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Aula 08
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Curso de Português para TRF 2ªR
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 8
SUMÁRIO PÁGINA
1. Acentuação gráfica 1
2. Ortografia 41
3. O que devo tomar nota como mais importante? 47
4. Lista das questões apresentadas 47
5. Gabarito 64
Olá, pessoal!
Acentuação gráfica
Dona Delia, arquejava para o lado, empunhava a citara¹ e fazia um belo som
ao fundo, enquanto o poeta, de renome entre a corte, citara² um pequeno
recorte de seus preciosos versos. “Depois dele, quem mais citara³ coisa tão
linda!”, exclamou Ambrozina, filha de Galdeco.
1. cítara: instrumento musical;
2. citara: verbo “citar” no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo;
3. citará: verbo “citar” no futuro do presente do indicativo.
Sem a acentuação gráfica nas ocorrências de “citara”, temos dificuldade
de entender o texto acima, não é?
A Língua Portuguesa já passou por tempos em que não havia a
acentuação gráfica e isso fazia com que houvesse alguns problemas de
interpretação dos textos da corte, das leis, das ordens.
Houve, portanto, necessidade de padronizar a linguagem de forma a ter
mais clareza, disso resultaram as regras de acentuação gráfica.
A acentuação gráfica é a aplicação de sinais sobre algumas vogais de
forma a representar a tonicidade da palavra. Esses sinais são basicamente os
acentos agudo (´) e circunflexo (^).
Além desses, há ainda o acento grave (`), que é o indicador da crase; o
trema (¨), o qual foi suprimido das palavras portuguesas ou aportuguesadas
pela Reforma Ortográfica, exceto nos casos de derivados de nomes próprios:
“mülleriano” (derivado de “Müller”); o til (~), o qual indica nasalização das
vogais a e o.
As regras básicas nasceram da necesidade de padronização:
Vamos estudá-las como foram geradas: do mais simples (tonicidade que
possui poucas regras) para o mais trabalhoso (tonicidade que possui mais
regras).
Foi percebido no vocabulário da época que a menor quantidade de
vocábulos tônicos se concentrava nas proparoxítonas. Por isso, todas são
acentuadas: lâmpada, relâmpago, Atlântico, trôpego, Júpiter, lúcido, ótimo,
víssemos, flácido.
Assim, ficou mais fácil e prático.
Depois, foi percebido que os monossílabos tônicos também tinham,
dentre o vocabulário da época, pouca quantidade de palavras e maior
incidência das vogais “a”, “e”, “o”, podendo ficar no plural. Então acharam por
bem acentuar:
a, as: já, gás, pá.
e, es: pé, mês, três.
o, os: pó, só, nós.
As regras especiais
Usa-se a letra j:
a) nas formas dos verbos terminados em -jar: arranjar (arranjo, arranje,
arranjem, por exemplo); despejar (despejo, despeje, despejem); enferrujar
(enferruje, enferrujem), viajar (viajo, viaje, viajem).
b) nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica: jê, jiboia, pajé,
jirau, caçanje, alfanje, alforje, canjica, jerico, manjericão, Moji.
c) nas palavras derivadas de outras que já apresentam j: gorjear, gorjeio,
gorjeta (derivadas de gorja); cerejeira (derivada de cereja); laranjeira (de
laranja); lisonjear, lisonjeiro (de lisonja); lojinha, lojista (de loja); sarjeta (de
sarja); rijeza, enrijecer (de rijo); varejista (de varejo).
Preste atenção ainda às seguintes palavras que se escrevem com j: berinjela,
cafajeste, granja, hoje, intrujice, jeito, jejum, jerimum, jérsei, jiló, laje,
majestade, objeção, objeto, ojeriza, projétil (ou projetil), rejeição, traje,
trejeito.
O FONEMA /z/ (LETRA “s” e “z”)
A letra s representa o fonema /z/ quando é intervocálica: asa, mesa, riso.
Usa-se a letra s:
a) nas palavras que derivam de outra em que já existe s:
casa - casinha, casebre, casinhola, casarão, casario;
liso - lisinho, alisar, alisador (não confunda com a grafia de “deslize”);
análise - analisar, analisador, analisante.
b) nos sufixos:
-ês, -esa (para indicação de nacionalidade, título, origem): chinês, chinesa;
marquês, marquesa; burguês, burguesa; calabrês, calabresa; duquesa;
baronesa;
-ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos): paraense, caldense, catarinense,
portense; amoroso, amorosa; deleitoso, deleitosa; gasoso, gasosa;
espalhafatoso, espalhafatosa;
-isa (indicador de ocupação feminina): poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa,
pitonisa.
c) após ditongos: lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea.
d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e querer: pus, pusera, pusesse,
puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera,
quisesse, quiséssemos.
Atente para o uso da letra s nas seguintes palavras: abuso, aliás, anis, asilo,
atrás, através, aviso, bis, brasa, colisão, decisão, Elisabete, evasão,
extravasar, fusível, hesitar, Isabel, lilás, maisena, obsessão (mas obcecado),
ourivesaria, revisão, usura, vaso.
Usa-se a letra z:
a) nas palavras derivadas de outras em que já existe z:
deslize – deslizar (não confunda com a grafia do adjetivo “liso”),
baliza - abalizado;
razão - razoável, arrazoar, arrazoado;
raiz - enraizar
Como batizado deriva do verbo batizar, também se grafa com z.
b) nos sufixos:
-ez, -eza (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos): rijo,
rijeza; rígido, rigidez; nobre, nobreza; surdo, surdez; inválido, invalidez;
intrépido, intrepidez; sisudo, sisudez; avaro, avareza; macio, maciez; singelo,
singeleza.
-izar (formador de verbos) e ção (formador de substantivos): civilizar,
civilização; humanizar, humanização; colonizar, colonização; realizar,
realização; hospitalizar, hospitalização.
Não confunda com os casos em que se acrescenta o sufixo -ar a palavras que
já apresentam s: analisar(análise), pesquisar(pesquisa), avisar(aviso).
Observe o uso da letra z nas seguintes palavras: assaz, batizar (mas
batismo), bissetriz, buzina, catequizar (mas catequese), cizânia, coalizão,
cuscuz, giz, gozo, prazeroso, regozijo, talvez, vazar, vazio, verniz.
Há palavras em que se estabelece distinção escrita por meio do contraste s/z:
cozer (cozinhar) e coser (costurar);
prezar (ter em consideração) e presar (prender, apreender);
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior).
Em muitas palavras, o fonema /z/ é representado pela letra x: exagero,
exalar, exaltar, exame, exato, exasperar, exausto, executar, exemplo,
exequível, exercer, exibir, exílio, exímio, existir, êxito, exonerar, exorbitar,
exorcismo, exótico, exuberante, inexistente, inexorável.
O FONEMA /s/ (LETRAS “s”, “c”, “ç” e “x” ou DÍGRAFOS “sc”, “sc”,
“ss”, “xc” e “xs”)
Observe os seguintes procedimentos em relação à representação gráfica desse
fonema:
a) a correlação gráfica entre nd e ns na formação de substantivos a partir de
verbos:
ascender ascensão; distender distensão; expandir expansão;
suspender suspensão; pretender pretensão; tender tensão;
estender extensão.
Pode ocorrer ainda xc, e, mais raramente, xs: exceção, excedente, exceder,
excelente, excesso, excêntrico, excepcional, excerto, exceto, excitar;
exsicar, exsolver, exsuar, exsudar.
AINDA A LETRA “x”
Esta letra pode representar dois fonemas, soando como "ks": afluxo, amplexo,
anexar, anexo, asfixia, asfixiar, axila, boxe, clímax, complexo, convexo, fixo,
flexão, fluxo, intoxicar, látex, nexo, ortodoxo, óxido, paradoxo, prolixo,
reflexão, reflexo, saxofone, sexagésimo, sexo, tóxico, toxina.
AS LETRAS “e” E “i”
a) Cuidado com a grafia dos ditongos: os ditongos nasais /ãy/ e /õy/
escrevem-se ãe e õe: mãe, mães, cães, pães, cirurgiães, capitães; põe,
põem, depõe, depõem;
- só se grafa com i o ditongo /ãy/, interno: cãibra (ou câimbra).
b) Cuidado com a grafia das formas verbais:
- as formas dos verbos com infinitivos terminados em -oar, e -uar são grafadas
com “e”: abençoe, perdoe, magoe; atue, continue, efetue;
- as formas dos verbos infinitivos terminados em -air, -oer, e -uir, são
grafadas com “i”: cai, sai; dói, rói, mói, corrói; influi, possui, retribui, atribui.
c) Cuidado com as palavras se, senão, sequer, quase e irrequieto.
A oposição e/i é responsável pela diferenciação de várias palavras:
área (superfície) e ária (melodia);
deferir (conceder) e diferir (adiar ou divergir);
delação (denúncia) e dilação (adiamento, expansão);
descrição (ato de descrever) e discrição (qualidade de quem é discreto);
descriminação (absolvição) e discriminação (separação);
emergir (vir à tona) e imergir (mergulhar);
emigrar (sair do país onde se nasceu) e imigrar (entrar em país estrangeiro);
eminente (de condição elevada) e iminente (inevitável, prestes a ocorrer);
vadear (passar a vau) e vadiar (andar à toa).
AS LETRAS “o” E “u”
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado entre várias
palavras:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação; realização);
soar (emitir som) e suar (transpirar);
sortir (abastecer) e surtir (resultar).
A LETRA “h”
É uma letra que não representa fonema. Seu uso se limita aos dígrafos ch, lh e
nh, a algumas interjeições (ah, hã, hem, hip, hui, hum, oh) e a palavras em
que surge por razões etimológicas. Observe algumas palavras em que surge o
h inicial: hagiografia, haicai, hálito, halo, hangar, harmonia, harpa, haste,
hediondo, hélice, Hélio, Heloísa, hemisfério, hemorragia, Henrique, herbívoro
(mas erva), hérnia, herói, hesitar, hífen, hilaridade, hipismo, hipocondria,
• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes,
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo,
antiamericanismo, agroindustrial, socioeconômico etc.
• O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo
elemento começa por -h: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-
hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem,
supra-hepático etc.
antiibérico, Emprega-se o hífen anti-ibérico,
antiinflamatório, nos compostos em anti-inflamatório,
antiinflacionário, que o prefixo ou falso anti-inflacionário,
antiimperalista, prefixo termina em anti-imperalista,
arquiinimigo, vogal e o segundo arqui-inimigo,
arquiirmandade, elemento começa por arqui-irmandade,
microondas, vogal igual. micro-ondas,
microônibus, micro-ônibus,
microorgânico micro-orgânico
• Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-
se agora com hífen por força da regra anterior.
• Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais,
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-
observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-
atmosférico, infra-assinado, infra-axilar, semi-interno, semi-integral, supra-
auricular, supra-axilar, ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen
permanece.)
• Nos prefixos átonos3 co-, pre-, re- e pro-, não se usa o hífen: coordenar,
reescrever, propor, preestabelecer.
manda-chuva, pára- Não se emprega o mandachuva, paraquedas,
quedas, pára-quedista hífen em certos paraquedista
compostos em que se
perdeu, em certa
medida, a noção de
composição.
• O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contêm um
elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica,
mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies
botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas,
guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-
doce, mal-me-quer, bem-te-vi, formiga-branca etc.
1. O uso do hífen permanece:
a) nos compostos com os prefixos ex-, vice-, soto-: ex-marido, vice-
presidente, soto-mestre;
b) nos compostos com os prefixos circum- e pan- quando o segundo
elemento começa por vogal, m ou n: pan-americano, circum-navegação;
É muito importante você perceber que os prefixos “pre” e “pro” são átonos (portanto, sem acento).
3
É muito importante você perceber que os prefixos “pré” e “pró” são tônicos (portanto, acentuados).
4
Gabarito: C
Suas ideias iam de encontro às dos demais; ele sempre optava pelas vias
mais polêmicas a fim de obter atenção da audiência.
Gabarito: C
comunicadores.
Na alternativa (D), a grafia correta é “empreendimentos”.
Os chefes dos setores da empresa cuidavam dos empreendimentos com
vistas à sua promoção.
Na alternativa (E), a grafia correta é “a fim de”.
Os empresários estavam a fim de contratar pessoas capacitadas para
exercerem as suas funções.
Gabarito: C
“viagem”.
Note que está correta a grafia “recém-formados”, pois o prefixo
“recém-“, seguido de adjetivo, recebe hífen.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “incidir” gera o substantivo
“incidência”.
Note que, com a nova reforma ortográfica, o hiato com vogal dobrada
não recebe acento. Assim, “enjoo" está corretamente grafado.
A alternativa (C) está errada, pois a grafia correta do adjetivo é
“beneficentes”.
A alternativa (D) é a correta. Note que “harmônicos” possui “h”. Mas,
quando recebe o prefixo “des”, exclui-se o “h”: “desarmônicos”.
A alternativa (E) está errada, pois a grafia correta deve ser
“achincalhar” e “maledicência”.
Gabarito:D
Gabarito: D
tem acento.
Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despeito da exiguidade do seu
tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande apoio.
Na alternativa (D), o substantivo “rubrica” está corretamente grafado
sem acento, por ser uma paroxítona terminada em “a”. Note que a preposição
“sob” está corretamente empregada, pois significa “debaixo de”. Assim,
entendemos que “As grandes explorações” foram as bases de seu interesse
pelo tema. O problema nesta frase é o verbo “sucitou”, que deve receber “s”:
“suscitou”.
O verbo “pôr” está corretamente grafado, por possuir acento circunflexo,
que o diferencia da preposição “por”. O substantivo “discussão” está
corretamente grafado com “ss", por ser gerado do verbo “discutir”.
Sob a rubrica de “As grandes explorações”, o autor leu muito do que lhe
suscitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas
questões.
Na alternativa (E), “ultraje” deve ser grafado com “j”. O substantivo
“hesitação” (dúvida) está corretamente grafado, não o confunda com “êxito”.
O substantivo “Descartes” é um nome próprio masculino, portanto não admite
artigo “a”. Por isso, não admite crase. O verbo “pára”, à época da prova, era
acentuado. A partir de 2009, esse acento não existe mais.
Certas pessoas consideram ultraje a hesitação em associar o início da
modernidade a Descartes, mas a questão não para por aí: há pontos mais
complexos em discussão.
Gabarito: B
aberto tônico “éi". Tal acento era admitido até 31 de dezembro de 2015,
tendo em vista a Nova Reforma Ortográfica.
Gabarito: C
Gabarito: C
conivente”. O verbo querer no pretérito não recebe a consoante “z”, mas “s”:
quis. Atente às palavras corretamente grafadas “concessão” e “privilégios”.
Gabarito: A
Questão 43: TCE PB 2006 Técnico de Controle Externo I-Direito (banca FCC)
Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:
(A) O uso indiscriminado e criminoso de redes de arrasto em alto-mar
constitui uma ameaça ambiental preocupante.
(B) Quilômetros abaixo da superfície marinha, na ausência de luz solar,
animais retiram energia de orifícios vulcânicos.
(C) A suspensão provisória de redes de arrasto no mar profundo conta com o
respaldo de países em desenvolvimento.
(D) É necessária a prevenção da ocorrência de danos irreversíveis ao
equilíbrio ambiental existente no mar profundo.
(E) Alguns países querem restrinjir a expanção da pesca no fundo do mar,
porém essa atividade parece ampliar-se por interesses comerciais.
Comentário: A alternativa (E) é a incorreta, pois devemos corrigir duas
palavras. Assim: restringir e expansão.
Gabarito: E
(B) Para quem nunca viu o mar, a imagem de marés que vão esvaziando e
enchendo auternadamente é inesplicável e perturbadora.
(C) É grandioso o espetáculo que o mar proporciona, com o extrondo e a
espantoza beleza das grandes ondas que explodem nos rochedos.
(D) Caminhar pela praia significa catar conchas e búzios, converçar com
banhistas e observar pescadores que concertam suas redes.
(E) A visão do mar, com o incessante vaivém das ondas, exerce fascínio
sobre as pessoas, que permanecem horas a fio a observá-lo.
Comentário: Na alternativa (A), devemos corrigir as palavras para a seguinte
forma: propiciada e humildade.
Na alternativa (B), devemos corrigir as palavras para a seguinte forma:
alternadamente e inexplicável. Note que o verbo “enchendo” está
corretamente grafado com “ch”, porque é derivado do adjetivo “cheio”, o qual
tem radical com “ch”.
Na alternativa (C), devemos corrigir as palavras para a seguinte forma:
estrondo e espantosa.
Na alternativa (D), devemos corrigir as palavras para a seguinte forma:
conversar e consertam. Note que o verbo “concertar” (com “c”) tem ligação
semântica com “harmonizar”, “concordar”, “ajustar”. Já “consertar” (com “s”)
tem ligação semântica com “pôr em bom estado”, “corrigir”, “reparar”,
“arrumar”. Assim, cabe apenas o segundo valor.
A alternativa (E) é a correta. Note as palavras “incessante” (sem
cessar), “vaivém” e “fascínio”, corretamente grafadas.
Gabarito: E
A regente insistiu junto à auxiliar que caberia a ela falar conosco e com a
imprensa. Não aquiescendo, impusemos que a mídia tinha de lidar com nós
mesmos, os funcionários.
Na (B), a construção “mais bom do que preparado” está correta
gramaticalmente, pois há comparação de dois adjetivos com um só elemento
(um ser). Assim, construções como “ele é mais bom do que bonito”, “ele é
mais grande do que seguro”, “ele é mais pequeno do que silencioso” estão
corretas; pois há comparação de dois adjetivos com apenas um ser (ele).
O errado é a combinação “mais grande”, “mais pequeno”, “mais bom”, “mais
mau” em comparação de dois elementos (dois seres) e um adjetivo. Veja:
Ele é mais grande do que ela (errado) Ele é maior do que ela (certo)
Ele é mais pequeno do que ela (errado) Ele é menor do que ela (certo)
Ele é mais bom do que ela (errado) Ele é melhor do que ela (certo)
Ele é mais mau do que ela (errado) Ele é pior do que ela (certo)
Note o emprego correto do adjetivo “dulcíssimo” (derivado da palavra “doce”).
Veja também que “em que” está corretamente empregado, pois retoma
“convívio”, isto é, nesse convívio os excessivos maus humores pesam ao tio.
Por tudo isso, esta alternativa é a correta.
Na (C), o verbo correto seria “sonha”. Além disso, deve-se empregar o
pronome “lhe” com valor de posse: “lhe exacerbam os ânimos”, isto é,
“exacerbam seus ânimos”. Corrigindo, teríamos:
Pai extremoso, ele sonha ser o melhor conselheiro dos filhos, salvo se lhe
exacerbam os ânimos ao reincidirem pela enésima vez no mesmo erro.
Na (D), o verbo “existe” deve se flexionar no plural, porque seu sujeito é
“dúvidas”. O verbo “provou” deve também se flexionar no plural, porque o
sujeito possui substantivo próprio no plural iniciado por artigo “os”.
Em se cuidando dessa doença no início, não existem dúvidas de que haverá
cura − é o que os Estados Unidos, recentemente, provaram ao mundo.
Na (E), deve-se retirar a conjunção “e” antes da oração principal e
inserir uma vírgula, pois há uma oração subordinada adverbial antecipada. O
verbo corretamente grafado seria “hesitando” (derivado de hesitar).
Corrigindo, teríamos:
Desejando intensamente alçar-se diretor, ele passou a agir com zelo e
discrição, não hesitando em exceder suas funções e o horário do fim do
expediente.
Gabarito: B
(C) Não há porquê imaginar que nos baste divizar imagens do futuro para que
elas venham a se tornar uma inextricável realidade.
(D) O dilema que constitue nosso desejo de liberdade diante de amarras
entrincadas está diretamente associado à questão da liberdade.
(E) É prazeirosa a experiência de quem formula propósitos e promove ações
que vão de encontro aos mesmos.
Comentário: A alternativa correta é a (A). Note a palavra “inverossimilhança”
corretamente grafada. Note que anteriormente caiu semelhante palavra,
apenas sem o prefixo “in”.
Na (B), desfaçatez, misto (lembre-se de mistura).
Na (C), por que (separado e sem acento: pode-se inserir ou
subentender o substantivo “motivo” ou “razão” após esta expressão. Veja:
“Não há por que razão...”), divisar.
Na (D), constitui e intrincadas.
Na (E), o correto é “prazerosa” e a expressão “de encontro a” não está
sendo corretamente utilizada, pois não há oposição neste contexto. Assim, o
correto seria: “ao encontro de”.
Gabarito: A
e) Suas ideias íam de encontro às dos demais; ele sempre optava pelas vias
mais polêmicas afim de obter atenção da audiência.
Questão 43: TCE PB 2006 Técnico de Controle Externo I-Direito (banca FCC)
Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:
(A) O uso indiscriminado e criminoso de redes de arrasto em alto-mar
constitui uma ameaça ambiental preocupante.
(B) Quilômetros abaixo da superfície marinha, na ausência de luz solar,
animais retiram energia de orifícios vulcânicos.
(C) A suspensão provisória de redes de arrasto no mar profundo conta com o
respaldo de países em desenvolvimento.
1. B 2. C 3. D 4. A 5. A 6. C 7. C 8. C 9. B 10. B
11. E 12. C 13. A 14. D 15. E 16. D 17. B 18. E 19. C 20. B
21. B 22. D 23. E 24. D 25. C 26. B 27. B 28. E 29. B 30. A
31. A 32. C 33. B 34. A 35. X 36. A 37. C 38. E 39. D 40. C
41. C 42. D 43. E 44. E 45. D 46. E 47. B 48. A 49. B 50. C
51. C
X= Questão anulada