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MECÂNICA GERAL

PROF.: HUMBERTO RITT

1
Momentos de Inércia

2
Objetivos
Desenvolver um procedimento para a
determinação dos momentos de inércia
de uma área.
Desenvolver o procedimento de
aplicação do Teorema dos Eixos
Paralelos (ou de Steiner).
Utilização de fórmulas aplicadas na
mecânica dos fluidos, mecânica dos
materiais, mecânica estrutural e
projetos . 3
Conceito
Momento de inércia é uma propriedade
geométrica da seção transversal de um
elemento.
Está associada à resistência e rigidez da
peça, ou seja, quanto maior o momento
de inércia, menor a tensão e
deformação atuante.

4
5
6
J o , Ix , I y  0
I x   y dA
2

I y   x dA
2

e
J o   r dA  I x  I y
Unidades: 2
(comprimento)4
m4
cm4 momento polar de inércia
mm 4
in 4
7
Teorema dos Eixos Paralelos

I x   y dA 2

I x   y  d y  dA
 2

Ix    2
 
y  2d y y  d y dA
2

I x   y dA  2d y  y dA  d y  dA
 2
 2

8
Teorema dos Eixos Paralelos

  
Ix   2  2
y dA  2d y y dA  d y dA

 
y dA  y dA  0 pois y  0

I x  I x  A d 2y

9
Teorema dos Eixos Paralelos

I x  Ix   2
A dy
I y  Iy   2
A dx
JO  JC  A d 2
10
Teorema dos Eixos Paralelos
(ou de Steiner)

O momento de inércia de uma área em


relação a um eixo é igual ao momento
de inércia da área em relação a um
eixo paralelo que passa pelo centróide
da área, mais o produto da área pelo
quadrado da distância perpendicular
entre os eixos.
11
Raio de Giração de uma área
(é utilizado no projeto estrutural)

Ix
i x  rx 
A
Iy
i y  ry 
A
JO
rO 
A
12
Procedimento de Análise
Caso I
Especificar o elemento
infinitesimal dA com o
comprimento paralelo ao
eixo.
Aplicar a fórmula
apropriada de integração.
Desta maneira, todas as
partes do elemento têm a
mesma distância x como I y   x dA
2

braço de momento.

13
Procedimento de Análise
Caso II
Especificar o elemento
infinitesimal dA com o
comprimento perpendicular
ao eixo.
Desta maneira, as partes do
elemento não têm a mesma
distância como braço de
momento.
~
dIx  dI x´ dAy 2
Deve-se, então, calcular I
em relação ao eixo que
passa pelo centróide e Ix   dIx
aplicar o Teorema dos Eixos
Paralelos.
14
Em relação ao eixo x´ que passa pelo centróide:
h / 2
Ix   y dA 
 2
 y b dy
 2

A h / 2
h / 2
1
Ix  b  y dy  bh 3
2

h / 2
12
Em relação ao eixo que passa pela base:

Ix b  Ix  A d 2y
2
1 h 1 3
Ix b  b h  b h   b h
3

12  2 3

15
y
Exemplo 10-1: dx
x

h/2

C
x

h/2

xb
b/2 b/2

16
b / 2
 
I y  2
x dA  2
x h dx
A b / 2
b / 2

2 1 3
I y  h x dx  hb
12
b / 2

17
I x   y dA   y 100  x dy
2 2

A A

200  y 2

Ix   y  100 
2
dy
0
 400 
200
200 1
I x  100  y dy 
2
 y dx
4
0 400 0

I x  107  10 mm 6 4

18
1
Ix  b h3
12
1
d Ix  dx y 3
12
dI x  dIx  dA ~ y2
1
dI x  dx y 3  y dx ~
y2
12
2
1 y
dI x  dx y  y dx  
3

12  2
11 3 3
dIxx  y ydxdx
dI
33
1 3
I x   dI x   y dx
A A
3
3
100 2
Ix  
1
400x  dx
0
3
I x  107  106 mm4 19
I x   y dA   y  2x  dy
2 2

A A

2  a
a 4
 y a x dy 
2 2 2

a
4
20
1
dI x  dx  2y   y dx
3 3

12

a 4
a


2 2

2

Ix   a  x 2 3
dx 
a
3 4

21
Momentos de
Inércia de Áreas
Compostas
Uma área composta consiste
em uma série de áreas com
formas mais simples, como
retângulos, triângulos
semicírculos, etc.
O momento de inércia da
área composta será igual à
soma algébrica dos
momentos de inércia de
todas as suas partes.
22
23
24
-
6 4 6 4
Ix  112.5  10 mm  11.4 10mm
Ix  101  10 mm
6 4

25
10 in Localize o
2 in centróide e
calcule o
4 in momento de
inércia em
relação ao eixo
6 in
x que passa pelo
centróide

2 in
26
10 in
2 in 1
1 20 5 11 100 220
2 40 5 8 200 320
4 in 2 3 12 5 3 60 36
72 360 576

3 6 in 360
x 5
72
2 in
576
y 8
72

27
I x  I x1  I x 2  I x 3

I x1  102  10211  8   186


1 3 2 2
12 3
I x 2  104   104 8  8   53
1 3 2 1
12 3
I x 3  26   628  3  336
1 3 2

12
2 1
I x  186  53  336  576
3 3

28
Determine Ix e Iy

6 in 3 in

6 in

x
6 in

29
Fig Área Ix Iy dx dy
1 36 108 108 3 3
2 9 18 45 7 2
3 27 54 121.5 6 2

30
1  b 
2
 1 1  1 1 
I y   ( b)( h)  ( b)( h)     ( b)( h) 3  ( b)( h)( d ) 2    ( b)( h) 3  ( b)( h)( d ) 2 
3

 12  2    36 2   36 2 

b
A = 1/2 bh

h h
h/3
b

1 
I y   ( 6)( 6) 3  ( 6)( 6)( 3) 2 
 12 
1 1 2 1 1 2
  ( 6)( 3)  ( 6)( 3)( 7 )    ( 6)( 9)  ( 6)( 9)( 9)  
3 3

 36 2   36 2 
1971 in4

31
1 2
I y   ( 6)( 6)  ( 6)( 6)( 3) 
3

 12 
1 1 2 1 1 
  ( 6)( 3)  ( 6)( 3)( 7 )    ( 6)( 9)  ( 6)( 9)( 9) 2  
3 3

 36 2   36 2 
1971 in4

1 
I x   (6)(6) 3  (6)(6)(3) 2 
 12 
1 1 2 1 1 2
  (3)(6)  (6)(3)(2)    (9)(6)  (6)(9)(2)  
3 3

 36 2   36 2 
630 in4

32
25 mm 25 mm

100 mm C

yc
25 mm

75 mm 75 mm 50 mm
50 mm

Determine Ix e Iy .

33
Region Area x y xA yA
1 7500 0 12.5 0 93750
2 2500 -87.5 75 -218750 187500
3 2500 87.5 75 218750 187500
12500 0 468750

468750
yc   37.5
12500

34
1 2
I x   300 25  3002537.5  12.5 
3
12 
1 2
  25100   100 2537.5  75 
3
12 
1 2
  25100   100 2537.5  75 
3
12 
I x  16.3 106 mm4
35
1 2
I y   25300   300 250  
3
12 
1 2
  100 25  100 250  87.5 
3
12 
1 2
  100 25  100 2587.5  0  
3
12 
6 4
I y  94.8 10 mm
36
Y´ 3 in

3 in
Determine 3 in
Ix e Iy
(eixos que passam
pelo centróide) 3 in
2 in

4 in


37
3 in

1 3 in
3 in

3 in
2 in
3
2 4 in

38
Centróide
Area # Area x y xA yA

1 9 1.5 8.5 13.5 76.5


2 42 3 3.5 126 147
3 -12.566 3 4 -37.699 -50.265

38.434 101.8 173.23

x= 2.649
y= 4.507

39
Momentos de Inércia

1 2  1 2
I x   33  338.5  4.507    67   67 3.5  4.507 
3 3

 12   12 
1 2
  2   2 4  4.507   348.54
4 2

4 

1 2  1 2
I y   33  331.5  2.649    76  67 3  2.649 
3 3

 12   12 
1 2
  2   2 3  2.649   135.6917
4 2

4 

40
Exemplos: determine os momentos de inércia em relação
aos eixos x e y indicados.

41
Exemplos: determine as coordenadas do centróide e os
momentos de inércia em relação aos eixos x’ e y’ (passam
pelo centróide).

42
Exemplos: determine as coordenadas do centróide e os
momentos de inércia em relação aos eixos x’ e y’ (passam
pelo centróide).

43
44
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