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A moreninha,
de Joaquim M. Macedo
•O romance A moreninha, tem origem
folhetinesca.
De origem francesa: “Feuilleton”, veio a ser
conhecido no Brasil como uma categoria
literária presente nos jornais da época.
A obra era publicada de forma parcial e
sequenciada, fazendo com que o final de
cada parte deixasse um mistério no ar, para
que o leitor tivesse a vontade de adquirir o
jornal seguinte.
O Romantismo
•A obra, sob o caráter romântico, evidencia a
importância da utilização dos valores morais
genuínos, presentes na alma humana.
• D. Ana:
Avó de Filipe e de Carolina, por quem tem uma afeição imensa. Tem sessenta anos,
cheia de bondade.
• Rafael:
Escravo, criado de Augusto, espécie de pajem ou moleque de recados. É quem lhe
prepara os chás e quem lhe atura o mau humor, levando castigos corporais (bolos)
por quase nada.
• Tobias:
Escravo, criado de D. Joana, prima de Filipe. O negro tem dezesseis anos, é bem-
apessoado, falante, muito vivo quanto à questão de dinheiro.
D. Ana
• Paula:
Ama-de-leite de Carolina; incentivada por Keblerc, bebeu vinho e
ficou bêbada.
• Keblerc:
Alemão que, diante das garrafas de vinho, prefere ficar com elas
a tomar parte na festa que se desenrola na ilha. Embriaga-se,
mas não perturba o clima de harmonia em que se desenvolve
a história.
• Sociedade escravocrata
O papel social da mulher
Esses romances tinham como público-alvo as mulheres burguesas.
Porque tinha-se o costume ,na época, de as mães de família os lerem
em voz alta em torno da mesa de jantar.
Cenas importantes
A aposta
• A narrativa se inicia, relatando o episódio
em que os quatro estudantes ,
principalmente Filipe, apostam que
Augusto iria ficar apaixonado por mais de
quinze dias por uma mesma moça, sem
se cansar dela.
• Se Augusto ficasse apaixonado e,
perdesse a aposta, deveria, como
prêmio, escrever um romance sobre a
experiência que ele vivera.
Infância
• Carolina e Augusto já se conheciam.
• Quando crianças, eles selaram uma promessa, na
qual juraram que iriam se casar no futuro.
• Nenhum dos dois esqueceu disso, no entanto,
eles não se reconhecem quando se reencontram
na festa de Sant’Ana.
Dia de Sant’ Ana
• O dia de Sant’ Ana foi o início da concretização
do romance de Carolina e Augusto. É uma
comemoração , na qual, os quatro estudantes
vão para uma ilha, que é a Ilha de Paquetá,
festejar na casa de D. Ana. Lá começa uma
trama, onde ocorrem muitos acontecimentos
corriqueiros da sociedade burguesa.Evidencia
o ócio dessa classe.
A gruta
• A gruta, que fica sob a Pedra da Moreninha, é
a parte mítica da história. Os enigmas e
também suas resoluções, estão vinculados à
essa região da Ilha. Circula pela gruta uma
lenda indígena, que é uma expressão
nacionalista.
O Camafeu e a Esmeralda
Broche de camafeu
• Para resgatar os sentimentos de fidelidade e honra, o
autor lançou mão do artifício de uma promessa que
não poderia ser quebrada.
• Isso ao mesmo tempo foi o obstáculo para o amor de
Augusto e Carolina, mas também foi o ponto essencial
para dar emoção à história. Fazendo com que eles
vencessem os empecilhos e tornando-os heróis.
• A promessa feita na infância, foi selada com a troca de
presentes entre os dois.
• Carolina entregou-lhe um botão de esmeralda e
Augusto entregou a ela uma espécie de broche de
camafeu, ambos colocados em breves.
Os breves
breve
Clímax
• O clímax do romance, ocorre quando Carolina
fala que Augusto deve procurar a menina que
ele jurou se casar na infância, porém ele diz
que ama Carolina e não a outra menina. Ele se
desespera, mas depois ela lhe revela na gruta,
que é a mulher a quem ele tinha prometido se
casar na infância.
Desfecho
Como todo bom romance
romântico, o desfecho dá-se
no final da história quando
Augusto e Carolina já estão
de casamento marcado e
Augusto perde a aposta que
havia feito com Filipe, tendo
que escrever um romance.
Essa situação de um
romance, que tem como
tema um romance, constitui
uma metalinguagem.
O autor
Joaquim Manuel de
Macedo (Itaboraí, 24
de junho de 1820 —
Rio de Janeiro, 11 de
abril de 1882) foi um
médico e escritor
brasileiro: romancista,
poeta, cronista
literário, dramaturgo e,
segundo José de
Alencar: ‘um mestre’.
• Em 1844, Joaquim Manuel de Macedo, formou-se em
Medicina no Rio de Janeiro, e no mesmo ano estreou na
literatura com a publicação daquele que viria a ser seu
romance mais conhecido, “A Moreninha“, que lhe deu fama e
fortuna imediatas.