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Atividade: Estudo da Morfossintaxe

Nome: Turma: Data:

Língua Questão 1. Qual é sua compreensão do texto de


Gosto de sentir a minha língua roçar Caetano Veloso?
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)

“Sensível, como Joaquim Cardoso, o 2. Julgue os itens seguintes, colocando V (verdadeiro) ou F (falso).
intelectual mais completo que neste a. ( ) Joaquim Cardoso mostrava-se sensível e Mário de Andrade, flexível.
país conheci. Mário sabia distinguir b. ( ) Na combinação “daqueles”, a preposição é exigida por regência verbal.
os assuntos que dominava daqueles c. ( ) Em: “que neste país conheci”, compreende-se que o conhecido é
que, paralelamente, o atraíam, Joaquim Cardoso e o conhecedor, Mário de Andrade.
fazendo-se mais flexível nos d. ( ) Em: “que dominava”, quem domina é Mário de Andrade e o que é
problemas da arquitetura, por dominado são os assuntos.
exemplo, sempre presentes nas e. ( ) Em: “que, paralelamente, o atraíam”, o que refere-se a Mário de
reuniões.” (Folha de SP, 08/10/89) Andrade.

O impossível carinho 3. Julgue os itens seguintes, colocando V (verdadeiro) ou F (falso).


Escuta, eu não quero contar-te o a. ( ) Há em todo o poema seis substantivos.
meu desejo b. ( ) Os substantivos "desejo", "ternura", "felicidade" e "infância" são
Quero apenas contar-te a minha acompanhados por pronomes.
ternura c. ( ) Observa-se que em toda a poesia só há um substantivo flexionado em
Ah se em troca de tanta felicidade número, isto é, no plural.
que me dás d. ( ) Os pronomes "te" e "me" classificam-se como pessoais oblíquos, enquanto
Eu te pudesse repor "minha" e "tua", como possessivos.
Eu soubesse repor e. ( ) Não há pronomes demonstrativos no texto.
no coração despedaçado f. ( ) "no" é uma contração da preposição "em" mais o artigo definido "o" .
as mais puras alegrias de tua g. ( ) O substantivo "coração" é determinado apenas pelo adjetivo "despedaçado".
infância h. ( ) Em: As mais puras alegrias de tua infância! observa-se a presença de duas
preposições.
(Bandeira, Manuel.
i. ( ) As palavras " despedaçados" e "puras" pertencem à mesma classe
Libertinagem. Rio de Janeiro,
gramatical.
Nova Fronteira, 1995.)

4. Classifique a função morfossintática do QUE na música do 14 BIS.


“O que será de nossas vidas
Eu não sei te dizer. a. 1° que: ___________________________________________________________
Só sei que juntos
Seremos tudo b. 2° que: ___________________________________________________________
Contra o que de mal vier.”
(14 BIS) c. 3° que: ___________________________________________________________

MENDES, Josué. Morfossintaxe (caderno de atividades) Página 1


“Boa tarde, doutor, pode deixar aí 5. Julgue os itens seguintes, colocando V (verdadeiro) ou F (falso).
mesmo”. O doutor larga o carro onde
a. ( ) O emprego de “doutor”, na fala do manobreiro, indica atitude irônica
lhe for de maior conforto.
em relação ao interlocutor, o que é ratificado pelo trecho: “O doutor larga o
O manobrista (ou manobreiro),
carro”.
firme e forte à porta do restaurante,
b. ( ) A expressão “firme e forte” representa uma ruptura no registro formal
cuida do resto.
do texto e denota referência estigmatizante aos manobreiros.
Manobreiro é uma singularidade
c. ( ) A expressão “garbosos como os cavalheiros de antanho” constitui
brasileira. Não existe em Nova
linguagem figurada que atenua a negatividade atribuída aos que se utilizam
Iorque ou Paris. É como o elevador e
dos serviços dos manobreiros.
a entrada de serviço.
d. ( ) “minoritários” está para “automóveis”, assim como “massa”, está para
O fenômeno do manobrismo é
“manobreiros”.
um espelho e um dilema da
e. ( ) O significado denotativo do vocábulo “dilema” é motivado,
sociedade brasileira. É um espelho
textualmente, pela situação apresentada nos dois últimos períodos do texto.
porque reflete a sociedade tal qual é.
f. ( ) “for” é forma verbal do futuro do subjuntivo do verbo ser.
De um lado, os grão-senhores, com
g. ( ) Na fala do manobreiro, há verbo no modo imperativo, com flexão
seus automóveis, minoritários, mas
característica da modalidade não padrão da Língua Portuguesa.
garbosos como os cavalheiros de
h. ( ) O acento indicativo de crase, antes de “porta”, obrigatório, justifica-se
antanho e, de outro, a massa dos
pela presença de expressão adverbial.
manobreiros condenados a prestar ao
i. ( ) “de serviço” tem função adjetiva e relaciona-se com “elevador” e
senhor serviços que lhe
“entrada”.
proporcionam conforto e prestígio.
j. ( ) “senhor” é forma pronominal de tratamento respeitoso.
E é um dilema porque pode ser
k. ( ) Em: “deixo-os” e “lhes pago pouco” os oblíquos funcionam,
justificado pela necessidade de criar
respectivamente, como complemento direto e complemento indireto.
empregos. Se extingo os
l. ( ) A forma verbal “existir”, no infinitivo, aceita, com igual correção
manobreiros, condeno-os ao
gramatical, a flexão no plural.
desemprego. Então, deixo-os existir,
m. ( ) “pouco” é forma adverbial que indica quantidade.
aos montes, e lhes pago pouco.
n. ( ) O elemento coesivo “Então, deixo-os” indica tempo decorrido em
(Adaptado de Roberto Pompeu de relação aos verbos dos períodos anteriores.
Toledo. Pode deixar aí mesmo, o. ( ) a expressão adverbial “aos montes” pode ser substituída por
doutor. Veja. 1996). amontoadamente, sem prejuízo semântico.

Direito da companheira
1 Fui casado durante alguns anos. Me desquitei legalmente, dou pensão a esposa e ao filho deste casamento. Bem
2 mais tarde, contrai novo matrimônio, do qual nasceu outro filho. Já são quase 30 anos do desquite. Nunca fui
3 procurado pelo filho do primeiro casamento. Apesar do mesmo já ser maior a muito tempo, nunca alterei a pensão,
4 que é paga religiosamente em dia, com as costumeiras correções. Com a segunda esposa, com a qual sou casado
5 apenas no religioso, moro atualmente à casa própria que foi adquirida com muito esforço. No caso, de meu
6 falecimento, esta terá que ser dividida entre os dois filhos e a atual companheira? Como faço para passar o imóvel
7 para a minha companheira? Tenho certeza que o nosso filho nada irá reivindicar, mas tenho certeza que o do
8 primeiro casamento vai infernizar a nossa vida. Eu posso transferir em vida os direitos para à minha atual esposa?
9 Como proceder? (Com adaptações).

6. No texto acima, intencionalmente adaptado com incorreções, a quantidade de linhas gramaticalmente corretas é: ___

MENDES, Josué. Morfossintaxe (caderno de atividades) Página 2

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