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CLÍNICA ORTOMOLECULAR NO EXCESSO DE PESO Prof.

José Aroldo Filho


goncalvesfilho@nutmed.com.br

BASES FISIOPATOLÓGICAS DO EXCESSO DE Que promoveriam risco aumentado de desenvolvimento


PESO de:
 Hipertensão arterial
TEORIA DA PROGRAMAÇÃO METABÓLICA  Hipertrofia cardíaca
 Risco de DCV
Indução, deleção ou desenvolvimento prejudicado de
estruturas corporais permanentes ou de sistemas Isso permite concluir que:
fisiológicos por estimulação precoce ou injúria em um
período sensível (janela crítica – como o período de
desenvolvimento embrionário) poderiam promover
consequências funcionais no longo prazo.

Ex.: Insuficiência placentária, hipóxia, baixo conteúdo


protéico da dieta, restrição global ou de apenas um
nutriente durante períodos críticos de desenvolvimento de
órgãos e sistemas.

DÉFICIT DE DESENVOLVIMENTO

Perda prematura de estruturas e capacidade funcional em


sistemas orgânicos. Consequente alteração em:
 Neurônios;
 Cardiomiócitos;
 Células b-pancreáticas;
 Células musculares esqueléticas. Fig.1: Alterações em períodos críticos de
desenvolvimento e risco de doenças crônicas.
ADAPTAÇÕES EMBRIONÁRIAS E FETAIS
ALTERAÇÕES HIPOTALÂMICAS E EIXO
Alterações no fornecimento de nutrientes nos períodos FOME/SACIEDADE
embrionários, fetal ou neonatal que promoveriam
Mudanças permanentes moleculares e celulares em As variações na ingestão e no gasto energético diário
órgãos e tecidos ou novos set points para função de promoveriam adaptações no metabolismo de hormônios e
sistemas fisiológicos que desencadeariam alterações em nutrientes que alterariam sinais enviados ao cérebro que
sistemas cardiovasculares, renais, metabólicos, dentre regulação do comportamento de se alimentar.
outros; alteração na regulação neuroendócrina do balanço
energético, homeostase e crescimento. A saciedade está relacionada ao estoque de nutrientes
(reserva). Períodos de saciedade são caracterizados por:
Resultado:  Aumento de atividade simpática;
 Liberação de insulina pelo pâncreas.
DIMINUIÇÃO:
 Síntese de insulina / capacidade secretória; Ingestão alimentar:
 Massa muscular esquelética;
 Função cardiovascular e renal. - Estímulo à secreção de incretinas pelo intestino, como a
GLP1  saciedade, pois estimula a secreção de insulina.
AUMENTO:
 Produção hepática de glicose; Tem-se a liberação de amilina pelas células beta-
pancreática.
 Atividade HPA (Hipotálamo-hipófise-adrenal)  Com
consequente alteração da regulação da fome/saciedade e
A amilina tem como funções:
set points GH/IGF.
-Potente sinal de saciedade;
-Inibe secreções digestivas;
AUMENTO DO SUPRIMENTO DE SUBSTRATOS EM
PERÍODOS NEONATAL, PÓS-NATAL E VIDA ADULTA -Retarda esvaziamento gástrico.
-Age no hipotálamo lateral, induzindo efeito anorexígeno.
Aumento da atividade insulínica em adipócitos e aumento
Em relação à fome, tem-se estímulo hipotalâmico à ação
do apetite aumentariam o risco de obesidade visceral,
do Sistema Nervoso Autônomo (SNA). Nos períodos de
aumento dos AGL circulantes e intolerância à glicose.
fome temos:
Promoveriam risco aumentado para Obesidade e
diminuição da síntese de insulina e risco de  Liberação de AGL do tecido adiposo branco;
desenvolvimento de obesidade e DM2.  Estímulo à gliconeogênese hepática.

Outras alterações incluem: O estímulo ao SNA promove as seguintes alterações no


 Diminuição da TFG metabolismo periférico:
 Aumento do volume intravascular  Diminuição dos hormônios tireoidianos;
 Aumento da reatividade vascular  Diminuição de insulina e leptina;
 Aumento nos níveis de grelina e corticoesteróides
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Fig.3: Neurônios hipotalâmicos envolvidos no controle
de fome e saciedade.

Neurônios da POMC são ativados por estímulos


ANOREXIGÊNICOS;

 Liberam derivados alfa-MSH (melanocortina);


 O alfa-MSH é um agonista do neurônio MCR4R.

Os neurônios da POMC INIBEM O COMPORTAMENTO


DE SE ALIMENTAR.

Os neurônios do NPY/AGRP são ativados por estímulos


orexigênicos;

 Inibem ambos, POMC e MC4R;


 Liberam AGRP e GABA.

Deste modo, o NPY ESTIMULA O COMPORTAMENTO


DE SE ALIMENTAR.

Fig. 4:Regulação central de fome e saciedade (POMC


vs NPY).
Fig.2: Sinais de fome e saciedade.
Existem outros agentes que estão envolvidos na regulação
central de fome e saciedade.
CONTROLE HIPOTALÂMICO DE FOME vs. SACIEDADE

Duas populações de neurônios no núcleo arqueado de LEPTINA


hipotálamo possuem efeito oposto no ato de se alimentar:
Leptina liga-se ao receptor em neurônicos da POMC 
Ativa o pathway JAK2-STAT3  Promovendo estímulo em
 POMC
neurônios da POMC  Tem-se liberação de alfa-MSH e
 NPY/AGRP
conseqüente SACIEDADE.

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Fig. 5: Atuação da leptina em neurônios da POMC.

GRELINA
Essas despolarização promove estímulo à beta-oxidação
Grelina é um peptídeo GI liberado em resposta à de PUFAs e produção de ATP e radicais livres (ROS).
alterações de glicemia. ROS  (+) transcrição de NPY e AGRP e estímulo à
FOME.
Liga-se ao receptor GHSR, presente nos neurônios NPY e
promove despolarização de membrana celular.

Fig. 6: Atuação da grelina em neurônios do NPY.

Causas de obesidade estão associadas à regulação do - Fatores nutricionais que impedem a ligação da insulina
eixo fome/saciedade. ao seu receptor;
- Defeitos de sinalização intracelular nos tecidos-alvo
As terapias farmacológicas padrão são pouco efetivas no (genética);
longo prazo promovendo: - Aumento da produção de citocinas inflamatórias.
 ALTAS TAXAS DE REGANHO DE PESO
 EFEITOS COLATERAIS PERTURBADORES

DESEQUILÍBRIOS FUNCIONAIS NA OBESIDADE

INSULINA

Obesidade abdominal possui um fenótipo de resistência à


insulina e de complicações relacionadas à Síndrome
Metabólica, promovendo risco aumentado para outras
doenças crônicas não-transmissíveis. Causas de
resistência à insulina:

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FATORES NUTRICIONAS HIPERGLICEMIA / HIPERINSULINEMIA, e alteração do
potencial de oxidação de AG.
 GLICOTOXICIDADE  efeito tóxico relacionado ao
consumo de carboidratos. Além disso, o aumento do consumo de lipídios da dieta
aumentaria a produção de cortisol com efeito orexígeno.
 LIPOTOXICIDADE  efeito tóxico relacionado ao
consumo de lipídios. ESTRATÉGIAS ALIMENTARES

EFEITO TÓXICO DO CHO DA DIETA ALTERAÇÃO DO TIPO DE CHO

Aumento de glicemia parece diminuir a sensibilidade dos 1.A inclusão de CHO de baixo IG à dieta:
receptores de insulina em tecidos-alvo.  Ricos em fitoquímicos
 Presença de fibra viscosa
Consequentemente parece impedir a ligação de insulina  Fontes de cromo elementar (cereais integrais)
nos receptores periféricos resultando em
HIPERINSULINEMIA. Deste modo, atuariam favoravelmente no metabolismo da
glicose e melhorariam a sensiblidade à insulina.
Outros efeitos prejudiciais do aumento de consumo de
CHO simples: WOLEVER (2000)  presença de amido resistente e
 Depleta os níveis circulantes de vitaminas hidrossolúveis fibras viscosas em alimentos de baixo IG auxiliam na
do complexo B; produção de AGCC que retardam a taxa de absorção de
 Diminui os níveis de cromo sérico. glicose.

Além disso, a exposição prolongada à hiperglicemia e à PEREIRA ET AL (2002)  dietas com 55% CHO (de baixo
hiperinsulinemia promoveria diminuição da expressão de IG) podem diminuir em 10% os níveis de insulina de jejum
enzimas lipolíticas / inibição Lipase Hormônio Sensível e em 13% a resistência à insulina comparadas às dietas
(LHS) com alteração do potencial de oxidação de AG e ricas em CHO refinados.
estímulo lipogênico.
ALTERAÇÃO DO TIPO DE LIPÍDIO
Outro ponto é o efeito adicional. Ao inibir a LHS, parece
aumentar a atividade da Lipase Lipoprotéica (LPL) e 1.Uso de W-6 gama linolênico (GLA)
aumentar a adiposidade.
CALDER ET AL (2004)  W6-GLA (gama linolênico),
presente em prímula e girassol (~10% dos AG do óleo) 
não se acumula na membrana plasmático e é utilizado na
síntese de eicosanóides antiinflamatórios.

A inclusão de prímula / girassol à dieta promoveria


aumento da síntese de PGI1, TXA1, LTB3, LTC3, com
diminuição de eicosanóides pró-inflamatórios e redução de
citocinas pró-inflamatórias (IL-1, IL-6 e TNF-α),
promovendo melhora da sensibilidade à insulina.

DE LUCCA  1 a 3g/dia de GLA  Diminuição do


A glicotoxicidade também está associada à resultante potencial inflamatório associado à obesidade.
hipertrofia de células beta-pancreática e risco de exaustão
de atividade das células beta. Efeito dependente do conteúdo de W3 da dieta (??).

Deste modo tem-se piora da resistência à insulina e risco 2.Introdução de W3 à dieta


aumentando para DM tipo 2.
Promoveriam diminuição da síntese de PGI2 em 60% e de
EFEITO TÓXICO DO LIPÍDIO DA DIETA LTB4 em 75% e redução de citocinas pró-inflamatórias (IL-
1, IL-6 e TNF-α).
A intensa atividade da LPL em obesos promoveria
aumento do armazenamento de TG nos adipócitos. RICCARDI (2000)  3 a 4g/dia de W3  Diminuição do
potencial inflamatório associado à obesidade.
Pode-se ter aumento do turnover de AGL, com aumento
destes em fígado e conseqüente diminuição da extração DEFEITOS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR DE
hepática de insulina resultando em HIPERINSULINEMIA. INSULINA / POTENCIAL INFLAMATÓRIO

VESSBY (2000)  alto consumo de AG palmítico e OBESIDADE  estado crônico subclínico de inflamação,
palmitolécio (saturados) / alto consumo de W6 promoveria com produção anormal de citocinas pró-inflamatórias e
alteração na síntese de eicosanóides com aumento dos Incorreta sinalização intracelular da insulina e Resistência
eicosanóides pró-inflamatórios e aumento da atividade à insulina.
PGD2 / PGE2 / PGI2 / TXA2 / LT4.
O aumento de citocinas pró-inflamatórias promoveriam
O alto consumo de AG W6 promoveria diminuição da diminuição da migração do GLUT-4 em tecidos periféricos.
migração do GLUT-4 em tecidos periféricos resultando em

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Fig. 7: Migração do GLUT-4 para a superfície celular.

O excesso de tecido adiposo promoveria aumento de


Proteína C-reativa, que causaria diminuição da
sinalização de insulina, via IRS-1.

Fig. 8: Inibição da via de sinalização em tecidos periféricos.

CORTISOL O aumento da atividade HPA promoveria:


 Estímulo ao consumo calórico
Obesidade central promove alteração no metabolismo de  Estímulo ao consumo glicídico mediado pelo NPY
cortisol:  Diminuição da atividade de GH
 Aumento do clearence
 Turnover anormal do cortisol
 Alteração no metabolismo no tecido adiposo
 Aumento da produção de cortisol, via HPA
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PRESCRIÇÃO DIETÉTICA SEGUNDA ETAPA DA ABORDAGEM NUTRICIONAL
DIFERENCIADA  RESTRIÇÃO ALIMENTAR
PRIMEIRA ETAPA DA ABORDAGEM NUTRICIONAL
DIFERENCIADA  REEDUCAÇÃO ALIMENTAR • Cálculo da necessidade energética será baseado no
consumo do paciente após entrada na primeira fase
Necessidade de emagrecimento de 20, 30 ou 50kg e o do programa de perda de peso.
desafio de promover alteração dietética e emagrecimento • Pode-se reduzir no máximo 1000kcal conforme
sem auxílio medicamentoso. consumo.

Obstáculos a serem transpostos: OU


 Período longo para atingir o objetivo
 Possibilidade de alcançar PLATÔ  15 kcal/kg se mulher / 20 kcal/kg se homem.

Primeiro pensamento da pessoa com excesso de peso   Baseia-se na redução de CHO totais (pois na Primeira
FOME  ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTO etapa modificou-se o TIPO não a QUANTIDADE) –
ALIMENTAR. 45% a 60% VET.

 Redução do consumo de lipídos – 25 a 30% VET.

 Aumento da ingestão de proteínas – 1,0 a 1,5g/kg (20


a 25% VET).

1) CHO
- O pão deve ser integral, sem adição de gorduras ou
açúcares;
- Pode ser adicionado de linhaça ou aveia;
- Frutas consumidas frescas;
- Evitar sucos de frutas, em especial laranja;
- Legumes cozidos no vapor ou ensopados;
- Folhosos verdes pelo menos uma vez ao dia;
- Feijões devem ter seu consumo estimulado (o feijão
manteiga é o de menor IG).

2) LIPÍDEOS
- Estimular o consumo de óleo de canola e girassol
para cocção;
- Uso de azeite de oliva extravirgem para temperos e
saladas.
ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE NUTRIENTES DA - Reduzir o consumo de frituras e gorduras adicionais.
DIETA:
3) PROTEÍNAS
1. Estímulo ao consumo de CHO de baixo IG  auxilia na - As carnes permitidas são: bovina (magra), frutos do
perda e manutenção do peso perdido. mar e peixes, atum em lata conservado em água,
sardinha em lata conservada em molho de tomate e
2.Estímulo ao consumo de PUFAS W3 e W6-GLA  aves.
melhora a sensibilidade à insulina e melhora o perfil - Ovos restritos a duas unidades/semana, sendo as
inflamatório. claras liberadas para consumo diário.
- Leite e derivados desnatados. Nos primeiros dois
DIRETRIZES PARA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO meses só se permite o uso de derivados de vaca.

• Esclarecimento das METAS de emagrecimento; 4) TEMPEROS E CONDIMENTOS


• Estímulo à atividade física; - Deve-se moderar o consumo de sal ou uso de sal
• Estímulo às atividades que descontraem e descansam light. Não estimular sal de adição ou à mesa.
(ioga, meditação, ouvir música por 10 a 15min diários); - O green salt e o quatre èpice são indicados.
• Adquirir estratégias de apoio; - Temperos permitidos  temperos naturais.
• Modificar a conduta alimentar.
5) LÍQUIDOS E SOBREMESAS
OS SETE PASSOS DA BOA NUTRIÇÃO - Só é permitido consumo de água (1,5 a 2,0ml/kcal),
podendo ser substituída por limonada sem açúcar,
1) Ingerir uma variedade ampla de alimentos; chá, mate, café ou água de coco (uma unidade por
2) Manter o peso desejado; dia).
3) Evitar ingerir excesso de lipídios, em especial - Sobremesas diets com ou sem frutas. Nào são
saturados e trans, diminuir o consumo de colesterol estimulados o consumo de crème de leite / gorduras.
dietético;
4) Ingerir alimentos ricos em fibras;
5) Evitar ingerir açúcar simples (leia-se açúcar de alto
IG);
6) Evitar sódio em excesso; e
7) Consumir bebidas alcoólica com moderação e
aumentar o consumo de água.

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Alimentos que devem ser evitados:

- Embutidos;
- Enlatados;
- Carne de porco (lembrar do presunto);
- Queijos amarelos;
- Bebidas alcoólicas;
- Refrigerantes diet;
- Bolachas, bolos, doces, mel, açúcar e chocolate;
- Achocolatdos diet;
- Pão francês e farinha branca;
- Salgadinhos em geral;
- Fast food;
- Salgadinhos de pacote (tipo cheetos);
- Margarina comum, manteiga, creme de leite e requeijão;
- Sorvetes;
- Massas folhadas;
- Bacon;
- Barra de cereal comum;
- Flocos de milho, granola e sucrilhos;
- Molhos prontos;
- Sal em excesso;
- Gorduras em excesso;
- Carnes gordurosas;
- Suco de frutas;
- Suco de frutas de garrafa ou artificial;
- Comida chinesa e comida japonesa em rodízio;
- Frituras.

Compreendem regras básicas para o sucesso e adesão à


dietética, incluindo:

- Não beber liquidos durante as refeições;


- Não pular refeições;
- Beber dois litros de líquido ao dia;
- Fazer refeições menores e em maior número (seis por
dia);
- Não realizar exercícios em excesso, exercícios só sob
supervisão;
- Dormir de seis a oito horas/dia;
- Interação corpo / alimentação / balanca;
- Usar a lei da compensação. Se sair da dieta um dia,
tente segui-la nos outros;
- Alimente-se antes de ir a uma festa;
- No restaurante, evite o couvert;
- Evitar ter em casa chocolate, doces, biscoitos e balas;
- Caso transgrida a dieta, não se culpe, nem se desanime;
- Reeducação = passo-a-passo;
- Permita-se a emagrecer, com alimentos saudáveis;
- Após atingir determinada perda de peso, pode-se
consumir alguns alimentos mais calóricos
esporadicamente;
- Na fase de manutenção existe o risco do efeito sanfona.
Deste modo, observar cada vez mais o conteúdo de CHO
da dieta.

TERCEIRA ETAPA DA ABORDAGEM NUTRICIONAL


DIFERENCIADA  MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO

• O sucesso da terceira etapa é a manutenção da perda


de peso e/ou evitar o reganho de peso;

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• O reganho de peso é visto como prooblema comum às POSOLOGIA: 150 a 300mg/dia (dividir a dose em 2x/dia,
terapias dietéticas. antes das principais refeições).
• Sucesso obtido através de alterações de cardápio,
evitando monotonia alimentar. Em caso de reganho, GARCINIA CAMBOJA L. (GARCÍNIA)
retorna-se à PRIMEIRA ETAPA do acompanhamento.
• Rica em ácido hidrocítrico.
• Utilizada como anorexígeno potente, promoção de perda
de peso.
• Auxiliador na redução de adiposidade central.

POSOLOGIA: 50mg/kg/dia, sem ultrapassar 5000mg/dia.

Não utilizar com uso de ISRS (fluoxetina) ou outros


inibidores de apetite. Evitar dieta hiperfíbrica (>30g/dia).

ESPIRULINA

• Alga doce, de grande porte, diferente da Clorella.


• Utilizada como desintoxicante.
• Quando utilizada antes das refeições, auxilia inibindo o
apetite.

POSOLOGIA: uma a duas cápsulas de 500mg (3x/dia,


antes das refeições).

HYPERICUM PERFORATUM L. (HIPÉRICO / ERVA-DE-


SÃO-JOÃO) – PRESCRIÇÃO MÉDICA

• Utilizado para estados depressivos.


• Auxiliar na compulsão alimentar.

POSOLOGIA: 100mg/dia (à noite)


FITOTERÁPICOS EM USO EM OBESIDADE PASSIFLORA ALATA DRYAND. (MARACUJÁ)
1.Sacietógenos ou Ansiolóticos • Rica em flavonóides.
• Utilizado em processo ansiolíticos leves.
AMORPHOPHALLUS KONJAK (GLUCOMANAN) POSOLOGIA: 100 a 300mg/dia (à noite)
• Considerada uma fibra alimentar. GYMNEMA SYLVESTRE (GYMNEMA)
• Aumenta a viscosidade dos alimentos quando em
contato com o suco gástrico. • Através de sua propriedade adaptogênica, promove-se a
• Auxilia a regular as funções intestinais. homeostase da glicose sanguínea.
• Quando se ingere o glucomanan, suas fibras absorvem • Melhora a sensibilidade à insulina.
água e, assim, aumentam de volume. • Possui efeito redutor de apetite para carboidratos.
• Pode ocorrer hipoglicemia ocasional.
POSOLOGIA: 500mg/dia (2 x 250mg 30 minutos antes das
principais refeições). POSOLOGIA: 250 a 500mg (divididas em duas doses,
antes das principais refeições) OU COMO SPRAY.
CHLORELLA PYRENOIDOSA L. (CLORELLA)
SLENDESTA
• Microalga verde, com alto teor protéico (60g%).
• Contém TODOS os AA essenciais. • Inibidor de proteinase.
• É a maior fonte conhecida de CLOROFILA. • Possui efeito sacietógeno.
• Ação antioxidante em fígado e intestino. • Efeito moderado na redução de digestão de proteínas.
• RICA em triptofano e tirosina.
POSOLOGIA: 300mg (antes das principais refeições).
POSOLOGIA: 600 a 1200mg/dia . (dividir a dose em
3x/dia, antes das principais refeições). 2.Termogênicos
CORDIA SALICIFOLIA (CHÁ DE BUGRE) SINETROL
• O Chá-de-Bugre (Cordia salicifolia) é também conhecido • Mix de frutas cítricas.
como Porangaba, Pholia Magra, Bugrinho, Chá-de- • Rico em terpenos e polifenóis.
Frade, Coquelicot, Laranjeira-do-Mato, Cafezinho, • Possui ação de estimulante metabólico, sendo
Café-do-Mato, Claraiba, Café-de-Bugre e Rabugem. coadjuvante no tratamento de obesidade.
• O Cha-de-Bugre reduz o apetite, age como um diurético • Agente lipolítico.
e auxilia na redução de depósitos de gordura e
celulite. POSOLOGIA: 700mg/dia, fracionada em duas doses.
• Também é utilizado para aliviar a tosse, regular a função
renal, auxiliar na eliminação de ácido úrico.

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THEA SINENSIS SIMS. (CHÁ VERDE / PRETO / • NÃO é indicado como FITOTERÁPICO EM OBESIDADE
BRANCO / BAN-CHÁ)
POSOLOGIA: 200 a 1000mg/dia (fracionar em metade da
• Rico em xantinas e polifenóis. dose antes das principais refeições).
• Possui ação de estimulante metabólico, sendo
coadjuvante no tratamento de obesidade. É recomendado apenas como suporte dietético de Iodo,
• Reduz lipídios séricos, sem afetar HDL. pois seu consumo excessivo pode promover intoxicação
por Iodo e desequilíbrio tireoidiano (de hipertrofia
POSOLOGIA: 500 a 1000mg/dia (Camellia sinensis) tireoidiana até hipotireoidismo no longo prazo).

PRECAUÇÃO DE USO EM HAS. Seu uso em obesidade deve ser participado ao médico
que acompanha o caso, embora seu uso seja sem
CITRUS AURANTIUM LEFRI (LARANJA-AMARGA) prescrição médica.

• Auxilia na promoção da perda de peso, pois estimula a ILEX PARAGUARIENSIS SAINT HILL (ERVA MATE)
termogênese.
• Pode ser utilizado no desempenho atlético, pois estimula • Combate os radicais livres.
a ação da cafeína. • Auxilia na digestão e produz efeitos anti-reumático,
diurético, estimulante e laxante.
POSOLOGIA: 200 a 600mg/dia. O ideal é utilizar • Não é indicado para pessoas que sofrem de insônia e
6mg/kg/dia, sem ultrapassar 600mg/dia. nervosismo, pois é estimulante natural.
• Contém saponina, que é um dos componentes da
Deve ser incluída Vitamina C em sua formulação por testosterona, razão pela qual melhora a libido.
reduzir o conteúdo sérico (10% da dose de Cirtus).
POSOLOGIA: 250 a 500ml de infuso/dia.
É contra-indicada para pacientes HAS grave e com
glaucoma. PAULLINIA CUPANA (GUARANÁ)

Indivíduos que fazem uso de medicamentos inibidores da • Antioxidante.


MAO ou descongestionantes nasais ou à base de efrina ou • Utilizado como estimulante, energético.
análogos devem evitar seu uso. • Possui atividade termogênica.

SALIX ALBA (SALGUEIRO BRANCO) POSOLOGIA: 500 a 1500mg/dia

• Rico em salicina. Atenção: potencializa a ação da cafeína.


• Para perda de peso em fórmulas a base de efedrina ou
sinefrina. 3. Diuréticos ou Laxativos/Disabsortivos
• Isolado não possui efeito na perda de peso.
TARAXACUM OFFICINALIS (DENTE-DE-LEÃO)
POSOLOGIA: 500mg/dia, fracionado em duas doses.
• Rico em flavonóides e terpenos.
O salgueiro branco é um adjuvante na perda de peso • Rico em fitosteróis e inulina.
apenas quando associado a outras formulações • Indicado como desintoxicante, antioxidante,
aumentando em especial o efeito termogênico (fórmulas antiinflamatório.
com chá verde, guaraná, cafeína, Citrus e Ma Huang, • Possui efeito diurético, colangogo, colerético e laxativo.
sendo este último banido pelo FDA, logo, não
recomendado). POSOLOGIA: 250 a 750mg/dia.

Sempre utilizado como 10 a 20% da dose de Citrus. CYNARA SCOLIMUS L. (ALCACHOFRA)


Avaliar possibilidade de queixas gastrointestinais. Não é
recomendado para pacientes com distúrbios de • Rica em compostos de relevância nutricional  ácidos
coagulação. clorogênicos e cafeico.
• Rica em vitamina C e taninos.
COLEUS FORSKOHLII (COLEFORIN) • Ação depurativa, hipolipidemiante e hipotensor.
• É colerético e adjuvante em tratamentos de obesidade.
• Utilizado como estimulador de hormônios tireoidianos. • Auxilia na excreção urinária de ácido úrico.

POSOLOGIA: 250 a 500mg/dia (fracionar em metade da POSOLOGIA: 250 a 750mg/dia.


dose antes das principais refeições).
BACCHARIS TRIMERA (CARQUEJA)
CEREUS SP.(KOUBO)
• Rica em óleos essenciais, flavonóides, terpenos,
• Rico em tiramina e hordenina. taninos, polifenóis e saponinas.
• Utilizado como lipolítico. • Possui atividades hepatoprotetoras e colagoga.
• Diminui as secreções gástricas induzidas por estresse e
POSOLOGIA: doses de 200 a 400mg, antes das principais etanol.
refeições. • Possui atividade de relaxamento do músculo liso
intestinal.
FUCCUS VESICULOSUS L. (FUCUS) – PRESCRIÇÃO
MÉDICA POSOLOGIA: 600 a 800mg/dia de extrato seco ou
1 xícara de chá 30 minutos antes das principais refeições e
• Utilizado como fonte dietética de iodo. ao deitar.

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CASSIA ANGUSTIFOLIA (SENE) HYDROCOTYLE ASIATICA L. (CENTELLA-ASIÁTICA)

• Rico em substâncias antracênicas, carotenóides, • Rico em triterpenos, flavonóides, óleos essenciais,


flavonóides e senosídeos. resinas, mucilagem e pectina.
• Possui efeito laxante. • Possui ação cardioprotetora, antioxidante, em especial
• Aumenta o peristaltismo intestinal. em pacientes com insuficiência venosa crônica.
• Diminui a reabsorção de água e eletrólitos. • Auxilia na microcirculação.

POSOLOGIA: 75 a 150mg/dia. POSOLOGIA: 50 a 250mg.

CASSIA NOMAME – SIEBOLD (CASSIOLAMINA) HYERACIUM PILOSELA (PILOSELA)

• Inibe a ligação enzima lipase-triglicerídios e impede a • Aumenta a eliminação urinária de ácido úrico.
absorção lipídios. • Reduz os edemas provocados pela retenção de líquidos.
• Redução dos níveis de colesterol sérico.
• Redução dos níveis de ácido úrico. POSOLOGIA: 250 a 500mg/dia.
• Redução dos níveis sanguíneos de açúcares.
• Redução da incidência de casos de aumento de peso MAYTENUS ILICIFOLIA (ESPINHEIRA SANTA)
após o tratamento.
• Rica em alcalóides, terpenos e fitoesteróis, flavonóides,
POSOLOGIA: 200 a 600mg/dia (dividida em 2 doses, 30 antocianinas, taninos, resinas e miculagens.
minutos antes das principais refeições). • Utilizado pelas propriedades antiinflamatórias.
• Atua na constipação ocasional.
COIX LACRYMA-JOBI L. (CONTA-DE-LÁGRIMA /
LÁGRIMA DE NOSSA SENHORA) POSOLOGIA: 1 xícara de chá, 3 vezes ao dia ou 300 a
600mg/dia
• Rica em alpha e beta sitosterol, arginina, beta-caroteno,
tirosina, riboflavina, niacina. RUDGEA VIBURNOIDES (CONGONHA-DO-CERRADO)
• Propriedades medicinais:
- frutos: antidiarréico, tônico, depurativo, emoliente, • As folhas de Rudgea viburnoides Benth. são utilizadas
diurético. na medicina popular como diuréticas.
- folhas e colmos: antiasmático, diurético. • Possuem atividades hipotensoras, anti-reumáticas e
depurativas.
POSOLOGIA: 1 xícara de chá ao dia. • Auxiliadora de emagrecimento.

PHASEOLUS VULGARIS L. (FASEOLAMINA) POSOLOGIA: 1 xícara de chá ao dia.

• Inibe a enzima alfa-amilase e impede a absorção de STEVIA REBAUDIANA (STÉVIA)


carboidratos.
• Reage com a amilase e bloqueia sua ação sobre as • Utilizado como edulcorante.
moléculas de amido. Isto impede a sua transformação
das cadeias de carboidrato em glicose,
impossibilitando a absorção intestinal deste AGENTES ORTOMOLECULARES E BIOFUNCIONAIS
componente altamente calórico. EM USO EM OBESIDADE
• In vitro, 1g de Faseolamina é capaz de inibir a
conversão de 454g de carboidratos, o que significa
cerca de 1800Kcal. L-CARNITINA

POSOLOGIA: 250 a 1000mg/dia (dividida em 2 doses, 30 • Necessária para o transporte de PUFAS até a
minutos antes das principais refeições). mitocôndria para beta-oxidação.
• Imprescindível no metabolismo das gorduras e produção
RHAMNUS PURSHIANA (CÁSCARA SAGRADA) de energia.
• Melhora o rendimento aeróbico.
• Sua principal função é corrigir os problemas intestinais,
com a grande vantagem de não provocar cólicas nem POSOLOGIA: até 200mg/kg peso/dia.
diarréia.
• Porém, ela não exerce apenas uma ação laxativa, mas Empregadas doses de 500 a 2000mg para perda de peso.
restabelece o tônus natural do cólon.
O ideal é a forma N-acetil-L-carnitina.
POSOLOGIA: 200 a 600mg/dia.
L-FENILALANINA
ECHINODORUS GRANDIFLORUS (CHAPÉU-DE-
COURO) • Relacionado à síntese de neurotrasmissores cerebrais,
em especial dopamina, noradrenalina e adrenalina.
• Rico em ácidos fenólicos, alcalóides, terpenos, esteróis • Utilizada em tratamento de depressão e compulsão
e flavonóides. alimentar.
• Possui efeito hipotensor, diurético e antiinflamatório.
• Possui capacidade de reduzir a retenção hídrica. POSOLOGIA: 100 a 1500mg/dia.

POSOLOGIA: 1 xícara de chá ao dia. Se o paciente for depressivo, associa-se 20 a 30mg de B6


(não administrar mais que 50mg de B6/dia).

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5-OH-TRIPTOFANO – PRESCRIÇÃO MÉDICA Fontes alimentares: pimenta-do-reino, sementes de endro,
frutas e vegetais frescos, grãos integrais e frutos do mar.
• Precursor imediato de serotonina, aumentando a
liberação e concentração na fenda sináptica. PIRUVATO DE CÁLCIO
• Usado como antidepressivo e diminui a compulsão
alimentar  saciedade a CHO. • Usado como coadjuvante no tratamento de obesidade.
• Somente 2% do triptofano é hidroxilado, formando 5HT, • Proporciona aumento de força e resistência à atividade
que ultrapassa a barreira hematoencefálica. física de longa duração.
• Estimula lipólise e aumento de massa magra.
POSOLOGIA: 100 a 600mg/dia. • ATENÇÃO: em dietas prolongadas pode diminuir a taxa
de secreção de T3 e provocar hipoetabolismo.
L-TRIPTOFANO
POSOLOGIA: 250 a 2000mg/dia.
• Atua como indutor e regulador do sono e depressão.
• É necessário para a biossíntese do 5HT. QUITOSANA
• Exerce impacto no comportamento de se alimentar.
• A combinação de triptofano com dieta rica em CHO de • A quitosana e seu derivado metabólico (a quitina) são
baixo IG aumenta a serotonina e parece diminuir o utilizadas para reduzir a absorção de gorduras em
vício de álcool. nível entérico, por ser inibidor de lipase.
• Além disso, por ser disabsortivo, parece reduzir
POSOLOGIA: dose usual diária de 1g. colesterol sérico e LDL, sem afetar níveis de HDL.
Pela não absorção de gorduras, parece auxiliar na
POSOLOGIA MÉDICA: ATÉ 6g!!!!!! (mais efetivas). perda de peso.
• Pode absorver de 4 a 6 gramas de gordura em cada
PSYLLIUM (PANTAGO OVATA) grama de quitosana consumido. Parece ter efeito
pouco inferior ao Orlistat (Xenical).
• Utiliza-se as sementes e cascas.
• As cascas são denominados Psyllium husks. POSOLOGIA: As doses recomendadas de suplementos de
• Essa denominação pode acarretar confusões, uma vez quitosana são de cerca de 2 a 6g/dia, em doses
que os suplementos são feitos à base de Plantago fracionadas de 1g por refeição.
ovata.
• Relação fibra solúvel:insolúvel das sementes  20:80. • Indivíduos sensíveis ou alérgicos a crustáceos não
• Relação fibra solúvel:insolúvel das cutículas  70:30. podem ingerir medicamentos à base de quitosana.
• Logo, recomenda-se o PLANTAGO e não o PSYLLIUM.
• Pode causar flatulência e esteatorréia e não parece
POSOLOGIA: dose usual diária de 5 a 10g. induzir deficiência de vitaminas lipossolúveis.

GOMA GUAR CROMO

• A goma guar é um polissacarídeo de sementes de • O cromo é utilizado para redução dos níveis sanguíneos
Cyamopsis tetragonolobus (leguminosa). de glicose, melhorando a atividade insulínica, parece
• É uma fibra viscosa, solúvel, que confere sensação de reduzir a gordura corporal e aumento de massa
saciedade, além de auxiliar no controle glicêmico e muscular magra.
lipídico. • Parece funcionar como supressor de apetite, reduzir os
• Além do efeito disabsortivo, aumenta a sensibilidade à níveis de colesterol e melhorar o desempenho atlético.
insulina, modulando a atividade da LPL, o que poderia • Acredita-se que 90% das pessoas possuem deficiência
ser benéfico em obesidade. marginal de cromo, que pode afetar a tolerância à
glicose, promovendo resistência e propensão ao
POSOLOGIA: dose usual diária de 2 a 4g (metade da dose ganho de peso.
antes das principais refeições).
POSOLOGIA: A ingestão diária recomendada de cromo é
VANÁDIO QUELATO de 120mcg.

• Participa de processos metabólicos necessários à Embora sejam considerados os efeitos tóxicos do


formação de energia, atuando como co-fator ou picolinato, este apresenta melhor biodisponibilidade e
ajudando a acelerar o metabolismo de CHO e lipídios. vários estudos confirmaram sua segurança.
• Parece reduzir a síntese de colesterol endógena.
• Aumenta o transporte e oxidação de glicose em - Perda ponderal: sugere-se até 400mcg/dia na forma de
adipócitos. picolinato;
• Quando combinado com aminoácidos, melhora a - Controle glicêmico e DM: 200mcg/dia na forma de
resistência à insulina. picolinato, associado a sulfoniluréias, insulina ou
• Atenção ao risco de toxicidade. metformina, reduzindo as demandas dos
hipoglicemiantes. Observar possíveis hipoglicemias.
POSOLOGIA: 10 a 40mcg/dia.
REFERÊNCIAS
ATENÇÃO: PRESCRIÇÃO MÉDICA PODE ALCANÇAR
100mcg a 2mg/dia!!!!!! AGUS, M. S. et al. Dietary composition and physiologic
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