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• Política Antiga e Medieval

• Política Antiga e Medieval

• A formação das cidades (polis) possibilitou o surgimento da política.


Em Atenas, desenvolveu-se a democracia grega.
• Legisladores como Drácon, Sólon e Clístenes possibilitaram a todos os
cidadãos atenienses a participação na assembleia do povo, onde
eram decididos os rumos da cidade e eleitos os funcionários do
Estado
• O apogeu da democracia em Atenas aconteceu no governo de
Péricles.
Os sofistas e a retórica
• Foram eles que legitimaram a ascensão dos comerciantes ao poder,
desde que fossem cidadãos da pólis. Neste novo cenário político, os
sofistas eram mestres da retórica (arte da persuasão), que é a arte de
bem falar, destinada à elite intelectual, que faziam discursos
convincentes e oportunos nas assembleias públicas. A justiça passa a
ser sustentada pela lei escrita, elaborada por legisladores, aprovada
pela maioria e válida para todo o cidadão.
• Vale lembrar que Sócrates fez duras críticas aos sofistas justamente
por ensinarem a retórica para o convencimento do ouvinte e não para
a busca da verdade.
Teoria política de plutão
• A timocracia: o culto da virtude é substituído pelo impulso do guerreiro;
• A oligarquia: governo dos ricos;
• A democracia: o poder é atribuído aos mais pobres ou a maioria. Para
Platão a democracia degenera-se para a demagogia, governo manipulador
e enganador. E mais, o povo, de acordo com o filósofo, é incapaz de
adquirir a ciência política. E não há igualdade democrática, porque a
verdadeira igualdade baseia-se no valor pessoal, que é sempre desigual, já
que uns são melhores do que outros;
• A tirania: resulta, geralmente, dos abusos da democracia, o que exige um
guia que assuma todos os poderes, mas que com o tempo, o tirano abusa
desse poder em proveito próprio, gerando a pior forma de governo.
Conceito grego de bom governo
• A justiça está ligada com a legislação. As leis são racionais. São
princípios que regem a cidade e os cidadãos.
• A ética de Aristóteles é orientada pela mediania estabelecendo que a
virtude está no meio-termo. Aplicado tal conceito na política conclui-
se que a classe média, indivíduos que não são nem muito ricos e nem
muito pobres, possuem as melhores condições de virtude para criar
uma política estável, já que a possibilidade de revoltas seria menor.
Idade medieval: política e religião
• Percebe-se com Platão e Aristóteles que as teorias políticas da Grécia
antiga orientavam-se para a busca de parâmetros do bom governo,
cujo objetivo seria uma cidade justa e feliz.
• De fato, existe uma ligação inseparável entre a ética, a vida moral e a
política, uma vez que as questões do bom governo, do regime justo e
da cidade boa dependem da virtude do bom governante, sendo,
dentre elas, a principal a prudência.
• Idade Média: Política e Religião

• Dois momentos importantes formam o período medieval: no período


da Patrística, através das contribuições de Santo Agostinho, que
justificou a superioridade do poder espiritual sobre o temporal,
causando grandes conflitos entre o clero e os governantes; e o
período da Escolástica comandada por Santo Tomás de Aquino, que
adaptou as principais ideias aristotélicas aos cristianismo.
• Tempos de ruptura

No final da Idade Média, muitos pensadores questionam a hegemonia


do poder teológico-político da Igreja e suas influências em todos os
setores da sociedade. Dentre eles Dante Alighieri e Marsílio de Pádua,
que suscitaram um ideal de secularização do poder em oposição à ação
política da Igreja.

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