23.3 a diferença entre o uso do animal para pesquisa e para o ensino consiste no
fato de que na pesquisa se produz conhecimento novo no ensino se reproduz o
conhecimento tradicional.
27.Rp. ler "instrumento animal: uso prejudicial de animais me ensino superior" tréz.
27.3.4.5 há dois tipos de uso animal: uso benéfico e uso neutro. O uso neutro de
animais é aquele que não prejudica bem beneficia o animal; já uso benéfico é aquele em
que a prática da vivissecção inclusive situação de períodos de estresse intenso para o
animal é realizada tendo em vista o benefício do mesmo.
28.1 usar na dissertação exemplos de uso benéfico animal, no qual pacientes
(animais) reais são colocados no procedimento de vivissecção para o tratamento visando
o seu bem-estar tão-somente, e não apenas a instrução pedagógica dos estudantes.
CAPÍTULO 2.
29.1 definição de epistemologia: "epistemologia, então, é definida aqui como um
estudo metódico reflexivo do saber, de sua organização, formação, desenvolvimento,
funcionamento e produtos intelectuais” (Japiassú, 1975).
23.2 Fleck, epistemólogo citado por tréz, define duas categorias para sua análise
do conhecimento: estilo do pensamento e coletivo do pensamento. Estilo de pensamento é
uma disposição, uma percepção direcionada em um processo correspondente do
percebido. No estilo de pensamento estão os pressupostos teóricos e práticos sobre o qual
o coletivo de pensamento se edifica.
32.5 Coletivo de pensamento é uma comunidade de pessoas que trocam
pensamentos ou se encontram numa situação de influência recíproca de pensamentos.
34.2 para Fleck, o processo do conhecimento não deve se limitar à relação entre
sujeito e objeto. Um terceiro elemento deve ser considerado: o estado do saber formado
pelas relações históricas e estilísticas dentro de um determinado a saber.
34.5 "nunca se pode dizer que o mesmo pensamento seja verdadeiro para A e falso
para B. Se A e B pertence ao mesmo coletivo de pensamento, o pensamento é verdadeiro
ou falso para ambos. Contudo, se pertencem a coletivos de pensamento diversos, o
pensamento não é o mesmo porque, para um dos dois, o pensamento deve ser pouco claro
ou entendido por ele de maneira diferente." Fleck.
3
CAPÍTULO 3
43.2 ler: dissecação e vivissecção no Renascimento europeu.
43.44 É certo que as instituições utilizavam os animais em pesquisas antes da
Renascença, principalmente no Oriente, mas foi o renascimento europeu que afirmou
substancialmente a produção clássica e balizadora do que se entende hoje em dia por
experimentação animal.
44.3 a motivação original por trás do uso de animais na Renascença foi somente
para o conhecimento pelo conhecimento.
45.1 um dos principais motivos pelo qual a ciência passou a utilizar animais na
pesquisa científica, é o veto dado pela igreja católica de usar cadáveres para estudo da
anatomia.
45.2 exemplos de como o uso de animais atrapalhou o estudo da anatomia: muitas
partes existentes nos animais não eram encontrados nos seres humanos.
47;48 semelhanças e diferenças entre humanos e animais: reconhecia-se no século
17 o sentimento de pertença à classe animal, parte do sentimento movido pelos
ensinamentos de Aristóteles, e parte movido pelas observações de Galeno a respeito dos
animais fisicamente parecidos com seres humanos.
48.2 Galeno se colocar de forma superior em relação aos animais, dentro da
premissa de que o homem era único.
61 Tabela importante sobre a história da anatomia.
63.3 usar exemplo: Galeno acreditava que o fêmur humano era curvo, pois ele
apenas estudou o fêmur canino.
65.3 de como as dissecções públicas foram repudiadas pelo público, e criticadas
pelo efeito negativo que causava a quem dissecava. Aos poucos, a prática se tornou restrita
aos laboratórios.
65.66 de como surgiram as primeiras organizações antiviviseccionistas.
CAPÍTULO 4
68.3 Bernard defendia o experimento também em humanos, mas é claro, só depois
de muitos testes em animais.
68.4 há três tipos de uso animal na ciência: a pesquisa, o ensino, e o teste.
69.2 os usos do animal na pesquisa.
4
CAPÍTULO 5.
Objetivo do capítulo é apresentar os principais argumentos que constituem como
complicadores no estilo de pensamento do vivisseccionista humanitário, principalmente em
relação à questão do valor preditivo do modelo animal.
102.2 como as novas substâncias farmacológicas tem tido dificuldades de chegar
ao mercado devido ao fracasso nas fases de teste. Parte desse fracasso, segundo o autor,
advém do uso de um péssimo modelo para o desenvolvimento dessas substâncias.
103.6 a descoberta de novos medicamentos mais seguros de deficientes é
dificultada, em parte, devido ao excesso de confiança nas experiências baseadas em
animais.
105.5 compilação de estudos que mostram porque o modelo preditivo animal é
ineficiente.
107.2 o estudo de Shanks e Greek.
108.4 se um método ou modelo é alegadamente preditivo, a resposta que ele deve
oferecer deve ser mais correta do que o contrário.
109.2 a tabela da página mostra como os modelos preditivos baseados em
pesquisa animal oferecem pouca predição sendo insuficientes para a confiabilidade
científica.
110.2 de acordo com os autores citados por tréz, a similaridade existiu
especialmente entre os mamíferos, mas apenas no período histórico inicial das pesquisas
com modelos animais do século 16 ao 17, quando as comparações se davam em termos
anatômicos e sobre o olhar de uma fisiologia geral. No entanto atualmente, estamos
estudando doenças e respostas às drogas no nível que diferenças biológicas são
consideradas significativas até mesmo quando ocorrem entre gêmeos idênticos.
117.3 Outro fator que contribui com a discrepância do modelo animal para humano
é a idade: experimentos de uma doença que atinge a população mais velha são realizados
em roedores ainda jovens.
120.2 a diferença da biodisponibilidade entre humanos e animais. Ver também
gráfico.
121.4 a explicação psicológica do uso de animais experimentos em que o modelo
não é cabível: “o desejo de mostrar uma aparente terapêutica pode criar uma condição
experimental que não é clinicamente realística”.
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125. Gráfico mostrando a correlação dos efeitos tóxicos entre animais e humanos
a partir de 45 drogas estudadas por Fletcher em 1978.
126.1.2 exemplos de pesquisas mostrando a correlação entre a toxicidade
substâncias em humanos e animais.
127.1 pesquisa com dados base de dados da Medline mostrando que a correlação
de concordância entre humanos e não humanos é baixa.
130 ler o estudo de Olson.
135 quadro mostrando a diferença entre estudos em animais e humanos.
138.4 "Pandora e demais colegas apontam o fato de que poucas evidências
científicas existem para fundamentar a ideia de que a pesquisa com animais contribuiu para
o tratamento de doenças humanas".
141.4 Bem Goldacre ilustra assim o viés de publicação: como jogar um cara ou
coroa, e publicar apenas as vezes em que a moeda deu cara.
145.2 o exemplo da talidomida: a predição retrospectiva acontece quando o
medicamento vai ao mercado e causa deficiência ao humano. Busca-se então pesquisar
animais que apresentam a mesma deficiência, após o fato, para justificar a pesquisa em
animais.
170.2 Dado ao fracasso do modelo animal, uma novidade chegou à pesquisa:
quimeras humano-animais.
198.3 Tréz cria um conceito chamado "argumento sistêmico". O argumento
sistêmico visa barrar a substituição do uso do animal, pois "o fígado influencia o coração,
que por sua vez influencia o cérebro, que influencia o rim".
Assim, métodos isolados não poderiam ser úteis à ciência.
203.rp obras que refutam a ideia de que a qualidade de vida humana melhorou por
conta da experimentação animal.
204.rp vídeos das conferências históricas que deram origem à Declaração de
Consciência Animal.
205.2 a compreensão do riso como atributo exclusivamente humano é errônea.
LER URGENTEMENTE: NEUROCIÊNCIA AFETIVA.
Compactua com a afirmação de Proudhon (animais têm senso de justiça) uma
pesquisa que mostrou que ratos buscavam abrir a jaula de outros ratos presos.
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226.5 ainda que a qualidade de vida dos animais seja melhorada nos biotérios,
ainda sim os resultados serão duvidosos no que concerne à saúde humana.
227.3 animais podem ser usados na pesquisa (veterinária), mas como os humanos
são tratados nas pesquisas: com respeito.