O documento discute a política antiga e medieval, abordando: 1) o surgimento da democracia em Atenas e seus legisladores; 2) o papel dos sofistas no ensino da retórica; 3) as teorias políticas de Platão e Aristóteles sobre formas de governo e justiça.
O documento discute a política antiga e medieval, abordando: 1) o surgimento da democracia em Atenas e seus legisladores; 2) o papel dos sofistas no ensino da retórica; 3) as teorias políticas de Platão e Aristóteles sobre formas de governo e justiça.
O documento discute a política antiga e medieval, abordando: 1) o surgimento da democracia em Atenas e seus legisladores; 2) o papel dos sofistas no ensino da retórica; 3) as teorias políticas de Platão e Aristóteles sobre formas de governo e justiça.
• A formação das cidades (polis) possibilitou o surgimento da política.
Em Atenas, desenvolveu-se a democracia grega. • Legisladores como Drácon, Sólon e Clístenes possibilitaram a todos os cidadãos atenienses a participação na assembleia do povo, onde eram decididos os rumos da cidade e eleitos os funcionários do Estado • O apogeu da democracia em Atenas aconteceu no governo de Péricles. Os sofistas e a retórica • Foram eles que legitimaram a ascensão dos comerciantes ao poder, desde que fossem cidadãos da pólis. Neste novo cenário político, os sofistas eram mestres da retórica (arte da persuasão), que é a arte de bem falar, destinada à elite intelectual, que faziam discursos convincentes e oportunos nas assembleias públicas. A justiça passa a ser sustentada pela lei escrita, elaborada por legisladores, aprovada pela maioria e válida para todo o cidadão. • Vale lembrar que Sócrates fez duras críticas aos sofistas justamente por ensinarem a retórica para o convencimento do ouvinte e não para a busca da verdade. Teoria política de plutão • A timocracia: o culto da virtude é substituído pelo impulso do guerreiro; • A oligarquia: governo dos ricos; • A democracia: o poder é atribuído aos mais pobres ou a maioria. Para Platão a democracia degenera-se para a demagogia, governo manipulador e enganador. E mais, o povo, de acordo com o filósofo, é incapaz de adquirir a ciência política. E não há igualdade democrática, porque a verdadeira igualdade baseia-se no valor pessoal, que é sempre desigual, já que uns são melhores do que outros; • A tirania: resulta, geralmente, dos abusos da democracia, o que exige um guia que assuma todos os poderes, mas que com o tempo, o tirano abusa desse poder em proveito próprio, gerando a pior forma de governo. Conceito grego de bom governo • A justiça está ligada com a legislação. As leis são racionais. São princípios que regem a cidade e os cidadãos. • A ética de Aristóteles é orientada pela mediania estabelecendo que a virtude está no meio-termo. Aplicado tal conceito na política conclui- se que a classe média, indivíduos que não são nem muito ricos e nem muito pobres, possuem as melhores condições de virtude para criar uma política estável, já que a possibilidade de revoltas seria menor. Idade medieval: política e religião • Percebe-se com Platão e Aristóteles que as teorias políticas da Grécia antiga orientavam-se para a busca de parâmetros do bom governo, cujo objetivo seria uma cidade justa e feliz. • De fato, existe uma ligação inseparável entre a ética, a vida moral e a política, uma vez que as questões do bom governo, do regime justo e da cidade boa dependem da virtude do bom governante, sendo, dentre elas, a principal a prudência. • Idade Média: Política e Religião
• Dois momentos importantes formam o período medieval: no período
da Patrística, através das contribuições de Santo Agostinho, que justificou a superioridade do poder espiritual sobre o temporal, causando grandes conflitos entre o clero e os governantes; e o período da Escolástica comandada por Santo Tomás de Aquino, que adaptou as principais ideias aristotélicas aos cristianismo. • Tempos de ruptura
No final da Idade Média, muitos pensadores questionam a hegemonia
do poder teológico-político da Igreja e suas influências em todos os setores da sociedade. Dentre eles Dante Alighieri e Marsílio de Pádua, que suscitaram um ideal de secularização do poder em oposição à ação política da Igreja.
Democracia, Direitos Fundamentais, Paradigmas: Justiça, Segurança e Liberdade : Democracia – história do constitucionalismo e formação do Estado – Estado de Direito Democrático – Estado Social – Direitos Fundamentais