dx
lim ∆x = ⇒ =
∆x → 0 lim v.(v + ∆v ) ∆x → 0
dx v2
u u ′v − uv ′
Portanto: Se y = , onde u = u ( x ) e v = v( x ), então y ′ =
v v2
EXEMPLOS:
x 20 u = x ⇒ u ′ = 20 x
20 19
01) y =
x 7 v = x 7 ⇒ v ′ = 7 x 6
20 x19 .x 7 − x 20 .7 x 6 20 x 26 − 7 x 26 13 x 26
y′ = ⇒ y′ = = 14 ⇒ y ′ = 13x12
(x )
7 2 x 14 x
3x + 5 u = 3 x + 5 ⇒ u ′ = 3
02) y =
x − 2 v = x − 2 ⇒ v ′ = 1
3.( x − 2 ) − 1.(3 x + 5) 3x − 6 − 3x − 5 − 11
y′ = ⇒ y′ = ⇒ y′ =
(x − 2) 2
(x − 2) 2
( x − 2 )2
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Sejam y = f (u ) e u = g ( x ) .
Então y = f [g ( x )] , isto é, a variável dependente y é escrita como uma função composta da
variável independente x .
Se atribuirmos à variável x um acréscimo ∆x , vamos obter em correspondência um
acréscimo ∆u para a função u e um acréscimo ∆y para a função y .
Nestas condições, podemos escrever:
∆y ∆y ∆u
= .
∆x ∆u ∆x
∆u → 0
Tomando os limites para ∆x → 0 ⇒
∆y → 0
∆y ∆y ∆u
lim ∆x = lim ∆u . lim ∆x
∆x → 0 ∆u →0 ∆x → 0
dy dy du
Portanto, de acordo com a definição, podemos escrever: = .
dx du dx
Com isto, concluímos que a derivada da função composta é igual ao produto das derivadas
das funções em relação às suas variáveis imediatas.
Esta regra é conhecida como Regra da Cadeia e é igualmente válida para funções compostas
de três ou mais partes.
Assim, por exemplo, se y = f (u ) , u = g (t ) e t = h( x ) , então podemos empregar a Regra da
Cadeia e afirmar que:
dy dy du dt
= . .
dx du dt dx
Esta regra é considerada a mais importante entre todas as regras de derivação, uma vez que
é ela quem nos permite obter a derivada de certas funções aparentemente complicadas, conforme
teremos oportunidade de comprovar nas próximas aulas.
EXEMPLOS:
dy
01) Encontre , sendo y = u 2 , u = v 3 , v = t 4 e t = x 5
dx
dy dy du dv dt
Pela Regra da Cadeia: = . . .
dx du dv dt dx
dy
= 2u.3v 2 .4t 3 .5 x 4
dx
A derivada já está pronta na expressão acima. Entretanto, como entendemos que y é uma
função composta na variável x , então a derivada y ′ deve ser também uma função de x .
Para obter essa função, basta substituir as funções na expressão obtida para a derivada, ou
seja:
dy
dx
( )( )
2 3
= 120.v 3 . t 4 . x 5 .x 4
dy
dx
3
( )( )
8
= 120. t 4 . x 5 .x15 .x 4
dy
dx
= 120. x 5 ( )12
.x 40 .x15 .x 4 ⇒
dy
dx
= 120.x 60 .x 40 .x15 .x 4 ⇒
dy
dx
= 120 x119
dy
02) Achar , sabendo que y = u 2 − 7 , u = t 2 e t = x 5
dx
dy dy du dt
Pela Regra da Cadeia: = . .
dx du dt dx
dy dy dy dy
= 2u.2t.5 x 4 ⇒ = 20.t 2 .x 5 .x 4 ⇒ = 20.x10 .x 5 .x 4 ⇒ = 20 x19
dx dx dx dx
Vamos considerar uma função definida pela lei y = f ( x ) , que seja bijetora num intervalo I ⊂ ℜ
e que seja derivável nesse intervalo.
Nestas condições, podemos afirmar que:
∆y
y ′ = lim existe e é finito para todo x ∈ I .
∆x → 0 ∆x
Como, por hipótese, a nossa função y = f ( x ) é bijetora no intervalo I , podemos definir nesse
intervalo a sua função inversa, isto é:
Se y = f ( x ) , então x = f −1
(y) (Inversa)
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1 1
Finalmente, percebemos que: x′ = ou y ′ =
y′ x′
EXEMPLO:
Seja y = x , com x > 0 , isto é, y = f ( x ) .
Na aula anterior aprendemos a regra para se derivar funções da forma y = x n , cuja derivada é
y ′ = n.x n −1 .
Agora, que já conhecemos a regra da Função Composta, vamos aprender a derivar funções
potência da forma y = [ f ( x )] , onde f ( x ) é uma função qualquer.
n
EXEMPLOS:
01) y = (5 x 3 − 4 x 2 + 8 x − 3)
100
dy
dx
( 99
) (
= 100. 5 x 3 − 4 x 2 + 8 x − 3 . 15 x 2 − 8 x + 8 )
Este exemplo mostra, com bastante clareza, a importância e praticidade desta regra.
Observe que a derivada foi obtida rapidamente e, principalmente, na forma fatorada.
Caso esta regra não existisse, teríamos primeiramente que desenvolver o produto notável, isto
é, elevar o polinômio à centésima potência, dando origem a um polinômio de grau 300, e só
depois o derivarmos para obter um polinômio de grau 299.
Além do trabalho de se desenvolver o polinômio, teríamos ainda o trabalho de deriva-lo e
fatorá-lo.
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5
3x − 2
02) y =
2x + 5
3x − 2
Fazendo u = , teremos y = u 5
2x + 5
dy dy du
Pela Regra da Cadeia: = .
dx du dx
du 3.(2 x + 5) − 2.(3 x − 2 ) 19 dy
Temos: = = e = 5u 4
dx (2 x + 5) 2
(2 x + 5) 2
du
4
dy 95 3x − 2
Portanto: = 2
.
dx (2 x + 5) 2 x + 5
Então:
dy
= lim
a x + ∆x − a x
⇒
dy
= lim
(
a x . a ∆x − 1 )
dx ∆x→0 ∆x dx ∆x→0 ∆x
dy a ∆x − 1
= lim a x . lim
dx ∆x→0 ∆x → 0 ∆x
O primeiro limite é imediato e o segundo é um limite fundamental exponencial.
Portanto: dy
Se y = a x , com a > 0 e a ≠ 1, então = a x . ln a
dx
Esta regra, aplicada para exponenciais da forma y = a x , pode ser estendida para funções
dy
Se y = a f ( x ) , então = a f ( x ) . ln a. f ′( x )
dx
EXEMPLOS:
dy
01) y = 3 x ⇒ = 3 x. ln 3
dx
dy dy
02) y = e x ⇒ = e x . ln e ⇒ = ex
dx dx
Observe que, quando a base for Número Neperiano e, a constante irracional ln a é 1.
dy 1 dy 5 x . ln 5
03) y = 5 x
⇒ = 5 x . ln 5. ⇒ =
dx 2 x dx 2 x
2
−3 dy 2
04) y = e x ⇒ = 2 x.e x −3
dx
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x 1 e
Portanto: Se y = log , então y ′ = log
a x a
e
Observe que log a
é uma constante irracional e que se tornará igual a 1 quando a base do
e
logaritmo for a base Natural e, ou seja, log = 1.
e
x
Uma vez que a regra está demonstrada para y = log , podemos utilizar a Regra da Cadeia e
a
f (x)
estende-la para funções da forma y = log , isto é:
a
f (x ) f ′( x ) e
Se y = log , então y ′ = . log
a f (x ) a
EXEMPLOS:
x 1 e
01) y = log ⇒ y ′ = log
3 x 3
1 e 1
02) y = ln x ⇒ y ′ = log ⇒ y′ =
x e x
1
x 2 x e 1 e
03) y = log ⇒ y′ = . log ⇒ y ′ = log
5
x 5 2x 5
2x − 1
04) y = ln (x 2 − x + 1) ⇒ y ′ =
x − x +1
2
A) FUNÇÃO SENO:
dy
Se y = sen x , então = cos x
dx
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dy
Se y = sen[ f ( x )], então = f ′( x ). cos[ f ( x )]
dx
EXEMPLOS:
( ) (
01) y = sen x 2 − 2 ⇒ y ′ = 2 x. cos x 2 − 2 )
( )
03) y = sen e x ( )
⇒ y ′ = e x . cos e x
B) FUNÇÃO COSSENO:
∆x
sen
dy 2 . 2 x + ∆x
= lim lim − 2 sen
dx ∆x→0 ∆x ∆x → 0 2
2
Como o primeiro limite é fundamental e vale 1, portanto:
dy
Se y = cos x , então = − sen x
dx
EXEMPLOS:
dy
01) y = cos(ax + b ) ⇒ = −a sen (ax + b )
dx
(
02) y = cos ln x + x 2 ) 1
(
⇒ y ′ = − + 2 x . sen ln x + x 2 )
x
C) FUNÇÃO TANGENTE:
sen x
Se y = tgx , então podemos escrever y = .
cos x
Assim, podemos derivar a tangente como uma função quociente, ou seja:
dy cos x. cos x − sen x.(− sen x ) cos 2 x + sen 2 x 1
= 2
= 2
= = sec 2 x
dx cos x cos x cos 2 x
Portanto: dy
Se y = tgx , então = sec 2 x
dx
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dy
Se y = tg [ f ( x )], então = f ′( x ). sec 2 [ f ( x )]
dx
EXEMPLOS:
( )
01) y = tg 2 x ⇒ y ′ = 2 x. ln 2; sec 2 2 x( )
( )
02) y = tg x 7 ( )
⇒ y ′ = 7 x 6 . sec 2 x 7
1
03) y = tg (ln x ) ⇒ y ′ = sec 2 (ln x )
x
D) FUNÇÃO COTANGENTE:
cos x
Se y = cot gx , então podemos escrever: y = .
sen x
Derivando pela regra da função quociente, resulta:
dy − sen x. sen x − cos x. cos x sen 2 x + cos 2 x 1
= 2
= − 2
=− = − cos sec 2 x
dx sen x sen x sen 2 x
Portanto: dy
Se y = cot gx , então = − cos sec 2 x
dx
Assim:
dy
Se y = cot g [ f ( x )], então = − f ′( x ). cos sec 2 [ f ( x )]
dx
EXEMPLOS:
01) y = cot g ( x) ⇒ y′ = −
1
2 x
cos sec 2 ( x)
E) FUNÇÃO SECANTE:
1
Se y = sec x , então y = .
cos x
Derivando pela regra da função quociente:
dy 0. cos x − 1.(− sen x ) sen x 1 sen x
= 2
= 2
= . = sec x.tgx
dx cos x cos x cos x cos x
Portanto: dy
Se y = sec x , então = sec x.tgx
dx
dy
Se y = sec[ f ( x )], então = f ′( x ). sec[ f ( x )].tg [ f ( x )]
dx
EXEMPLOS:
( ) ( ) ( )
02) y = sec e x ⇒ y ′ = e x . sec e x .tg e x
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( ) ( ) ( )
03) y = sec x m ⇒ y ′ = m.x m −1 . sec x m .tg x m
F) FUNÇÃO COSSECANTE:
1
Se y = cos sec x , então y = .
sen x
Pela regra da função quociente:
dy 0. sen x − 1. cos x cos x 1 cos x
= 2
=− 2
=− . = − cos sec x. cot gx
dx sen x sen x sen x sen x
dy
Portanto: Se y = cos sec x , então = − cos sec x. cot gx
dx
Estendendo esta regra para funções compostas da forma y = cos sec[ f ( x )] , teremos:
dy
Se y = cos sec[ f ( x )] , então = − f ′( x ) cos sec[ f ( x )]. cot g [ f ( x )]
dx
EXEMPLOS:
( ) ( ) (
01) y = cos sec x 2 − 3x + 1 ⇒ y ′ = −(2 x − 3). cos sec x 2 − 3 x = 1 . cot g x 2 − 3x + 1 )
Para obtermos as derivadas das Funções Trigonométricas Inversas, vamos recordar a Aula 7,
quando definimos essas funções adequadamente, em intervalos onde elas fossem bijetoras e
vamos aplicar a todas elas a Regra da Função Inversa.
1
Portanto: Se y = arcsen x , então y ′ =
1− x2
f ′( x )
Se y = arcsen[ f ( x )] , então y ′ =
1 − [ f ( x )]
2
EXEMPLOS:
3x 2 3x 2
01) y = arcsen (x 3
) ⇒ y′ = =
( )
1 − x3
2
1 − x6
02) y = arcsen e( ) x
⇒ y′ =
ex
=
ex
1− ex( ) 2
1 − e2x
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1 1 1
Assim: y ′ = =− =−
− sen y 1 − cos 2 y 1− x2
1
Portanto: Se y = arccos x , então y ′ = −
1− x2
f ′( x )
Se y = arccos[ f ( x )] , então y ′ = −
1 − [ f ( x )]
2
EXEMPLOS:
5
01) y = arccos(5 x − 2 ) ⇒ y ′ = −
1 − (5 x − 2 )
2
( )
02) y = arccos 3 x ⇒ y′ = −
3 x ln 3
=−
3 x ln 3
( )
1 − 3x
2
1 − 32 x
Portanto: 1
Se y = arctgx , então y ′ =
1+ x2
f ′( x )
Se y = arctg [ f ( x )] , então y ′ =
1 + [ f ( x )]
2
EXEMPLOS:
7x6 7x6
( )
01) y = arctg x 7
⇒ y′ = ⇒ y′ =
( )
1 + x7
2
1 + x14
( )
02) y = arctg 2 x
⇒ y′ =
2 x ln 2
1 + 22x
Portanto: 1
Se y = arc cot gx , então y ′ = −
1+ x2
f ′( x )
Se y = arc cot g [ f ( x )] , então y ′ = −
1 + [ f ( x )]
2
EXEMPLOS:
9 9
01) y = arc cot g (9 x ) ⇒ y ′ = − ⇒ y′ = −
1 + (9 x ) 1 + 81x 2
2
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cos x
02) y = arc cot g (sen x ) ⇒ y ′ = −
1 + sen 2 x
Portanto: 1
Se y = arc sec x , então y ′ =
x x2 −1
f ′( x )
Se y = arc sec[ f ( x )] , então y ′ =
f (x ) [ f (x )]2 − 1
EXEMPLOS:
1
( )
02) y = arc sec e x ⇒ y′ =
ex
⇒ y′ =
1
ex (e )
x 2
−1 e2x −1
1 1 1
Logo: y ′ = =− =−
− cos sec y. cot gy cos sec y cos sec 2 y − 1 x x2 −1
1
Portanto: Se y = arccos sec x , então y ′ = −
x x2 −1
f ′( x )
Se y = arccos sec[ f ( x )] , então y ′ = −
f (x ) [ f (x )]2 − 1
EXEMPLOS:
( )
01) y = arccos sec x 5 ⇒ y′ = −
5x 4
⇒ y′ = −
5
x5 (x )
5 2
−1 x x 10 − 1
( )
02) y = arccos sec 5 x
⇒ y′ = −
5 x ln 5
⇒ y′ = −
ln 5
5x (5 )
x 2
−1 52x − 1
Como as Funções Hiperbólicas são todas definidas usando exponenciais de base natural,
podemos obter as suas derivadas a partir da definição de cada uma delas.
e x − e−x
Se y = senh x então, por definição, y = .
2
dy e x − (− e − x ) e x + e − x
A derivada será: = = = cosh x
dx 2 2
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dy
Portanto: Se y = senh x , então = cosh x
dx
dy
Se y = senh[ f ( x )], então = f ′( x ) cosh[ f ( x )]
dx
EXEMPLOS:
( ) ( ) (
01) y = senh x 3 − 2 x 2 + 5 x ⇒ y ′ = 3 x 2 − 4 x + 5 . cosh x 3 − 2 x 2 + 5 x )
( )
02) y = senh e x ⇒ y ′ = e x . cosh (e x )
e x + e−x
Se y = cosh x então, por definição, y = .
2
dy e x + (− e − x ) e x − e − x
A derivada será: = = = senh x
dx 2 2
Portanto: dy
Se y = cosh x , então = senh x
dx
dy
Se y = cosh[ f ( x )], então = f ′( x )senh[ f ( x )]
dx
EXEMPLOS:
01) y = cosh ( x) ⇒ y′ =
1
2 x
senh ( x)
senh x
Se y = tghx então, por definição, y = .
cosh x
dy cosh 2 x − senh 2 x 1
A derivada será: = 2
= 2
= sec h 2 x
dx cosh x cosh x
Portanto: dy
Se y = tghx , então = sec h 2 x
dx
dy
Se y = tgh[ f ( x )], então = f ′( x )sec h 2 [ f ( x )]
dx
EXEMPLOS:
1 1 1
01) y = tgh ⇒ y ′ = − 2 sec h 2
x x x
( )
02) y = tgh 2 x ⇒ y ′ = 2 x. ln 2. sec h 2 (2 x )
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cosh x
Se y = cot ghx então, por definição, y = .
senh x
dy senh 2 x − cosh 2 x −1
A derivada será: = 2
= 2
= − cos sec h 2 x
dx senh x senh x
Portanto: dy
Se y = cot ghx , então = − cos sec h 2 x
dx
dy
Se y = cot gh[ f ( x )], então = − f ′( x ) cos sec h 2 [ f ( x )]
dx
EXEMPLOS:
1
01) y = cot gh(ln x ) ⇒ y ′ = − cos sec h 2 (ln x )
x
1
Se y = sec hx então, por definição, y = .
cosh x
dy 0. cosh x − 1. senh x − senh x 1 senh x
A derivada será: = 2
= =− . = − sec hx.tghx
dx cosh x cosh x. cosh x cosh x cosh x
Portanto:
dy
Se y = sec hx , então = − sec hx.tghx
dx
dy
Se y = sec h[ f ( x )], então = − f ′( x )sec h[ f ( x )].tgh[ f ( x )]
dx
EXEMPLOS:
( )
01) y = sec h x 5 ⇒ y ′ = −5 x 4 . sec h(x 5 ).tgh(x 5 )
( )
02) y = sec h 10 x ⇒ y ′ = −10 x ln 10. sec h(10 x ).tgh(10 x )
1
Se y = cos sec hx então, por definição, y = .
senh x
dy 0. senh x − 1. cosh x − cosh x 1 cosh x
A derivada será: = 2
= =− . = − cos sec hx. cot ghx
dx senh x senh x. senh x senh x senh x
Portanto:
dy
Se y = cos sec hx , então = − cos sec hx. cot ghx
dx
dy
Se y = cos sec h[ f ( x )] , então = − f ′( x ). cos sec hx. cot ghx
dx
EXEMPLOS:
01) y = cos sec h(ax + b ) ⇒ y ′ = −a. cos sec h(ax + b ). cot gh(ax + b )
02) y = cos sec h(cos x ) ⇒ y ′ = sen x. cos sec h(cos x ). cot gh(cos x )
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APLICAÇÕES:
a) y = cos(arcsen x )
Fazendo u = arcsen x , temos y = cos u
dy dy du
Pela Regra da Cadeia: = .
dx du dx
dy 1 1 dy x
= − sen u. = − sen (arcsen x ). ⇒ =−
dx 1− x2 1− x2 dx 1− x2
x2
−
b) y = x.e 2
x2 x2 x2
− 2x − −
y ′ = 1.e 2
+ x. − .e 2 ⇒ y′ = e 2
.(1 − 2 x )
x
1+ x
c) y =
1− x
1
(
. 1 − x − −
1
)
. 1 + x ( )
y′ =
2 x 2 x
1− x
2
( )
1 1 1 1
− + +
2 x 2 2 x 2 1
y′ = ⇒ y′ =
(1 − x ) 2
(
x. 1 − x )2
a b
d) y = −
3
x2 3
x4
2 4
− −
y = a.x 3
− b.x 3
2 4
2 − −1 4 − −1
y ′ = − .a.x 3 − − .b.x 3
3 3
5 7
2 − 4 − 2a 4b
y ′ = − .a.x 3 + .b.x 3 ⇒ y ′ = − +
3 3 33 x 5 33 x 7
[ ( )]
3
1 −
e) y = ⇒ y = sen 5 x 2 2
( )
sen 3 5 x 2
[ ( )] ( )
3
3 − −1
y′ = − sen 5 x 2 2 .10 x. cos 5 x 2
2
y′ = −
3
[ ( )]
sen 5 x 2
−
5
2 ( )
.10 x. cos 5 x 2 ⇒ y′ = −
( )
15 x. cos 5 x 2
2 sen 5 (5x )2
π x
02) Se y = tg 3 , calcule y ′(2 )
6
π x 2π x π
y ′ = 3.tg 2 . sec .
6 6 6
Para x = 2 , teremos:
π π π
y ′(2) = 3.tg 2 . sec 2 .
3 3 6
π π
Da Trigonometria, sabemos que: tg = 3 e sec =2
3 3
Então: y ′(2 ) = 3. 3 .2 2. ( ) 2 π
6
⇒ y ′(2) = 6π
x
03) Se y = ln (1 + x ) + arcsen , calcule o valor de y ′(1) .
2
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1
1 2 1 1
y′ = + ⇒ y′ = +
1+ x 2
x 1+ x 4 − x2
1−
4
No ponto x = 1 , teremos:
1 1 1 3 3+ 2 3
y ′(1) = + ⇒ y ′(1) = + ⇒ y ′(1) =
2 3 2 3 6
1 + cos 2 x 2 cos x
04) Prove que, se y = , então y ′ = − .
1 − cos 2 x sen 3 x
− 2 sen 2 x.(1 − cos 2 x ) − (1 + cos 2 x ).2 sen 2 x
y′ =
(1 − cos 2 x )2
− 2 sen 2 x + 2 sen 2 x. cos 2 x − 2 sen 2 x − 2 sen 2 x. cos 2 x
y′ =
(1 − cos 2 x )2
4 sen 2 x 4.2 sen x. cos x 2 cos x
y′ = − ⇒ y′ = − ⇒ y′ = −
(1 − cos 2
x + sen x 2
)
2 4
4. sen x sen 3 x
1
05) Sendo y = sen t , u = cos t e x = arccos e y = f ( x ) , achar y ′ .
u
Temos y como uma função composta da variável x .
Neste caso, devemos ter y = f (t ) , t = g (u ) e u = h( x ) .
Portanto, devemos reescrever as expressões dadas, isto é:
1 1
y = sen t ; t = arccos u e = cos x ⇒ u = = sec x
u cos x
Pela Regra da Cadeia:
dy dy dt du
= . .
dx dt du dx
dy 2
Assim: = cos t. −
1
. sec x.tgx ⇒ dy = − sec x.tgx
dx 1− u2 dx 1 − sec 2 x
Atenção: Observe que, embora tenhamos determinado uma expressão para a derivada desta
função composta, ela não existe no campo dos Reais, uma vez que 1 − sec 2 x = −tg 2 x . No entanto,
o exercício é didaticamente válido, como uma aplicação de funções compostas.
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 12
1 + sen x
d) se y = ln então y′ = sec x .
1 − sen x
1 − cos x 1
e) se y = x − arctg , então y′ = .
1 + cos x 2
x2 − 5 15
02) Achar y′ (3) sendo y = 2
. Resp: .
10 − x 2
arcsen x dy 1 3 3
03) Sendo y = , calcule para x = . Resp:
ar cos x dx 2 π
π 1 + sen x
04) Achar y′ sendo y= . Resp: 2.
6 cos x
1 3 x − 2
05) Sabendo que f (x ) = ln ( g ( x )) + arctg + 37 e g ( x ) = x 2 − 4 x + 8 , verifique que
2 2 2
f ′( x ).g ( x ) − 1 = x .
3
06) Sendo f ( x ) = cos(arcsen x ) , calcule f ′ .
Resp: − 3
2
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1 3
07) Sabe-se que a reta r, tangente à curva y = arctg pelo ponto x = , é perpendicular à reta
x 3
4 23
s, que contém o ponto P(− 2,5) . Mostre que a equação da reta s é y = x+ .
3 3
(
08) Determinar as equações das retas tangentes à curva da função f ( x ) = ln x 2 − 5 x + 7 nos )
pontos de sua interseção com o eixo das abscissas. Resp: y = − x + 2 e y = x − 3
5
concorrentes num ponto P. Encontre as coordenadas desse ponto. Resp: P ,−5
2
t dy dt
10) Seja y = , onde t = t ( x ) . Calcule , sabendo que = 4 e que t = 2 para x = 1 .
x+t dx P dx P
2
Resp: .
9
1 9
11) Seja f : R → R uma função derivável e seja g ( t ) = f t 2 + . Supondo que f ′ = 40 ,
t 2
Calcule g ′ (2) . Resp: 150.
12) Achar os pontos sobre a curva y= x 2 − 16 onde as tangentes são paralelas à reta
3y + 5x = 2 . Resp: ( − 5 , 3 ) e ( 5 , 3 )
Dizemos que uma função é Implícita ou é definida implicitamente quando ela é representada
por uma equação da forma f ( x, y ) = 0 .
EXEMPLOS:
01) 3x 2 + 2 xy = 0
( )
02) cot g ( xy ) − cos 2 y + sen 3 x 2 y = 0
03) x 3 − y 3 = 1
Uma função dada na forma implícita f ( x, y ) = 0 geralmente está representando numa única
Desta forma teremos obtido a expressão da derivada da função implícita, que será outra
função implícita.
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Esta derivada é válida para todas as funções explícitas que essa função implícita está
representando.
EXEMPLOS:
Achar a derivada y ′ nas funções dadas na forma implícita:
01) x 2 + y 2 = 1
Derivando implicitamente:
2 x + 2 y. y ′ = 0
− 2x x
Isolando y ′ , temos: y ′ = ⇒ y′ = −
2y y
Observação:
A equação x 2 + y 2 = 1 representa no plano cartesiano uma circunferência de centro na Origem
e raio unitário. Portanto, esta equação não representa uma função e sim uma relação.
Entretanto, interpretando essa relação como uma função dada na forma implícita, foi possível
encontrar uma expressão para a sua derivada.
Usando o conceito da Interpretação Geométrica da Derivada, observe que a expressão obtida
para a derivada de x 2 + y 2 = 1 é válida para qualquer ponto (x, y ) da circunferência,
independentemente do quadrante ao qual pertença esse ponto.
Este exemplo ilustra o fato de que, mesmo quando a função implícita representar várias
funções, é possível obter uma única expressão para as derivadas de todas essas funções.
02) 3x 2 − 5 xy = 2
Derivando implicitamente:
6 x − 5.(1. y + x. y ′) = 0
6 x − 5 y − 5 xy ′ = 0 ⇒ 5 xy ′ = 6 x − 5 y
6x − 5 y
Isolando y ′ , obtemos: y ′ =
5x
03) x 3 + y 3 − 3axy = 0
Derivando implicitamente:
3x 2 + 3 y 2 . y ′ − 3a ( y + xy ′) = 0
3x 2 + 3 y 2 . y ′ − 3ay − 3axy ′ = 0
3 y ′( y 2 − ax ) = 3(ay − x 2 )
ay − x 2
Isolando y ′ , resulta: y ′ =
y 2 − ax
04) arctg ( x + y ) = y
Podemos escrever: x + y = tgy
Derivando implicitamente:
1 + y ′ = sec 2 y. y ′
y ′(sec 2 y − 1) = 1
1 1
Isolando y ′ , teremos: y ′ = ⇒ y ′ = 2 ⇒ y ′ = cot g 2 y
sec y − 1
2
tg y
05) ln y + e xy = x
Derivando implicitamente:
1
. y ′ + e xy ( y + xy ′) = 1
y
y′
+ y.e xy + xy ′.e xy = 1
y
Multiplicando por y :
y ′ + y 2 .e xy + xyy ′.e xy = y
y ′(1 + xy.e xy ) = y − y 2 .e xy
y − y 2 .e xy
Isolando y ′ , obtemos: y ′ =
1 + xy.e xy
y − y 0 = y ′( x0 )(
. x − x0 ) , onde x0 = 2 e y 0 = 3 .
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y ′( x + 4 y ) = −2 x − y
− 2x − y
Isolando y ′ , obtemos y′ =
x + 4y
−4−3 −7 1
No ponto P(2,3) ⇒ y ′(2 ) = = =−
2 + 12 14 2
1
Então, a reta tangente será: y − 3 = − (x − 2) , ou, na forma geral: x + 2 y − 8 = 0
2
Dizemos que uma função é Exponencial Geral quando ela se apresenta sob a forma y = u v ,
onde u = u ( x ) e v = v( x ) , isto é, uma função exponencial particular onde tanto a base como o
expoente são funções da variável x
EXEMPLOS:
01) y = x x
02) y = x sen x
03) y = (tgx )
cosh x
Como não se trata de uma função potência e muito menos de uma função exponencial
comum, devemos dar um tratamento especial para essa classe de funções.
Este tratamento consiste em transformar a função dada com o uso de logaritmos e, depois,
deriva-la implicitamente.
De modo geral:
Se y = u v , podemos tomar logaritmos e obter:
u ′v
y ′ = y. v ′ ln u +
u
u ′v
y ′ = u v . v ′ ln u +
Como y = u , podemos escrever:
v
u
EXEMPLOS:
1
01) y = x x ⇒ y = x x
Tomando logaritmos:
1
1
ln y = ln x x ⇒ ln y = . ln x
x
Derivando implicitamente:
1 1 1 1
. y ′ = − 2 . ln x + .
y x x x
x
y x
y′ = 2
.(1 − ln x ) ⇒ y ′ = 2
.(1 − ln x )
x x
02) y = x ln x
Tomando logaritmos:
ln y = ln x ln x ⇒ ln y = ln x. ln x
Derivando implicitamente:
1 1 1
. y ′ = . ln x + . ln x
y x x
2y 2 x ln x
y′ = ′
ln x ⇒ y = . ln x
x x
03) y = (sen x )
x
Tomando logaritmos:
ln y = ln(sen x ) ⇒ ln y = x. ln (sen x )
x
Derivando implicitamente:
1 cos x
. y ′ = 1. ln (sen x ) + x.
y sen x
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x cos x
y ′ = y.ln (sen x ) +
sen x
y IV = f IV
(x ) ⇒ derivada quarta ou de quarta ordem;
M
y (n ) = f (n ) (x ) ⇒ derivada enésima ou de enésima ordem.
d 2 y d dy
y ′′ = =
dx 2 dx dx
d 3 y d d 2 y
y ′′′ = =
dx 3 dx dx 2
M
d n y d d n −1 y
y (n ) = =
dx n dx dx n −1
EXEMPLOS:
02) Achar todas as derivadas da função definida pela equação y = a x , com a > 0 e a ≠ 1 .
y ′ = a x . ln a
y ′′ = a x . ln a. ln a ⇒ y ′′ = a x .(ln a )
2
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1
03) Obtenha uma expressão que represente a enésima derivada da função y = .
x
dy 1 1!
=− 2 =− 2
dx x x
d 2 y 0.x 2 − (− 1).2 x d2y 2 2!
2
= 4
⇒ 2
= 3 = 3
dx x dx x x
d 3 y 0.x 3 − 2.3 x 2 d3y 6 3!
3
= 6
⇒ 3
=− 4 =− 4
dx x dx x x
d 4 y 0.x 4 − (− 6 ).4 x 3 d 4 y 24 4 !
= ⇒ = 5 = 5
dx 4 x8 dx 4 x x
dny n!
= (− 1) . n +1 , com n ∈ Ν .
n
Podemos, então, induzir que n
dx x
d4y
04) Mostre que a função y = e − x . cos x verifica a equação + 4y = 0
dx 4
dy
= −e − x . cos x − sen x.e − x = −e − x .(cos x + sen x )
dx
d2y d2y
= e −x
.(cos x + sen x ) − e −x
.(− sen x + cos x ) ⇒ = 2e − x . sen x
dx 2 dx 2
d3y d3y
3
= −2 e −x
. sen x + 2e −x
. cos x ⇒ 3
= 2e − x .(cos x − sen x )
dx dx
d4y d4y
4
= −2 e −x
.(cos x − sen x ) + 2 e −x
.(− sen x − cos x ) ⇒ 4
= −4e − x . cos x
dx dx
d4y
Substituindo na equação + 4 y = 0 , temos:
dx 4
− 4e − x . cos x + 4e − x . cos x = 0
( )
05) Se y = f x 3 e f ′( x ) = 3 x , achar y ′′(4) .
( )
Temos: y ′ = f ′ x 3 .3x 2 , pois y é uma função composta de x .
Portanto: y ′ = 3x 2 .x ⇒ y ′ = 3 x 3 ⇒ y ′′ = 9 x 2
Calculando, temos:
2 + 2 − 2 y ′P′ − 4 = 0 ⇒ y ′P′ = 0
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 13
(
01) Se 3 x 2 + y 2 )
2
= 100 xy , achar o valor de y′ no ponto P (3 , 1) . Resp:
13
9
.
03) Se (x 2
+ y2 ) 2
= 4x 2 y , achar o valor de y′ no ponto P (1, 1) . Resp: 0.
n n
x y x y
05) Mostre que a tangente à curva + = 2 no ponto (a,b) é + = 2 .
a b a b
06) Seja g uma função tal que g (1) = 2 , g ′ (1) = 3 e g ′′ (1) = 8 . Se f é uma função tal que
π +4
( )
08) Se y = f x 2 e f ′( x ) = arctgx , achar
d2y
no ponto x = 1 . Resp:
dx 2 2
Assim: dy = f ′( x ).∆x
Porém, como x é a variável independente, podemos chamar ∆x = dx .
função y = f ( x ) . Na verdade, eles são valores aproximados e, sempre que necessário, podemos
utilizar a Diferencial como uma aproximação do Acréscimo, isto é, dy ≅ ∆y .
Para ilustrar esta observação, vamos considerar o seguinte exemplo:
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“Sendo 27 cm3 o volume de uma caixa cúbica, de quanto devemos aumentar a aresta para
que a mesma atinja, aproximadamente, 30 cm3?”
3 cm
3 cm
3 cm
V + ∆V = x 3 + 3x 2 .∆x + 3x.∆x 2 + ∆x 3
∆V = 3 x 2 .∆x + 3 x.∆x 2 + ∆x 3
Tomando x = 3 cm e ∆V = 30 − 27 = 3 cm 3 , temos:
Tomando x = 3 cm e dV = 3 cm 3 , teremos:
1
3 = 3.9.dx ⇒ dx = cm ⇒ dx ≅ 0,11 cm
9
P1 : d [k ] = 0
P2 : d [u.k ] = k .du
P3 : d [u + v ] = du + dv
u v.du − u.dv
P5 : d =
v v2
EXEMPLOS:
Achar as diferenciais das seguintes funções:
01) y = tgx + x 3 + x
1
dy = sec 2 x + 3 x 2 + . dx
2 x
02) y = ln x + e x
1
dy = + e x . dx
x
03) y = x 2 . sen x
( )
dy = 2 x. sen x + x 2 . cos x . dx
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04) 2 x 3 y 2 + 3 xy = 5
Diferenciando implicitamente:
6 x 2 y 2 dx + 4 x 3 ydy + 3 ydx + 3 xdy = 0
( ) ( )
dy 4 x 3 y + 3x = −3 2 x 2 y 2 + y dx ⇒ dy = −
(
3 2x 2 y 2 + y). dx
(
x 4x 2 y + 3)
Seja y = f ( x ) uma função definida e derivável num intervalo dos Reais, cujo gráfico é o da
figura abaixo:
y
y = f (x )
x
0
Vamos considerar, ainda, uma reta tangente à curva no ponto ( x 0 , y 0 ) , formando um ângulo α
reta tangente
y0
α
x0 x
0
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y 0 + ∆y
C ∆y
dy
A α
y0 dx B
α
x
0 x0 ∆x x0 + ∆x
CONCLUSÃO:
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y = g (t )
maneira: , onde t é o parâmetro, isto é, tanto x quanto y são funções de t .
x = h(t )
As diferenciais dy e dx são, respectivamente:
dy
dy g ′(t ).dt g ′(t ) dy
= dt
= = ⇒
dx h ′(t ).dt h ′(t ) dx dx
dt
dx
dx h ′(t ).dt h ′(t ) dx
= dt
= = ⇒
dy g ′(t ).dt g ′(t ) dy dy
dt
CONCLUSÃO:
Para derivar uma Função Paramétrica, basta derivar as variáveis dependente e independente
com relação ao parâmetro e dividir uma derivada pela outra.
EXEMPLOS:
y = t 2 + t
dy
01) Calcular , sendo 1 , com t ≠ 0 .
dx x =
t
dy
dy dy 2t + 1
= dt ⇒ = = −2t 3 − t 2
dx dx dx 1
− 2
dt
t
dx y = a sen 2 t
02) Calcule , sabendo que , onde a ∈ ℜ * e b ∈ ℜ *
dy x = b cos t
2
dx
dx dx b.2 cos t.(− sen t ) − 2b sen t cos t dx b
= dt ⇒ = = ⇒ =−
dy dy dy a.2 sen t. cos t 2a sen t cos t dy a
dt
d2y x = eθ . cos θ
03) Calcule , sendo
dx 2 y = eθ . sen θ
dy
dy eθ . sen θ + eθ . cosθ dy sen θ + cosθ
= dθ ⇒
dy
= ⇒ =
dx dx dx eθ . cos θ − eθ . sen θ dx cosθ − sen θ
dθ
d 2 y d dy d 2 y d sen θ + cosθ
Temos: = ⇒ =
dx 2 dx dx dx 2 dx cosθ − sen θ
Porém, não podemos derivar com relação à variável x uma função definida na variável θ , que
é o parâmetro.
Portanto, para obtermos a derivada de segunda ordem, devemos fazer:
d2y d dy dθ
= dx . dx
dx 2
dθ
dθ 1 d2y d dy 1
Como = , podemos escrever: = .
dx dx dx 2
dθ dx dx
dθ dθ
d3y d d 2 y 1
Igualmente, faríamos: = .
dx 3 dθ dx 2 dx
dθ
E assim, sucessivamente.
d2y d sen θ + cosθ 1
No nosso caso: = . θ
dx 2
dθ cosθ − sen θ e . cos θ − eθ . sen θ
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d2y 2
Simplificando: = θ .
e .(cos θ − sen θ )
2 3
dx
d 2x x = t − sen t
04) Calcule , sabendo que .
y = 1 − cos t
2
dy
dx
dx dx 1 − cos t
= dt ⇒ =
dy dy dy sen t
dt
d 2 x d dx dt d 2 x d 1 − cos t 1
= . ⇒ = .
dy 2 dt dy dy dy 2 dt sen t dy
dt
d 2 x sen 2 t − cos t.(1 − cos t ) 1
= .
dy 2 sen 2 t sen t
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 14
y = t + t 2 dy 109
01) Sendo , calcule para x = 22 . Resp:
x = t t − 5 dx 27
d2y a y = a cos 3 t π 32 3
04) Achar 2
no ponto x = se e 0≤t≤ . Resp: .
x = a sen t
dx 8 3 2 9a
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qual se tem f ( x0 ) = g ( x0 ) = 0 .
f (x ) f (x0 ) 0
Neste caso: lim g (x ) = g (x ) = 0
x → x0 0
(indeterminado)
f (x ) f (x ) − f (x0 )
lim g (x ) = lim g (x ) − g (x )
x → x0 x → x0 0
f ( x ) − f ( x0 )
f (x ) x − x0
lim g (x ) = lim
x → x0 x → x0 g (x ) − g (x0 )
x − x0
Separando os limites, teremos:
f (x ) − f (x0 )
f (x )
lim
x → x0 x − x0
lim g (x ) =
x → x0 g (x ) − g (x0 )
lim
x → x0 x − x0
f ( x ) − f ( x0 ) g ( x ) − g ( x0 )
Como, por definição: lim = f ′( x0 ) e lim = g ′( x0 ) , podemos
x → x0 x − x0 x → x0 x − x0
f (x ) f ′( x ) f ′( x 0 )
concluir que: lim g (x ) = lim g ′(x ) = g ′(x )
x → x0 x → x0 0
Regra de L’Hôpital
EXEMPLOS:
sen x 0
01) lim = (indeterminado)
x →0 x 0
Pela Regra de L’Hôpital:
sen x cos x cos 0 1
lim = lim = = =1
x →0 x x →0 1 1 1
x 2 − 16 0
02) lim = (indeterminado)
x → 4 x + x − 20
2
0
Pela Regra de L’Hôpital:
x 2 − 16 2x 8
lim = lim =
x → 4 x + x − 20 x →4 2 x + 1
2
9
xn − an 0
03) lim = (indeterminado)
x →a x−a 0
Pela Regra de L’Hôpital:
xn − an n.x n −1
lim = lim = n.a n −1
x →a x − a x→a 1
e x − e−x 0
04) lim = (indeterminado)
x →0 sen x 0
Pela Regra de L’Hôpital:
e x − e−x ex + e−x 1 +1
lim = lim = =2
x →0 sen x x →0 cos x 1
PROIBIDO VENDER
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f (x ) ∞
Neste caso: lim g (x ) = ∞
x→ x 0
(indeterminado)
lim
x → x0 g ( x ) x → x0 [g ( x )]
2
.
f ′( x )
f (x ) f (x ) f (x ) g ′( x )
lim g (x ) = lim g (x ) . lim g (x ) . lim f ′(x )
x → x0 x → x0 x → x0 x → x0
1 f (x )
= lim
g ′( x ) x→ x0 g ( x )
lim
x → x0 f ′( x )
f (x ) f ′( x ) f ′( x0 )
lim g (x ) = lim g ′(x ) = g ′(x )
x → x0 x → x0 0
Regra de L’Hôpital
EXEMPLOS:
ln x ∞
01) lim ln(x + 1) = ∞
x →∞
(indeterminado)
3x 2 + 2 x 3 + 6 ∞
02) lim = (indeterminado)
x →∞ x3 ∞
Pela Regra de L’Hôpital:
3x 2 + 2 x 3 + 6 6x + 6x 2 2
lim 3
= lim 2
= lim + 2 = 2
x →∞ x x →∞ 3x x →∞ x
( )
1
Temos: lim
x
1 + a x = lim 1 + a x x = ∞ 0 (indeterminado)
x →∞ x →∞
0 ∞
Percebemos que o limite em questão é indeterminado, porém não das formas ou . Então,
0 ∞
aparentemente, não podemos aplicar a este limite a Regra de L’Hôpital.
No entanto, vamos tentar fazer uma modificação neste limite.
(
ln y = ln 1 + a x )
1
x ⇒ ln y =
1
(
. ln 1 + a x ) ⇒ ln y =
(
ln 1 + a x )
x x
Tomando limites para x → ∞ :
ln (1 + a x ) ∞
lim ln y = lim = (indeterminado)
x →∞ x →∞ x ∞
Aplicando a Regra de L’Hôpital no segundo limite, resulta:
a x ln a ∞
lim ln y = lim = (indeterminado)
x →∞ x →∞ 1 + a
x
∞
PROIBIDO VENDER
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OBSERVAÇÃO:
Uma vez que definimos a Regra de L’Hôpital, você pode voltar ao capítulo anterior e resolver
novamente os limites que foram propostos usando esta regra.
A – Função Crescente:
Graficamente:
y
f (x ) y = f (x )
f ( x0 )
f (x)
x
0 x x0 x
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B – Função Decrescente:
f (x )
y = f (x )
f ( x0 )
f (x )
x
0 x x0 x
y = f (x )
α α α
x
0
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π
Neste caso, percebemos que α ∈ 0, e tgα > 0 .
2
Vamos, agora, repetir este procedimento, considerando que a função y = f ( x ) seja
decrescente num intervalo I ⊂ ℜ .
y = f (x )
α α α x
0
π
Neste caso, percebemos que α ∈ , π e tgα < 0 .
2
De acordo com a Interpretação Geométrica da Derivada, f ′( x ) = tgα para todo ponto x do
Domínio da função onde ela é derivável.
Portanto, para um intervalo I ⊂ ℜ onde a função é contínua, podemos concluir que:
EXEMPLOS:
x 3 5x 2
01) Identificar os intervalos de crescimento e decrescimento da função f ( x ) = − + 6x − 7 .
3 2
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Temos: f ′( x ) = x 2 − 5 x + 6
Como a derivada é um polinômio de 2o grau e devemos estudar os seus sinais, vamos
primeiramente achar as suas raízes.
Para x 2 − 5 x + 6 = 0 temos x = 2 ou x = 3 .
Estudo de Sinais:
Temos: f ′( x ) = 6 x 2 − 18 x − 24
Resolvendo a equação f ′( x ) = 0 , temos as raízes: x = −1 e x = 4 .
Estudo de Sinais:
x+3
03) Estude a função f ( x ) = quanto ao seu crescimento ou decrescimento.
x−3
1.( x − 3) − 1.( x + 3) −6
Temos: f ′( x ) = ⇒ f ′( x ) =
( x − 3 )2 (x − 3)2
Estudo de Sinais:
------------------------- x
+++++++++++++ +++++++++++ x
3
----------- -----------
x
3
Percebemos que a derivada f ′( x ) é negativa para todos os pontos do Domínio desta função.
Portanto, a função dada é estritamente decrescente (ou monótona) no seu domínio.
16.2.1 – Definições:
Então definimos:
A – Máximo Relativo:
vizinhanças de x0 .
Graficamente:
y
f ( x0 )
f (x )
y = f (x )
x
0 x x0 x
f ( x0 ) = Máximo Relativo
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B – Mínimo Relativo:
A função y = f ( x ) tem Mínimo Relativo no ponto x0 se f ( x ) > f ( x0 ) para todo x nas
vizinhanças de x0 .
Graficamente: y
y = f (x )
f (x )
f ( x0 )
x
0 x x0 x
f ( x0 ) = Mínimo Relativo
Observação:
Os pontos de Máximo ou Mínimo Relativos são chamados de extremantes e os valores
Máximo e Mínimo Relativos são chamados de extremos.
x0 = Extremante
f ( x0 ) = Extremo
EXEMPLO: y = 2 x 3 − 9 x 2 − 24 x + 7
20
4
x
−1 0
y = 2 x 3 − 9 x 2 − 24 x + 7
− 105
Conclusões:
x = −1 ⇒ Ponto de Máximo Relativo y = 20 ⇒ Máximo Relativo
x = 4 ⇒ Ponto de Mínimo Relativo y = −105 ⇒ Mínimo Relativo
Demonstração:
• f ′( x0 ) existe
1o Caso: f ′( x0 ) > 0
Neste caso, podemos admitir dois valores x1 e x 2 nas vizinhanças do ponto x0 , de modo que
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Como f ( x1 ) < f ( x0 ) e f ( x 2 ) > f ( x0 ) então não podemos afirmar que x0 seja extremante da
função y = f ( x ) .
Logo, f ′( x0 ) não pode se maior que zero.
2o Caso: f ′( x0 ) < 0
Neste caso, podemos admitir dois valores x1 e x 2 nas vizinhanças do ponto x0 , de modo que
Como f ( x1 ) > f ( x0 ) e f ( x 2 ) < f ( x0 ) então não podemos afirmar que x0 seja extremante da
função y = f ( x ) .
Logo, f ′( x0 ) não pode se menor que zero.
EXEMPLO:
Observações:
O1: O Teorema de Fermat afirma que uma condição necessária para que x0 seja extremante
Porém, esta condição não é suficiente, ou seja, o fato de se ter f ′( x0 ) = 0 não implica,
Temos: f ′( x ) = 3 x 2
Para x = 0 ⇒ f ′(0 ) = 0
Observamos que a derivada é nula quando x = 0 .
Entretanto, para x < 0 ⇒ f ′( x ) > 0 e para x > 0 ⇒ f ′( x ) > 0 .
Isto significa que a função é crescente nas vizinhanças do ponto x = 0 , o que caracteriza
que este ponto não pode ser extremante da função.
Graficamente:
y
f (x ) = x 3
x
0
Percebemos que a função é estritamente crescente, portanto não possui Máximo e nem
Mínimo Relativos.
O ponto x = 0 , neste caso em particular, recebe o nome de Ponto de Inflexão Horizontal da
função, isto é, ponto em que a curva muda de concavidade.
O2: Os pontos em que se tem f ′( x ) = 0 são chamados de Pontos Críticos da função e são os
possíveis pontos de Máximo ou Mínimo Relativos dessa função.
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A determinação dos extremantes de uma função, quando existem, pode ser feita de duas
maneiras, ou pelo uso de duas regras distintas. Vejamos primeira delas.
Seja y = f ( x ) uma função contínua e derivável num intervalo I ⊂ ℜ e seja x0 ∈ I .
A) MÁXIMO RELATIVO: y
y = f (x )
x
x0
B) MÍNIMO RELATIVO: y
y = f (x )
x0 x
Relativo da função;
• se f ′( x ) mudar de sinais Θ para ⊕ ao passar por x0 , então x0 será Ponto de Mínimo
Relativo da função;
• se f ′( x ) não mudar de sinais ao passar por x0 , então x0 será Ponto de Inflexão
Horizontal da função;
EXEMPLOS:
1
01) Determinar os extremos da função f ( x ) = 4 x + .
x
a) Pontos Críticos:
Devemos ter f ′( x ) = 0
1 4x 2 − 1
f ′( x ) = 4 − ⇒ f ′( x ) =
x2 x2
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1 1
Assim: 4 x 2 − 1 = 0 ⇒ x 2 = ⇒ x=±
4 2
1 1
Portanto, são Pontos Críticos: x = e x=−
2 2
b) Estudo dos sinais da derivada:
Como a derivada f ′( x ) é um quociente de funções, então devemos estudar os sinais do
numerador e do denominador e fazer a interseção.
+++++ − − − − − − −− ++++++
x
1 1
−
2 2
++++++++++++ +++++++++++
x
0
+ − − +
x
1 0 1
−
2 2
Conclusões:
1
• x=− é ponto de Máximo Relativo (+ → − )
2
1 1
• Para x = − , temos f − = −4 (Máximo Relativo)
2 2
1
• x= é ponto de Mínimo Relativo (− → + )
2
1 1
• Para x = , temos f = 4 (Mínimo Relativo)
2 2
Observação: No ponto x = 0 , embora não exista a derivada, temos uma Inflexão Vertical.
a) Pontos Críticos:
Devemos ter f ′( x ) = 0
−−−−−− ++++++++++++++++++++++++
x −1 x
1
+++++++++ ++ ++++++++++++++++++
( x − 2 )2 x
2
− − − − − − −− − − − − −− − − − +++++++++++++
(x − 3)3 x
3
Conclusões:
• x = 1 é ponto de Máximo Relativo (+ → − )
• x = 2 é ponto de Inflexão (− → − )
• x = 3 é ponto de Mínimo Relativo (− → + )
• x = 4 é ponto de Inflexão (+ → + )
03) Determinar os pontos de Máximo Relativo, Mínimo Relativo e Inflexão Horizontal da função
definida por y = 3 6 x 2 − x 3 .
a) Pontos Críticos:
dy
Devemos ter f ′( x ) = 0 ou =0
dx
( )
1
No nosso caso: y = 6 x 2 − x 3 3
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4x − x 2
( ) .(12 x − 3x )
2
dy 1 − dy
= . 6x 2 − x3 3 2
⇒ =
dx 3 dx 3
(6 x 2
− x3 )
2
dy
Para = 0 , teremos 4 x − x 2 = 0 .
dx
dy _ _ _
+
x
dx 0 4 6
Conclusões:
Percebemos que, embora a derivada não seja definida para x = 0 , o Domínio da função é
Real, isto é, a função é definida em x = 0 .
Observamos também que a derivada muda de sinais ao passar por x = 0 .
Neste caso, podemos afirmar que x = 0 é extremante.
Assim:
• x = 0 é ponto de Mínimo Relativo (− → + ) ;
• x = 6 é ponto de Inflexão.
Graficamente: y
y = −x + 2 Máx.
y = 3 6x 2 − x 3
x
0 4 6
Mín.
A segunda regra para a identificação dos extremantes de uma função, ao invés de estudar os
sinais da derivada primeira, estuda o sinal da derivada segunda nos Pontos Críticos.
Sejam f ( x ) , f ′( x ) e f ′′( x ) funções contínuas e deriváveis num intervalo I ⊂ ℜ e seja o ponto
x0 ∈ I .
Máximo Relativo;
DEMONSTRAÇÃO:
PARTE A:
Se f ′′( x0 ) > 0 , então existe uma vizinhança de x0 na qual a função é crescente.
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PARTE B:
Se f ′′( x0 ) < 0 , então existe uma vizinhança de x0 na qual a função é decrescente.
EXEMPLOS:
1
01) Determinar os extremos da função f ( x ) = 4 x + .
x
a) Pontos Críticos:
Devemos ter f ′( x ) = 0
1 4x 2 − 1
f ′( x ) = 4 − ⇒ f ′( x ) =
x2 x2
1 1
Assim: 4 x 2 − 1 = 0 ⇒ x 2 = ⇒ x=±
4 2
1 1
Portanto, são Pontos Críticos: x = e x=−
2 2
1 1 2 1
• Para x = − , obtemos f ′′ − = = −16 . Portanto x = − é Ponto de Máximo
2 2 − 1 2
8
Relativo da função.
1 1 2 1
• Para x = , obtemos f ′′ = = 16 . Portanto x = é Ponto de Mínimo Relativo da
2 2 1 2
8
função.
a) Pontos Críticos:
Devemos ter f ′( x ) = 0 .
Temos: f ′( x ) = 3x 2 − 3 ⇒ 3 x 2 − 3 = 0 ⇒ x 2 = 1 ⇒ x = ±1
Portanto, os pontos críticos são x = −1 e x = 1 .
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Verificação:
Para a = 3 e b = 1 temos f ( x ) = 2 x 3 + 3x 2 + 1 ⇒ f ′( x ) = 6 x 2 + 6 x
a) Pontos Críticos:
Fazendo f ′( x ) = 0 , resulta: 6 x 2 + 6 x = 0 ⇒ x = 0 ou x = −1 (Pontos Críticos)
Por outro lado: f ′′( x ) = 12 x + 6
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 17
−b −∆
02) Usando derivadas, mostre que o vértice da parábola y = ax2 + bx + c é o ponto P , .
2a 4a
03) Encontre a , b e c de modo que a função f(x) = ax2 + bx + c tenha um máximo relativo no ponto
− 10 100 − 70
P(5,20) e que passe pelo ponto Q(2,10). Resp: a = ,b= ec= .
9 9 9
05) Sabendo que a função f ( x ) = x 3 + 2 x 2 + ax + b apresenta um máximo relativo no ponto P(− 1,6 ) ,
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Nas aulas anteriores aprendemos como determinar os pontos de Máximo e Mínimo Relativos
de uma função y = f ( x ) .
Neste item, faremos algumas aplicações desses conceitos na resolução de problemas
geométricos. A resolução destes problemas pode ser muito útil no futuro.
Para resolve-los, procedemos da seguinte maneira:
OBSERVAÇÃO:
A maioria das aplicações práticas trata de problemas bem determinados, isto é, problemas
onde só faz sentido a existência de um Máximo ou de um Mínimo.
Nesses casos, a simples determinação dos Pontos Críticos já é suficiente para a resolução do
nosso problema.
EXEMPLOS:
01) Deseja-se construir um reservatório cilíndrico com tampa para armazenar um volume de
250π m 3 . Quais devem ser o raio e a altura desse reservatório para que o consumo de
material usado na sua construção seja mínimo?
R
Volume: V = π R 2 h (1)
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d 2S V
Como > 0 , o valor R = 3 corresponde ao ponto de Mínimo da função.
dR 2
2π
250π 3 V 250π
Assim, teremos R = 3 = 125 ⇒ R = 5 m e h = = ⇒ h = 10 m
2π π R 2
25π
Temos:
S = xy (área) (1)
P = 2x + 2 y (perímetro) (2)
P
De (2): y = −x
2
P Px
Em (1): S = x. − x ⇒ S = − x 2 , isto é, S = f ( x )
2 2
dS dS P
Devemos ter: =0 e = − 2x
dx dx 2
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P P
Portanto: − 2x = 0 ⇒ x = (Ponto Crítico)
2 4
Tal como ocorreu no problema anterior, a simples determinação do Ponto Crítico já é
P
suficiente para respondermos ao problema. Ou seja, o valor x = já corresponde ao Máximo
4
Relativo.
Entretanto, vamos fazer a verificação usando a 2a regra, isto é, vamos estudar o sinal da
segunda derivada no Ponto Crítico.
d 2S d 2S
Temos: = −2 ⇒ < 0 para todo valor de x .
dx 2 dx 2
P
Então, x = é Ponto de Máximo Relativo da função.
4
P P P P
Para x = , tem-se y = − ⇒ y= .
4 2 4 4
Portanto, nas condições impostas pelo problema, concluímos que o retângulo de área máxima
P
é o quadrado de lados medindo .
4
03) Qual é a altura do cilindro circular reto de maior volume que pode ser inscrito numa esfera de
raio R = 3 m ?
R
h 2R h
2r
2r
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dV
Devemos ter = 0.
dh
dV 3π h 2 12π − 3π h 2
= 3π − =
dh 4 4
12π − 3π h 2 = 0 ⇒ h 2 = 4 ⇒ h = 2 m
O único Ponto Crítico compatível com o problema é h = 2 . Portanto, esta deve ser a altura do
cilindro inscrito na esfera e que tenha volume máximo.
Para verificar, podemos utilizar a segunda regra, isto é, estudar o sinal da derivada segunda
no Ponto Crítico.
d 2V 6π h 3π h
Temos: 2
=− =−
dh 4 2
d 2V
Para h = 2 m , encontramos: = −3π .
dh 2
Portanto, como a derivada segunda no Ponto Crítico é negativa, este ponto é de Máximo
Relativo.
EXEMPLOS:
01) O Momento Fletor M de uma viga, à distância x de uma extremidade, é dado pela equação
1
M = qx(l − x ) , onde q é a carga por unidade de comprimento e l é o comprimento da viga.
2
Achar o Momento Fletor Máximo dessa viga.
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Pv 2
02) A potência W transmitida por uma correia é dada pela fórmula W = k Tv − , onde k > 0 é
g
kPv 2
Temos: W = kTv −
g
dW 2kPv
= kT −
dv g
Pontos Críticos:
dW
Devemos ter: =0
dv
2kPv 2kPv gT
Assim: kT − =0 ⇒ = kT ⇒ v =
g g 2P
gT d 2W
Para verificar se v = realmente é Ponto de Máximo, vamos estudar o sinal de neste
2P dv 2
ponto.
d 2W 2kP
Temos: 2
=−
dv g
gT
Como a derivada segunda é negativa para qualquer valor de v , então o valor obtido v = é
2P
a velocidade que corresponde à potência máxima.
03) Dadas n = 10 pilhas de f.e.m. (Força Eletromotriz) e = 1,2 volts e resistência interna r = 2 Ω ,
dispô-las em agrupamento misto, de modo que ligando-as a uma resistência externa de
R = 5 Ω a corrente seja máxima.
ex
OBS: num agrupamento misto, a corrente é dada pela fórmula I = 2
, onde x é o número
rx
+R
n
de elementos em série.
=
( )
dI 6 x 2 + 25 − 6 x.2 x
⇒
dI 150 − 6 x 2
=
dx (
x 2 + 25
2
)
dx x 2 + 25
2
( )
dI x = 5
Para = 0 , resulta: 150 − 6 x 2 = 0 ⇒ x 2 = 25 ⇒
dx x = −5 (não convém)
Para verificar se este ponto corresponde a Máximo ou Mínimo Relativo, vamos aplicar a Regra
da Derivada Segunda.
( ) (
2
d 2 I − 12 x. x 2 + 25 − 150 − 6 x 2 .2. x 2 + 25 .2 x
=
) ( )
dx 2 x 2 + 25 (
4
)
Dividindo o numerador e o denominador por x 2 + 25 , encontramos: ( )
( )
d 2 I − 12 x. x 2 + 25 − 4 x. 150 − 6 x 2
=
( )
dx 2 (
x 2 + 25
3
)
d 2 I − 12 x 3 − 300 x − 600 x + 24 x 3 d 2 I 12 x 3 − 900 x
= ⇒ =
dx 2 (
x 2 + 25
3
) dx 2 x 2 + 25
3
( )
Para x = 5 , obtemos:
d 2 I 12.125 − 900.5 d 2 I 1500 − 4500 − 3000 − 3
= ⇒ = = =
dx 2 (25 + 25)3 dx 2 125000 125000 125
d 2I
Como < 0 , então x = 5 elementos em série produzirão corrente máxima.
dx 2
6.5 30
Esta máxima corrente será: I máx = ⇒ I máx = ⇒ I máx = 0,6 ampéres
5 + 25
2
50
PROIBIDO VENDER
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04) Sabe-se que a intensidade de iluminação varia na razão inversa do quadrado da distância da
fonte luminosa. Duas lâmpadas de 64 e 125 watts, respectivamente, estão a 180 cm uma da
outra. Achar o ponto entre as duas lâmpadas em que a iluminação é mínima.
F1 = 64 P F2 = 125
x 180 − x
180
dI − 128k 250k
= +
dx x 3
(180 − x )3
3
dI 128k 250k 180 − x 250k
Para =0 ⇒ = ⇒ =
dx x 3
(180 − x )3
x 128k
3 3
180 − x 125 5 180 − x 5
= = ⇒ = ⇒ 720 − 4 x = 5 x ⇒ 9 x = 720 ⇒ x = 80
x 64 4 x 4
Portanto, x = 80 representa o Ponto Crítico para este problema.
Vamos verificar se ele realmente é ponto de Mínimo, aplicando a Regra da Derivada Segunda
d 2 I 384k 750k
= 4 + (VERIFIQUE)
dx 2
x (180 − x )4
d 2I
Para x = 80 , temos > 0.
dx 2
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 18
02) A soma das medidas das bases e da altura de um trapézio é igual a 40 cm e uma das bases
03) Considere um triângulo retângulo no primeiro quadrante limitado pelos eixos coordenados e
pela reta que passa pelo ponto P(2,3).Encontre os vértices do triângulo de área máxima.
Resp: (0,0) , (4,0) e (0,6)
04) Determinar as dimensões do cone circular reto de volume máximo, cuja geratriz mede 3
metros. Resp: h = 3 m e r= 6m
05) Quais as dimensões do cilindro circular reto de área lateral máxima que pode ser inscrito
R 2
numa esfera de raio R? Resp: r = e h=R 2
2
07) A concentração C de uma certa substância química no fluxo sangüíneo em t horas após ser
3t
injetada no músculo é dada por C= .
54 + t 3
Em que instante a concentração é máxima? Resp: 3 horas
PROIBIDO VENDER
FÍSICA – LICENCIATURA - EAD
08) Encontre dois números cujo produto é 192 e a soma do primeiro com o triplo do segundo é
mínima. Resp: 24 e 8
09) A resistência de flexão de uma viga é dada pela fórmula R = kxy 2 , onde k > 0 é uma constante
de proporcionalidade, x é a largura e y é a altura da viga. Quais as dimensões da viga de
máxima resistência que se pode extrair de uma tora de madeira de 60 cm de diâmetro?
Resp: x = 20 3 cm e y = 20 6 cm
10) A potência W em watts fornecida a um circuito externo por uma bateria de resistência r ohms
e força eletromotriz E volts, quando a corrente é i ampéres, é dada pela fórmula W = Ei − ri 2 .
Sendo E = 18 volts e r = 15 Ω , achar a corrente que dá a potência máxima.
Resp: i = 0,6 amp
11) Se um projétil é lançado sob um ângulo de elevação θ , sobre um plano inclinado de inclinação
2
2v0 sen (θ − α ). cosθ
α , o alcance do tiro é dado pela equação x = , onde v0 é a velocidade
g cos 2 α
inicial e g é a aceleração da gravidade.
α π
Achar o valor de θ que dá o alcance máximo. Resp: θ = +
2 4
12) O tempo que leva um corpo para percorrer, sem atrito, um plano inclinado de inclinação α e
4b
base b é dado pela fórmula t = , onde g é a aceleração da gravidade.
g sen 2α
19.1 – Definições:
A) a curva de y = f ( x ) tem a concavidade voltada para baixo nesse intervalo se todos os seus
pontos se encontram abaixo da reta tangente traçada por qualquer ponto x0 ∈ (a, b ) .
Graficamente:
y
y tangente
f (x )
y = f (x )
x
0 a x0 x b
f ( x ) = ordenada da curva
Se , então f ( x ) − y < 0
y = ordenada da tan gente
B) a curva tem a concavidade voltada para cima nesse intervalo se todos os seus pontos se
encontram acima da reta tangente traçada por qualquer ponto x0 ∈ (a, b ) .
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Graficamente: y
f (x )
y
tangente
x
a x0 x b
f ( x ) = ordenada da curva
Se , então f ( x ) − y > 0
y = ordenada da tan gente
19.2 – Teorema:
Vamos admitir que a derivada segunda f ′′( x ) seja definida no intervalo (a, b ) . Neste caso:
A) se f ′′( x ) > 0 , então a curva tem a concavidade voltada para cima nesse intervalo;
B) se f ′′( x ) < 0 , então a curva tem a concavidade voltada para baixo nesse intervalo.
Demonstraremos apenas a parte (A) do Teorema, uma vez que a demonstração da parte (B) é
semelhante.
Seja x0 ∈ (a, b ) .
y − f ( x0 ) = f ′( x0 )(
. x − x0 ) ou y = f (x0 ) + f ′( x0 )(
. x − x0 )
Da figura imediatamente anterior, observamos que a cada ponto x ∈ (a, b ) podemos associar a
diferença entre as ordenadas da curva e da reta tangente, isto é, f ( x ) e y , respectivamente.
Chamando esta diferença de F (x ) , temos:
F (x ) = f (x ) − y ou F ( x ) = f ( x ) − f ( x0 ) − f ′( x0 )(
. x − x0 )
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(b) F ′( x0 ) = 0 , pois F ′( x ) = f ′( x ) − 0 − f ′( x0 ) ;
Para x = x0 ⇒ F ′( x0 ) = f ′( x0 ) − f ′( x0 ) = 0
(c) F ′′( x0 ) > 0 , pois F ′′( x ) = f ′′( x ) e, por hipótese, f ′′( x ) > 0 .
A) INFLEXÃO HORIZONTAL:
y = f (x )
tangente
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B) INFLEXÃO VERTICAL:
y = f (x )
tangente
x
C) INFLEXÃO OBLÍQUA:
y = f (x )
tangente
Se f ′′( x0 ) = 0 ou f ′′( x0 ) não existir e se f ′′( x ) muda de sinais ao passar por x0 , então x0 será
um Ponto de Inflexão da função.
EXEMPLOS;
Temos: f ′( x ) = −2 x + 6 e f ′′( x ) = −2
Como f ′′( x ) < 0 para todo x ∈ ℜ , concluímos que a função dada tem a concavidade voltada
para baixo em todo o seu Domínio.
Temos: f ′( x ) = −2 x.e − x
2
2
(
f ′′( x ) = −2e − x − 2 x. − 2 x.e − x
2
) ( )
⇒ f ′′( x ) = e − x . 4 x 2 − 2 ⇒ f ′′( x ) =
2 4x 2 − 2
ex
2
2 2
Raízes de f ′′( x ) : x=− e x=
2 2
Estudo dos sinais de f ′′( x ) :
_
+ + x
2 2
−
2 2
Conclusões:
2 2
• os pontos x = − e x= são Pontos de Inflexão da função;
2 2
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2
• para x < − a curva tem a concavidade voltada para cima;
2
2 2
• para − <x< a curva tem a concavidade para baixo;
2 2
2
• para x > a curva tem a concavidade voltada para cima;
2
f ′( x ) = 2 x 2 + 4 x − 2 x − 4 + x 2 − 2 x + 1 ⇒ f ′( x ) = 3 x 2 − 3
−−−−−−− +++++++++
x
0
Conclusões:
• para x < 0 a curva tem a concavidade voltada para baixo;
• para x > 0 a curva tem a concavidade voltada para cima;
• como f ′(0 ) = −3 , isto é, f ′(0 ) existe e é diferente de zero, então a inflexão é oblíqua.
20.1 – INTRODUÇÃO:
EXEMPLOS;
01) Se f ′( x ) = 3x 2 , então f ( x ) = x 3 .
1
03) Se f ′( x ) = , então f ( x ) = ln x
x
1
04) Se f ′( x ) = e x + sec 2 x − , então f ( x ) = e x + tgx − x
2 x
20.2 – PRIMITIVAS:
Dizemos que uma função F ( x ) , derivável num subconjunto de ℜ , é Primitiva de outra função
d
f ( x ) quando F ′( x ) = f ( x ) , ou [F (x )] = f (x ) .
dx
EXEMPLOS;
1 d
01) A função F ( x ) = ln x é uma Primitiva da função f ( x ) = , pois [ln x] = 1 .
x dx x
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x5 d x 5 5x 4
02) A função F (x ) = é uma Primitiva da função f ( x ) = x 4 , pois = = x4 .
5 dx 5 5
d
03) A função F ( x ) = sen (5 x ) é uma Primitiva da função f ( x ) = 5 cos(5 x ) , pois [sen (5 x )] = 5 cos(5 x ) .
dx
x 4 5x 3 7 x 2
04) A função F ( x ) = − + − 3x é uma Primitiva da função f ( x ) = x 3 − 5 x 2 + 7 x − 3 , pois
4 3 2
d x 4 5x3 7 x 2 4 x 3 15 x 2 14 x
− + − 3 x = − + − 3 = x 3 − 5x 2 + 7 x − 3 .
dx 4 3 2 4 3 2
Não é muito difícil percebermos que uma determinada função f ( x ) pode possuir infinitas
Primitivas.
Vamos considerar, por exemplo, a função definida por f ( x ) = cos x .
F (x ) = sen x − 3
F ( x ) = sen x + log 5
3π
F ( x ) = sen x + sen
7
M
F ( x ) = sen x + C (C ∈ ℜ)
Podemos então, de maneira generalizada, dizer que a família de funções definidas da forma
F ( x ) = sen x + C representa as infinitas Primitivas da função f ( x ) = cos x , uma vez que
d
[sen x + C ] = cos x , para todo número Real C .
dx
EXEMPLOS;
1
01) As infinitas Primitivas da função f ( x ) = constituem a família de funções definidas por
x
d
F ( x ) = ln x + C , onde C ∈ ℜ , pois [F (x )] = f (x ) .
dx
x5 d
F (x ) = + C , onde C ∈ ℜ , pois [F (x )] = f (x ) .
5 dx
03) As infinitas Primitivas da função f ( x ) = 5 cos(5 x ) constituem a família de funções definidas por
d
F ( x ) = sen (5 x ) + C , onde C ∈ ℜ , pois [F (x )] = f (x ) .
dx
x 4 5x 3 7 x 2 d
definidas por F ( x ) = − + − 3x + C , onde C ∈ ℜ , pois [F (x )] = f (x ) .
4 3 2 dx
20.3.1 – DEFINIÇÃO:
∫ f (x ).dx = F (x ) + C
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Onde:
• ∫ é o Símbolo de Integração;
EXEMPLOS;
x4 d x4
∫ x dx = + C , pois + C = x .
3 3
01)
4 dx 4
d
02) ∫ sec 2 x.dx = tgx + C , pois [tgx + C ] = sec 2 x .
dx
3x d 3x 3 x . ln 3
03) ∫ 3 x.dx = + C , pois + C = = 3x .
ln 3 dx ln 3 ln 3
1 d
04) ∫1+ x dx = arctgx + C , pois [arctgx + C ] = 1 2 .
2
dx 1+ x
CONCLUSÃO;
Pela definição e pelos exemplos acima apresentados, percebemos que resolver uma Integral
Indefinida significa determinar as infinitas Primitivas da Função Integrando, isto é, obter todas as
funções da forma F ( x ) + C , com C ∈ ℜ , cujas derivadas sejam iguais a f ( x ) .
Portanto, a Integração é uma operação inversa da Derivação.
20.4.1 – 1a PROPRIEDADE:
d
dx
[∫ f (x).dx] = f (x)
Esta propriedade não necessita de demonstração uma vez que, ao integrarmos e derivarmos
sucessivamente uma determinada função em relação à mesma variável, nada mais estamos
fazendo do que aplicarmos duas operações inversas de mesma grandeza numa única função.
EXEMPLOS;
01)
d
dx
[∫ x dx] = x
5 5
d sen x sen x
dx ∫ x
02) dx =
x
03)
d
dt
[∫ 5 cos t
]
dt = 5 cos t
04)
d
dt
[∫ arctgx.dx] = 0
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Observe, no exemplo anterior, que estamos derivando com relação à variável t uma função
dada na variável x. Portanto, é equivalente a estarmos derivando uma constante. Daí o fato do
resultado ser igual a zero.
20.4.2 – 2a PROPRIEDADE:
A Integral Indefinida de uma soma (ou diferença) de funções é igual à soma (ou diferença) das
Integrais Indefinidas das parcelas.
A demonstração desta propriedade também é imediata, uma vez que a derivada de uma soma
(ou diferença) de funções é igual à soma (ou diferença) das derivadas das parcelas. Ou seja, de
acordo com a definição de Integrais Indefinidas, a derivada da família de primitivas é igual ao
Integrando.
Assim:
d
dx
[∫ f (x ).dx]+ dxd [∫ g (x).dx]− dxd [∫ h(x ).dx] = f (x ) + g (x) − h(x )
EXEMPLOS;
∫ (3x ) ( ) ( )
− 2 x + 3 .dx = ∫ 3x 2 dx − ∫ 2 xdx + ∫ 3dx = x 3 + C1 − x 2 + C 2 + (3 x + C 3 )
2
01)
∫ (3x )
− 2 x + 3 .dx = x 3 − x 2 + 3 x + (C1 − C 2 + C 3 )
2
∫ (3x )
− 2 x + 3 .dx = x 3 − x 2 + 3 x + C
2
∫ (e )
+ cos x + sen 2 x .dx = ∫ e x dx + ∫ cos x.dx + ∫ sen 2 x.dx
x
02)
∫ (e ) 1 1
x
+ cos x + sen 2 x .dx = e x + sen x + x − sen 2 x + C
2 4
1
03) ∫ + sec 2 x − sec x .dx = ln x + tgx − ln(sec x + tgx ) + C
x
20.4.3 – 3a PROPRIEDADE:
O fator constante que eventualmente apareça multiplicando o integrando pode ser tirado do
símbolo de integração.
EXEMPLOS;
x6 7x6
∫ − = − ∫ = − + = − +C
5 5
02) 7 x dx 7. x dx 7 . 6 C
6
OBSERVAÇÕES;
O1: Observe que, nos exemplos acima, não multiplicamos a constante de integração C pelos
valores 3 e –7. Isto não significa que o resultado estaria errado caso efetuássemos as
multiplicações.
Acontece que, pelo fato da constante de integração ser arbitrária, isto é, qualquer constante
serve, então não há necessidade de multiplicas os valores 3 e –7 pela constante de
integração C.
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O2: Esta propriedade, apesar de parecer muito elementar, na verdade não é. Na resolução de
integrais, são muito freqüentes os casos em que necessitamos de um fator constante
multiplicando o integrando.
Isto acontece porque vamos precisar da derivada f ′( x ) de uma função f ( x ) que aparece no
integrando.
1
∫ f (x ).dx = k ∫ k. f (x ).dx , k ∈ ℜ*
EXEMPLOS;
01) ∫ x dx =
5 1
6∫
6 x 5
dx =
6
(
1 6
x + C =
x6
6
)+C
1 1 1
02) ∫ cos(2 x ).dx = ∫ 2 cos(2 x ).dx = (sen (2 x ) + C ) = sen (2 x ) + C
2 2 2
−
x
1 −
x
−x −
x
03) ∫ e 2 dx = −2 ∫ − e 2 dx = −2 e 2 + C = −2e 2 + C
2
ATENÇÃO;
Não se preocupe ainda com os resultados apresentados para as integrais acima. Por
enquanto, basta saber verificar se esses resultados estão corretos.
Para isto, basta derivar os resultados e observar se as derivadas são iguais aos respectivos
integrandos.
Se isto acontecer, as integrais estão corretas.
Você vai começar a resolver propriamente dito as integrais a partir da próxima aula.
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Estudaremos, a partir desse instante, alguns métodos conhecidos por Diretivas, que permitem
resolver as integrais indefinidas mais elementares.
As Diretivas serão regras aplicadas a determinados tipos de funções, cujas integrais serão
chamadas de imediatas, pois a sua solução é direta.
Essas Diretivas serão identificadas pelos nomes das funções envolvidas e deverão ser do
nosso conhecimento para os assuntos futuros.
Quer dizer, qualquer integral que tenhamos que resolver algebricamente daqui por diante
requer o uso de uma ou mais das Diretivas que vamos aprende neste tópico.
Portanto, é necessário que pratiquemos bastante a resolução de integrais imediatas, para que
não tenhamos dificuldades nos assuntos futuros.
ATENÇÃO;
Acostume-se, de agora em diante, a verificar se o resultado que você encontrou para cada
integral que você resolver está correto. Para isto, basta derivar o resultado e ver se ele é igual ao
integrando.
Faça isto, pelo menos até que você adquira bastante treinamento e possa confiar no seu
resultado.
∫ k.dx = kx + C , k ∈ℜ
EXEMPLOS;
01) ∫ dx = ∫ 1dx = 1x + C = x + C
02) ∫ − 7dx = −7 x + C
[ f (x )]
n +1
∫ [ f (x )] . f ′(x ).dx =
n
+ C , n ≠ −1
n +1
DEMONSTRAÇÃO;
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EXEMPLOS;
x4
∫ x .dx = 4 + C
3
01)
1 x −2 1
∫ x3 ∫
−3
02) dx = x .dx = +C = − 2 +C
−2 2x
1 3
1 +1
x2 x2 2 3
03) ∫ x .dx = ∫ x .dx =
2
1
+C =
3
+C =
3
x +C
+1
2 2
sen 5 x
04) ∫ sen 4 x. cos x.dx = ∫ (sen x ) . cos x.dx =
4
+C
5
ln 4 x 1 ln 5 x
05) ∫ x .dx = ∫x .(ln x ) 4
.dx = +C
5
( ) (1 + 3x )
3
2 3
1 1 + 3x 2
( )
1
1 2
06) ∫ x. 1 + 3x dx = ∫ 6 x. 1 + 3 x .dx = .
2 2 2
+C = +C
6 6 3 9
2
arctgx 1 (arctgx ) 2
07) ∫ 1 + x 2 .dx = ∫ 1 + x 2 .arctgx.dx = 2 + C
sec 2 x tg 2 x
∫ cot gx = ∫ = +C
2
08) .dx tgx. sec x.dx
2
cot g 3 x cot g 4 x
09) ∫ sen 2 x .dx = ∫ cot g 3
x. cos sec 2
x.dx = − ∫ cot g 3
x. (
− cos sec 2
x).dx = −
4
+C
1 sen x
10) ∫ sec x.tgx.dx = ∫ . .dx = ∫ cos − 2 x. sen x.dx = − ∫ cos − 2 x.(− sen x ).dx
cos x cos x
cos −1 x 1
∫ sec x.tgx.dx = − −1
+C =
cos x
+ C = sec x + C
1 cos x sen −1 x
11) ∫ cos sec x. cot gx.dx = ∫ . .dx = ∫ sen −2 x. cos x.dx = + C = − cos sec x + C
sen x sen x −1
f ′( x )
∫ f (x ) .dx = ln[ f (x )] + C
DEMONSTRAÇÃO;
EXEMPLOS;
1
01) ∫ x .dx = ln x + C
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1
dx
02) ∫ = x .dx = ln (ln x ) + C
x ln x ∫ ln x
.dx = ln (1 + 2 x 2 ) + C
x 1 4x 1
03) ∫ 1 + 2x 2
dx = ∫
4 1 + 2x 2
4
sec 2 x 1 3 sec 2 x 1
04) ∫ 5 + 3tgx .dx = ∫ .dx = ln (5 + 3tgx ) + C
3 5 + 3tgx 3
sen x − sen x
05) ∫ tgx.dx = ∫ .dx = − ∫ .dx = − ln (cos x ) + C
cos x cos x
cos x
06) ∫ cot gx.dx = ∫ .dx = ln (sen x ) + C
sen x
dx 1 −5 1
07) ∫ 1 − 5x = − 5 ∫ 1 − 5x .dx = − 5 ln(1 − 5 x ) + C
ex
08)
dx dx
∫ 1 + e − x ∫ 1 ∫ e x + 1 .dx = ln e + 1 + C
= = x
( )
1+ x
e
sen (2 x )
09) ∫ 1 − 2 cos 2
x
.dx
Temos:
d
dx
[ ]
1 − 2 cos 2 x = −2.2 cos x.(− sen x ) = 2.2 sen x. cos x = 2 sen (2 x )
sen (2 x ) 1 2 sen (2 x )
Então: ∫ 1 − 2 cos 2
x
.dx = ∫
2 1 − 2 cos x
2
1
( )
.dx = ln 1 − 2 cos 2 x + C
2
1 + ln x
10) ∫ 1 + x ln x .dx
d
Temos: [1 + x ln x] = 1. ln x + x. 1 = ln x + 1 , que é o numerador do integrando.
dx x
1 + ln x
∫ 1 + x ln x .dx = ln(1 + x ln x ) + C
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a f (x)
∫ a . f ′(x ).dx =
f (x )
+C , a > 0 e a ≠1
ln a
DEMONSTRAÇÃO;
EXEMPLOS;
3x
01) ∫ 3 x.dx = +C
ln 3
ex ex
02) ∫ e x .dx = +C = + C = ex + C
ln e 1
(1− 2 x )
(1− 2 x ) 1 (1− 2 x ) 1 3
03) ∫ 3 .dx = − ∫ − 2. 3
2
.dx = − .
2 ln 3
+C
2 ln x ln x 1 2 ln x
04) ∫ x .dx = ∫ x
2 . .dx =
ln 2
+C
x
x x a x
1 e
05) ∫ e .dx = a ∫ .e .dx = a.
a a
+ C = a.e a + C
a ln e
1 1
∫ x.e ∫
−x2 2 2
06) .dx = − − 2 x.e − x .dx = − .e − x + C
2 2
e sen x
∫ sec x .dx = ∫ cos x.e .dx = e + C
sen x sen x
07)
DEMONSTRAÇÃO;
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EXEMPLOS;
sen (ln x ) 1
02) ∫ .dx = ∫ . sen (ln x ).dx = − cos(ln x ) + C
x x
sen (sen x )
03) ∫ .dx = ∫ sen (sen x ). cos x.dx = − cos(sen x ) + C
sec x
x 1 x x
04) ∫ sen − .dx = −3∫ − . sen − .dx = 3. cos − + C
3 3 3 3
sen x 1
05) ∫ x
.dx = 2 ∫
2 x
. sen x .dx = −2 cos x + C
sen (arctgx ) 1
06) ∫ .dx = ∫ . sen (arctgx ).dx = − cos(arctgx ) + C
1+ x 2
1+ x2
07) ∫e x
dx
( )
. cos sec e −x
( ) ( ) ( )
.dx = ∫ e − x . sen e − x .dx = − ∫ − e − x . sen e − x .dx = cos e − x + C
DEMONSTRAÇÃO;
EXEMPLOS;
cos(ln x + 3) 1
02) ∫ .dx = ∫ . cos(ln x + 3).dx = sen (ln x + 3) + C
x x
cos(tgx )
03) ∫ .dx = ∫ sec 2 x. cos(tgx ).dx = sen (tgx ) + C
cos 2 x
( )
04) ∫ 3 x. cos 3 x .dx =
1
ln 3 ∫ ( )
3 x . ln 3. cos 3 x .dx =
1
ln 3
( )
. sen 3 x + C
1 1
06) ∫ cos(ax + b ).dx = ∫ a. cos(ax + b ).dx = . sen (ax + b ) + C , a ≠ 0
a a
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DEMONSTRAÇÃO;
Devemos mostrar que a derivada do resultado é igual ao integrando.
Sejam, então, y = ln[sec u + tgu ] + C e u = f (x ) , isto é, y é uma função composta de x .
dy dy du
Pela Regra da Cadeia: = .
dx du dx
dy sec u.tgu + sec 2 u sec u.(tgu + sec u ) du
Temos: = = = sec u e = f ′( x )
du sec u + tgu sec u + tgu dx
dy dy
Portanto: = sec u. f ′( x ) ⇒ = sec[ f ( x )]. f ′( x ) , que é igual ao integrando.
dx dx
EXEMPLOS;
dx 1 1
03) ∫ cos(5x − 8) = ∫ sec(5x − 8).dx = 5 ∫ 5. sec(5x − 8).dx = 5 ln[sec(5x − 8) + tg (5x − 8)] + C
3
sec
3 1 3 3
= ∫ 2 .dx = − ∫ − 2 . sec .dx = − ln sec + tg + C
dx x 1 3
04) ∫
3 x 3 x x 3 x x
x 2 . cos
x
DEMONSTRAÇÃO;
Temos: =
(
dy − cos sec u. cot gu − − cos sec 2 u
=
)
cos sec u.(cos sec u − cot gu )
= cos sec u e
du
= f ′( x )
du cos sec u − cot gu cos sec u − cot gu dx
dy dy
Portanto: = cos sec u. f ′( x ) ⇒ = cos sec[ f ( x )]. f ′( x ) , que é igual ao integrando.
dx dx
EXEMPLOS;
x 1 x x x
02) ∫ cos sec .dx = 3∫ . cos sec .dx = 3 ln cos sec − cot g + C
3 3 3 3 3
dx 1
03) ∫ sen(3 − 4 x ) = ∫ cos sec(3 − 4 x ).dx = − 4 ∫ − 4. cos sec(3 − 4 x ).dx
dx 1
∫ sen(3 − 4 x ) = − 4 ln[cos sec(3 − 4 x ) − cot g (3 − 4 x )] + C
x
cos sec e 2
x
2x 1 2
x
2x
04) ∫ x
.dx = ∫ e . cos sec e .dx = 2 ∫ .e . cos sec e .dx
2
−
2
e 2
x
cos sec e 2
.dx = 2 ln cos sec e 2 − cot g e 2 + C
x x
∫ x
e
−
2
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cos sec(ln x ) 1
05) ∫ .dx = ∫ . cos sec(ln x ).dx = ln[cos sec(ln x ) − cot g (ln x )] + C
x x
DEMONSTRAÇÃO;
EXEMPLOS;
1 1
02) ∫ sec 2 (5 x − π ).dx = ∫ 5. sec 2 (5 x − π ).dx = .tg (5 x − π ) + C
5 5
03) ∫x
2
( )
. sec 2 5 x 3 − 7 .dx =
1
15 ∫ ( ) 1
( )
15 x 2 . sec 2 5 x 3 − 7 .dx = tg 5 x 3 − 7 + C
15
1 1
04) ∫ cos(2 x ). sec 2 [sen (2 x )].dx = ∫ 2 cos(2 x ). sec 2 [sen (2 x )].dx = tg [sen (2 x )] + C
2 2
dx dx dx
05) ∫ sen (3x ). cot g (3x ) = ∫
2 2
cos (3 x ) ∫ cos (3 x )
2
= 2
sen (3 x ). 2
sen 2 (3x )
dx 1 1
∫ sen (3x ). cot g (3x ) = ∫ sec (3x ); dx = 3 ∫ 3. sec (3x ).dx = 3 .tg (3x ) + C
2 2
2 2
DEMONSTRAÇÃO;
Temos:
dy
du
( )
= − − cos sec 2 u = cos sec 2 u e
du
dx
= f ′( x )
dy dy
Portanto: = cos sec 2 u. f ′( x ) ⇒ = cos sec 2 [ f ( x )]. f ′( x ) , que é igual ao integrando.
dx dx
EXEMPLOS;
dx
∫ sen (1 − x ) = ∫ cos sec (1 − x ).dx = − ∫ − cos sec (1 − x ).dx
2 2
02) 2
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dx
∫ sen (1 − x ) = −[− cot g (1 − x )] + C = cot g (1 − x ) + C
2
1 1
03) ∫ cos sec 2 (π x ).dx = ∫ cos sec (π x ).dx = − cot g (π x ) + C
2
π π
dx 1
∫ x.sen (ln x ) = ∫ x . cos sec (ln x ).dx = − cot g (ln x ) + C
2
04) 2
1
sec (3 x − 8)
2
cos (3 x − 8)
2
1
05) ∫ 2 .dx = ∫ .dx = ∫ .dx = ∫ cos sec (3x − 8).dx
2
tg (3 x − 8) sen (3 x − 8)
2
sen (3 x − 8)
2
cos (3 x − 8)
2
sec 2 (3x − 8) 1 1
∫ tg 2 (3x − 8) .dx = 3 ∫ 3 cos sec (3x − 8).dx = − 3 . cot g (3x − 8) + C
2
f ′( x ) 1 f (x )
∫ a + [ f (x )]
2 2
.dx =
a
.arctg
a
+ C , a ∈ ℜ*
DEMONSTRAÇÃO;
1 1 1
dy 1 2
a2 1 du
Temos: = . a = a = = 2 e = f ′( x )
du a u
2
u 2
a +u
2 2
a + u2 dx
1+ 1 +
a a2 a2
dy 1 dy f ′( x )
Portanto: = 2 . f ′( x ) ⇒ = 2 , que é igual ao integrando.
dx a + u 2
dx a + [ f ( x )]2
EXEMPLOS;
dx 1 1 x
01) ∫1+ x 2
=∫
1 +x22
.dx = arctg + C = arctgx + C
1 1
dx 1 1 x
02) ∫4+ x 2
=∫
2 +x 2
.dx = .arctg + C
2
2 2
xdx x 1 4x
03) ∫ 3 + 4x 4
=∫
( 3 ) + (2 x )
2 2 2
.dx =
4∫ ( 3 ) + (2 x )
2 2 2
.dx
xdx 1 1 2x 2 1 2x 2
∫ 3 + 4 x 4 = 4 . 3 .arctg 3 + C = 4 3 .arctg 3 + C
ex ex 1 ex
04) ∫ .dx = ∫ .dx = .arctg + C
7 + e2x ( 7 ) + (e )
2 x 2 7 7
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EXERCÍCIOS – DIRETIVAS:
EXERCÍCIOS;
(1 + x )2 .dx = 1 + 2x + x 2 −
1
( ) −
1
−
1
−
1
01) ∫ x
∫ 1
.dx = ∫ x 2 . 1 + 2 x + x 2 .dx = ∫ x 2 .dx + ∫ 2 x.x 2 .dx + ∫ x 2 .x 2 .dx
2
x
1 1 3
− +1 +1 +1
(1 + x ) 2
−
1 1 3
x 2
x2
x 2
∫ x
.dx = ∫ x .dx + 2 ∫ x .dx + ∫ x .dx =
2 2 2
1
+ 2.
1
+
3
+C
− +1 +1 +1
2 2 2
1 3 5
(1 + x )2 .dx = x 2 x2 x2 4 3 2 5
∫ x 1
+ 2.
3
+
5
+C = 2 x +
3
x +
5
x +C
2 2 2
OBSERVAÇÃO;
(3x 2
)(
+ x + 2 . x −2 + 2 x −1 + 1 )
3 + 6 x + 3x 2 + x −1 + 2 + x + 2 x −2 + 4 x −1 + 2
02) ∫ x
.dx = ∫
x
.dx
(3x 2
)(
+ x + 2 . x −2 + 2 x −1 + 1 )
7 + 7 x + 3x 2 + 5 x −1 + 2 x −2
∫ x
.dx = ∫
x
.dx
(3x 2
)(
+ x + 2 . x −2 + 2 x −1 + 1 7)
∫ x
.dx = ∫ .dx + ∫ 7dx + ∫ 3 x.dx + ∫ 5 x − 2 .dx + ∫ 2 x −3 dx
x
(3x 2
)(
+ x + 2 . x −2 + 2 x −1 + 1 ) 3 2 x −1 x −2
∫ x
.dx = 7 ln x + 7 x + x + 5.
2 −1
+ 2.
−2
+C
(3x 2
)(
+ x + 2 . x −2 + 2 x −1 + 1 ) 3 5 1
∫ x
.dx = 7 ln x + 7 x + x 2 − − 2 + C
2 x x
OBSERVAÇÃO;
A integral acima foi resolvida de maneira parecida com a primeira, só que ela foi
desmembrada em 5 integrais, sendo uma delas de Função Quociente, outra de Função Constante
e 3 delas de Função Potência.
x x x
a 2x − 1 a 2x −1 a 2x −1
03) ∫ .dx = ∫ .dx = ∫
−
( )
.dx = ∫ a 2 . a 2 x − 1 .dx = ∫ a
2 x−
2
−
.dx − ∫ a 2 .dx
(a )
1 x
ax x 2 2
a
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3x x 3x x
a 2x − 1 − 2 3 2 1 −
∫ .dx = ∫ a 2 .dx − ∫ a 2 .dx = ∫ .a .dx − (− 2 )∫ − .a 2 .dx
ax 3 2 2
3x x
−
a 2x
−1 2 a 2
a 2
2 2 1
∫ a x
.dx = .
3 ln a
+ 2.
ln a
+C =
3 ln a
. a 3x + .
ln a a x
+C
OBSERVAÇÃO;
04)
x2
∫ 1 + x6 .dx =
x2
∫ 12 + x 3 .dx =
1 3x 2
3 ∫ 12 + x 3
1
( )
.dx = .arctg x 3 + C
( ) 2
( ) 2
3
OBSERVAÇÃO;
A integral acima já era imediata de acordo com a 11a Diretiva. Foi necessário apenas
identificar a função f ( x ) = x 3 e a sua derivada f ′( x ) = 3x 2 .
dx 1 1 1
05) ∫x 2
+ 10 x + 34
=∫
(x + 5) − 25 + 34
2
.dx = ∫
( x + 5) + 9
2
.dx = ∫
( x + 5 )2 + 3 2
.dx
dx 1 x + 5
∫x 2
= .arctg
+ 10 x + 34 3 3
+C
OBSERVAÇÃO;
Para resolver esta integral fomos obrigados a fatorar uma parte do denominador, a fim de
obter um quadrado perfeito, no caso (x + 5)2 . Com este procedimento, a integral tornou-se
imediata, novamente envolvendo a 11a Diretiva.
ATENÇÃO:
1 1 1 1
Cuidado para não escrever = 2 + + , que é um dos erros mais absurdos
x + 10 x + 34 x
2
10 x 34
cometidos por estudantes mal formados conceitualmente.
6 x 3 − 10 x 2 + 4 x
06) ∫ x2 +1
.dx
OBSERVAÇÃO;
Observe que esta integral envolve uma Função Racional, como as integrais 04 e 05 acima.
Entretanto, ao contrário do que aconteceu com aquelas integrais, esta envolve uma Função
Racional Imprópria, isto é, o polinômio do numerador tem o grau maior que o polinômio do
denominador.
Isto significa que existe uma parte inteira na divisão do numerador pelo denominador.
Portanto, para resolvermos a integral, devemos primeiramente efetuar esta divisão, sem nos
preocuparmos se ela será exata ou não.
Lembremo-nos que, na divisão de um polinômio P(x ) por outro polinômio Q( x ) obtemos um
quociente q( x ) e podemos encontrar um resto R(x ) . Neste caso, podemos dizer que:
P(x ) R(x )
= q(x ) +
Q( x ) Q(x )
R(x )
onde q( x ) é um polinômio inteiro e racional na variável x e é uma Função Racional
Q (x )
Própria, isto é, o grau do polinômio R(x ) é menor que o grau do polinômio Q( x ) .
6 x 3 − 10 x 2 + 4 x − 2 x + 10
Portanto, podemos escrever: = 6 x − 10 + .
x +1
2
x2 +1
Integrando membro a membro em relação à variável x , teremos:
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6 x 3 − 10 x 2 + 4 x − 2 x + 10
∫ x +1
2
.dx = ∫ 6 x.dx − ∫ 10dx + ∫
x2 +1
.dx
Note que a primeira integral é imediata (Função Potência) e a segunda também é imediata
(Função Constante), mas a terceira ainda não é. Ela parece ser a Diretiva da Função Quociente
ou da Função Inversa da Tangente, mas não é uma coisa nem outra – ainda!
Vamos, então, desmembrar a terceira integral em duas.
Assim:
6 x 3 − 10 x 2 + 4 x 2x 1
∫ x +1
2
.dx = 6 ∫ x.dx − ∫ 10.dx − ∫ 2
x +1
.dx + 10 ∫ 2 2 .dx
x +1
Observe que a terceira integral foi desmembrada em duas integrais imediatas: a primeira de
Função Quociente e a segunda é a 11a Diretiva.
Finalmente:
6 x 3 − 10 x 2 + 4 x
∫ x +1
2
( )
.dx = 3x 2 − 10 x − ln x 2 + 1 + 10.arctgx + C
dx
07) ∫ 1 + cos x
OBSERVAÇÃO;
Observe que esta não se parece com nenhuma integral daquelas que resolvemos até agora.
O integrando é uma Função Racional Trigonométrica, e este tipo específico de integrais será
objeto de nosso estudo em aulas futuras.
Entretanto, neste caso em particular, podemos tentar obter uma solução para esta integral
usando o artifício de aplicar o conjugado do denominador no nosso integrando.
dx (sen x ) −1
dx 1
∫ 1 + cos x = − cot gx + sen x + C = − cot gx + cos sec x + C
08) ∫
(
ln x + x 2 + 1 )
.dx
1+ x2
OBSERVAÇÃO;
A integral acima parece totalmente estranha aos tipos de integrais que observamos até agora.
Para começar, ela envolve um radical e uma Função Logarítmica, e não existe nenhuma
Diretiva que trate especificamente de funções logarítmicas.
Portanto, esta integral só poderá ser imediata se envolver a Diretiva da Função Potência
(devido ao radical).
∫
(
ln x + x 2 + 1 ) [(
.dx = ∫ ln x + x 2 + 1 2 .
1
)]
.dx
1
1+ x 2
1+ x2
Esta integral será imediata se tivermos no integrando a derivada f ′( x ) da função definida por
( )
(
1
f ( x ) = ln x + x 2 + 1 = ln x + x 2 + 1 2 .
)
Vamos, então, encontrar a derivada desta função f ( x ) .
x
( )
1
1
1 + . x 2 + 1 2 .2 x 1 +
−
x +1
2
x2 +1 + x 1
Temos: f ′( x ) = 2 = = =
x + x +12
x + x2 +1 (
x 2 + 1. x + x 2 + 1 ) x2 +1
∫ [ f (x )] . f ′(x ).dx
n
Comprovamos, portanto, ser esta uma integral da forma: , isto é, uma Diretiva
( )
1
1 1
da Função Potência, onde f ( x ) = ln x + x 2 + 1 2 , n = e f ′( x ) = .
2 1+ x2
( ) [( )]
3
Logo: ∫
ln x + x 2 + 1
1+ x2
.dx =
ln x + x 2 + 1
3
2
+C =
2
3
[ln(x + x2 +1 )] + C
3
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( a− x ) .dx = (
4
a− x ) .dx =
4
1
.(− 2 )∫ −
1
( )
4
09) ∫ ax
∫ a. x a 2 x
. a − x .dx
( a− x ) .dx = −
4
2 ( a− x )5
2
( )
5
∫ ax a
.
5
+C = −
5 a
. a− x +C
OBSERVAÇÃO;
Na resolução da integral acima, usamos a diretiva da Função Potência, fazendo com que
x − arctg (2 x ) x 1 1
10) ∫ .dx = ∫ .dx − ∫ 1 + 4x 2 .[arctg (2 x )] 2 .dx
1 + 4x 2 1 + 4x 2
x − arctg (2 x ) 1 8x 1 2 1
∫ [ ( )]
8 ∫ 1 + 4x 2 2 ∫ 1 + 4x 2
.dx = .dx − . arctg 2 x 2 .dx
1 + 4x 2
3
x − arctg (2 x ) 1 [arctg (2 x )]2
∫ 1 + 4x 2
1
8
(
.dx = . ln 1 + 4 x 2 − .
2
) 3
+C
2
x − arctg (2 x )
.dx = . ln (1 + 4 x 2 ) −
1 1
∫ [arctg (2 x )]3 + C
1 + 4x 2
8 3
OBSERVAÇÃO;
A integral dada foi desmembrada em duas: uma diretiva de Função Quociente (a primeira) e
outra diretiva de Função Potência (a segunda).
1 − cos(2 x ) 1 1 1 1 1
11) ∫ sen 2 x.dx = ∫ .dx = ∫ .dx − ∫ cos(2 x ).dx = ∫ .dx − . ∫ 2 cos(2 x ).dx
2 2 2 2 2 2
1 1
∫ sen
2
x.dx = x − sen (2 x ) + C
2 4
OBSERVAÇÃO;
Para a resolução desta integral, fizemos uso de uma identidade trigonométrica, que é dada
1 − cos(2 x )
por: sen 2 x = .
2
Para a demonstração desta identidade, vamos partir do segundo membro e tentar chegar ao
primeiro:
Sabemos que cos(2 x ) = cos 2 x − sen 2 x (1)
1 + cos(2 x ) 1 1 1 1 1
12) ∫ cos 2 x.dx = ∫ .dx = ∫ .dx + ∫ cos(2 x ).dx = ∫ .dx + . ∫ 2 cos(2 x ).dx
2 2 2 2 2 2
1 1
∫ cos
2
x.dx = x + sen (2 x ) + C
2 4
OBSERVAÇÃO;
Para a resolução desta integral, fizemos uso de uma identidade trigonométrica, que é dada
1 + cos(2 x )
por: cos 2 x = , cuja demonstração é semelhante àquela do exemplo anterior.
2
( )
13) ∫ sen 3 x.dx = ∫ sen x. sen 2 x.dx = ∫ sen x. 1 − cos 2 x .dx = ∫ sen x.dx + ∫ cos 2 x.(− sen x ).dx
1
∫ sen x.dx = − cos x + . cos 3 x + C
3
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14) ∫ cos 3 x.dx = ∫ cos x. cos 2 x.dx = ∫ cos x.(1 − sen 2 x ).dx = ∫ cos x.dx − ∫ sen 2 x. cos x.dx
1
∫ cos x.dx = sen x − . sen 3 x + C
3
2
1 − cos 2 x 1 − 2 cos 2 x + cos 2 2 x
15) ∫ sen x.dx = ∫
4
( )
2
sen x .dx = ∫
2
.dx = ∫ .dx
2 4
∫ sen
4
x.dx =
1
4
[
∫ ] 1
1dx − ∫ 2 cos 2 x.dx + ∫ cos 2 2 x.dx = ∫ dx − ∫ 2 cos 2 x.dx + ∫
4
1 + cos 4 x
2
.dx
1 1 1
∫ sen x.dx = ∫ dx − ∫ 2 cos 2 x.dx + ∫ .dx + ∫ cos 4 x.dx
4
4 2 2
1 1 1 1
∫ sen x.dx = ∫ dx − ∫ 2 cos 2 x.dx + ∫ dx + . ∫ 4. cos 4 x.dx
4
4 2 2 4
1 1 1
∫ sen x.dx = x − sen 2 x + x + . sen 4 x + C
4
4 2 8
1 3 1
∫ sen x.dx = x − sen 2 x + . sen 4 x + C
4
4 2 8
OBSERVAÇÃO;
Observe que, para resolver esta integral, foi necessário utilizar por duas vezes a mesma
identidade trigonométrica que utilizamos no exemplo 11.
2
1 + cos 2 x 1 + 2 cos 2 x + cos 2 2 x
16) ∫ cos x.dx = ∫
4
( )
2
cos x .dx = ∫
2
.dx = ∫ .dx
2 4
∫ cos
4
x.dx =
1
4
[
∫ ] 1
1dx + ∫ 2 cos 2 x.dx + ∫ cos 2 2 x.dx = ∫ dx + ∫ 2 cos 2 x.dx + ∫
4
1 + cos 4 x
2
.dx
1 1 1
∫ cos x.dx = ∫ dx + ∫ 2 cos 2 x.dx + ∫ .dx + ∫ cos 4 x.dx
4
4 2 2
1 1 1 1
∫ cos x.dx = ∫ dx + ∫ 2 cos 2 x.dx + ∫ dx + . ∫ 4. cos 4 x.dx
4
4 2 2 4
1 1 1
∫ cos x.dx = x + sen 2 x + x + . sen 4 x + C
4
4 2 8
1 3 1
∫ cos x.dx = x + sen 2 x + . sen 4 x + C
4
4 2 8
6x 2
17) Uma função f(x) é tal que f ′′( x ) = 2 − − . Achar f(x), sabendo que a curva passa
(1 + x ) 2 2 x3
pelo ponto P (1, π ) e que a reta tangente à curva pelo ponto P tem coeficiente angular igual
ao da reta 2 y − 9 x + 10 = 0 .
Antes de começar a resolver este problema, vamos reconhecer o que foi dado e o que foi
pedido e, principalmente, que caminhos devemos tomar para atingir o nosso objetivo.
Conhecemos a expressão da derivada segunda e podemos obter a derivada primeira através
da integração da derivada segunda.
Ao integrarmos a derivada segunda para obter a derivada primeira, vamos chegar a uma
constante de integração, que aqui vamos chamar de C1 . Para obtermos o valor dessa constante,
vamos usar o fato de que a curva da função passa pelo ponto P (1, π ) e tem nesse ponto o
mesmo coeficiente angular da reta 2 y − 9 x + 10 = 0 . Em outras palavras, basta tomarmos a
derivada primeira da função no ponto igual ao coeficiente angular da reta dada (Interpretação
Geométrica da Derivada no Ponto).
Uma vez obtida a constante C1 , conhecemos a derivada primeira. Integrando a derivada
(
f ′( x ) = ∫ 2dx − 3∫ 2 x. 1 + x 2 )
−2
.dx − 2 ∫ x −3 .dx
f ′( x ) = 2 x − 3.
(1 + x )2 −1
− 2.
x −2
+ C1
−1 −2
3
f ′( x ) = 2 x + + x − 2 + C1
1+ x 2
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9 9
Da reta tangente, temos: y = x − 5 , cujo coeficiente angular é igual a .
2 2
9
Portanto, devemos ter a derivada f ′( x ) no ponto P (1, π ) igual a , ou seja:
2
9 3 9 3
= 2 + + 1 + C1 ⇒ C1 = − − 2 − 1 ⇒ C1 = 0
2 2 2 2
3
Logo, a derivada primeira da função procurada é f ′( x ) = 2 x + + x −2 .
1+ x2
Integrando esta expressão, obtemos:
3
f ( x ) = ∫ f ′( x ).dx = ∫ 2 x + + x − 2 .dx
1+ x 2
1
f ( x ) = ∫ 2 x.dx + 3∫ .dx + ∫ x − 2 .dx
1+ x 2
x −1
f ( x ) = x 2 + 3.arctgx + + C2
−1
1
f ( x ) = x 2 + 3arctgx − + C2
x
Como a curva de f ( x ) passa pelo ponto P (1, π ) , então:
π = 1 + 3arctg1 − 1 + C 2
π π
C 2 = π − 3. ⇒ C2 =
4 4
Finalmente, a função procurada é:
1 π
f ( x ) = x 2 + 3arctgx − +
x 4
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 23
∫ (3x ) 2 3
a) 2
+ 5 + x .dx = x 3 + 5 x + x +C
3
sec 2 x
b) ∫ cos sec x .dx = sec x + C
cos x
c) ∫ sen 2
x
.dx = − cos sec x + C
1
−
x + 3x
4 2
+4 3 3 14
d) ∫ 3
x
.dx =
14
x + 186 x + 63 x 2 + C
sen x 2 1
∫ 2e − + 7 .dx = 2e x − sec x − 6 + C
x
e) 2
cos x x 3x
x2 −1
f) ∫ x 2 + 1 .dx = x − 2arctgx + C
g) ∫ senh x.dx = cosh x + C (SUGESTÃO: use a definição de senhx)
tg 2 x
k) ∫ tg x.dx =
3
+ ln (cos x ) + C
2
dx 1 x +9
l) ∫ 3x 2
= arctg
+ 54 x + 255 6 2
+C
∫ ( sen 3 x cos 3 x − e ) 1 1 1
b) 5 x +1
+ cot g 7 x d x Resp: sen 2 3 x − e 5 x +1 + ln (sen 7 x ) + C
6 5 7
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∫ [( 1 + cos 6 x ) ] 3 1 1 tg 2 x
c) 2
+ tg 3 x dx Resp: x + sen 6 x + sen 12 x + + ln(cos x ) + C
2 3 24 2
1 π 2 π 12 − π
03) Se f ′( x ) = cos x − e f = , achar f . Resp:
x 2
2 π 6 2π
2
1
04) Se f ′( x ) = 1 − e f (8) = −5 , mostre que f (27 ) = 2 .
3
x
3 π
05) Se f’(x) = sec2x + - cos2x e f = 3 π , determine f(x).
x 4
1 1
Resp: f ( x ) = tgx + 6 x − sen 2 x −
2 2
π 1
06) Se f ′( x ) = cos 2 x − sen 2 x e f = , encontre f(x).
4 4
x sen 2 x cos 2 x π
Resp: f ( x ) = + + −
2 4 2 8
INTEGRAIS DEFINIDAS:
Seja y = f ( x ) uma função contínua num intervalo [a, b] , cujo gráfico é a curva AB , onde
admitimos f (a ) = A e f (b ) = B .
y
f (b ) B
y = f (x )
A
f (a )
x
0 a b
Vamos considerar agora a área S , limitada pela curva AB , pelo eixo das abscissas e pelas
ordenadas f (a ) = A (fixa) e y = f ( x ) (variável).
y
f (b ) B
f (x ) y = f (x )
A
f (a ) S
x
0 a x b
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f (b ) Q R B
f (x ) M P
∆S
A
f (a ) S
N O x
0 a x x + ∆x b
lim OP = MN = y = f (x )
∆x → 0
lim OR = MN = y = f (x )
∆x → 0
∆S dS
lim ∆x = f (x )
∆x → 0
⇒
dx
= f (x ) ⇒ dS = f ( x ).dx
CONCLUSÃO:
A diferencial dS da área sob uma curva, limitada pela curva, pelo eixo das abscissas e por
uma ordenada fixa e outra móvel, é igual ao produto da ordenada variável f ( x ) pela diferencial da
variável independente x .
∫ dS = ∫ f (x ).dx
S = ∫ f ( x ).dx
S = F (x ) + C
onde F ( x ) é a Primitiva de f ( x ) .
Se a curva da função f ( x ) é definida no intervalo [a, b] , temos:
• Para x = a ⇒ S = 0
Logo: 0 = F (a ) + C ⇒ C = − F (a )
• Para x = b ⇒ S = S (área total sob a curva)
Logo: S = F (b ) − F (a )
A área S será, então, representada pela notação:
S = ∫ f ( x ).dx = F (x ) a = F (b ) − F (a )
b b
a
Assim:
∫ f (x ).dx = F (x ) = F (b ) − F (a )
b b
a a
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onde:
• f ( x ) é o Integrando ou Função Integrando;
• F ( x ) é a Primitiva de f ( x ) ;
P1 :
∫ f (x ).dx = 0
a
∫ f (x ).dx = − ∫ f (x ).dx
b a
P3 : a b
maneira:
EXEMPLOS;
5
5 x3 5 3 2 3 125 8 117
01) ∫ x .dx = 2
= − = − = = 39
2 3 2
3 3 3 3 3
3 4 (− 1)
3 4
3 x4 81 1 80
02) ∫ x .dx = 3
= − = − = = 20
−1 4 4 4 4 4 4
−1
a
dx
a 1 x 1 a 1 0 1 1 π π
03) ∫ 2 = .arctg = .arctg − .arctg = .arctg1 − 0 = . =
0 a + x2 a a0 a a a a a a 4 4a
( )
1
1 1+ x
( )
1 2 2 1
1 x.dx 1 1 −
04) ∫ 0
1+ x2
=
2 ∫ 0
2 x. 1 + x 2 2 .dx =
2
.
1
= 1+ x2
0
= 2 −1
2 0
π π π π π
05) ∫ 0
3
0 0
( )
sen 3 x.dx = ∫ 3 sen x. sen 2 x.dx = ∫ 3 sen x. 1 − cos 2 x .dx = ∫ 3 sen x.dx + ∫ 3 cos 2 x.(− sen x ).dx
0 0
π π
π π cos 3
cos 3 x 3 π 3
3 − cos 0
∫ 0
3 sen 3 x.dx = − cos x 03 +
3
= − cos
3
+ cos 0 +
3 3
0
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π
1 1 1 − 12 + 24 + 1 − 8 5
∫ 0
3 sen 3 x.dx = − + 1 +
2
− =
24 3 24
=
24
dx dx
= ∫ ( x − 2 ) .dx
1 1 1 −2
06) ∫ 0 x − 4x + 4
2
=∫
0
(x − 2) 2 0
1 dx ( x − 2) −1 1
1
1
1 1 1 1
∫0 x 2 − 4 x + 4 = − 1 =−
x−2 0
=− +
1− 2 0 − 2
= 1− =
2 2
0
O Método de Integração Por Partes constitui-se numa das técnicas mais importantes e
utilizadas na resolução de integrais que, em geral, não são imediatas.
Ele se fundamenta em interpretar o Integrando como sendo resultado do produto de uma
função pela diferencial de outra função ou, se quisermos simplificar, no produto de duas funções.
b b
∫ u.dv = u.v a − ∫ v.du
b
a a
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OBSERVAÇÃO;
Provavelmente, você não deve ter entendido muito bem a definição formulada acima. Talvez
esteja se perguntando: por que Integração Por Partes?
As razões para este nome são que devemos enxergar o integrando como formado por duas
partes: uma função (u ) e uma diferencial (dv ) , e também de que devemos resolver a integral dada
em duas partes.
Nos exemplos resolvidos a seguir você, com certeza, vai conseguir entender o método.
EXEMPLOS;
∫ x.e
x
01) .dx
∫ x.e
x
.dx = x.e x − e x + C = e x .( x − 1) + C
OBSERVAÇÃO;
Note que escolhemos uma parte do integrando para chamar de u e a parte restante para
chamar de dv , ou seja, neste exemplo fizemos a escolha u = x e dv = e x .dx .
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Com este procedimento, transformamos a integral dada numa diferença entre uma função,
que é u.v , e uma nova integral, que é ∫ v.du .
O que aconteceria se trocássemos as escolhas, isto é, se fizéssemos u = e x e dv = x.dx ? Será
que a integral teria a mesma solução?
Vamos experimentar fazer a troca para ver o que acontece.
Para u = e x , teremos du =e x .dx
x2
Para dv = x.dx , teremos ∫ dv = ∫ x.dx ⇒ v = 2
Assim, a integral dada ficaria:
x2 x x2
∫ x.e .dx = .e − ∫ .e x .dx
x
2 2
x 2e x 1 2 x
∫ x.e .dx = − ∫ x .e .dx
x
2 2
Ou seja, a segunda integral, além de não ser imediata, como aconteceu na nossa primeira
escolha, ainda traz no integrando uma função mais complexa que aquela dada inicialmente.
Portanto, esta escolha não é uma escolha feliz.
Em outras palavras, partimos de uma integral que não era imediata e chegamos a outra que
também não era imediata.
Percebemos também que a escolha da função u e da diferencial dv é subjetiva, isto é,
podemos fazer a escolha que julgarmos ser mais conveniente para nós em cada caso. Quer dizer,
não existe uma regra que especifique qual o tipo de função devemos chamar de u e qual
devemos chamar de dv para que possamos resolver nossa integral.
Infelizmente, esta escolha deve ser feita por tentativa, mas sempre usando o bom senso e
escolhendo para dv a parte da integral dada que resultará numa segunda integral imediata.
Isto nos leva a concluir que só mesmo a prática é que nos levará a aplicar corretamente e com
sucesso este método.
π
02) I = ∫ 2 x. cos x.dx
0
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u = x ⇒ du = dx
Fazendo:
dv = cos x.dx ⇒ ∫ dv = ∫ cos x.dx ⇒ v = sen x
π π π
π π
I = x. sen x 02 + cos x 02 = ( x. sen x + cos x ) 02 = .1 − 0 + 0 − 1 = −1
2 2
03) I = ∫ x. ln x.dx
I = −e x . cos x + I 1 (1)
Aplicamos novamente a Integração Por Partes:
u = e x ⇒ du = e x .dx
Fazendo:
dv = cos x.dx ⇒ ∫ dv = ∫ cos x.dx ⇒ v = sen x
Assim, teremos:
I 1 = e x . sen x − ∫ e x . sen x.dx
Observe que escolhemos chamar u = e x e dv = sen x.dx para começarmos a resolver esta
integral.
Se tivéssemos feito a escolha trocada, ou seja, se tomássemos u = sen x e dv = e x .dx ,
resolveríamos do mesmo jeito esta integral (EXPERIMENTE).
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Mas: tg 2 x = sec 2 x − 1
Em integrais como esta, que apresentam apenas uma função no integrando, devemos chamar
esta função de u , no caso de aplicarmos este método.
Portanto, pelo Método de Integração Por Partes: ∫ u.dv = u.v − ∫ v.du
1
u = arctgx ⇒ du = 1 + x 2 .dx
Fazendo:
dv = dx ⇒ dv = dx ⇒ v = x
∫ ∫
Assim, teremos:
x
I = x.arctgx − ∫ .dx
1+ x2
A segunda integral é imediata (Diretiva da Função Quociente). Basta arrumarmos o numerador
do integrando, ou seja:
1 2x
I = x.arctgx − ∫
2 1+ x2
.dx
1
(
I = x.arctgx − . ln 1 + x 2 + C
2
)
Embora esta integral já tenha sido resolvida por aplicação de Diretivas, nós também podemos
resolve-la por este método, desde que façamos sen 2 x = sen x. sen x .
I = − sen x. cos x + x − I
1
2 I = x − sen x. cos x ⇒ I = .( x − sen x. cos x ) + C
2
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 25
Resp: I=
( x + 10 ) 21x + 34
21
. +C
21 22
x 2 − 2x + 5
02) Resolver I =
∫ x
dx por partes. ( )
Resp: − e − x x 2 + 5 + C
e
1/ 2 π 3
03) Calcule I = ∫ arcsen x dx Resp: + −1
0 12 2
a sen bx
∫e ax b
04) Resolver por partes I = sen b x dx . Resp: e ax − cos bx + C
a +b22
b
π/ 2
π
05) Resolver por Partes I =
∫ 0
x 2 cos 2 x dx . Resp: I = −
4
π
π
∫
2 1
06) Calcule I = x 3 cos x 2 dx Resp: I = −
0 4 2
x m +1 1
07) Resolver I =
∫ x m ln xdx Resp: I =
m +1
ln x − +C
m +1
∫
x
08) Resolver por partes I = sen(ln x)dx Resp: I = [sen (ln x ) − cos(ln x )] + C
2
Resp: I = xarctg 2 x − ln (1 + 4 x 2 ) + C
∫
1
09) Calcule I = arctg 2 xdx
4
Tão importante quanto o Método de Integração por Partes é o Método de Integração por
Substituição de Variáveis.
Em linhas gerais, este Método se propõe a fazer uma troca conveniente na variável de
integração, de modo que a integral se torne mais simples de ser resolvida e, às vezes, até mesmo
imediata.
Genericamente, se temos uma integral da forma ∫ f (x ).dx , podemos fazer a substituição:
x = g (t ) ⇒ dx = g ′(t ).dt .
Com esta substituição, a integral torna-se:
OBSERVAÇÃO;
Não existe uma regra básica que estabeleça se devemos ou não trocar a variável para
resolver a integral. A princípio, podemos efetuar a mudança de variáveis quando quisermos.
Entretanto, existem certas situações particulares para as quais é aconselhável, ou até mesmo
necessário, que se faça essa substituição de variáveis.
Dessas situações, a mais comum é aquela em que aparecem radicais no integrando. Nesses
casos, a mudança de variáveis servirá exatamente para eliminar esses radicais.
Nesta aula, vamos estudar dois dos quatro casos mais comuns envolvendo essas situações.
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26.1 – 1o CASO:
EXEMPLOS;
x.dx x
01) I = ∫ ⇒ I=∫ .dx
1− x2 12 − x 2
OBSERVAÇÃO;
A integral acima já era imediata. No entanto, isto não invalidou o fato de tê-la resolvido por
substituição de variáveis.
1 + cos 2t
Lembrando que cos 2 t = , podemos escrever:
2
I = 16∫
1 + cos 2t
2
[
.dt = 8 ∫ dt + ∫ cos 2t.dt ]
1
I = 8 ∫ dt + ∫ 2. cos 2t.dt
2
1
I = 8 t + sen2t + C ⇒ I = 8t + 4 sen2t + C
2
I = 8t + 4.2sent . cos t + C ⇒ I = 8t + 8sent. cos t + C
Voltando para a variável x , temos:
x x 16 − x 2
x = 4 sen t ⇒ sen t = ; t = arcsen e 16 − x 2 = 4 cos t ⇒ cos t =
4 4 4
Finalmente, a integral torna-se:
x x 16 − x 2 x x 16 − x
2
I = 8arcsen + 8. . + C ⇒ I = 8arcsen + +C
4 4 4 4 2
26.2 – 2o CASO:
substituição:
x = a.tgt ⇒ dx = a sec 2 t.dt
( )
a 2 + x 2 = a 2 + a 2 .tg 2 t = a 2 . 1 + tg 2 t = a 2 . sec 2 t = a. sec t
ou seja, o radical é eliminado.
EXEMPLOS;
dx dx
01) I = ∫ ⇒ I=∫
x x +9
2
x x 2 +3 2
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x 1 3
tgt = ⇒ cot gt = =
3 tgt x
9 x2 + 9
Mas: cos sec t = 1 + cot g 2 t = 1 + =
x2 x
1 x 2 + 9 − 3
Assim: I = ln +C
3 x
3 x2 +1 3 x 2 + 12
02) I = ∫ .dx ⇒ I = ∫ .dx
1 x 1 x
I = ∫π3
π
sec t
π
. sec 2 t.dt = ∫π3
(
sec t. 1 + tg 2 t )
.dt
4
tgt 4
tgt
π π π π
sec t
I = ∫π3 .dt + ∫π3 sec t.tgt.dt = ∫π3 cos sec t.dt + ∫π3 sec t.tgt.dt
4
tgt 4 4 4
π
I = [ln (cos sec t − cot gt ) + sec t ] π3
4
π 1 1 2 2 3 π 1 1 2 2 2
cos sec = = = = ; cos sec = = = = = 2
3 π 3 3 3 4 π 2 2 2
sen sen
3 2 4 2
π 1 1 3 π
cot g = = = ; cot g =1
3 π 3 3 4
tg
3
π 1 1 π 1 1 2 2 2
sec = = =2 ; sec = = = = = 2
3 π 1 4 π 2 2 2
cos cos
3 2 4 2
2 3 3
Logo: I = ln
3
−
3
− ln 2 − 1 + 2 − 2
( )
3
I = ln − ln 2 − 1 + 2 − 2
( )
3
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27.1 – 3o CASO:
Se o integrando apresenta um radical da forma x2 − a2 (a ∈ ℜ ) então é conveniente fazer a
*
( )
x 2 − a 2 = a 2 . sec 2 t − a 2 = a 2 . sec 2 t − 1 = a 2 .tg 2 t = a.tgt
ou seja, o radical é eliminado.
EXEMPLOS;
dx dx
01) I = ∫ ⇒ I =∫
x x −1
2
x x 2 − 12
OBSERVAÇÃO;
A integral acima já era imediata, quer dizer, o integrando é igual à derivada da função inversa
da secante. Entretanto, nada impede que tenhamos resolvido esta integral por substituição de
variáveis, uma vez que o resultado será aquele que já esperávamos.
x2 − 4 x 2 − 22
02) I = ∫ .dx ⇒ I = ∫ dx
x x
I=∫
2.tgt.2. sec t.tgt.dt
2. sec t
( )
= 2 ∫ tg 2 t.dt = 2 ∫ sec 2 t − 1 .dt = 2.(tgt − t ) + C
x2 − 4 x
Mas: tgt = e t = arc sec
2 2
x
Logo: I = x 2 − 4 − 2arc sec + C
2
m p r
Se a integral é do tipo I = ∫ R x, x , x , ... , x s .dx , então fazemos a substituição:
n q
Esta substituição é a mais conveniente, pois ela elimina todos os radicais ao mesmo tempo.
EXEMPLOS;
1
2
x x
01) I = ∫ .dx = ∫ 3
.dx
4
x +1
3
x +1
4
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t2 t5
I=∫ .4t 3
.dt = 4 ∫ t 3 + 1 .dt
t3 +1
Como o integrando é uma função racional imprópria, devemos efetuar a divisão antes de
integrarmos:
t5 t2
Assim: 3 =t − 3
2
t +1 t +1
2 t2
Portanto: I = 4 ∫ t .dt − ∫ 3 .dt
t +1
1 3t 2
I = 4 ∫ t 2 .dt − .∫ 3
3 t + 1
t 3 1
( ) 4
I = 4 − . ln t 3 + 1 + C ⇒ I = . t 3 − ln t 3 + 1 + C [ ( )]
3 3 3
Como x = t 4 , então t = 4 x e t 3 = 4 x 3 .
4
[
Finalmente: I = . 4 x 3 − ln 4 x 3 + 1 + C
3
( )]
1
4
x x4
02) I = ∫ .dx = ∫ 1
.dx
1+ x
1+ x 2
Fazendo: x =t 4 ⇒ dx = 4t 3 .dt
Com esta substituição, a integral torna-se:
t t4
I=∫ . 4t 3
.dt = 4 ∫ 1 + t 2 .dt
1+ t2
Novamente, temos no integrando uma função racional imprópria.
Efetuando a divisão, obtemos:
t4 1
= t 2 −1+ 2
1+ t 2
t +1
1
Portanto: I = 4 ∫ t 2 dt − ∫ 1dt + ∫ 2 .dt
t +1
t 3
I = 4 − t + arctgt + C
3
Como x = t 4 , então t = 4 x .
4 x3
Logo: I = 4 − 4 x + arctg 4 x + C
3
ln 5 ex ex −1
03) Calcule I =
∫ 0 ex + 3
dx
ex −1 = t ⇒ ex −1 = t 2 ⇒ ex = t 2 +1
Para x = 0 ⇒ t = e 0 − 1 = 1 − 1 = 0
Para x = ln 5 ⇒ t = e ln 5 − 1 = 5 − 1 = 4 = 2
Substituindo na integral, resulta:
8 dx
04) Calcule I = ∫
−1
2+3 x
Neste exemplo, observamos que existe um radical dentro do outro. Isto não tem importância
nenhuma. Podemos eliminar os dois radicais simultaneamente com uma única substituição.
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2 + 3 x = t ⇒ 2 + 3 x = t2 ⇒ 3
(
x = t2 − 2 ⇒ x = t2 − 2 )
3
Novamente, a integral é definida. Uma vez que fizemos a substituição de variáveis, vamos
fazer também a mudança nos limites de integração:
Para x = −1 ⇒ t = 2 + 3 − 1 = 2 − 1 = 1 = 1
Para x = 8 ⇒ t = 2 + 3 8 = 2 + 2 = 4 = 2
I=∫
2 ( )2
6t. t 2 − 2 .dt
(2
)2 2
( )
= 6 ∫ t 2 − 2 .dt = 6∫ t 4 − 4t 2 + 4 .dt
1 t 1 1
2
t 5 4t 3 2 5 4.2 3 15 4.13
I = 6. − + 4t = 6. − + 4.2 − 6. − + 4.1
5 3 1 5 3 5 3
32 32 1 4 192 6 186 26
I = 6. − + 8 − 6. − + 4 = − 64 + 48 − + 8 − 24 = − 32 =
5 3 5 3 5 5 5 5
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 27
2+ 2 dx π
01) Calcular ∫ 3
4x − x 2
Resp:
12
3 (9 − x ) 2 3
Resp: I = 9 − 1 +
9 3 π
−
02) Calcule I = ∫ 3 2 x 2
dx
8 2
2 4 − x2 3 3 −π
03) Resolver I =
∫ 1 x 2
dx . Resp: I =
3
b/2
b4 π 3
04) Mostre que
∫ 0
x2 b 2 − x 2 dx =
16
−
3
4
.
05) Resolver I =
∫
x2 +1
x2
dx Resp: I = −
1+ x2
x
(
+ ln 1 + x 2 + x + C )
(4 + x ) 2 5
(4 + x ) 2 3
∫x 4 + x dx Resp: I = − +C
3 2
06) Resolver I =
5 12
8
∫ ( x − A)
4
07) Determine o valor de A para que 4 − x dx = 0 Resp: A =
0 5
49
∫
dx 52
08) Calcule I = . Resp: I =
4 2+ x 3
∫ x 2 + x dx .
33
09) Calcule I = 3
Resp: I = (2 + x )7 − 3 3 (2 + x )4 + C
7 2
10) Calcule I=
dθ
∫ θ . 1+ θ . 3 3
(
Resp: I = 2 1 + 3 θ ) 3
− 6 1+ 3 θ + C
b
11) Calcule I = ∫ sen x dx 2 Resp: 2
0
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P(x )
Dizemos que uma função é Racional quando ela se apresenta sob a forma , onde:
Q (x )
Toda Função Racional Imprópria representa uma Função Polinomial (quando a divisão de
P(x ) por Q( x ) é exata), ou pode ser decomposta na soma de uma Função Polinomial com uma
Função Racional Própria (quando a divisão não é exata).
P(x ) R(x )
Assim, podemos dizer que: = q(x ) + , onde q( x ) é o quociente e R( x ) o resto desta
Q( x ) Q(x )
divisão.
A integral da Função Polinomial é imediata. Estamos interessados em saber como resolver a
integral da Função Racional Própria.
Para isto, basta lembrar que uma Função Racional Própria pode ser decomposta numa soma
de Frações Parciais.
Vamos considerar 4 casos:
A cada fator linear da forma (ax + b ) que aparece no denominador da Função Racional Própria
A
corresponde uma Fração Parcial do tipo , onde A ∈ ℜ .
ax + b
EXEMPLOS;
x A B
01) = + , A, B ∈ ℜ
(x − 1)(x + 2) x −1 x + 2
3x − 4 A B C
02) = + + , A, B, C ∈ ℜ
(x + 3)(x − 2)(3x + 5) x + 3 x − 2 3x + 5
Portanto, para resolver uma integral cujo integrando é uma Função Racional como as dos
exemplos acima, basta decompor essa função em frações parciais.
EXERCÍCIOS;
dx 1
01) I = ∫ =∫ .dx
x −42
(x − 2)(x + 2)
Podemos observar que o integrando é uma Função Racional Própria, pois é o quociente de
um polinômio de grau zero por um polinômio de grau 2.
Vemos também que o denominador dessa função é um produto de fatores de primeiro grau
(lineares) diferentes (distintos).
Portanto, por Frações Parciais, podemos escrever:
1 A B
= +
(x + 2)(x − 2) x+2 x−2
Reduzindo o segundo membro ao mesmo denominador, temos:
1 A( x − 2) + B( x + 2 )
=
(x + 2)(x − 2) (x + 2)(x − 2)
Como os denominadores são iguais, basta igualar os numeradores.
Assim, devemos ter: A( x − 2) + B( x + 2 ) = 1 .
O nosso objetivo, agora, é determinar valores positivos para as constantes A e B que
satisfaçam a equação acima.
Aparentemente temos uma só equação com duas variáveis ( A e B ). Entretanto, não é assim
que devemos olhar para igualdades como esta. Vamos obter os valores destas constantes por
comparação, ou seja, vamos impor a condição de que o primeiro membro desta igualdade (e de
outras que irão aparecer no futuro) seja igual ao segundo membro.
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FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
1a MANEIRA:
Um procedimento que podemos usar para obter os valores destas constantes é desenvolver o
primeiro membro e compara-lo com o segundo, termo a termo.
Temos: A( x − 2) + B( x + 2 ) = 1
Abrindo os parênteses:
Ax − 2 A + Bx + 2 B = 1
Reagrupando os termos semelhantes:
( A + B )x + (2 B − 2 A) = 1
Comparando o primeiro com o segundo membro, devemos ter:
A + B = 0
2 B − 2 A = 1
1 1
Resolvendo este sistema, obtemos: A = − e B = (Confira!)
4 4
2a MANEIRA:
Podemos atribuir valores para a variável x de maneira conveniente a eliminar todas as
constantes, menos uma, e assim calcular o valor dessa constante.
No nosso exemplo, temos: A( x − 2) + B( x + 2 ) = 1 .
1
• Para x = 2 , temos B(2 + 2) = 1 ⇒ 4 B = 1 ⇒ B =
4
1
• Para x = −2 , temos A(− 2 − 2 ) = 1 ⇒ − 4 A = 1 ⇒ A = −
4
Encontramos, portanto, os mesmos resultados.
Á princípio, a segunda solução parece ser a mais simples por ser mais prática. Podemos,
então, lançar mão deste procedimento sempre que quisermos.
Entretanto, é bom saber que esta segunda solução só será eficiente quando o denominador
da Função Racional Própria tiver raízes reais. São essas raízes que nós vamos utilizar para obter
os valores das constantes procuradas, com fizemos acima com as raízes x = 2 e x = −2 .
1 1
−
1 1 1 1
Logo: = 4 + 4 = −
(x + 2)(x − 2) x + 2 x − 2 4 x − 2 x + 2
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dx 1 1 1 1 1 1
Assim: I = ∫ = ∫ − .dx = ∫ .dx − ∫ .dx
x − 4 4 x − 2 x + 2
2
4 x−2 x+2
1
Resolvendo: I = [ln(x − 2) − ln(x + 2)] + C
4
ATENÇÃO;
1 x −2
Alguns livros trazem a solução de integrais como esta da forma: I = ln + C , isto é,
4 x + 4
aplicam uma propriedade de Logaritmos para juntar os dois logaritmos obtidos na integração.
Entretanto, esta solução está ERRADA, uma vez que esta propriedade é operatória, isto é, só
tem validade quando existirem os dois logaritmos.
1
Por outro lado, quem nos garante que as funções f (x ) = [ln(x − 2) − ln(x + 2)] e
4
1 x − 2
g (x ) = ln são iguais?
4 x + 2
5 x 2 + 8 x − 77
02) I = ∫ .dx
(x − 3)(x + 1)(x − 4)
Novamente, vemos que o denominador apresenta um produto de três fatores de primeiro grau
distintos.
Portanto, por Frações Parciais, podemos escrever:
5 x 2 + 8 x − 77 A B C
= + +
(x − 3)(x + 1)(x − 4) x − 3 x + 1 x − 4
Reduzindo o segundo membro ao mesmo denominador, temos:
5 x 2 + 8 x − 77 A( x + 1)( x − 4 ) + B( x − 3)( x − 4 ) + C ( x − 3)( x + 1)
=
(x − 3)(x + 1)(x − 4) (x − 3)(x + 1)(x − 4)
Comparando os numeradores:
5 x 2 + 8 x − 77 = A( x + 1)( x − 4) + B( x − 3)( x − 4 ) + C ( x − 3)( x + 1)
Percebemos que o denominador possui três raízes reais, que são x = 3 , x = −1 e x = 4 .
Portanto, podemos usar a segunda maneira para encontrar os valores de A , B e C .
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2 x 2 − 3x + 5
03) I = ∫ .dx
(x − 1).(x 2 − 5 x + 6)
Vemos que o integrando traz uma Função Racional Própria, porém aparecem no denominador
dois fatores: um de primeiro e outro de segundo grau.
O polinômio de segundo grau pode ser fatorado, de modo que podemos escrever a integral na
2 x 2 − 3x + 5
forma: I = ∫ .dx .
(x − 1)(x − 2)(x − 3)
Por Frações Parciais:
2 x 2 − 3x + 5 A B C
= + +
(x − 1)(x − 2)(x − 3) x − 1 x − 2 x − 3
Reduzindo o segundo membro ao mesmo denominador:
2 x 2 − 3x + 5 A( x − 2 )( x − 3) + B ( x − 1)( x − 3) + C ( x − 1)( x − 2 )
=
(x − 1)(x − 2)(x − 3) (x − 1)(x − 2)(x − 3)
Comparando os numeradores, devemos ter:
2 x 2 − 3x + 5 = A( x − 2 )( x − 3) + B( x − 1)( x − 3) + C ( x − 1)( x − 2)
I = 2 ln( x − 1) − 7 ln ( x − 2 ) + 7 ln( x − 3) + C
EXEMPLOS;
x 2 + 2x + 4 A B C D E
01) = + + + +
(x − 2) .(x + 1) x − 2 (x − 2) x + 1 (x + 1) (x + 1)3
2 3 2 2
3x − 7 A B C D
02) = + 2 + 3+
x .( x − 1) x x
3
x x −1
OBSERVAÇÃO;
Observe que, no primeiro exemplo existem dois fatores lineares repetidos, um deles duas
vezes e o outro, três vezes. No segundo exemplo, apenas um fator linear aparece repetido três
vezes e o outro é distinto.
Porém, o mais importante é observar que, no primeiro exemplo, existe no denominador um
polinômio de quinto grau. Quando decompomos em Frações Parciais, aparecem cinco constantes
a serem determinadas. Ao mesmo tempo, no segundo exemplo temos um polinômio de quarto
grau no denominador e, como conseqüência, quatro constantes a serem calculadas.
Isto não foi uma coincidência, ou seja, quando decompomos uma Função racional Própria em
Frações Parciais, o número de constantes a serem calculadas é o mesmo número que mede o
grau do polinômio do denominador.
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EXERCÍCIOS;
3x + 5
01) I = ∫ .dx
(x + 1)(x − 1)2
Percebemos que o integrando traz uma Função Racional Própria e que no denominador
aparecem dois fatores lineares, sendo que um deles está repetido duas vezes.
Por Frações Parciais:
3x + 5 A B C
= + +
(x + 1)(x − 1) x + 1 x − 1 (x − 1)2
2
A( x − 1) + B( x + 1)( x − 1) + C ( x + 1)
2
3x + 5
=
(x + 1)(x − 1) 2
(x + 1)(x − 1)2
Comparando os numeradores:
3x + 5 = A( x − 1) + B( x + 1)( x − 1) + C ( x + 1)
2
Embora, neste caso, o denominador apresente apenas duas raízes reais, vamos tentar obter
os valores das constantes pela segunda maneira, isto é:
1
• Para x = −1 ⇒ 3.(− 1) + 5 = A(− 1 − 1) ⇒ 2 = 4A ⇒ A =
2
2
• Para x = 1 ⇒ 3.1 + 5 = C (1 + 1) ⇒ 8 = 2C ⇒ C = 4
1 1 1
• Para x = 0 ⇒ 3.0 + 5 = .(0 − 1) + B (0 + 1)(0 − 1) + 4.(0 + 1 ) ⇒ 5 = − B + 4 ⇒ B = −
2
2 2 2
Portanto, a integral torna-se:
1 1
−
3x + 5 4
I=∫ .dx = ∫ 2 .dx + ∫ 2 .dx + ∫ .dx
(x + 1)(x − 1) 2
x +1 x −1 (x − 1)2
1 1 1 1
.dx + 4 ∫ ( x − 1) .dx
−2
I= ∫
2 x +1
.dx − ∫
2 x −1
1 1 4
I= ln ( x + 1) − ln ( x − 1) − +C
2 2 x −1
− 3e x − 1
02) Resolver I = ∫ dx
(
e x e2x −1 )
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Neste exercício, observamos que o integrando traz um quociente de funções. Porém, não se
trata de uma Função Racional Polinomial.
Portanto não podemos, ainda, aplicar Frações Parciais.
Vamos, então, fazer uma mudança de variáveis.
1
Chamando: e x = t ⇒ x = ln t ⇒ dx = .dt
t
− 3t − 1 1 − 3t − 1
Assim: I = ∫ . .dt = ∫ 2 .dt
(
t t −1 t
2
) t (t + 1)(t − 1)
Podemos perceber, agora, que o novo integrando apresenta uma Função Racional Própria,
onde aparece no denominador um produto de fatores lineares na variável t , sendo um deles
repetido duas vezes.
Vamos resolver esta integral por Frações Parciais e depois voltar à variável original x .
Assim, podemos escrever:
− 3t − 1 A B C D
= + 2 + +
t (t + 1)(t − 1) t t
2
t +1 t −1
Reduzindo ao mesmo denominador:
− 3t − 1 At (t + 1)(t − 1) + B(t + 1)(t − 1) + Ct 2 (t − 1) + Dt 2 (t + 1)
=
t 2 (t + 1)(t − 1) t 2 (t + 1)(t − 1)
Comparando os numeradores:
− 3t − 1 = At (t + 1)(t − 1) + B(t + 1)(t − 1) + Ct 2 (t − 1) + Dt 2 (t + 1)
• Para t = 0 ⇒ − 3.0 − 1 = B(0 + 1)(0 − 1) ⇒ − 1 = − B ⇒ B = 1
• Para t = 2 ⇒ − 3.2 − 1 = A.2.(2 + 1)(2 − 1) + 1.(2 + 1)(2 − 1) − 1.2 2.(2 − 1) − 2.2 2.(2 + 1) ⇒ A = 3
Portanto:
− 3t − 1 1 3 1 −1 −2
I=∫ . .dt = ∫ .dt + ∫ 2 .dt + ∫ .dt + ∫ .dt
t (t − 1) t
2
t t t +1 t −1
Resolvendo:
1
I = 3 ln t − − ln (t + 1) − 2 ln (t − 1) + C
t
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1 1 1
Porém t = e x ⇒ = x ⇒ = e −x e ln t = ln e x = x
t e t
( ) ( )
Logo: I = 3 x − e − x − ln e x + 1 − 2 ln e x − 1 + C
OBSERVAÇÃO;
Chamamos um polinômio de segundo grau de IRREDUTÍVEL quando ele não pode ser
fatorado, isto é, quando ele não possui raízes Reais.
EXEMPLOS;
3x 2 + 2 x − 7 A Bx + C
01) = + 2
( )
(x + 1) x + 3x + 4 x + 1 x + 3x + 4
2
5x − 9 Ax + B Cx + D
02) = 2 + 2
( 2 2
)(
x +1 x + 4 x +1) x +4
EXERCÍCIOS;
x2 + 2
01) I = ∫ .dx
( )
(x − 1) x 2 + 2 x + 2
Nesta integral, podemos perceber que o integrando é uma Função Racional Própria e que o
denominador possui um fator linear e um fator de segundo grau que é irredutível, uma vez que o
discriminante do polinômio de segundo grau é negativo, portanto ele não possui raízes reais.
Por Frações Parciais:
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x2 + 2 A Bx + C
= + 2
( )
(x − 1) x + 2 x + 2 x − 1 x + 2 x + 2
2
(
• Para x = 1 ⇒ 12 + 2 = A 12 + 2.1 + 2 ⇒ 3 = 5 A ⇒ A = ) 3
5
• Para x = 0 ⇒ 0 2 + 2 =
3 2
5
( ) 6
0 + 2.0 + 2 + C (0 − 1) ⇒ 2 = − C ⇒ C = −
5
4
5
• Para x = −1 ⇒ (− 1) + 2 =
2 3
( )
(− 1)2 + 2.(− 1) + 2 + − B − 4 (− 1 − 1) ⇒ B = 2
5 5 5
Portanto:
3 2 4
x−
x +2 2
I=∫ .dx = ∫ 5 .dx + ∫ 25 5 .dx
2
(
(x − 1) x + 2 x + 2 )
x −1 x + 2x + 2
3 1 1 2x − 4
I= ∫
5 x −1
.dx + ∫ 2
5 x + 2x + 2
.dx
A primeira integral já é imediata. Precisamos arrumar a segunda integral pra que ela também
se torne imediata.
Então, vamos fazer:
3 1 1 2x − 4 + 2 − 2
I= ∫
5 x −1
.dx + ∫ 2
5 x + 2x + 2
.dx
3 1 1 2x + 2 1 −6
I= ∫
5 x −1
.dx + ∫ 2
5 x + 2x + 2
.dx + ∫ 2
5 x + 2x + 2
.dx
Observe, agora, que a segunda integral também já é imediata (Diretiva da Função Quociente).
Quanto à terceira integral, podemos arrumar o integrando de modo a que ela também se torne
imediata (Diretiva do arco tangente).
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3 1 1 2x + 2 6 1
Assim: I = ∫
5 x −1
.dx + ∫ 2
5 x + 2x + 2
.dx − ∫
5 ( x + 1)2 + 12
.dx
I = ln ( x − 1) + ln (x 2 + 2 x + 2) − arctg ( x + 1) + C
3 1 6
5 5 5
x2 − x −1
02) I = ∫ .dx
(x 2 + 4)(x 2 + 9)
Podemos perceber que o integrando acima é uma Função Racional Própria, na qual o
denominador é um produto de dois polinômios de segundo grau irredutíveis.
Por Frações Parciais:
x2 − x −1 Ax + B Cx + D
= 2 +
(x + 4)(x + 9) x + 4 x 2 + 9
2 2
A + C = 0 (1)
B + D = 1 (2)
Por comparação, devemos ter o seguinte sistema: .
9 A + 4C = −1 (3)
9 B + 4 D = −1 (4 )
Da equação (1): C = − A
1 1
Em (3): 9 A − 4 A = −1 ⇒ 5 A = −1 ⇒ A = − ⇒ C=
5 5
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Da equação (2): D = 1 − B
Em (4): 9 B + 4(1 − B ) = −1 ⇒ 9 B + 4 − 4 B = −1 ⇒ 5 B = −5 ⇒ B = −1 ⇒ D = 2
Portanto, a integral torna-se:
1 1
− x −1 x+2
x − x −1
2
5 5
I=∫ .dx = ∫ 2 .dx + ∫ 2 .dx
( )(
x2 + 4 x2 + 9 x +4 ) x +9
1 x+5 1 x + 10 1 x 1 5 1 x 1 10
I =− ∫
5 x +4
2
.dx + ∫ 2
5 x +9
.dx = − ∫ 2
5 x +4
.dx − ∫ 2
5 x +4
.dx + ∫ 2
5 x +9
.dx + ∫ 2
5 x +9
.dx
1 1 2x 1 1 1 2x 1
I =− . ∫ 2 .dx − ∫ 2 .dx + . ∫ 2 .dx + 2 ∫ 2 .dx
5 2 x +4 x +2 2
5 2 x +9 x + 32
x 1 x
ln (x 2 + 4 ) − arctg + ln (x 2 + 9 ) + arctg + C
1 1 2
Portanto: I = −
10 2 2 10 3 3
A cada fator irredutível do segundo grau, repetido n vezes e da forma (ax 2 + bx + c ) , que
n
aparece no denominador de uma Função Racional Própria, corresponde uma soma de Frações
Parciais do tipo:
Ax + B Cx + D Ex + F Mx + N
+ + + ... + .
ax + bx + c ax 2 + bx + c
2
( ) (ax
2 2
+ bx + c )
3
(ax 2
+ bx + c )
n
EXEMPLOS;
3x 2 − 4 x + 7 A Bx + C Dx + E Fx + G
01) = + 2 + +
(x − 1)(x 2 + 4) 3
x −1 x + 4 (
x2 + 4
2
) (
x2 + 4
3
)
x3 − x + 2 Ax + B Cx + D Ex + F Gx + H
02) = + + 2 +
(x 2
)(
2
+1 x + 2 2
) 2
x2 +1 (
x2 +1
2
x +2 ) x2 + 2
2
( )
EXERCÍCIO;
x2 + x + 2
Resolver a integral I = ∫ .dx
(x 2
+ 2 x + 3)
2
Neste exercício, percebemos que o integrando possui uma Função Racional Própria, tendo no
denominador um polinômio de segundo grau irredutível e que está repetido duas vezes.
Portanto, por Frações Parciais, podemos escrever:
x2 + x + 2 Ax + B Cx + D
= +
(x 2
+ 2x + 3 )2
x + 2x + 3 x + 2x + 3 2
2 2
( )
Reduzindo o segundo membro ao mesmo denominador:
x2 + x + 2 ( Ax + B )(x 2 + 2 x + 3) + Cx + D
=
(x 2
+ 2 x + 3)
2
(x 2
+ 2 x + 3)
2
Igualando os numeradores:
x 2 + x + 2 = ( Ax + B )(x 2 + 2 x + 3) + Cx + D
x 2 + x + 2 = Ax 3 + 2 Ax 2 + 3 Ax + Bx 2 + 2 Bx + 3B + Cx + D
Reduzindo os termos semelhantes:
x 2 + x + 2 = Ax 3 + (2 A + B )x 2 + (3 A + 2 B + C )x + (3B + D )
Comparando, devemos ter:
A=0
2A + B = 1 ⇒ B = 1
3 A + 2 B + C = 1 ⇒ C = −1
3B + D = 2 ⇒ D = −1
1 − x −1
Portanto: I = ∫ .dx + ∫ .dx
x + 2x + 3
2
(x + 2 x + 3)2
2
I=∫
1
.dx −
1
∫ ( )
(2 x + 2). x 2 + 2 x + 3 − 2 .dx
(x + 1)2 + ( )
2
2 2
Resolvendo, obtemos:
1 x + 1 1
I= arctg + +C
2 2(x + 2 x + 3)
2
2
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 29
4 x 2 − 12 x − 10
01) Resolver I =
∫ ( x − 2) ( x 2
− 4 x + 3)
dx . Resp: I = 18 ln ( x − 2) − 9 ln ( x − 1) − 5 ln ( x − 3) + C
∫
dx 1 6
02) Calcule I = 2
. Resp: I = ln
0 x + 6x +8 2 5
11 x 2 + 9 x − 12
03) Calcule I =
∫ x ( x + 3) ( x − 2 )
dx . Resp: I = 2 ln x + 4 ln ( x + 3) + 5 ln( x − 2 ) + C
dx 1 1
04) Resolver I = ∫ Resp: I = ln x − ln ( x − 1) + ln( x − 2 ) + C
(x − x )(x − 2)
2
2 2
5 x 2 + 3x − 1
05) Resolver I = ∫ dx Resp: I = 5 ln( x − 2 ) + 3arctgx + C
x3 − 2x 2 + x − 2
3
2x +1
∫
1 3 3
06) Calcular I = 3 2
dx . Resp: I = ln +
2 x − x − x +1 4 8 4
∫x
dx 1
07) Resolver I = 4 2
. Resp: I = − + arctgx + C
+x x
dx 1
08) Resolver I =
∫ x(4 − ln 2
x )
Resp: I =
4
[ln(2 − ln x ) − ln(2 + ln x )] + C
− 3e x − 1
09) Resolver I =
∫ dx ( ) ( )
Resp: I = 3 x − e − x − ln e x + 1 − 2 ln e x − 1 + C
(
e x e2x −1 )
Consideremos a integral I = ∫ R(sen x, cos x ).dx , isto é, uma integral cujo integrando é uma
Da mesma maneira:
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x x x
cos 2. = cos 2 − sen 2
2 2 2
x x x x
cos 2 − sen 2 cos 2 − sen 2
cos x = 2 2 = 2 2
1 x x
cos 2 + sen 2
2 2
x
1 − tg 2
x 2
Dividindo o numerador e o denominador por cos 2 , resulta: cos x =
2 x
1 + tg 2
2
x
Fazendo nestas expressões a substituição t = tg , teremos:
2
sen x =
2t 1− t2
cos x =
1+ t2 1+ t2
x 2dt
Se t = tg ⇒ x = 2arctgt ⇒ dx =
2 1+ t2
2t 1 − t 2 2dt
I = ∫ R (sen x, cos x ).dx = ∫ R , .
2
1+ t 1 + t 1+ t
2 2
Isto é, uma integral cujo integrando passa a ser uma Função Racional Polinomial definida na
variável t e que pode ser resolvida por Frações Parciais.
OBSERVAÇÃO;
EXEMPLOS;
dx
01) I = ∫
1 + sen x − cos x
2t
sen x = 1 + t 2
x 1− t2
Fazendo t = tg , teremos: cos x = .
2 1 + t 2
2dt
dx = 1 + t 2
Assim, teremos:
2dt
I=∫ 1+ t2 =∫ 2
2dt
=∫
1
.dt
2t 1− t 2
2t + 2t t (t + 1)
1+ −
1+ t2 1+ t 2
A integral acima pode ser resolvida por Frações Parciais:
1 A B
= +
t (t + 1) t t + 1
1 A(t + 1) + Bt
=
t (t + 1) t (t + 1)
Igualando os numeradores:
1 = A(t + 1) + Bt
• Para t = 0 ⇒ A = 1
• Para t = −1 ⇒ − B = 1 ⇒ B = −1
1 −1
Então: I = ∫ .dt + ∫ .dt = ln t − ln (t + 1) + C
t t +1
x x x
Como t = tg , portanto: I = ln tg − ln tg + 1 + C
2 2 2
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dx
02) I = ∫
3 − 2 cos x
1− t2
cos x =
x 1+ t2
Fazendo t = tg , teremos:
2 dx = 2dt
1+ t2
Substituindo na integral, resulta:
2dt 2dt
I = ∫ 1+ t 2 = ∫ 1+ t 2
2 2dt 1
=∫ 2 = 2∫ .dt
3 − 2.
1− t 3 + 3t − 2 + 2t
2 2
5t + 1 ( 5t )
2
+1
2
1+ t2 1+ t 2
I=
2
∫
5
.dt =
2
( )
arctg 5t + C
5 ( 5t )
2
+12 5
x 2 x
Como t = tg , então: I = arctg 5.tg + C
2 5 2
dx
03) I = ∫
cos x + 2 sen x + 3
2t
sen x = 1 + t 2
x 1− t2
Fazendo t = tg , teremos: cos x =
2 1+ t2
2dt
dx = 1 + t 2
Substituindo na integral, resulta:
2dt 2dt
I=∫ 1+ t2 =∫ 1+ t2 =∫ 2
2dt
=∫ 2
1
.dt
1− t 2
2t 1 − t + 4t + 3 + 3t
2 2
2t + 4t + 4 t + 2t + 2
+ 2. +3
1+ t2 1+ t2 1+ t2
1
I=∫ .dt = arctg (t + 1) + C
(t + 1)2 + 12
x x
Como t = tg , então: I = arctg tg + 1 + C
2 2
x
Vimos que a substituição t = tg sempre permite transformar uma integral racional
2
trigonométrica em racional polinomial, portanto ela sempre pode ser utilizada.
Entretanto, existem certos casos particulares para os quais podemos fazer uso de outro tipo
de substituição, que também vão transformar a integral dada numa integral racional polinomial. E
com a vantagem de se obter uma integral mais simples de ser resolvida.
Por este motivo, é importante estudarmos esses casos. São eles:
1o CASO;
Se a integral é do tipo I = ∫ R(sen x ). cos x.dx , isto é, se o integrando é o produto de uma função
racional em sen x , e se essa função racional está sendo multiplicada pelo cos x , então o mais
conveniente a fazer é usar a substituição t = sen x ⇒ dt = cos x.dx .
Com esta substituição, a integral torna-se: I = ∫ R(t ).dt , ou seja, uma integral de função
t = sen x
Resumindo: I = ∫ R(sen x ). cos x.dx ⇒ fazemos ⇒ I = ∫ R(t ).dt
dt = cos x.dx
EXEMPLOS;
PROIBIDO VENDER
FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
cos x
cot gx 1
02) I = ∫ .dx = ∫ sen x .dx = ∫ . cos x.dx
1 + sen x 1 + sen x sen x.(1 + sen x )
Fazendo: t = sen x ⇒ dt = cos x.dx
1
Com estas substituições, a integral torna-se: I=∫ .dt
t (1 + t )
Por Frações Parciais, podemos escrever:
1 A B 1 A(1 + t ) + Bt
= + ⇒ =
t (1 + t ) t 1 + t t (1 + t ) t (1 + t )
Igualando os numeradores: 1 = A(1 + t ) + Bt
• Para t = 0 ⇒ A = 1
• Para t = −1 ⇒ 1 = − B ⇒ B = −1
1 −1
Portanto: I = ∫ .dt + ∫ .dt = ln t − ln (1 + t ) + C
t 1+ t
Como t = sen x , então: I = ln (sen x ) − ln (1 + sen x ) + C
2o CASO;
Se a integral é do tipo I = ∫ R(cos x ). sen x.dx , isto é, se o integrando é o produto de uma função
racional em cos x , e se essa função racional está sendo multiplicada pelo sen x , então o mais
conveniente a fazer é usar a substituição t = cos x ⇒ dt = − sen x.dx ⇒ − dt = sen x.dx .
t = cos x
I = ∫ R(cos x ). sen x.dx ⇒ fazemos ⇒ I = ∫ R(t )(
. − dt )
dt = − sen x.dx
EXEMPLOS;
t2 t 2 +1−1 t2 +1 1
I=∫ .(− dt ) = − ∫ .dt = − ∫ − .dt
1+ t 2
1+ t 2
1+ t
2
1 + t 2
1
I = − ∫ dt + ∫ .dt = −t + arctgt + C
1 + t2
2
t t +2−2 t +2 2
I = 2∫ .(− dt ) = −2∫ .dt = −2 ∫ − .dt
2+t 2+t 2+t 2+t
1
I = −2∫ dt + 4 ∫ .dt = −2t + 4 ln (2 + t ) + C
2+t
Mas t = cos x , logo: I = −2 cos x + 4 ln (2 + cos x ) + C
3o CASO;
Se a integral é do tipo I = ∫ R(tgx ).dx , isto é, se o integrando é uma função racional em tgx ,
Resumindo: t = tgx
dt
I = ∫ R(tgx ).dx ⇒ fazemos dt ⇒ I = ∫ R(t ).
dx–=UNIFEI
Prof. Sebastião Fernandes 1 + t 2 – Itajubá – MG
1+ t2
PROIBIDO VENDER
FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
EXEMPLOS;
tgx
01) I = ∫ .dx
1 + tgx
dt
Fazendo: t = tgx ⇒ dx =
1+ t2
Com estas substituições, a integral torna-se:
t dt t
I=∫ . =∫ .dt
1+ t 1+ t 2
(
(1 + t ). 1 + t 2 )
Observe que o integrando é uma função racional própria que traz no denominador o produto
de um fator linear por um fator de segundo grau irredutível.
t A Bt + C
Por Frações Parciais: = +
(1 + t ).(1 + t ) 1 + t 1 + t 2
2
t
=
( )
A 1 + t 2 + (Bt + C )( . 1+ t)
(
(1 + t ). 1 + t)2
(
(1 + t ). 1 + t 2
)
Igualando os numeradores: t = A 1 + t 2 + (Bt + C )( (
. 1+ t) )
1
• Para t = −1 ⇒ − 1 = 2 A ⇒ A = −
2
1 1
• Para t = 0 ⇒ 0 = − + C ⇒ C =
2 2
1
• Para t = 1 ⇒ 1 = −1 + 2 B + 1 ⇒ 2 B = 1 ⇒ B =
2
Logo:
1 1 1
− t+
1 1 1 t +1 1 1 1 t 1 1
I = ∫ 2 .dt + ∫ 2 22 .dt = − ∫ .dt + ∫ .dt = − ∫ .dt + ∫ .dt + ∫ .dt
1+ t 1+ t 2 1+ t 2 1+ t 2
2 1+ t 2 1+ t 2
2 1+ t2
1 1 1 1 2t 1 1
I =− ∫
2 1+ t
.dt + . ∫
2 2 1+ t 2
.dt + ∫ 2 2 .dt
2 1 +t
Resolvendo: I = − ln (1 + t ) + ln (1 + t 2 ) + arctgt + C
1 1 1
2 4 2
Como t = tgx ⇒ x = arctgt , então:
1
2
1
4
( x
I = − ln(tgx ) + ln 1 + tg 2 x + + C
2
)
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dx
02) I = ∫
1 − tgx
dt
Fazendo: t = tgx ⇒ dx =
1+ t2
Com estas substituições, a integral torna-se:
dt
I = ∫ 1+ t = ∫
2 1
.dt
1− t (1 − t )(1 + t 2 )
Por Frações Parciais:
1 A Bt + C
= +
(1 − t )(1 + t ) 1 − t 1 + t 2
2
Portanto: I = − ln (1 − tgx ) + ln (1 + tg 2 x ) + + C
1 1 x
2 4 2
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4o CASO;
Se a integral é do tipo I = ∫ R (sen 2 x, cos 2 x ).dx , isto é, se o integrando for uma função racional
em sen 2 x e/ou cos 2 x , podemos mostrar que a substituição t = tgx transforma I numa integral de
função racional polinomial.
Sabemos que:
1 1 1
cos 2 x = = ⇒ cos 2 x =
sec x 1 + tg 2 x
2
1 + tg 2 x
tg 2 x tg 2 x
sen 2 x = tg 2 x. cos 2 x = ⇒ sen 2 x =
1 + tg 2 x 1 + tg 2 x
t2 1
sen 2 x = cos 2 x =
1+ t2 1+ t2
t2 1 dt
( )
I = ∫ R sen 2 x, cos 2 x .dx = ∫ R , .
2
1+ t 1 + t 1+ t
2 2
Isto é, uma integral cujo integrando passa a ser uma Função Racional Polinomial definida na
variável t e que pode ser resolvida por Frações Parciais.
EXEMPLOS;
dx
01) I = ∫
2 − sen 2 x
2 t2
sen x =
Fazendo t = tgx , obtemos: 1+ t2
dx = dt
1+ t2
Com estas substituições, a integral torna-se:
dt dt
t
I = ∫ 1 + t 2 = ∫ 1 + 2t 2 = ∫
2 2 1 1 1
.dt = ∫ .dt = arctg +C
2−
t 2 + 2t − t 2 +t2 ( 2)
2
+t 2 2 2
1+ t2 1+ t2
1 tgx
Como t = tgx , então I = .arctg +C
2 2
dx
02) I = ∫
1 + 3 cos 2 x
2 1
cos x = 1 + t 2
Fazendo t = tgx , obtemos:
dx = dt
1+ t2
Com estas substituições, a integral torna-se:
dt dt
t
I = ∫ 1+ t = ∫ 1 +2t
2 2 1 1 1
=∫ .dt = ∫ 2 2 .dt = arctg + C
3 1+ t + 3 4+t 2
2 +t 2 2
1+
1+ t 2
1+ t 2
1 tgx
Como t = tgx , então: I = arctg +C
2 2
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 30
∫ sen
cot g x dx
01) Calcule I = 2
.
x + 7 sen x + 10
1 1 1
Resp: I = ln (sen x ) − ln (sen x + 2 ) + ln (sen x + 5) + C
10 6 15
dx
02) Usando a substituição t = tgx , resolver I = ∫ .
1 + tgx
Resp: I =
1
2
1
( x
ln (1 + tgx ) − ln 1 + tg 2 x + + C
4 2
)
∫ sen
cos x dx
03) Resolver a integral I = 3
.
x − sen 2 x + 4 sen x − 4
cos x
04) Calcule I = ∫ dx .
sen x − 7 sen 2 x + 12 sen x
3
1 1 1
Resp: I = ln (sen x ) + ln (sen x − 4) − ln (sen x − 3) + C
12 4 3
Vamos admitir que y = f ( x ) seja uma função contínua num intervalo [a, b] contido no conjunto
dos Números Reais, de modo que f ( x ) ≥ 0 neste intervalo.
y
f (x2 )
y = f (x )
f ( x1 )
x
a ∆x1 ∆x 2 b
Da definição de Integrais Definidas, vimos que S = ∫ f ( x ).dx , onde S é a área limitada pela
b
n
Esta soma pode ser representada pela notação: S n = ∑ f ( xi ).∆xi
i =1
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n
f ( x ).dx = lim ∑ f ( xi ).∆xi
b
∫ a
n →∞ i =1
CONCLUSÃO:
O resultado que acabamos de obter é o Teorema Fundamental do Cálculo e ele nos mostra
que a Integral Definida nada mais é do que o limite de uma somatória de infinitos termos.
Este Teorema é que nos permite a aplicação de Integrais Definidas na resolução de
problemas geométricos e físicos.
y = f (x )
y
b
S = ∫ y.dx
a
S
x
0 a ∆x b
d x
∆y
d
S = ∫ x.dy
c
S x = g(y)
x
0
OBSERVAÇÃO:
A escolha do retângulo elementar vai depender da área a ser calculada. Devemos fazer a
escolha que torne o mais simples possível o cálculo da área.
EXEMPLOS:
01) Calcular a área limitada pelas curvas y = x 2 , x = 0 e x = 3 , e pelo eixo das abscissas.
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A curva y = x 2 é uma parábola com vértice na origem e concavidade voltada para cima. A reta
x = 0 é o próprio eixo das ordenadas e a reta x = 3 é uma reta paralela a este eixo.
Então, a área a ser calculada pode ser esboçada da seguinte maneira:
y
x=3
y = x2
y
x
0 ∆x 3
Como a área a ser calculada se situa acima do eixo x , optamos por escolher o retângulo
elementar da forma y.∆x .
3
x3 33 0 3
⇒ S = 9 [u. A]
3 3
Assim: S = ∫ y.dx = ∫ x .dx =
2
= −
0 0 3 0
3 3
02) Achar a área limitada no quarto quadrante pela curva y = x 2 − 3 x e pelo eixo x .
A curva y = x 2 − 3 x representa uma parábola com a concavidade voltada para cima e que
y = x 2 − 3x
∆x 3
x
0
−y
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Como a área a ser calculada situa-se toda abaixo do eixo x , escolhemos o retângulo
elementar desta forma, porém considerando-o da forma − y.∆x , uma vez que a ordenada é
negativa e a área é positiva.
3
0 0
3
( ) 0
3
Assim: S = ∫ − y.dx = ∫ − x 2 − 3 x .dx = ∫ 3 x − x 2 .dx( )
3
3x 2 x 3 27 9
S= − = − 0 − 9 + 0 ⇒ S = [u. A.]
2 3 0 2 2
03) calcular a área limitada pela parábola x = 8 + 2 y − y 2 , pelo eixo das ordenadas e pelas retas
y = −1 e y = 3 .
3 x
∆y
x = 8 + 2y − y2
0 x
−1
−2 y = −1
Como a área a ser calculada situa-se toda à direita do eixo y , optamos por escolher o
retângulo elementar da forma x.∆y .
3
Assim: S = ∫ x.dy = ∫
−1
3
−1
(8 + 2 y − y ).dy
2
3
y3 1 92
S = 8 y + y 2 − = 24 + 8 + 9 − 1 − 9 − ⇒ S = [u. A.]
3 −1 3 3
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y
y = 2x − 4
4
x*
∆y
x
0 2
−2 y 2 = 4x
−4
Como a área a ser calculada situa-se toda à direita do eixo y , optamos por escolher um
Por outro lado, para identificarmos os limites de integração, é necessário encontrar os pontos
de interseção da reta e da parábola.
Assim, obtivemos os pontos y = −2 e y = 4 .
4 y y2
Portanto: S = ∫ x * .dy , onde x * = +2−
−2 2 4
4
y y2 y2 y3 16 2
⇒ S = 9 [u. A.]
4
Logo: S = ∫ + 2 − .dy = + 2 y − = 4 − 1 + 8 + 4 − −
−2 2 4
4 12 −2 3 3
Como a área do círculo depende apenas do seu raio, vamos tomar esse círculo com o centro
na origem, ou seja, aquele cuja equação é x 2 + y 2 = R 2 .
Neste caso, os eixos coordenados vão dividir o círculo em quatro partes iguais. Portanto, não
é necessário calcular toda a área de uma vez. Podemos calcular a sua quarta parte e multiplicar
por 4.
y
x2 + y2 = R2
R
S
4
y
x
0 ∆x R
S R R R
Portanto: = ∫ y.dx = ∫ R 2 − x 2 .dx ⇒ S = 4 ∫ R 2 − x 2 .dx
4 0 0 0
Como a integral obtida não é imediata, vamos resolve-la por substituição de variáveis.
π
π
1 + cos 2t 1 1 2
S = 4R 2 ∫ 2 .dt = 4 R 2 t + sen (2t )
0 2 2 4 0
1 π 1 1 1 π
S = 4 R 2 . − .0 + .0 − .0 ⇒ S = 4 R 2 . ⇒ S = π R 2 [u. A.]
2 2 2 4 4 4
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 31
4a 2
01) Calcular a área comum às curvas y2 = 2ax e x2 = 2ay (a>0) Resp:
3
04) Calcular a área compreendida pela curva xy = 16 , pelo eixo x e pelas retas x = 4 e x = 8.
Resp: 16 ln 2
9
06) Calcular a área da região limitada pelas curvas y + x 2 = 5 e y − x − 3 = 0 . Resp:
2
07) Calcular a menor área que é limitada pela parábola y = x2 e pela circunferência
π 1
( x − 1) 2 + y 2 = 1 . Resp: −
4 3
08) Mostre que a área S limitada pela parábola y = x 2 − 3 x , pelo eixo x e pelas retas x = −1 e
49
x = 4 é igual a .
6
de x = 0 até x = b , é igual a S =
b
6
(
2 pb 2 + 3qb + 6r . )
1
10) Calcular a área comum às curvas y = x − 1 e y = x 2 − 2 x + 1. Resp:
3
9
11) Calcular a área limitada pelas curvas y = x 2 e y = 3 x . Resp:
2
9
12) Calcular a área limitada pelas curvas y = x 2 e y = x + 2 . Resp:
2
x 3 + 1 , se − 1 ≤ x ≤ 0
1 − x , se 0 < x ≤ 1 73
13) Calcule a área limitada pelo eixo x e pela curva f ( x ) = . Resp:
2 12
x − 1 , se 1 < x ≤ 2
x + 1 , se 2 < x ≤ 3
x = 3 cos t
14) Calcular a área limitada pela elipse . Resp: 6π
y = 2 sen t
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Chamamos de Sólido de Revolução ao sólido obtido pela rotação de uma área plana em
torno de um eixo do seu plano, chamado Eixo de Revolução.
Por exemplo, são Sólidos de Revolução o cilindro reto, o cone reto e a esfera.
Genericamente:
x
0
Consideremos uma área plana S , limitada pela curva y = f ( x ) , pelo eixo x e pelas ordenadas
f (a ) e f (b ) no intervalo [a, b] .
y
∆xi
yi
x
0 a b
Dividindo a área S em n retângulos elementares de base ∆xi (i = 1,2,3, ... , n ) e altura yi , esses
Fazendo a rotação desses retângulos em torno do eixo x iremos obter cilindros elementares
de raio yi e altura ∆xi , com volumes elementares ∆Vi = π . y i .∆xi .
2
n n
O volume Vn de todos os n cilindros elementares gerados será Vn = ∑ ∆Vi = ∑ π . yi .∆xi .
2
i =1 i =1
n→∞ n →∞ i =1
b
V =π ∫ a
y 2 .dx
A integral acima serve para rotação em torno do eixo x ou em torno de um eixo paralelo a ele.
Se quisermos a rotação ao redor do eixo y ou de outro eixo paralelo a y , fazemos:
d
V =π ∫ c
x 2 .dy
OBSERVAÇÃO:
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FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
EXEMPLOS:
01) Calcular o volume do sólido gerado pela rotação em torno do eixo x da área limitada pelas
curvas y = x , x = 1 e pelo eixo x .
y x =1
y= x
x
0 ∆x 1
Como a rotação é em torno do eixo x , escolhemos o retângulo elementar da forma y.∆x
Assim:
1
∫( )
x2 12 0 2 π
[u.V .]
1 1 2 1
V =π ∫ y .dx = π x .dx = π ∫ x.dx = π . = π. − ⇒ V =
2
0 0 0 2 0 2 2 2
02) Calcular o volume do sólido gerado pela rotação em torno do eixo x da área compreendida
pela parábola y = x 2 e pela reta y = 4 .
A área a ser girada é:
y
y=4
4
y = x2 y1
y2
x
−2 0 ∆x ∆x 2
Como a rotação se dará em torno do eixo x e como a base do retângulo elementar deve estar
sobre o eixo de rotação ao longo do intervalo de integração, então, neste caso, somos obrigados a
proceder da seguinte maneira:
- giramos a área retangular limitada pelo eixo x e pela reta y = 4 entre x = −2 e x = 2 ,
obtendo um volume V1 ;
- fazemos a rotação da área compreendida abaixo da parábola e acima do eixo x entre
x = −2 e x = 2 , obtendo um volume V2 ;
- fazemos V = V1 − V2 .
2 2
Portanto: V = π ∫ y1 .dx − π ∫
2 2
y 2 .dx
−2 −2
∫ (x ) .dx = π ∫
2 2 2 2
2 2
V =π ∫ −2
4 2.dx − π
−2 −2
16dx −π ∫ −2
x 4 .dx
2
x5 32 32 256π
V = π .16 x −2
2
−π . = 16 π (2 + 2) − π + ⇒ V = [u.V .]
5 −2 5 5 5
Para calcularmos o volume da esfera, vamos considerar um círculo com centro na origem,
cuja equação é x 2 + y 2 = R 2 .
Se girarmos apenas um quarto desse círculo ao redor de um dos eixos (o eixo x , por
V
exemplo), vamos obter uma semi-esfera de volume , isto é, vamos usar a simetria para
2
resolvermos o nosso problema.
Assim:
y
x2 + y2 = R2
y
x
0 ∆x R
PROIBIDO VENDER
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∫ (R − x 2 ).dx
V R
=π ∫ y 2 .dx = π
R 2
Neste caso:
2 0 0
R
x3 R3 4
V = 2π R 2 x − = 2π R 3 − 0 − + 0 ⇒ V = π R 3 [u.V .]
3 0 3 3
04) Achar o volume do sólido gerado pela rotação da área limitada pela parábola y 2 = 8 x e pela
reta x = 2 :
a) em torno do eixo x ;
b) em torno do eixo y ;
c) em torno da reta x = 2 .
Neste problema temos uma única área que deverá sofrer três rotações diferentes. Então, na
verdade, temos três problemas diferentes.
a) Rotação em torno do eixo x ;
4
x=2
y = 8x
2
x
0 ∆x 2
−4
Neste caso:
2 2
V =π ∫ 0
y 2 .dx = π ∫ 0
8 x.dx
V = π .4 x 2
2
0
(
= 4π . 2 2 − 0 2 ) ⇒ V = 16π [u.V .]
b) em torno do eixo y ;
Neste caso, vamos proceder como no exercício 02, isto é, vamos obter o volume através de
duas rotações.
y
4 x x=2
2
∆y
x1
∆y
x
0 2
y 2 = 8x
−4
2
4 4 4 4 y2
Temos: V = V1 − V2 = π ∫ x1 .dy − π ∫ x 2 .dy = π ∫ 2 .dy − π ∫ .dy
2 2 2
−4 −4 −4 −4
8
4
y5 128π
4
V = π .4 y − 4 −π . ⇒ V = [u.V .]
320 −4 5
c) em torno da reta x = 2 .
4
y 2 = 8x x*
∆y
x * = x reta − x parábola
x
0 2
x=2
−4
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Como a área a ser rotacionada é simétrica em relação ao eixo x , podemos girar apenas a
metade da área, obtendo a metade do volume, isto é:
2
y2
∫ (x )
V 4
* 2
4
=π .dy = π ∫ 2 − .dy
2 0 0
8
4 y2 y4
V = 2π ∫ 4 − + .dy
0
2 64
4
y3 y5
V = 2π .4 y − +
6 320 0
32 4 5 256π
V = 2π .16 − + ⇒ V= [u.V .]
3 320 15
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 32
01) Sabendo que a função f ( x ) tem máximo relativo no ponto ( x0 ,6) e que f ′( x ) = −12 x + 24 ,
pede-se:
a) determine f ( x ) ; Resp: f ( x ) = −6 x 2 + 24 x − 18
b) calcule o volume do sólido obtido pela rotação em torno da reta x = 4 da área limitada pelo
gráfico de f ( x ) e pelo eixo x. Resp: 32π
02) Calcular o volume do sólido obtido pela rotação em torno do eixo x da área limitada pelas
79π
curvas x 2 = y − 2 , 2 y − x − 2 = 0 , x = 0 e x = 1 . Resp:
20
03) Achar o volume do sólido obtido pela rotação em torno do eixo x da área limitada pela elipse
x = a cos θ 4πab 2
. Resp:
y = b sen θ 3
05) Calcule o volume do sólido gerado pela rotação em torno do eixo y, da área compreendida
π
pelas curvas y − x 2 = 0 e x − y = 0. Resp:
3
06) Achar o volume do sólido gerado pela rotação em torno do eixo x da área limitada pela
1023π
parábola y = x 2 + 5 e pelas retas y = x , x = 0 e x = 3 . Resp:
5
07) Calcular o volume do sólido obtido pela rotação em torno do eixo x da área limitada pelas
256π
curvas y − 4 x = 0 e 2 x 2 − y = 0 . Resp:
15
PROIBIDO VENDER
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08) Calcular o volume do sólido obtido pela rotação em torno da reta x = 1 da área compreendida
11π
pelas curvas y − x = 0 e y − x 2 = 0 . Resp:
30
09) Calcular o volume do sólido obtido pela rotação em torno do eixo x da área limitada pelas
108π
curvas y = 4 x − x 2 e y − x = 0 . Resp:
5
10) Calcular o volume do sólido gerado pela rotação, ao redor do eixo das ordenadas, da área
limitada pelas curvas y = 5 x 2 , x = 2 e pelo eixo das abscissas. Resp: 40π
11) Calcular o volume do sólido que se obtém quando se faz a rotação, em torno do eixo x, da
π
área limitada pelas curvas y = e x , y = x , x = 0 e x = 1 . Resp:
2
(e 2
)
−1
1
12) Calcular o volume gerado pela rotação em torno da reta y = da área limitada pela parábola
2
1 4π
x 2 − 2 y = 0 e pela reta y = . Resp:
2 15
y
y = f (x )
Pi
∆l i B
Pi −1 ∆y i
P2 ∆xi
P1
x
0 a ∆xi b
Esse comprimento pode ser calculado pela resolução do triângulo retângulo abaixo:
∆l i
∆yi
∆xi
∆l i = ∆xi + ∆y i ⇒ ∆l i = ∆x i + ∆y i
2 2 2 2 2
2
∆y 2 ∆y
∆l i = ∆xi .1 + i 2 ⇒ ∆l i = 1 + i .∆xi
2
∆xi ∆xi
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2
n n
∆y
O comprimento l n de todos os arcos elementares será: l n = ∑ ∆l i = ∑ 1 + i .∆xi
i =1 i =1 ∆xi
Porém, quando n → ∞ ⇒ ∆xi → 0 , ∆y i → 0 e l n → l
2
n
∆y
Portanto, podemos dizer que: l = lim l n = lim ∑ 1 + i .∆xi .
n →∞ n →∞ i =1 ∆x i
Assim, de acordo com o Teorema Fundamental, podemos concluir que:
2
b dy
l=∫ 1 + .dx
a
dx
2
d dx
l=∫ 1 + .dy
c
dy
EXEMPLOS:
R
x2 + y2 = R2
l
4
x
0 R
2 2
l R dy R dy
Temos: = ∫ 1 + .dx ⇒ l = 4 ∫ 1 + .dx
4 0
dx 0
dx
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Como a integral obtida não é imediata, podemos usar uma substituição de variáveis.
x = a cos 3 θ
02) Calcular o comprimento do arco da astróide .
y = a sen 3 θ
A função acima foi dada na forma paramétrica. Para esboçarmos o seu gráfico, devemos
atribuir valores para o parâmetro θ e obtendo os pontos ( x, y ) .
O gráfico procurado tem a forma abaixo:
y
a
l
4 astróide
x
−a 0 a
−a
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A curva especial acima tem o nome de Astróide porque tem a forma de uma estrela. Observa-
se, também, que a curva é simétrica em relação aos eixos coordenados.
Portanto, podemos calcular apenas a quarta parte do comprimento e multiplicar por 4 o
resultado obtido.
2 2
l a dy a dy
Assim: = ∫ 1 + .dx ⇒ l = 4 ∫ 1 + .dx
4 0
dx 0
dx
dy
dy dθ dy 3a sen 2 θ . cos θ dy
Mas: = ⇒ = ⇒ = −tgθ e dx = −3a cos 2 θ . sen θ .dθ
dx dx dx − 3a cos θ . sen θ
2
dx
dθ
π
• Para x = 0 ⇒ 0 = a cos 3 θ ⇒ cosθ = 0 ⇒ θ =
2
• Para x = a ⇒ a = a cos 3 θ ⇒ cos θ = 1 ⇒ θ = 0
π π
1
l = 4.3a.∫ 2 secθ cos 2 θ . sen θ .dθ = 12a ∫ 2 . cos 2 θ . sen θ .dθ
0 0 cosθ
π
π
sen θ
2 2
l = 12a ∫ 2 sen θ . cosθ .dϑ = 12a. = 6a(1 − 0) ⇒ l = 6a [u.C.]
0 2 0
2
5 dy
Temos: l = ∫ 1 + .dx
0
dx
3 1
dy 3 2 dy 3
Como: y = x 2
⇒ = .x ⇒ = . x
dx 2 dx 2
1 1
5 9 5 9 2 4 5 9 9 2
Portanto: l = ∫ 1 + x .dx = ∫ 1 + x .dx = .∫ .1 + x .dx
0 4 0
4 9 0 4 4
3 5
3
4 2 9 8 45 2 3 335
. 1 + − (1 + 0) 2 ⇒ l = [u.C ]
2
l = . .1 + x ⇒ l=
9 3 4 27 4 27
0
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 33
x = e t sen t π
02) Calcule o comprimento do arco da curva desde t = 0 até t = .
y = e cos t
t
2
π
Resp: 2 e 2 −1
17
03) Calcular o comprimento do arco da curva 24 xy = x 4 + 48 , de x = 2 até x = 4. Resp:
6
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EXEMPLOS:
2n 6 4 2n
01) = 2,1, , ,L , ,L
3n − 2 7 5 3n − 2
5 − 2n
02) f (n ) =
n +1
Para especificar uma Seqüência é suficiente fornecer uma fórmula para o Termo Geral.
EXEMPLO:
n 1 2 3 4 n
a n = (− 1) . representa a Seqüência , − , , − , L, (− 1) .
n +1 n +1
,L .
n +1 2 3 4 5 n +1
OBSERVAÇÃO 1:
• Decrescente: a n +1 < a n ;
a n +1 > a n e a n + 2 < a n +1
• Oscilante:
a n +1 < a n e a n + 2 > a n +1
EXEMPLOS:
OBSERVAÇÃO 2:
Dizemos que uma Seqüência {a n } converge para um número Real L se, para todo número
OBSERVAÇÃO 1:
TEOREMA:
Seja f uma função definida no intervalo [1, ∞ ) e seja a Seqüência {a n } definida por a n = f (n )
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Isto significa que podemos tratar o Termo Geral de uma Seqüência para estudar a sua
convergência e as propriedades de limites de Seqüências serão as mesmas aplicadas a limites de
funções de uma variável.
EXEMPLOS:
100
Temos: a n = .
n
100
Tomando o limite no infinito: lim = 0 (Convergente).
n→∞ n
n 3 − 5n
02) 3
7 n + 2n
SOLUÇÃO:
n 3 − 5n
Temos: a n =
7 n 3 + 2n
n 3 − 5n ∞−∞
Tomando o limite no infinito, temos: lim = .
n → ∞ 7 n + 2n
3
∞
Vemos que este limite possui dois símbolos de indeterminação.
Porém, como se aplicam as mesmas propriedades de limites aplicados a funções, este limite é
Fundamental Racional.
Portanto, para resolve-lo basta tomar os termos de maior grau do numerador e do
denominador.
n 3 − 5n n3 1 1
Assim: lim = lim = lim = (Convergente).
n → ∞ 7 n + 2n
3 3
n →∞ 7 n n →∞ 7 7
e n + e −n
03) n −n
e − e
SOLUÇÃO:
e n + e −n
Temos: a n = .
e n − e −n
e n + e −n ∞
Tomando o limite no infinito: lim −n
= .
n →∞ e − e
n
∞
∞
Novamente temos uma indeterminação da forma .
∞
1
Vamos, então, fazer no limite: e n = .
e −n
1
−n + e −n
e +e
n −n 1 + e −2 n
lim e = lim e = lim = 1 (Convergente).
n →∞
n
− e −n n →∞ 1 −n n→∞ 1 − e
−2 n
−e
e −n
5n 2
04)
3n + 1
SOLUÇÃO:
5n 2
Temos: a n = .
3n + 1
5n 2 ∞
Tomando o limite no infinito: lim = .
n → ∞ 3n + 1 ∞
Portanto, assim como no exemplo 02, este limite também é fundamental.
Então podemos fazer:
5n 2 5n 2 5n
lim = lim = lim = ∞ (Divergente).
n → ∞ 3n + 1 n →∞ 3n n →∞ 3
2n 2 + n π
05) .sen
n +1 2n
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SOLUÇÃO:
2n 2 + n π
Temos: a n = .sen .
n +1 2n
2n 2 + n π ∞
Tomando o limite no infinito: lim .sen = .0 (indeterminado).
n →∞ n + 1 2n ∞
π
Vamos, então, multiplicar e dividir por para obtermos um limite fundamental.
2n
π π
π 2n 2 + n sen 2n π
sen
. = 2n + 1 2n = π .2.1 = π (Convergente).
lim
n → ∞ 2n n +1
.
π lim . lim . lim
n →∞ 2 n → ∞ n + 1 n →∞ π 2
2n 2n
ln (n + 1)
06)
n +1
SOLUÇÃO:
ln (n + 1)
Temos: a n = .
n +1
ln(n + 1) ∞
Tomando o limite no infinito: lim = .
n→∞ n +1 ∞
Novamente, temos um limite indeterminado.
Podemos, neste caso, usar a Regra de L’Hôpital, ou seja:
1
ln (n + 1)
= lim n + 1 = lim
1
lim = 0 (Convergente).
n →∞ n +1 n→∞ 1 n →∞ n + 1
{( ) }
07) ln e n + 2 − n
SOLUÇÃO:
(
Temos: a n = ln e n + 2 − n)
lim [ln(e ) ]
+ 2 − n = ∞ − ∞ (indeterminado).
n
Tomando o limite no infinito:
n →∞
e n + 2
lim [ln(e ]
+ 2 ) − ln (e n ) = lim ln n = lim ln1 + n
2
= ln 1 = 0 (Convergente).
n
n →∞ n →∞ e n →∞ e
5
n
08) 1 +
n
SOLUÇÃO:
n
5
Temos: a n = 1 + .
n
n
5
Tomando o limite no infinito: lim 1 + = 1∞ (indeterminado).
n→∞ n
O Teorema de Cesaro representa para Seqüências o mesmo que a Regra de L’Hôpital para a
resolução de limites de funções de uma variável.
Este Teorema afirma que:
“Se {a n } é uma Seqüência Monótona qualquer e se {bn } é uma Seqüência divergente, então:
an a n − a n −1
lim b = lim ”
n →∞ n n →∞ bn − bn −1
EXEMPLOS:
2n
01)
n
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SOLUÇÃO:
2n ∞
Temos: lim = (indeterminado).
n →∞ n ∞
a = 2 n
Chamando n , verificamos que {a n } é monótona (crescente) e {bn } é divergente, pois
bn = n
lim b = lim n = ∞ .
n →∞
n
n →∞
2n + 3
02)
3n + 4
SOLUÇÃO:
2n + 3 ∞
Temos: lim 3n + 4 = ∞
n →∞
(indeterminado).
a n = 2n + 3
Chamando , verificamos que {a n } é monótona (crescente) e {bn } é divergente, pois
bn = 3n + 4
2n
03) n
3 + 5
SOLUÇÃO:
2n ∞
Temos: lim = (indeterminado).
n →∞ 3 + 5
n
∞
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a = 2 n
Chamando n , verificamos que {a n } é monótona (crescente) e {bn } é divergente, pois
bn = 3 + 5 n
lim b = lim (3 + 5 ) = ∞ .
n
n
n →∞ n →∞
2 n −1 (2 − 1)
n −1
2n 2 n − 2 n −1 1 2
lim = lim = lim = lim . = 0.
n →∞ 3 + 5 − (3 + 5 ) n→∞ 5 (5 − 1) n→∞ 4 5
n −1 n −1
n →∞ 3 + 5
n n
EXEMPLOS:
01) { n}
n
SOLUÇÃO:
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02) { 2n + 1}
n
SOLUÇÃO:
n!
03) n n
n
SOLUÇÃO:
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 34
2n 2 + 1 2
01) 2 Resp: (Convergente)
9n + 5 9
1
ln n
02) Resp: − 1 (Convergente)
ln (n + 4)
{( )
03) ln e n + 2 − ln e n + 1( )} Resp: 0 (Convergente)
1
04) Resp: ∞ (Divergente)
n +1 − n
2
{
05) 3 n − n } Resp: − ∞ (Divergente)
3n
06) n
Resp: 1 (Convergente)
1 + 3
3n 4
07) n
Resp: 0 (Convergente)
n + 3
2n
09) 1 − Resp: − ∞ (Divergente)
n
{
10) 3 n − 2 n } Resp: ∞ (Divergente)
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35.1 – Definição:
• M
n
• S n = a1 + a 2 + a3 + L + a n = S n −1 + a n = ∑ a k
k =1
Se somarmos os infinitos termos de uma Seqüência obtemos uma Série Infinita ou,
simplesmente, Série.
Portanto, podemos definir a Série como a expressão que representa a soma dos infinitos
∞
termos de uma Seqüência, ou seja, representamos uma Série pela notação ∑a
n =1
n .
EXEMPLOS:
n =1
1 1 1
03) Seja a Seqüência 1, − , , − ,L .
2 3 4
A Série correspondente a esta Seqüência é:
1−
1 1 1
+ − +L = ∑
∞
(− 1) n +1
2 3 4 n =1 n
1 1 1
04) Seja a Seqüência 1, , , ,L .
3 9 27
A Série correspondente a esta Seqüência é:
∞
1 1 1 1
1+ + + + L = ∑ n −1
3 9 27 n =1 3
∞
1 1 1 1
Seja, por exemplo, a Série: 1 + + + + L = ∑ n −1 .
2 4 8 n =1 2
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portanto é Divergente.
∞
Se a Seqüência {S n } das somas parciais da Série infinita ∑a k converge para um limite
k =1
EXEMPLOS:
∞
01) S = 1 + 2 + 3 + 4 + L = ∑ k é Divergente (Série Aritmética).
k =1
∞
1 1 1 1
02) S = + + + L = ∑ k é Convergente (Série Geométrica).
2 4 8 k =1 2
∞
1 1 1 1
03) S = 1 + + + + L = ∑ é Divergente (Série Harmônica).
2 3 4 k =1 k
∞
1 1 1 1
04) S = + + +L= ∑ é Convergente (Série de Encaixe)
1.2 2.3 3.4 k =1 k (k + 1)
∞
05) S = 1 − 1 + 1 − 1 + L = ∑ (− 1)
k +1
é Divergente, pois não possui limite.
k =1
∞
Chamamos de Série de Encaixe (ou de Mêngoli) a uma Série do tipo ∑ (a
k =1
k − a k +1 ) .
∞
1
Para exemplificar a convergência da Série de Encaixe, vamos tomar a Série ∑ k (k + 1) .
k =1
1 1 1
Decompondo o Termo Geral da Série em Frações Parciais, teremos: = − .
k (k + 1) k k + 1
n
1 n
1 1
Portanto, podemos afirmar que a enésima soma parcial é S n = ∑ = ∑ − .
k =1 k (k + 1) k =1 k k + 1
Desenvolvendo esta soma parcial, teremos:
1 1 1 1 1 1 1
Sn = 1− + − + − +L+ − .
2 2 3 3 4 n n +1
1 n
Simplificando, obtemos: S n = 1 − = .
n +1 n +1
Tomando o limite para n → ∞ , obtemos:
n
S = lim S n = lim = 1.
n →∞ n→∞ n +1
∞
1
Portanto, esta Série de Encaixe é Convergente e converge para 1 , ou seja: ∑ k (k + 1) = 1 .
k =1
∑ a.r
k =1
k −1
= a + ar + ar 2 + ar 3 + L + ar n −1 + L , onde r é a razão.
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Simplificando, encontramos:
(
S n (1 − r ) = a 1 − r n
) ⇒ Sn =
a 1− rn ( )
1− r
OBSERVAÇÃO:
• Para r = −1 , temos S n = a − a + a − a + L .
EXEMPLOS:
∞
1
01) Estudar a convergência da Série Geométrica ∑2
k =1
k
.
SOLUÇÃO:
∞
1 1 1 1
Temos: ∑2
k =1
k
= + + +L .
2 4 8
1 1
Neste caso: a = e r= (r < 1) .
2 2
1 1
1 − n
A enésima soma parcial será: S n =
2 2 1
⇒ Sn = 1− n .
1 2
1−
2
1
Assim: lim S n = lim 1 − n = 1 (Série Convergente).
n →∞ n→∞ 2
∞
02) Estudar a convergência da Série Geométrica ∑3
k =1
k −1
.
SOLUÇÃO:
∞
Temos: ∑3
k =1
k −1
= 1 + 3 + 9 + 27 + L .
Neste caso: a = 1 e r = 3 .
03) Expresse a dízima periódica 3,141414L como razão de números inteiros, usando a Série
Geométrica.
SOLUÇÃO:
Podemos escrever:
14 14 14
3,141414L = 3 + 14.10 −2 + 14.10 −4 + 14.10 −6 + L = 3 + + + + L .
100 10.000 1.000.000
14 1
A expressão entre parênteses representa uma Série Geométrica com a = e r= , cuja
100 100
14
1 14
soma S vale: S = = 100 ⇒ S = .
1− r 1 99
1−
100
14 311
Assim: 3,141414 L = 3 + = .
99 99
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A condição ideal para se fazer o estudo da convergência de uma Série de Potências seria
conhecermos uma fórmula geral para S n .
∞
Se uma Série Infinita ∑a
k =1
k é Convergente, então lim a
n →∞
n = 0.
Observação:
A recíproca desta propriedade não é verdadeira, ou seja, o fato de que lim a n = 0 não
n →∞
∞
implica, necessariamente, que ∑a
k =1
k seja uma Série Convergente.
EXEMPLOS:
∞
1 1
01) A Série ∑2
k =1
k
é Convergente e converge para 1 . Temos lim 2
n →∞
n
=0.
∞
1 1
02) A Série ∑k
k =1
é Divergente. No entanto, temos lim n = 0 .
n →∞
∞
Se lim an é diferente de zero ou não existe, então a Série
n →∞
∑a
k =1
k é Divergente.
EXEMPLOS:
∞
k n
01) A Série ∑ k +1
k =1
é divergente, pois lim n + 1 = 1 , isto é, diferente de zero.
n →∞
∞
02) A Série − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + L = ∑ (− 1) é divergente, pois ∃/ lim a n .
k
k =1 n →∞
Propriedade 3:
∞ ∞ ∞ ∞
Se as Séries ∑ ak e
k =1
∑ bk são convergentes, então as Séries
k =1
∑ (ak + bk )
k =1
e ∑ (a
k =1
k − bk )
∞ ∞ ∞
• ∑ (ak − bk ) = ∑ ak − ∑ bk
k =1 k =1 k =1
EXEMPLO:
∞
3 2
Encontre a soma da Série: ∑ 2
k =1
k
+ .
3k
SOLUÇÃO:
∞
3 2 ∞ 3 ∞
2
Podemos escrever: ∑
k =1 2
k
+ k = ∑
3 k =1 2 k
+ ∑
k =1 3
k
.
∞
3 3 3 3 3 3 1
Temos: ∑2
k =1
k
= + + + + L , que é uma Série Geométrica com a = e r = .
2 4 8 16 2 2
3
∞
3
Assim: ∑ k = 2 = 3 (Convergente).
k =1 2 1
1−
2
∞
2 2 2 2 2 1
Temos: ∑3
k =1
k
= + +
3 9 27
+ L que é uma Série Geométrica com a = e r = .
3 3
2
∞
2
Assim: ∑3 k
=
1
3 = 1 (Convergente).
k =1
1−
3
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∞
3 2
Portanto: ∑ 2
k =1
k
+ = 3 + 1 = 4 também é Convergente.
3k
Propriedade 4:
∞ ∞ ∞
Se a Série ∑ a k é Convergente e se c é uma constante, então a Série
k =1
∑ c.ak = c.∑ ak
k =1 k =1
∞ ∞ ∞
Se a Série ∑ ak é convergente e a Série
k =1
∑ bk é divergente, então
k =1
∑ (a
k =1
k + bk ) será uma
Série divergente.
Observação:
∞ ∞ ∞
O fato de que as Séries ∑ ak e
k =1
∑ bk sejam ambas divergentes não implica que
k =1
∑ (a
k =1
k + bk )
∞ ∞
Porém, ∑ (ak + bk ) = ∑ 0 = 0
k =1 k =1
(Convergente).
Propriedade 6:
Não é necessário descrever uma Série infinita começando pelo índice k = 1 . Podemos
perfeitamente começar com outro valor qualquer de k , desde que seja um número Natural.
Assim, por exemplo, podemos escrever:
∞ ∞ ∞
1 1 2k
∑
k =0 3
k
; ∑
k =2 k + 3
; ∑1+ k
k =10
, etc.
Observação:
Propriedade 7:
A remoção dos M primeiros termos de uma Série não causa alteração na sua convergência
ou divergência.
∞ M ∞
Podemos escrever: ∑ ak = ∑ ak +
k =1 k =1
∑ a (M ∈ Ν ) .
k = M +1
k
M ∞ ∞
Como ∑ a k é uma constante, então
k =1
∑ ak só converge se
k =1
∑a
k = M +1
k também convergir.
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 35
2 4 8 7
a) 1 + + + +L Resp: S =
7 49 343 5
∞ k +1
9 81
b) ∑
k =1 10
Resp: S =
10
5 25 125 625 5
c) − + − + −L Resp: S = −
8 64 512 4096 13
∞
3 k −1 1
d) ∑
k =1 4
k +1
Resp: S =
4
e) 0,9 + 0,09 + 0,009 + 0,0009 + L Resp: S = 1
02) Expresse cada uma das dízimas periódicas abaixo como razão de números inteiros:
10
a) 1,1111L Resp:
9
467
b) 4,717171L Resp:
99
15697
c) 15,712712712 L Resp:
999
244
d) 0,4929292 L Resp:
495
∞ 1 k 1 k 5
a) ∑ + Resp: S =
3 4
k =1 6
∞ 1 k −1 1 k +1 23
b) ∑ − − Resp: S =
2
k =1 3 12
k −1
∞ 1 3
c) ∑ − Resp: S = −3
k (k + 1) 4
k =1
k +1
∞ 1 k 1 15
d) ∑ 2. − 3. − Resp: S =
3
k =1 5 4
∞
2 k + 3k 1 31
e) ∑
k =1 6 k
− k +1
7
Resp: S =
21
k −1
∞ 1 1 3 35
f) ∑ k −1
k =1
− +
3 k +1 4
Resp: S =
6
2
∞
1 k
04) Mostre que a Série ∑ k (k + 1) − ln k + 1 é Divergente.
k =1
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FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
certas áreas sob o gráfico da função f contínua, decrescente e não negativa no intervalo da
forma [1, n + 1] .
Para interpretarmos este Teste, vamos considerar as figuras abaixo, nas quais vamos tomar
uma área e aproxima-la por retângulos elementares:
y y
f (1)
f (2) f (2)
f (3) f (3)
f (4)
f (n − 1) f (n − 1)
f (n ) f (n )
y = f (x )
... y = f (x ) ...
x x
0 n +1 0 n
1 n 1 n −1
2 n −1 2 n−2
3 3
4 4
FIG. 1 FIG. 2
intervalo [a, b] , então a área S sob o gráfico dessa função neste intervalo é S = ∫ f ( x ).dx .
b
f (2 ) + f (3) + f (4 ) + L + f (n ) ≤ ∫ f ( x ).dx
n
(B)
1
n n +1
{S n } = ∑ f (k ) ≥ ∫ 1 f ( x ).dx , logo {S n } também diverge.
k =1
EXEMPLOS:
SOLUÇÃO:
n 1
Temos: lim e n
= lim = 0 (pela Regra de L’Hôpital),portanto este teste não é conclusivo.
n→∞ n →∞ en
x
Por outro lado, a função f ( x ) = é decrescente no intervalo (1, ∞ ) (Verifique!), o que significa
ex
que podemos aplicar o Teste da Integral.
∞ x ∞ b
Assim: ∫ 1 e x
dx = ∫ x.e − x dx = lim ∫ x.e − x dx .
1
b →∞
1
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∞
k
Portanto, a Série ∑e
k =1
k
também é convergente.
∞
1
02) ∑ k. ln k. ln(ln k )
k =2
SOLUÇÃO:
1
Temos: lim n. ln n. ln(ln n) = 0 , portanto este teste não é conclusivo.
n →∞
1
Como a função f ( x ) = é decrescente, podemos empregar o Teste da Integral.
x. ln x. ln (ln x )
1
∞ 1 b 1 b
Assim: ∫ dx = lim ∫ dx = lim ∫ x. ln x dx .
2 x. ln x. ln (ln x ) b →∞
2 x. ln x. ln (ln x ) b→∞
2 ln (ln x )
f ′( x )
Esta integral é imediata, pois ela é da forma ∫ f (x ) dx .
∞ 1
∫ dx = lim ln[ln (ln x )] 2 = ∞ (Divergente).
b
Portanto:
2 x. ln x. ln (ln x ) b→∞
∞
1
Então a Série ∑ k. ln k. ln(ln k )
k =2
também será divergente.
∞
1
Chama-se de Série p à série da forma ∑k
k =1
p
, onde p é uma constante.
∞
1 1 1
No caso particular em que p = 1 a Série torna-se ∑ k = 1 + 2 + 3 + L , que é a chamada Série
k =1
Harmônica.
Podemos verificar, pelo Teste da Integral, que a Série p converge se p > 1 e diverge se p ≤ 1 .
Temos:
∞ dx ∞ dx
• ∫ 1 x p
=∫
1 x
, se p = 1 .
∞ dx b dx
∫ = lim ∫
b
Neste caso: = lim ln x 1 = lim ln b = ∞ (Divergente).
1 x b→∞
1 x b→∞ b →∞
∞ dx ∞
• ∫ 1 x p
= ∫ x − p dx , se p ≠ 1 .
1
b ∞ , se p < 1
∞ dx b x − p +1 b1− p − 1
∫ ∫ 1 x dx = lim
−p
Neste caso: = = lim = 1 , se p > 1 .
1 x p lim
b →∞ b →∞ − p + 1 1 b →∞ 1 − p p −1
EXEMPLOS:
∞
1
01) ∑k
k =1
5
é uma Série p com p > 1 , portanto é Convergente.
∞ ∞
1 1
02) ∑ k
=∑ 1
2
é uma Série p com p < 1 , portanto é Divergente.
k =1 k =1 k
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 36
∞
1
01) ∑k
k =1 k
Resp: 3 (Convergente)
∞
1 1 π 1
02) ∑k
k =1
2
+4
Resp: − arctg (Convergente)
2 2 2
∞
1
03) ∑1+
k =1 k
Resp: ∞ (Divergente)
∞
arctgk 3π 2
04) ∑ Resp: (Convergente)
k =1 1 + k
2
32
∞
1 9
05) ∑ (2k + 1)(3k + 1)
k =1
Resp: ln (Convergente)
8
∞
1 3
06) ∑ k (k + 1)(k + 2) Resp: − ln (Convergente)
k =1 2
1
07) Mostre que a Seqüência f (n ) = é decrescente para n ∈ [1, ∞ ) . Em seguida, aplique o
e + e −n
n
∞
1
Teste da Integral para verificar a convergência da Série ∑e
k =1
k
+ e −k
.
Testes da Comparação:
∞ ∞
Sejam ∑ ak e
k =1
∑b
k =1
k Séries cujos termos são não negativos.
∞ ∞
Dizemos que a Série ∑ bk domina a Série
k =1
∑a
k =1
k se, para todos os valores inteiros e positivos
de k , tivermos a k ≤ bk .
Se existir um número inteiro e positivo N , tal que a k ≤ bk para todo k ≥ N , dizemos que a
∞ ∞
Série ∑ bk domina eventualmente a Série
k =1
∑a
k =1
k .
∞ ∞
Consideremos que a Série ∑ bk domina (ou domina eventualmente) a Série
k =1
∑a
k =1
k . Nestas
condições:
∞ ∞
• Se ∑ bk converge, então
k =1
∑a
k =1
k também converge.
∞ ∞
• Se ∑ a k diverge, então
k =1
∑b
k =1
k também diverge.
Para a aplicação deste teste, devemos escolher uma Série de termos não negativos que seja
conhecida, como a Série Geométrica ou a Série p , das quais já sabemos as condições de
convergência ou divergência.
EXEMPLOS:
Use o Teste da Comparação Direta para verificar a convergência das Séries a seguir:
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∞
1
01) ∑k
k =1
2
+3
SOLUÇÃO:
∞
1
Vamos comparar a Série dada com a Série p ∑k
k =1
2
que é convergente, pois p > 1 .
1 1
Podemos observar que < 2.
k +3 k
2
∞
1
Isto significa que a Série ∑k
k =1
2
domina a Série dada.
∞
1
02) ∑ ln k
k =2
SOLUÇÃO:
∞
1
Vamos comparar esta Série com a Série Harmônica ∑k .
k =2
∞
1
Série Harmônica ∑k.
k =2
O Teste da Comparação no Limite, tal como o da Comparação Direta, exige que façamos a
comparação da série dada com uma Série da qual já conhecemos a convergência ou divergência.
∞ ∞
Sejam, então, ∑ a k uma Série de termos não negativos e
k =1
∑b
k =1
k uma Série de termos
positivos.
∞ ∞
Se queremos estudar a convergência da Série ∑a
k =1
k , então escolhemos uma Série ∑b
k =1
k
an
conhecida, calculamos o limite lim b = c , e concluímos:
n →∞ n
∞ ∞
• Se c → ∞ e ∑ bk diverge, então
k =1
∑a
k =1
k também diverge.
EXEMPLOS:
Use o Teste da Comparação no Limite para verificar a convergência das Séries a seguir:
∞
1
01) ∑k
k =1
2
+3
SOLUÇÃO:
1
a =
1 ∞
n n 2 + 3
Comparando com a Série p ∑ 2 , que é convergente, temos .
k =1 k b = 1
n n 2
an
Tomando o limite lim b = c , temos:
n →∞ n
1
n +3 = 2 n2
lim lim =1 ⇒ c =1
n →∞ n + 3
2
n →∞ 1
n2
∞
1
Como c > 0 e ∑k
k =1
2
é convergente, então a Série dada também é convergente.
∞
2k
02) ∑
k =1 k 3 +1
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SOLUÇÃO:
2n
∞a n =
1 n3 + 1
Comparando com a Série p ∑ 1 , que é divergente, temos .
k =1 k 2 b = 1
n n
an
Calculando o limite lim b = c , temos:
n →∞ n
2n
n3 + 1 n n3 1
lim = lim 2n. 3 = lim 2. 3 = lim 2. 1 − 3 = 2 ⇒ c = 2.
n →∞ 1 n →∞ n + 1 n →∞ n + 1 n →∞ n +1
n
∞ ∞
1 2k
Como c > 0 e ∑ 1
diverge, então ∑ também diverge.
k =1 k 2 k =1 k 3 +1
∞
ln k
03) ∑
k =1 k
3
SOLUÇÃO:
ln n
∞ an = 3
1 n
a) Comparando com a Série p ∑ 3 , que é convergente, temos .
k =1 k b = 1
n n 3
an
Calculando o limite lim b = c , temos:
n →∞ n
ln n
n3 = ln n = ∞ ⇒ c → ∞ (NADA SE PODE CONCLUIR)
lim
n →∞ 1 lim
n →∞
n3
ln n
an = 3
∞
1 n .
b) Comparando com a Série Harmônica ∑ , que é divergente, temos
k =1 k b = 1
n
n
an
Calculando o limite lim b = c , temos:
n →∞ n
ln n
n3 = ln n 1
lim lim 2
= lim 2 = 0 ⇒ c = 0 (NADA SE PODE CONCLUIR)
n →∞ 1 n →∞ n n →∞ 2 n
n
ln n
1 ∞ a n = n 3
c) Comparando com a Série p ∑ 2 , que é convergente, temos .
k =1 k b = 1
n n 2
an
Calculando o limite lim b = c , temos:
n →∞ n
ln n
n3 = ln n 1
lim lim = lim = 0 ⇒ c = 0 .
n →∞ 1 n →∞ n n →∞ n
2
n
∞ ∞
1 ln k
Como c = 0 e ∑
k =1 k
2
é convergente, então concluímos que ∑
k =1 k
3
também é convergente.
OBSERVAÇÃO:
Tal como aconteceu no item (b) desse exemplo, sempre que pudermos e for necessário,
podemos empregar a Regra de L’Hôpital para resolver o limite.
∞
k!
04) ∑ (2k )!
k =1
SOLUÇÃO:
n!
an =
1 ∞
Comparando com a Série Geométrica ∑ k , que é convergente, temos
(2n )! .
k =1 2 b = 1
n 2 n
an
Calculando o limite lim b = c , temos:
n →∞ n
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n!
(2n )! = 2 n.n!
.
lim
n →∞ 1 lim
n → ∞ (2n )!
2n
Temos:
• 2 n.n!= 2.2.2.2. L .2 . (1.2.3.4. L .n ) = 2.4.6.8. L .2n
1424 43 4
n vezes
• (2n )!= 1.2.3.4. L.2n
Então:
2 n.n! 2.4.6.8. L .2n 1
lim = lim = lim = 0 ⇒ c = 0.
n → ∞ (2n )! n → ∞ 1.2.3.4. L .2n n →∞ 1.3.5.7. L .(2 n − 1)
∞ ∞
1 k!
Portanto, como ∑
k =1 2
k
é convergente, então a Série ∑ (2k )!
k =1
também é convergente.
OBSERVAÇÃO:
A convergência de Séries envolvendo fatoriais é mais simples de ser estudada pelo Teste da
Razão, que será apresentado nas próximas aulas.
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 37
01) Use o este da Comparação Direta para estudar a convergência das Séries a seguir:
∞
k2
a) ∑k
k =1
4
+ 3k + 1
Resp: Convergente
∞
k
b) ∑k
k =1
3
+ 2k + 7
Resp: Convergente
∞
5
c) ∑ 3 .(k + 1)
k =1
k
Resp: Convergente
∞
5k
d) ∑ 3
Resp: Convergente
k =1 k7 +3
∞
8
e) ∑
k =1
3
k +1
Resp: Divergente
∞
ln k
f) ∑
k =1 k
Resp: Divergente
∞
k
g) ∑k+2
k =1
Resp: Divergente
∞
k +1
h) ∑ 7 .(k + 2)
k =1
k
Resp: Convergente
∞
1 + e −k
i) ∑
k =1 ek
Resp: Convergente
02) Use o Teste da Comparação no imite para estudar a convergência das Séries abaixo:
∞
1
a) ∑ Resp: Divergente
k =1 k2 +5
∞
5k 2
b) ∑ (k + 1)(k + 2)(k + 3)(k + 4)
k =1
Resp: Convergente
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∞
k2
c) ∑
k =1 1 + k
3
Resp: Divergente
∞
1
d) ∑ Resp: Convergente
k =1 k . 2k 3 + 5
∞
1
e) ∑7
k =1
k
− cos k
Resp: Convergente
∞
arctgk
f) ∑
k =1 k2
Resp: Convergente
∑ (− 1)
k +1
Chamamos de Alternadas às Séries da forma .a k .
k =1
EXEMPLOS:
∞
1 1 1 1 n +1 1
∑ (− 1) = 1 − + − + L + (− 1) . + L
k +1
01) .
k =1 k 2 3 4 n
Esta é uma Série Harmônica Alternada.
∞ k −1 n −1
1 1 1 1 1
02) ∑ (− 1). − = −1 + − + − L + (− 1). − +L
k =1 2 2 4 8 2
1
Esta é uma Série Geométrica Alternada, de razão r = − .
2
O fator (− 1)
k +1
que aparece nestes tipos de Séries faz com que os seus termos sejam,
alternadamente, positivos ou negativos.
O teste a seguir se aplica especificamente para estes tipos de Séries.
∞
Alternada ∑ (− 1)
k =1
k +1
.a k = a1 − a 2 + a3 − a 4 + L + (− 1) .a n + L é Convergente.
n +1
Se a Seqüência {a n } não for decrescente , o Teste de Leibniz falha. Nesses casos, faremos
uso dos Testes da Razão ou da Raiz, que serão vistos na próxima aula.
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EXEMPLOS:
∞
1
01) ∑ (− 1)
k =1
k +1
.
k
(Série Harmônica Alternada)
SOLUÇÃO:
1
Neste caso, temos a n = .
n
1 1 1
Assim, temos a Seqüência {a n } = 1, , , , L que é Decrescente e de termos positivos.
2 3 4
1
Portanto, temos lim a n = lim = 0 , o que caracteriza, pelo Teste de Leibniz, que a Série
n→∞ n→∞ n
Harmônica Alternada é Convergente.
∞
k +3
02) ∑ (− 1)
k =1
k +1
.
k (k + 2)
SOLUÇÃO:
n+3
Neste caso, temos a n = , significando que a Seqüência {a n } é de termos positivos.
n(n + 2)
Resta saber se ela é decrescente.
x+3 x+3
Para isto, vamos considerar a função f ( x ) = = 2 .
x( x + 2 ) x + 2 x
Calculando a derivada desta função, temos:
x 2 + 2 x − ( x + 3)(
. 2 x + 2)
f ′( x ) = .
(x 2
+ 2x )
2
x 2 + 2x − 2x 2 − 2x − 6x − 6
f ′( x ) = .
(x 2
+ 2x )
2
Podemos observar que f ′( x ) < 0 para todo valor real e positivo de x , o que significa que esta
função é decrescente neste intervalo.
Assim, a Seqüência {a n } também é decrescente.
∞ k −1
1
03) ∑ (− 1). −
k =1 2
SOLUÇÃO:
∞ k −1 ∞ k −1 ∞ k −1
1 k −1 1 k 1
Vamos fazer: ∑ (− 1). −
k =1 2
= ∑ (− 1)(
k =1
. − 1) .
2
= ∑ (− 1) .
k =1 2
.
n −1
1
Neste caso, temos a n = e a Seqüência {a n } é de termos positivos.
2
x −1
1
Para verificar se ela é decrescente, vamos tomar a função f ( x ) = .
2
x −1 x −1
1 1 1
Calculando a derivada desta função, teremos f ′( x ) = . ln = − . ln 2 .
2 2 2
Percebemos que a derivada é negativa para todo valor real de x , o que caracteriza que esta
função é decrescente.
Assim, a Seqüência {a n } é decrescente.
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 38
Use o Teste de Leibniz para estudar a convergência das Séries Alternadas a seguir:
∞
(− 1)k +1
01) ∑
k =1 (2k )!
Resp: Convergente
∞
k
02) ∑ (− 1)
k =1
k +1
3
k +2
Resp: Convergente
∞
cos kπ
03) ∑−
k =1 k3
Resp: Convergente
∞
(− 1)k .k
04) ∑ Resp: Convergente
k =1 k5 + 7
∞
(− 1)k +1
05) ∑k
k =1
2
− 10k + 26
Resp: Convergente
∞
06) ∑ ln k. cos kπ
k =1
Resp: Divergente
∞
k +1
∑ (− 1)
k +1
07) Resp: Divergente
k =1 k +7
∞
k
∑ (− 1)
k +1
08) Resp: Divergente
k =1 ln k
O Teste da Razão é um dos mais simples e eficientes testes de convergência para Séries
infinitas, embora exista uma situação em que ele falha, conforme veremos a seguir.
∞
Seja, então, ∑a
k =1
k uma Série de termos não nulos.
a n +1
Para a aplicação deste teste, calculamos o limite lim e concluímos:
n →∞ an
∞
a n +1
• Se lim n →∞ an
< 1 , então a Série ∑a
k =1
k é Convergente.
∞
a n +1 a n +1
• Se lim n→∞ an
> 1 ou se lim
n→∞ an
= ∞ , então a Série ∑a
k =1
k é Divergente.
a n +1
• Se lim = 1 , então o teste é não conclusivo.
n→∞ an
a n +1
Para ilustrar o fato de que o teste é não conclusivo quando lim = 1 , vamos tomar como
n →∞ an
∞ ∞
1 1
exemplo as Séries p ∑
k =1 k
2
(convergente) e ∑k
k =1
(divergente).
Temos:
1
•
a n +1
= lim
(n + 1)2 = n2
=1
lim
n →∞ an n →∞ 1 lim
n → ∞ (n + 1)
2
n2
1
a n +1 n
• lim = lim n + 1 = lim =1
n →∞ an n →∞ 1 n ←∞ n + 1
n
No caso em que o Teste da Razão falhar, devemos estudar a convergência da Série aplicando
outro teste conveniente.
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EXEMPLOS:
∞
k +3
01) ∑
k =1 k!
SOLUÇÃO:
∞
k!
02) ∑ (2k )!
k =1
SOLUÇÃO:
∞
1.3.5. L .(2k − 1)
03) ∑
k =1 k!
SOLUÇÃO:
a n +1 2n + 1
lim = lim = 2 > 1.
n→∞ an n →∞ n + 1
∞
(4k )!
04) ∑ (− 1) . (k!)
k =1
k
2
SOLUÇÃO:
a n +1
= lim
(4n + 4)(. 4n + 3)(. 4n + 2)(. 4n + 1) = ∞ .
lim
n→∞ an n →∞ (n + 1)2
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∞
Consideremos uma Série da forma ∑a
k =1
k .
EXEMPLO:
∞
(− 1)k .
Usando o Teste da Raiz, verifique a convergência da Série ∑
k =1 [ln (k + 1)]
k
SOLUÇÃO:
1 1
lim n a n = lim n = lim = 0.
n→∞ n→∞ [ln(n + 1]n
n →∞ ln (n + 1)
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 39
01) Use o Teste da Razão para verificar a convergência das Séries a seguir:
∞
(− 1)k +1 .5 k 5
a) ∑k =1 k .4 k
Resp:
4
(Divergente)
∞
(− 1)k +1 .(k 3 + 1)
b) ∑k =1 k!
Resp: 0 (Convergente)
∞
(− 1)k .(2k − 1)!
c) ∑
k =1 ek
Resp: ∞ (Divergente)
∞
(− 1)k +1 .k 4
d) ∑
k =1 (1,02)k
Resp: 0,98 (Convergente)
∞
(− 1)k .(1 + e k ) e
e) ∑k =1 2 k
Resp:
2
(Divergente)
∞
2.4.6.8. L .(2k ) 2
f) ∑ 1.4.7.10. L .(3k − 2)
k =1
Resp:
3
(Convergente)
∞
(k!)2 1
g) ∑
k =1 (2k )!
Resp:
4
(Convergente)
02) Use o Teste da Raiz para verificar a convergência das Séries abaixo:
∞ k
k +1 k 1
a) ∑ (− 1) .
k =1
3k + 1
Resp:
3
(Convergente)
∞
(− 1)k .k k
b) ∑
k = 2 (ln k )
k
Resp: ∞ (Divergente)
∞
kk 1
c) ∑ k
Resp:
2
(Convergente)
k =1 1
2k +
k
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Séries de Potências:
∑ C .(x − a )
k =0
k
k
= C 0 + C1 .( x − a ) + C 2 .( x − a ) + C 3 .( x − a ) + L .
2 3
Coeficientes.
∞
No caso particular em que a = 0 , teremos ∑C
k =0
k .x k = C 0 + C1 x + C 2 x 2 + C 3 x 3 + L, isto é, um
O Intervalo de Convergência I de uma Série de Potências assume sempre uma das três
formas seguintes:
• I = (a − R, a + R ) , isto é, um intervalo limitado pelos números reais (a − R ) e (a + R ) , em
que o número real R é chamado de Raio de Convergência da Série.
• I = (− ∞, ∞ ) , isto é, a Série de Potências é convergente para qualquer valor real
assumido pela variável x .
• I = {a} , isto é, a Série só é convergente no seu centro.
Desta condição, obtém-se uma inequação na variável x que, resolvida, dará o Intervalo de
Convergência da Série.
Observação:
EXEMPLOS:
∞
k
01) ∑ (− 1) . 3
k =0
k
k
.x k
SOLUÇÃO:
a n +1
Vamos calcular o limite lim .
n →∞ an
a n +1
(− 1)n+1 . n n++11 .x n+1 (− 1)n .(− 1)(. n + 1).x n .x.3n
= lim 3 = lim .
lim (− 1)n .n.x n .3 n.3
n →∞ an n →∞
(− 1) . nn .x n
n n →∞
3
Fazendo as devidas simplificações, obtemos:
a n +1
= lim
(− 1)(. n + 1).x = x . n +1 1 x
= x. = .
lim
n →∞ an n →∞ 3n lim
n →∞ 3n 3 3
a n +1 x
Impondo a condição: lim < 1 , temos: < 1 ⇒ x < 3 ⇒ − 3 < x < 3.
n →∞ an 3
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FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
Portanto, a Série converge para valores de x no intervalo − 3 < x < 3 e diverge para x > 3 .
Aritmética (Divergente)
∞ ∞
k k
• ∑ (− 1) . 3 k .3 k = ∑ (− 1) .k = 0 − 1 + 2 − 3 + 4 − 5 + L ,
k
Para x = 3 , temos a Série que
k =0 k =0
também é Divergente.
∞
( x − 5 )2 k
02) ∑
k =0 k!
SOLUÇÃO:
Temos: a n =
( x − 5 )2 n e a n +1 =
( x − 5 )2 n + 2 .
n! (n + 1)!
a n +1
Aplicando então o Teste da Razão, devemos ter lim < 1.
n →∞ an
( x − 5 )2 n + 2
a n +1
= lim
(n + 1)! = lim
(x − 5)2n .(x − 5)2 .n! < 1 .
lim
n →∞ an n →∞ ( x − 5 )2 n n →∞ (x − 5)2 n .(n + 1).n!
n!
Simplificando, encontramos:
1
(x − 5)2 . lim <1 ⇒ ( x − 5 )2 . 0 < 1 .
n →∞ n +1
∑ (k!)(. x + 2)
k
03)
k =0
SOLUÇÃO:
Temos: a n = (n!)(
. x + 2 ) e a n +1 = (n + 1)!.( x + 2)
n n +1
.
a n +1
Aplicando então o Teste da Razão, devemos ter lim < 1.
n→∞ an
a n +1
= lim
(n + 1)!.(x + 2)n+1 = (n + 1).n!.(x + 2)n .(x + 2) .
lim
n→∞ an n→∞ (n!)(. x + 2)n lim
n →∞ n!.( x + 2 )
n
Isto significa que a Série é divergente para qualquer valor de x exceto, é claro, o centro da
Série, que é x = −2 .
Assim: I = {− 2}
∞
1
04) ∑ k .x
k =1
k
SOLUÇÃO:
1 n 1
Temos: a n = .x e a n +1 = .x n +1 .
n n +1
a n +1
Aplicando então o Teste da Razão, devemos ter lim < 1.
n→∞ an
1
.x n +1
a n +1 n + 1 n.x n .x
lim = lim = lim < 1.
n → ∞ (n + 1). x
n
n→∞ an n →∞ 1 n
.x
n
Fazendo as simplificações, obtemos:
n
x . lim < 1 ⇒ x .1 < 1 ⇒ x < 1 ⇒ − 1 < x < 1 .
n→∞ n +1
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convergente.
∞
1
• Para x = 1 , temos a Série ∑ k , que é a Série Harmônica, portanto divergente.
k =1
∞
(x + 1)k
05) ∑
k =0 k!
SOLUÇÃO:
Temos: a n =
(x + 1)n e a n +1 =
(x + 1)n+1 .
n! (n + 1)!
a n +1
Aplicando então o Teste da Razão, devemos ter lim < 1.
n →∞ an
(x + 1)n+1
a n +1
= lim
(n + 1)! = lim
(x + 1)n .(x + 1).n! < 1 .
lim
n →∞ an n →∞ (x + 1)n n →∞ (x + 1)n .(n + 1).n!
n!
∞
06) ∑ k!.(x − 1)
k =0
k
SOLUÇÃO:
a n +1
Aplicando o Teste da Razão, devemos ter lim < 1.
n →∞ an
a n +1
= lim
(n + 1)!.(x − 1) n +1
= lim
(n + 1).n!.( x − 1) .( x − 1)
n
< 1.
lim
n →∞ an n →∞ n!.( x − 1)
n
n →∞ n!.( x − 1)
n
Simplificando:
x − 1. lim (n + 1) < 1 ⇒ x − 1.∞ < 1 .
n →∞
∞
( x + 3 )k
07) ∑
k =0 k +1
SOLUÇÃO:
Temos: a n =
( x + 3)
n
e a n +1 =
( x + 3)
n +1
.
n +1 n+2
a n +1
Aplicando o Teste da Razão, devemos ter lim < 1.
n →∞ an
(x + 3)n+1
a n +1
= lim n+2 = lim
(x + 3)n .(x + 3)(. n + 1) < 1 .
lim
n→∞ an n→∞ ( x + 3 )n n→∞ (x + 3)n .(n + 2)
n +1
Simplificando, temos:
n +1 x + 3 < 1 ⇒ x < −2
x + 3 . lim <1 ⇒ x +3 <1 ⇒ ⇒ − 4 < x < −2 .
n →∞ n+2 − x − 3 < 1 ⇒ x > −4
Devemos então estudar a convergência da Série nos extremos desse intervalo.
Assim:
∞
(− 1)k
• Para x = −4 , temos ∑ k + 1 , que é a Série Harmônica Alternada (convergente).
k =0
∞
1
• Para x = −2 , temos ∑ k + 1 , que é a Série Harmônica (divergente).
k =0
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Portanto: I = [− 4,−2 )
3 k .( x − 4)
∞ k
08) ∑
k =1 k2
SOLUÇÃO:
3 n.( x − 4) 3 n +1.( x − 4 )
n n +1
Temos: a n = e a n +1 = .
n2 (n + 1)2
a n +1
Aplicando o Teste da Razão, devemos ter lim < 1.
n→∞ an
3 n +1.( x − 4 )
n +1
n2
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 40
∞
1 1
01) ∑ 7 .x
k =0
k k
Resp: I = − ,
7 7
∞
x k +1
02) ∑ Resp: I = [− 1,1)
k =0 k +1
∞
xk
03) ∑ Resp: I = (− ∞, ∞ )
k =0 k !
∞
(− 1)k .(x − 1)k Resp: I = (0,2]
04) ∑
k =0 k +1
∞
(− 1)k +1 .x 2 k −1 Resp: I = (− ∞, ∞ )
05) ∑
k =0 (2k − 1)!
∞
(− 1)k +1 .k.(x + 3)k −1 Resp: I = (− 10,4)
06) ∑
k =0 7 k −1
∞
(x + 2)k −1 Resp: I = [− 3,−1]
07) ∑
k =1 k2
∞
(x + 1)k Resp: I = [− 2,0]
08) ∑ k.
k =0 k +1
∞
(− 1)k .2 k .x k 1 1
09) ∑
k =0 (k + 1)3
Resp: I = − ,
2 2
∞
k .x k
10) ∑ Resp: I = (− ∞, ∞ )
k = 0 1.3.5. L .(2k + 1)
∞ (− 1)k x 2 k
11) ∑ . Resp: I = [− 2,2]
k = 0 2k + 1 2
∞
(x + 1)5k [ )
12) ∑
k = 0 (k + 1).5
k
Resp: I = − 5 5 − 1, 5 5 − 1
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∞ k
1 x
13) ∑ . − 1 Resp: I = [0,8)
k =1 k 4
∞ k
1 x 2
14) ∑ . + Resp: I = [− 5,1)
k =1 3k − 1 3 3
∞
1
∑ (5 + 5 −k ).( x + 1)
3k − 2 1
15) k
Resp: I = − 1 − 3 ,−1 + 3
k =0 5 5
∞
16) ∑ arctgk.(x − 1)
k =0
k
Resp: I = (0,2 )
3 k .( x − 4 ) 3
∞ 2k
3
17) ∑ k2
Resp: I = 4 −
3
,4 +
3
k =1
∞
Como uma Série de Potências é uma função generalizada da forma f ( x ) = ∑ C k .( x − a ) , é
k
k =0
∞ k
∞
C
f ( x ).dx = ∫ ∑ C k .( x − a ) .dx = ∑ k .( x − a ) + C (C ∈ ℜ)
k +1
∫ k =0 k =0 k + 1
b ∞ k
∞
C
f ( x ).dx = ∫ ∑ C k .( x − a ) .dx = ∑ k .(b − a )
b k +1
∫ a a
k =0 k =0 k + 1
EXEMPLOS:
SOLUÇÃO:
∞
Podemos dizer que f ( x ) = ∑ (k + 1).x k
k =0
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d ∞
(k + 1).x k ⇒
∞
Portanto: f ′( x ) = ∑ f ′( x ) = ∑ k .(k + 1).x k −1
dx k =0 k =1
a n +1
Para verificar o intervalo de convergência desta Série, vamos calcular o limite lim .
n →∞ an
a n +1
Devemos impor a condição: lim < 1.
n →∞ an
Assim:
a n+1
= lim
(n + 1)(
. n + 2 ).x n
= x . lim
n+2
= x .1 < 1 ⇒ − 1 < x < 1 .
lim
n →∞ an n →∞ n.(n + 1).x n −1
n →∞ n
∞
02) Encontre ∫ f ( x ).dx , se f ( x ) = ∑ (k + 1).x k para x < 1 .
k =0
SOLUÇÃO:
∞ ∞
k + 1 k +1
Temos: ∫ f ( x ).dx = ∫ ∑ (k + 1).x k .dx = ∑ .x + C .
k =0 k =0 k + 1
∞
Portanto:
∫ f ( x ).dx = ∑ x k +1 + C
k =0
∞
xk x2 x3
03) Encontre f ′( x ) e f ′′( x ) na função f ( x ) = ∑ (− 1) . =1− x + − + L = e −x .
k
k =0 k! 2! 3!
SOLUÇÃO:
d ∞ k x
k ∞
x k −1 ∞
x k −1
Temos: f ′( x ) = ∑ (− ) ∑
= (− ) = ∑ (− )
k k
1 . 1 .k . 1 .k . .
dx k =0 k! k =1 k! k =1 k .(k − 1)!
Simplificando, temos:
∞
x k −1
f ′( x ) = ∑ (− 1) .
k
.
k =1 (k − 1)!
Porém, podemos fazer: (− 1) = (− 1)(
. − 1)
k k −1
.
∞
xn
Chamando k −1 = n , teremos finalmente: f ′( x ) = −∑ (− 1) . = −e − x
n
n=0 n!
n −1 n −1
[ f ′(x )] = d − ∑ (− 1)n . x = −∑ (− 1)n .n. x = −∑ (− 1)(. − 1)n−1 .n. x
∞ n ∞ ∞
d
f ′′( x ) = .
dx dx n =1 n! n =1 n! n =1 n.(n − 1)!
∞
xk
f ′′( x ) = ∑ (− 1) . = e −x
k
Fazendo, agora, n − 1 = k , teremos:
k =0 k!
∞
t 2k
04) Sendo f (t ) = ∑ (− 1) . ∫ f (t ).dt
k x
, escrever uma Série de Potências para e determinar o
k =0 (2k )! 0
SOLUÇÃO:
x
∞ t 2k ∞
t 2 k +1
f (t ).dt = ∫ ∑ (− 1) . .dt = ∑ (− 1) .
x x
∫
k k
Temos: .
0 0
k =0 (2k )! k =0 (2k + 1)(. 2k )! 0
∞
x 2 k +1
f (t ).dt = ∑ (− 1) .
x
Substituindo os imites de integração, resulta:
∫
k
0
k =0 (2k + 1)!
a n +1
Para determinar o intervalo de convergência desta série, fazemos lim < 1.
n→∞ an
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x 2 n +1 x 2n+3
No nosso caso: a n = (− 1) . e a n +1 = (− 1) .
n n +1
.
(2n + 1)! (2n + 3)!
x 2 n +3
(− 1)n+1 .
a n +1
= lim
(2n + 3)! = (− 1)n .(− 1).x 2 n .x 3 .(2n + 1)! < 1.
lim an x 2 n +1 lim
n → ∞ (− 1) .x .x.(2n + 3)(
n 2n
. 2n + 2)( . 2n + 1)!
n →∞ n →∞
(− 1) .
n
(2n + 1)!
1
Simplificando, teremos: x 2 . lim < 1 ⇒ x 2 .0 < 1 .
n →∞ (2n + 3)(. 2n + 2)
∞
1
05) Usando a fórmula ∑x
k =0
k
=
1− x
(com x < 1 ) da Série Geométrica, obtenha uma Série infinita
SOLUÇÃO:
∞
x dt 1
Sabemos que arctgx = ∫
01+ t2
e que ∑x
k =0
k
=
1− x
.
∞ ∞
Fazendo na Série x = −t 2 , teremos:
1
= ∑
1 + t 2 k =0
(− t )
2 k
= ∑ (− 1)k .t 2 k .
k =0
k =0 2k + 1
x 2 n +1 n +1 x
2n +3
No nosso caso, temos: a n = (− 1) . e a n +1 = (− 1) .
n
.
2n + 1 2n + 3
x 2n+3
a n +1
(− 1) .
n +1
(− 1)n .(− 1).x 2n .x 3 .(2n + 1) < 1 .
= lim 2n + 3 =
lim an 2 n +1 lim (− 1)n x 2 n .x.(2n + 3)
n →∞ n →∞
(− 1)n . x n →∞
2n + 1
Simplificando, obtemos:
2n + 1
x 2 . lim < 1 ⇒ x 2 < 1 ⇒ x 2 − 1 < 0 ⇒ − 1 < x < 1.
n→∞ 2n + 3
Como o intervalo de convergência obtido é aberto, devemos verificar a convergência nos
extremos desse intervalo.
Assim:
∞
(− 1)3k +1 , que é uma Série Alternada e convergente (pelo Teste
• Para x = −1 , teremos ∑
k =0 2k + 1
de Leibniz).
∞
(− 1)k
• Para x = 1 , teremos ∑ 2k + 1 , que também é uma Série Alternada e convergente (pelo
k =0
Teste de Leibniz).
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CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 41
∞
1
01) Use a fórmula ∑x
k =0
k
=
1− x
(com x < 1 ) da Série Geométrica para obter uma série infinita
que represente cada uma das funções abaixo e verifique o Intervalo de Convergência das Séries
obtidas:
∞
1
a) f ( x ) = Resp: ∑x 4k
e I = (− 1,1)
1− x4 k =0
∞
x
b) f ( x ) = Resp: ∑x 4 k +1
e I = (− 1,1)
1− x4 k =0
∞
1 1 1
c) f ( x ) = ∑ (4 x ) e I = − ,
k
Resp:
1 − 4x k =0 4 4
∞
x
d) f ( x ) = Resp: ∑x 2 k +1
e I = (− 1,1)
1− x2 k =0
t ∞
x 2k +2
e) f ( x ) = ∫ e I = (− 1,1)
x
01− t2
dt Resp: ∑
k =0 2k + 2
f) f ( x ) =
1 ∞
(− 1)k .x k e I = (− 2,2 )
2+ x
Resp: ∑k =0 2 k +1
x k (− 1) 1
∞ k
1
g) f ( x ) = Resp: ∑ . k +1 − k +1 e I = (− 2,2 )
6 − x − x2 k =0 5 3 2
arctg (2t ) ∞
(− 1)k .2 2 k +1.x 2 k +1 1 1
h) f ( x ) = ∫
x
0 t
.dt Resp: ∑
k =0 (2k + 1)2
e I = − ,
2 2
02) Dada a representação em Séries de Potências para f ( x ) , escreva uma Série de Potências
para f ′( x ) e encontre o seu intervalo de convergência.
∞
a) f ( x ) = ∑ k 2 .x k Resp: I = (− 1,1)
k =0
∞
b) f ( x ) = ∑ (− 1) .k 2 .( x − 2) Resp: I = (1,3)
k +1 k
k =0
∞
xk
c) f ( x ) = ∑ Resp: I = (− ∞, ∞ )
k =0 k!
∞
d) f ( x ) = ∑
(− 1)k +1 .x 2k +1 Resp: I = (− ∞, ∞ )
k =0 (2k + 1)!
(x − 1)k
3
∞
e) f ( x ) = ∑ Resp: I = (− 1,1]
k =0 k3
∫ f (t ).dt
x
03) Escreva uma Série de Potências para e encontre o seu intervalo de convergência.
0
∞
a) f (t ) = ∑
(− 1)k .t 2k Resp: I = (− ∞, ∞ )
k =0 (2k )!
∞
tk
b) f (t ) = ∑ k +1
Resp: I = [− 2,2 )
k =0 2 !
∞
t 2 k +1
c) f (t ) = ∑ Resp: I = (− ∞, ∞ )
k = 0 (2k + 1)!
∞
tk
d) f (t ) = ∑ 3
Resp: I = [− 1,1]
k =0 k
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42.1 - Introdução:
∑ C .(x − a )
k
Vimos que uma Série de Potências da forma k , com raio de convergência R ≠ 0 ,
k =0
∞
define a função f ( x ) = ∑ C k .( x − a ) , isto é, partimos de uma Série e obtivemos uma função.
k
k =0
Vamos tentar o caminho inverso, ou seja, dada uma função f ( x ) , queremos encontrar uma
Série de Potências que convirja para esta função.
Neste caso, dizemos que vamos expandir a função f ( x ) em Séries de Potências.
Embora não possamos afirmar que toda função possa ser expandida em Séries de Potências,
pelo menos podemos verificar que a maioria das funções elementares, e que são úteis no cálculo,
podem ser representadas por séries convergentes num certo intervalo.
Dentre essas séries, destacamos as Séries de Taylor e de MacLaurin.
Vamos admitir que a função f seja continuamente derivável num intervalo aberto I e seja
∞
a ∈ I , de modo que f ( x ) = ∑ C k .( x − a ) = C 0 + C1 .( x − a ) + C 2 .( x − a ) + C3 .( x − a ) + L .
k 2 3
k =0
Para x = a , temos:
• f (a ) = 0!.C 0
M
Podemos, então, generalizar a derivada de ordem k no ponto x = a por:
f ( k ) (a )
f (k ) (a ) = k!. C k ⇒ Ck = .
k!
∞
f (k ) (a )
f (x ) = ∑ .(x − a )
k
k =0 k!
A Série de MacLaurin nada mais é do que a Série de Taylor com centro a = 0 . Assim, a Série
de MacLaurin da função f ( x ) tem a forma:
∞
f (k ) (0 ) k
f (x ) = ∑ .x
k =0 k!
Observação:
Teoricamente, podemos dizer que uma função sempre poderá ser expandida em Série de
Taylor ou de MacLaurin.
A única condição para que isto possa ser feito é que a função seja continuamente derivável.
Entretanto, nem sempre a Série obtida vai convergir para a função.
Daí ser importante, sempre que necessário, estudar o intervalo de convergência da série
obtida pela expansão.
EXEMPLOS:
π
01) Encontre a Série de Taylor para a função f ( x ) = senx com centro a = .
4
SOLUÇÃO:
Temos:
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π 2
• f ( x ) = senx ⇒ f =
4 2
π 2
• f ′( x ) = cos x ⇒ f ′ =
4 2
π 2
• f ′′( x ) = − senx ⇒ f ′′ = −
4 2
π 2
• f ′′′( x ) = − cos x ⇒ f ′′′ = −
4 2
π 2
• f (4 ) ( x ) = senx ⇒ f (4 ) =
4 2
M
Assim, os coeficientes da Série de Taylor para esta função podem ser escritos na forma:
π
f (k ) ± 2
Ck = 4 = 2 =± 2
k! k! 2.k!
A Série de Taylor para esta função será:
2 3
2 2 π 2 π 2 π
senx = + . x − − . x − − . x − + L
2 2 4 2.2! 4 2.3! 4
Observação:
No exemplo acima, ao contrário do que poderíamos supor, não temos uma Série Alternada.
Portanto não é possível escrever esta expansão na forma de uma somatória.
SOLUÇÃO:
Sabemos que a Série de MacLaurin é a mesma de Taylor, porém com centro em a = 0 , isto é,
∞
uma Série da forma ∑C
k =0
k .x k .
Assim:
• f ( x ) = e x ⇒ f (0 ) = 1
• f ′( x ) = e x ⇒ f ′(0 ) = 1
• f ′′( x ) = e x ⇒ f ′′(0 ) = 1
• M
f (k ) (0) 1
Portanto, temos C k = ⇒ Ck = .
k! k!
∞
Então, a Série de MacLaurin para f ( x ) = e x é: xk
e =∑
x
k = 0 k!
SOLUÇÃO:
Temos:
• f ( x ) = ln ( x + 1) ⇒ f (2) = ln 3
1 1
• f ′( x ) = ⇒ f ′(2 ) =
x +1 3
−1 −1
• f ′′( x ) = ⇒ f ′′(2 ) = 2
(x + 1) 2
3
2 2
• f ′′′( x ) = ⇒ f ′′′(2) = 3
(x + 1)3
3
−6
• f IV
(x ) = ⇒ f IV
(2) = − 46
(x + 1)4 3
• M
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∞
ln ( x + 1) = ln 3 + ∑
(− 1)k +1 .(x − 2)k
k =1 k .3 k
Temos: a n =
(− 1)n+1 .(x − 2)n e a n +1 =
(− 1)n+ 2 .(x − 2)n+1 .
n.3 n (n + 1).3n+1
Então:
Fazendo as simplificações:
n 1
x − 2 . lim < 1 ⇒ x − 2. < 1 ⇒ x − 2 < 3 ⇒ −1 < x < 5 .
n→∞ 3n + 3 3
1
04) Dada a função f ( x ) = , pede-se:
4− x
a) fazer a sua expansão em Série de MacLaurin;
b) estudar o seu intervalo de convergência;
SOLUÇÃO:
a) Temos:
1 1 0!
• f (x ) = ⇒ f (0 ) = =
4− x 4 4
1 1 1!
• f ′( x ) = ⇒ f ′(0 ) = = 2
(4 − x ) 2
4 2
4
2 2 2!
• f ′′( x ) = ⇒ f ′′(0 ) = = 3
(4 − x ) 3
4 3
4
6 6 3!
• f ′′′( x ) = ⇒ f ′′′(0 ) = = 4
(4 − x ) 4
4 4
4
• M
k! k!
• f (k ) (x ) = ⇒ f (k ) (0 ) =
(4 − x ) k
4 k +1
k!
f (0) 4 k +1
(k )
1
Portanto: C k = = ⇒ C k = k +1 .
k! k! 4
∞
1 xk
Assim: =∑
4 − x k =0 4 k +1
Observação:
∞
1
Esta Série poderia ser obtida usando-se o resultado ∑x
k =0
k
=
1− x
, que é uma Série
PROIBIDO VENDER
FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
a n +1
b) Para determinar o intervalo de convergência, devemos ter lim < 1.
n →∞ an
Neste caso:
x n +1
4 n+ 2 = x n .x.4 n.4
lim lim < 1.
n →∞ xn n
n → ∞ x .4 .4
n 2
4 n +1
1
Simplificando: x . < 1 ⇒ x < 4 ⇒ − 4 < x < 4 .
4
Geométrica de razão r = 1 .
2 4 8 16
∫ f (x ).dx = 4 + 2.4
2
2
+ 3
+
0 3.4 4. 4 4
131
∫ f (x ).dx = 192
2
Calculando, obtemos:
0
inteiro positivo.
Vamos expandir esta função em Série de MacLaurin.
Temos:
1
• f ( x ) = (1 + x ) ⇒ f (0 ) = 1 ⇒ C 0 =
p
0!
p
f ′( x ) = p.(1 + x ) ⇒ f ′(0 ) = p ⇒ C1 =
p −1
•
1!
p.( p − 1)
f ′′( x ) = p.( p − 1)(
. 1 + x) ⇒ f ′′(0 ) = p.( p − 1) ⇒ C 2 =
p −2
•
2!
p.( p − 1)(
. p − 2)
f ′′′( x ) = p.( p − 1)(
. p − 2 )(
. 1 + x) ⇒ f ′′′(0 ) = p.( p − 1)(
. p − 2) ⇒ C3 =
p −3
•
3!
• M
∞
p.( p − 1)(
. p − 2). L .( p − k + 1) k
(1 + x ) p = 1+ ∑ .x
k =1 k!
EXEMPLO:
SOLUÇÃO:
PROIBIDO VENDER
FÍSICA – LICENCIATURA – EAD
1
Podemos escrever f ( x ) = 1 + x = (1 + x ) 2 .
1 1
Neste caso, temos p = , C 0 = 1 e C1 = p = .
2 2
p.( p − 1)(
. p − 2). L .( p − k + 1)
Os coeficientes desta Série serão da forma: C k = .
k!
Assim:
1 1 1 1 1
. − 1. − 2 . − 3 . L . − k + 1
Ck =
2 2 2 2 2 .
k!
1 1 3 5 1
. − . − . − . L . − k + 1
2 2 2 2 2 .
Ck =
k!
CÁLCULO 1
EXERCÍCIOS - AULA 42
Encontre a Série de Taylor para cada função f no centro a indicado e determine o seu
intervalo de convergência:
1
a) f ( x ) = , em a = 2
∞
(− 1)k .(x − 2)k e I = (0,4 )
x
Resp: ∑
k =0 2 k +1
e 4 .(x − 4 )
∞ k
b) f ( x ) = e x , em a = 4 Resp: ∑ e I = (− ∞, ∞ )
k =0 k!
∞
x 2 k +1
c) f ( x ) = senhx , em a = 0 Resp: ∑ e I = (− ∞, ∞ )
k = 0 (2k + 1)!
d) f ( x ) = 2 x , em a = 0
∞
(ln 2)k .x k e I = (− ∞, ∞ )
Resp: ∑
k =0 k!
PROIBIDO VENDER