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Caudectomia proibida

POR CECÍLIA JOSÉ VERÍSSIMO


PRODUÇÃO
EM 05/08/2009

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A prática do corte da cauda (caudectomia ou descola) em ruminantes foi proibida pela resolução do
Conselho Federal de Medicina Veterinária nº 877, de 15 de fevereiro de 2008.

CAPÍTULO II- DOS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO

"§ 2º São considerados procedimentos proibidos na prática médico-veterinária: castração utilizando


anéis de borracha, caudectomia em ruminantes ou qualquer procedimento sem o respeito às normas de
antissepsia, pro laxia, anestesia e analgesia previstos no Anexo 1 desta Resolução".

No Anexo 1 não está inserida a caudectomia, portanto, conclui-se que a caudectomia em ruminantes,
onde se incluem os ovinos, está proibida na prática médico-veterinária.

A caudectomia é uma prática recomendada pelos ovinocultores que criam animais de lã pelos seguintes
motivos, segundo Sabogal Ospina e Quintero (1989): "a m de evitar-se o acúmulo de esterco, urina, terra
ou sementes na parte posterior do animal, já que esses elementos podem causar infecções e bicheiras;
facilitar a monta para o macho, quando as fêmeas estão em idade reprodutiva".

Lucia Saavedra Boussès, responsável pela Lomas Negras Cabanha Orgânica Ltda., perguntada sobre se
faz a caudectomia em animais da raça Ile de France, respondeu que, baseada nos seguintes argumentos,
conseguiu autorização de tal prática pelo IBD (Associação de Certi cação Instituto Biodinâmico,
entidade responsável por fornecer certi cação a produtos orgânicos, e que não aprova mutilações):

1) "Por questões de saúde e higiene, principalmente nas fêmeas para evitar a incidência de miíases no
parto, pelo acúmulo de sangue e também no caso de diarreias (muito frequente em ovinos), que com a
exposição ao sol e o contato com outros agentes podem atrair moscas, resultando em forte desconforto
para os ovinos.
2) A prática da caudectomia também facilita o processo de cobertura. O reprodutor tem mais facilidade
para efetuar a cópula, e, ainda, evitam-se possíveis contaminações do membro do reprodutor, inclusive
possíveis cortes no membro do macho, causados por lãs da cauda da ovelha, geralmente duras e
cortantes feito lâminas.
3) No aproveitamento do pelego, o fato do ovino ter a cauda longa faz com que os resíduos fecais (urina
e fezes) manchem o pelego o que inviabiliza o aproveitamento por deixar odores de difícil remoção.
4) O corte da cauda é feito com 7 dias. Nesta idade a cartilagem na junta das vértebras não está
totalmente desenvolvida / solidi cada o que causa menos dor.
5) A caudectomia é realizada com instrumento cortante quente, em um único corte. Esta prática é rápida
e segura, diferente do uso do elástico que deixa o animal sentindo desconforto por vários dias.
6) Nos machos de abates não é feita a caudectomia, apenas nas fêmeas e nos reprodutores PO e RGB
destinados à reprodução."

Atualmente, existe preocupação crescente com o bem-estar dos animais domésticos e de produção, e
estes estão sujeitos a diversos fatores agressores que produzem dor, em decorrência do manejo a que
são submetidos, tais como a caudectomia (Nóbrega Neto, 2008). Esse autor relata que o neonato
percebe a dor de modo mais e caz que o animal adulto. O mesmo autor comenta, ainda, que quando a
caudectomia é realizada sem anestesia - como na maioria das vezes - causa dor intensa, independente
da idade em que é realizada, e pode causar dor crônica devido à in amação e infecção do coto após o
procedimento. Kent et al. (2000) demonstraram que o comportamento do animal após a amputação
pode permanecer alterado, indicando dor, por até 41 dias após a intervenção.

Vários autores (Graham et al., 1997; Kent et al., 1998) estudaram métodos de analgesia e/ou anestesia
na tentativa de minimizar o estresse e a dor provocados pela amputação da cauda. No entanto, mesmo
realizada com procedimentos analgésicos e anestésicos, o efeito é pequeno sobre a dor provocada,
principalmente na técnica que se utiliza de constrição da cauda com anel de borracha (Wood et al, 1991;
Price et al, 2001; Kent et al., 2000). Novos métodos práticos de anestesia da área onde se insere o anel
de borracha têm sido estudados (Kent et al., 1998; Kent et al., 2004), na tentativa de atenuar os efeitos da
dor que essa técnica provoca aos cordeiros recém-nascidos.

Segundo a veterinária Annelise Traldi (Kiki), a caudectomia ou descola é realizada rotineiramente em


cordeiros de raças lanadas e em animais da raça Dorper. Porém, "por motivos estéticos a cauda de
animais da raça Dorper tem sido cortada curta demais. Isso tem levado ao aparecimento de prolapso
retal e outras complicações, como lacerações graves do ânus e reto". A autora recomenda o corte da
cauda após a terceira vértebra caudal, de forma que a cauda restante deverá cobrir parcialmente a vulva,
"com o intento de espantar moscas, principalmente após a parição". A autora comenta ainda que, com a
colocação do elástico, pode haver contaminação por bactérias, inclusive pela bactéria Clostridium tetani,
que causa morte dos animais por tétano dentro de 15 dias, devido a um corte provocado pela
compressão do elástico na pele, ou pela manutenção da porção necrosada da cauda, que deverá ser
cortada abaixo do elástico, dois dias após sua colocação (Traldi, 2009).

No Brasil, Madeira et al. (2000) veri caram que a bicheira causada pela mosca (Cochliomyia
hominivorax) foi o ectoparasita mais freqüente em ovinoculturas do Estado de São Paulo. Essa mosca
causa grandes prejuízos aos ovinos, inclusive a morte de animais (Veríssimo, 2003). A mosca é atraída
por cheiro de sangue, ferimentos, outras bicheiras, e excrementos, onde deposita seus ovos (cerca de
200) na borda das feridas ou nas cavidades naturais do corpo (ânus, vulva, canal lacrimal). As larvas
passam por três estágios, todos se alimentando do tecido vivo do animal. Veríssimo (2003) comenta
que, entre outros locais, constatou bicheira no ferimento causado pela caudectomia em cordeiros, e
Amarante et al. (1992) também constataram 15,5% de bicheiras na cauda amputada de cordeiros, em um
rebanho lanado no Estado de São Paulo. Nesse trabalho, os autores acharam 19% de bicheiras
localizadas na vulva, sem ferimentos aparentes.

A gura 1 mostra uma ovelha da raça Ile de France (sem a cauda) acometida por grande bicheira na
vulva. A mosca foi atraída por acúmulo de fezes amolecidas provocada por um surto de
oesofagostomose no rebanho (infecção pelo verme Oesophagostomum). Na ocasião (verão de 2006),
várias ovelhas com corte de cauda curto tiveram bicheira na vulva. Será que se os animais tivessem
cauda não teriam a bicheira neste local porque teriam a cauda (ou parte dela) para espantar as moscas?
Ou teriam ainda mais bicheiras?
Figura 1. Animal da raça Ile de France, sem cauda, apresentando grande bicheira no ânus e na vulva, em
janeiro 2006.

Bicheiras no rabo logo após o parto são comuns nas ovelhas, devido à presença de sangue e restos de
placenta que atraem as moscas. Esse fato acontece também com fêmeas deslanadas ( gura 2).
Veterinários comentam que em fêmeas lanadas com o rabo a incidência de bicheira na cauda logo após
o parto é grande. Igualmente, é comum em cordeiros as diarréias causadas por cocciodiose ou pela
presença de vermes que causam diarréia, como Trichostrongylus e Oesophagostomum, o que suja
bastante o posterior do animal, como se pode ver na gura 3. Essas sujeiras grudadas no pelo do animal
podem predispor a miíases. A incidência de miíase causada pela Lucilia cuprina, que causa prejuízos
principalmente na lã e na pele (é uma bicheira super cial, que atinge alguns milímetros da pele), foi
maior em ovinos com a cauda em experimento que comparou mais de 3.000 cordeiros com e sem a
cauda; no entanto, não houve diferença entre os grupos quanto à mortalidade e a parâmetros produtivos
(French et al., 1994).

Figura 2. Bicheira no rabo em ovelha deslanada

Figura 3. Cordeiro da raça Ile de France com a cauda e o posterior sujos, com bolas de fezes grudadas
na lã, devido à diarréia.
Outro problema observado em animais que têm a pele despigmentada, como as Ile de France, é o
carcinoma epidermóide das células escamosas. Um câncer de pele que está relacionado à queimadura
da pele pelos raios solares (Del Fava et al., 2001). Na gura 4, podemos visualizar um animal da raça Ile
de France, com cauda curta, apresentando câncer na vulva. Por esse motivo, o Instituto de Zootecnia
passou a recomendar em suas palestras, um corte da cauda longo, que cobrisse toda a vulva do animal,
a m de proteger dos raios solares essa área de pele tão na e delicada, principalmente nas raças
desprovidas de pigmentação.

Figura 4. Animal da raça Ile de France, sem cauda, apresentando extensa massa tumoral in ltrada na
vulva e vagina (carcinoma epidermóide de células escamosas)

Se o corte da cauda é feito muito curto, o que é comum em animais da raça Dorper, pode ocorrer
prolapso retal. Oliveira et al. (2009) descrevem a colopexia (cirurgia feita para reverter o prolapso retal)
em 30 ovinos da raça Dorper, 4 machos e 26 fêmeas, procedentes do nordeste brasileiro. A cirurgia,
embora uma alternativa viável para o tratamento do prolapso retal, não impediu que houvesse recidivas e
complicações pós-cirúrgicas. Na gura 5 visualiza-se um dos casos de prolapso retal na raça Dorper
submetido à colopexia por Oliviera et al. (2009).

Figura 5. Uma das 26 fêmeas da raça Dorper com prolapso retal, submetida à colopexia por Oliveira et al.
(2009)
Thomas et al. (2003) estudaram a relação entre prolapso do reto e tamanho do corte da cauda (curto -
toda a cauda removida, no qual ânus e vulva encontram-se totalmente expostos; médio - coto de cauda
cobrindo parcialmente a vulva; ou longo - coto de cauda cobrindo toda a vulva), em 1.227 cordeiros de
várias raças lanadas, nascidos em rebanhos experimentais em universidades nos estados de Iowa,
Texas, Ohio, Oregon e Wisconsin, EUA. Constataram que houve relação entre o corte de cauda curto e
incidência de prolapso retal em ovinos. A incidência de prolapso foi maior nas fêmeas do que nos
machos, e, principalmente, naqueles em con namento, que recebiam dieta rica em concentrados.
Considerou-se como prolapso retal uma inversão do reto que zesse 4 cm ou mais de protuberância para
fora, e permanecesse exterior ao corpo enquanto o animal estava de pé. Segundo o autor, muitos
criadores de ovinos para exposição realizam a caudectomia completa para criar a ilusão de maior
musculatura na região pélvica, não convencidos dos efeitos negativos dessa técnica. No entanto,
Zanolini (2006) não encontrou relação entre diferentes tamanhos do corte de cauda e incidência de
prolapso; veri cou que outros fatores, como o efeito genético do reprodutor, foi responsável por grande
parte dos prolapsos observados. O autor observou também alta incidência de prolapso de ânus em
ovinos deslanados, com cauda, o que reforça a importância da herança genética do reprodutor envolvido,
porém, não tirou do corte de cauda curto a importância que tem como fator predisponente ao prolapso
de ânus.

Segundo Oliveira et al. (2009), se um cordeiro for predisposto ao prolapso, os ligamentos e estruturas
internas não são fortes o bastante para manterem o intestino na área pélvica. A ocorrência de prolapso
em animais com cortes de cauda curta se deve ao fato de o músculo esfíncter anal se inserir nas
primeiras quatro vértebras coccígeas, e quando elas são removidas, os músculos não têm onde se
ancorar.

Um estudo revisando as justi cativas cientí cas do corte de cauda em bovinos chegou à conclusão de
que esse procedimento não traz benefícios ao gado leiteiro, pelo contrário, as vacas sem rabo cam
mais afetadas por moscas, diminuindo o seu bem-estar, e, portanto, é uma prática não recomendada aos
produtores de leite (Stull et al., 2002).

O corte da cauda provoca dor, e pode causar bicheiras e a morte do cordeiro por contaminações e
infecções decorrentes do ferimento, se não for bem cuidado; o corte da cauda curto aumenta a
incidência de câncer na pele da vulva e vagina, em animais despigmentados, e aumenta a incidência de
prolapso de ânus.

Basta uma rápida olhada no site http://www.ansi.okstate.edu/breeds/sheep/, para veri car que existem
várias raças com lã cujos rabos não são cortados, a maioria originárias de países europeus, asiáticos e
africanos. Se rabo fosse empecilho para a reprodução de ovinos com lã, a natureza daria um jeito, ou
essas raças já estariam extintas. Além disso, as ovelhas com lã, no Brasil, entram em cio geralmente no
verão, quando já se encontram tosquiadas, o que diminuiria os prováveis ferimentos no pênis do
reprodutor.

No exterior, existem problemas com a mosca Lucilia cuprina, mas aqui, no Brasil, o maior problema são
as miíases causadas pela Cochliomyia hominivorax, e a presença da cauda, ou parte dela, pode ajudar o
ovino a espantar esta mosca dos orifícios naturais (ânus e vagina), onde ela frequentemente põe seus
ovos.

Por todos esses motivos, e diante dos argumentos inicialmente colocados a favor do corte da cauda ca
a pergunta: por que efetuar o corte de cauda em ovinos? Será que essa prática é realmente necessária
para o bem-estar dos animais (menos bicheira na região do períneo, menos problemas no pênis do
macho que pode se machucar ao tentar introduzi-lo em fêmeas com lã com sujidades grudadas na lã)?
Ou será que ela é importante nanceiramente para a cadeia produtiva da lã (que se desvaloriza muito
com as sujeiras grudadas na região do posterior, impossibilitando a sua utilização e a do pelego), ou da
carne (desvalorização estética do posterior do animal, ou desvalorização do cordeiro na hora da venda,
porque não se consome cauda de carneiro e esta pode ter um peso considerável, como citado por
Thomas et al., 2003)?

No Instituto de Zootecnia, no ano de 2008, obedecendo à resolução nº 877 do CFMV, não se efetuou o
corte de cauda nos animais lanados, que foram acompanhados até os seis meses de idade. Durante
esse período, dos 87 cordeiros lanados nascidos apenas 1 apresentou bicheira devido a sujidades
presas no rabo. No entanto, esses animais, machos e fêmeas, foram vendidos, pois havia medo de que
os problemas com bicheira, principalmente no pós-parto, se avolumassem, e de causar ferimentos no
macho durante a estação de cobertura.

O Conselho de Ética e Bem-Estar Animal do Instituto de Zootecnia, do qual faço parte, recebeu
solicitação para liberar a realização da caudectomia nos cordeiros que deverão nascer a partir de julho.
No entanto, sem uma posição formal do Conselho Federal de Medicina Veterinária sobre esse assunto,
ainda não houve essa liberação.

As Associações de Criadores registram animais que possuem a cauda íntegra. No entanto, para animais
de pista (que concorrem a prêmios em exposições), essa é uma regra ainda seguida, e animais de raças
lanadas, incluindo o Dorper, são caudectomizados para poder concorrer. Os juízes que julgam os animais
não deveriam penalizar um animal só porque está com cauda.

Quanto à raça Dorper, que não é lanada, e sim semi-lanada, em minha opinião, a caudectomia não se
justi ca, pois não há lã como nas outras raças lanadas. Será que os produtores dessa raça temem que
elas quem parecidas com a raça africana de rabo largo que lhe deu origem (Blackheaded Persian), que
possui um rabo largo e proeminente (diferente, engraçado, antiestético, ou talvez, feio?!...), como vemos
na gura 6.

Figura 6. Raça africana Blackheaded Persian, que, cruzada com a raça Dorset, originou a raça Dorper.
(Fonte: http://www.ansi.okstate.edu/breeds/sheep)
Como disse Nóbrega Neto (2008), o debate sobre bem-estar animal só está começando, e cabe a nós
técnicos realizarmos a difusão da idéia de bem-estar animal com a sociedade em geral e, especialmente,
com os criadores. Em outros países esse debate já vem sendo realizado, e alternativas para não fazer a
caudectomia estão sendo estudadas, tais como utilizar o cruzamento com reprodutores de rabo curto
(Scobie e O'Connell, 2002) ou criar raças em que não há necessidade de corte de cauda (deslanadas ou
raças de rabo curto) (Schoenian, 2009).

Existe um consenso, tanto no Brasil, quanto no exterior, que, se for feita a caudectomia, a cauda não
deverá ser cortada rente ao corpo do animal, em face dos problemas já citados anteriormente. A
American Veterinary Medical Association recomenda que o corte de cauda deve ser feito por motivos de
higiene e limpeza, a m de minimizar os problemas com miíases, no entanto, condena seu uso por
motivos estéticos e o corte da cauda curto (AVMA, 2009). Essas recomendações estão de acordo com
as de outras associações de saúde e de produtores internacionais de pequenos ruminantes (Ballard,
2009).

Esse veículo de informação é um modo deste assunto, atualmente polêmico, ser discutido por todos os
interessados na ovinocultura: técnicos e produtores. O debate está aberto, e os leitores gostariam de
conhecer a opinião daqueles que defendem ou condenam a prática da caudectomia em ovinos lanados e
semi-lanados.

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CECÍLIA JOSÉ VERÍSSIMO

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