Uma escala musical é formada por sete notas, sendo a primeira nota repetida no final.
Exemplo:
ela não tem “sobrenome”, não é Maior nem menor, é só uma nota. Cada nota musical
é representada por uma letra que são chamadas de cifras.
Quando falamos em acordes temos que fazer várias notas ao mesmo tempo (no
mínimo 3) e dependendo dessas notas temos a classificação do acorde como Maior ou
menor.
1 – SEMITOM
Semitom é a menor distância entre duas notas musicais. 1 Semitom corresponde a 1
casa no violão.
2 – TOM
Tom são 2 semitons ou seja 2 casas no braço do violão.
3 – SUSTENIDO #
São chamados de acidentes as notas entre a escala natural. Tem 2 formas de serem
chamados, uma delas é Sustenido que vem de suspendido ou seja uma nota meio
tom acima no caso uma casa do violão acima e são representados por #.
4 – BEMOL
A outra forma é chamada de Bemol que é o inverso do Sustenido. No caso do bemol
voltamos uma nota ou uma casa no violão e é representado por b.
Resumindo:
1. Existe 7 notas musicais na escala natural.
2. Semitom é a menor distância entre duas notas.
3. Tom é a soma de dois Semitons.
4. Sustenido e Bemol são acidentes na escala natural.
5. Existe 5 acidentes na escala natural.
NOME DAS NOTAS DE CADA CORDA
DO VIOLÃO
Aqui veremos uma coisa bem simples porém muito importante.
Abaixo segue uma lista do porque é importante saber os nomes das cordas:
Feito isso você vai ver como aprender a tocar violão ficará mais
fácil.
NOTAS NO BRAÇO DO VIOLÃO
Para você fazer qualquer coisa no violão seja uma nota ou um acorde, é necessário
saber todas as notas no braço do violão antes de tudo.
Agora que você já sabe os nomes das cordas vamos passar alguns macetes para
localizar as notas ao longo do braço do violão.
Temos todas as notas no braço, sendo que se observar temos uma escala cromática
em cada corda.
Para não ficar pulando de casa em casa ou nota por nota podemos pular os acidentes
e assim localizar melhor as notas:
Veja abaixo:
Sabendo o nome e a localização de uma nota você consegue facilmente localizar essa
mesma nota em outra corda e outra casa do violão.
Chamamos essas notas de oitavas ou seja a mesma nota uma oitava acima ou uma
oitava abaixo.
Localizando as notas no braço do violão em outras casas e cordas através das oitavas.
Cada nota da escala é representada por uma ordem, ou seja um número que
identificará a distância da primeira nota referente a segunda.
No primeiro exemplo temos um intervalo de 2 Tons, que é classificado como terça pois
o DÓ é a primeira, o RÉ é a segunda e o MI é a terça.
No segundo exemplo temos um intervalo de 1,5 Tons, mas também classificado como
terça, pois vamos de um DÓ para um MI (mesmo que seja MI bemol) da mesma forma.
Essa diferenciação pela distância em tons será feita apenas quando qualificarmos os
intervalos, com as diferenciações entre maiores, menores, justos, aumentados e
diminutos.
Os acordes são compostos por 3 notas que podemos chamar de tríade. Como
mencionado anteriormente, existe intervalos entre cada nota e vamos aplicar esses
intervalos na construção dos acorde formando assim a fórmula “mágica”.
Segue abaixo os acordes com a tríade de cada um deles. Ou seja cada acorde maior é
formado por 3 notas, são elas:
Para formar o acorde de DÓ você precisa usar a seguinte formula de intervalos:
1ª DÓ
3ª MI
5ª SOL
Para formar os acordes menores basta alterar a 3ª meio tom abaixo como segue o
exemplo:
Nesse caso podemos ter uma tríade maior ou menor, porém podemos ter outras
tríades que formam acordes mais complexos, Segue abaixo exemplos de tríade:
1. Tríade Maior:
É formada pelos graus: 1º maior, 3º maior e 5ª justa.
Notas: DÓ, MI e SOL
2. Tríade Menor:
É formada pelos graus: 1º maior, 3º menor e 5ª justa.
Notas: DÓ, MI Bemol e SOL
3. Tríade SUS4:
É formada pelos graus: 1º maior, 4ª justa e 5ª justa
Notas: DÓ, FÁ e SOL
4. Tríade Aumentada:
É formada pelos graus: 1º maior, 3º maior e 5ª aumentada.
Notas; DÓ, MI E SOL Sustenido
5. Tríade diminuta:
É formada pelos graus: 1º maior, 3º menor e 5ª diminuta.
Notas: DÓ, MI Bemol E SOL Sustenido
Quando você sabe como o acorde é formado, futuramente saberá fazer inversões e
etc…
É muito importante saber essa fórmula “mágica” então estude bastante esse princípio
básico.
Recapitulando
Para saber formar um acorde é preciso saber intervalos
Usamos os seguintes intervalos para formar um acorde maior: 1º, 3º e 5º.
São chamada de tríade as 3 notas que formam o acorde.
Você pode aplicar a tríade em qualquer acorde formando uma fórmula “mágica”.
ESCALA MAIOR
1. O que são escalas?
Para identificar e caracterizar uma escala maior precisamos saber quais notas
compõe.
Escala de DÓ Maior
Note que cada nota tem um número ou seja uma posição. Para definir qual nota se
encaixa no tom específico precisamos saber uma fórmula. Segue o exemplo abaixo:
Isso é a distância que cada nota precisa para chegar a próxima nota da escala.
Repare que temos MEIO TOM entre o 3º grau (MI) e o 4º grau (FÁ). Também
temos MEIO TOM entre o 7º grau (SI) e o 8º grau, que é a repetição do 1º grau (DÓ).
Essa é a fórmula para montar uma escala maior. Feito isso você saberá montar a
escala em qualquer tonalidade.
Por exemplo:
Obs: Veja que tivemos que acrescentar o acidente # à nota FÁ para que a distância
entre o 2º grau e o 3º grau fosse de 1 TOM. Caso deixássemos o FÁ natural essa
distância seria de apenas MEIO TOM e essa escala não seria maior. O mesmo
aconteceu com o DÓ#.
Para montar a escala maior em qualquer TOM basta seguir a fórmula abaixo:
MI MAIOR:
FÁ MAIOR:
SOL MAIOR:
LÁ MAIOR:
SI MAIOR:
MI MAIOR:
FÁ MAIOR:
FÁ SOL LÁ SIb DÓ RÉ MI
SOL MAIOR:
SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ#
LÁ MAIOR:
SI MAIOR:
Recapitulando:
Quando falo que a escala menor é a mesma escala maior isso é verdade, porém
precisamos olhar de outra perspectiva.
A escala menor ela é igual a maior se começar pelo 6º grau, ou seja toda escala maior
tem uma escala menor relativa.
Escala de DÓ Maior
Se você olhar para a escala de DÓ o 6º grau é o LÁ, logo a escala de DÓ Maior tem a
escala de LÁ Menor como relativa.
LÁ – SI – DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL
LÁ(1º)
SI(2º) – 2ª Maior
DÓ(3º) – 3ª menor
RÉ(4º) – 4ª Justa
MI(5º) – 5ª Justa
FÁ(6º) – 6ª menor
SOL(7º) – 7ª menor
LÁ(8º) – 8ª Justa
RESUMINDO
Se toda escala maior tem uma escala menor que é relativa, podemos assimilar que
toda escala menor então é relativa a uma escala maior.
Então se temos uma escala de RÉ Menor logo as notas serão as mesmas da escala
de FÁ Maior.
Baseado nisso basta você sempre relacionar uma escala menor à uma escala maior
para melhor assimilar e saber as notas da escala.
Acordes no Violão – Aprenda a Formar
Muitas pessoas fazem, porém poucas realmente sabem
fazer.
Primeiramente para falar desse assunto muito importante nos estudos precisamos
distinguir o que é um acorde e uma nota.
Quando falamos em fazer a nota DÓ nada mais é do que apenas a nota DÓ.
Dessas 5 notas repare que 2 notas se repetem, então podemos afirmar que o acorde
de DÓ Maior é formado por DÓ, MI e SOL.
Hoje vamos falar sobre algumas regras da formação da Tríade, ou seja dos acordes
formados por 3 notas diferentes.
Terça: A terça (maior ou menor) em relação à nota fundamental. É a nota que define
se o acorde é maior ou menor.
Quinta: A quinta (justa, aumentada ou diminuta) em relação à nota fundamental. No
caso do acorde de DÓ Maior é a quinta justa.
A diferença de um acorde menor para um acorde maior está apenas na terça. Vejam
abaixo os acordes de C e Cm
Dó Maior
Dó Menor
C+
Fundamental: DÓ
Terça maior: MI
Quinta aumentada: SOL#
C°
Fundamental: DÓ
Terça menor: MIb
Quinta diminuta: SOLb
Uma dificuldade comum acontece quando o acorde pedido tem algum acidente, como
por exemplo C# (DÓ sustenido maior).
Nesse caso a nota fundamental não é o DÓ, mas sim o DÓ#, e as outras vão todas
mudar, pois a referencia da fundamental mudou.
A terça maior agora seria MI# (isso mesmo, não é FÁ), e o MI passaria a ser a terça
menor (pois estaria a 1,5 tons da fundamental).
Dicionário de Acordes
Vamos dar continuidade falando um pouco mais sobre formação de acordes!
Esses são os desenhos mais usados de acordes maiores em tétrade (acordes com
quatro
notas) com sétima (menor), usados com maior frequência em: Blues, Bolero, Tango,
MPB,
Samba, Choro, Pagode, Baião, Xote, e em todas as variações desses ritmos.
Esses são os desenhos mais usados de acordes maiores em tétrade com sétima
maior,
usados com maior frequência em: Jazz, Bossa e MPB
Acordes menores com sétima menor (m7)
Esses são os desenhos mais usados de acordes menores em tétrade com sétima
menor,
usados com maior frequência em: Blues, Jazz, Bossa e MPB.
Esses são os desenhos mais usados de acordes com quarta e acordes com nona,
usados
com maior frequência em: MPB e Pop-Rock.
Acordes maiores e menores invertidos
Desenhos mais usados de acordes menores com sétima maior, e acordes menores
com
sétima e quinta diminuta, usados com maior frequência em: Jazz, Bossa e MPB.
Campo Harmônico
Para formar o campo harmônico vamos passar uma dica top.
Empilhamento de Terças.
O que é?
Basicamente você vai pegar a escala maior e vai usar as terças para formar o campo
hamônico. Se eu quero formar o primeiro acorde exemplo o de C eu vou pegar a terça
que é E e novamente outra terça que é o G então vamos ter C, E, G.
*Usando essa dica você irá montar campo harmônico em todas as tonalidades.
As tríades todos sabemos que são o 1º, 3º e 5º Grau, porém para formar tétrades
basta acrescentar 7º grau.
Vamos fazer a mesma coisa agora, porém vamos incluir o 7º grau caracterizando
assim uma tétrade. Então teremos um campo harmônico igual ao anterior, porém
formado por tétrades e não tríades.
Analisando a escala de dó maior, começando pela nota dó, o sétimo grau da escala,
contando a partir de Dó seria o Si.
Os demais graus (terceiro e quinto) nós já vimos quais são. Portanto, o primeiro acorde
desse campo harmônico será formado pelas notas C, E, G e B.
Então formamos o acorde de C7M, o B é a sétima maior de Dó. Usando a mesma
regra para o próximo acorde (D), veremos que o sétimo grau é C. Assim, o acorde será
formado pelas notas D, F, A, C. Esse é o acorde de Dm7.
Note que temos a sétima menor de Ré, por isso o símbolo “7”, em vez de “7M” (que
caracterizaria a sétima maior). Montando a tabela completa, ficamos com:
Repare que o campo harmônico menor é o mesmo campo harmônico maior, porém a
diferença é que começa no 6º grau.
Por causa da escala Menor Harmônica, o 5º Grau do Campo Harmônico Menor soa
melhor com um acorde Maior.
Antes de tudo, é importante falar que esse termo está relacionado ao estudo do violão
e da guitarra. Ele é conhecido como o sistema CAGED.
Se você for verificar, esses 5 acordes montados no violão podem ser feitos sem o uso
da pestana.
Você estará vendo que essa é uma maneira de visualizar melhor o braço do
instrumento, assim você irá pensar no braço do instrumento através dessas posições
básicos.
Para exemplificar melhor sobre o que é o CAGED, usaremos essas 5 posições para
formar novos acordes a partir delas. Veja um exemplo abaixo:
No exemplo que demos acima temos a primeira posição que faz parte do CAGED que
é o C. A partir dele formamos um novo acordo, o acorde de D. Seguindo assim
conseguiremos montar vários outros acordes como E, F, G e por aí segue-se.
Acredito que com esse exemplo você já consiga entender um pouco do que se trata o
sistema CAGED. Mas, vamos estar utilizando outros exemplos para deixar isso mais
claro ainda.
Usando a posição 2 do sistema CAGED, que é o acorde de E, nós podemos formar
vários outros acordes ao longo do braço da guitarra ou violão, veja:
Então, o conselho que damos aqui é que você não se prenda a esse sistema. Ou seja
não se limita. Abaixo vamos mostrar como formar o acorde de DÓ maior dom os 5
exemplos do sistema CAGED:
Você também pode fazer isso com os acordes menores, tais como Am e Em, veja um
exemplo abaixo:
Usando a Forma de LÁ Menor Para Fazer o DÓ Menor
CONCLUSÃO
Você pode ver que a função do sistema CAGED basicamente é usar um acorde em 5
posições e formas diferentes, isso te ajuda e muito a aumentar o seu “vocabulário” de
melodias andando por todo o braço do instrumento e agregando e muito valor a sua
musicalidade.
A corda mais grossa e grave (Mi grave) é a de baixo, enquanto a corda mais fina e
aguda (Mi agudo) é a de cima. As demais cordas seguem a mesma lógica que o
instrumento apresenta.
Em cima de cada corda, coloca-se um número que representa a casa do violão que
deve ser pressionada. Observe abaixo:
Nesse exemplo, você deveria pressionar a terceira casa da corda Lá com a mão
esquerda e tocar essa corda com a mão direita.
Quando aparecem outros números em sequência, você deve tocar uma nota após a
outra. Observe:
Nesse caso, você deveria tocar a 5ª casa da corda Ré, depois a 7ª casa da corda Ré,
depois a 5ª casa da corda Sol, e assim por diante.
Obs: o número zero representa a corda solta (sem pressionar nenhuma casa), por
exemplo:
Nesse caso, você deveria pressionar todas essas casas nas suas respectivas cordas e
tocá-las ao mesmo tempo. Repare que essa é a forma de representarmos os acordes.
Se uma linha aparece vazia nesse instante, ela não deve ser tocada.
Muito bem, agora você já sabe como ler tablatura. Viu como é simples?
Na tablatura, além de mostrarmos o que você deve tocar, também podemos mostrar
as técnicas utilizadas para tocar cada nota. Veja a seguir as técnicas e simbologias
mais comuns.
Hammer-on
Consiste em martelar com a mão esquerda a corda numa respectiva casa, sem o
auxílio da mão direita (quem toca a nota é a mão esquerda somente).
Pode ser representado pela letra h ao lado do número que mostra a casa a ser tocada,
ou por uma linha que liga uma nota à outra:
Pull-off
Consiste em deslizar o dedo da mão esquerda para baixo em uma corda que estava
sendo pressionada, com o objetivo de tocar essa corda sem o auxílio da mão direita.
Observe o exemplo abaixo (a notação é idêntica ao hammer-on):
Nesse caso, o dedo que estava pressionando a 5ª casa da corda Lá deve deslizar para
baixo (vertical) de maneira que saia o som da 3ª casa.
Note que esse dedo da mão esquerda está assumindo a função que seria da mão
direita de tocar a 5ª corda quando a 3ª casa estivesse sendo pressionada.
O Pull-off também pode ser representado pela letra p. Sua técnica representa o
inverso do Hammer-on. Essas duas técnicas costumam ser utilizadas em conjunto e
são chamadas de “ligados”. Por exemplo:
Bend
Consiste em levantar ou abaixar uma corda com os dedos da mão esquerda, com o
objetivo de atingir o som das casas à frente daquela casa que foi pressionada.
Quando o Bend alcança o som de uma casa à frente, chama-se Bend de meio tom.
Quando ele atinge o som de duas casas à frente, chama-se Bend de um tom, ou Full
Bend. Pode-se atingir também tons superiores.
Quando mais se ergue a corda, mais agudo fica o som, ou seja, mais tons à frente são
possíveis de se atingir. Sua notação é uma flecha que informa quantos tons deve-se
atingir:
Vibrato
Consiste em vibrar o dedo após pressionar e tocar uma corda e determinada casa.
Essa oscilação é conseguida ao se “tremer” o dedo, como se você estivesse fazendo
muitos bends bem curtos rapidamente para cima e para baixo. Sua notação é uma
leve onda após a nota a ser pressionada:
Tapping
Consiste em martelar uma corda em determinada casa utilizando a mão direita em vez
da esquerda. É a mesma técnica que vimos para os ligados (Hammer-on e Pull-off), só
que executada pela mão direita ao invés da mão esquerda. Quem difundiu essa
técnica foi o guitarrista Edie Van Hallen nos anos 1980.
Porém, há registros dessa técnica sendo utilizada muito antes disso, antes mesmo do
nascimento de Van Hallen, portanto ele não pode ser considerado o “inventor”
do Tapping.
O fato é que, após ele, essa técnica acabou sendo amplamente difundida e
incorporada nos solos de milhares de guitarristas, violonistas e baixistas.
O Tapping é representado pela letra “T”, indicando qual casa e corda deve ser
pressionada com essa técnica:
Salomão Rodrigues