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O TECLADO DO COMPUTADOR COMO FACILITADOR DA ESCRITA

BRAILLE
Tânia Maria Moratelli Pinho1 , Neuza Rejane Wille Lima2

Resumo – Trata-se o presente artigo de um relato de experiência pessoal ocorrido no dia a dia com a utilização do teclado,
para digitação da transcrição de tinta para o Sistema Braille, utilizando o programa Braille Fácil. Com tal utilização,
principalmente em relação aos conteúdos de matemática, surgiu a necessidade de se buscar meios facilitadores de uso das
teclas, de modo que não fosse necessário acessar a todo momento a digitação Perkins no referido programa, no que
demandava tempo e em caso da não lembrança imediata dos sinais correspondentes, a consulta ao Código Matemático
Unificado para a Língua Portuguesa (CMU), e em consequência a demora na finalização do trabalho. A metodologia
utilizada na pesquisa foi a de comparar a escrita no Programa Braille Fácil, utilizando a digitação Perkins, e ir buscando a
tecla correspondente ao sinal em Braille, no teclado ABNT. Os resultados foram se incorporando quando da digitação dos
trabalhos quando da transcrição de tinta para o Sistema Braille e daí foram encontradas sessenta e seis formas de escrever
no teclado sem ter que consultar o CMU. Como resultado foram organizadas oito tabelas de acordo com assuntos de
matemática.

Palavras- chave: Braille, Programa Braile Fácil, grafia Braille, códigos Braille e teclados ABNT.

INTRODUÇÃO integração e auxílio na educação das pessoas


A temática do presente trabalho é fruto da com deficiência visual na sociedade. O Sistema
experiência pessoal da autora como professora Braille teve origem na França. O seu criador,
de matemática de alunos com deficiência visual Louis Braille (1809-1852), ficou cego aos 3
cegos e de baixa visão. A problemática surgiu anos de idade, quando se acidentou na oficina
quando da necessidade da transcrição de tinta de seu pai, cegando uma de suas vistas, e mais
para o Braille, utilizando o Programa Braille tarde veio a perder a outra também.
Fácil, de materiais pedagógicos, no computador No século XIX surgiu uma invenção
com teclado padrão da ABNT não adaptado denominada sonografia, ou código militar,
para o Braille, percebeu-se que havia uma desenvolvida por Charles Barbier oficial do
demanda de tempo na conclusão do trabalho e exército francês, o Sistema Barbier. Tal invento
aí a necessidade de se buscar alternativas para tinha como objetivo possibilitar a comunicação
facilitar a digitação. noturna entre oficiais nas campanhas de guerra.
Para melhor desenvolvimento, a presente Inicialmente com 12 pontos.
introdução desenvolver-se-á em subseções a Louis Braille ainda jovem estudante, da
seguir: Instituição Nacional dos Jovens Cegos de Paris,
empenhado em encontrar um Sistema que
O SISTEMA BRAILLE possibilitasse ao cego escrever e ler, ao tomar
O Sistema Braille é um código universal conhecimento de tal invenção de escrita
de leitura tátil e de escrita, utilizado por pessoas noturna, entrou em contato com Charles
cegas. Barbier e estudou o seu sistema, aperfeiçoou-o
O ano de 1825, é marcado como a e reduziu-o para seis pontos. Este novo método
conquista que tanto contribuiu para a inserção , tornou-se universal sob o seu nome: Método da

1
Mestranda do Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão–CMDPI- Universidade Federal Fluminense-
UFF. Niterói, Rio de Janeiro, CEP 24001-970, e professora do Instituto Benjamin Constant (IBC) Brasil. e-mail:
taniamoratelli@uol.com.br
2
Professora do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense- UFF. Niterói, Rio de Janeiro, CEP 24001-970,
Brasil. e-mail: rejanewille@uol.com.br
Escrita Braille, que se resume na cela ou célula então, escrever todas as letras do alfabeto, os
Braille. Mesmo com algumas resistências mais acentos, a pontuação, os números, símbolos
ou menos prolongadas em outros países da matemáticos, químicos, os utilizados na
Europa e nos Estados Unidos, o Sistema informática, e até as notas musicais. Para as
Braille, por sua eficiência e vasta notações musicais, os símbolos fundamentais
aplicabilidade, se impôs definitivamente como do Braille utilizados foram, também,
o melhor meio de leitura e de escrita para as apresentados pelo próprio Louis Braille na
pessoas cegas. Em 1878, um congresso versão final dos estudos constantes da proposta
internacional realizado em Paris, com a de estrutura do Sistema concluída em 1837.
participação de onze países europeus e dos O Sistema Braille em relação à
Estados Unidos, estabeleceu que o Sistema matemática foi também proposta por Louis
Braille deveria ser adotado de forma Braille na versão do Sistema editada em 1837,
padronizada, para uso na literatura, exatamente quando então foram apresentados os símbolos
de acordo com a proposta de estrutura do fundamentais para os algarismos, bem como as
sistema, apresentada por Louis Braille em 1837, convenções para a Aritmética e para a
já referida anteriormente. Geometria. Entretanto, tal simbologia nem
Na leitura Braille são usados caracteres sempre foi adotada nos países que vieram a
em relevo, em combinações diferentes de seis utilizar o Sistema Braille, verificando-se,
pontos, organizados em unidades de dois posteriormente, diferenças regionais e locais
pontos na largura e três na altura. Os símbolos mais ou menos acentuadas, chegando a
são trabalhados em relevo, da esquerda para a prevalecer, como hoje, diversos códigos para a
direita, e geralmente o leitor "lê" com uma das Matemática e as ciências em todo o mundo.
mãos e, com a outra, mantém a posição vertical. Em 1994, por orientação da União
A pessoa cega utiliza os dedos das mãos brasileira de cegos (UBC), a comissão
para fazer a leitura. Brasileira de Braille, organismo técnico a ela
A partir de tal invenção, foram subordinado, estabeleceu estratégias para a
desenvolvidos estudos que resultaram, em implantação, em todo o território nacional, da
1837, na proposta que definiu a estrutura básica nova simbologia matemática unificada.
do Sistema, ainda hoje utilizada mundialmente. A atuação profissional de pessoas cegas
O Sistema Braille foi adotado no Brasil, a partir no campo da Informática, a partir da década de
de 1854, com a criação do Imperial Instituto 70, fez com que surgissem diferentes formas de
dos Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin representação em Braille desta matéria, com base,
Constant (IBC), e foi utilizado no Brasil, na sua sobretudo, em publicações estrangeiras. A nível
forma original até a década de 40 do século de imprensas e centros de produção de Braille,
XX. finalmente, foi acordada em 1994, a adoção de
Tal Sistema, é constituído por 63 sinais uma tabela unificada para a Informática.
formados por pontos a partir de um conjunto Para atender às especificações da
matricial; 123456, conforme figura 1. linguagem química, possibilitando a leitura e a
Os seis pontos são chamados de sinal escrita, foi produzida pelo Ministério da
fundamental. Educação e Cultura- MEC a grafia Química
Braille para uso no Brasil, em 2002.
Com vistas a contribuir para a
unificação da grafia Braille nos países de
Língua Portuguesa, a escrita em Braille recebeu
referencial normativo que é a Grafia Braille
para a Língua Portuguesa, aprovada pela
portaria nº 2.678 de 24/09/2002 do Ministério
da Educação e Cultura. Tal Portaria, recomenda
Figura 1: Cela Braille o uso de tal Grafia em todo Território Nacional.
Com tais combinações permite-se,
2
Dessa forma, percebe-se que é um Portanto, o programa Braille Fácil veio
Sistema de escrita e leitura subjetiva e abstrata, como um facilitador para as transcrições
uma vez que tanto para escrever quanto para ler Braille.
tem-se que conhecer os códigos.
O TECLADO DO COMPUTADOR
O BRAILLE FÁCIL O teclado é um dos acessórios
indispensáveis para qualquer pessoa que utilize
Com a tecnologia, o computador tornou-
um computador, ele fornece uma série de
se um grande aliado para a escrita Braille, visto
atalhos para diversas funções, facilitando a
que acoplado a uma impressora Braille, tudo
realização das tarefas e consequentemente a
que é transcrito de tinta para o Braille pode ser
melhoria nos resultados produzidos a partir do
impresso como se tivesse escrito utilizando
computador. Ao inserir informações
reglete, ou máquinas especiais para escrita
no computador, essas são exibidas na tela. Ele
Braile.
é composto por diversas teclas com usos
Com vistas a tornar mais prático e
variados. Serve para representar letras,
acessível à confecção de documentos impressos
números, símbolos, etc.
em linguagem Braille, foi desenvolvido o
programa Braille Fácil por volta do ano de O próprio teclado sabe qual a tecla que
1998. Foi programado por José Antonio Borges foi pressionada gerando um código (código de
e Geraldo José Ferreira Chagas Júnior com o varredura) e encaminhando-o à Bios para o
apoio do Projeto Dosvox- Universidade Federal reconhecimento.
do Rio de Janeiro- UFRJ. Tal programa foi
produzido com recursos do Fundo Nacional de No Brasil, a Associação Brasileira de
desenvolvimento da Educação-FNDE e . Normas Técnicas- ABNT certificou dois
O programa Braille Fácil permite que a padrões de teclado baseados no QWERTY (é
criação de uma impressão Braille seja uma o layout de teclado atualmente mais utilizado
tarefa muito rápida e fácil, o programa é em computadores e máquinas de escrever). O
composto de editor de textos integrador, onde o nome vem das primeiras 6 letras "QWERTY"
texto pode ser digitado diretamente no Braille da primeira linha do teclado. São eles O ABNT
Fácil ou importado a partir de um editor de e o ABNT-2.
textos convencional. O editor de textos utiliza
os mesmos comandos do NotePad do Windows, A PROBLEMÁTICA SURGIDA
com algumas facilidades adicionais. Uma vez A tecnologia com o uso do computador
que o texto esteja digitado, ele pode ser veio, sem dúvida, facilitar em todos os sentidos
visualizado em Braille e impresso em Braille ou a escrita no Sistema Braille, principalmente
em tinta (inclusive a transcrição Braille para utilizando o programa Braille Fácil.
tinta).
A digitação de textos especiais (como os Quando o programa Braille Fácil é
que exigem codificações matemáticas, de utilizado somente para textos utilizando apenas
informática, de química ou musicais) pode ser a grafia Braille, a digitação transcorre sem
feita com o auxílio de um simulador de teclado problema algum, uma vez que todas as teclas
Braille (digitação Perkins), que permite a necessárias para a digitação estão disponíveis
entrada direta de códigos Braille no texto no teclado. O mesmo não ocorre quando são
digitado. O editor possui ainda diversas digitados textos com conteúdos matemáticos ou
facilidades que agilizam muito a inserção de de ciências exatas, em geral, principalmente
elementos de embelezamento ou o retoque de àqueles que não têm correspondência no
detalhes. sistema comum à tinta, como por exemplo é o
caso do uso dos parênteses auxiliares, que é um

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recurso particular do Braille. Tais parênteses RESULTADOS
não consta no teclado. Na pesquisa foram encontradas sessenta
Ao vivenciar de perto tal situação e e seis formas de se utilizar o teclado sem ter
considerando a demora em digitar textos que recorrer a digitação Perkins.
quando da transcrição de tinta para o Braille, Foram organizadas oito tabelas com a
utilizando o teclado disponível no mercado de indicação do assunto correspondente em
informática, formulou-se uma hipótese de que Matemática, com três colunas cada uma, onde
se fossem descobertas teclas, no teclado tem-se a descrição em tinta do símbolo, a tecla
disponível, sem ter que recorrer a todo a ser pressionada e a célula correspondente em
momento a digitação Perkins, estas poderiam Braille.
serem facilitadoras quando da digitação da Foi constatado que a utilização das
transcrição de tinta para o Braille, quando da teclas buscadas tornou-se um facilitador para a
utilização do programa Braille Fácil, o trabalho escrita da grafia Braille utilizando o programa
tornaria muito mais ágil. Braille Fácil, e em consequência a agilização do
O presente trabalho teve por objetivo trabalho.
buscar formas de escrita no teclado ABNT, Também foi observado que tais
quando autilização do Programa Braille Fácil, resultados também poderão ser utilizados
de forma que não tenha necessidade de utilizar quando necessário na digitação do Braille
o recurso da Perkins, bem como ter que utilizando o programa gráfico Monett.
conultar o CMU. Em todas as tabelas constam a descrição
com o que se quer transcrever em tinta para o
MATERIAIS E MÉTODOS Braille, o que deverá digitar no teclado do
Antes de iniciar a pesquisa, foi feita computador e por fim também as células
uma entrevista informal sem questionário Braille.
esquematizado com pessoas e professores que
faziam transcrição de tinta para o Braille, e que Tabela 1: Prefixos alfabéticos grego
utilizavam o programa Braille Fácil, com o
objetivo de avaliar se os mesmos também
sentiam a mesma situação. As respostas obtidas Tecla a Células
Descrição
sempre foram as mesmas: havia necessidade de pressionar Braille
se descobrir um facilitador de escrita somente Letra
minúscula ^ (4)
usando o teclado.
Daí então inicou-se o processo de busca Letra
com o propósito de se pesquisar as teclas que maiúscula ¬ (45)
atenderiam a hipótese formulada.
A pesquisa teve cunho exploratório.
Foi utilizado como objeto de pesquisa, São as letras maiúsculas e minúsculas do
um computador com um teclado normatizado alfabeto grego. Elas são escritas utilizando para
pela ABNT, acoplado e com o programa Braille as minúsculas o prefixo ^ e maiúscula ¬
Fácil instalado e o CMU. Portanto, uma acompanhada da letra correspondente:
pesquisa experimental, uma vez que a medida α e Α- (alfa): a
que a digitação era sendo feita no programa β e Β- (beta): b
Braille Fácil, era observada a correspondência γ e Γ - (gama): g
da mesma no teclado e a anotação era sendo δ e Δ- (delta): d
feita. ε e Ε- (épsilon): e
A pesquisa restringiu-se a símbolos ζ e Ζ- (zeta): z
matemáticos não disponíveis no teclado. η e Η- (eta): û
A pesquisa teve uma duração de dois θ e Θ- (teta): ô
meses.
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ι e Ι- (iota): i unificadas por parênteses, colchetes, chaves,
κ e Κ- (kapa): k etc, não se aplicarão os parênteses auxiliares.
λ e Λ- (lambda): l Exemplo:
μ e Μ- (mu): m
ν e Ν- (nu): n xâêa+bã
ξ e Ξ- (xi): x
ο e Ο- (omikron): o Tabela 3: Números fracionários
π e Π- ( pi): p
ρ e Ρ- (rô): r Tecla a
σ e Σ- (sigma): s Descrição Células Braille
pressionar
τ e Τ- (tau): t
υ e Υ- (úpsilon): u
Numerador 1 #, (3456, 2)
φ e Φ- (fi): f Numerador 2 #; (3456, 23)
χ e Ψ- (chi): y Numerador 3 #: (3456, 25)
ω e Ω- (ômega): w
Numerador 4 #ÿ (3456, 256)
Numerador 5 #? (3456, 26)
Tabela 2: Sinais específicos do Braille Numerador 6 #+ ou #! (3456, 235)
Tecla a Células Numerador 7 #= (3456, 2356)
Descrição
pressionar Braille Numerador 8 #” (3456, 236)
Sinal de número # (3456) Numerador 9 #* (3456, 35)
Numerador 10 #,} (3456, 2, 356)
Abrir parêntese ê (126)

Fechar parêntese ã (345) O numerador precedido de sinal de


número, escrever-se-á na parte inferior da cela
Abrir parêntese braile e o denominador na parte superior, este
auxiliar ? (26) último sem sinal de número.

Fechar parêntese
auxiliar * (35)
Exemplo: #;?b

Os parênteses auxiliares não têm Número misto:


correspondentes no sistema comum em tinta.
Constituem um recurso próprio do Braille para 2#;?b (3456, 12, 3456, 23, 26, 12)
delimitar certas expressões que, na escrita
comum se apresentam unificadas de várias Tabela 4: Numeração romana
maneiras, tais como: por distintos tamanhos,
diferenças de nível em relação à linha básica, Tecla a Células
linha horizontal nas frações, radicandos, etc. Descrição
pressionar Braille

Exemplo:
Por uma letra { (46)
Por duas
letras {{ (46, 46)
{ representa sinal de maiúscula.
?3~a+b*ÿc Exemplos:
M: {m MM: {{mm
Quando as expressões já estiverem
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Tabela 5: Sinais de operação
União: _ã (456, 345)
Tecla a Células
Descrição
pressionar Braille _û
Intersecção (456, 156)
Adição ! ou + (235)
Subtração - (36) Diferença de
~’ (5, 3)
Mais ou conjuntos
menos !:- (235, 25, 36) Produto
cartesiano:X {“ (46, 236)
Multiplicação “ (236)
Sinal
Pertence: Є ê, (126, 2)
multiplicativo ‘ (3) Contém: Ͻ ) (6, 345)
Divisão ÿ (256) Está contido:
( (126, 3)
Indicação de Ϲ
raiz àû (1246, 156) Não pertence ¬ê, (45, 126, 2)
Potência â (16) Não contém ¬$ã (45, 56, 345)
Equivale a: ~ ~?’ (5, 26, 3)
Exemplos: Quantificador
√2 : àû2 : à3û8 universal {‘ (46, 3)
Quantificador
Tabela 6: Relações numéricas existencial {? (46, 26)

Tecla a Células Exemplos:


Descrição
pressionar Braille Conjunto vazio: Ø= { }
Igualdade = (2356) _ j=~l (Escrever sem pular celas)
Aproximadamente
igual a ^= (4, 2356) AXB: A produto cartesiano B
(2356, A{“B
Congruência == 2356)
Tabela 8: Geometria
Assim como $; (56, 23)
Menor que < (246)
Descrição
Tecla a Células em
Maior que > (135) pressionar Braille
Diferente ¬= (45, 2356) Reta s ~:,s (5, 25, 2)
Tabela 7: Teoria de conjuntos (25, 2, 26, 46,
Semirreta AB :,?{a{b* 1, 46, 2, 35)
Tecla a Células em Segmento de (4, 14, 26, 46,
Descrição ^c?{a{b*
pressionar Braille reta AB 1, 46, 2, 35)
(4, 123) Ângulo (45, 25)
Chaves de
abrir: ~l ¬:
conjunto fechar: _, Ângulo reto
_- (456, 36)
(456, 2)
Tal que ý, (6, 2) Triângulo ýú (456, 23456)
Conjunto Triângulo
vazio _j (456, 245)
retângulo _" (456, 236)

Quadrado _y (456, 13456)


6
Agradecimentos por motivos de
colaboração na elaboração da pesquisa ao
(12346, Engenheiro Antonio Carlos Pereira e a
Retângulo çy 13456) Professora de Matemática do Instituto
Polígono ço (12346, 135) Benjamin Constant Regina Célia Caropreso.
Circunferência õo (246, 135)
Grau } (356) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Minutos ü (1256)
CERQUEIRA, Jonir Bechara... [et al.]. Código
Segundos üü (1256, 1256) Matemático Unificado para a Língua Portuguesa-
CMU. MEC –Secretaria da Educação Especial-
É paralelo a
_l (456, 123) Brasília 2006.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar Projetos de


É perpendicular #’ (3456, 3) Pesquisa- 4.ed.-São Paulo: Atlas, 2002.

Exemplos: Grafia Braille para a Língua Portuguesa. MEC-


Ângulo Ô: ¬:o Secretaria de Educação Especial, Brasília ,2002.
ângulo AÔB: ¬:?{a{o{b*
Triângulo ABC: _"{a{b{c Site: http://www.ibc.gov.br/
3 graus: 3}
Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teclado.
3 minutos: 3ü
3 segundos: 3üü MACHADO, Rosane do Carmo, Merino, Eugenio
3º3’3”: 3} 3ü 3üü Andrés Diaz (coautor), Descomplicando a escrita
Braille- Juruá Editora, 2009.
Espera-se que tal pesquisa venha se
tornar um instrumento facilitador para todos
que venham a utilizar o teclado para digitar a
transcrição de tinta para Braille, usando o
Braille fácil.

CONCLUSÃO
A realização da presente pesquisa
trouxe benefícios para agilizar a escrita Braille
utilizando o programa Braille Fàcil. Além do
mais, também constata-se que existem
artifícios aplicados no teclado para o Braille
Fácil, também são aplicáveis quando do
transporte do texto do Braille Fácil para o
Word, utilizando a fonte “Simbraille”. Poderá
haver a impressão em uma impressora não
Braille figurando os pontos Braille em tinta,
facilitando assim a leitura do Braille por
videntes.
A realização de tal pesquisa nos moldes
da presente realizada, torna-se imperiosa, uma
vez que para quem lê com os olhos o escrito na
grafia Braille, pode-se valer dos pontos com
tinta, para facilitar a leitura.
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