totalmente consciente de sua ação (Incapacidade psicogênica)
É o último dos diagnósticos
CONCEITOS
Na simulação há necessidade de algum ganho
secundário, que pode ser sobre membros da família, colegas de trabalho ou mesmo previdenciário
É dificil rotular um paciente como simulador.
Normalmente se obtem a ira deste e até mesmo quetionamentos legais PERFIL DO PACIENTE SIMULADOR Procura não manter contato visual constante com o examinador (se estiver de óculos escuros pedir para retirá-los) Geralmente carrega arquivo médico volumoso Geralmente impaciente Recusa-se a participar do exame referindo que vai agravar sua doença Tem respostas teatrais a respeito de perguntas da dor Segura-se no médico como um gesto de procurar apoio Tem lista longa de queixas e de diagnósticos Exige que o examinador analise seus exames e seus atestados AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
POSICIONAMENTO ORTOSTÁTICO
A posição antálgica é assumida
automaticamente, NÃO pode ser facilmente simulada, constitui medida de proteção
A posição antálgica bloqueia a extensão do
tronco e limita a flexão
O posicionamento normalmente é em flexão
lateral e anterior do tronco
Se a dor for lombar a cabeça não pode estar
virada para o lado AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE DA CARGA AXIAL NO TRONCO
O paciente é colocado na posição ostostática
Não alterar posicionamento antálgico, se
houver
Aplicar carga axial no crânio
A manobra pode provocar dor na região
cervical
Suspeitar de simulação se o paciente referir
dor lombar AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE DO BANCO DE BURN
O paciente é instruído a ajoelhar-se em um
banco e flexionar o tronco para frente para tocar o chão com os dedos AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE DO BANCO DE BURN
Pacientes com dor lombar, inclusive com
fratura de vértebra lombar, realizam, o teste com sucesso
Um simulador deixará de fazer a manobra e
afirmará “NÃO CONSIGO” antes mesmo de tentar AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE DO QUADRIL FLEXIONADO
Paciente em decúbito dorsal
Coloca-se uma mão embaixo da coluna
lombar e outra abaixo do joelho
Realizar a flexão do quadril lentamente
Se o paciente referir dor antes que se perceba
o movimento das vétebras lombares deve-se suspeitar de simulação AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE DE LEVANTAR A PERNA
Paciente em decúbito dorsal e eleva-se a
perna com o joelho em extensão
Se o paciente referir dor ou apresentar
resistência, peça para sentar na maca com os joelhos para fora e flexionados
Realize a manobra de extensão do joelho
unilateralmente e depois bilateralmente
Se o paciente não referir dor o tese é positivo
para simulação TESTE DO TRIPÉ
O paciente é orientado a sentar na maca com
os quadris e joelhos em 90 graus TESTE DO TRIPÉ TESTE DO TRIPÉ
A seguir solicite que realize movimentos de
balançar ambas as pernas TESTE DO TRIPÉ TESTE DO TRIPÉ
Se não inclinar-se para trás para executar
essa manobra, suspeitar de simulação TESTE DO TRIPÉ TESTE DO TRIPÉ AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE DE MAGNUSON
O paciente em posição ostostática é instruído
a apontar o local da dor
O examinador marca o lugar
TESTE DE MAGNUSON AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE DE MAGNUSON
A seguir realize outras manobras e
posteriormente peça para apontar novamente o local da dor
Se ocorrer mudança da localização do local
superior a 2 cm deve-se suspeitar de simulação TESTE DE MAGNUSON AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE DA FLEXÃO PLANTAR
Paciente em decúbito dorsal é instruído a
levantar as pernas uma de cada vez, até que sinta dor lombar ou nas pernas.
Observe o ângulo com o qual a dor ocorre e
peça que paciente abaixe a perna TESTE DA FLEXÃO PLANTAR AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE DA FLEXÃO PLANTAR
O examinador coloca uma mão embaixo do
joelho e outra embaixo do tornozelo e eleva a perna com o joelho em flexão um pouco abaixo do ângulo da dor TESTE DA FLEXÃO PLANTAR AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE DA FLEXÃO PLANTAR
Realiza-se a flexão plantar do pé. Se o
paciente referir dor deve-se suspeitar de simulação TESTE DA FLEXÃO PLANTAR AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
TESTE ROTACIONAL DO TRONCO
O paciente é colocado em posição ortostática
O examinador se posiciona a frente, segura a
pelve e solicita ao paciente para realizar a rotação do tronco
Assegure que a pelve é rodada
simultaneamente
Se o paciente referir dor o teste é positivo
para simulação TESTE ROTACIONAL DO TRONCO AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO EM DOR
SINAL DE LIBMAN
Serve para avaliar o limiar de dor do
paciente Aplica-se pressão gradativa no processo mastóide até que o paciente refira desconforto Determina-se se o limiar é alto ou baixo Este procedimento é util para interpretação de outros achados a respeito de dor e desconforto SINAL DE LIBMAN AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO EM DOR
SINAL DE MANNKOPF
O paciente é colocado em posição o mais
confortável possível e se monitora frequência cardiaca pelo pulso radial
Aplica-se pressão na área referida da dor
Um aumento da frequência cardíaca de 10 a
mais bpm significa sinal positivo de dor
Se não ocorrer aumento da frequência
cardiaca há indícios de simulação SINAL DE MANNKOPF SINAL DE MANNKOPF AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO EM DOR
TESTE DA DOR SUGESTIONADA NA PARTE
MARCADA
O paciente é solicitado a identificar o local da
dor. Se aplica pressão local confirmando a reação
O local é marcado ou anotado e o paciente é
distraído por outros exames TESTE DA DOR SUGESTIONADA NA PARTE MARCADA I AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO EM DOR
TESTE DA DOR SUGESTIONADA NA PARTE
MARCADA
Com os olhos fechados solicita-se ao paciente
a apontar novamente o local da dor
Caso a localização seja superior a 5 cm há
suspeita de exagero TESTE DA DOR SUGESTIONADA NA PARTE MARCADA I AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO EM DOR
TESTE DA DOR SUGESTIONADA NA PARTE
MARCADA
Caso a localização seja superior a 5 cm há
suspeita de exagero TESTE DA DOR SUGESTIONADA NA PARTE MARCADA AVALIAÇÃO PARA SIMULAÇÃO EM DOR
TESTE DA DOR SUGESTIONADA NA PARTE
MARCADA II
O paciente é solicitado a identificar o local da
dor. Se aplicar pressão local confirmando a reação
O local é marcado ou anotado e o paciente é
distraído por outros exames
O examinador sugere um local diferente do
primeiro, porém próximo. TESTE DA DOR SUGESTIONADA NA PARTE MARCADA II TESTE DA DOR SUGESTIONADA NA PARTE MARCADA II TESTE DA DOR SUGESTIONADA NA PARTE MARCADA II TESTE DE MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO RELACIONADA
• Solicita-se ao paciente para mover a
articulação passiva ou ativamente • Solicite para identificar o ponto muscular doloroso • Por exemplo: se a dor for no bicips peça para realizar força com o tricips, se referir dor no mesmo ponto suspeitar de simulação. TESTE DE MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO RELACIONADA TESTE DE MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO RELACIONADA AVALIAÇÃO PARA SURDEZ SIMULADA Teste de Gault • O paciente sentado e orientado a cobrir o ouvido normal • O examinador se posiciona fora do campo visual do examinado • O examinador bate palmas ou estoura um saco de papel • Se observa um piscar de olhos involuntário (reflexo auditivo palpebral) AVALIAÇÃO PARA SURDEZ SIMULADA Teste de Gault AVALIAÇÃO PARA SURDEZ SIMULADA Teste de Gault TESTE DE JANET
Avaliação de anestesia simulada
O paciente é solicitado fechar os olhos e
orientado a responder sim se sentir a área tocada e não para se não sentir
Toca-se a área marcada e se responder NÃO o
teste é positivo para simulação, pois a única resposta seria o a silêncio TESTE DE JANET TESTE DE JANET TESTE PARA ANESTESIA REGIONAL Com um alfinete tente delimitar o limite da área de entorpecimento ou de anestesia periférica O teste é positivo quando os limites da anestesia são extremamente abruptos, parando em algum marco anatômico que não está relacionado com o dermátomo envolvido O paciente com anestesia não consegue claramente delimitar a área TESTE PARA ANESTESIA REGIONAL SINAL DE HOOVER
Avaliação para paresia simulada de MMII
O paciente em decúbito dorsal é solicitado a levantar a perna afetada. O examinador coloca a mão abaixo do calcanhar da perna normal. Normalmente ao levantar a perna afetada o examinado exerce uma forte pressão com a perna normal na mão do examinador A resposta é positiva quando ao tentar levantar a perna afetada não realizar a pressão sobre a mão do examinador SINAL DE HOOVER TESTE DO SENTIDO DA POSIÇÃO
O examinador flexiona o dedo da mão ou do pé, com
o paciente com os olhos fechados e solicita-se para este responder qual a posição do dedo O paciente pode reportar achados contrários a posição do dedo, porém, na simulação o paciente está constantemente errado TESTE DO SENTIDO DA POSIÇÃO TESTE DO SENTIDO DA POSIÇÃO SINAL DE ROMBERG
O paciente é instruído a ficar em pé
com os pés juntos, primeiro com os olhos abertos.
Solicita-se para o paciente fechar os
olhos SINAL DE ROMBERG SINAL DE ROMBERG
Na ataxia orgânica ele perde o
equilíbrio a partir dos tornozelos e cai para o lado da lesão cerebelar SINAL DE ROMBERG positivo SINAL DE ROMBERG
O paciente simulador oscilará a partir
da pelve e geralmente em direção a algum apoio SINAL DE ROMBERG simulado TESTE PARA QUEDA DO PÉ Avaliar paresia da musculatura anterior da perna, nas marchas lentas e arrastadas O paciente fica em posição ortostática e com os pés juntos TESTE PARA QUEDA DO PÉ TESTE PARA QUEDA DO PÉ
O examinador, de surpresa, segura o
paciente pelos ombros e puxa o corpo para trás Se o ante pé levantar significa positividade para queda do pé simulada TESTE PARA QUEDA DO PÉ TESTE DA PERDA DE FORÇA DE PREENSÃO
O paciente é instruído a segurar com a
mão paralisada a mão do examinador com toda a força TESTE DA PERDA DE FORÇA DE PREENSÃO TESTE DA PERDA DE FORÇA DE PREENSÃO
Repentinamente o examinador faz força
para retirar a sua mão Se encontrar forte resistência e em seguida o paciente soltar a mão, há positividade para simulação TESTE DA PERDA DE FORÇA DE PREENSÃO SINAL DE MARCUS GUNN (Avaliação de Cegueira monocular) O paciente deve estar sentado, em sala escurecida com os olhos fixados em um ponto distante e uma forte luz é lançada sobre o olho normal
O examinador percebe contração bilateral
das pupilas SINAL DE MARCUS GUNN SINAL DE MARCUS GUNN (Avaliação de Cegueira monocular)
Quando a luz é direcionada ao olho lesado se
verifica uma dilatação de ambas as pupilas
A ausência desse sinal significa
funcionamento normal do nervo óptico SINAL DE MARCUS GUNN SINAL DE MARCUS GUNN TESTE DE CUIGNET O paciente é colocado a frente da tabela de Snellen e solicita-se para ler cada vez com um olho Coloca-se uma lente refrativa , porém miópica, sobre o olho bom. Caso o paciente consiga ler normalmente a tabela, o teste é positivo para cegueira unilateral simulada TESTE DE CUIGNET TESTE DE CUIGNET DEPRESSÃO (Sintomas comuns) Perda ou ganho de peso significativos sem dietas Insônia ou hipersonia quase todo dia Sono não reparador Depressão piora pela manhã Estado de humor deprimido ou irritável Interesse sexual acentuadamente diminuído Sentimento de culpa excessiva Pensamentos recorrentes de morte CONCLUSÃO Evitar escrever o termo “simulação” no laudo médico Procurar usar frases como: - Falta de base orgânica para a queixa do paciente - O exame clínico não é compatível com as queixas do paciente Concluir pela simulação é sempre muito dificil OBRIGADO