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Em 1865, Louis Pasteur teorizou que as infec��es eram causadas por seres vivos. Foi
ele o inventor do processo de pasteuriza��o, muito utilizado no leite. Lister, em
1865, aplicou pela primeira vez uma solu��o anti-s�ptica em um paciente com
fraturas complexas, com efeito profil�tico na infec��o. Iniciou-se uma nova era. Em
1928 Alexander Fleming descobriu a penicilina ao observar que as col�nias de
bact�rias n�o cresciam pr�ximo ao mofo de algumas placas de cultura. Surge uma nova
era: a dos antibi�ticos, que permitiu aos m�dicos curar infec��es consideradas
mortais. A evolu��o desde ent�o n�o parou. A eterna luta do homem contra a morte
entrou em uma nova etapa, cada vez mais moderna.
Carta de exame para exercer a arte da cirurgia no Brasil, 1820. Arquivo Nacional.
At� o s�culo XIX floresciam curandeiros, alguns charlat�es, feiticeiros. O primeiro
m�dico pr�tico do Rio de Janeiro foi Aleixo Manuel, o velho, em meados do s�culo
XVII. Os caboclos empregavam a medicina dos paj�s e os negros, seus amuletos e
ervas. Os cirurgi�es-barbeiros eram os respons�veis pela pr�tica de prescri��o de
drogas, sangrias e atendimento aos partos dif�ceis. N�o havia faculdade de medicina
e os cariocas que desejavam fazer o curso eram obrigados a ir estudar em Coimbra. A
medicina do tempo do Primeiro Reinado, embora D. Jo�o VI tivesse trazido alguns
bons m�dicos para o Rio de Janeiro, era do "tipo caseiro": rodelinhas de lim�o nas
frontes para enxaquecas, suadouros de sabugueiro e quina, para as febres:
cataplasmas contra as asmas: antipirina para as dores de cabe�a; banhos de malva
para as dores nas cadeiras; um "cordial" contra a ins�nia e, para os loucos, o
Hosp�cio, na Praia Vermelha.