2019
Conforme o item 5.5.3 da ABNT NBR 7190, as cargas acidentais verticais são
consideradas como de longa duração.
O valor de fα da expressão (10) é dado por (item 7.2.9 da ABNT NBR 7190):
f0 · f90
fα = (11)
f0 · sen (α) + f90 · cos2 (α)
2
d'
b b
d'
A h
An = b · h − 2 · (d 0 · h) (18)
- quando s ≤ 4 · d:
A b
3 Ligações
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Rigidez das ligações
As ligações abordadas nesta disciplina são feitas através de pinos metálicos,
sendo os pinos contituı́dos por pregos ou parafusos.
Conforme o item 8.3.1 da ABNT NBR 7190:
Ligação com um pino - não é permitido.
Ligações com dois ou três pinos - são consideradas deformáveis,
permitindo-se o seu emprego exclusivamente em estruturas isostáticas.
Ligações com quatro ou mais pinos - podem ser consideradas rı́gidas nas
condições seguintes:
a) ligações pregadas - desde que respeitados os diâmetros de pré-furação:
conı́feras: d0 = 0, 85 · def
dicotiledôneas: d0 = 0, 98 · def
onde def é o diâmetro efetivo medido nos pregos a serem usados.
b) ligações parafusadas - podem ser rı́gidas ou deformáveis, de acordo com o
diâmetro de pré-furação adotado:
- ligação parafusada rı́gida: a pré-furação deve ser feita com diâmetro d0 não
maior que o diâmetro d do parafuso, acrescido de 0,5 mm;
- ligação parafusada deformável: diâmetros maiores que o citado acima.
2 · (n − 8)
n0 = 8 + (19)
3
Resistência mı́nima ao escoamento e diâmetro mı́nimo:
( (
fyk ≥ 600MPa fyk ≥ 240MPa
Pregos = Parafusos =
d ≥ 3mm d ≥ 10mm
fyk
fyd =
γs
com γs = 1, 1
- fed é a resistência de cálculo de embutimento. Conforme expressão (14):
fe0,d = fc0,d
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A imagem abaixo (adaptada da Figura 9 da ABNT NBR 7190) auxilia na
determinação da espessura t para corte simples:
d t1
t é o menor valor peça metálica
entre t1 e t2
t2
t1
t é tomado como t = t1
t4 < t2 d t1
t é o menor valor
entre t1 e t2 t4 peça metálica
t2
t4 t2
t4 = t2
t1
t é o menor valor t4 > 12d ou t4 = t2
entre t1 e t2 t é tomado como t=t2
t4 t2
t1
t2/2
t2
t2/2
t3
peça metálica
t1
Para os três casos
indicados, t é o menor t2/2
t2 t2
valor entre: t1, t2/2 e t3 t2/2
t4 t3
t4 > 12d t é tomado como t = t2/2
t1
t2
t4 t3
b) corte duplo
Rd = 2 · (0, 4 · fed · t · d ) (23)
b) corte duplo
Rd = 2 · (0, 5 · d 2 ·
p
fed · fyd ) (25)
Onde:
fyd = fyk /γs e γs = 1, 1
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Conforme o item 8.3.4 da ABNT NBR 7190, nas ligações pregadas, a
penetração em qualquer uma das peças ligadas não deve ser menor que a
espessura da peça mais delgada. Caso contrário, o prego será considerado
não resistente.
Em ligações localizadas, a penetração da ponta do prego na peça de madeira
mais distante de sua cabeça deve ser de pelo menos 12 · d ou igual à
espessura dessa peça.
A imagem abaixo auxı́lia da compreensão do mencionado acima:
d t1 < t2 p t1 < t2
p
t2 d t2
p > 12d
p > t1 e ou p = t1
p = t2
1,5d 1,5d
F F
3d 3d
1,5d 1,5d
nd nd 7d nd nd 4d
Prego, cavilhas e
parafusos ajustados
n=6
Parafusos
n=4
1,5d 4d
nd nd
4d 1,5d
α Fissuras
be
L0
λ= (27)
r
Onde:
L0 - comprimento teórico de referência;
r - raio de giração.
Para peças engastadas em uma extremidade e livre na outra: L0 = 2L.
Para peças com ambas as extremidades indeslocáveis: L0 = L.
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Classificação quanto a esbeltez
A ABNT NBR 7190, em seus itens 7.5.3, 7.5.4 e 7.5.5 classifica os elementos
quanto a sua esbeltez, sendo:
- elementos curtos:
λ ≤ 40
- elementos medianamente esbeltos:
40 < λ ≤ 80
- elementos esbeltos:
80 < λ ≤ 140
Onde:
σcd - tensão de cálculo devida ao esforço de compressão, dada por:
Nd
σcd =
A
em que Nd é a força normal de compressão e A é a área de seção transversal
do elemento.
fcd - resistência de cálculo aos esforços de compressão.
π2 · Ec ,ef · I
FE = (34)
L20
onde I é o momento de inércia da seção transversal relativo ao plano de
flexão em que se está verificando a condição de segurança e Ec ,ef é dado por:
b · h3
O momento de inércia é: I =
12
A variável c é: c = h/2
A variável h é (para calcular ei e ea ):
h=h
- verificação em torno de y:
b3 · h
O momento de inércia é: I =
12
A variável c é: c = b/2
A variável h é (para calcular ei e ea ):
h=b
3 Ligações
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Vão teórico
Conforme o item 7.3.3 da ABNT NBR 7190, para peças fletidas, o vão teórico
é dado por: (
L
Lef ≤ (39)
L0 + a
onde a é dado por:
(
h
a≤
10 cm
onde h é a altura da seção transversal no meio do vão. A imagem abaixo
mostra as variáveis envolvidas.
L0
L
σc1,d
yc1 yc1
h M
CG
yt2 yt2
σt2,d
b
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Conforme o item 7.3.4 da ABNT NBR 7190, nas seções submetidas a
momento fletor cujo plano de ação não contém um de seus eixos centrais de
inércia, a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas
condições seguintes, tanto em relação às tensões de tração quanto às de
compressão:
σMx ,d σMy ,d
+ kM · ≤1 (45)
fwd fwd
σMx ,d σMy ,d
kM · + ≤1 (46)
fwd fwd
Onde:
- σMx ,d e σMy ,d - tensões máximas devidas às componentes de flexão
atuantes segundo as direções principais;
- fwd - respectiva resistência de cálculo, de tração ou de compressão conforme
a borda verificada;
- kM - coeficiente de correção, que pode ser tomado com os valores:
a) seção retangular: kM = 0,5;
b) outras seções transversais: kM = 1,0.
L1 Ec0,ef
≤ (53)
b βM · fc0,d
Ec0,ef
σc1,d ≤ (55)
L1
· βM
b
PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de madeira. Rio de Janeira: LTC, 2003. 241
p.