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PANAMBI
2018
JOSIER CASALI BAIOTTO
PANAMBI
2018
UNIJUÍ – Universidade Regional do Estado do Rio Grande do Sul
DCEEng – Departamento de Ciências Exatas e Engenharias
Elaborado por
Comissão Examinadora
_________________________________________________
Prof. Me. Felipe Tusset (Orientador) – DCEEng/UNIJUÍ
_________________________________________________
Prof. Me. Herbert Tunnerman (Avaliador) – DCEEng/UNIJUÍ
AGRADECIMENTOS
Agradeço inicialmente a Deus, por tantas oportunidades, por estar sempre ao meu lado,
por permitir por meio da sua graça, o dom da vida.
Agradeço a toda minha família, minha esposa Caroline Fabrin Gamste Baiotto, meu
pai Sidemar Carlos Baiotto, minha mãe Lisane Maria Casali Baiotto, aos meus avós, tios,
amigos e demais familiares pelo constante e permanente apoio e companhia em todos os
momentos da minha vida.
Ao professor Felipe Tusset, pelo amplo apoio e tempo dedicado à orientação deste
trabalho.
Aos meus colegas e amigos, que me ajudaram no crescimento como pessoa, que
sempre estiveram presentes nos momentos de descontração e felicidade.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 11
1. INTRODUÇÃO
A rotação gerada pela pá de um rotor de turbina eólica é muito baixa, fazendo então
com que se acoplado diretamente o gerador seja muito grande devido o cálculo do número de
polos que é dado pela rotação.
Para que seja possível a viabilidade econômica de construção de uma unidade gerador
de energia eólica, é necessária a instalação de um multiplicador de velocidades, esses
multiplicadores podem ser comprados diretamente de fabricantes espalhados pelo mundo.
Tendo em vista que é possível comprar o multiplicador pronto, se torna ainda mais
desafiador construir um de forma estudantil, afim de provar que os conceitos aprendidos durante
a graduação quando colocados em prática comprovam o que está no papel.
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Devido à rotação da turbina ser baixa (estipulada em 300 rpm), fabricar um gerador
para essa mesma potência e rotação é inviável economicamente, com isso, é possível verificar
a viabilidade de se dimensionar um conjunto de engrenagens para transformar essa rotação de
entrada em uma rotação de saída mais alta e assim utilizar um motor standard.
2.1OBJETIVO GERAL
Dimensionamento
2.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.3JUSTIFICATIVAS
Multiplicador de
velocidades
Multiplicador
de velocidades
Tendo em vista todas as informações encontradas nos sites dos fabricantes e demais
meios de pesquisa e informação, conclui-se que utilizar um multiplicador de velocidades é
hábito comum nesse tipo de projeto.
14
3. REVISÃO BIBLIOGRFICA
3.1ENGRENAGENS:
𝑛𝑠
𝑖𝑔 = (1)
𝑛𝑒
Onde:
𝑛𝑠 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑎í𝑑𝑎
𝑛𝑒 = 𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑖1 ∗ 𝑖2 = 𝑖𝑔 (2)
Onde:
𝑖1 = 𝑅𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝑎𝑟 01
𝑖2 = 𝑅𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝑎𝑟 02
Possuem dentes paralelos ao eixo de giro e são utilizadas para a relação de transmissão
de dois eixos paralelos. De todos os tipos de engrenagens, as de dentes retos são as mais simples,
sendo por essa razão, empregada para desenvolver as relações cinemáticas primárias da forma
de dente (SHIGLEY,2005).
• Engrenagens helicoidais:
Possuem dentes inclinados em relação ao eixo de giro e podem ser utilizadas nas
mesmas aplicações que as engrenagens de dentes retos, porém tendem a ser pares engrenados
mais silenciosos devido aos engajamentos mais gradual dos dentes durante o engranzamento.
O dente inclinado também gera forças axiais e momentos flexores, os quais não estão presentes
nos pares de dentes retos. Em alguns casos, as engrenagens helicoidais são utilizadas para
transmitir movimento entre eixos não-paralelos (SHIGLEY,2005).
• Engrenagens cônicas:
Possuem dentes cônicos em relação ao eixo de giro e são utilizadas para transmitir
movimento entre eixos que se interceptam. As engrenagens cônicas espiraladas são cortadas de
forma que o dente deixe de ser reto, formando assim um arco circular (SHIGLEY,2005).
• Parafuso-coroa sem-fim:
3.1.2 Materiais:
3.1.3 Nomenclatura:
Onde:
𝑍𝑐 = 𝑖 ∗ 𝑍𝑝 (3)
Onde:
𝑖 = 𝑅𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑚𝑖𝑠𝑠ã𝑜
𝐷𝑒 = 𝐷𝑝 + 2 ∗ 𝑚 (4)
Onde:
19
𝐷𝑝 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜
𝑚 = 𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜
𝐷𝑖 = 𝐷𝑝 − ( 2 ∗ 𝑚 ∗ 1,167) (5)
𝐷𝑝 = 𝑚 ∗ 𝑍 (6)
𝑝
𝐶= = 1,5708 ∗ 𝑚 (7)
2
f – pé do dente – corresponde a parte do dente que fica entre o Dp e o Di.
𝑓 = 0,16 ∗ 𝑚 (8)
h – altura do dente – corresponde a altura total do dente.
ℎ = 2,167 ∗ 𝑚 (9)
e – espessura do dente – corresponde à distância entre os dois pontos extrememos de
um dente, medida à altura do Dp.
𝑝
𝑒= = 1,5708 ∗ 𝑚 (10)
2
V – vão do dente – corresponde ao espaço entre dois dentes consecutivos. Não a mesma
medida que a espessura do dente.
p – passo – medida que corresponde à distância entre dois dentes consecutivos, medida
à altura do Dp conforme Figura 8..
20
Ângulo de ação ou de pressão (φ) – é o ângulo que define a direção da forma que a
engrenagem motora exerce sobre a engrenagem movida. Conforme a Figura 9, é possível
identificar que o pinhão exerce uma força na coroa, formando um ângulo (φ) com a tangente
comum às circunferências primitivas (linhas tracejadas na figura). Os valores usuais de φ são
14,5°;15°;20°;25 e 30° (NOTAS DE AULA, 2017).
𝐷𝑝
𝑚= (11)
𝑧
Diametral pitch (pt) – passo circunferencial – é a razão entre o número de dentes da
engrenagem e o diâmetro primitivo, expresso em função da posição no diâmetro primitivo,
essa definição é muito utilizada no sistema inglês de medição.
𝐷𝑝 ∗ 𝜋
𝑝𝑡 = (12)
𝑧
Folga no fundo do dente - Distancia livre entre o topo do dente de uma das
engrenagens e o fundo do dente da outra.
Folga no vão do dente (fv) – é a distância livre entre os dentes do par engrenado,
medida na linha do diâmetro primitivo.
𝑓𝑣 = 0,04 ∗ 𝑚 (13)
Circunferência de base (db) – é a circunferência de contato direto entre os dentes.
𝑑𝑏 = 𝐷𝑝 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝜃 (14)
22
Distância entre centros de duas engrenagens (d) – essa medida se baseia no ponto de
contato entre as engrenagens. Esse ponto está localizado na tangente das circunferências que
correspondem aos diâmetros primitivos das engrenagens conforme Figura 11 (NOTAS DE
AULA, 2017).
𝐷𝑝 + 𝑑𝑝
𝑑= (15)
2
Onde:
𝜔𝑚𝑜𝑣 𝑟𝑚𝑜𝑣
𝑣= = ± (16)
𝜔
̅𝑚𝑜𝑣 𝑟̅𝑚𝑜𝑣
𝜔𝑚𝑜𝑣 = 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑀𝑜𝑡𝑟𝑖𝑧
𝜔
̅𝑚𝑜𝑣 = 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑀𝑜𝑡𝑜𝑟𝑎
1 𝜔𝑚𝑜𝑣 𝑟𝑚𝑜𝑣
T= = = ± (17)
e 𝜔
̅𝑚𝑜𝑣 𝑟̅𝑚𝑜𝑣
Assim, um engrenamento é essencialmente um dispositivo de troca de torque por
velocidade e vice-versa. Uma utilização comum de engrenamento é reduzir velocidade e
aumentar o torque para grandes carregamentos, como em caixa de marchas em automóveis.
Outra aplicação requer um aumento na velocidade e uma consequente redução no torque. Nos
dois casos é geralmente desejável manter uma razão constante entre as engrenagens enquanto
elas giram (NOTAS DE AULA, 2017).
Uma condição para que a lei fundamental das engrenagens ser verdadeira é que o perfil
do dente das duas engrenagens deve ser conjugado ao outro. Uma maneira de se conjugar as
engrenagens é usando o chamado evolvental para lhes dar forma.
O perfil do dente de engrenagem é definido por uma curva conhecida como evolvente
conforme ilustrado na Figura 12. Esta curva permite que o contato entre os dentes das duas
engrenagens aconteça apenas em um ponto, permitindo uma ação conjugada, suave e sem muito
deslizamento, próximo a uma condição de rolamento. A medida que as engrenagens giram, o
ponto de contato muda nos dentes, mas permanece sempre ao longo da linha de ação. A
inclinação desta linha é definida pelo ângulo de pressão (NOTAS DE AULA, 2017).
Os pontos de tangência da linha de ação e dos círculos de base são chamados pontos
de interferência. Quando o dente é suficientemente longo para se projetar para dentro do círculo
de base do pinhão, a cabeça do dente da engrenagem tende a penetrar no flanco do dente do
pinhão (se a rotação for forçada), a menos que tenham sido modificados os perfis caracterizando
a interferência (NOTAS DE AULA, 2017).
Onde:
26
Fr = componente radial
Ft = componente tangencial
𝐹𝑟 = 𝐹𝑡 ∗ 𝑡𝑎𝑛 𝜃 (18)
𝐹𝑡 = 𝐹𝑛 ∗ 𝑐𝑜𝑠 𝜃 (19)
A força tangencial (Ft) também pode ser determinada em função do momento de
torção (Mt) que age sobre o dente da engrenagem, através da equação:
2𝑀𝑡
𝐹𝑡 = (20)
𝐷𝑝
A força resultante que atua sobre o dente da engrenagem, cai sobre a geratriz nas
engrenagens evolventais, e seu ponto de aplicação move-se da parte superior (ou inferior) do
dente para a parte inferior (ou superior) (NOTAS DE AULA, 2017).
Mesmo nas situações em que o torque Tp é constante, cada dente sofrerá carga de
forma alternada e repetitiva, criando uma situação de fadiga.
Existem dois problemas fundamentais que podem causar a danos a uma engrenagem:
Fratura por fadiga causada pelas cargas alternadas e desgaste na superfície (JUVINAL,
2008).
𝜎𝑟
𝜎𝑜 =
𝐶𝑆 (21)
funcionamento normal, mas deve ser esperado desgastes superficiais que com o tempo são
inevitáveis (JUVINAL, 2008).
3.2.1 Introdução
Um eixo não precisa ter exatamente somente seção circular, e também não precisa,
necessariamente, girar. Ele pode ser estacionário e servir para suportar um elemento girante,
como o pequeno eixo que suporta as rodas conduzidas de um automóvel. Os eixos de apoio das
engrenagens intermediárias podem ser tanto girantes quanto estacionários, dependendo de a
engrenagem ser solidária ao eixo ou suportada por mancais. Os eixos que suportam e acionam
as rodas motoras de um veículo são também chamados de eixos motrizes ou eixos árvores
(JUVINAL, 2008).
Fica claro, portanto, que as árvores podem ser submetidos a diversas combinações de
cargas torcionais, axiais e de flexão, e que essas cargas podem ser estáticas ou flutuantes.
Tipicamente, um eixo girante transmitindo potência fica submetido a um torque constante
combinado com uma carga de flexão completamente alternada.
Além disso, para atender aos requisitos de resistência os eixos devem ser projetados
de modo que as deformações fiquem limitadas a níveis aceitáveis. O deslocamento lateral
excessivo de um eixo pode dificultar o desempenho da engrenagem e causar ruídos
desagradáveis. Os deslocamentos angulares associados podem ser bastante nocivos aos mancais
sem auto alinhamento (JUVINAL, 2008).
Os eixos árvores girantes, que têm a eles acopladas engrenagens, polias, cames e outros
componentes, devem ser suportados por mancais. Se dois mancais puderem estabelecer um
apoio radial suficiente, de modo a limitar a flexão e os deslocamentos a valores aceitáveis, esta
será uma condição altamente desejável e simplificará o processo de fabricação. Se três ou mais
29
mancais forem necessários para propiciar as condições de apoio e rigidez do conjunto, deverá
ser mantido o alinhamento preciso dos mancais na estrutura de apoio (JUVINAL, 2008).
parafuso fixado à chaveta e outro fixado diretamente ao eixo para evitar o movimento axial
(JUVINAL, 2008).
Talvez a forma mais simples de união de um eixo a um cubo seja obtida com um ajuste
com interferência, no qual o corpo do cubo é ligeiramente menor do que o diâmetro do eixo. O
conjunto é montado pela ação de uma força exercida por uma prensa, ou por meio da expansão
térmica do cubo - algumas vezes também pela contração do eixo através de gelo seco - e uma
prensagem rápida das duas partes, uma contra a outra, antes de as temperaturas das partes se
igualarem. Algumas vezes é utilizada a combinação de um pino e do ajuste por interferência
(JUVINAL, 2008).
Os eixos girantes, particularmente aqueles com alta rotação, devem ser projetados de
modo a evitar operações nas velocidades críticas. Normalmente, isso significa o provimento de
rigidez lateral suficiente, de forma que a velocidade crítica fique posicionada bem acima da
faixa de operação. Quando ocorrerem flutuações torcionais, será imposto um requisito dinâmico
adicional. As frequências naturais torcionais do eixo devem estar situadas bem distantes das
frequências presentes no esforço torcional de entrada. Em geral, isto é possível proporcionando
uma rigidez torcional suficiente, que desloque a frequência natural torcional mais baixa
significativamente acima da mais alta frequência torcional perturbadora (JUVINAL, 2008).
3.3CHAVETAS
Talvez a mais comum das conexões entre um eixo e um cubo para transmissão de
torque seja a chaveta. Entre os diversos tipos de chavetas, o mais usual é o de seção quadrada.
As proporções geométricas padronizadas estabelecem que a largura de uma chaveta deve ser
aproximadamente igual a um quarto do diâmetro do eixo. Geralmente as chavetas são fabricadas
de aço de baixo carbono (como SAE ou AISI 1020) e são submetidas a um acabamento a frio,
porém nos casos em que é necessária uma maior resistência utiliza-se ligas de aço tratadas
termicamente (JUVINAL, 2008).
Devido as cargas atuantes nas chavetas, é necessário que sejam determinadas as suas
tensões atuantes.
𝐴𝑐𝑖𝑠 = 𝑏 ∗ 𝑙 (22)
32
𝐹𝑡
𝜏𝑐𝑖𝑠 = (23)
𝐴𝑐𝑖𝑠
𝐹𝑡
𝑙≥ (24)
𝜏𝑐𝑖𝑠 ∗ 𝑏
𝐴𝑐𝑜𝑚𝑝 = t ∗ 𝑙 (25)
Já a tensão de compressão devido à Força Ft, pode ser determinada pela Equação 26.
33
𝐹𝑡
𝜎𝑐𝑜𝑚𝑝 = (26)
𝐴𝑐𝑜𝑚𝑝
𝐹𝑡
𝑙≥ (27)
𝜎𝑐𝑜𝑚𝑝 ∗ 𝑡
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
3.6SELEÇÃO DO MANCAL
Selecionar o mancal através dos cálculos estabelecidos pelo próprio fabricante (SKF,
2018).
4. DIMENSIONAMENTO
Com base nas informações de entrada adquiridas de Vesz (2017, p. 61) TCC do aluno
Abner Vesz, e com consulta técnica a uma empresa do ramo de turbinas eólicas, foi possível
estabelecer os parâmetros de entrada:
𝑛𝑠
𝑖𝑔 = (1)
𝑛𝑒
1800 𝑟𝑝𝑚
𝑖𝑔 =
300 𝑟𝑝𝑚
𝑖𝑔 = 6
𝑖1 ∗ 𝑖2 = 𝑖𝑔 ➔ 𝑖1 = 𝑖2 (2)
𝑖1 ∗ 𝑖2 = 𝑖𝑔 ➔ 𝑖1 = 𝑖2
37
𝑖 2 = 𝑖𝑔 ➔ 𝑖 2 = 6 ➔ 𝑖 = √6
𝒊 = 𝟐, 𝟒𝟒𝟗 = 𝒊𝟏 = 𝒊𝟐
𝑛2
𝑖= (1)
𝑛1
𝑛2 = 𝑛1 ∗ 𝑖 ➔ 𝑛2 = 300𝑟𝑝𝑚 ∗ 2,449
𝑛2 = 734,7 𝑟𝑝𝑚
𝑛2
𝑖= (1)
𝑛1
𝑛3 = 𝑛2 ∗ 𝑖 ➔ 𝑛3 = 734,7𝑟𝑝𝑚 ∗ 2,449
𝑛2 = 1800 𝑟𝑝𝑚
Como forma de construção, adotou-se um Zpmín. 16, afim de se obter uma certa folga
do valor mínimo que garante o engrenamento para o devido perfil.
𝑍𝑝 = 16
𝑍𝑐 = 𝑍𝑝 ∗ 𝑖 (3)
38
𝑍𝑐 = 16 ∗ 2,449
𝑍𝑐 = 39,184
𝑍𝑐 = 40 dentes.
Conforme Anexo B, para obter os valores dos fatores de forma normalizados para a
equação de Lewis que não são trazidos tabelados, é necessário realizar um simples cálculo de
interpolação com os valores referentes ao número de dentes e o perfil evolvental do
engrenamento.
𝑦𝑝 = 0,094
38 0,12200
40 yc
43 0,12600
43 − 38 0,126 − 0,122
=
43 − 40 0,126 − 𝑦𝑐
𝑦𝑐 = 0,1236
Adotando Aço Sae 4340 tratado termicamente, conforme anexo C, tem-se o seguinte
valor para a tensão de ruptura do material:
𝜎𝑟 = 15.600 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜎𝑟
𝜎𝑜 = (21)
𝐶𝑆
15.600
𝜎𝑜 =
3
39
𝜎𝑜 = 5.200 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜎𝑜𝑝 = 𝜎𝑜 ∗ 𝑦𝑝
𝜎𝑜𝑐 = 𝜎𝑜 ∗ 𝑦𝑐
Como o elemento mais frágil é o pinhão, demais cálculos são realizados a partir desta
condição.
𝑃𝑡𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎
𝑀𝑡𝑒 = ∗ 716,2 (27)
𝑛
Onde:
1 𝐶𝑉
𝑀𝑡𝑒 = ∗ 716,2
300 𝑟𝑝𝑚
Aplicando a Equação 28, é possível estabelecer uma relação entre a tensão e o módulo
do dente.
2 ∗ 𝑀𝑡𝑒
𝜎𝑝 = (28)
𝜋 2 ∗ 𝑘′ ∗ 𝑦𝑝 ∗ 𝑚3 ∗ 𝑍𝑝
2 ∗ 𝑀𝑡𝑒
𝜎𝑝 =
𝜋 2 ∗ 𝑘′ ∗ 𝑦𝑝 ∗ 𝑚3 ∗ 𝑍𝑝
2 ∗ 238,7
𝜎𝑝 =
𝜋 2 ∗ 4 ∗ 0,094 ∗ 𝑚³ ∗ 16
8,04 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜎𝑝 =
𝑚3
𝑑𝑝𝑝 = 𝑚 ∗ 𝑧𝑝 (6)
𝑑𝑝𝑝 = 2,5 ∗ 16
𝑑𝑝𝑝 = 40 𝑚𝑚
𝑣𝑝 = 2 ∗ 𝜋 ∗ 𝑛𝑡 ∗ 𝑖 ∗ 𝑟 (29)
Onde:
𝑣𝑝 = 92,33 𝑚/𝑚𝑖𝑛
183
𝜎𝑎 = 𝜎0 ∗ [ ] (30)
183 + 𝑣𝑝
183
𝜎𝑎 = 5200 ∗ [ ]
183 + 92,33
𝜎𝑎 = 3456,05 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
8,04 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜎𝑝 =
𝑚3
8,04 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜎𝑝 =
(0,25)3
𝜎𝑝 = 514,56 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
COMO:
𝜎𝑎 > 𝜎𝑝
𝜎𝑝
𝑘′ = 4 ∗ (31)
𝜎𝑎
514,56
𝑘′ = 4 ∗
3456,05
𝑘′ = 0,595
42
Como o valor do k’ recalculado não atende ao critério 2≤ k’≤4, logo o material possui
mais resistência que o necessário, porém como forma de trabalho acadêmico serão mantidos os
materiais e demais cálculos desenvolvidos até essa etapa.
Como critério para os demais cálculos, será adotado k’ = 2 como forma de dimensionar
pelo fator mínimo.
Através da Equação 32 é possível determinar a largura do dente para o novo fator k’:
𝑏 = 𝑘’ ∗ 𝑚 ∗ 𝜋 (32)
𝑏 = 2 ∗ 2,5 ∗ 𝜋
𝑏 = 15,70 𝑚𝑚
Para fins de obter uma maior rigidez no dente, e também para facilitar a fabricação,
arredonda-se a largura da engrenagem para 16 mm.
𝐹0 = 𝜎0 ∗ 𝑏 ∗ 𝑚 ∗ 𝜋 ∗ 𝑦𝑝 (33)
𝐹0 = 𝜎0 ∗ 𝑏 ∗ 𝑚 ∗ 𝜋 ∗ 𝑦𝑝
𝐹𝑜 = 614,24 𝑘𝑔𝑓
2 ∗ 𝑍𝑐
𝑄′ = (34)
𝑍𝑐 + 𝑍𝑝
2 ∗ 40
𝑄′ =
40 + 16
𝑄′ = 1,43
43
Conforme Anexo C, o Aço ABNT 4340 tratado termicamente possui uma dureza
Brinnel de 422 HB.
400 366
422 k’’
450 470
𝐹𝑤 = 263,79 𝑘𝑔𝑓
2 ∗ 𝑀𝑡𝑒
𝐹𝑇 = (20)
𝑑𝑝
2 ∗ 238,7 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝐹𝑇 =
10 𝑐𝑚
𝐹𝑇 = 47,74 𝑘𝑔𝑓
Através dos gráficos de erros permissíveis nos dentes, conforme o Anexo G, para
modulo m = 2,5 mm e engrenagens acabadas com precisão, determinou-se o erro esperado de
0,0013 cm, conforme é possível verificar na Figura 20, a mesma é um detalhe do Anexo G.
44
0,0010 653
0,0013 C
0,0020 1306
0,0020 − 0,0010 1306 − 653
=
0,0020 − 0,0013 1306 − 𝐶
𝐶 = 848,9
𝑏∗𝑐
𝑣𝑝 ∗ (5,61 + 𝐹𝑇 )
𝐹𝑑 = (36)
𝑏∗𝑐
𝑣𝑝 + 9,04 ∗ √5,16 + 𝐹𝑇
1,60∗848,9
92,33 ∗ ( + 47,74 )
5,61
𝐹𝑑 =
1,60∗848,9
92,33 + 9,04 ∗ √ + 47,74
5,61
𝐹𝑑 = 108,70 𝑘𝑔𝑓
45
COMO:
Para o segundo par de engrenagens utiliza-se das condições determinadas através dos
cálculos do primeiro par, e também como forma de padronização de fabricação.
𝑧𝑐 𝑛3
= (37)
𝑧𝑝 𝑛2
𝑛3 1800
𝑧𝑐 = ∗ 𝑧𝑝 → 𝑛3 = ∗ 16
𝑛2 734,7
𝑧𝑐 = 39,20
𝑏2 = 𝑏1 = 16 𝑚𝑚
46
𝑏 16
𝑘′′′ = → 𝑘′′′ =
𝜋∗𝑚 𝜋 ∗ 2,5
𝑘′′′ = 2,04
𝑃𝑡𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎
𝑀𝑡𝑒2 = ∗ 716,2 (27)
𝑛2
1 𝐶𝑉
𝑀𝑡𝑒2 = ∗ 716,2
734,7 𝑟𝑝𝑚
Aplicando a Equação 28, é possível estabelecer uma relação entre a tensão e o módulo
do dente.
2 ∗ 𝑀𝑡𝑒2
𝜎𝑝 = (28)
𝜋2 ∗ 𝑘 ∗ 𝑦𝑝 ∗ 𝑚3 ∗ 𝑍𝑝
2 ∗ 97,50
𝜎𝑝 =
𝜋2 ∗ 2,04 ∗ 0,094 ∗ 0,253 ∗ 16
𝜎𝑝 = 412,50 𝑘𝑔/𝑐𝑚²
De acordo com as relações apresentadas no Anexo E, para 𝑣𝑡𝑝 <600 m/min, a tensão
admissível é dada pela Equação 30.
183
𝜎𝑎 = 𝜎0 ∗ [ ] (30)
183 + 𝑣𝑡𝑝
183
𝜎𝑎 = 5200 ∗ [ ]
183 + 226,2
𝜎𝑎 = 2325,5 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
COMO:
𝜎𝑎 > 𝜎𝑝
𝐹0 = 𝜎0 ∗ 𝑏 ∗ 𝑚 ∗ 𝜋 ∗ 𝑦𝑝 (33)
𝐹𝑜 = 614,24 𝑘𝑔𝑓
2 ∗ 𝑍𝑐
𝑄′′ = (34)
𝑍𝑐 + 𝑍𝑝
2 ∗ 39
𝑄′′ =
39 + 16
𝑄′′ = 1,418
48
𝐹𝑤 ′ = 0,07 ∗ 𝑑𝑝𝑝 ∗ 𝑏 ∗ 𝑘 ∗ 𝑄
𝐹𝑤 ′ = 261,61 𝑘𝑔𝑓
2 ∗ 𝑀𝑡𝑒2
𝐹𝑇 = (20)
𝑑𝑝𝑐
2 ∗ 97,5 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝐹𝑇 =
9,75 𝑐𝑚
𝐹𝑇 = 20 𝑘𝑔𝑓
Considerando o mesmo valor do erro calculado para o par 01, determina-se a força
dinâmica do par 02equação 36.
𝑏∗𝑐
𝑣𝑝 ∗ (5,61 + 𝐹𝑇 )
𝐹𝑑 = (36)
𝑏∗𝑐
𝑣𝑝 + 9,04 ∗ √5,16 + 𝐹𝑇
1,60∗848,9
226,2 ∗ ( + 20 )
5,61
𝐹𝑑 =
1,60∗848,9
226,2 + 9,04 ∗ √ + 20
5,61
𝐹𝑑 = 159,137 𝑘𝑔𝑓
COMO:
Resumo das dimensões básicas das engrenagens (dimensões em mm) conforme Tabela
1.
Determinação dos valores das tensões admissíveis para os eixos, valores conforme
anexo J;
Determinação da tensão admissível para o material SAE 1045 através das Equações
39 e 40:
2
16 𝛼 ∗ 𝐹𝑎 ∗ 𝑑 ∗ (1 + 𝐾 2 ) (43)
𝑑3 = ∗ √[𝐾𝑓 ∗ 𝑀𝑓 + ] + (𝐾𝑡 ∗ 𝑀𝑡)2
𝜋 ∗ 𝜎𝑎𝑑𝑚 ∗ (1 − 𝑘 4 ) 8
• Como tem-se:
o Eixo maciço ➔ K = 0
o Não existe força axial ➔ Fa = 0
16
𝑑3 = ∗ √(𝐾𝑓 ∗ 𝑀𝑓 )2 + (𝐾𝑡 ∗ 𝑀𝑡)2 (44)
𝜋 ∗ 𝜎𝑎𝑑𝑚
𝐹𝑟 = 𝐹𝑡 ∗ 𝑡𝑎𝑛 𝜃 (18)
𝐹𝑟 = 17,37 𝑘𝑔𝑓
Para melhor entendimento das cargas aplicadas sobre o eixo, foi realizado um
diagrama de corpo livre para as cargas que atuam no plano YZ, Figura 23.
Como está montado sobre o eixo a engrenagem, e está sendo feita uma análise de
resistência para o mesmo. Deve-se considerar a massa da engrenagem, que é determinada pela
Equação 45.
𝑚′ = 𝑣′ ∗ 𝜌 (45)
Onde:
𝑚′ = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝑣 ′ = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝜌 = 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙
𝜋
𝑚𝑐1 ′ = 𝐷𝑝𝑐 2 ∗ ∗𝑏∗𝜌 (46)
4
𝜋
𝑚𝑐1 ′ = 100² ∗ ∗ 16 ∗ 7,85𝑥10−6
4
∑ 𝑀𝐴 = 0 (47)
48,73 ∗ 4
𝑅𝐵𝑦 =
10,5
∑ 𝐹𝑦 = 0 (48)
𝑅𝐴𝑦 + 𝑅𝐵𝑦 − 𝐹𝑡 = 0
𝑀𝐴 = 0
𝑀𝐻 = 𝑀𝐴 + 𝐴𝐴−𝐻
𝑀𝐻 = 0 + 30,17 ∗ 4
𝑀𝐻 = 120,68 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑀𝐵 = 𝑀𝐻 − 𝐴𝐻−𝐵
𝑀𝐵 = 0 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
∑ 𝑀𝐴 = 0 (47)
−𝐹𝑟 ∗ 𝑑1 + 𝑅𝐵𝑥 ∗ 𝑑2 = 0
17,37 ∗ 4
𝑅𝐵𝑥 =
10,5
∑ 𝐹𝑥 = 0 (48)
𝑅𝐴𝑥 + 𝑅𝐵𝑥 − 𝐹𝑡 = 0
𝑀𝐴 = 0
𝑀𝐻 = 𝑀𝐴 + 𝐴𝐴−𝐻
𝑀𝐻 = 0 + 10,75 ∗ 4
𝑀𝐻 = 43,00 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑀𝐵 = 𝑀𝐻 − 𝐴𝐻−𝐵
𝑀𝐵 = 0 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
16
𝑑3 = . √(𝐾𝑓 ∗ 𝑀𝑓)2 + (𝐾𝑡 ∗ 𝑀𝑡)2 (44)
𝜋. 𝜏𝐴𝐷𝑀
16
𝑑3 = . √(1,5 ∗ 128,112)2 + (1,5 ∗ 238,7)2
𝜋. 904,5
𝑑 = 1,32 𝑐𝑚 ➔ 13,2 mm
Para fins de escolha do rolamento a ser utilizado, adota-se como diâmetro para esse
eixo Ø1=15mm.
A força tangencial e a força radial para o pinhão do eixo 02 são as mesmas para a coroa
do eixo 01 calculados anteriormente.
58
Para melhor entendimento das cargas aplicadas sobre o eixo, foi realizado um
diagrama de corpo livre para as cargas que atuam no plano YZ, Figura 30.
𝜋
𝑚𝑝1 ′ = 𝐷𝑝𝑝2 ∗ ∗𝑏∗𝜌 (46)
4
𝜋
𝑚𝑝1 ′ = 40² ∗ ∗ 16 ∗ 7,85𝑥10−6
4
𝜋
𝑚𝑐2 ′ = 𝐷𝑝𝑐 2 ∗ ∗𝑏∗𝜌 (46)
4
𝜋
𝑚𝑐2 ′ = 97,50² ∗ ∗ 16 ∗ 7,85𝑥10−6
4
59
∑ 𝑀𝐶 = 0 (47)
∑ 𝐹𝑦 = 0 (48)
𝑀𝐶 = 0
𝑀𝐽 = 𝑀𝐶 + 𝐴𝐶−𝐽
𝑀𝐽 = 0 + 21,774 ∗ 4
𝑀𝐽 = 87,096 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑀𝐾 = 𝑀𝐽 − 𝐴𝐽−𝐾
𝑀𝐾 = 22,85 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑀𝐷 = 𝑀𝐾 − 𝐴𝐾−𝐷
𝑀𝐷 = 22,85 − 5,7 ∗ 4
𝑀𝐷 = 0,00 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
∑ 𝑀𝐶 = 0 (47)
∑ 𝐹𝑥 = 0 (48)
𝑀𝐶 = 0
𝑀𝐽 = 𝑀𝐶 + 𝐴𝐶−𝐽
𝑀𝐽 = 0 + 7,97 ∗ 4
𝑀𝐻 = 31,88 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑀𝐾 = 𝑀𝐽 − 𝐴𝐽−𝐾
𝑀𝐾 = 8,38 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑀𝐷 = 𝑀𝐾 − 𝐴𝐾−𝐷
𝑀𝐷 = 8,380 − 2,1 ∗ 4
𝑀𝐷 = 0,00 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
16
𝑑3 = . √(𝐾𝑓 ∗ 𝑀𝑓)2 + (𝐾𝑡 ∗ 𝑀𝑡)2 (44)
𝜋. 𝜏𝐴𝐷𝑀
16
𝑑3 = . √(1,5 ∗ 88,86)2 + (1,5 ∗ 97,5)2
𝜋. 904,5
𝑑 = 0,94 𝑐𝑚 ➔ 9,4 mm
Para fins de escolha do rolamento a ser utilizado, adota-se como diâmetro para esse
eixo Ø1=15mm.
𝑃𝑡𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎
𝑀𝑡𝑒3 = ∗ 716,2 (27)
𝑛𝑠
1 𝐶𝑉
𝑀𝑡𝑒3 = ∗ 716,2
1800 𝑟𝑝𝑚
Para melhor entendimento das cargas aplicadas sobre o eixo, foi realizado um
diagrama de corpo livre para as cargas que atuam no plano YZ, conforme Figura 37.
∑ 𝑀𝐸 = 0 (47)
20,158 ∗ 6,5
𝑅𝐹𝑦 =
10,5
𝑅𝐹𝑦 = 12,50𝑘𝑔𝑓
∑ 𝐹𝑦 = 0 (48)
𝑀𝐸 = 0
𝑀𝐿 = 𝑀𝐸 + 𝐴𝐸−𝐿
𝑀𝐿 = 0 + 7,6 ∗ 4
𝑀𝐿 = 49,4 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑀𝐹 = 𝑀𝐿 − 𝐴𝐿−𝐹
𝑀𝐵 = 49,4 − 12,4 ∗ 4
𝑀𝐵 = 0 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
∑ 𝑀𝐸 = 0 (47)
−𝐹𝑟4 ∗ 𝑑1 + 𝑅𝐹𝑥 ∗ 𝑑2 = 0
7,3 ∗ 6,5
𝑅𝐹𝑥 =
10,5
∑ 𝐹𝑥 = 0 (48)
𝑀𝐸 = 0
68
𝑀𝐿 = 𝑀𝐸 + 𝐴𝐸−𝐿
𝑀𝐿 = 0 + 2,78 ∗ 6,5
𝑀𝐿 = 18,07 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
𝑀𝐹 = 𝑀𝐿 − 𝐴𝐿−𝐹
𝑀𝐹 = 18,07 − 4,52 ∗ 4
𝑀𝐹 = 0 𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑚
16
𝑑3 = . √(𝐾𝑓 ∗ 𝑀𝑓)2 + (𝐾𝑡 ∗ 𝑀𝑡)2 (44)
𝜋. 𝜏𝐴𝐷𝑀
16
𝑑3 = . √(1,5 ∗ 53,17)2 + (1,5 ∗ 40)2
𝜋. 904,5
𝑑 = 0,825 𝑐𝑚 ➔ 8,25 mm
Para fins de escolha do rolamento a ser utilizado, adota-se como diâmetro para esse
eixo Ø1=15mm.
Na Figura 44, é possível visualizar as forças atuantes nas extremidades dos eixos,
conforme cálculos realizados anteriormente.
70
Como as maiores forças aplicadas sobre os eixos estão sendo aplicadas no ponto A,
onde tem-se a seguinte combinação Eixo 01 x par 01, pode-se a partira da Equação 50 calcular
a maior carga resultante.
3 60. 𝑛. 𝐿ℎ
𝐶𝑑 = 𝑃 √ (51)
106
Onde:
𝑃 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑙
3 60 ∗ 300 ∗ 20000
𝐶𝑑 = 315. √ ➔ 𝐶𝑑 = 1040 𝑁 ➔ para 𝑛 = 300 𝑟𝑝𝑚
106
3 60 ∗ 1800 ∗ 20000
𝐶𝑑 = 315. √ ➔ 𝐶𝑑 = 1890 𝑁 ➔ para 𝑛 = 1800 𝑟𝑝𝑚
106
Como a carga suportada pelo mancal selecionado é muito superior a carga que atua,
entende-se que o mancal está superdimensionado o que fará assim aumentar a sua vida útil.
O material para a chaveta mais usual é Aço SAE 1040, o qual tem suas características
extraídas do Anexo J.
𝜎𝑒 = 4200 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜎𝑟 = 6300 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜏𝑒 = 0,6. 𝜎𝑒 (52)
𝜏𝑒 = 0,6 ∗ 4200
𝑘𝑔𝑓
𝜏𝑒 = 2520
𝑐𝑚2
𝜏𝑒
𝜏𝐴𝑑𝑚 = (53)
𝐹𝑆
2520
𝜏𝐴𝑑𝑚 =
2
𝑘𝑔𝑓 𝑁
𝜏𝐴𝑑𝑚 = 1260 = 123,606
𝑐𝑚2 𝑚𝑚2
𝜎𝑒
𝜎𝐴𝑑𝑚 = (53)
𝐹𝑆
4200
𝜎𝐴𝑑𝑚 =
2
𝑘𝑔𝑓
𝜎𝐴𝑑𝑚 = 2100 = 206,010 𝑁/𝑚𝑚2
𝑐𝑚2
Determinação da chaveta para o pior caso que ocorre no Eixo 01 (Entrada). Onde tem-
se que a largura da engrenagem é de 16mm, o eixo possui diâmetro de 15,00 mm o mesmo
possui um torque de 23408,5 N.mm.
𝐹𝑡
𝑙≥ (24)
𝜏𝑐𝑖𝑠 ∗ 𝑏
𝐷
𝑀𝑡/ 2
𝜏𝑐𝑖𝑠 =
𝑏∗𝑙
15,00
23408,5/ 2
𝑏=
123,606 ∗ 16
𝑏 = 1,6 𝑚𝑚
𝐷
𝑀𝑡/ 2 (27)
𝑙≥
𝜎𝑐𝑜𝑚𝑝 ∗ 𝑡
4 ∗ 𝑀𝑡 4 ∗ 𝑀𝑡
𝜎𝐴𝐷𝑀 = ➔𝑡 =
𝑡∗𝐿∗𝐷 𝜎𝐴𝐷𝑀 ∗ 𝐿 ∗ 𝐷
4 ∗ 23416,5
𝑡=
206,010 ∗ 16 ∗ 15
𝑡 = 1,90 𝑚𝑚
• Largura = 5 mm
• Altura = 5 mm
• Comprimento = 16 mm
Como todos os eixos possuem o mesmo diâmetro, será adotado o mesmo dimensional
de chaveta.
74
CONCLUSÃO
Dessa forma, conclui-se que mesmo com a complexidade envolvida neste projeto, este
trabalho atende aos objetivos proposto e poderá servir de base para outros trabalhos acadêmicos
da área.
75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NIEMANN, G., Elementos de Máquinas. Volume II São Paulo: Editora Blucher, 14ª
reimpressão – 2014.
NIEMANN, G., Elementos de Máquinas. Volume III São Paulo: Editora Blucher, 12ª
reimpressão – 2013.
<https://www.portal-energia.com/fatores-provocam-as-falhas-nas-caixas-
multiplicadoras-dos-aerogeradores > Acessado em 18 out. 2017; 22:35
NIEMANN, G., Elementos de Máquinas. Volume II São Paulo: Editora Blucher, 14ª
reimpressão – 2014.
Ângulo de Pressão Ø
i
14° 30’ 15° 20°
1:1 22 21 12
1:2 27 25 14
1:3 29 27 15
1:4 30 28 16
1:00 32 30 18
ANEXO D - VALORES DE K
K Processo de fabricação
B=6m 2p dentes fundidos
B = de (8 a 10) m (2a3)p dentes cortados
B = (10 a 11) m ( 3 a 3,5 ) p dentes gerados
B = (11 a 13) m ( 3,5 a 4 ) p dentes retificados
DESGASTE DO DENTE
ANEXO I - VALORES DE KF E KT
Natureza de carga Kf Kt
Árvores e eixos fixos (tensão de flexão sem reversão):
- gradualmente aplicada 1,0 1,0
- subitamente aplicada
1,5 a 2,0 1,5 a 2,0
Árvores e eixos giratórios (tensão de flexão com reversão):
- gradualmente aplicada ou constante 1,5 1,0
- subitamente aplicada (pequenos choques)
1,5 a 2,0 1,0 a 1,5
- subitamente aplicada (grandes choques)
2,0 a 3,0 1,5 a 3,0
82