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“VOLUME 8 capa: Ricardo van Steen Apresentacdo CIP-Brasil. Catalogacio-na-Publicacdo Cimara Brasileira do Livro, SP Este ¢ 0 8° volume da colegio Nogdes de Matematica, com 0 qual encerramos uma série de livros que desenvolvem os assuntos em geral estudados nos cursos de 2° Grau e que compdem os pro- gramas da maioria dos exames vestibulares. A finalidade de dedicar praticamente um volume para cada parte da Matematica é possibilitar uma abordagem mais minuciosa de cada item, com um de- senvolvimento lgico da teoria, mas cuidadoso eestenso do que se encontra nos compéndios usuais. i adit . ‘om isto, além de constituir material utlilizével para as aulas normais, onde o professor desenvolve tage a andlise matemética / Aref Antar amatéria de forma continua, esta colecao também serve aqueles, estudantes ou professores, que dese- ++» [et al.]. -- jam aprofundar-se em um dado assunto, caso em que estes livros se apresentam como fontes de consulta. nna, 1985. ‘Apos a apresentacdo de cada item tedrico, segue-se uma série de Exercicios Resolvidos, alinha- (Nogdesite-mataritteassitay dos segundo uma seqiiéncia de dificuldade crescente, onde os detalhes da teoria sio completados ¢ av esclarecidos. Em seguida, uma série de Exercicios Propostos convida o estudante a avaliar seu apro- Ht, sad i veitamento e sedimentar o que aprendeu. Ao final de cada parte, fecha-se o assunto com uma série i - Andlise matemdtica 2, Clculo integral de Exercicios Suplementares. As respostas de todos os Exercicios Propostos e Suplementares encontram- 3. FuneSes I. Antar Neto, Aref, 1949 — IL, Série, se no final de cada volume, Os assuntos sao assim distribuidos nos varios volumes: Volume 1: Conjuntos ¢ funedes Volume 2: Progressées e logaritmos Volume 3: Trigonometria Volume 4: Combinatéria, matrizes e determinantes 17.CDD-517 Volume 5: Geometria 18. 515 Volume eometria analitica 17. 517.3 } Volume 7: Niimeros complexos, polindmios e equagées algébricas 18. -515.43 if Volume 8: Introdugao a andlise matemstica Como sugestio para a aplicacio da coleg4o Nogdes de Matemitica aos cursos de 2° Grau, Indices para catdlogo sistemético: es eae Ee ee ee viene “a - Céleulo integral : Matemdtica $17.3 (17.) 3° série: volumes 6, 7 ¢ 8 515.43 (18,) ss . Este volume 8, que encerra a colec4o, revisa detalhadamente o conceito de fungao, apresenta- | 3. FungGes : Teoria : Matemética $17 (17,) do no volume 1, acrescentando varios conceitos necessdirios as idéias de limite e de continuidade, Es- tes dois itens so desenvolvidos de forma minuciosa, bem como o estudo das derivadas e suas aplicacdes + Integracdo : Cilewlo $17.3 (17.) 515.43 (18.) na variacao das fungées. Ao final, apresentamos uma introducao ao célculo integral, com 0 intuito } Teoria das fungdes : Matematica $17 (17,) de iniiar o estudantedo 2? Grau Tasiita-Ine oacessofuturaments aos cursos de Caeul das esco- mi ‘ superiores. S15, 18.) Pretendemos que a colec4o Nogées de Matematica seja também um instrumento titil para os estudantes universitarios que tenham necessidade de uma revisio de Matematica Elementar. | A meta que nos propusemos ao escrever esta obra é, como j4 sabfamos, de dificil acesso. Trata- } sede conciliar finalidades que exigem estratégias opostas: a simplicidade na apresentagao dos assun- Jj tose o rigor no desenvolvimento l6gico da teoria; a adaptacdo do material para uso em salas de aula eo tratamento aprofundado e até certo ponto completo dos diversos itens. Acreditamos ter encontra- | do o equilibrio indispensdvel para dar & obra este cardter multipto. S15 (18) On Todos os direitos reservados EDITORA MODERNA LTDA. Rua Afonso Bras, 431 Tel.: 531-5099 CEP 04511 - Sao Paulo - SP - Brasil Os Autores 1985 Impresso no Brasil 24681097531 Capitulo 7 Capitulo 2 Capitulo 3 Capitulo 4 indice Parte f Conceitos Basicos sobre as Funcées Médulo de um ndmero real... 1 — Definig&o de médulo de um numero real 2. — Interpretacdo geométrica. .3 — Um resultado importante 4 — Propriedades do médulo..... Intervalos e vizinhangas .. 2.1 — Partes de IR: Intervalos . 2.2 — Vizinhanga completa em R. 2.3. — Vizinhanca reduzida em R 2.4 — Vizinhangas do infinito... Fungao .. 3.1 — Relagdo e Funcio 3. — Fungo real.. 3.3. —A Algebra das funcées . 3.4. — Generalidades sobre funcdes reais 3.5 — Algumas fungées elementares.. 3.6 — Transformagées no grafico de uma funcio 3.7 — Outras funges elementares 3.8 —A funcdo exponencial.. 3.9 — Funcées trigonométricas . 3.10 — Fungo inversa.... Exercicios Suplementares .. arte Il Limites e Continuidade Definic&io de timite de uma fungéio . 4.1 — Idéia intuitiva de limite de uma funcao. 4.2 — Definic&do formal de limite de uma fungio .. wea 12 12 14 15 16 67 a7 W Capitulo § Capitulo 6. Capitulo 7 Capitulo 8 Capitulo 9 © conceito de fungao continua .... 85 5.1 — Idéia intuitiva de continuidade 85 5.2 — Definigdo de fungao continua . 86 Céloulo de limites... 95 6.1 — Substituigiio da funcao dada por uma fungao continua (Teorema da Troca). : 95 6.2. — Propriedades dos limites .... 7 63 — Propriedades das fungdes continuas 109 6.4» — Fungo composta . 109 Limites e continuldade laterais .. 116 7.1 — Exemplos iniciais... 116 7.2 — Limites laterais .... 17 73 — Continuidade lateral 118 7.4 — Fungo continua em um intervalo fechado .. 118 Infinito. 123 8.1 — Limites infinitos 123 8.2 — Limites para x ++ co 126 8.3 — Propriedades dos limites infinitos 128 8.4 — Limite de s quando f(x) + 1. #0-€ g(x) + 129 2 g_tunta te tat ea ee Se 133 8.6 — Limites da fungdo racional para x + + 09. 135 8.7 — Limite de Vf(x) quando f(x) ++ ©... 137 Fungées trigonométricas, exponenciais e logaritmicas...... 144 9.1 — Uma desigualdade importante 9.2 —Continuidade da funcéo seno. 9.3 — Continuidade das demais fungdes trigonometricas... 146 9.4 —Teorema do confronto ... 146 9.5 — Limite trigonométrico fundamental .. 148 9,6 — Continuidade das fungdes exponenciais 151 9.7 — Limites das funcdes exponenciais para x + + 09... 154 9.8 — Continuidade das fungées logaritmicas .. 9.9 —Limites das fung6es logaritmicas para x» + o> ou 0) + ce 159 9.10 — Fungao de variavel inteira 161 9.11 —O mimero e.. 162 9.12 — Logaritmo natural . 168 Exercicios Suplementares 172 Capitulo 10 — Capitulo 11 — Capitulo 12 — Capitulo 13 — Parte Ill Derivadas Derivadas 10.1 —In 10.2 — Reta tangente a uma curva... 10.3 — Reta tangente ao grafico de uma fungao 10.4 — Derivada de uma fun¢o em um pont 10.5 — Continuidade e derivada 10.6 -- Fungao derivad: 10.7 — Notagées... Algumas regras de derivacdo... 11.1 — Funcdo constante 11.2 — Fungo poténcia. 11.3. — Fungo seno.. 11.4 — Fungao cosseno.. 11.5 — Derivada de f(x) 11.6 — Derivada da soma . 11.7 — Derivada do produto. 11.8 — Derivada do quociente. 11.9 — Fungo poténcia de expoente inteiro . 11.10 — Fungées tangente, cotangente, secante e cossecante . 11.11 — Fungdo exponencial . 11.12 — Fungo logaritmo ... 11.13 — Tabela de derivadas .... 11.14 — Derivada de um determinante . 11.15 — Derivadas sucessivas.... Derivada de uma fungdo composta. 12.1 — Introdugio .. 12.2. — Regra da cadeia . 12.3 — Demonstracao da regra da cadeia 12.4. — Fungao poténcia de expoente real 12.5 — Derivada de f(x) = [g@)]h.. 12.6 — Derivagao logaritmica.. 12.7. — Derivacao implicita ... Fungées inversas e derivadas.... 13.1 — Derivada de uma funcdo inversa ... 13.2 — Derivadas das fungdes trigonométricas inversas 13.3. — Fungiio poténcia de expoente racional . 179 179 179 181 183 190 192 193 194 194 194 196 197 197 198 205 206 208 208 214 215 215 217 217 217 229 230 231 232 234 239 Capitulo 14 — Algumas aplicagdes das derivadas... 246 14,1. — Regra de L’Hospital ... 14.2. —Outras formas da regra de L’Hospital 14.3. — Aplicagdo da regra de L’Hospital a outros casos de indeterminagio... 255 14.4. — Velocidade e aceleracdo 258 14.5 — Taxa de variacdo-. 261 Capitulo 15 — Variagdo das Fungées ... . 263 15.1 — Introdugio .. 263 15.2. — Teorema de Weierstrass . 263 15.3. — Teorema de Fermat . 265 15.4 — Teorema de Rolle. vee 266 15.5 — Teorema do valor médi 268 15.6 — Derivadas e crescimento das funcdes 2m 15.7 — Pesquisa de méximos e minimos — Aplicacio aos Brdficos .......5 iv 274 15.8 — Pesquisa de maximos e minimos — Uso da derivada segunda 284 15.9 — Maximos e minimos: algumas aplicagdes.. 286 15.10 — Demonstracdo da regra de L’Hospital . 293 Exercicios Suplementares ...... seeneeenee: 295 Parte IV Integragao: Nogdes Basicas Capitulo 16 — Nogées de calculo integral... 299 16.1 —‘Introdugio ... 16.2 —O calculo de areas — Fung6es primitivas. 299 16.3 — A integral indefinida . 308 16.4 — Propriedades da integral indefinida.... 311 Capitulo 17 — Técnicas de integragdo 17.1. — Introdugio ..... ee 315 17.2. — Técnica I: Integragdo por substituigao 315 17.3. — Técnica II: jf(ax + b) dx (a # 0)... 317 17.4 — Técnica IIT: Integrac&o por partes, Integrais da forma SEC) . 2°(x) dx. ee S27 Capitulo 18 — A integral definida.... 332 18.1 — Definigao.. = 332 18.2 — Teorema fundamental do célculo 333 18.3. — A integral definida e a area... 336 18.4 — A integral definida e a somatéria 337 18.5 — Aplicacdo & Geometria: volume. 339 18.6 — Aplicagao & Fisica: trabalho 341 Exercicios Suplementares .. 342 Exercicios de Vestibulares ... 345 Respostas dos Exercicios Propostos. Respostas dos Exercicios Suplementares Respostas dos Exercicios de Vestibulares. t t Conceitos Basicos sobre as Fun¢gdes Capitulo 7 — Médulo de um numero real Capitulo 2 — Intervalos e vizinhancas Capitulo 3. — Funga&o i! Capitulo Médulo de um nimero real ( 1.1 —- DEFINIGAO DE MODULO DE UM NUMERO REAL Para todo numero real x, 0 médulo ou valor absoluto de x, que se indica por |x|, é definido por Exemplos a) O médulo do numero real 5 é 5, isto @, | 5| = 5. b) O médulo do namero real zero é zero, isto é, | 0| = 0. c) O médulo do mimero real —5 € 5, isto é, | —5| = — (—5)=5. Observe que; se x positivo ou nulo, seu mddulo € o proprio x; se x é ne~ gativo, o médulo é obtido trocando-se o sinal de x. Também note que, se x = 0, é indiferente dizer-se |x |=x ou |x|=—x. Da definicdo resulta que o numero |x| € nfio-negative ¢ que a igualdade |x|=0 dé-se quando, ¢ somente quando, x=0; entdo Finalmente, para todo numero real x, tem-se 1.2 — INTERPRETAGAO GEOMETRICA A nogéo de médulo acarreta naturalmente 0 conceito de distancia. Ce Sobre um eixo consideremos os pontos A e B, de abscissas x ¢ y, respecti- vamente. A distancia entre os pontos A e B, ou entre os nimeros reais x ¢ y, f, por defini¢do Alx) B sty (x) ty) y-x - oy Bi Al) Observe que para todo niimero real x>y i Le x tem-se x-¥ [xl=|x-9| Essa igualdade significa que o médulo de x é a distancia de x ao numero zero, ou, que é a distdncia do ponto A, de abscissa x, 4 origem O. c Exemples. Na figura ao lado, o nimero real 3 B ° A esta associado ao ponto A; o médulo —~y3_3 78 f de 3 €a distancia entre A ¢ O. O niimero |-+. , real —3 esté associado ao ponto B; o médulo de —3 é a distancia entre Be O. 1.3 — UM RESULTADO IMPORTANTE # 3 do . ) Um niimero real x, na@o-negativo, admite uma Unica raiz quadrada ndo-ne- “gativa, que se indica por ./x. Por exemplo, 0 niimero 9 possui duas raizes quadradas: 3 e —3; 0 numero 3 é a raiz quadrada nio-negativa de 9 e escrevemos Jo =3 leitor deve estar atento para a incorregao cometida quando se escreve’ + essa igualdade é correta quando x € nao-negativo ¢ é falsa quando x é negativo; por exemplo, se x= —3, tem-se ° i j@= (Ce = 8-3 4% | Propriedade Para todo niimero x tem-se Demonstra¢ao Note inicialmente que x? =(—x) e, entdo, x ¢ —x sao raizes quadradas de x2. Se x > 0, o mamero x é a raiz quadrada ngo-negativa de x? ese x <0, 0 ni- mero —x é a raiz quadrada no-negativa de x?. Como ./x? a raiz quadrada nao-negativa de x?, tem-se. Jax, sexed Jt = —x, sex <0 e dai podemos escrever que Ji = x, sex > Ol _ “Y-x, sex <0f 41.4 — PROPRIEDADES DO MODULO Propriedade 1 Para todo numero real x, tem-se Demonstracao Se x>0 tem-se = ge xox e, como | x, podemos escrever -Ixl 0, tem-se Demonstragao 1. parte Hipétese: |x| 0; entio |x| =x ¢, da hipdtese, podemos concluir que x 0, tem-se —a—a. ' Como a>0, a>x, tem-se -a 0 tem-se | se que |x| — a, conclui- se que —x0, tem-se Demonstragio Veja o exercicio 1.15. ° Propriedade 5 — DESIGUALDADE TRIANGULAR Quaisquer que sejam os nimeros reais x e y, tem-se Demonstragiio A Propriedade 1 permite-nos escrever ~ [x] y= /G-0 + JOP yo[3-xl +1341 3—x;¢3+x<0 e entio Como x < —3, temos 3—x>0 e entio |3-x| [34x]=-@+y=-3-x Segue-se que xt (-3- == Finalmente, y= — 2x. 1.4) Sejam os nimeros reais a ¢ b; sc a Zz iin sg bf eR ae 4 Solugio Se bya, temos max {a; b}'= b, min {a; b}=a e |b~al=b—a; entao azbs|b—al a+ d+ (b— 8) _ 2 po max (a; b} 2 2 —-a) w_ ; 3 =p =a = min {a:b} Se b-le-¥l © Entiio, (1) ¢ (b) dao-nos -\x-yl<[xl-lyl 0, para que se tenha [Elem x para todo x, tal que 2 d@,o)=ja-¢ — (a — b) = b—a, pois b > a, por hipdtese = —(@—0) =¢—4, pois ¢ > a, por hipétese Como a b-a>0 Je-al>|b-al dia, ¢) > dfa, >) 2e-b>c-a>0 Je-b]>]e-al d(b, ¢) > d@, ©) Exercicios Propostos 1.9) Determine | ayx=4 bh x= 2-9 x= k? 1.10) Determine x para que se tenha /#" — Sx +6 = 1.11) Considere a expressio Y = J = 1F Quais so as diferentes formas que ela pode assumir, segundo os valores de x? dxe-k — 5x +6. 1.12) Resolva as equacdes na incognita x: a) |x-3|/=8 b) |x—4] [x42 =0 ci f[x—t[-|x+2]1=4 4) |ox— 7] =|3 + 2x] e) [9x] - =x 10 1.13) Resolva as inequagdes na inedgnita x: 1 x3) <5 a) |2x- 3) <> b) |x - 4] 28 [x43] <|x-8l 14) Verifigire que, quaisquer que sejam os mimeros reais x ¢ y, distintos ¢ nfio nulos, tem-se FT , fe = Z | nf xy a-y y 1.15) Se x e a sio nameros reais e a > 0, demonstre que ™ |x| >a @<—aoux>a) 1.16) Se x ¢ y so numeros reais, demonstre que: b) [xt| =| x). nent 1.17) Use © método da indugio matemitica (volume 2 desta colegio) para demonstrar que, dados os mameros reais a;, 42, 23, «+4, ne IN*, tem-se Jay tartas+ taf cla] +larl + lal + ~+ fant & 1.18) Demonstre que se |x — x0 <> & ly-yol <3 entaio I@=y)- Go -y)l————————« —__ > é representado pelo diagrama a 6 5.°) Seja a um némero real. Em IR, 0 conjunto dos elementos x tais que x a, chama-se inter- valo fechado ilimitado a direita ¢ de origem a; para representa-lo usamos a notacao E, 0 conjunto dos elementos x, tais que x >a, chama-se intervalo aberto ilimitado 4 direita e de origem a; para representa-lo usamos a notacio Geometricamente, os intervalos acima sao representados respectivamente por * 06; 3)§ —_$—$— —$— ——$ <2 > a ]- oo; a (pe SS : Ja; oof, ——— Enfim, consideramos IR como um intervalo aberto ilimitado nos dois sen- tidos, indicado por 2.2 — VIZINHANCA COMPLETA EM IR Seja xo um. numero real. Em IR, chama-se vizinhanga completa de xo a um intervalo aberto I, tal que xoel, > Uma vizinhanga completa de xo é indicada por V(xo). Por exemplo, 0 intervalo aberto I= | sf uma vizinhanga completa. ___» ) 4 5 do numero 4, pois 4eT 2 Observe que sendo a intervalo aberto ]xo~ 8; Xo + 8[ x9 -8 xo xy 8 Indica-se por V(Xo; 5). Observe que se x € V(x; 5) temos Xo -— 8 para =I, temos a vizinhanga V(3; 1). Y(3;1) 2.3 — VIZINHANCA REDUZIDA EM R Seja xo um némero real. Se V(Xo), em IR, é uma vizinhanca completa de xg, a parte de IR V* (Ko) = Vio) — {xo} denomina-se vizinhanga reduzida de xo. Observe que pata obtermos V*(Xxo) “retiramos” 0 ponto xo da vizinhanga completa V(xo). Analogamente, se V(Xo; h) € uma vizinhanga completa simétrica de Xo, a parte de IR V*(%q; 8) = V(Ko; 8) — {Xo} denomina-se vizinhanga reduzida de xo de raio 5. 16 Observe que se x € V*(xy; 8) temos Xo - 5 5} 2.2) Resolva as inequagées a)|x-2[21 b) |x— x] <8, 5>0 utilizando na resposta a notagao para intervalos. Solugio a) A Propriedade 4 do capitulo 1 permite-nos escrever a Be-1 ot Hs] e dai xt ou xB3 entdo S = j= oy If [ss + XT] b) A Propriedade 3 do capitulo 1 permite-nos escrever 8 2p = min gli p= Em particular, para 8 = 1 a vizinhanga € V(2; 1). fe 1 2 3 2 arene gg TPS ue oe Via; 1) 2.4) Sgja $ = {xeiR| x = 0 ou | I uma vizinhanga completa do nimero zero. Determine a vizinhanga com- Pleta simétrien do nimero zero, V(0; 5), de maior raio, tal que V0; 8) < V@). * 2.10) Seja A= {xeIR*|—10, isto é, x>1; ent&o D(f) = [1; +0] E. CD(f) = IR 2.°) Para a fung&o definida por Bey © dominio é constitufdo pelos mimeros reais x tais que x— 10, isto & D® =R - {1} E CD(f) = IR Grafico de uma fungao real Seja f uma fungdo real, de A em B. Fixado um sistema de coordenadas ortogonais xOy, 0 conjunto G da totali- dade dos pontos (x; f(x)), com x em A, & 0 grafico de f. Observe o seguinte: 1°) Toda reta (r), vertical, que pas-" sa por um ponto de A= D(f), encontra © grafico G em um tinico ponto, o que nos dé um critério para decidirmos se uma figura do plano cartesiano pode ser grafico de fun¢gao. 2.°) Quando se conhece o grafico G y de uma fungao f, 0 seu dominio pode ser obtido projetando-se G sobre Ox, na diregao Oy; 0 conjunto-imagem de f pode \ ser obtido projetando-se G sobre Oy, na | diregio Ox Exercicios Resolvidos 3.1) Seja a fungdo f, de IR em IR, para a qual fix) = -2 ~ — Caleule £(0), £2) ¢ (2), com a4 0 f[fa)} Solugio Temos, entao 10) = 0) —2=0-2=-2 1Q)=@?-2=4-2=2 (2-0) - f{i(a)] = [ay - 2 = @? - 2° 3.2) Seja a fungdo g, de IR em IR, para a qual on te se x <2 5 2, se x>2 Determine: (0), g(2), g(3) © 8(2t) Solugio Observe que todo x real, tal que x <2, tem para imagem g(x) = x + 2; entao 20) = 0) +2=2 > 2Q)=Q)+2=4 E, todo x real, tal que x > 2, tem para imagem g(x) = 2; entio a3) = 2 Para 0 cAleulo de g(2t), devemos fazer duas hipdteses. 14) Se 2t <2, tem-se 22) = 20+ 2= 242 2.) Se 2t > 2, tem-se 2(2t) = 2 Entdo, se t <1, tem-se g(2t) = 2t+ 2 ¢, se t> 1, tem-se g(2t) = 3.3) Dé © dominio da fungao f definida pela “formula” foxy Solugio Para que as operagdes indicadas na “formula” sejam possiveis devemos ter () 1-x #0, isto é,x 41 L+x 2 ramets H inesasio a exe) 6 saitr para: — 1 coset DI) =[- 15 IL 3.4) Seja a fungio f definida pelo grafico abaixo Determine: a) Dif) b) 1) ©) x tal que f(x) = 4) x tal que f(x) > 0 ‘Solugio a) Para determinarmos 0 dominio de f projetamos 0 grafico de f sobre Ox, na direco Oy; entio Di) =[- 15 3 b) Para determinarmos o conjunto-imagem de f projetamos o grafico de f sobre Oy, na diresao Ox; entio 1 =[- 2:4 ©) Queremos determinar x, x¢ D(A), tal que sua imagem seja zero; devemos procurar os pon- tos onde o grifico “encontra”’ o cixo Ox: a abscissa x desse ponto é tal que a imagem de x € zero, isto é, f(x) = 0. No exemplo acima encontramos x = 1. 4) Queremos determinar x, x D(f), tal que sua imagem seja positiva; devemos procurar os Pontos para os quais o grafico “‘esté acima” do eixo Ox: as abscissas x desses pontos so tais que f(x) > 0. No exemplo acima, — | , Se kao gtx) = 4x mM, we r<3 Determine: a) 2(2) b) e(-4) °) g(3) 4) 23.1) ) g(2,.9) f) g(t?) 3.7) Determine os dominios de cada uma das funcdes definidas por: a) te = f+? 0) oy = LES = b) fo) = /KFDE-D d) fe) = x42 + fx—2 3.8) Determine os dominios de cada uma das fungdes definidas por: a) f) = /T=]x 3 {) <$Fa— 1 1+ [x ») I) =$ d) f(x) = Tae ONT al : 3.9) Para a fungdo f definida por fa) = - f= =F x41 determine: ado , b) 1 3.10) © dominio da fungdo real definida por fx) = /-x4m 1 € DW) = 1-20; 2. Determine m. 3.11) Sejam as fungdes f © g definidas respectivamente por: i@jac <3 x-9 wo ft me SS 2 m, se x=—3 Ps Determine m para que f(x) = g(x) para todo x. 3.12) Considere a fungdo f definida pelo grifico abaixo. Determine: a) Di) c) x tal que f(x) = 0 ¢) x tal que f%)>0 b) d) x tal que f(x) = 3 3.3 — A ALGEBRA DAS FUNGOES Definigao As fungées f, de A em B, e g, de C em D sao iguais se, ¢ somente se, A=C, B=D ¢ {(x)=g(x) para todo x em A. Exemplo A fungao f, de IR em IR, definida por f) =1 e a fungao g, de IR em IR, definida por = se x #0 BX) = 4 x 1, se x=1 sao iguais. Definigées Sejam f ¢ g fungdes reais. A tabela abaixo define quatro novas fungées, obtidas a partir de f e de g soma DO) De) R (+ 8)6) = fs) + eG) diferenga f-2 | DOad® R (= 8) = fix) — 8) | as f-s | DOnD@ R (f-9@) = +a) | f Di) n Dig) f _ 10) quociente + oon 2-40 R () w= Ea | Exemplo Sejam as fungdes f e g definidas respectivamente por fx) = /T— x 80) = /x Entéo, D(f)=[-1; 1], Dig)=[0; +[ e D(f) mn Dig) =[0; 1]. Dai, as fungdes f+ g, f—g e f+ g tém dominio (0; 1], e séo definidas, res- pectivamente por: +e9@= /1-e + x (-9@= /1-¥- fx (E+ g)) = JT — x? + fx 27 A fungio © tem dominio £ na} x] xeDO n Die) ¢ s@) + 0} Entao t r(2)=w: (a Definigao Dadas as fungées f e g, go f € uma fungdo que se diz composta de g com f, definida por [ene | ; O dominio de gof é Adotaremos CD(g > ) = CDig). Exemplo Sejam as funcdes f e g definidas por: fe) = x aX) = /x—5 O dominio da fungio f ¢ D(f}=[0; +20[ e o dominio da fungdo g é Dig) =[5; + *[. Entao + D@eof)= fxelR|| xD | & | fED® 1} vEes 3 x ® rs J H ee a a Pca * v ° ° E, dai Dig f) = {xelR| x > 25} = [25; +20[ Temos também (&< N@) = g[fe)] = (Te) —5 = //x-5 28 Observagies Nao se deve confundir a notago g » f com a notacdo g « f; note também que a grafia go f esta “‘as avessas”: a primeira fun¢io que se aplica é f ¢ a se~ gunda é g. Dadas as fungdes g e f, pode-se pensar em duas fungSes compostas, go f e fog, para as quais se tem, respectivamente (g > (%) = g[f~] - (fe g)®) = flee] Note que pode ocorrer go f = f= g, mas, de um modo geral, go f # fog, isto é, a composigio de fungdes nao € uma operagio comutativa. Exercicios Resolvidos 3.13) Sejam as fungdes fe g definidas, respectivamente, por fe) = fu-2 gx) = f/5—x a) Determine D(f) © Dig). f b) Determine os dominios das fungdes f+ g, fg, free ©) Dé as “fSrmulas” que definem cada uma dessas fungoes. Solugso a) DY) = 2; +001 ¢ Dig) =]—%5 5) b) Como Dif) n Dig) = [2; 5], tem-se D(f + g) = Dil — g) = Dif-2) = Dim Dig) = [2; 5) Todo elemento x que pertence ao dominio de + € tal que xe Di) 0 Dig) ¢ glx) #0 Entéo, D = =2; SI ©) f+ g)@) = f0) + 8) = fx-2+ /S—* (f= 9) = fh) - e@) = fx 2 - fS— (fF +2)Q) = fis) + gx) = fx 2+ /S—* (Qe- mt ee g a) J5-*® 3.14) Sejam as fungdes fe g definidas por fox) Bx Para as fungdes go fc fog, determine a) 0 dominio. b) a “formula” que define cada uma delas. 29 Solugio Note que D() = {xeIR|x > 0} = [ +o[ € Dig) =IR=J-c; +f. a4 So a) Dg f) = {xeR| ixeDO) | € | fl) e Die) |} Dieta) Lx 50.) 6 | ater Dg of) = {xeIR|x > 0} "\__ satisfeita para todo x Dis g) = {xeR| fxeD@ fe Femedo 1} Mtemirolseh| | ane ie 28 A inequacdo x? > 0 € satisfeita para x > 0, € dai: Dif. g) = {xelR| x > 0} =[0; +o0f b) @e DO) = ella] = [oy = (XP 7 (29) 0 = leo] = /2@ = Je Note que para todo x > 0 tem-se (/x)? = /x°, € como Dig « f) = Difs g) ¢, por con- vengdo, CD(g « f) = CD(fog)=IR, temos gof = fog. * 3.15) Seja f(x) =~ - 1 determine f({f(x)]}. Solugio 2 ‘Vamos calcular inicialmente f{(x)] Tay] - Agora (00) a Entao f{({f(x)]} = x te as fungdes, de IR em IR, definidas pelas “formulas” abaixo, diga qual é par ¢ qual impar. a) f(x) = 2? Solugfo a) {(— x) = (- x)? = x? = f(%): par b) f(— x) = (— x8 = — x? = = f(x): impar eit hi tot ee # Ml) = — x2 — x: ndo & impar A fun¢io do item ¢ nao se classifica segundo 0 critério acima. b) fx) =x* 9) fe) =rtx ) (-») — xP + (- x) Exercicios Propostos 3.17) Seja a funedo f, definida por f(x) =x? 41 Determine: a) f(t) ) f(x + h) b) fe +2) n(-% ot +2) 0D a) ‘() ; ») 19 3.18) Dao-se abaixo as fungées f e g. Determine, em cada caso, o dominio e a formula que definem f f+a,f—2,f-se— a fs, : a) f(@) = 2x—5 © gl) = - 4x b) fix) = fa t2 © we) = /2—-* ) te = fet? © gw=Sx-3 3.19) Dio-se abaixo as fungdes fe g. Determine, em cada caso, o dominio ¢ a formula que definem fag,e get a) fix) =x +1 gx) =2x x » fe) =s5 3.20) Para a fungio f definida por fix) = ./x verifique que fq + b) ~ (0) _ 1 h /xth+ Je (Assuma que x +h>Oeh#0) 3.21) Sejam as fungGes reais definidas por: -x% sexe] B(x) = 2x € fx) = x, se x>d a) Determine (g » (0), (fo 8)(4), f= H(- 1) ¢ @- HB) b) Determine (g > f(x) € (fo 2)@) 3.22) Se f(x) = 2x - 3 e f[gG)] = x, determine g(x) 3.23) Suponha que as fungdes f ¢ g so definidas por fix) = ax +b B(x) = ox +d Qual & a condigo para que fog = go? ~ Determine f{{[f(x)]}- y 1 3.24) Sein f@) = 3.25) Considere as fungdes C, $ e T, definidas em IR, tais que Ce) = + @+a5 sa) =Fe-39 a) ~ Ce) a) Calcule os valores dessas fungdes para x= 0 e x = 1. b) Verifique que [C@x)]? — (Se = =L T(x) ©) Verifique que 1 — [TO]? = ) iat ITP ear 3.26) Para as fungdes, de IR em IR, definidas pelas “formulas” abaixo, diga qual é par ¢ qual & émpar. a) f(x) = 3x — x? ©) fx) =5 eH f@ex4 4) fx) = b) fx) = x + ) I) = SG 3.27) Na figura ao lado, esta desenhada’ parte do grifico da fungio-f, cujo dominio é [- 3; 3]. ‘Complete 0 grafico assumindo que a) f € fungao par. b) £ & funcao impar, 3.4 — GENERALIDADES SOBRE FUNCOES REAIS Definigao Consideremos um intervalo I ¢ D(f). Uma funco real f diz-se crescente em I, I < D(f), se ¢ somente se, para todo par de pontos x, ¢.x2 de I, tem-se xy < X2 => fier) < fa) Se x, fi) > f(K2) Se x, f(z) diz-se que f & nfio crescente em I. Podemos dizer também que uma fungio real f ¢ decrescente em I, I < D(f), se e somente se, para todo par de pontos x; € X; de I, x; # Xz, tem-se fx) = ft) - 9 X, — Xa E, se tivermos F(x1) — fi (1) = £2) <0 X— diremos que f é nao crescente em I. Exemplo A fung&o de IR em IR, definida por f(x) =2x+3, é crescente em IR. De fato, sejam x; © x; reais tais que x, f(x1) < fx2) Ento, x; f(x;) < f(x2), cente em IR. Observe que se f & crescente em IR, ¢ também nao decrescente em IR. para todo x;, x, €IR, ¢ a fungao € cres- Definigio Um conjunto A, A IR, diz-se limitado superiormente se existe um nime- ro L tal que x0, tal que -~M < f(x) fo) para todo x em I. O nimero f(xo) chama-se minimo absoluto de f em I. v mdximo io axiate J. absoluto maximo absoluto 4 mfnimo /msoluto A pininime absoluto minima 1 x 2 absolute t=[o;1] \=]o;2] Definigfo Sejam a fungio real f ¢ 0 seu dominio Df). Diz-se que f admite um maximo local* em um ponto Xo, Xo € D(f), se existe uma vizinhanga completa de x9, -V(xo), V(Xo) < D(f), tal que f(x) < fo) para todo x em V{(Xo). *Também chamado maximo relativo. para todo x em V(xo). v maximo absolute m{nimo absoluto r > minimo. 1 x absoluto real. i se existe um nimero real p, p # 0, tal que, para todo x em D(f), x + p € elemento de D(f) e f(x + p) = f(x). O menor p positive que satisfaz a condigio denomina-se periodo de f. ay £(x) = f(x + p) x > Exercicios Resolvidos 3.28) Seja a funcdo f, definida por 1 fe) = a) Dé 0 dominio de f. b) Verifique que f & decrescente em IRt “Também chamado minimo relativo. f Analogamente, diz-se que f admite um minimo local* em um ponto x4, Xo € D(f), se existe uma vizinhanga completa de xo, V(Xo), V(xo) < D(), tal que f(x) > M080) \ Solugio \ a) O dominio de f € constituido por todos os valores reais de x tais que x0, isto \ DO = IR* \ , itt es |b) Caleulemos f(x) ~ M3): fl) ~ fa) =5> - 5 = F, daf para todo par x:, Xz em IR% tal que x; 0 fc) > f(a) Entio, x; f(x1) > x2), © a fungao f € decrescente em IRS. >o 3.29) Seia o coujunto A= {xe Q| 0 0, a concavidade da parabola esti “voltada para cima”; se a <0, a concavidade da parabola esta “‘voltada para baixo”. 39 3.6 — TRANSFORMAGGES NO GRAFICO DE UMA FUNCAO Certas transformagées (translacées, reflexées, ...) podem ser feitas sobre 0 grafico de uma funcdo, possibilitando a sua construgo com alguma facilidade. Vamos examinar as transformagdes mais importantes. 7 Seja, ent&o, a fungao definida pela sentenga aberta y = f(x) e seja o numero real k, positivo. I. O grafico da fungio definida por y ={(x) + k pode ser obtido do grafico da fungiio definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma translacdo de k unidades, na diregio Oy, “para cima’. O grafico da fungio definida por y= {(x)—k pode ser obtido do grafico da funco definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma translagao de k unidades, na diregio Oy, “para baixo”. AY i | k yet) tk yeflx) Exemplos 7 Y flx)s Ix! ge the > x © grafico da fungSo f(x) = IxI sofreu uma translagéo “para cima”, obtendo-se o grdfico da tungdo f(x) = Ixl+ 1. II. O grAfico da fungao definida por y=f(x +k) pode ser obtido do grafico da fungdo definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma translagao de k unidades na diregio Ox, “para a esquerda’’. O grafico da fungao definida por y = f(x — k) pode ser obtido do grafico da fungao definida por y = f(x), fazendo este sofrer uma translagao de k unidades na direcdéo Ox, “para a direita”. flx) = Ixl+1 flx) = Tx1-1 p* 171 © aréfico da fungio f{x) = |x! sofreu uma translacéo “para baixo”, obtendo-se o gréfico da fungéio flx) = Ix! - 1. AY yetxtk) “— Exemplos fix) = Ix tal > x -1 © agrdfico da funcéo f(x) = Ix! sofreu ums translagdo “para a esquerda”, obtendo-se © gréfico da funedo f(x) = Ix+ 11, 42 > 1 x © gréfico da func f(x) = Ix! sofreu uma translagéo “para a direita”, obtendo-se © gréfico da funggo f(x) = Ix - 11, TI, O grafico da funcdo definida por y = — f(x) pode ser obtido do grafico da fungao definida por-y = f(x), fazendo este sofrer uma reflexfio em relacdo ao eixo Ox. O grafico da fungio definida por y = f(— x) pode ser obtido do grafico da fungao y = f(x), fazendo este sofrer uma reflexfio em relag&o ao eixo Oy. Se conhecermos 0 grafico da fungao definida por y = f(x) e quisermos o grafico da fungo definida por y =| f(x) | faz-se a “parte” que esta “‘abaixo” do eixo Ox do grafico de y= f(x) sofrer uma reflexdo em torno do eixo Ox. y y = f(x) Exemplos © grafico da funcdo F(x) = |x| sofreu uma “reflexéo” em torno do eixo Ox, obten- do-se © gréfico da fungdo F(x) = - xl, vafl-x)=-x+1 com x €[-1;1] x ¢ substitufdo po! y tix)=x41 comx€[-1; 1] Para x €[-1; 1], 0 grafico da fungdo f(x) = x +1 sofreu uma “reflexdo” em torno do eixo Oy, obtendo-se o grdtico da fungéio f(x) = -x + 1 (esta se obtém da primeira, substituindo-se x por ~x), vy v ee =x f(x) = Ix! > > A x 5 = fg Pate “abaixo” do eixo Ox “reflete” zs vettol em torno do eixo Ox )- ve lfell Exercicios Resolvidos 3.37) Desenhe 0 grafico da fungao f, de IR em IR, definida por | x42, s0x<-1 fx) = x’ Qual é 0 conjunto-imagem de f? Solugio © grifico da fungdo f € constituido por duas semi-retas ¢ wm ?se-1 2, reptesentada pela reta patalela ao eixo que passa pelo ponto (0; 3) A proje 3,38) Construa 0 grafico da funcio definida por fix) gio do grifico de f sobre Oy nos da 1(f) = J-—3 41. =|x-t]4+1 Solugio y y > transtagéio ‘translag3o “pera a direita” A “para cima” 1 > > ia yelxl x | yelx-1! [y= lx-ale1 3.39) Seja a funcao f, de IR em IR, definida por =1,sex<0 f@)=4 0,sex=0 a) Determine 0 conjunto-imagem de f b) Desenhe 0 grafico de f © deduza’ ot y = f(x) + 1. 1, sex>0 ¢ grificos das fungées definidas por y= f(x — 1) © Solugio 2) Observe que todo real negativo tem imagem ~1, zero tem imagem zero €.que todo real po~ sitive tem imagem 1; dai 1(f) = {— 1; 0; 1}. b) yilx) =4 y v sx >0 . . #0) =0~ 1 > > is x x th) =] | y= tbo vote sex <0 © arético de y = f(x) des- © gréfico de y = flx) des locou-se para uma unidade locou-se uma unidade “pa- “para a direita”. ra cima”. 3.40) Desenhe 0 grifico da fungio f definida por fx) = ([x]- D& +2. Solugio ‘A definiggo de médulo de um nimero real nos dé SexpO:|xf=x efa=@-1) @+2=84x-2 Se x 0: |x] = —xe f@) = (—-x- 1) & +2) = -"- 3x2 Entio tw =f +x-2 se x20 =x? 3x2, se x <0 Para obtermos o grafico de f, desenhamos as parabolas de equagdes y = x" +x—2€ y = —x? — 3x — 2; da primeira tomamos 0 “arco” constituido pelos pontos para os quais x > 0, e da segunda, o “arco” constituido pelos pontos para os quais x <0 para x 20 xv flx) = -x? - 3x - 2 para x <0 1) = IR 3.7 — OUTRAS FUNGOES ELEMENTARES 3.41) Seja a fungao quadratica f definida por im ea armed Fungo definida pela formula {(x) = Determine m para que f admita um méximo absolute igual a 5. Consideremos a fungao f, de IR em re IR, definida por © grafico da fungdo f ¢ uma parabola cuja concavidade esta voltada “para baixo”; efe- tivamente f admite um valor maximo dado por Dai, m? + 4 = 20 ¢, entio, m=4 ou m= —4. ae oh Essa fungao € crescente em IR; é impar; 0 seu conjunto-imagem ¢ I(f) =IR. Exercicios Propostos O grafico é mostrado na figura. 3.42) Seja a funedo real definida por o-L2) x a) Determine f(— 2) e (2). 'b) Determine D(f), 1 c) Construa 0 gafico de f. Fungio definida pela formula f(x) = — x 3.43) Seja a fungio f definida por Consideremos a fungdo f, de IR* em IR, definida por fa) = { 1, se -lex<0 K+1, se O i 5 1 x x 1 a) Méstre que {(— f(x) e que (2) = fx.) - 2). ! ma Xa, b) Seja a fungio » definida por ' 1 1x a) =f lI 9), ¢ Re 2) i Determine (0). | Dé 0 dominio da funcao @ Qual é a paridade de 9? 47 Sas Fungao maior inteiro Ea fungao f, de IR em IR, que associa a cada numero real x o numero [x], que & © maior inteiro que néo supera x A figura abaixo ilustra qual é a correspondéncia definida pela fungao f. 2-16 -1-08 0 07 2 24 3 , ; ¢ Zs E “8 es = 0 1 2 3 IR Note por exemplo que: £(2,4) = [2,4] = 2 £(0,7) = [0,7] = 0 {2) = [2] =2 f(—0,8) = [-0,8] = -1 f(— 1,6) = [-1,6] = —2 O grafico da fungéo f é 0 conjunto de segmentos como mostra a figura -3 1 x Mf) =IR* 3.50) Seja a funcdo f, de IR em IR, definida por fe) =x [x] denominada fungo mantissa. Desenhe 0 grafico de fe deduza o seu conjunto-imagem. Solugio O0¢ a #1, a fungéo de IR em IR, definida pela j ed eee Gecpmnniesse oo” ao: ibriers rex | formula néime! 1 ey 1. Definimos, entdo, a fungao f, de | IR em IR, para a qual sep denomina-se fungio exponencial de base a. Destacamos as seguintes propriedades da fungio exponencial: 1. se a> 1, a fungao é crescente em IR; se 0 aX2 : coincidir com B ou com B’, isto. é, se 2. A funcao f, de IR em IR, para a qual denomina-se fungio cosseno. Seu conjunto-imagem € I(f)=[—1; 1]; € par; € periddica de periodo 2n. Seu grafico € a cossendide vi Fungo tangente Na circunferéncia trigonométrica da figura, seja P o ponto associado a um. numero real x; T € 0 ponto de intersegao da reta OP com o eixo Az. Sabemos que a ordenada AT, do ponto T, é a tangente do arco de medida algébrica x, en- quanto que OP, ¢ OP, sio, respectivamente, 0 seno ¢ 0 cosseno desse mesmo arco. Lembrando que, se o ponto P x ++ kn, nfo existe a tangente; ex- cluindo esses pontos, temos, associado ao numero real x, um Unico namero real tg x, que sabemos ser igual ao quociente entre sen X & COgX. Fica, entao, definida uma fungao f, de -{ 5 + ke, keZ} em, paras conjunto-imagem € IR. A funcio tangente & imp: O seu grafico € a tangentoide: t O dominio da fungio tangente ¢ po={ren|x¢ +i kez}: seu ar e periddica de periodo 1. ‘Um resumo para outras fungdes trigonométricas 1. Fungio cotangente f(x) = cotg x D(f) = {xelR| x # kx; ke Z} 1) =m impar periodo 7 cos X sen x cotgx = 2, Fungao secante f(x) = sec x Di) = {remix ey + bs ke 1) =J-»2; -Nv0s +0 par periodo 2n 1 ees sec xk = cos x ——— Ps 3. Fungi :cossecante f(x) = COssec X | Dif) = {xelR| x # kn; keZ} i 1) =]- 0; -Yull; +o impar periodo 2n i, cossec x = a sen X ‘ Exercicios Resolvidos 3.57) Determine 0 conjunto-imagem da funcdo definida por f(x) = 2senx +1 Solugiio Sabemos que para todo real x tem-se: —lgsenx <1 Dai —2<2senx <2 ¢ somando-se 1 a cada termo da desigualdade -1<2snx+1<3 isto & ~1 0 ea #1, de IR emIR#., tal que f(x) =a", 6 invertivel. A sua inversa, f-', € a funcdo de IR% em IR, definida por Os graficos de f ¢ f-' esto desenhados abaixo fry = aX /bissstriz Exercicios Propostos 3.66) Seja a fungio f, invertivel, de IR* em IR*, definida por 1 te) == Determine [-*. 3.67) Seja a fungo f, invertivel, de IR ~ gy em R - iH. tal que Rese ae 3. A fungSo arco-seno Determine {1 nk A fungio de | ———; —| em [—1; 1], tal que f(x) =senx é invertivel. 3,68) Para a fungdo polinomial do 1.° grau, de IR em IR, definida por f(x) = ax + b, a + 0, deter-. [ 2 *| ‘A sua inversa, f-", € a fungdo de [—1; 1] em [= 4} definida por | | } mine a ¢ b sabendo que f = f"'. { 3,69) Considere @ fungfo £, de IR em IR, definida por f(x) = 2x - 5 a) Determine 1~*, b) Calcule (fo f)(0) ¢ [fe]. 58 4 59 ra Ge Rene de f e f~' esto desenhados abaixo & 7 Os graficos de f e f~' esto desenhados abaixo (x) = are sen x f (x) = arctgx Dr )=[-1 1] t Gir he ie a] +43 S KT) = 1) [ 73 4. A fungo arco-cosseno A fungSo de [0; a] em [—1; 1], tal que f(x) =cos x ¢ invertivel. A sua in- versa, f7', € a fungdo de [—1; 1] em [0; ml], definida por Exercicios Resolvidos 3.70) Determine o dominio da fungio definida por F(x) = log, (1 — 2x) + 3 are cos IFC COS X Solugio a i] As condigées que devemos impor sio CD(t!) = 1(f') = [0; x] 1=2>0 e 3x-1 ' -l<- <1 AA solugdo do sistema acima nos di D = |- a 3] 3.71) Dé © conjunto-imagem da fungéo f, definida por f(x) = 1 + Qaresen x Solugio 5. A fungio arco-tangente Para todo x, — 1 Oe b> 0 prove que = +— > 2 i 34) Prove que a + b? +c? > ab + be + ca. 4.8) Se a, b € ¢ so reais positivos, verifique que @tbeQ@t +b +e 39 58) Se ay, A2,a3, 1158 S40 positivos © a)+8z+By* ++ aq = 1, mostre que (1 +44) (I+ ag) (I tas)... (1 + ,) > 2 62) Os niimeros reais p, q € & so tais que p> 0,q >Oea>I. Demonstre a implicagio — 2 Py od cw. p+q q 1.2) Se ae b sao reais nao nulos, compare os némeros = 11] 1.3) Seja E CIR. Um ponto a diz-se ponto de acumulagio de E se toda vizinhanga completa de a pos- sui um ponto de E distinto de a ja-d] © y= a) Quais so os pontos de acumulagio do conjunto E = }0; 2]? b) Qual é 0 ponto de acumulago do conjunto E = Ki nent}? ©) Se a ¢ um ponto de acumulagio de E, toda vizinhanga V(a) possui infinitos pontos de E. De~ monstre, 1.4) Uma fungdo f, de Z em Z, ¢ tal que para todo a, ae Z € todo b, be Z, tem-se f(a + b) = fla) + f(b). a) Determine £(0). b) Verifique que f é impar. ©) Se (1) = k, determine f(n), n€IN*. 1.5) Sejam as fungdes f ¢ g, definidas respectivamente por fx) y Limites e Continuidade Capitulo 4 — Definic&o de limite de uma fungao Capitulo 5 — O conceito de fungao continua Capitulo 6 — Calculo de limites Capitulo 7 — Limites e continuidade laterais Capitulo 8 — Infinito Capitulo 9 — Fungées trigonométricas, exponenciais e logaritmicas Capitulo Definic&o de limite de uma funcado 4.1 — IDEIA INTUITIVA DE LIMITE DE UMA FUNCAO Neste item, apresentaremos uma discuss informal das principais idéias a respeito do conceito de limite, comegando com uma pergunta: “Dada uma fungdo f e um mimero Xo, se tomamos valores de x préximos de x, que numero estara préximo dos valores de f(x)?” Se xo pertence ao dominio de f, entao o valor de f para x = Xo € £(Xo). Poderia- mos pensar, ent&o, que se tomamos va- lores de x préximos de Xo, 0s valores de f(x) devem resultar proximos de f(x9). Isto € 0 que acontece, de fato, com mui- tas fungdes, mas ha casos, como veremos nos exemplos, em que, embora x tome valores préximos de Xo, os valores de {(x) ndo se aproximam de {(x9). 1.° exemplo Seja a fungfo f:IR — IR, dada por f(x) = x? + 2, cujo grafico se representa ao lado. Diretamente no grafico, pode-se ver que: 1°) f0)=3 2.°) Se x € préximo de 1, entao f(x) é proximo de 3= f(1). 2.° exemplo Considere, agora, o exemplo da fun- gio g:IR IR, dada por % @ gal 2) = 3, se x=1 x+5, se x>1 cujo grafico se representa ao lado. Diretamente no grafico, vé-se que: 1°) g(y=3 28) Se x é proximo de 1 do lado direito, entdo g(x) é préximo de 5. Se x é proximo de 1 do Jado esquerdo, ent&o g(x) ¢ proximo de 1. Como se vé, neste Ultimo caso nao é verdade que g(x) se aproxime de g(1) =3 quando x sé aproxima de 1. Neste exemplo, sé foi possivel considerar a apro- ximagao de g(x) separadamente pela esquerda e pela direita de xy = 1. Examinemos mais exemplos do comportamento que uma funcao apresen- ta quando x esté proximo de um dado ponto xo. 3.° exemplo sade a funcdo h: IR — {3} +IR por x h(x) = aa” podemos representd-la pelo grafico ao lado. Note que, para x #3, temos (x + 3) — 3) hg) = $22 a3 logo, os pontos do grafico pertencem a uma reta. O grafico é constituido por to- dos os pontos dessa reta, exceto aquele de abscissa xp = 3. Vé-se, facilmente, que: 1.°) nao existe h(3) (pois o valor x9 =3 nao esta no dominio de h). 2.°) se x é préximo de 3, h(x) € préximo de 6. ~ 4° exemplo — Dada a fun¢do f, : IR — {0} IR por f,&) = 4 cujo grafico é mostrado ao lado, pode-se notar que: 77 fy (x) 1.°) nao se define f,(0) (ou seja, o mu valor x9 =0 nao pertence ao dominio de f,). ¥ 2.°) sex se aproxima de 0 pela direita, f,(x) toma valores positivos cada vez maiores. Se x se aproxima de 0 pela esquerda, f(x) toma valores negativos, mas de va- lores absolutos cada vez maiores. See Como podemos observar nos exemplos examinados, 0 comportamento que uma fungaio f apresenta, quando x est4 proximo de um dado ponto x», pode ser bem variado. Considere de novo o 3.° exemplo, aquele da fungaio hiR— 3} >IR a dada por h(x) = 9 eae Vimos que h(x) estd préximo de 6 quando x estd pro- ximo de 3, a0 mesmo tempo em que ndo se define o valor numérico h(3). Esta fungdo ilustra muito bem o conceito de limite. Se os valores de uma fungdo f se aproximam de um nimero L quando x se aproxima de Xo, dizemos que 0 limite de f(x) é L, se x tende a Xo, escrevemos lim f(%) = L x%0 E bem evidente que lim h(x)=6. Assim também, para as fungdes dos x73 demais exemplos que vimos, podemos notar que lim (x? +2) =3, que lim g(x) xt ol il 5 a ‘ nao 6 3 e que lim— também nfo existe. x0 Ao investigar o limite de uma func&o f num ponto Xo, estamos interessados em valores de x préximos de Xo. Veja que pouco interessa 0 que ocorre com o valor numérico de f para x= Xo. No caso de funcdes como a g, a nogao de limite pode ser adaptada, se fa- larmos em limites laterais, para x tendendo a Xo pela esquerda ou pela direita. Escreveremos lim f(x) = Ly x00 se f(x) estiver proximo de L; quando x se aproximar de x9 pelo lado esquerdo, e ainda lim f(x) = L2 xoxo+ se f(x) estiver proximo de L; quando x se aproximar de Xo pelo lado direito. ‘Assim, no exemplo da funcdo g, teremos lim g(x)=1 e lim gx) =5 i Pare e também, para as demais funcées: lim (x? + 2)=3 lim (x? + 2) =3 == ait fin SE og ae3- KO No caso da fungo f,:1R — {0}IR, f,(x)=-L, vista no 4.° exemplo, usa- x remos o simbolo 00. Como sabemos, este simbolo se Ié infinito ¢ nao representa um numero real. E usado para indicar a ca y. idéia de que os valores de uma dada va- ridvel tornam-se grandes, sem limitagdo. Poderemos, entio, escrever 1 lim —=- 0 x+0- X 0 a e lim — = +20 x~o+ X 5.° exemplo Considere, agora, a fungao f cujo grafico é representado ao lado. Para as expresses: a) lim f(x) i) lim £00) asin x03 B tim) 3) im ty c) lim f(x) k) lim f(x) xt od 4) im 1) Tim fie) © in fo) mi f) im £00) n) lim f(x) 2) lim f(x) ©) lim f(x) ioe is h) lim f(x) sone encontramos os seguintes significados: a) 1 e)1 4 m) 1 b) 2 f) nao existe 7 n) nao existe c) nao existe g)4 k) +00 ©) nao existe d)2 h) 4 1) nao existe A nogao de limite, na linguagem que utilizamos até aqui, embora int vamente tenha ficado clara, sé estara estabelecida solidamente, para futuros de- senvolvimentos ldgicos, se for reescrita numa linguagem mais técnica e formal. Devemos estipular, rigorosamente, o que queremos dizer com as palavras “estar 70 proximo” ou “tender a”. Tais nogées ficam suficientemente claras quando uti- lizamos o conceito de intervalo, que em nosso estudo recebe o sugestivo nome de vizinhanga. Nos proximos itens, trataremos de introduzir essa linguagem, para definirmos rigorosamente a idéia de limite. 4.2 — DEFINIGAO FORMAL DE LIMITE DE UMA FUNCAO 1. exemplo Tomemos, primeiramente, o exemplo da fungdo h sR — {2} + IR, dada por tt ~ et ie (x) or 2 Para x2, temos h(x) =~ : 2 2 tencem a uma pardbola. O grafico é constituido de todos os pontos da parabola, com excegao daquele que tem abscissa Xo=2. Intuitivamente, 6 claro que lim h(x) = 4 me 2 , logo, os pontos do grafico per- o que significa que é possivel fazer h(x) ficar tao proximo de 4 quanto quisermos, bastando fazer x ficar suficientemente proximo de 2 (note que nao desejamos que x fique igual a 2, mas unicamente proximo de 2). Para exemplificar, su- ponha que a distancia de h(x) até 4 seja menor do que 0,1. Isto significa que 4-01 < h(x) <4+0,1 ou, ainda, que [he - 4] <0, Graficamente, desejamos que h(x) se situe na faixa do eixo Oy indicada ao lado, a qual é a representagdo da vizi- age Vé4; 0,1) Pode-se ver que, para conseguir este efeito, bastara tomar x dentro do inter- vale [4-01 1 z =3, s6 xxl Intuitivamente, ¢ claro que lim g(x) ndo existe. Podemos dizer que existem i Himes laterais lim g&) = —3 e lim g(x) =3 xo1- xvit mas ndo podemos dizer que lim g(x)=3. Dizer que lim g(x) ndo 3 significa que é impossivel fazer h(x) ficar tao pré- ximo de 3 quanto quisermos, com x apro- ximando-se de 1 por ambos os lados. Para exemplificar, suponha que deseja- mos fazer a distancia de g(x) até 3 ficar menor do que e= 0,1, tomando para isso uma vizinhanga conveniente de I. Vere- mos que isso é impossiyel, pois qualquer vyizinhanga de 1 apresenta pontos @ es- querda de 1, para os quais g(x) —3, logo, pata esses valores, Jew -3]=6>01 73 E claro que os valores a'direita de 1 satisfazem a condigiio, pois para eles g(x) =3 e entio 4.2) Seja £:1R + IR dada por f(x) Prove que lim (1 — 3x) = —5. Solugiio Proposigio: Devemos provar que para qualquer mimero positivo ¢, € possivel encontrar um mimero positivo 6 tal que se 0<|x—2| <8, entéo | fa) - (-5)| 0, tomemos § =-5. Seja 0< |x — 2] <8. Assim 1) - (- 9] =| - 3x) - (— | = [6 - 3x] =| 3x - 6| =3|x-2) <33—8 Portanto, Indicamos lim f(x)=L, ou ainda x-%0 lim (1 - 3x) = — 5 f(x) > L se x7 Xo ie 4,3) Seja f:1R — {3} +IR dada por f(x) = me Exercicios Resolvidos oa Prove que lim = 4.1) Seja f:IR + IR dada por f(x) = 2x — 5. Prove que lim (2x — 5) = 3. mean 5 . m4 Solugio Solugio Proposiglio: Devemos provar que para qualquer niimero positive ¢, € possivel encontrar um numero positive § tal que Proposisilo: Devemos provar que para qualquer namero positivo e, possivel encontrar um niimero positive 8 tal que we0<|x24| <8, eatto [1-3] <8 se 0 <|x - 3[ <6, entio | f(x) - 6| . |x-3[0, vamos escolher 8 =>. Seja 0<|x—4|<6. Ento, temos Demomniraska: Dados > 0) seit = o Se 0-3] xl 0, sein B=. Se 0 <|x-1] <8, tem-se 45) 76 2x +x-3 x-1 24 x-3 [1 - 5| =, — 5) =[Qx+3)-5]=2[x-1] < B= Portanto, lim Seja f:IR = IR. dada por f(x) = x?. Prove que lim x = 25. = Solugaio Progosisfo: Devemos provar que para qualquer némero positivo , € possivel encontrar um nimero positive & tal que 4 se 0 <|x—5| <8, ent&o | fx) - 25| <6 Investigagaio: A condic&o | f(x) — 25| < e escreve-se |x - 25| 0, tomenos 8 = min {i, Sh, sein 0 <|x— 5] <8, Temos, 11 entéo: 1°) 0<|x-5| <1, donde |x +5|<11 28) 0<|x-5| <3, donde |x 5] +11 0, existe § > 0 tal que se 0<|x—1| <8, entao | fix) — 3] 0, tomemos 8 = min {1, 3e}. Seja 0 <|x — 5| <8. Entio 19) 0<|x-5| <1, donde {x - 2] >2 29) 0<|x-5|<3e Dai resulta que 3e a me -2 [x= 5] <3 +1x=21 donde que & equivalente a tae Portanto, lim ——~ sax 49) Seja f:\R IR dada por I(x) = x°. Prove que lim x? oe Solugio Proposigio: Devemos provar que, dado ¢ > 0, existe 5 > 0 tal que se 0 <|x-2| <6, entdo | fx) - 8| 0, tomemos 6 = min fu 4h Beja 0 < |x — 2| <6. Entao: 19) 0<|x—2| <1, donde |x? + 2x +4] < 19 128) 0<|x— 2] <3, donde | =2)-19 IR dada por f(x) = /*. Prove que lim /x 9 Solugio Proposigo: Devemos provar que, dado e > 0, existe 8 > 0 tal que se 0<|x—9| <6, entdo | /x-3]5 Da condigio |x — 9| <¢+5 decorrera que |x — 9| <¢+|/x + 3], pois estaremos substituindo o 2.° membro por uma expressdo e -|./x + 3| maior do que & +5. As duas condicdes, |x—9|<5e¢ |x—9| 0, tomemos 6 = min {5, Se}. Seja 0 <|x — 9| <8. Entéio 1°) 0 <|x—9| <5, donde | /x + 3| > 5. 2°) 0<|x-9| < Se. Dai resulta que 9 0, 19) existe 8, > 0 tal que se 0<|x— xy] <5), temse | fx) —LiJ 0 tal que se 0 <|x— xy| <3, temse | f(x) —L; |< 81 ‘Assim, para 8 = min {8,82}, as duas condigdes ficardo satis{eitas, isto é, se 0 <| x — Xo| <8, tem-se simultaneamente {el 0. Se isto ocorresse, teriamos La 14 | <2e= ou seja, [La -Lil<{l2- bil Como isto é absurdo, resulta que & impossivel que seja Lz # L;. Em outras palavras, 86 pode ser Ly ="Ly. 4.12) TEOREMA DA CONSERVAGAO DO SINAL. Seja f: A — IR uma funcdo para a qual existe © limite quando x tende a x9. Suponha que lim f) = L 40 Prove que é possivel determinar uma vizinhanca reduzida, de xo, tal que todo x pertencente a essa vizinhanga apresenta imagem f(x) com 0 mesmo sinal de L. Solugio Dado ¢ > 0, existe > 0, tal que seo<| xo| <8 entdo lie -L] 0, desejamos que seja f(x) > 0. Para isso, basta tomar, por exemplo, ¢ = 4 e L 3L teremos 0 <> < fix) <>. Se L < 0, desejamos que seja f(x) < 0. Para isso, basta tomar ¢ = — 5 (que € positivo) e teremos F< fo) <5 <0 ‘Vé-se, entdio, que se tomarmos & = ! 2) em. qualquer caso existird § > 0 tal que, se xo | < 8, teremos f(x) ¢ L de mesmo sinal. Assim, V*(xo, 8) € a vizinhanga procurada. Exercicios P ‘Em cada um dos casos abaixo (exercicios de n. 4.13.2 4.30) & dada uma fon¢ao f:AIRe pede-se demonstrar, utilizando a definigio de limite, que lim fix) = 1. - 4.13) £1 IR, fx) = 3x — 7, Him fx) = 5. 4.14) £21R IR, £0) = 2x + 3, Tim fh) = 4.15) £:1R IR, f(x) = 2 — x, lim fix) = — 4.16) £:1R + IR, f() = 1 — 2x, lim f(s) = 1. x-2 4.17) £:1R — {2} 7 IR, 1) = % tim. fix) = 3. -1 4.18) £:1R — {1} FIR, £0) = » lim £() = mt —x-2 49) £21 — (2) IR, 6) == SAS, lim S08) = -¥-3 420) fk = {3} IR, fx) =— BEE, tim 09 = —2. x- a 421) f:IR IR, f() = +2, Lee f(x) = 4.22) f:1R IR, f(x) = 1 — x7, lim {@) = 4.23) f:R FIR, fl) = x? — 3x + 2, lim fx) = 0. 4.24) f:R IR, fl) = x — x + 1, lim fo) = 1 5 4.25) £:1R — {1} IR, f(x) => lim fo) = 5. 4 4.26) f:1R* = IR, fx) =<, Tim f) = x2 4.27) f:1R — {1} IR, fe) = 1 4.28) fIR* IR, £0) -2>, Him f@9) = 1. 4.29) FIR + IR, £0) = tim, f(x) = 2. 4.30) £:1R, IR, fx) = J, lim 19) 83 i i ee eee 431) Prove que ae f(x) = L se, e somente se, lim (f(x) - L] = 0 4.32) Sejam f ¢ g fungies tais que fim ff) = Le lim his) = 0 Prove que lim f(x) -h(x) = 0. 4.33) Sejam fe g funcdes tais que fé limitada elim g(x) =0 Prove que lim f(x) + g(x) = 0. 4.34) Seja g uma fungao com lim g(x) = L + 0. Mostre que existem nimeros positivos 5, M e N para os quais se 0 < |x — xo| <6, entio 00, existe §>0 tal que se |x — x9| <5, entdo | f(x) — f(%) | < Aqui, j4 nao fazemos objegdo a que seja x =X. 1.° exemplo i} Para a fungao f:IR-IR, f(x) =x? +2, temos > fl) =3 lim f(x) = 3 | Logo, f é continua em xo =1, pois i lim f(x) = f) = 3 x1 2.° exemplo Para a funcdo g:IR—IR, xX, se x1 temos a(1) = 3 mas nao existe lim g(x). Assim, g € descontinua em Xp = |. 3.° exemplo Para a fungao hu = B}IR, be) = #=>3 temos que lim h(x) = 6, mas ndo é defi- x93 nido © valor h(3). Assim, nao tem senti- do falar em continuidade ou descontinui- dade de h em x9 =3. 4.° exemplo Seja f a funcdo cujo grafico é repre- sentado ao lado. Temos: a) em x9=1, f é continua, pois lim f(x) = (1) = 1 xl 'b) em Xo = 2, fé descontinua, pois {(2)=1 € nao existe lim f(x). ©) em Xo =3, f & descontinua, pois {(3)=2 e lim f(x) = 15 logo, lim f(x) # 1(3) d) em X9=4, nao tem sentido falar em continuidade ou descontinuidade de f, pois nao esta definido o valor f(4). ©) em xo=5, f é continua, pois lim f(x) = f(5) = 4 em Xp = 0, diremos que f é continua d direita e em Xp = 6 diremos que f é con- ‘0 5 q tinua a esquerda. 87 A continuidade lateral sera discutida mais tarde, mas ndo custa adiantar, por exemplo, que no ponto Xx = 2, a fungao f € considerada continua d direita, pois jim f(x) = (2) = 1. xo2t Os exemplos examinados ilustram bem o conceito de fungio continua em um ponto xo. Vamos estender esta nogdo a conjuntos mais amplos do que um unico ponto. em um conjunto D continua em 5.° exemplo Seja f:IR IR dada por [(x)=2x—5. No exercicio resolvido n.° 4.1, fi- cou provado que lim f(x) = 3 = £4) ~ Assim, podemos dizer que f é continua em Xo = 4. Seré f continua nos demais pontos do seu dominio? Para estabelecer este fato, devemos provar que lim f(x) = fo) xr0 ou seja, que lim (2x—5)=2x9—5 qualquer que seja xo IR. xo%0 Isto pode ser feito facilmente, como veremos no exercicio resolvido n.° 5.1. Dizemos, entao, que f é continua em IR. _ Exercicios Resolvidos 5.1) Prove que f:IR IR, f(x) = 2x — 5 € continua em IR. Solugio Proposigi Investigagio: A condigao | f(x) — fixe) | < = escreve-se [@x-5)- @m-5|. Demonstragdo: Dado «> 0, seja 8 -> Se 0 <|x— x0] <8, entio [ £0) — (xo) | = | 2x-— 5) — Oxo — 5)| = 2]x-— | < 2% =e Assim, tim (2x — 5) = 2x9 - , isto é, f € continua em todo x9 EIR. 5.2) Prove que f:IR + IR, f(x) = k (funcio constante) é continua em IR. Solugio Proposiglo: Devemos provar que im f(x) = f(0) = k a Investigagio: A condic&io |f(x).— f(xo)| < 2 escreve-se |k — k| <., isto 6,0 0 escolhido. Demonstragio: Dado « > 0, seja qualquer 3 > 0. Se 0 <|x — xo| < , entio | fe) - feo) | =|k-k] =0 0, seja 5 = &. Se 0 <|x — xo| < 5, tem-se | 60) — fixe) | =| x — x0] <8 = Logo, f & continua em todo x9 €IR. 5.4) Seja £:1R + IR, f(x) = ax + b (a € b reais, a # 0). Prove que f ¢ continua em IR. Solucdo Proposigio: Devemos provar que lim (ax + b) = axq + b sane Investigagiio: A condigao | f(x) — fixo) | < escreve-se | @x +b) - @xo + b)] 0, seja 5 e i . Se 0 <|x — xo| <8, entdo | f(x) — £60) | = | @x + b) — (xo + b)| = Jal +]x — xo] 0 29) x9 <0 32) xo = 0 1° caso: [kp esol) Restringindo x a uma vizinhanga de xo com raio x9, temos | x — Xo] < Xo, ou seja, stip RRA < Sp donde x el o Xo 2x0 0 < % < X + Xo < 3X0 assim |x x0 | < 3x0 Dai condigio |x — x0 | «3x0 <¢ decorre que |x — xo : sesh} Demonstragio do 1.° caso: Dado e > 0, seja 3 = min fre, entao X + Xo| <<. Basta, entdo, tomar e Ke }. se0- 0, seja b= inf X + Xy| 0, seja § = \/e. Se 0 <|x — 0| <8, entdo: | fe) ~ fo) | =]? - OF | =| x7] = [x] < =e =) =[x—x0l-[x +l 0. Solugio Proposisio: Devemos provar que lim /X = //¥, para todo x9 > 0. Investigagio: A condicdo | f(x) — f(xo) | < « escreve-se | Vx - Jeol 0, tem-se J + /% B JK. A condicdo | x — xp] < e +,/% implicaré que —xo| 0, seja =e + /Xq. Entdo, se 0<|x—xo| <8, tem-se oem [x- wl 0, tem-se f= g, logo f é continua em IR*. Para x <0, tem-se f= h, logo f & continua em IR~. Resta provar que f ¢ continua em x = 0. Proposigfo: Devemos provar que lim |x| = 0. mo Investigagio: A condic&o | f(x) — f(%o) | < eescreve-se | | Basta, entio, tomar 5 = ¢. {ol | < e,istoé,|x] 0, seja 5 =. Se 0 < |x — 0] <5, vem | 109 — fo) =| 1x1 Jol | |<3=c : 1 5.8) Seja f:1R* +R, f(x) =—-. Prove que f € continua em IR*. * Solucdo Proposigo: Devemos provar que tim + para todo x» # 0. KX Investigagiio: A condigdo | f(x) — flxe) | < e escreve-se [xxl Jx- xo] 0 29) xo <0 x, x aos Sok ey oe @ gi 8 Oxo 2 Bxe 2 2 2 2 donde, x Ixl>> Xe ' Da candigfio xol < ed elxol decorrerd que xol 0, seja Xo 8 +X> sa ninfts 88 nial) (Se 0 <|x—xo| < 8, entao: 12) 0<|x— xo] <2, donde | [>B: e+xd 2) 0<|x-— xm] < Assim, | f(x) — f(xo) | 92 bol A condigdo |x — x6] <6 = «| Xo | implicara que | x — xo] < ¢-|x| «| xo]. Basta, entdo, tomar Demonstragio do 2.° caso: Dado ¢ > 0, seja ox min Lael — 4h Se0< xo| <8, entdo 19) 0-<|x~ xo] < HEL, donde jx] > Leh cad 2) O0<|x— x] < , donde |x - xo] IR, f@) =ax+b @e b reais, a + 0) d) FIR IR, f(x) =x? e) FIR IR, fe) = |x| | Jim £(8) = lim B(%) = g(vo) 1° exemplo ‘ #-9 f) f:IR* IR, f(x) = Seja calcular tim Note que, para x #3, temos x | oe Além disso, a fungao f:IR, > IR, f= ./x é continua em todo ponto et )e=3 £3 Xy > 0. No ponto xo =0, esta fungio é continua @ direita, como veremos depois. x5 ‘a : tsi SIRO Hime laa Pte 6.2 — PROPRIEDADES DOS LIMITES f:IR — {3} IR, - 29 Consideremos as fungdes f e g, tais que: ce @) = lim f(x) = L, elim g(x) = Lp " aa X>XO X+KO e ‘ ; | (BRR Valem as propriedades seguintes: gx) =x+3 fungdo f fungdo g que coincidem em qualquer vizinhanca reduzida de x9=3, sendo que, além disso, g € continua em Xo = 3. Entao lim f(x) = li = li = li = = fim £() = lim [—— = lim g(x) = lim (« + 3) = 8@) = 6 s pth + 2° exemplo 2 i Calculemos lim oe MUNA Para x —1, temos at, og + wtx— Cx-D)e+)_, f 5 x+1 x+1 San A propriedade PL1 pode ser estendida para 0 caso da soma de um numero 2x? + 1 finito de fungdes, ou seja, sc f,, f2, ..., f, sdo fungées tais que * x? + x . : Paes ae a a le 8 lim f(x) = Lay tim f363) = Lay. tim 668) = Ly x-n0 x9 x30 Pelos exemplos, vé-se que ¢ de grande importancia pratica conhecermos que fungdes sfo continuas em seus dominios. Nos proximos itens estudaremos este problema, bem como outras propriedades dos limites, que possibilitario 0 calculo com relativa facilidade. Através dos exercicios vistos no capitulo 5, j& sabemos que as seguintes fungées sio continuas em todos os pontos de seus dominios. | 96 | A propriedade PL4 pode também ser estendida para 0 caso do produto de um nimero finito de fungoes. As duas extensdes PL1’ e PL4’ podem ser demonstradas facilmente, por inducdo. Demonstremos, como exemplo, a PL1, a PL2 e a PL4. A PLS é uma situa- cdo particular da PL4', no caso em que as 7 fungdes so todas iguais a fungao f: lim [f(@)° = lim 00) + £00) ©... £0) = Ly Lye Ly = 1h x0 x40 As demais demonstragGes sero vistas na forma dos exercicios, Demonstrago da PL1 Proposigo: Devemos provar que, dado ¢ > 0, existe § > 0 tal que se 0< | x—x9| <6, entio | [f) + eG] - Ci + L2)| 0. Podemos escrever, usando a desigualdade triangular | Lfex)'+ 260] — (Li + La) | = | [flx) — 11] + [8@) - Le] | < <| fe) — Li | + | a) - Le] Em correspondéncia ao nimero = > 0, existe 5, > 0 tal que se 0<|x—xo| <5;, entdo |) - Li < e existe também 8, > 0 tal que se 0 <|x — X0| < 82, entio |e) — La] <> Assim, fagamos 5 = min {8,,6,} ¢ teremos que se 0 <|x— x9| <5, entio | {flx) + a@)] - da + La) <|f6) — Li] + [eG -Lal 0, existe 5 > 9 tal que se 0 <|x—x0| <8, entao [ kf) - kL; | <«e sabendo que tim fx) = Demonstragio: Seja dado & > 0. A condigao | kf(x) — kL, | < e escreve-se [k]-|f -Li] 0 teremos que 0<|x—xo] <8 implica |kf(x) — kLi] 0 tal que se 0<|x—xo| <8, entio | f(x) —L, | <= e assim, | kf(x) —kL; | # 0, & continua em IR, Solugao a) lim Gx? — ax + 7) = fim 5x? —4 fim x +, fim 7 = 563? 4.347 = 40 b) lim (ax? + bx + ¢) = lim ax? + lim bx + lim ¢ = ax} + bro +.¢ ©) Trata-se de uma aplicagao da PLI’ ¢ do exercicio 6.3. Temos fe) = ¥ apt! Assim, lim (x) = lim Fax"! = Yim ag’! = Yay lim x = Yo ayn"! = flay) pas rote 10 Fo 0 Fo ye tt 6.6) Cateule tim, =F. Solugio Para x ¢ —1, temos tl _ &+DO?-x+) x+T xt wet] xi+] Entio, lim. my SL xt = (-1F-(- 41 =3, Foi usado aqui o fato de que toda fungo polinémio é continua em IR. Foi usado também —-* © Teorema da Troca P+ x 6.7) Caleule tim Solugio Temos, para x #1 i PENG AT ce Entio, lim = lim (? +1) 6.8) Seja a fungdo f:1R +1R dada por fied tea? Ret ay parax=4 Determine a, para que f seja continua em x» = 4. 101 Solugio . Por outro lado, existe 8, > 0 tal que Para que f seja continua em xo = 4, devemos ter lim f(x) = f(4) = a. ’ . [eI Assim s¢ 0<|x- x9] <8), entao | g(x)| > : sabi? ay POE SO ae ora aie q Tomemos, entio, § = min {8;, 82} ¢ teremos que boo Ze x= xa se 0 < |x ~ xo] <6, entéo | gix) -— L] > : Solugao a , ¢) Mostre que a fungdo f:IR = {2} + IR Bq) — 5 } . a : A condigéo | - —] < ¢ escrevese ——_— < 2 xp Investizagio: A conci¢do | e Te@-1EI , fq) =~ ou ainda (at - 6] onl oea |) € continua em todo ponto xo # 2. ‘No exercicio 4.34, ficou provado que existe 8, > 0 tal que, se 0 < |x — xo| <8}, entdo j 4) Definig&o: Chama-se fungio racional toda fungi f: A + 1R dada por f(x) -ae. onde P : fatal > [L{ © Q so polindmios. O dominio A é o conjunto de todos os nimeros reais tais que Q(x) # 0. 2 3 Problema; Mostre que toda fung&o racional ¢ continua em seu dominio. t { rondo sey —T Lee | ; | +{L| implicara que | Solugio [2G -L| 0. Em correspondéncia ao mimero «’ = ¢ -———+|L| > 0, griste 6: > 0 ST Gee = tal que im (x2 aur lim vee Rel St se 0<|x—x9| < 82, entdo | gx) -L| — Solugio Temos, para x # 1 S12 BAYH HD = VEEDO ED _ &HDWHD el &-DR+xthH K-DR+x4) w+Ktl &EN}CH+D CHDOHD 4 * ieee OT PS e 6.15) Seja a funglio f:IR — {— 1} +1R dada por a Yee — 1 tegalig? =a) Oe a, para x=1 Determine a, para que f seja continua em xo = 1: Solusie “Temos, para x#lex¢—1 GN Hxtl) KP +xt1 “R= TD + 1) xt Devemos ter 2 1 a = limfj= tim 2 pa rr Kft 6.16) Sendo a > 0, caleule poles x- Solugio Temos, para x # a Se JE R- VO VE + VL x-a 1 kaa Bart w-aet/a Sita bine NEES eye a wa [xt fa 2fa @>o 6.17) Calcule lim on d= Del Solugio ‘Como s6 interessam valores de x proximos de — 1, podemos supor x < 0, logo | x Assim, para x = —1 temos 1-2 1-¥ _(-x 0+” -Ixl t-G» T+ Assim lim —— lim (1 =x) = » wip |x) 6.18) Prove que f:IR +IR, f(x) = J/x é continua em IR Solucio. s * Pioposigio: Devemos provar que lim YX = /%q, ou seja, que dado ¢ > 0. existe 6 > 0 tal que se 0 <|x— x0| <8, entio | Yx - Yxo| 0) ou 2x 0 © m>0 donde YO + foot Pe> LS Da condigao |x — x9 | < ¢ +.J/x3 decorrera que [x— xo] < 0+] Ja + Yano + ra Basta, entio, tomar 5 = min {| xo |, @ - /x3}. Demonstrago do 1.° caso: Dado ¢ > 0, tomemos 8 = min {|xo|, ¢ + 73} Se 0 <|x—x| <5, entao: 19) 0<|x— x0] <| xo], donde Jr? + Yury + Ye > YH, 2°) 0 <|x— xo] <6+/xa, donde [xe] te |S tothe, BEE] Assim = [2a = Sse wa al aaa a wal Restringindo x a uma vizinhanga de xo com raio temos - | Pre a |xo|. 1x = x0] < [x0] donde eee oe 0 2.° caso: Neste caso, a condigio |G — Bia | e-wienerevess | Yul 0, seja 5 = Se 0<|x— xo| <8, entdo |x| < c*, donde 1 1R- Pl=lfil< fF =e 6.19) Prove que f: A + IR, f(x) = 2X, onde m é um mimero natural positivo, é continua em todo pon- to xo > 0 (temos A = IR sem é impar e A = IR, se n é par). | Solugio | Proposigio: Devemos provar que lim 0, ou seja, que | dado ¢> 0, existe 6 > 0 tal que se 0 < |x ~ x5] <8, entdo IYe- Yrl 0, © entao ai ' a Yao > Yao! no Da condigéio |x — xo] 0, seja 8 = min fxo, © + W/RoP") Se 0 <|x— xo| <5, entio 1.9) 0 < [x=xo| < xo, donde Yt + a0) > xo im 29) 0< | x— xo] < e+ (/xoF'. donde Devemos, entio, tomar 5 (/xoh"* (rar Es st Nota: De modo anélogo podemos provar que a fungio f:IR — IR, fix) = IR, (x) = 2/X, com m impar, é continua em IR; 2.) toda fungdo £:IR. — IR, f(x) = 2/X, com n par, é continua em R¢, isto é, para todo Xo > 0. Neste diltimo caso, a continuidade no ponto xo = 0 & lateral ¢ sera estudada posterior- mente. Exercicios Propostes 6.20) Calcule: ) ii txt - i Pe ee") © NE? = sel 4 . fe-1 ) lim Gx -2x+D 8) ey Daa aa Ix] +1 cc) lim (3x + f/x) £) lim ——— 2 Ninn Os pe gre! 107 Sex ©) lim ~~" ©) lim ia 92a =o 2x? + x? + dx +2 d) lim at +1 oF 2xt + 3x41 in pa 2x8 4x74 2x41 z 6.23) Caleule lim ~~. aa? — Sx +4 6.24) Caleule: s x S41 2) tim! Bune ©) tim ~ 1 wt xed at xt] wot |xfoe 6.25) Seja f:1R + IR dada por + se xe ko. se x=t Determine k, para que f seja continua no ponto xp = | Fax + 8 1 6.26) le i =, D SalaHesk Reed lhe ee Ti 6.27) Determine um polindmio f(x), de grau 3, sabendo que fe) fo) lim. foo e lim =6. as six 2 108 &+2p-8 x Provemos, como exemplo, o caso da fungiio f+ g. Os demais casos so pro- vados de modo analogo e ficam para o leitor. Demonstragio do caso f -g Proposigéo: Devemos provar que tim (fg}(x) = (fg) (Xo) x0 Demonstragéo: Se fe g sdo continuas em xo, temos lim f(x) = f(xo) & a Ko lira g(x) = g(to). Assim, aplicando a PL4, tem-se lim (fg)(x) = lim f(x) + g(x) = lim f(x) + lim g(x) = = = flo) + B(X0) = (FE) %o) . 6.4 — FUNCAO COMPOSTA ‘A propriedade seguinte refere-se ao limite da funcdo composta. (eR — GB} IR, g&) = tem-se tim g(x) = 6. Considere a fungio composta, dada por -9 438i (fo g)(x) = fLg@)] = Se desejamos calcular =F Jim (f+ g)00) = lim podemos aplicar a PL7, escrevendo lim (fs 2)@) = lim fT.20)] = Mim et)] = 16) = /6 Note que f é continua no ponto 6, como exige a hipétese da PL7. Na pratica, escrevemos eG lim aoe = Jlim @ +3) = myx—3 pe eas 2.° exemplo 483: Seja calcular tim (4) . Como, para x # 1, xt\ x : VE=1_ x= DEtD _ ei nei | " x-1 @-DYxtD «&-DYx+) Yet! fara te 2) ims 8 x x IR, {(x) = /X continua em IR% e que, sendo ¢ calculando lim (fe g) (x). A Note que f & continua no ponto > como exige a hipétese da PL7. 110 3.° exemplo E exatamente a PL7 que nos permite escrever lim /5 +x = Jim G+) = /9=3 ¢ lim /p-x= [lim (5 — x) = Vis Assim, 20 calcular lim 3=V5+% podemos proceder do seguinte modo: dig 1]=,858 escrevemos: 9 SEFE Be ve O4 SFA BI ~J/5-x (l-/5-)04+/5-964+ S548 _p- e354 ee 4-)0+J/5-%) 14+ J5-% “T-G6-w]G+/5tm &-9G+/S54H 34 /54% e, entdo, tin | - + fi = ee 84+ f/5+x 14/54 _ 2 1 34/544 6 3 Demonstremos, agora, a PL7. Proposigiio: Devemos provar que, dado ¢ > 0, existe § > 0 tal que se 0 <|x—xo| <6, ento | (f- g)(x) — L| < ¢, sabendo que: lim (3) = 7 © fina fe) = fleo) = L 29 Demonstragio 1°) Sendo lim f(z) = f(%), entéo dado ¢ > 0, existe &, > 0 tal que se |z— 29) < 81, tomes | fl@) — fle) < 2.°) Além disso, sendo lim g(x) = Zo), em correspondéncia ao numero e/ = 8; > O,existeS > Otal que sed <| x — xo] <8, tem-se| g(x) — zo| < 81. 3°) Assim, dado ¢ > 0, existem 5, > 0 € 3>0 tais que se 0<|x—x9| <6, tem-se | g(x) — zo | < 81, donde | f[g@)] — f(@)| < ¢, ou seja, | (fog) —L| 0). Mostre que few = YT lim h(x) Solugio Trata-se de uma aplicacdo da PLT. no caso em que f é dada por f(x) = {/x. Ja vimos, no exercicio 6.19, que a fungdo f, com n impar, é continua em IR e, com n par, é continua em iR% Como h = fog, temos im h@) = lim 3/e60 112 i “i - 625} Coletta St at wi ox-2 Solugio: - Temas fEFS—-3 (PFS DVR FS+D WS) _ x~2 &- DiS FS + 3) «Ve a5 49) Ne aH? BDV S43) J +543 Assim, 1 6.30) Caleule tim +( hoo h JETS ~ 1 yp FFD 242 ee = ie 2 p28 elf L543 JP +S43 Solugiio Temos pt uN gfe Mee RE Mg Fen ARR ASTER RRs x +h) at heehee at Jee TER STVi+ SEED Assim pT I 4 = bee al her -1 =I FRU Rt SE = J2, caleule a ¢ b. Solugio Temos . ayret—b @yxet—-vayett+h) a+ ty—b x-1 ~ &-Ne@/erT +d) = (&- Ila Je FT + by Vé-se, ento, que 0 polindmio a%(x + 1) ~ b* deve ser divisivel por x ~ 1, donde se obtém que a(l+1)—b?=0, ou b? = 2a? (1) Assim, 6.36) Se f(x) = x? + ax? + bx + ¢, calcule ajx+i-b atx + 1) — 2a? a tim $+) : Ae a ee ee eS ey x1 @-N@s/eet+b) afeei+d ao h # Como lim ——_——. = 2, te ft pa—x+d me inyEe T+ 2 Eee 6.37) Se lig EAT a cattle abe, 2 ae 6.38) Dadas as retas de equacdes 5 3x4 Sy=1 ew a = (24 o)x + Sey =1 aJj/2+b dete “posit limite” de to de i io ae Ts at aes = ay; loans HU, ats = pj eae termine a “‘posigdio limite” do ponto de interscccdio dessas retas, quando c a a 6.39) Para cada fungio dada abaixo, calcule @ Tia tim £&0 +») = £0) | donde a=4e b= 4 /Z ba u 1 q a) f(x) = x? ©) 1) = J® (%o > 0) ¢) fix) = = (%o # 0) Exercicios Propostos” 1 3s Propost b) fay =x? 4) fi) =< Ga #0) f) fx) = |x| (&o # 9) 6.32) Caloule: reine ahaa pili. 2- ay e tim cia : ve (& > 0) 6.40) Seja f(x) = x? + ax? + bx +c ps , ; a) Calcule A = jin EDO _ le a By ta h) jig eH = aE 1 fe —1 0 h by Caloute tim [ie +h - 0) 4] “oa je fees ae y © im i) im 2 ‘ eA 2 wax +2 onde A é 0 valor calculado no item anterior. 4 jiei—fl=% 7 4- ft sxt lo ipa in 10 : * xt oj ie SE iin sé OT EE b xo JT + -1 i: 1 —2 2 is yn tN? | wt Ye-1 x8 Yar 19-3 i x(tt—)—t@—-1) 6.38) Cateule lim aot RUE SS sacri a by x 6.34) Sendo im. Dxtb 6.35) Se fig EE se, sates we i i feel feed -114 115: Capitulo Limites e continuidade laterais 7.1 — EXEMPLOS INICIAIS Neste capitulo, estenderemos a definigao basica de limite aos casos espe- ciais de limites laterais (d esquerda e 4 direita). Estas idéias ja tinham sido abor- dadas nos exemplos iniciais do capitulo 4, que retomamos agora. 1.° exemplo ~ Seja a fungiio g:IR > IR, dada por * x, sex1 cujo grafico se representa ao lado. Ja haviamos observado que: a) g(l)=3 b) ndo existe jim B(x) c) lim g(ix)=1e lim gx) =5 xote oh “20 exemplo Dada a funcdo h:!R — {3} IR, cujo grafico%e representa ao lado, temos: a) nao se define h(3) b) lim ha) = 6 c) lim h(x)=6e lim h(x) =6 x3 3+ Veja que, neste caso, ambos os limites laterais existem e tém 0 mesmo valor, que é 0 proprio valor do limite para x + 3. Desejamos tornar mais precisas estas idéias, utilizando definigdes formais, como fizemos anteriormente com a nogdo de limite. 116 7.2 — LIMITES LATERAIS Quando escrevemos x > X9 — (x tende a Xo pela esquerda), pretendemos que a variavel x somente assuma valores menores do que Xo, 4 medida em que eles se aproximam de x9. Na definigdo de limite, quando escrevemos 0<|x—xo| <5, ou Seja, Xp — 8 extremidades de intervalos. As figuras abaixo representam os graficos de fun- gOes definidas no intervalo fechado A = (0; 2]. Exercicios Resolvidos 7.1) Prove que a fungao f:IR, + IR, dada por f(x) = VX, € continua a direita no ponto xo = Solugio ole Proposigdo: Devemos provar que lim, VX = 0. isto &, que dado ¢ > 0, existe 8 > 0 tal ae: = seO 0, existe 6 > 0 tal que Ix ix i Hy — Big Ky £ Be BPO; a ae ao oxitte Kin 2! nao existe lim-—. nox entao | f(x) - L| <«. Esta afirmagao acarreta duas outras: a) s¢ Xp — 8 < x < Xo, entdo | [(x) — L{ 2+, entdo, nas proximidades de 2, temos 2 0. Sendo lim f(x) = L, existe 8, > 0 tal que §€ Xo — b) 0 tal que se Xp XX < Ho + 82, entfo | fix) —L] 0. Logo (veja Tabela 3, caso 7): Tin ee ao-2 (K +27 +2 en 2-x «- 37" 8.2) Caleule lim: x Solugio Para x—> 3, tem-se que 2 — x» —1 ¢ (x — 3)?-¥'0. Quando x esté préximo de 3, temos (x — 3)* > 0. Logo (Tabela 3, caso 8): gos 7 8,3) Caleule lim m0 Sotugio Para x-+0, tem-se 5x?—x—3-+ —3, x7-+0 € x? > 0. Assim (caso 8 da Tabela 3): sxt-x lim OR $47 Gulavie tim ==, ez [x—2] Solugio Para x-»2, tem-se 2x +37, |x 2x43 +2 le ti 85) Caleule Jim Solagio Se x+—1, entdo x2+7x—24 —8, [xt 1 [+0 ¢|x+1]>0. Assim, 3x+2 8.6) Caleule tim = Solugio Se x-+2—, entdo 3x +28, x-2-+0 © x-2<0, Assim, tim 3242 Heo eee Cate tien 8.7) Caloule eae Solugso Se x+2+, entdo 7—Sx—+—3, &— 2 +0 © (x- 2)? >0. Assim 75x, an waa 2|+0e|x—2|>0. Assim (caso 7 da Tabela 3): 131 oo OR Re? 48) Caleule jim G5 Solugio Se x-+3—, entio 3x? — 2x — 7 14, G—2)P? +0 G—x)?>0. Assim lim ie Exercicios Propostos ae 3x°-2x-7 +0 Calcule 08 limites indicados (exercicios de n° 8.9 a 8.36). 4 aa Ne Geely 8.11) fim i 7 3 ae _ 43% oi) Meaty 3-2x 3.17) Tit 0 aa 8.19) peer ne 421) tim na px-3l ‘ . ie OS ws [x42] 4x43 8.25) tim = =a xo 8.27) lim a 9-7 rei 4x2 —3x-8 8.29) tim ——— eae er ys x2 5K +10 x? — 25 8.31) lim 735 +81 $33) In aro x +5x-3 want 4 35) ti 8.25) in act 4 132 1 10) lim —— 0 oF 42) tia (444 if2) (et (Ste 418 tm wie 2= _ Snax 810 Tene? 4 i 4- 3% 8.18) lin ae 6-4x- x7 =a 8.20) lim =o 8.22) tim 485 2s eal 342x—x7 E33] x+4 -4 8.24) lim, en3 8.26) lim 5 sa 52 tage 1 aye eo ee ee teo 22x 32) lim ——> 832) Um 5a anh x8 2x? — 16K +3 4) eG sgl 8.36) lim Za (a> 0). x 8.5 — LIMITES DE POLINOMIOS PARA x > = °° Seja f:IRAIR, f(x) = ax" (a> 0,0 elN*) & vamos examinar os limites: jim ax” e xote lim ax” Veremos que ocorrem os resultados da tabela abaixo (lembre-se de que supomos a>0). Como se vé, 0 limite da funcdo f :IR>IR dada por f(x) = ax" (a #OenelN*), parax> +20, pode ser + 20 ou —s0, dependendo do sinal de a ¢ da paridade de n. Vamos ilustrar uma destas situagdes com um exemplo. Seja f:IR> IR, f(x) = —2x? e provemos que lim (—2x°) = +20 noo Devemos provar que, dado N>0, existe M > 0 tal que se x< —M, tem-se —2x3>N. A condigio —2x?>N es- creve-se N Ke 2 uu < (a ae [ee . 2 3 Assim, basta tomar M= E e tere- mos que f(x) = -2x? 133 ¥ = 3[N 3 N 3 se x < —M, entéo x< — mee vem x ae >N. Logo, lim (—2x°) = +2. x0 2°) Para a fungdo f :IR*-1IR dada por to = fa#0 e nelN*) { > 4 i j temos lim aheks 0 ist@ ~ Tomemos 0 caso em que a> 0 ¢x— +0. Sabemos que ax" > +00. Assim, — 3 1 é dado ¢>0, em correspondéncia a Nea existe M>0 tal que se x>M, temse ax*>N=150 : & Assim, 0 < hi 00, a fraciio entre colchetes tende a 1. Assim, tem-se Pe) ax" lim ——= lim xat@ Q(x) x40 box™ Portanto, o limite da fungdo racional, para x > +00, ¢ determinado pelo quo- ciente de seus termos de maior grau. Temos, ent&o, trés casos possiveis: 1,°) se «, PR) a. Bi, ae 1 = lim 2. a+ x ote eee pe (dependendo do sinal de = e da paridade de n—m). 0 P tim 22. tim 22 rte Q(x) x42 Do 3.°) se tim 2®_ tim 22 = 0 rete Qk) te box 136 i a Exemplos Sad 1) tim 3x? + 4x74 2x-1 xa-@ 2x? +3x—4 Byrn OR == lim —=-» © 2x? aw 4xt—3xt1_ 4 4 4 2) lim ——— = pac a eRe i +1 f x F 1 3) tim —*** _~ tim 4 = tim —=0 xem 3x2 42x—4 em 3x? x4 -w 3X 8.7 — LIMITE DE YFG) quando f(x) > +00 Seja f uma funcao tal que lim f(%) = +00 wks Entdo, para neIN*, tem-se também lim ./f(x) = +90 x%0 De fato, dado N>0, em correspondéncia a N">0, existe > 0 tal que se 0<|x—x| <6, tem-se f(x) > N", donde resulta que Ji) > N lim 2/T) = +00 oe isto € E claro que o mesmo ocorreré se x +00 ou em limites laterais. De modo analogo, podemos estabelecer que, sendo lim {(x)= —0o, e m impar, tem-se x50 lim ./f%) = —20 x4K0 Exemplos 1) Como lim (x?—3)=+00, ento lim /—3= +0. rte rtm 2) Como lim (1—x)=—*, entio lim JT—x=-0. +0 ate 137 Exercicios Resoividos Para cada fungdo dada nos exercicios de nimeros 8.37 a 8.53, calcule lim f) € f(x) 8.37) f(x) = 2x? + 4x? 5 Solugio Temos lim f(x) = fim 2x3, Assim te ste lim f= +20 ¢ lim f() = * 8.38) Mx) = /2x?— 3x41 Solusao Como lim (2x?-3x+1)= +00, entio wote lim ffx) = +00 ss 8.39) fix). = Yx—3 ; Solugiio Temos lim (\—3)= +00, logo lim f(x) = +00 lim (x3) = 20, logo lim f(x) = -c x41 8.40) f() = +) Solugio - lim f(x) = te wt Assim, lim f(x) = +00 e lim f(x) = —2. QP xtl 841) y= NY eax—3 Solugio> oe 2 lim f= lim = =— oe eae xt] 8.42) fe) =——— De , Solugio x 1 | lim ffx) = lim = lim —=0 mee rita xk? aetw x 138 8.43) f(x) = Soluglo sagt 1 lim f() = jim >= lim —=0 sete O)* TR, oe age ? Ox ty LOO (xt 1 &-3P Solugio Podemos escrever Wd 2 a 7 x(s+t) (1-3) (5+4) -(.- x x x 1 3 Para x—+ +20, temos que —+0 e +0. x x ey BP _ CFO? 25° Assim, lim £0) = ite 8.49) f(x) = x+) Solusio Escrevemos, para x +20 1) 19) ss ¢0e1 +41, temos im fe) = +2 | we como [x4 x Nao existe tim {(x), [PF 4b) th) 8.46) 10) =~ ST Solugio Teams Fey — ie 5 2 3 #(1+3) x(1+3) jae & x x Se x42, entio 4+0 «2-0: Assim, x x babs Oe 139 Enido, tim fx) = x4 $8.48) f(x) = Solugio femoe 1G) =— eg NS 1 1 1 x(i+ ) x(i +3) ite he; z Fy 3 26 3 3 i ai Wie vie 1 Entio, lim f(x)=—— = 1, wo tbe 8.49) £0) = /x7 42 — Solugio ‘Temos f(x) Jeet V2 SEED PEE JD | Vtai+ JPaT — 07 +2) = @? ao —— = a, Peli JF fea 4 Jest Se x+ +0, entio Jy? +24 JP 41> +00. Assim lim fx) = 0 te 8,50) fe) = fF — JOT Solugi0 OFA = fT T+ =1 ets te = Sat Wb gD _ tT + _ 2 Vests Jet Sex +0, temse JF + T> +20. Assim Jim f(x) = Nao existe lim f(x), 140 8.51) {0 = Solugio Sex + 00, temse JxT3 > + wo ce YX +o donde Da mesma forma, lim f(x) = —00, Solugao Temes: f(x) =—_~__+~__"+ = Se x +00, ent&o | x|=x e podemos escrever Honde oe tia at IG) a. Se x-+ —on, entio |x| =—x e podemos escrever donde se tira lim f(x) = 8.53) fix) = Solugio Temos fox) = _ [67 +1) - @-1))- (JP F2 + VP 7 ee es ~_-_ JPET FAT Jeri Sea? VHT = JPY. PES + SEHD PET 4 POT gO icy PS Dy 2S aes Lee ad St52 + VER 73498 Tim f(x) = +00 el 1+JT f@) = (JP 42 -— JP RAD)- (43 + JP HD (Po + SPOT) [2 +2) ~ 7-2) (fr aT + ae + Exercicios Propostos Para cada fungdo dada nos exercicios de mimeros 8.54 a 8.84, calcule: a) Jim f(x) b) ae fx) 5A) Ax) = —3x7 + 2x? — 4 ay e 8.54) fx) aoe 2x? = x + iangm a a x x 8.55) fix) = 2x* — x? +3 , _ Bx 41) x43) 8.56) f(x) = fe +x+l 8.65) {= "GS Dat) Data 8.57) fix) = f= x42 a) fy = 2A DODO) 8.58) fix) = Jet " 3x?4+x—1 $39) (Wan 8.67) thy = EES? Oe 2 45 =Sx+1 8.60) f(x) > a 5 _aye ae 8,68) f(x) & a “) Yoox OK 8.61) ff) i ef 8.69) [X) = —,— - Mo) 3x7-4 3x42 8.70) f(x) _ 2-3-4 8.71) fx) = FA 8.72) fa) = /eeT - JE 8.73) fx)=. fee +1 — fr 8.74) f(x) = fae $x ~ x 8.75) f(x) = fxr tox — fed 8.76) f(x) = /x*?— 2x — x? 8.77) fx) = Jer t4 — SaT 8.78) fa)=x (fr +1—x) ae 8.85) Determine a ¢ b, sabendo que 8.84) f(x) = Jim 8.86) Calcule im («F L =x) sate \ Yael 8.87) Determine a, sabendo que 8.88) Sendo f(x)= $ x +x-2 ax? + bx? toxtd 8.79) fayax+ JT—© 8,80) fx) = Yer rT x + Je eT 8.81) fx) = 8.82) f{x) 8.83) f() = Lisl yetal (EEE? av) =o we tx4l lim cathe ax? , lim f(x) =0-e lim f(x) =1, calcule a, b,c ed, wt site 143 Capitulo (OA) + (MP) _ (OA) + (AP) < LOA) (AT) 2 2 Fi Oo i Atri donde = MnOes trigonomeétricas, MP < AB < AT exponenciais e logaritmicas 5 Sey |senx| <|x|<|tex| para todo x + 0, tal que = ei. 9.1 — UMA DESIGUALDADE IMPORTANTE Se x = 0, temos | senx| = |x| =|tgx| =0. nm, Portanto, para todo x tal que — FE exc tem-se 4 Tt T Zi a Seja x um ndmero real tal que — ‘S = 2sen ~—*.« cos aie > on > | =o - | <1 ! Dado ¢ > 0, sejad = min {o,5I. Portanto se 0 < |x — xo| <5, tem-se a mt _ a O 0, existem 8, > 0 € 5; > 0 tais que: a) sc 0 <|x — xo| +0, 0ux > —20, e também para limites laterais. 147 9.5 —LIMITE TRIGONOMETRICO FUNDAMENTAL Vale a seguinte propriedade Demonstragao Para fazer a prova, utilizaremos o teorema do confronto, Ja haviamos pro- vado (veja o item 9.1) que, para = 0) ou seja sen x cosx < 4 t Para — J <* <0, escrevemos também igx >t is sen senx ~ senx te fala ou seja ~ sen x COs XK < temos sen x cos xk < = 1, sabemos que, dado © > 0, existe 8; > 0 tal que se O<{x| <8), tem-se sen x x -i| 0 tal que se 0<|x| <3, tem-se 0 < =o Portanto, s¢ 0 <|x| <6, teremos 0 <[ax| < 51, donde sen ax aS -il. 7 : sae sen? (> ms 9.17) fim = ere 9.1) lig EE | = cos 2x fim 20048 13) fig oun ag te 9.8) lim na 14) lim 1=S08% a moun 9.19) lim ——S2>* _ Boy i * rg ams #3 sen x — 150 tex — 2 9.20) Hig “Ese 9.26) tim 28887 x = 6x? 2 j 9.31) lim SR a OB sen 4x 3 , 9.21) lim Sen 4x 9.27) tig S20 3%. 9.32) im 208% "rete ) aga a F —= 2 z \ 9.22) tim Y |= cos 2x 9.28) lim S01 x i son OT = osx SMX +1 ~ cosy 5 9133) fig SO 1 = cong x Sen xX 2 = 2 9.29) lim S00 10 Sen Dx mg _8603x 9.38) im S03 ing RRs rasil = Desk 22 930) tim Sore "4 0 gx 925) tee 3 190 x cossee x coma>Oead], Recordemos algumas das Caracteristicas des; 1*) f(%) = a* assui 24) sea> 1, f(x) tas fungdes: me somente valores Positivos, = a* € crescente ©, conseqiientemente, s@a>lex>o, tem-se a* > ] Sa>1ex<0, temse 0 < at < | 3°) se 00,temseocat<} 0 a<1€x<0, temse a > | lx) = aX ontinus Provemos este teorema pata o caso a > 1. O caso 0 .0, desejamos provar que existe § > 0 tal que, se 0 1 e h > 0, temos a* > 1. Assim, a condigao acima escreve-se @ 14 pe Assim, se tomarmos p de modo que a oF 4 & Demonstragio0 a) & Dado « > 0, seja p um numero natural tal que p > © consideremos At . Segue dai que a"<1+¢, Entio, se 0 < h < 8, teremos 1 l 0. 1 Teremos at = 1, = Se h- 0 -—, € claro que h' + 0 +, donde 1 1 1 lim ® = tim 1-1 1, ho nso+ at lim a] h’0+ Portanto lim a = lim a" = lim a* = 1 h+0— bo 04+ ho Consegiiéncia ‘Uma conseqiiéncia importante da continuidade das fungdes exponenciais € expressa pela seguinte propriedade 153 9.7 — LIMITES DAS FUNGOES EXPONENCIAIS PARA x > + Teorema Provemos o tcorema no caso a> /, deixando para o leitor 0 caso 0 I, tem-se lim a* = +00 xo to Devemos provar que, dado N > 0, existe M > 0 tal que se x > M, tem-se a >N. Basta tomar o ntmero positivo M tal que M > log, N ¢ teremos a“ >N. Assim a se x > M, tem-se a* > a™, donde a* > N 28) Demonstremos que, sendo a > I, tem-se lim a*=0 Devemos provar que, dado.c > 0, existe M > 0 tal que se x < — M, tem- se |aX— 0| < £, 0 que € o mesmo que a” < &. oa 1 Basta tomar o nimero positivo M tal que M > log,—e teremos a" > av é donde a™ < e, Assim, se x < — M, tem-se a 9.64) lim 2 * 9.68) sae Via 3i58 241 1 Solugio 9.60) lim: 9.65) lim 2"! 9.69) lim 5! ‘tion in AE lim 2" me ste Be wih) es 9.66) lim 3" ~ 9.70) fim (0,7)8* Sete sepmey $ 9.62) im, 3t*—80"* ea eaa 9.71) vee (on tim gs _ gh 28 = 32 oe Caso rok ° ea 9,63) lim 448% 9.39) Calcule lim 2" *? a “ Solugio Meno te iy Bes wae 9.8 — CONTINUIDADE DAS FUNCOES LOGARITMICAS Pe a re Assim Consideremios as fungdes logaritmicas f :iRt IR, dadas por expressdes do tipo f(x) = log, x coma>Oeceasl. Recordemos algumas das caracteristicas destas fungdes 1°) Se a > 1, f(x) = log, x é crescente e, conseqtientemente, sea>lex> I, tem-se log,x >0 sea>leQ I, tem-se log,x <0 Exercicios Propostos seO0 Nos exercicios seguintes, de n.° 9.41 a 9.71, calcule os limites indicados. _ ws ai 9.47) lim, G) 9,53) lim 32487 i teat aad ar 9.48) lim 10° 9.54) im 4" ae Bane? se 9.49) tim 5* pen o—s xed 9.44) lim -4* ae F : y FoSS rob 9.50) tira (4) 9.56) fim, 9 9.45) lim 9 y 57) ti 9.51) lim (4) 9.57) lim 2 9.46) lim ) ; Jet as 9.52) lim 2°"! 9.58) lim 3 Pa Teorema Provemos este teorema para 0 caso a > 1. O caso 0 0, desejamos provar que existe 8>0 tal que, se 0<|h—-1| <8, tem-se | log, h| < Esta condigio escreve-se: — ¢ < log,h < € e, como a > 1, equivale a fy Oe hee Be” , ou a Teg ies eer Temos a> | ¢ a~*— 1 <0. Entdo, se tomarmos 8 = min {a*— 1, |a-*—1|},, resultara que a*-1<¢-6 e 6 0, seja 8 = min {a*- 1, |a-*—1[}. Se O<|h-1[ <8, tem-se a~*— 1 0+ Provemos o teorema no caso a > 1, deixando para o leitor 0 caso 0 1, tem-se lim log, x = +90 x0 Devemos provar que, dado N > 0, existe M > 0 tal que se x > M, tem-se log, x > N. Basta tomar M =a" > 0 ¢ teremos que se x > M =a’, entdo (sendo a> 1) log, x > N. 2.°) Demonstremos que, sendo a > 1, tem-se lim log, = —90 x04 159 Devemos provar que, dado N > 0, existe § >0 tal que se 0 0 e teremos que se 0 1) log.x< —N. Conseqiiéncia Uma conseqiiéncia do teorema acima ¢ expressa pela seguinte propriedade Exercicios Resolvidos 9.72) Caleule lim logy ——*_— 8 __ eon Paes ax 8 Solugio Temos * (—2)0? 4 2x 44) ex? — 2x7 4 de — 8 = (e~ 2)G? + ) donde 9.73) 9.74) 160 e-8 M4 2x44 xe 2x? + 4x — 44 Esta expresso tende ao limite + se x +2, Assim x8 itis log, SEO ig an Be ape ey 2 ! Calcule lim log; cos x. Solugio Se x 0, tem-se cos x + 1. Assim lim log, cos x = logs 1 = 0 Calcule lim logs we dx] Exercicios Propostos Nos exercicios seguintes, de n° 9.76 a 9.93, calcule os limites indicados. 9,76) tim logs x 9.82) lim log, x 9.88) lim logs tgx wis gia ie 9.77) lim log, x 9.83) lim log, (x? + x + 1) 9.89) lim logs 2x? + 3x? + 1 zt 89) Ie, Pea ed i . beta 9.78) lim logs x 9.84) lim logs 9.90) tim. tog + be sae 9.79) lim log, x 9.91) lim, log, > x2 — 6x48 9.88) lit log, eg z 9.80) lim logs x 9.86) lim log, sen x 9.92) lim log, tex i aah 981) lim log, x 9.87) lim logs tex 9.93) lim log, tex sete oe an sto oD 2 me ® 9.10 — FUNGAO DE VARIAVEL INTEIRA Seja f: A> IR uma fungdo tal que A ¢ Z. Como o dominio desta fun¢gao € um conjunto de numeros inteiros, as definigdes de limite vistas até agora nao se aplicam, pois 0 dominio de f nado pode conter uma vizinhanga de um ponto Xo, Ou de +00, ou de —a. Admitamos que exista um nimero inteiro np tal que todo numero inteiro Nl > Mo pertence ao dominio A da funcao f, Neste caso, é possivel definir o lim f(a) ast Analogamente, se existe ny¢ Z tal que o dominio A contém o conjunto {neZ|n 0, existe M > 0 tal que se cei |f@)-Ll 0, existe M > 0 tal que se n< —M, tem-se (ff) -Ll| S a2 2 212s oe 2edi OPT temos Entao 5‘ ry 1 1 1 Assim if = 1 #1 ee ee (+4) < fd boat 2 ter I =1+ 7 er ta a isto é, a fungaio dada por f(n) = (1 + 4) n € limitada superiormente. As duas demonstragdes acima garantem, portanto, que existe o lim (: fe ey nate n | ,@ ainda que esse limite nao é maior do que 3. Trata-se do nimero ee © & 2,718281828459 j& mencionado anteriormente: - ‘ Vejamos agora outros exemplos de limites que sao iguais a e Demonstragio 1\ntt cell if (: x Ly : 4 =) =3 it +—)- lim —)=e- win, (0S) = tn (0+ SY tim (145 Demenstragaio Facamos n+k=m, donde n=m—k. Se n+ +00, é claro que m> +90. Assim a 1yr* lim (1+ 1 y= lim (+2) =e note n+k moto m Demonstragio Facamos n= —m. Se > —00, € claro que m > +90. Assim, . WW ae ie eae ( i =| = () =) donde As demais partes podem ser provadas com os mesmos artificios utilizados nos casos anteriores. Tem-se 59) Demonstragio Fagimoe x1 akg dondee = 9: Sex+0+, é claro que y+ +20 ¢, x se x30 -—, é claro que y + —00. Assim os Wy lim (1 +x)*= lim ( +) =e x04 yore y a _ ly Demonstragio ¢ lim (1+x)*= lim ( +4) =e Seja n = [x], isto é, seja n o numero inteiro tal que x90 ga y n 1, temos n > 1, donde 1\ 1 Ly 1 met ea (sea) *(+a) 0, tem-se Demonstragao Suponhamos, primeiramente, que a # 1. Facamos y = a* — |. Dai, vem a=1+y e x= log, (1+ y) Se x 0, & claro que y + 0. Assim lim = tim =? i - pi a a0 0 xX y+ log, (1 + y) y Sladen 1 1 1 oh oF = og a= Inc Jim log, (1+ yyy log, lim (I + yyy loge s y No caso a = I, temos também =lim0=0=In1l =Ina x0 Exercicios Resolvidos \ 9.94) Caleule im ( Solugio Fazendo -2 -+ temos x = —5y, logo, se x+ +0, tem-se y+ —20. Assim tim () - 9.95) Caleule tim (+ 2x). =bebeg ly Solugao Fazendo 2x = y, temos . Se x —+ 0, tem-se y+ 0, Assim, 2 2 fim (1 + 2x)¥ = lim (1+ yF = [m5 a+ sf a 0 yoo 2x — 1)" 9.96) Caleule lim, & ) ’ Solugio Fi 2x~ | _ 1 4-4, donde obtemos 2x= —2y—1. Se t + agamos == 1+, donde oblemos 2x-= —2y—1, Sex —o0, femae y+ +0, Assim vy (OY ie at avne (2x4 1 te ¥ -[inG-)T tab 9.97) Caleule lim (1 + 3 tg? x) * Solugio 1 Fagamos 3 tg” x = oe donde cotg? x = 3y. Se x 0, temos y> +00. Assim . 4 anit iN? PF ne Cacly Jim (1 + 3 tg? x) sim, (142) = ee ¥ 9,98) Caloule lim ————.. no Soluso =inasine?=-3 + In( * 9.99) Cateule fim C+ 9, Solugio 1 temos M049) 24 ina +xy— tn +9)" x x donde i a mg OF) A in im (1 +) In = 1 i ’ e- 9,100) Caleule ling : i \ » temos | lim ——— =Inet— 4 i “ie 9 oe 9.101) Caleule tim n(/a— Solugio Como nia — 1) =~ 9,102) Caleute tim -—$ 3 senx awe (a>0) =! , se fizermos x Exercicios Propostos Nos exercicios seguintes, de n.° 9.103 a 9.132, calcule os limites indicados: 1" 9.103) lim | ( 4) 9,104) lim (: -4) wate x 1 9.109) fim (+ am 9.110) lim (1 — 2x) 1-0 TUE Coa) 9.112) tim, Fa x45 SD Ma @ *3) y x4 Dye 9.116) im (= sy 9.118) lim tls seh ax — ay 3 9.119) fit » in a 3) 9.120) lim (1 + cos x)3*** 7 9.121) lim (1 + sen x) 9.122) lim ook 9.123) lim 9.124) lim x [In (x + 1) — In x] 9.125) lim 78) tis in, (LE Pa YT log (1 + 10x) x 71 a h bi 9.127) tim 2E +9 9.133) lim agen x peed I e) SFE) itr Es 9.134) im : Be nate | 9.129) ee 9.132) lim Se « ante Oe TI1) Seja f:1R IR dada por f(x) = 2x? + x +3. Prove que lim f(x) = 6, utilizando diretamente mt a definigio de limite, 112) Seja f:1R* IR, f(x) Prove que lim f(x) = 2, utilizando diretamente a definigio de 1 limite. 113) Seja £318 — {1} IR, Fix) = - Prove que lim f(x) = 5, utilizando diretamente a definigao de limite. TT.4) Seja IR, FIR, fx) = JX: Prove que lim f(x) = 1, utilizando diretamente a definigao de limite. 11.5) Seja f21R — IR, f(x) = Sf% Prove que li f(x) = 2, utilizando diretamente a definigao de limite. 11.6) Seja FIR + IR, f(x) = 2x + 3. Prove que f é continua em IR, utilizando diretamente a defini- 0 de continuidade. 2 11,7) Seja f:IR — {=U} IR, f®) = . Prove que f € continua em IR, utilizando dire- xtl tamente a definigio de continuidade. 11.8) Seja £:1R > IR, f(x) = 2x? + x. a) Calcule f(x) ~ f(1) € fatore essa diferenga. 7 b) Demonstre que, se Lf 1 rok | — fFeosx a) Determine a, para que f seja continua a esquerda em xy = 1. fet ty —* b) Determine a para que exista lim f(x). a ©) Pode f ser continua no ponto xy = 1? 0 itt 2 ’ Nos exercicios seguintes, de n.° 11.49 a 11.53, calcule os limites indicados. “ ‘Nos exercicios seguintes, de n.° 11.29 a 11.34, calcule os limites indicados, 11.49) lim 8 ; ro = “ Saree 11.52) lim 4 11.29) jim 11,32) tig RS at ae a eS a i M50) tim 3 1153) lim (0,2°* 3x8 - 20-7 "a 1133) 1 Tt 2 ae M51) 7 11319) fire 2 ea \, aD BO ee Dy Ust Ae a gp SN) Nos exercicios seguintes, de n.° 11.54 a 11,56, calcule os limites indivados. | } 11,54) lim log, x aye Nos exercicios seguintes, de n.° 11.35 a I1.41, calcule: v9 : 11.55) lim loge ae | 4 a) lim f(x) b) lim 10) iL oo shes ‘ = ae 11.36) fim logy see + x (x x x tage 2 u c = 2 38) x) = SS 11.38) f(x) aire Nos exercicios seguintes, de 1.° 11.57 a 11.63, caloule os limites indicados. | 11.36) fe) = Je $2 - f= 2_ 11.39) Fix) = f/x? + 2x — x aie a8 | ( +3) 11.61) lim —— n. y Af 4 max 3 | 37) fx) = YRS ; Tat) ew i, fT aly hue 11,58) lim (1 — 3x)* 11.62) lim wo me 11.41) fo - 3x 2\" 11,63) lim (1 —x)[In @& + 3)~ In x] Je Jeet 11.59) | lim, 3) te é : fg 4 g\ ts | 11.42) Caleule tim, Ie tees 1.60) | Jim é + 3] \ 11.43) Determine a, sabendo que 4 | | 175 Capitulo Capitulo Capitulo Capitulo Capitulo Capitulo Derivadas 70 — Derivadas 77 — Algumas regras de derivagaéo 72 — Derivada de uma funcdo composta 73 — Fungées inversas e derivadas a! 14 — Algumas aplicagées das derivadas 15 — Variagdéo das funcées | | Capitulo Derivadas es 10.1 — INTRODUCAO O conceito de /imite, estudado nos capitulos anteriores, é a base do chamado cdlculo infinitesimal que, ao surgir, era constituido de duas partes aparentemente distintas: 0 cdlculo diferencial e 0 cdlculo integral. No entanto logo foi mostrado (através do Teorema Fundamental do C4lculo, que sera visto no capitulo 18) que estes dois calculos esto intimamente relacionados. Neste capitulo, com a definigéo de derivada , damos inicio ao estudo do calculo diferencial ¢ nos capi- tulos 16, 17 e 18 apresentaremos nogées do cAlculo integral. 10.2 — RETA TANGENTE A UMA CURVA Um dos problemas que levaram a definigao de derivada foi o da determinagio da equacdo da reta tangente a uma curva plana em um ponto. Este problema é de resolugdo simples no caso de uma circunferéncia (veja capitulo 11 do volume 6 desta colecdo) mas ja nao € tao simples no caso de outras curvas. Vamos inicialmente esclarecer, de modo informal, o que entendemos por reta tangente a uma curva. Em Geometria Plana costuma-se definir a reta tangente 4 circunferéncia como sendo a reta do plano da circunferéncia que encontra a circunferéncia em apenas um ponto (figura 1), Essa é uma boa definicio para a circunferéncia mas ja nao é boa para outras curvas. Consideremos por exemplo os casos das figuras 2 e 3. Na figura 2 a reta t é tangenie 4 curva g no ponto A, mas encontra a curva em mais de um ponto. No caso da figura 3, a reta s encontra a curva h em apenas um ponto mas ndo é tangente d curva nesse ponto. Precisamos entao de uma outra definigao que sirva para qualquer caso. (Jr Hh (Fig. 1) (Fig. 2) (Fig. 3) 179 Consideremos uma circunferéncia C e uma reta t tangente a ela no ponto A. Em seguida tomemos sobre C um ponto P distinto de A; os pontos A ¢ P deter- minam a reta s (figura 4). Suponhamos agora que o ponto P “aproxima-se” de A como mostra a figura 5. A figura 5 mostra ques “aproxima-se” de t. Temos ent4o a nova “definigao”: a tangente t no ponto A é o “limite” da reta s A medida que P “aproxima-se” de A (se esse “limite” existir) A palavra “limite” foi aqui usada de um modo informal; porém mais adiante tornaremos nossa linguagem mais precisa. a it (Fig. 4) (Fig. 5) Exemplo Consideremos 0 ponto A sobre a curva y. Em seguida consideremos sobre y © ponto P distinto de A. Os pontos A e P determinam a reta s. Fazendo P apro- ximar-se de A, a reta s aproxima-se de t que € a rela tangente A curva no ponto A. Devemos deixar claro que s6 diremos que existe a tangente A curva no pon- ‘ to A, quando a feta s aproxima-se de uma nica reta t, A medida que o ponto P f aproxima-se de A, por qualquer um dos dois lados. E 9 caso, por exemplo, da figura 6. \ No entanto, ha casos em que, dependendo do “lado’” pelo qual fazemos i © ponto P aproximar-se do ponto A, obtemos uma “reta limite” diferente. E 180 © caso, por exemplo, do ponto A pertencente 4 curva y da figura 7. Ao fazermos © ponto P aproximar-se do ponto A, obtemos duas retas limites: t; e t, (figu- 7a 8). Neste caso dizemos que ndo existe a tangente no ponto A. Podemos no entanto dizer que existem duas tangentes laterais: t; ¢ t,. (Temos aqui uma ana- logia com os limites laterais.) (Fig. 7) Vejamos agora 0 caso em que o ponto A é extremidade da curva (figura 9). Neste caso, obviamente; so podemos fazer o ponto P aproximar-se de A por um dos lados, obtendo a tangente lateral t (figura 10). Diremos que essa tangente lateral ¢ a tangente no ponto A. (Fig. 9) Para finalizar este item, citemos o caso em que o ponto A esta no interior de um segmento de reta. Neste caso a reta tangente t é a reta suporte do seg- mnento. 10.3 — RETA TANGENTE AO GRAFICO DE UMA FUNCAO Vamos agora resolver 0 problema da determinagao da equacgao da reta tangente a uma curva em um ponto A, no caso em que essa curva € o grafico de uma fungic. Caso a curva nao seja grafico de fungdo (como por exemplo. no caso de uma circunferéncia ou uma elipse) podemos dividi-la em “pedagos” tais que cada pedaco seja grafico de uma funcdo. 181 Consideremos entéo no plano cartesiano, um ponto A pertencente a uma curva 7 que seja o grafico de uma funcdo f e a reta t tangente a y em A. Vamos supor inicialmente que A nao seja extremo da curva e que t nao seja vertical. | ath x {Fig. 13) 2 x (Fig. 12) As coordenadas de A sao a e f(a). Assim, conforme sabemos da Geome- tria Analitica (ver'capitulo 4 do volume 6 desta colegdo), a equaco de t & onde m, ¢ 0 coeficiente angular de t. Portanto, para solucionarmos o problema, s6 nos falta obter m,. Sendo h #0, consideremos sobre y 0 ponto P de coor- denadas a + h e f(a +h), de modo que os pontos A e P determinam a reta s. O coeficiente angular de s é i iS f(a +h) — f(a) a f(a +h) — fa) * (a+h)—a h Ao fazermos P aproximar-se de A teremos: i ; h tendendo a zero \ s tendendo a t m, tendendo a m, Assim podemos' definir m, por Exemplo Vamos determinar a equacao da reta tangente ao grafico da fungao f(x) =x? no ponto A de abscissa 3, Como {(3) = 9, 0 ponto A tem ordenada 9 ea equagdo da reta t, tangente ao grafico em A é: y-9=me-3) O Mas, de acordo com a formula 10.2, temos: 7 si ella AE FD, yp ED = 9 me bh ~ h a alte = fia 2 ORE SS es OE rita (a SG be h a Substituindo em I obtemos y—-9=6(x-3) | on y= o&x-9% Ao tentarmos calcular o limite da formula 10.2 pode acontecer que obte- nhamos resultados diferentes h->0+ eh > 0 —; neste caso teremos duas tan- gentes laterais distintas (veremos um exemplo no exercicio 10.7). Pode acon- tecer também que o limite da formula 10.2 seja infinito (veremos um exemplo no exercicio 10.8); quando isso ocorrer, em geral a tangente sera vertical (como, por exemplo, no caso da figura ao lado. (Fig. 14) 40.4 — DERIVADA DE UMA FUNGAO EM UM PONTO Consideremos uma fungao f definida em uma vizinhanga do ponto a. “Ins- pirados” na formula 10.2 definimos: 183 Observemos que a definigado € dada de modo que f’(a) € © coeficiente an- gular m, da reta tangente ao grafico da fungdo no ponto (a; ffa)). Sendo y = f(x), fagamos h = Ax = x —a (ou xX =a+h) e Ay= Af= b) O grifico da funcao é uma parabola ¢ ponto de abscissa 1 é 0 ponte A(1; 3). A equagao da reta t, tangente ao grafico = f(x) — f(a). Com isso, a definigao da derivada f(a) pode ser escrita de outros a em Aé modos equivalentes: y-3=m(-1) f)-f@)_ 5 af 4. A i = Gs ee ge OE a ts m=) = xa KO Axo Ax axso Ax Portanto obtemos Podemos definir também as derivadas laterais. A derivada 4 direita ¢ a i = ee derivada a esquerda no ponto a sao definidas respectivamente por: Ei: y=4x-1 _ se esses limites existirem e forem finitos. Portanto, para existir a derivada no ponto a, devem existir f(a), f(a) ¢ devemos ter f(a) = f_(a) = f'fa). Dizer que f é derivavel no ponto a significa que existe a derivada no ponto a. Suponhamos que a fungi f esteja definida em um intervalo fechado [a; b]. 10.2) Sendo f(x) = x°, calcule f(a) onde a é um numero real qualquer. Dizer que f é derivavel nesse intervalo significa que sao verificadas as trés con- digdes a seguir: aeee by tacks voaehs , fa) = a? 1°) f & derivavel em cada ponto do interior do intervalo; fla +h) = (@ +h) = a? + 3a*h + 3ah? + hb? 2°) f @ derivavel 4 direita no ponto a, isto &, existe f(a); fla +h) — fay @* + 3ath + Sah? +h) — @) ath + Jah? + ht 3.°) f & derivavel 4 esquerda no ponto:b, isto é, existe f(b). Sa = h i" h Assim fa +h) — fa 3ath + 3ah? +h? > = igs Exercicios Resolvidos. = lim (a? + 3ah + h*) = 3a? 0 10.1) Dada a fungao f(x) = x? + 2x, determine a) Pt) Compare este exercicio com 0 exercicio 6.39. 'b) a equagio da reta tangente ao grafico de f no ponto de abscissa |. aoe 10.3) Sendo f(x) =~" (com x 4 2), caleule (4). Solugio -2 a) Temos fl) = 1 4+ 2 =3 iF +h) = (1 + hy? 4 2(L +h) = h? + dh + 3 Portanto : 4+h+2_ 64h f(L + h) — f(1) = th? + 4h + 3) - G) = h? + 4h = (1 +h) — 1) = 6 ) = G) 164+) =7 5 -sak Assim, fa + by — + 4b Pipa =lim(h+4)=4 = 14) wt h a f@) aig AED cin mo bh mo 185 10.4) Dada a fungao f(x) = x, calcule £2), ‘Solugio £Q) = f@+hy=2+h 0)=Iim fa+ L £@) = jm @+H=2_ yh = ss noo h ‘Na realidade, é ffcil concluir que, neste caso, para qualquer a eR teremos f(a) = 1. Graficamente isto significa que a tangente em qualquer ponto tem coeficiente angular m = 1,0 que jé era esperado, pois o grafico def €a reta bissetriz. dos quadrantes impares, que forma com oeixo Ox um Angulo = 45°, © sabemos que m = tg@ = 1. 10.5) Consideremos a fungGo constante f(x) = 2, Calcule £3). Solugio fa)=2 * {3 +h) =2 6) = fim Beh = tim? Neste caso é facil concluir que, para qualquer a.¢IR, teremos f'(a) = 0. Isto sig- nifica que em qualquer ponto a reta tangente a0 grafico teri cocficiente angular m-= 0 € ortanto sera paralela ao eixo Ox. Jé devia- mos esperar isto pois o grafico def é uma reta paralela ao eixo Ox! vA 10.6) Dada a fungdo f(x) = —a, calcule f(a), onde a € um miimero real qualquer. Solugio fa) = ~a fa +b) f@ +) ~ fa) { Flan fig: HOt = ‘Neste caso, para qualquer a € IR temos f@) = = 1. Isto significa que em qualquer Ponto do grifico, a reta tangente tem coeti- ciente angular m = — 1, Este fato jé era es- perado, pois o grifico def € a reta bissetriz dos quadrantes pares ¢ forma com 0 eixo Ox um Angulo @ = 135°; portanto, seu coefi- ciente angular é m= tg@ = —1 , 10.7) Dada a fungio f(x) = |x|, determine (0). Solugio 10) = {0|=0 (+h) =|0+h] =[h] Supondo que £0) exista, devemos ter (0 +h) — £0 h 2) = fg AO ETO hy No entanto esse limite nao existe pois os limites laterais sao diferentes e, assim, nao existe (0); mas podemos calcular as derivadas laterais. 8) Para h—+ 0+ temos h> Oe [h| =; assim [hil ge (0) = lim ——= hi TR pew b) Para h +0 ~ temos h <0 e|h| =~ hh; assim Per ll ae = —e ii th eee Portanto, no ponto zero nao existem a derivada € a reta tangente mas existem as derivadas laterais © as tangentes laterais 1, et, cujos coeficientes angulares s40 res- pectivamente m,=f,Q)=1 e m (ver figura), 10.8) Dada a fungao f(x) = Y/% determine £0). Solugao, f0) = YO=0 He +h)= JYOrh= Yr Se (0) existisse, deveriamos ter £0 + hy ~ £0 0) = ti ae om Hef h 187 Mas acontece que lim ano fae = w € portanto nao existe (0). O fato de o limite ser infi- nito, significa que, no ponto zero, a reta tangente ao grifico da fungio € vertical, isto é a reta tangente € 0 proprio eixo dos y e sua equagio ¢ x = 0. 10.9) Dada a fungao f(x) = 3X, determine f'(a) onde a é um numero real qualquer nio nulo. Solugtio iH ra) = ty fla + iu = fa) _ bin iat -Ya Vamos racionalizar 0 numerador da fragio, usando a identidade K— W)G? + ay + yp =a ~ yt. yarn - Yarn Ya YEW + YeTh: Yas YS h h “Sern + fark Jar fe (a + h) — (a) h “SGet ir Yeti J) harms farms Vo Substituindo em I, temos ‘. h 1 (a) = lim =e Bt et. wohQarh + Verba t Ja)” Yarh + Yatha+ y I I Wiles Ge 3 Compare este exercicia com o exercicio 6.32h. 10,10) Consideremos a fungio f(x) = /*, com x IR... Calcule f(a), onde a & um niimero real qual- quer tal que a > 0. Solugio fia +b) = fa) _, = lim Ha) = jg fin virR- va 7. U0) Vamos racionalizar 0 numerador da fragdo, usando a identidade (x — y)tx + y| Vath h va Vath- Ja Jatt Ja _ (a+hy—a bh Vatht+ Ja hifatht Ja bh “hjath + J) Substituindo em I, temos fay= a i . MOn(WaPh+ Ja ho fathe Ja Compare este exercicio com os exercicios 6.16 © 6.39¢. 10,11) Consideremos a fungao dada por 2, para x3 fi te) ioe x<0 Verifique se existem as derivadas laterais no ponto x = 3. Solugio vi Para h > 0 temos 1@) =2 : {8+ hy=2 ‘ Assim | £3 +h) - 18) 3 : a h Portanto, existe a derivada a dircita no ponto 3 ¢ essa derivada ¢ nula. = q Para h < 0 temos ae f at q Assim 1 im N= Portanto nao existe a derivada a esquerda no ponto 3. 10,12) Considere as fungdes f ¢ g dadas por 1 2 «sen—, se x #0 1 4 0 sen. sex # f(x) = x © gx) = 0, sex=0 0, sex=0 : Caleule a) £10) b) 8) Solugio ' . h? + sen—— 0 0 +h) — 0) Fy 1 es A ip ft ome) Mas a fungo seno é limitada, isto € temos — | 1 -x+2, para xI -x+4, para x f nao é continua 4 esquerda no ponto 3 Também ¢ facil concluir que Exemplo Seja a fungio f(x) = |x|. Jé anali- samos essa funcao no exercicio 10.7 e la vimos que f.(0) = 1 e f_(0) = —1. As- sim, existem as derivadas laterais no pon- to 0 (embora sejam distintas); portanto podemos concluir que f é continua no * ponto 0. 10.6 — FUNCAO DERIVADA Consideremos a fungao f de dominio D e seja D’ 0 conjunto de todos os valores dé"x para os quais existe f'(x). Podemos ent&o definir uma nova fun- sao f, cujo dominio é D'.e que a cada x€D’ associa f(x) A fungdo f & chamada fungdo derivada de f ou, apenas, derivada de f. 192 Eexemplo Consideremos a fungao f de dominio D = IR, dada por f(x) = 3/x. Nos exercicios 10.8 e 10.9 fizemos a analise dessa fung&o e vimos que ela é derivavel para todo x # 0; assim temos D’ = IR*. Vimos também que para todo a + 0 temos f(a) = rca Portanto, a derivada de féa fungao f', de dominio D’ =|R*, ii i = ee dada por f'( i 10.7 — NOTACGOES Até agora, estamos representando a derivada da fungio f pelo simbolo f’. No entanto, ha outros. Sendo y = f(x), os simbolos mais freqiientemente usa- dos para representar a derivada de f sdo: at oy, f, DS aes 1 W's Ya ax’ dx’ *" A derivada de f no ponto a pode ser representada por: df Ta), Dia), | 9 Me k=a Capitulo Algumas regras de derivacéo 11.1 — FUNCAO CONSTANTE Consideremos a fungao constante definida por f(x) =k, onde k €|R. Temos. im {84H 10) _ yg ROK h f(x) = li () = lim jim = = 0 Exemplos a) (%) =7=> f(%) =0 b) f() = -3 > f'~) =0 td (x) 7 x -3 x 11.2 — FUNGAO POTENCIA Seja a fungao f(x)=x", onde neIN*. = lim hoo f@) = tim 4D + up =? w Mas, de acordo com a formula do Binémio de Newton (ver capitulo 18 do volume 4 desta colegio), temos wenp =a (T) ae cha (S)e tena (S) erent g(2) 1 2) 3 a 194 Substituindo em I, obtemos n\ eo, mY ony (Orn? sn. (aye ; (ie 7 n+(5)e hi +(S)e eee, MX) = jim h = jim [i +(S)en+(S) ee ree +(2\w-|= -(i)e" anew Portanto Ou entio, escrevendo de modo mais reduzido E-xemplos a) i) = xt > PQ) = 4x = 40? b) f(x) = x° => f(x) = 5x* c) (x5) = 5x* d) (x°Y = 6x° ©) f(x) =x > fa) =1-x =1 A regra acima foi deduzida para 0 caso em que né IN*, No entanto ela vale também para néIR*, desde que estejam satisfeitas as condigées de existéncia. Este fato sera demonstrado por etapas no item 9 deste capitulo, no capitulo 12 e no capitulo 13. Exemplos a) {@) =x73 > £@) b) f(x) = x7? => FO) = 3exct-t = —3+x°4 (para x #0) 5+x~° (para x #0) 2 Hag & 0) fy) =x = Papen ate (para x > 0) 1 1 d) Seja a fungdo fw=sa> onde x#0. Sabemos que 3 = 40a’ a fa) = -—4+x = e) Nos exercicios 10.8 e 10.9 fizemos um estudo da derivada da fungio f(x) = 3/x. Agora temos um modo- mais rapido. Observando que 3/x =x"! temos Lt eae al Maas a5 g) Consideremos a fungao f(x) = x7, com x>0. Temos PQ) = f2exF? 11.3 — FUNCAO SENO Sendo f(x) =%en x, temos lim sen (x + h)— sen x noo h sa fx + h)—f) _ ny 0 h ) = Jin Vamos transformar o numerador em produto (veja capitulo 11 do volume 3 desta colegao): X+h—-x (oxth+x sen (x +h) — sen x = 2sen era 2, 2 Per) = 2sen—-+cos{x+— 2 Zz Substituindo em I: 2sent . cos mat Z - 2 = lim P(x) = jim ; tim h + sen — te lim cos owe. = cos x Shao hl hao ia Podemos também dar esta regra de modo mais simples 11.4 — FUNCGAO COSSENO Sendo f(x) = cos x, temos fx +h) — f(x) _ lim cos (x + h)— cos x ee eee ho ® re = Transformemos o numerador em produto —x xt hte on X+h—-x_ cos (x +h) — cosx = —2 sen 3 = —2sen Spee ed a 2 2 Substituindo em I 2sen eee eg a q 2 1") = Jim - = = lim lim sen co eo 2 11.5 — DERIVADA DE f(x) = k - g(x) Sendo g uma fungo derivavel, consideremos a funcao f dada por f(x) = k + gtx) onde k é um numero real. Temos entdo: P) = im BEN FO) _ tim K2g@+h)—k- p(x) _ boo b = k+ tim 8&+ = 2) = K+ fim S&F D— 80) _ py Assim ou, de modo mais simples, Exemplos a) f(x) = 5+senx => f(x) = 5 (senx)' = 5+ cosx b) f(x) = 4x? = P(x) = 4(03)' = 4(3x2) = 12x? ©) fe) = 2x > P(x) = 2x)’ = 201) =2 4) {%) = -x 5 f@=-1 @) fix) = 77% = Pe) = 17 R! = 7+ y= 7-1 ye 2 £) (7+ cos x)’ =7 + (cos x)’ =7(—sen x) = —7 sen x les afk 11.6 — DERIVADA DA SOMA Sendo u ¢ v fungées derivaveis num ponto x, vale a seguinte regra Demonstragio Sendo f(x) = u(x) + v(x), temos f(x +h) =f) _ 5 (wu +h) + vx + b)] — Lu) + ve] _ h hoo h 8) i we ting (ua + h)— u@x)] + [v@ +h) — v@))] = +0 bh & fim M+ AD — HO) 3. fing RED S000 | ary ey, hoo ho0 h Esta regra pode ser ampliada para 0 caso em que temos mais de duas fungoes. Assim, por exemplo, se u, ¥ e w sao fungdes derivaveis, temos (ut+v+w) =u'+vitw Por um caminho semelhante ao seguido acima, podemos demonstrar que Exemplos a) f(x) = x? + senx = f(x) = 3x? + cosx ~~ “~~ v6) + va) va + ve) b) f(x) = x? + x? 4 dx = f(x) = 3x? + 2x + 4 c) I) = x? + Sx +7 > f(x) = 2x45 d) f(x) = 5x* — senx = f'(x) = 5(3x”) — cos x = 15x? — cos x ) (cos x +x°)' = (cos x)’ + x5)’ = —senx + 5x* Exercicios Resolvidos 11.1) Dé as derivadas das seguintes fungdes: a) f(x) = 8 ©) fy = Se 1 b) f(x) = x? Df) =— fe g) f(x) = senx h) f(x) = cos x 199 Solugio a) @ fungdo é constante © assim f'(x)=0 b) Y= 9 ext ©) f@) =x => fy =1 1 d) fx) = x75 > PQ) =e Seto! we 5 2 xe x : x e) Temos f(x) = x? = x4; assim f a 3-13 téjetge* 2, ® 4 4 g) (sen x)’ = cos x h) (60s x) = —sen x 11.2) Dé as derivadas das seguintes fungdes: a) f(x) = 9 +senx e) fx) = x? + senx b) f(x) = 8x* f) f(x) = cos x — 6x? La tw =5 8) fix) = 5x3 — 4x2 + 8x 4 10 a) (0) = 7e ‘h) f(x) = 3 sen x — 7cos x + 4x° Solugio a) (9 sen x)’ = 9 (sen x)’ = 9 cos x* by (B x°)’ = 8(x*)' = B(Sx*) = 40x* = 5x77. Portanto d) f(%) 4 i, ol re = dey ar (Le2 ‘\-4 Beg tt i. ©) (? + sen x)’ = (x°)’ + (sen x)’ = 7x° + cos x 1) (Cos x — 6x?)' = (cos x)’ — (6x3) = (— sen x) — (6+ 3+ x?) = —senx — 18x? 8) (5x3 — 4x? + 8x + 10)’ = (Sx*)’ — (4x2) + Bx)’ + (10)' = = 5+ 3x? 4+ 2x+840= 15x? 8x48 @ sen x)’ — (7 cos x)! + (4x3)! = (3 cos x) — [7(—sen x)] + (4+ 3x7)= cosx+Tsenx + 12x? hh) (3 sen x — 7 cos x + 4x . dé a equagdo da reta tangente ao grafico de f no ponto de abscissa 2. 5 4 1 + ¢, portanto, 0 ponto de tangéncia ¢ © ponto ( 3): ssim, a reta tangente tem equagio y= mez) ie £2). Derivando a fungo f obtemos f(x) =—-, donde tiramos que -1 m=fQ)=5r (« — 2) ov, simplificando, y = — = a i Substituindo em (1) obtemos y — + = oa 11.4) Consideremos a reta s de equacdo y = 6x — 24. Determine a equacdo da reta t que é paralela a reta se & tangente ao grifico da fungdo f(x) = x? Solugio A rela s cuja equagdo é y = 6x — 24 tem coeficiente angular m,=6, sendo m, o coeliciente angular.da reta t, devemos ter m = m, = 6 pois as retas s ¢ t sdo paralelas. Por outro lado devemos ter m, = P(@) = 2x Portanto temos 2x = 6, donde tiramos x = 3, isto é, o ponto de tangéncia tem abscissa x = 3. Como {(3)=9, 0 ponto de tangéncia é (3; 9). Assim, a equagio de t & y m, (x — 3) ou y—9= 6-3) ou ainda y=6x-9 11.5) Sendo f(x) = sen x, d8 a equagdo da reta tangente ao grafico de f no ponto de abscissa x =<. Solusio Se f(x) = sen x, entdo 1 ($)=sen at Assim, © ponto de tangéncia (§ 3) ©, supondo que a reta tangente nao seja vertical, sua equagdo é onde m=f @ Mas f'(x)=cos x ¢, portanto, m= *(2) = cos ‘Substituindo em () temos $6-4) 11.6) Dada a fungao f(x) = —2x? + 4x, determine a equagao da eta t que é tangente ao ponto de abscissa x Solucio Sendo f(x)= —2x? + 4x, temos f(1) = —2(1)? + 4(1) = 2. Assim, 0 ponto de t A(1;2). Supondo que a reta t no seja vertical, sua equagao y-2=m@-) onde m= f'(1). Temos, entao, F() = (-28? + 4ny assim: m=f(1) = —4(1) +4=0. Isto quer dizera reta t horizontal esua equagdo é (fazendo m=0 na equacio 1) y-2=0 -4ax+4 ou y=2 Na figura vemos representado o gri- fico de f (que ¢ uma parabola) ¢ a reta t, O ponto de tangéncia é 0 vértice da parabola, 11.7) Sendo f(x) =| x|, determine f(x). Solugiio Para x > 0 temos |x |=x e, portanto, £"(%) = (x) = 1. Dai tiramos que f',(0) = 1 Ga haviamos concluido isto no exercicio 10.7). Para x <0 temos |x|=—x_e, por- tanto, I(x) =(—x)'= —1. Dai tiramos que L@=—-1 i Como £',(0)# f_(0) nao existe {(0), isto é, a fungao f ndo é derivavel no ponto x=0. Temos entio fy 0 ra-{ para x> 1, para x<0 ‘ou, de modo mais conciso, Il re 202 grafico no 11.8) Dé a derivada da fungao f(x) =x +|x|- | Solugiie \ Para x>0 temos |x| =x ¢ portanto \ f@) =x-x= er F(x) =2x. ramos que f',(0)=2(0)=0. ‘Para x <0 temos |x| =—x ¢ assim f@) = x(-9 = -? donde P(x) = —2x Dai tiramos que £0) = — 2(0)=0. Portanto, temos {,(0) = {'-(0) significa que f € derivivel no ponto x=0 € que [(0)|=0. Podemos entio dizer, que no ponto x=0 a reta tangente & 0 cixo x. Em resumo: 2x, para x>0 te = so 1 para x<0 ou, de modo mais conciso, f(x) = | 2x] 11.9) Determine a funcao polinomial y = f(x) que satisfaz a condigio yty =I + +4 Solugio ‘Como a soma y +y’ é de grau 2 concluimos que polindmio y é de gran 2. Assim year+ brtec onde a, b € © sdo constantes, com a0. Portanto temos y= lax +b e, de acordo com a condi¢éo do cnunciado: yty =2? + 5x44 (ax? + bx +0) + Qax+b) = 2x? + Se +4 ax? + (2a + b)x + (b+c) = 2x? + Se +4 a Por: identidade de polinémios temos a b bee Resolvendo © sistema obtemos: a = 2, b= 1 ¢ c= 3. Assim o polinémio procurado & yom ext3. 11.10) Sejam f ¢ g duas fungdes derivaveis, tais que, para todo x, |1.17) Seja f(x) = x3 — 6x? + 12x — 3, Determine a equagdo da reta que € tangente ao grafico de f no ponto de abscissa x= 2. 2x) + Se(x) = lax +4 Sabendo que f(1)=6 ¢ ?(2)=13, calcule g(t) € 8'(2). Solugio 11.18) Dé as derivadas das fungdes: a) f(x) = x? + [x] s) fx) = b) i) = x? =| x] d) f(x), x-3| (x—3)+|x-3] 210) + 380) = bax +4 Fazendo x=1 na equagdo (1), obtemos 2) + 3e() = 14-0) +4 11.19) Seja t a reta tangente ae grifico da fungo fix) = sen x no ponto de abscissa a, Mostre que, se t passa pela origem, entdo a=tga. isto & 11,20) Sendo f{x)=x", com neIN*, resolva a equagdo f(x)=f"(x). 2(6) + 3+ g(l) = 18 donde 11,21) Determine a funcao polinomial y= f(x) que satisfaz a condigao atl z. Derivando os dois membros da equagio (I) obtemos 2f@+3e@=14 ay Fazendo x=2 na equagdo (II) obtemos 27Q) +382) = 14 yoy = 2s) + 6x? + 10x +6 11,22) Suponha que 0 grafico da fung&o f(x) =x? + bx 4c tem uma reta tangente no ponto (0; 1) cujo coeficiente angular é igual a 2. Determine os valores de b € . 11.23) Determine as constantes a, b ¢ ¢ sabendo que f(x) = ax? + bx +¢, 110) =4, PUI) =2 € £(2)=1 isto é 11.24) Sejam f e g duas fungdes derivaveis tais que, para todo x, 3Mx) — Bx) = x? — 10x + 8 Sabendo que f(2}=—~1 ¢ ['(3) = 3, calcule g(2) ¢ 2'(3). ’ 2(13) + 3g) = 14 donde gQy= -4 Exercicios Propostes 11.11) Dé as derivadas das seguintes fungdes: @ tind 9 f00) = Jar d= 5 11.7 — DERIVADA DO PRODUTO b) f(x) = x° 1 a, ; ‘ ©) (=x a) 1) fa) = 5Yx Sendo u ¢ v fungdes derivaveis num ponto x, vale a regra: k @) 1) =-! ‘h) f(x) = 7x5 D fx) = ©) f= Jr i) x) = 4+ senx m) fix) = x7 11.12) Derive as seguintes fungées: a) f(x) = 4x? — 6x? — a ) Fa) i x TKD ©) fey = 4 XE Seen b) f(x) = x° + 2senx — 3cosx 3 Podemos enunciar a regra de modo mais condensado: a at a 11.13) Determine a equagao da reta tangente ao grifico da fungdo f(x) = x* no ponto de abscissa x = 2, 11,14) Seja s a reta de equacdo y = 6x + 7, Determine a equacio da reta que é perpendicular a s ¢ tan- genté ao grifico da funcao fix) = /x. Demonstragio 11.15) Para qual ponto da curva y= x?! o coeficiente angular da reta tangente é igual a 12? a Em primeiro lugar observemos que f(x +h) — £0) = u(x +h) + v(x +h) — ux) + v(x) = = {u(x +h) — u(x)} «vor+ h) + u(x) + {v@x-+h) — v(x)} 11.16) Sendo f(x) = /3 sen x + $ cos x, determine a equagdo da reta tangente ao grafico de [no ponto de abscissa x =. a Assim Fo tt = lim {ux + h)— u()} + vex +h) + U(x) + {vex +h) ~ vK)} eo h BS {ig Hat = 0) «lim v4 wh {i fe) tim SEED 8) oR ha Ree tye a h = w(x) + v(x) + U(x) + v(x) Exemplos a) f(x) = (x*) + (sen x) > f"(x) = (3x?) « (sen x) + (x9) « (cos x) SS — ~~ sah. vn) wi) + Wu. ee 'b) (x5 © cos x)’ = (x5) » (Cos x) + (x5) + (cos x)’ = (Sx*) + cos x + x°(—sen x) = = 5x* cos x — x* sen x A regra que acabamos de deduzir pode ser ampliada para os casos em que temos o produto de mais de duas fungdes. Assim, por exemplo, sendo u, ¥, W ez fungdes derivaveis, temos Exemplo Sendo f(x)= f(x) = (x*)' + sen x + cos x + x? + (sen x)’ + cos x + x? + sen x «(cos x)! = 2. sen x + cos x, temos = 2x + sen x cos xX + xX? + Cos x + COs xX + x? + sen x + (—sen x) = = 2x + sen x + cos x + x? + cos’ x — x? sen? x 11.8 — DERIVADA DO QUOCIENTE Sejam u e v fungées derivaveis no ponto x, com v(x) # 0. Vale entdo a regra: que pode ser enunciada de modo mais condensado: Demonstragio Em primeiro lugar observemos que u(x +h) _ uo) _ u(x -+ h) + v(x) — u(x) © v(x +h) a v&+h) v(x) v(x + hy + v(x) _ tue +h) ~ ula)} + vex) — us) + tv +b) ~ veo} aa v(x + h) + v(x) f(x + h)— f(x) = Assim tin £04 B= Ha) _ high iin h _ = Tim AUG + b= wO)} + vOo)— Ue) + ve+h)— VO) © hero he v(x-+h) + v(x) yo ne at ae) — aie pe +h)— “0 “i = = aah oS _ W'Q) + vox) = Ux) + Ve) (voo} Exemplos sen X a) Seja fx) = , com x0. Temos, entao (sen x)’ + x>—senx+ (x*)’ (cos x) + x? + (3x?) fees ee = (ey x + cos x—3senx a ae I b) Consideremos a fungio f(x) =—;, com x #0. Temos 207 11.9 — FUNGAO POTENCIA DE EXPOENTE INTEIRO JA sabemos que, sendo neIN*, @y =neee! Consideremos agora a fungao f(x) = x”, onde p é um nimero inteiro negativo, isto é, p= —n, com ne|N*. Assim: f(x) = Aplicando a regra da derivada do quociente, temos LY _ (et (1) ey _ =n! f(x) =(—) = = —.—_ = @) G) aa a n-1-2n n =-—n-x Sys xt! = ps et Portanto pez* 11.10 — FUNGOES TANGENTE, COTANGENTE, SECANTE E COSSECANTE Ja sabemos como derivar as fungdes seno e cosseno. Com o auxilio da regra da derivada do quociente podemos obter as derivadas das fungdes tangente, cotangente, secante e cossecante. Para isso, basta lembrar que € cossec x = sen X a) Fungo tangente Senda. f(x) = tg x, temos ioe ee *) _ (en x) + cos x— sen (cos x)’ (cos x) cos x __ (cos x) + Cos X— sen x(—sen xX) _ cos” x + sen? x cos? x cos? x b) Fungio cotangente Assim Deixamos a demonstragio deste caso como exercicio. c) Fungo secante Se f(x) =sec x, temos ref 1 j= ee cos x, (cos x)? cos? X sen x 1 sen X =i = 1 SO & sec x + tex cos?x = COSK = COSK Deixamos.a demonstragéo deste caso como exercicio. Exercicios Resolvidos 11.25) Dé as derivadas das seguintes fungdes: a) f(x) = (x) +x?) + sen x d) f(x) = x3 + senx- tgx ») toy - o) fin) = SPATE 1 ©) {@) =—— ji ———— ret sen X + COS x Solugie a) f(x) = (x3 + x2)’ « sen x + (x? + x2) + (sen x)’ = (3x? + 2x) + sen x + (x? +x?) + cos x ee me me ere by rey a COE sats cow EY (ena) xt conn Gt) wy ® _ rts sen x— 4x? + cosx —x+senx—4 cosx ~ x = (0) + cos x— 1 + (—sen x) _ Pe es ak NS l= oa OT I d) Fx) = OC) + sen xs tex +x? + (sen x)’ + tgxtx* + sen x. (tg x)'= = 3x? sem xs tgx+x? + cosx+ tax +x? + sen x + sec? x= 2s eax = 3x7 + sen x tg xt x? + sen xt x? + som x + sec? x (sen 208 x)' + x? — (sen x » + 03) wy Porém, (sen x + cos x)’ = (sen x)'+ cos x + sen X+ (cos x) = 2) PK) = oO = COS X + COSK + senx (—sen x) = cos? x — sen? x Substituindo cm (1): yy ~ Lost sen? + ise (en x + 008 x) + 3x? _ = (cos? x— sen? x) + x~ (sen x cos x) +3. x 9 rey - 22 een a = Eta 2.008 x)! i Mas, conforme vimos acima, (sen x + cos x)’ = cos? x — sen? x Agsim, substituindo em (1): __ 0+ (Gen x + cos x) — (cos? x— sen? x) _ sen? x— cos? x f(x) sen? x + cos x “sen? x + cos? x 11.26) Calcule a soma S,= 1 +2x+ 3x? + 4x? + ..¢me7!. Solugio ’ As parcelas dessa soma formam uma progressio aritmético— geométrica, a qual foi estudada por nis no capitulo 6 do volume 2 desta colecdo. Assim, poderiamos calcular 8, pelo processo 1a estudado; no entanto ha um outro proceso usando derivadas. Considerando a fungio fgext eee ext tte & facil perceber que S,= (x). Observemos também que a seqiiéncia (5 x85 ts 5 a) & uma progressao geoméirica (PG) de raziio x. Assim, usando a formula da soma dos termos de uma PG, temos a4. Sage xtt=x fexte eet ete (para x #1) Portanto hes Th = Sas Gt s.=109=( & x) + &-1) & x) & =D! &- ly [o+ De —1]-@-)- et) ee Deel @—1 a («IF © calculo que fizemos foi para x1. Se x=1 temos S=1+24+34+44..4¢0 isto €, temos a soma dos termos de uma progresso aritmética: _(+nyn ar) Exercicios Propostos 11.27) Dé as derivadas das seguintes fungdes: et ae 2) f(x) = x? + sen x §W-sp 7 b) fix) = x° + sen x + cos x 2) fix) = tex + cotgx ©) fix) = 3m h) f(x) = sec x + cossec x cos x & fi) = 55% i) (@) =e tex eS e = i 7 ee? 8) sare 5) f@) = x? + Tsecx 11.28) Sendo f(x) =x? + sen x, dé a equagio da reta tangente ao grafico de f'n0 ponto de abscissa x =: 11.29) Sendo y= f(x) a determine y’. 11,11 — FUNCAO EXPONENCIAL Consideremos a fungdo exponencial f(x) =a*, com aeiRt e a#1. Temos f(x +h) — f(x) _ 1) h x+h rs 7 a 0) =i i 0 Siimatain® =o LO io ae fai, contormerviznga moselpitulo 9; temes dum = "— (na: sultitiande em (1): mo oh f@ =a-Ina Assim 211 Um caso particular importante é aquele em que a base ¢ o numero e. f(x) = eX > f(x) =ck-Ine =e 11.12 — FUNGAO LOGARITMO Consideremos inicialmente a fungao logaritmo de base e f(x) = log,.x =Inx (onde x >0) £() = lim fx+h)—f(x) — In@v+h)—Inx < = — = lim =lim +0 =a fim (1+ ae fo 1} fie} © Fazendo fey, note que, para h-+0 temos y>0. Assim 1 . hy. pon & eb : an tim (: +3) = lim (l+y)¥ = jim [d+yy]T* = {lima (t +yPP= — e Substituindo em (I) obtemos: f(x) = In {e*} Consideremos agora 0 caso da fungSo logaritmo de base a qualquer, com aelRt eat]: f(x) = log, x (onde x>0) Pela formula de mudanga de base, temos {@) = P) Portanto Exercicios Resolvidos 11.30) Dé as derivadas das seguintes fungdes: a) fix) = S* d) fx) = 38% g) f(x) = logs 5 b) fix) = ©) fx) = Inx hh) £(8) = log: x ©) fa) = 7 f) f@) = log, x Solugio a) (= + Ins b) ey =e ©) fix) = 7 = (7 = 49%, Portanto: f(x) = 49" - In 49 4) fa) = 3443. 38 = GP. S=H- BL. Portanto: (x)= 81 + GY = 81 + 9+ Ind. e) (nx) = 1 In2 8) f(x) = log: x? = 3- log: x. Portanto: f) (log. x)’ = + 1 3 F(x) = (3+ logs x)" = 3+ (log x)! = 3- > = yin h) fix) = log, x* = 4+ log, |x|. Portanto: f(x) = 4 logs |x) = 4+ log. | x = Exercicios Propostos 11.31) Derive as fungdes: a) fa) = 4 ) f(x) = 249 8) f(x) = logs x b) fay =e 2) fe) = Inx hh) f(x) = log, x° ©) fx) = 3 1) f(x) = In] x| i) f(x) = log, x® 11.32) Dé as derivadas das seguintes fungdes: a) f(x) = #+senx ) f(x) = (5x?) (sen x) (in x) = Bag cos x 11.13 — TABELA DE DERIVADAS Neste ponto é conveniente fazermos um resumo das regras de derivagado vistas até agora. Na tabela a seguir, supomos que: k © a sao constantes; u, v e w sao fungdes derivaveis num mesmo ponto x. wiv u'v + uv’ u’yw + uv’w + yw’ u'v—uv’ ae: a*-lna Secx > tgx e — cossec X - cotg x 11.14 — DERIVADA DE UM DETERMINANTE Seja F(x) 0 determinante de uma matriz de ordem n cujos elementos sdo fungSes derivaveis num mesmo ponto x. Pode-se demonstrar que F’(x) é igual 4 soma de m determinantes, obtidos trocando-se sucessivamente cada linha (ou cada coluna) da matriz por sua derivada. Exemplos a) Sa Fa) =|") 88) | specvaniio-ae linkin temox: ua) v(x) f~) sW| , [1 s@ ux) v(x) ux) v'@) Podemos também obter F’(x) derivando as colunas de F: F@) atx) | && wu’) v(x) ux) vx) fa) u@® 1) b) Seja F(x)=] g(x) v(x) s(x)|. Derivando as colunas temos: h&) w(x) t(x) f@&) ux) r(x) f~) u'@®) r&) f(®) u@ 1’) F@)=|£0) ve s@] +]e vo so] +]2@ v@ s’@ h'@) wi) t(x) h(x) w') t&) h(x) w(x) t'@) F@) = Fq@) = 11,15 — DERIVADAS SUCESSIVAS Sendo fix) uma fungao derivavel, podemos indicar sua derivada por f"(x). Suponhamos que f’(x) seja derivavel. Nesse caso, a derivada de f(x) é in- dicada por f"(x)eéchamada derivada segunda ou derivada de ordem-2 da funciof. Ai, podemos dizer que f'(x) é a derivada primeira ou derivada de ordem 1 da fun- gao f. Se f(x) for derivavel, sua derivada ser indicada por f(x) e sera chamada derivada texceira ou derivada de ordem 3 da fungao f; e assim por diante. Sendo y= f(x), ha varios modos de representar as derivadas sucessivas: aD f" =Magay =yoo ®) @=y =y! de £"(R) = 1%) = y"” = y®) = a dy dx? £"(e) = FQ) = y"” = y= etc. Exemplo Sendo f(x) = 5x? temos: f@) = 15x? f'"(x) = 30x "= 30 rr =0 Exercicios Resolvidos yw 11.32) Sendo Fw-| , calcule F(x) 4x5 Solugio 1.° modo De acordo com o que vimos no item 11.14, temos ey ot | ee) faa Sh. jal ae F = = © = lay 5 4x (5) 4 s|* la o | = [Bx7)+ 6) — 4) + @)] + [@)+ @ - 4 Qn] = = [5x2 4x2] + [-8¢] = 3x7 2 modo Podemos primeiramente desenvolver determinante F(x) para depois obtermos sua derivada. Assim F(x) = | aff ie 5 |- 3) 6) — (4) 2) = 58 4a = Portanto FQ) = (@°)' = 3x? 11,33) Sendo f(x) = 5sen x, determine f(x). me f(x) = Seen x = f(x) = (5 sen x)'= S(een x)’ = 5- cosx £"(x) = (S cos x)’ = S(cos x)’ = 5(—sen x) = ~Ssenx Exercicios Propostos 11.34) Dé as derivadas das seguintes fungdes: 2 3 x x a F®=-|"*3 ») Fa) =|[3 & I-x x’ 5 = & senx Sx? 11,35) Sendo F(x) =| °F: us $i" ass » determine F'(x). 11.36) Dadas as fungdes f(x) = x*— 2x? + 5x7 2x+7 e g(x) =3sen x+cos x, determine: a) f(x) ) F") ©) B®) b) fe) d) FQ), g(x) 11.37) Consideremos a fungao f(x) = a sen x + b cos x, onde a eb siio constantes, Determine f(x) + f(x). 216 Capftulo Derivada de uma fun¢gado composta 12.1 — INTRODUCAO Embora ja saibamos derivar varios tipos de fungdes, ha ainda muitas fun- goes usuais para as quais nao temos regras de derivagdo (a nado ser a propria. definigao). Por exemplo, temos regra para derivar a fungao f(x) = sen x, mas ja no temos regra para derivar a fungSo g(x) = sen x*; com as ferramentas de que dispomos até agora, se quiséssemos obter g’(x), teriamos que usar a de- finigaéo de derivada, o que seria muito trabalhoso. Veremos a seguir uma regra, chamada regra da cadeia, que nos ajudara a obter a derivada de uma fungdo qualquer, desde que essa fung&o possa ser interpretada como a composta de outras funcdes que saibamos derivar. 12.2 — REGRA DA CADEIA Consideremos uma fungio G dada por u = G(x) e uma fungao F dada por y = F(u). Suponhamos que exista a com- posta de F e G, indicada por f, isto 6, f(x) = (F o G)(x). y = f(x) = (Fo G)Q) = FG() = Fu) Conforme demonstraremos no item seguinte, a regra da cadeia estabelece que desde que as derivadas existam. Usando uma outra notacdo (vista no capitulo 10) temos dy dy du f@ ==, F@)=—+, Gx) =— Bo ge es Assim, a regra da cadeia pode também ser enunciada do seguinte modo: Exemplos a) Seja a funcio f dada por y = f(x) = senx?. Fazendo u = x? temos y=senu e u=x° Ys eosu ec fh Lae du dx. Assim, de acordo com a regra da cadeia: ta OE + Gx?) = (608 x2) (Gx? cs anaes eo ee (3x?) = (Cos x*) + (3x*) f(x) = sen x? tins OEE b) Seja y = f(x) = (sen x). Fazendo sen x = u temos y=ue e u=senx donde, (3u) + (cos x) = 3 = (sen x)? + cos x = = 3+ sen? x + cos x f(x) = (sen x)? f(x) = 3 + (sen x)? + cos x Resuming: | A regra da cadeia pode ser estendida para os casos em que temos a composi- do de mais de duas fungdes. Considere- mos, pot exemplo, 0 caso em que a fun- gio f é a composta de trés fungées: 218 Gu), u= Fe) f(x) Exemplo Sendo y = f(x) = (sen x*)°, determinemos f'(x). Fazendo y=v, vesenu e u=x? WY, a, Sey eg Se ae dx “dv du Assim. d ai ro = 2.2.8 = (5v4) + (cos u) + (3x?) = = [5 + (sen u)*] + [cos x*] + [3x2] = = [5 + (sen x°)*] - [cos x3] - [3x7] = = (5 + sent x3) + (cos x*) + (3x2) = 15x? + (sen* x4) + (cos x°) ag, f(x) = (sen x*)? Hesumnde? tre = 5 «(sen x°)* « (cos x) + (3x?) Exercicios Resolvidos 12.1) Obtenha as derivadas das seguintes fungdes: a) ffx) = (sen x)” d) f(x) =? + x*)* g) fix) = 2/senx b) f(x) = (sen x)” ¢) f(x) = (log, x)* h) f(x) = Ycos? x f) fx) = (tex)? 4) fry = Yat + 5? ©) f(x) = (cos x)* Solugiio a) Fazendo y = f(x) = (sen x)’ € sen x = u, temps y=ul e¢ u=senx donde, EY, Fe on « Resumindo: { Quando ja dominamos a regra, podemos deixar de usar a variavel ue derivar diretamente: 8) h) i) f(%) a a ro (7u®) + (cos x) = 7 + (sem x)° + cos x f(x) = (sen x)” F(x) = 7 + (senx)® + cos x 7 + (sen x)® + (sen xy’ = 7 + (Gen x)® + (cos x) (sen x)? «+ (gen x) + (sen x)’ = 9 + (sen x)® - cos x = 9 + sen* x + cosx {() = (cos x)* P(x) = 6 + (cos x)* + (cos x)’ = 6 = (cos x)°(— sen x) = —6 + cos* x + sen x f(x) = (x! + x2)" , F(x) = B(x? + x2)?» OP + x7) = B+ (e+ x7)?» Gx? + 2) f(x) = (log, x)* Fa) = 5 + (logs x)* + logs x)’ = 5 + (logs x)* f(x) = (tg x f() = 3 + (tex)? + (tex)! = 3 + (tex)? + (Gee? x) = 3 «tg? x + sec? x f(x) = Ysenx = (sen x)? 2 cos X 3 Ysen* x t fo)= + (een x)? | + (sen xy’ =F «(sen x) > + cos x = — fx) = eos? x = (cos x)* 1 £0) = 2 -(0s093 *s(eos xy’ =F (eos) 3 «( sen x) = ffx) = x? Se = (xt + 5x2) 2 1 2 2 0) =O + SRS Oh + Say = te 45x) 3 + dx + 10) = = 2sen x 3+ Yoosx ax? + 10x Determine as derivadas das seguintes fungdes: a) b) °) f(x) = sen x* d) f(x) = sen (cos x) f(x) = sen x* e) ffx) = In (x? + 4x7) fix) = e08 (x? + Sx?) ) fe) = 5" Solusio a) Fazéndo y = f(x) = senx* e x* donde, Assim fo) = an = (Cos u) (4x?) = (cos x*) (4x) Poderiamos no ter usado a variavel w ¢ derivado diretamente flx/ = sen x* (x) = (cos x4) « (x*)' = (cos x4) + (4x) b) ffx) = sen a? f(x) = (Cos x5) « (x9) = (cos x5) « (Sx*), ©) f(x) = cos (x? + Sx*) f(x) = [= sen (x? + 5x2)] + (x? + 5x2)’ = [— sen (x? + 5x?)] © (3x? + 10x) = = (— 3x? — 10x) + sen (x? + 5x7) 4d) f(x) = sen (cos x) f(x) = [cos (cos x}] + (cos x)’ = cos (cos x) + (— sen x) = ~ sen x + cos (cos x) e) fx) = In (x? + 4x2) 3x? + 8x jn +8 ime +(x? ay = => Sepa OFM 8 Oa ae ) fx) =” F(x) = [507 ¢7% f(x) = ¥ 2.° modo Podemos observar que f(x) = logs x° = 3+ logs x fe assim, sem usar a regra da cadeia F(x) = 3 (logs x) ¢) L* modo Usando a regra da cadeia fix) = 5% => (0) = 5+ In 5+ 2x) = $+ In 5+ Q) = 2 (In 5) 65% 2.° modo Observando que iaj= 3 = GF podemos obter f(x) sem usar a regra da cadeia (x) = (52+ In S? = S™- (2) - In 5 12.4) Dé as derivadas das seguintes fungdes a) f() = sen® x* by em e250 Solugao a) Sendo y = f(x) = sen® x* = (sen x4)", fagamos aa (6 v5) + (cos u) + (4x3) = = (6+ sen u) + (cos x*) + (4x*) = (6 + sen’ x*) (cos x*) (4x3) = 24 x? + (sen® x4) + (cos x*) Poderfamos ter derivado diretamente, sem usar as varidveis ue v: f(x) = (sen x“)? => F(x) = 6+ (sen x*)>+ (sen x*)’ (1) (sen x*)’ = (cos x*) = (x*)’ = (cos x*) (4x°), Substituindo em (1): f(x) = 6 (sen x*)® « (cos x*) « (4x3) = 24x3 (sen? x*) (cos x*) b) Sendo y = f(x) = 7+", facamos: yse, vesenu, vax’ + Sx Assim dy dv du x” dv du = (e***) + [cos (x? + Sx)] + Ox + 8) = = 2x + 5) + cos (x? + Sx) etm tts = (€")+ (cos) + 2x + 5) = Poderiamos ter derivado diretamente, sem 0 uso das variaveis u ¢ v: fo) =e FH Poy = tO [sen + SK [sen (x? + 5x)]‘ = [cos (x? + 5x)] + [x? + Sx]’ = [cos (x? + 5x)] [2x + 5] Substituindo em (1): f(x) = ef" #74581. [cos (x? + Sx)] + [2x + 5] ye 12,5) Dé a derivada da fungao f(x) = sen & = Solugiio Pela regra da cadeia, temos ee L x1} ne) = [= Ga) . El o Mas, usando a regra da derivada do quociente, 1) 6? = 1) G8 +2) — BP DO HD +2 + 2 = (2x) (+ 2) — 02 = 1) Bx?) xt 43x? + 4x @ +2) Substituindo em (1) oe = xh ae roy = [ee( "ee oF | 12.6) Obtenha a derivada da fungdo f dada por 4. 1 faye gd 18> Para x #0 0 s para x = 0 Solugio No exercicio 10.12 fizemos 0 caleulo da derivada dessa fungio no ponto x.= 0 ¢ obti- vemos f'(0) = 0, Calculemos agora {’(x) para x # 0. De acordo com a regra da derivada do produto temos 1 ir 1 1y oxy = 2 (sent) + (x2) + (sen) = 2x + sen— + x? (sen— re) = ory (wnt) + 0°) (sent) Ins son— + x (=-4) a Usando a regra da cadeia (3) -(3)-G) sen—} = (cos—)-(— x x) Xe Substituindo em (1) U 1 2 drone b Boose) 2 ri revi « foot) (SP Assim 1 aie ! Ie sen cost, para x #0 0 + para x= 0 12.7) Sejam fe g duas fungdes derivaveis, tais que, para todo x, [May]? = g(x) + 1287 + 8 Sabendo que f(l) = 3 ¢ F(l) = 2, caloule gil) e gU) ‘Temos [oP = ee) + 127 +8 Fazendo x = |, obtemos (Q)P = g1) + 1207 + 8 Bx gl) + 1248 al) =7 Vamos agora derivar os dois membros da equagao (I), em relago a x: {[@)}}" = 8’) + 24x) Mas, de acordo com a regra da cadeia, temos {[feyP} = 3+ [leg + fey Substituindo em (II) 3 [fo]? + fo = g’x) + 24x Fazendo x = 1 3+ [fy]? +f) = gl) + 2401) 3+ (3}* + [2] = e'(l) + 24 e'(l) = 30 12.8) Sejam f © g fungdes derivaveis tais que, para todo x, temos f(x) = In [60] com g(x) > 0. Sabendo que g(2) = 3 € g'(2) = 4, calcule 1'(2). Solugio Como f(x) = In [g(x] temos, usando a regra da cadeia: fa) = (ln [ge0]}’ = Fazendo x = 2, obtemos g@)_ 4 rQ72 5 , 22) 3 12.9) Seja f uma fungdo derivavel. Mostre que: a) f & par =f" & impar, b) f é impar = f & par. Solusio. Suponhamos que a funglo f seja dada por y = f(x), Derivando em relagio a x temos, de acordo com a'regra da cadeia: [— o) = [h(- 0) (- xP = a [- = - h- Vejamos agora os dois casos: a) fé par > fix) = (— x) = [foo] = [f@- 0) = £0) =~ P(- 8) = feimpar b) fé impar = fx) = — (— x) = [fe] =[- A- y= = fay = - [= a] = Pw = - [- fw = = xy = %(— x) = fe par 12.10) Consideremos uma funcdo f, periédica ¢ derivavel num certo dominio D. Mostre que f° tam- bém & periddica. Solugio Seja T 0 periodo de f. Assim, para todo xe D, temos fe + T) = {00 Portanto, [foc + T]’ = [Mx)]' Usando a regra da cadeia temos [re + D]-@+D' =f ou, (re +T]-() = foo isto é, fx + T) =f) Portanto f € periddica. 12.11) Consideremos fix) = log, |x|, onde x€IR*. Demonstre que f(x) = Solugio No capitulo 11 ja haviamos demonstrado que, para x > 0, temos 1 log, x)’ = (log, x) ie Consideremos entio dois casos 1) x>0 Neste caso temos |x| =x € assim, f(x) = log, x. Portanto: 0) -sTine 2)x<0 Neste caso temos |x| = — x ¢ assim, f(x) = log, (— x). Usando a regra da cadeia temos f(x) = [log, (— 0) = 12.12) Consideremos a fungio f dada por sen (x +1) Gos(e +1) 7 1) = | sen (x + 3) cose +3) 7 sen (x + 4) cos (x +4) 7 Calcule a derivada da funcao f, Solugio Conforme vimos no capitulo 11, temos cos (x +1) cos(x+ 1) 7] [seni +1) —sen(x+1) 7 F(x) =| cos (x + 3) cos(x + 3) 7) +] son (x +3) —sen(x+3) 7] + cos (x + 4) cos(x+4) 7] |sen(x+4) —sen(x+4) 7 a ee ee ee A B sen (x + 1) cos(x +1) 0 +] sen (x + 3} cos (x + 3) 0 sen (x + 4) cos(x +4) 0 eee ¢ Mas acontece que os determinantes A, Be C so nulos, pois A tem duas colunas iguais, B tem duas colunas proporcionais ¢ C tem uma coluna nula. Portanto, para todo x temos T(x) = 0. 12.13) Considere a fungio f cujo grafico é a semi- circunferéncia de centro (1; 0) representada na figura. Determine o valor de x para o qual f(x) = 1 Solugio 1.° modo Conforme sabemos da Geometria Ana- Iitiea (ver capitulo 10 do volume 6 desta co- legdo), a equagio da circunferéncia “intei- ra” & IP +y-OP =1 isto €, yoo x? +2 yet forex onde 0 0 e portanto sua equacio e a nossa fungio f é dada por fw = J" + 2x 2 Oxy)? . usando a regra da cadeia, temos P+ Oxy 2 (= x? + ey = (- 2x +2) Bees ye Portanto, para que ocorra f'(x) = 1, devemos ter =xtl [=x + 2x Resolvendo esta iiltima equagio obtemos x = | — que & a solugio do exercicio. 2,° modo Queremos f(x) = 1. Mas nds sabemos que {"(x) € igual ao cocficiente angular m da reta t que é tangente ao grafico de f no ponto A(x; f(x). Como f'(x) =| > 0, concluimos que a reta t deve formar com o eixo Ox um Angulo « tal que 0 — a) ( a 7) b) fix) = sen? x+ In x? l 6) fla) = cos x = 08? x d) f(x) = sec? x + e™ jig ee sen x f) f(x) =e» fe + ax g) fay =x sent x 1 h) fx) =—- - Da) 3 sen? x sen X = 12.19) Sejam f e g fungdes derivaveis tais que, para todo x: [foo]? — 3x* + 3 = [e@)]? + 4x* + 3x? Sabendo que f(2) = 5 ¢ (2) = 4, calcule a) g(2) b) g'Q) 12.20) Considere as fungdes derivaveis f ¢ g tais que, para todo x: gx) =? + (foo? Sabendo que f(3) = 2 ¢ ['(3) = 1, caloule o valor de g/(3). 12.21) Consideremos as funcdes g(x) = x* © h(x) = sen x. a) Determine a fungao f tal que fix) = (ho g)(x). b) Obtenha f(x), 12.22) Sejam as fungdes g(x) = cos x e h(x) = x*. Determine a) (go by (x) b) (he gy) ©) (he hy’ (x) 12.3 — DEMONSTRAGAO DA REGRA DA CADEIA _ Faremos a demonstracdo para 0 caso em que temos a composigio de duas fungdes. \ Considerando as fungdes derivaveis Fe G, dadas por y = F(u)e u= G(x), suponhamos que exista a composta de F e G, indicada por f: y = fx) = (FG) = FIG) = Fu) Fagamos x receber um acréscimo Ax + 0. Assim, ue y receberaio actésci- mos de Au e¢ Ay, onde Au = G(x + Ax) — Gx) e Ay = Flu + Au) - Fu) Devemos observar que, para Ax -+ 0, teremos Au > 0 ¢ Ay +0. Supondo Au + 0 temos Aveo ae Ax Au Ax Portanto Ay — Ay\ fy Au = | = ii ={ ii «fii Aen Ae Be ea ) (im =i (3, =) ais SE Yor ig A = (i, A (in, me du" dx Assim, esti demonstrada a regra da cadeia para 0 caso em que Au # 0. No entanto, pode acontecer que Au = 0 para infinitos valores de Ax, quan- do Ax > 0 e ent&o nfo podemos considerar a igualdade Pie Oi, Au. ax Au Ax Neste caso devemos procurar um outro caminho. Vamos definir uma nova fun- glo H, que depende de Au, através de: Ay _ dy —=-— se Au#0 H(Au)=4 Au du * 0 se Au=0 Para esta fungdo, temos que a igualdade Ay= [Hea 4 =| + Au du vale, mesmo que Au = 0. Além disso, é claro também que H(Au) > 0 quan- do Au > 0 (e portanto quando Ax — 0). Agora, podemos considerar a igualdade € escrever: dy sige OY dy . Au ee os i = F ayy. ae Tal ay ee Ag se [ Has correc Fica, deste modo, completada a demonstragdo da regra da cadeia. Exemplo Vamos justificar a regra da cadeia para o caso em que temos a composi- Gao de trés fungdes derivaveis. Se wo VW ®@ =H. Jaw dv dx 12.4 — FUNCAO POTENCIA DE EXPOENTE REAL Até agora demonstramos que a regra (sae? vale para ae Z*. Falta ainda verificar os casos em que a é racional nao-inteiro € os casos em que a é irracional. Devemos nos lembrar que: (i) Se a érirracional, x* sé é definida para x > 0. (ii) Se a é racional nao inteiro, x* é definida para qualquer x > 0 e em alguns casos para x < 0. Assim, para completar o estudo da derivada da fungio poténcia f(x) = x*, devemos considerar dois casos: 1°) ‘a real qualquer nao-nulo ¢ x > 0; 2.°) a racional nao-inteiro e x < 0. O primeiro caso sera estudado agora e o segundo caso sera estudado no capitulo 13. \ Consideremos ent&o a fungdo f(x) = x*, com xelRt e¢ aelR*. \ Lembrando que, para x > 0, vale t@mos | Assim, aplicando a regra da cadeia, eB * =x. fix) = xt = (eh P = et 1 ra =" =(")+@ln x ary tax Sea Portanto 12.5 — DERIVADA DE fix) = [g(x)]h™ Consideremos a fungdo f dada por fo) = Lew” onde ge h so fungdes derivaveis, com g(x) > 0, Podemos obter f(x) com 0 auxi- lio da seguinte propriedade dos Jogaritmos: Assim, g(x) = el" **) ¢ portanto: fx) = [se = Le" stxy]hie) = ghls)- sts) Em seguida calculamos f(x) usando a regra da cadeia. No item seguinte veremos um outro modo de obter f(x). Exercicio Resolvido 12.23) Obtenha a derivada da funcdo f(x)=x'**, onde x>0. Solugio Temos ffx) = xem = [eben = corn Portanto £(x) = ef) 61 (gen x) + In-x]' = seem me, [cos x) ina + tens)-+] = =e [(coss +Inx + (senx) 4] Exercicios Propostos 12.24) Dé as derivadas das seguintes funcdes: a) f(x) = (een xy" d) fx) = (x? + 1) b) fo) =x @) f(x) = x* 1 ©) fe) =x* ) M(x) = (sen x)* 12.25) Sendo f(x) =[ g(x)’, com g(x) > 0, obtenha f(x). 12.6 — DERIVACAO LOGARITMICA Consideremos uma funcdo f dada pelo produto, quociente ou potenciagao de outras fungdes. As vezes 0 processo de obtengao de f’ pode ser simplificado se, primeiramente, obtivermos o logaritmo neperiano de f para depois derivarmos. Este processo é chamado de derivagio logaritmica. Exemplo Consideremos a fungdo f(x) = x***, cuja derivada ja haviamos obtido no exercicio 12.23, Vamos agora obter essa derivada com o auxilio dos logaritmos. _ Como f(x) > 0, temos - i In f(x) = In (x*™"*) isto ¢, In f(x) = (sen x) + Inx Derivando os dois membros desta ultima equacdo, em relagio a x, temos [In f@)]’ = [(sen x) « In x]’ ‘i aa + £(x) = (sen x)’ + In.x + (sen x) + (In x)’ a f(x) f(x) = f(x) + [os x)+Inx + (senx)+ @)| = (cos x)+Inx + (sen x)+ @) f(x) = x"* [cots -inx + (senx) (2) \ \ Observagdes 1.) Sabemos que In f(x) s6 é definido para f(x) > 0. No entanto, o processo da derivacao logaritmica, em geral, nos conduz a um resultado correto, mesmo ra {(x) < 0. (Veja, por exemplo, o exercicio 12.26). Isto se justifica pelo fato, ‘isto no exercicio 12.11, de que , i [in| x |] = = | Aplicando ao caso da fungdo composta, observamos que f 1 I —— [in | f(x) {] Te) f(x) Assim, f(x) = f(x) «[In | f(x) |]. Observemos que esta igualdade independe do sinal de f(x). 2.4) A expressao ie costuma ser chamada de derivada logaritmica da fungdo f. Exercicio Resolvido. 12.26) Obtenha a derivada da fungdo f dada por f(x) = x*+sen x. Solugiio 1.2 modo Vamos usar a regra da derivada do produto. Sendo f(x) =x? + sen x, temos f'(x) = (x3)! + sen x + x? + (sen x)’ = 3x? + senx + x° + cos x 2.° modo Vamos usar 0 processo da derivagio logaritmica. Sendo f(x) = x* sen x, temos | £0) | = | x» sen x | = 2 |+|senx| Assim In| f(x) | = In] x? +sen x] = In| x? | + In| sen x| Derivemos os dois membros desta iiltima equagio, em relacdo a x: 1 I 1 of'(x) = 3-— +—_- y fix) ne x : sen x een) f(x) _ 3 | cosx fo) ~ x * senx ray = t69-(2 + 4) x senx rte) = 0? «sonny (2 + SSE) = 308 scent x on x * genx ‘Conforme podemos observar, neste caso no foi vantajoso usar a derivagao logaritmica. 233 Exercicio Proposto 12.27) Obtenha a derivada de cada fungao a seguir, usando o processo da derivagdo logaritmica: ys a) fe) = x2 + (c0s x) + Tt) = ‘ sen'x oy) SEET b) f(x) =? + 2) +? — D2 +senx ge fe ee — 1)? afxesenx ©) ffx) = (sen x)** b) f(x) = ati 2 4) fx) =x i) f) = ve.(® i *) sen =x €) fx) = x 12.7 — DERIVAGAO IMPLICITA Consideremos, por exemplo, a fungao f dada por 1 f(x) = x +1 Fazendo y = f(x), temos = ah Multiplicando em cruz, obtemos a equacdo y ) ywrty=x-1 (i) que é equivalente 4 equacao (1). Tanto a cquacao (I) como a equagio (II) de- finem a mesma fungio f, onde “‘y € fungao de x”. No entanto, ha uma diferen- ga: na equacao (1), y aparece isolado enquanto que na equagio (II), y nao esta isolado. Dizemos ent&o que: @ 2 equagio (I) define a fungdo f de forma explicita, @ a equagio (II) define a fungdo f de forma implicita. Suponhamos que nos déem a fungio f de forma implicita; como obter f'? Uma coisa que podemos fazer, é tentar expressar f de forma explicita ¢ depois usar as regras de derivagao conhecidas. Porém, pode acontecer que essa passagem, da forma implicita para a forma explicita, seja muito trabalhosa ou até impos- sivel. Mostraremos, através de um exemplo, que em geral € possivel obter f' a partir da forma implicita, usando a regra da cadeia. Esse processo é chamado de derivagio implicita. 234 \ Exemplo | Consideremos a fungao f mencionada acima: x | ye Ia ® | Como vimos, f pode ser definida, implicitamente, por: \ je ty ax ay Derivando os dois membros de (II) em relagdo a x, temos (yx) +y' = -1Y (dl Maa, (SE Se eG oy x + y+ (2x) «-1/=1 Substituindo em (III), obtemos 4 yoxwty-Qxyty=1 > _ 1-2xy donde =a (iv) Poderiamos parar por aqui; mas, se quisermos, podemos fazer y = i na equagao (IV) ¢ obter =x tox +1 Peg Ee x (x? + 1)? 4 Vamos agora obter y’ a partir da forma explicita, para verificarmos se che- gamos ao mesmo resultado: y=) =A—4 3g le lt + Derlam Dice Ds ee (2 + a? , 07+ 1I)-@-1 2x) poe + 2x4 yor a i aoa Comparando (VI) com (V) observamos que chegamos ao mesmo resultado. Quando nos dio uma equagao envolvendo duas varidveis, pode ocorrer que essa equagio nao represente nenhuma fungdo. Por exemplo, é facil veri- ficar que a equacado é w+yr=—5 nao é satisfeita por nenhum par de numeros reais x e y. Pode ocorrer também, que a equacio dada represente implicitamente mais de uma funcao. Por exemplo, a equagao e+y=4 * que é equagio da circunferéncia de centro na origem € raio igual a 2 (figura a), é equivalente a isto € Dai podemos dizer que a equacaio dada representa implicitamente duas | y= Jin ¢ y= Ji cujos graficos estdo nas figuras b e c. yi 2 -2 (Fig. a) (Fig, b) (Fig. c) Em casos como este, 0 processo de derivacdo implicita nos da um resultado que &, ao mesmo tempo, a derivada de todas as fungdes representadas pela equagao dada. (Veja, por exemplo, o exercicio 12.28.) Observagio No caso geral, pode ser dificil decidir se uma determinada equacao repre- : senta implicitamente alguma fungao. Existem teoremas para analisar tais situa- g6es; no entanto nfo veremos esses teoremas, pois eles aparecem num nivel mais avancado, quando sao estudadas as fungées de varias variaveis ¢, neste livro, estamos estudando apenas as fungdes de uma varidvel. Assim, nos exercicios a seguir, admitiremos que as equagdes dadas representam implicitamente pelo menos uma funcdo, definida em pelo menos um intervalo. Exercicios Resolvidos : d 12.28) Sendo x? + y? = 4, obtenha a Solugiio Admitamos entdo que a equagdo x? + y? =4 representa pelo menos uma funcao 'y = f(x). Derivando os dois membros da equagio, em relagdo a x temos 2x + 2y ry = 0 A equacdo (I) ja €a resposta do problema. No entanto, a titulo de ilustracdo, vamos tentar obter y' exprimindo f na forma explicita. De x? + y? = 4 tiramos y=tJfi-w ' Assim, podemos dizer que a equacdo dada representa implicitamente as funcgdes: yetJa-* © y= - fae Derivando estas fungdes, usando os processos vistos anteriormente, obtemos Com isso, percebemos que a equagio (I) nos da, 20 mesmo tempo, as derivadas de y, ¢ y2- 12,29) Obtenha a equagio da reta tangente a circunferéncia de equacdo x? + y= 4, no ponto(—1 iD. Solugio Admitindo que @ equagio dada represente uma fungio f, pelo menos em uma vizinhanca do ponto (— 1: /3), podemos dizer que a equacdo da reta t procurada € y~ JT = me +1) @ onde m = f'(— 1). Conforme vimos no exer- cicio anterior, de x? + y? = 4 obtemos F(x) ¥ Mas, para x = —I temos y = /3. Assim: =e ih 1 a Substituindo em (1) obtemos a equacao da reta procurada: r- N= y-VJ3 (+1) ve Fi Em cada caso a seguir, admita que a equacio dada represente pelo menos uma fungio y = f(x) e obtenha y": ah yey = x* e) xy? — 3x? =ay + 5 b) y = sen (x + y) dy yX = x” Solugio a) Sendo y* x3, derivemos ambos os membros em relagio a x: ayy ghee Colocando y’ em evidéncia, obtemos (ay? — Wy’ = 3? z Capitulo Assim Fungées inversas e derivadas y =sen(x +y) + y'=[cos(x t+ y+ @ +9) = = y' =[cos(x + y)]- (1+ y) = = y= cos (x + y) + y'* cos (x+y) > = y'— y'+ cos (x + y) = cos (x + y) = = y+ [I - cos +9] 7 13.1 — DERIVADA DE UMA FUNGAO INVERSA Sejam f e g duas fungées, tais que uma é a inyersa da outra. yi 3e aay + Sey -6=@y = ; 4 ae Mas er axey tx?) = Ley? + xGy'y) = ¥ + xy") ox! ie,“ (yy =x tay = ley tay'ay tay y = fx) = g°'@®) Substituindo em (1), obtemos 4 x=) =f") y? + xy2y') — 6x = y + xy’ Suponhamos que g seja derivavel no ponto b e que f seja continua no ponto a, ou Bayy! — xy’ = y + 6x - ane Bie ou ainda y¥'Gxy? ~ x) = y + 6x donde _yt6x-y? 3xy? — x yt = x7 = Iny* = Ine’ > xIny = ylnx > = (xInyy’ = (yInx)' = =x’ -Iny + x(Inyy’ = y’+Inx + y(Inxy' = y a = ay! ee hy fae oye ty = aylny + xy! = xyy/Inx + y? => Feita a demonstragdo, poderemos escrever (para g’(y) #0) 12.31) Em cada caso a seguir, admita que a equacdo dada represente pelo menos uma funcio y = f(x) obtenha y’. ary ty =2 ©) tay = xy b) xy — Iny =1 deaxty 12.32) Obtenha a equaedo da reta tangente a curva de equagdo y* ~ 4x* = 6xy, no ponto (1: 2). 238 Demonstragio Como f e g s4o inversas uma da outra, ambas sao bijetoras e portanto, para x#a temos f(x) + b. Por outro lado, sendo f continua no ponto a, quando x >a temos yb, Assim: . f(x) — fla) F y= " al 1 lim ————. = lim ———— = lim ——___ = — xa ka y>b giy)—g(b) 7» / Bty)—a(b)\ B'(b) y-b ii Portanto, para g'(b) #0, temos f'(a)=—. para g'(b) + 76) Se ja soubéssemos de antemao que f{'(x) existe, poderiamos partir de g(f(x)) = x e derivarmos ambos os membros em relagao a x (aplicando a regra da cadeia ao membro esquerdo) obtendo gy) P@)=1 ou 1 ese. ” gy) Exemplo Consideremos as fungdes: y = f(x) = log, x (fungao logaritmo) x = gy) =a (fungdo exponencial) * as quais séo inversas uma da outra. Vimos no capitulo 11 que g’(y) =a’ + Ina, com g’(y) #0 para todo y EIR. Assim, de acordo com a regra deduzida acima, temos "x 1 1 1 OES ina x-lna 0 que esta de acordo com que vimos no capitulo 11 sobre a derivada da fungao logaritmo. Exercicios Resolvidos 13.1) Consideremos a fungio definida por y=fyer-1 Caleule a derivada de f-' no ponto y=7. 240 Solugio Para y=7 temos x*~1=7, donde x=2. Seja x= g(y) a inversa de f, isto é, g= i = aT) = f(T) = 2 Temos "(x)= 3x? e portanto [(2) = 12. 1 I Assim: (f°!) (1) = af) = = = (1 (2) = 87) 7 12 Compare este exercicio com o exercicio 12.14. 13,2) Dada a funciio y=x° + 3x, calcule a detivada de sua funcdo inversa no ponto y =4. Sotugio Sendo y= fix)=x5 + 3x, seja x= f(y) = gy). Para temos x + 3x=4, Esta tiltima equagio pode ser resolvida pelo método de pes- quisa das raizes racionais (veja capitulo 15, do volume 7 desta colegao) ¢ obtemos x = 1. 1 =4 f 14) = 84) = 1 i 1 Temos f'(x) = 3x? +3 €, portanto, P(1)=6. “1 Asim: (4) = 8) = Fp of Exercicios Propostos 13.3) Dada a fungdo y = 2x, determine a derivada de sua fung&o inversa no ponto y= 13.4) Consideremos a fungao definida por y= lO) ax? + 4x Obtenha a derivada de f-' no ponto y= 16, 13.5) Seja a fungio definida por f\x)= x? +x* +17. Caleule (fy (19) 13.6) Seja f uma fungiio invertivel tal que a reta tangente ao grafico de f no ponto (a; b) tem coeficiente angular m (m #0). Qual é 0 coeficiente angular da reta tangente ao grafico da fungao f-' no Ponto (b; a)? 13.2 — DERIVADAS DAS FUNCGOES TRIGONOMETRICAS INVERSAS a) Fungiio arco-seno Consideremos a fungdo f, de [—1; 1] em -e y = f(x) = are sen x A inversa de f a fungio g, de [-: 7 em [-1;1], dada por x = gy) = seny Sabemos que g'(y)= (sen y)’ = cos y. Como —Fe y <> temos cos y>.0 © portanto gy) = cosy = /I—sen?y = JI-% Assim, para g'(y)# 0 (isto & para x4 +1), temos we I (0) =~ = ey) 1-x b) Fungo arco-cosseno Seja a fungio f, de [—1; 1] em [0; n], dada por: il y= fa) = are cos x i! . A inversa de f & a fungio g, de [0; x] em [—1; 1], dada por xX = gly) = cosy Sabemos que g'(y)= —sen y. Como 0 0 e portanto: gy) = — seny = — /1—cos?y = — /1-x Assim, para g’(y) #0 (isto é, para x +1), temos c) Fungo arco-tangente Consideremos a fungao f, de IR em + 4. dada por y = f(x) = are tg x Sua inversa ¢ a fungdo g, de |} 4 em IR, definida por x= sy) = tgy Sabemos que g'(y) = (tg y)' = sec? yy = 14 te?y=14 27 Assim 1 1 fj) =——= O-T@ ae ou } d) Fungo arco-cotangente A fungio f, de IR em ]0; n[, definida por y = f(x) = arc cotgx tem como inversa a funcéo g, de JO; x[ em IR, definida por x = gly) = cotgy Mas g'(y) = (cotg y)’ = —cossec? y = — (1 + cotg? y) = — (1 +x’) Assim x 1 -1 =F) Tee Exercicios Propostos 13.7) Obtenha as derivadas das seguintes fungdes: a) f(x) = are sen 5x b) f{x) = arc cos 6x ©) f(x) = are tg 7x €) f(x) = 3{are sen 2x) £) f(x) = are sen (x? + 2x) 8) Fo) = (x? + 1) farecos x) 1 0 Sae d) f(x) = arc cotg 3x 13.8) Determine as derivadas das seguintes fungdes: c) f(x) = /aretex ) f(x) = aresen JX a) f(x) = are cos e* ) fix) = are sen z 13.3 — FUNGAO POTENCIA DE EXPOENTE RACIONAL A regra de derivag3o da fungao poténcia f(x) =x é (= aext Como vimos no capitulo 12, estava faltando a justificativa dessa Tegra, para o caso em que a é racional nao inteiro e x <0. Com o auxilio da derivada da fungao inversa, é possivel completar essa justificativa. Daremos a seguir a justificativa da regra para o caso geral em que a é racional. Inicialmente consideremos a fungao g dada por ¥ = Bx) = Yx = xi onde n é um numero natural nao nulo tal que: se n € impar, x é um real qualquer se n é par, x30 A inversa de g ¢ a fungdo h dada por x=hy)=y Portanto Consideremos agora a funcao poténcia f(x) = x* m onde a =—, com meZ* e nelN*. n Assim 1 f(x) = x* oe Usando a regra da cadeia e a igualdade (1) acima, temos £00) = Lm. oye]. Dey = =[m- Gy] # [F x" n x para a racional, desde que estejam satisfeitas as condigdes de existéncia. 245 Capitulo Algumas aplicagdes das derivadas ail 14.1 — REGRA DE L’HOSPITAL Ao estudarmos o calculo de limites, vimos que ao tentarmos calcular um limite do tipo jim $2. xa g(x) As vezes ocorre que lim f(x) = lim g(x) = e assim o limite (I) toma a forma — 2, ave chamamos de indeterminagio, Neste caso, como vimos, freqiientemente era necess4rio executarmos alguns artificios para calcular o limite. A seguir, apresentaremos um teorema, conhecido pelo nome de regra de L’Hospital*, o qual as vezes facilita o cdlculo de tais limites. * Teorema (regra de L’Hospital) Deixaremos a demonstragdo deste teorema para o préximo capitulo pois ela depende de outros teoremas que 14 sero apresentados. Por enquanto vamos apenas aplicar o teorema. * Guillaume Francois Antoine ‘de L'Hospital, Marqués de St. Méme, francés, 1661-1704. + 246 Exemplos Be Consideremos o lim a. Observamos que rs) Xe lim (x?-9)=0 elim (x-3)=0 3 3 Observamos também que oy Ox lim ———— = lim — =6 a (a3) asa 1 s j i (ae 9) 5 ‘i isto 6, existe o lim ela Portanto, as hipéteses do teorema de L’Hospital x3 (xK- estdo satisfeitas e, assim, temos a, _9y Pe pen EN Rag soa aay Apenas para comparar, vamos calcular esse limite sem usar a regra de L’Hospital : x-9 4 x+3)x—3) li ail ma x=3 sn 3) = lim (x +3) =6 x3 De acordo com a regra de L’Hospital, sendo lim f(x) =0 e lim g(x)=0 € xa x0 fx) existindo o ig 2, existira. também o iin: Porém isto nfo quer dizer x8 B(X) © g(x) fe) fix) que se ndo existir o lim—— também nfo existira 0 lim—“2. Na realidade x0 g(x) x0 g(x) f(x) ‘ a = i € possivel existir o lim —— sem que exista o jim OD eit ilustra 0 exem- AsO B(x) © gx) plo a seguir. Exemplo 1 Sejam f(x) =x? sen— e g(x)=sen x. Usando as técnicas de cAleulo de li- z mites vistas anteriormente, obtemos Tim f(x) = lim n(x sen 7 =o 0 zs x lim g(x) = lim sen x = 0 od 240 247 ( xt sen a, = 9 1 ——— in + lim x + sen — x40 BX) 0 Sex x70 SENX +0 x — 4 ° fix) f(x) isto é, existe o lim Gl Analisemos agora a expressao : x90 8X Bx)” (2 sen +) Riven cos x x x (senx/ cos x cos— E possivel verificar que nfo existe o lim a (us no existe lim ) es 0g (x, x70 COS xX f(x) assim, temos um caso em que existe o ta mas nao existe o lim ne xa g(x xa B(x) Pode ocorrer que, ao aplicarmos a regra de L’Hospital, a expresso fo 8’) ainda seja indeterminada. Neste caso, desde que as condicdes do teorema estejam verificadas, aplicamos a regra novamente, como ilustra 0 exemplo a seguir. Exemplo Sejam f(x) = x*-—x3-—3x?+5x-2 e€ g(x) = xt 5x3 49x? 7x42 _. Temos fa) __xt—x3— 3x? 4 5x-2 (BQ) x*— 5x + 9x7 — Tx +2 f(@) __4x3— 3x? - 6x45 B®) 40-15 p18 —7 f'"@%) __12x?- 6x-6 a8"(x) 12x? — 30x + 18 "@) __24x-6 g(x) 24x30 3 2B z » ) ad ) os aly als x=] —3 para x=1) re Vemos ent&o que existe o lim Ea Portanto existirio também sol gi"(x)” £00 tim £0) im £00. Ege tee 248 Assim lim Max 3@4Sx52 xt x*— 5x3 4 9x? — 7x +2 = te 4x0 —3x?7- 6x45 _ Soret 4x9 = 15x? + 18x—7 12x? — 6x—6 = km — = x1 12x? — 30x + 18 _ 24x—6 = li =— x71 24x — 30 Quando tentamos.aplicar a regra de L’Hospital varias vezes em seguida - precisamos tomar o cuidado de, a cada passagem, verificarmos se ainda temos uma indeterminagao pois se nao houver a indeterminag&o, nao vale a regra e po- deremos chegar a resultados errados. Consideremos por exemplo a seguinte seqiiéncia de igualdades: a 2 O quociente = ; é indeterminado para x=2, mas o quociente * nao é x Assim, a igualdade Pode-se demonstrar ainda, que-a regra de L’Hospital vale para os limites laterais, isto é: 1.°) Se lim f(x)= lim g(x)=0 e existe o oat eat £@) im £0. — i £0 im » entio lim —~= lim —— root BR) reat B(X) xvat B(x) 22) Se lim f(x)= lim g(x)=0 ¢ existe o, tes «is, ts xa B'(X) xwa- g(x) xa- g(x) Exercicios Resolvidos 141) Caleule tim =? rx Solugiio Observamos que lim (x -2) =0 a2 Notamos também que i ‘. ~2y isto é, existe in Portanto, de acordo com a regra de L’Hospital, temos x (2) _ 1 =a (By 2 14.2) Caleule lim me Solugio Aqui temos lim @-1) =0 ‘Vemos também que donde Assim © nao existe lim 0 14.3) Caleule 0 tim ——$°*, 1 aX Solugio ‘Obgervemos que fim (1 ~ cos x) = lim (x2 0 Vemos entio que existe lim = = Dé: porainis ~ ee = ig (1 — cos x)’ aa “ae (ey 144) Cateute tim 2° mo a 2x — x? Solucio Notamos que lim (2e* — 2 - 2x — x) = lim (5x*) = 0 m0 x0 Derivemos 0 numerador ¢ 0 denominador: Qet=2-2x- 07) 2" 2-28 ey a Observando que fim Qe* — 2— 2x) = lim (15x7) = 0 vamos derivar novamente o numerador e 0 denominador: (QeX—2-2x) _ 2e'-2 (5x77 30x Notando que f lim (2e* — 2) = lim (30x) = 0 wo 0 vamos derivar mais uma vez o numerador ¢ 0 denominador: (Qt 2y 2 Boxy ~ 30 wd Vemos que lim 22 =, Portanto lim 222 = a ne oe iB 14.5) Caleule jim Observamos que 7" Jim cosx = lim jx — > rote rote ® x - Neste caso, devemos ter x»-++ eno x5, para satisfazer a condiglo de existéncia da raiz t lim (2 x ~ na) (cos xy’ quadrada: x= > 0. Vemos que Portanto 251 Exercicios Propostos 14.6) Calcule os seguintes limites: -1 7 (com nein) sen 3x h) hi » TS) sen 7x 14.7) Calcule os limites: sen X— x cos x a) im Ae nv ¥ 2 cos x— 24x? ¢) lim ——— 0 2x+2 In +1) ©) lim —— 0 x 14,8) Caleule 0s’ limites li 2 ne °) | In cos 2x at In tg 3x. iy ok eek abt Theos 3x 1 JR Sse : mx lim (1 c08 x) + cot Lax ate €) lim (1 ~ cos x) + cotg x 1) Fim (13) + tg 14,2 — OUTRAS FORMAS DA REGRA DE L’HOSPITAL Pode-se demonstrar que valem os seguintes teoremas: 1.°) Se limaf(x)= lim g(x) =0 e existe o jim £@ eat tim 2. = stim POO xe B(x)" xre@ BK) va BX) 2.°) Se lim f(x) = lim g(x)= 20 e existe o entéo lim fe) lim fs) st BQ) a8 BR) fl ee FO lim EG) entio lim fa) lim EBL xe g(x) x+@ g(x) x+@ B’(x) Exercicios Resolvidos in 185" 149) Caleule o ; ie ee 2 Selugio Aqui temos lim (tg 5x) = lim (tg 3x) = +20 sok et Observamos que tim £852) Sec 5x _ tim 3.2087 3x _ In (B3x) in 38x ie Scot ox ie “as a a US Sra: cornea 5+3+2cos 3x + sen 3x cos 3x sen 3x = lim + lim = = 00S sen Sx <— a i =i 3 (-p=4 Assim tg 5x _ (tg 5x)" _ 3 aa. tex Utes 5 7 z 14.10) Caloule 0 lim Solugio Aqui temos lim (&) = lim fe 42 = 20 Derivemos o numerador € 0 denominador: (ey (ery 2, w Este ultimo quociente ainda é indeterminado para x 20. Derivemos novamente o numerador € 0 denominador: 1 rei 42) _ 242 ij ‘©. o T “Vr rD Podemos observar que voltamos a expresso original, donde concluimos que neste caso a regra de L’Hospital nao nos pode ajudar. Vamos entdo calcular esse limite de um outro modo. x " I year 82 year x x+senx 14.11) Caloule lim i Solugio Notamos que lim (x-+sen x) = lim (x) = 20 Derivando 0 numerador ¢ 0 denominador obtemos (c+ sen ny! wo ‘No entanto a expresso | +cos x néo tem limite para x—+ 20, pois seu valor fica oscilando de 0 a +2. Assim, neste caso também a regra de L’Hospital ndo pode nos ajudar e devemos calcular esse limite de um outro modo. “ = 1+ cosx x-+senx sen x lim ~~ = tin (1 +e)a1 me x me Exercicios Propostos 14.12) Caleule os limites: ® sen et In sen 3x i Coa >) Tit, Insen 4x _ te3x _In(x—2) Ii ¢@d) tim ———-_ ees tex D im ee Sake a . ©) oie 14.3 — APLICAGAO DA REGRA DE L’HOSPITAL A OUTROS CASOS DE INDETERMINACAO Vimos a aplicagio da Regra de L’Hospital a indeterminagdes do tipo 20 + No entanto, ha outros casos de indeterminagdo, como por exemplo 0-0, 0°, 09, 17 € w-w que podem ser reduzidos a > ou 2 mediante transformagGes que so indi- x» cadas a seguir. 1.°) lim f(x) + g@0) = 0 + co Neste caso fazemos f(x) - g(x) = 2 ou fx) + gto) = 22. BX) f(x) 2.°) Kim [f(x — g(x)] = 00 — 20" Aqui tentamos transformar a diferenga f(x) — g(x) em uma Unica expressaio: f(x) — g(x) = h@) Caso seja necessdrio, usamos 0 artificio: f(x) — g(x) = 1) + [! = =| 3.°) lim [f()F*?=0° ou co ou 1° Neste caso calculamos o lim {In [f(x)]*™ }.. Solugio ‘ . x 5 4 ‘ Como lim x?=20 lim sen = 0, o limite dado & uma indeterminagio do tipo 0 + 0. Fazemos entdo fe sen bee x x? sen = x i & Assim, tim (: sen =) = lim x Este iltimo limite é uma indeterminacio do tipo 2 e assim, podemos tentar aplicar a regra de L'Hospital. a i i ' ® Portanto, lim (e sen a 14.14) Calcule 0 tim ( Solugdo Como lim welt & Inx—x+1 (x—-Inx (1+ inx im WX=x+1 mt @-D-inx” Este tiltimo limite é uma indeterminac&o do tipo 4 © portanto podemos tentar usar a regra de L’Hospital. . == lax T +2 vinses Inx+@-I)+ > a Este tltimo limite ainda é uma indeterminagdo do tipo 3. Vamos entio derivar 0 numerador ¢ 0 denominador, ta lat in il rat Q@lnx+x=1y ant Inx +2 eee tim ( t ) 14.15) Calcule lim x!~*, el Solugio - Tem-se lim x= 1 e ainda lim — =e lim = + 2. Assim, os limi- at ait Lox wis 1ox 1 tes laterais representam indeterminagdes dos tipos 1** ¢ 1~*, para a expresso x1 256 ‘Vamos entio calcular tnx Jim {In x!~*} tim xi at ws} = tim 2 Tox fan Tx 7 , 0 Este titimo limite & uma indeterminagdo do tipo +e, assim, potemos tentar usar a rogra de L'Hospital 1 ga, ae ey Assim, lim {Inx!~*} Neste ponto devemos nos lembrar de que, devido & continuidade da fungéo logaritmica, temos lim {In f(x)}=In {lim ffx)}. Portanto: t =1 > in {lim x! 3} =-1 = limx* 14,16) Calcule os limites: a) lim (x? Inx) b) lim xeon ©) lim (1—tgx)+sec2x — d) lim x2e"* moe bers fe ee Calcule os limites: a) lim ( s wot \x-1 b) lim G — cossec ») x0 VK Calcule os limites 3 a) lim (cos 2x)* ) lim x## Ins 1) fim (1 42x) b) ii ail cos 1 as by lim (t-x)"? , ma a ©) lim (cos x)” + 5 i) tim? 4) lim ( a } ; a a §) Jim (@* — 5x)* ©) lim x* — 0 a f) lim x** k) lim (cotg x) ™* 0 x0 i, 14.4 — VELOCIDADE E ACELERAGAO Consideremos um ponto material P movendo-se sobre uma curva y. Para descrever o movimento de P é util estabelecer-se sobre y um sistema de coorde- nadas abscissas sendo que, por razdes histéricas, a palavra “abscissa” & subs- tituida pela palavra “espago” e é simbolizada pela letra s. Exemplo Na figura a seguir, temos uma curva y sobre a qual foi estabelecido um sistema de coordenadas abscissas, usando-se 0 metro (m) como unidade de medida. Nessa figura temos © espaco do ponto A é 2 metros, isto é, ss =2m 0 espacgo do ponto B é —1 m, isto é, ss=—Im Se um ponto material P tem espago s, no instante t, ¢ espago s, no instante t,, com t, # t,,a velocidade escalar média de P, entre os instantes t, e tz édefinida por * _ Suponhamos que exista uma fungao f que a cada instante t associa 0 espago s de P (Figura a), isto é, s = f(t). A veloci- dade escalar instant4nea de P no instante t,, é definida por (Fig. a) B= Ke) * isn Sly Sejam v, ¢ v, as velocidades escalares de P nos instantes t, ¢ ty, respectiva- mente, com t;#t;. A aceleragdo escalar média de P entre os instantes t, € t, é definida por Suponhamos que exista uma fungao. g.que a cada instante t associa a veloci- dade escalar instantanea de P (Figura b), isto é, v= g(t). A aceleracaio escalar ins- tantanea de P no instante t, é definida por (Fig. b) Fazendo t,;=t e t,=t, + At, temos As vezes € possivel relacionar 0 espaco de P com o tempo, através de uma equagio. Neste caso, tal equacdo é denominada equagiio hordria do espaco. Se for possivel relacionar a velocidade escalar instanténea de P com o tempo, através de uma equagao, esta equacado denomina-se equagao horaria da velocidade escalar. Se existe uma equagdo que relaciona a aceleracao escalar instanténea com o tempo, essa equagdo é denominada equagdo horaria da aceleragio escalar. Exercicios Resolvidos 14,19) Um ponto material move-se sobre uma curva de modo que a equagio horaria do espaco sat = 417 + 6-10 com § em metros e t em segundos. a) Calcule a velocidade escalar média desse ponto entre os instantes t; = 3s ¢ ty =5s. b) Determine a equagdo horéria da velocidade escalar instantanea. ©) Caicule a aceleragio escalar média entre os instantes t, = 1s et) =4s. d) Determine a equacdo hordria da aceleragio escalar instantanea. Solugio a)s=t-— 40 + 6t- 10 { (3)° — 4(3)? + 63) - 10 ty = 3s > 83 = (5) — 465)? + 6(5) — 10 = 45m 43) -(-) Soe es ss =W-8t+e6 Ge are ) v= 3-8 +6 {i = Is > v, = 3(1)* — 81) +6 = 1 m/s t= 4s > v2 = 34)? — 84) +6 = 22 ms d) v= 3-8 +6 dv ot a me Uma escada de comprimento igual a 5 m esté com uma extremidade apoiada no chiio ¢ outra apoiada numa parede vertical, como indica a figura a. A escada comeca a escorregar, de modo que num instante t,, a distancia d é igual a 4 metros (ver figura b) ¢ a extremidade B tem velocidade 2m/s, Calcule nesse instante, a velocidade v, da extremidade A. (Fig. a) Solugio Adotemos um sistema de coordenadas ortogonais como indica a figura ¢, Sejam x a abscissa de Be y a ordenada de A. A cada instante*tlevemos ter P+yios? x? + y? = 25 O} Portanto, parax = 4m teremosy=3m. Vamos derivar todos os termos da equagio (I), em relago ao tempo e usando a regra da cadeia: : 4 x ax E+ 2y LA A (Fig. ¢) dy ao) Mig OP may oy heciy a, Portanth ‘teimont dt dt eve +2y+v¥=0 (IM) No instante pedido no enunciado, temos x=4m, y=3m e vy=12m/s Substituindo na equagdo (IIT) obtemos: 2(4) (1,2) + 2) = 0 donde Va = —1,6 th/s Osinal de v, & negative pelo fato de o ponto A mover-se no sentido negativo do eixo Oy. Exercicios Propostos 14.21) Um ponto material move-se sobre uma curva de modo que a equagio hordria do espago & sath 2043746 com s em metros e t eni segundos, a) Caleule a velocidade escalar média entre os instantes t, =3s © t, = 5s. b) Determine a equacao horaria da velocidade escalar instantanea. ¢) Calcule a aceleragio escalar média entre os instantes t, =Is € t, = Ss. d) Determine a equagio horaria da aceleracdo escalar instantanca. Consideremos uma particula movendo-se sobre um eixo Ox de modo que a equago horéria da abscissa x & 7. onion Es) com x em metros ¢ t em segundos a) Determine a equagdo hordria da velocidade escalar instantnea. b) Determine a equacio horéria da aceleragio escalar instantéinea. Uma eseada de comprimento igual a 13. m A tem uma extremidade apoiada no chao e a outra extremidade apoiada numa parede ver- vA) tical, como indica a figura, de modo que num instante t,, a distancia dé igual a 12mea extremidade A tem velocidade 1,5 m/s. Cal- B cule; nesse instante, a velocidade da extremi- dade B. fd = 14.5 — TAXA DE VARIACAO Consideremos a fungao f dada por y = f(x). Costuma-se dizer que f(x) € a taxa de variagao de y em relagdo a x. Assim, podemos dizer que a velocidade escalar instantanea ¢ a taxa de variagdéo do espago em relagio ao tempo. Do mesmo modo, a aceleragdo escalar instantanea ¢ a taxa de variacdo da velocidade escalar instantdnea em relagao ao tempo. 261 14.24) Um baliio de borracha de forma esférica é enchido de ar, de modo que seu raio aumenta a razio i de 0,2 m/s. Calcule a taxa de variagdo do volume desse balo em rélagdo ao tempo, no ins- tante em que 0 raio for igual a 10cm. Solugio © volume de uma esfera de raio R & dado por 4 VesRR? a Usando a regra da cadeia temos av No instante mencionado no enunciado, temos R = 0,2 cm/s R=1Wcm ¢ Substituindo em (1): 4 ee 3+ (10)? - (0,2) = 80 nem/s Vv “ate av a Exercicios Propostos 14.25) Uma esfera aumenta de volume de modo que seu raio aumenta & razdo de 1,3 centimetros por segundo. Calcule a taxa de variagdo do volume da esfera em relaclo ao tempo, quando 0 raio for igual a 20cm. O raio de um cireulo aumenta & razio de 0.4 metros por segundo. Calcule a taxa de variaglo da rea do circulo em relagio ao tempo, no instante em que o raio for igual a S metros, Calcule a taxa de variagdo da drea A de um circulo em relagdo ao seu raio R. Calcule a taxa de variacio da érearde um circulo em relagao ao seu raio R no instante em’ que R=Sm. Um rservatério de agua tem a forma de um cone de altura H = 8 m e diémetro da base d= 4 m como indica a figura, O reservat6rio esta sendo enchido & razdo de 0,015 ms Caldule a taxa de variagdo da altura h do ni- vel da figua em fungae do tempo, no instante em que h=2m. Capitulo » Variagdo das funcdes 15.1 — INTRODUGAO Nos capitulos anteriores vimos algumas aplicagdes das derivadas. Neste capitulo veremos que a derivada tem aplicagées importantes no estudo da varia- cao de uma fungao. Apresentaremos teoremas que nos permitem determinar os pontos de maximo ou de minimo e¢ os intervalos em que a funcdo é crescente ou decrescente. Assim, antes de prosseguir, ¢ interessante que o leitor reveja os conceitos de ponto de maximo, ponto de minimo, ponto de maximo relativo, ponto de minimo relativo, fungio crescente e fungHo decrescente que foram expostos no capitulo 3. No final deste capitulo faremos a demonstracdo da regra de L’Hospital vista no capitulo anterior, pois esta demonstragao depende de teoremas que aqui seréo apresentados. 15.2 — TEOREMA DE WEIERSTRASS Se imaginarmos o grafico de uma fung&o continua como uma linha sem saltos ou interrupgées, é facil “acreditarmos” que o teorema deve ser valido. No entanto a demonstragdo desse teorema ¢ muito complexa e, assim, ndo a daremos aqui (O leitor poder4 encontrar essa demonstragao em livros de Calculo Avangado). ‘Vamos apenas dar alguns exemplos para ressaltar as hipdteses do teorema. 263 ¢ Exemplo 1 Consideremos a fungdo f definida por f(x)=x?+2 e 0 intervalo fechado [=1; 1]. Temos uma fungi continua em um intervalo fechado, Portanto essa fun- gdo deve ter ponto de maximo e ponto de minimo nesse intervalo. Ha dois pontos de maximo que s&o os nimeros 1 e —1 © o valor maximo correspondente é 0 numero 3. Ha um ponto de'minimo que €o numero 0¢ 0 valor minimo correspon- dente € o numero 2. Exemplo 2 Consideremos agora a fungio defini- da por f(x) =x? +2 eo intervalo aberto ]=1; 1[. Temos uma fungdo continua num intervalo aberto. Portanto o teorema nao garante que haja ponto de maximo e Ponto de minimo nesse intervalo. De fato, € facil perceber que a fungao assume um valor minimo nesse intervalo (que 6 o nu- mero 2), mas nao tem valor maximo. ~ Exemplo 3 Seja a funcdo f definida por f(x) =4, para x #0 f(x) =0, para x =0 eointervalo fechado [ —2; 2]. Ointervalo é fechado, mas a funcio nao é continua nesse intervalo. Assim, 0 teorema ndo garante a existéncia de ponto de maximo € ponto de minimo nesse intervalo. De fato, é facil perceber que a funcao nao assume valor maximo nem valor minimo nesse intervalo, Demonstragio Consideremos 0 caso em que Xo é ponto de maximo relativo. Isto significa que existe uma vizinhanga V de xo de modo que para qualquer x € V temos f(x) < fxo) f(x) — fixo) < 0 Assim, para x > Xo temos f(x) = flo) 2 9 xX-X% (x0) = lim LA) = feo) eae ee () pois, j@ que f é derivavel em x9, podemos garantir que existe f', (xo). Se x < Xo, temos f(x) = fio). 9 XX f.(%) = lim 1-0) 59 ay ue ees Como f é derivavel em xo, devemos ter fi (%o) = F(x) (IMT) Assim, de I, II ¢ III concluimos que f(x») =0. De modo analogo se prova o teorema para 0 caso em que Xo é ponto de minimo telativo. Geometricamente, o significado do teorema de Fermat é que.nos pontos de maximo ou minimo relativo em quea fun- do seja derivavel a tangente ao grafico da funcdo é paralela ao eixo Ox, como ilustra a figura ao lado, onde x, € ponto de mi- nimo relativo e x, é ponto de maximo re- lativo. 1.*) O reciproco do teorema de Fermat nao é valido, pois é possivel termos 1'(Xo) =0 sem que xq seja ponto de maximo ou minimo relativo. Consi- deremos por exemplo, a fungao f(x) = x°. E facil conchiir que £(0)=0, mas o numero 0 nao é ponto de maximo nem de minimo relativo, como ilustra a figura ao lado. Uma das hipéteses do teorema de Fermat é que a funcdo f seja derivavel no ponto Xo considerado. Portanto nada ¢ afirmado para o caso em que f(x») ndo existe. Na realidade, quando f'(xo) nfo existe, pode acontecer que xq seja ponto de maximo ou minimo relativo, mas pode acontecer também que nao seja nem ponto de maximo nem ponto de minimo relativo. Assim, por exemplo, a fun¢do representada na figura a, a seguir, tem um ponto de ma- ximo relatiyo que é 0 niimero 2 e no entanto nao existe {(2). Como outro exemplo, podemos citar a fungdo f(x) = x (figura b). Neste caso nao existe (0) e 0 ponto 0 nao é nem de maximo nem de minimo relativo. 7 Wi (Fig. a) (Fig. b) Definigiio Um ponto Xp para o qual f'(x,) = 0, ¢ denominado ponto critico da fungao f. De acordo com a primeira observagao acima, um ponto critico pode ser um ponto de maximo ou minimo relativo, mas também pode nao ser nem ponto de maxima. nem de minimo relative. 15.4 — TEOREMA DE ROLLE Demonstragao ( } Sendo f continua em [a; b], pelo teorema de Weierstrass podemos garantir que f tem um maximo ¢ um minimo em [a; b]. Se 0 ponto de maximo é um ponto Xo € Ja; b[, de acordo com o teorema de Fermat teremos f'(xo) =0 (figura a). Se o ponto de minimo é um ponto x, € Ja; b[, novamente, de acordo com o teo- rema de Fermat, teremos f'(xo)=0 (figura b). vi vi I I Ne yee T fe gear | | t 1S 1 | { | a Xo bx | a xo, b x (Fig. a) (Fig. b) Se tanto o valor maximo como 0 valor minimo forem atingidos nos extremos de [a; b], como f(a)= f(b), a funcdo f é constante, e, assim, para qualquer Xo € Ja; b[, teremos f'(x9) =0 (figura c) Observacées 1.4) A hipétese do teorema de Rolle, de que f é derivavel em Ja; b[, é importante, pois sem ela ndo poderiamos aplicar o teorema de Fermat. Assim, por exem- plo, para a funcdo representada na figura d, nao ha nenhum xe Ja; bf para o qual f'(xo) =0, pelo fato de a fungdo nao ser derivavel no intervalo Ja; bE. 267 2.*) Satisfeitas as hipdteses do teorema de Rolle, este afirma que ha pelo menos um ponto X9€ Ja; b[, tal que f'(X9) =0. Isto quer dizer que pode haver mais de um ponto cuja de- rivada seja nula, como ilustra a Figura e. 15.5 — TEOREMA DO VALOR MEDIO Demonstragio Consideremos a fungao g dada por =H 209 = 16) — [= Tay | _ E facil concluir que g é continua em [a; b] ¢ derivavel em Ja; b[, pois o mesmo ocorre com as fungdes f(x) e h(x)=x—a. Por outro lado, temos: a) = te ~[AO=T | a) = te f(b) ab) = f(b) [R=] 0-0 = fa) } donde concluimos que g(a) = g(b). Assim, de acordo com o teorema de Rolle, | existe xo € Ja; bf tal que g’(xo) =0, isto é: f(b) — fi | (0) = £0) - (S| =0 Portanto _ f(b) — fla) £0) = 1*) A figura a seguir nos ajuda a dar uma interpretagdo geométrica do teorema Observacées do valor médio. O niimero f(b) — f(a) b-a € 0 coeficiente angular da reta r que passa pelos pontos (a; f(a)) ¢ (b; f(b)). Por outro lado, f’(xo) é igual ao coe- ficiente angular da reta t tangente ao grafico da fungio, no ponto de abs- cissa X. Assim, a igualdade f(b) — fla) bal (Ko) = significa que a reta t é paralela a Teta r. Dada uma fungdo f, a taxa de variago média de f no intervalo [a; b] é igual a f(b) — f(a) Vea © a taxa de variagdo instantanea de f no ponto Xo é igual a f"(x9), como ja haviamos mencionado no capitulo anterior. Assim, o teorema do valor médio afirma que, se f é continua em [a; b] e derivavel em Ja; b[, existe pelo menos um Xp € Ja; b[ tal que a taxa de variagdo instantanea de f no ponto x5 é igual 4 taxa de variagdo média de f no intervalo [a, b]. Dai vem o nome teorema do valor médio. Um exemplo fisico interessante ¢ 0 caso da velocidade escalar. Suponhamos que o espaco de uma particula em fungao do tempo seja dado pela funco f. A velocidade escalar média da particula, no intervalo de tempo (ti; t.], € dada por _ Af _ f(t) — ftw) At tty € a velocidade escalar instantanea da particula num instante ty é dada por v= f(b) Portanto, de acordo com o teorema do valor médio, em pelo menos um instante to € Jt, ; ta[, a velocidade escalar instantanea foi igual a velocidade escalar média no intervalo [t,;t,]. Assim, por exemplo, se a velocidade escalar média de uma particula, em um dado intervalo de tempo, foi igual a 40 km/h, em pelo menos um instante desse intervalo sua velocidade escalar instanténea foi igual a 40 km/h. 269 Sabemos que, se uma fungio f é constante, sua derivada é nula. Cabe entio a pergunta: “Se f'(x) =0 para todo x pertencente a um intervalo, podemos con- cluir que essa funcio é constante nesse intervalo?” A resposta é “sim” e ela & justificada a seguir, no corolario 1 do teorema do valor médio. Corolario 1 Sejam x, € x, dois pontos quaisquer de [a; b], com x; 0 para todo x € Ja; b[, concluimos que f é derivavel em Ja; b[. Portanto, de acordo com o teorema do Valor Médio, existe x» € ]x,;x,[ tal que f@) = ee = fxs) 2M Mas, como f(x) > 0 para todo x Ja; b[, devemos ter f'(xo) > 0 ¢, portanto, f(e2) ~ fee) 9g ry @ Lembrando que x;>x,, a desigualdade I nos conduz a f(X2) — f(x.) > 0 f(x2) > f(x1) Vemos ento que para x, > x,, temos f(x2) > f(x,), o que nos leva a concluir que f é crescente no intervalo dado. 271 As figuras a seguir ilustram 0 teorema, Nas figuras a ¢ b, vemos que a reta tangente ao grafico de f num ponto qualquer tem coeficiente angular positivo, isto €, f(x) > 0. Assim, a fungao é crescente. Nas figuras ¢ ¢ d, vemos que a reta tangente ao grafico de f num ponto qualquer tem coeficiente angular negativo, isto é, f'(x)<0. Assim, a fungdo é decrescente. t Fix) >0 be) > 0 + (Fig. a) (Fig. b) he oe f(x) >0 f € decrescente > f(x) <0 Consideremos, por exemplo, a funcdo f representada na figura e. A fungao fé cres- cente €, no entanto, no ponto Xp a reta tangente ao grafico é paralela ao eixo Ox, isto 6, f(x) =0. E facil perceber entio wma que as implicagdes corretas sio f € crescente => f'(x) > 0 f € decrescente = f(x) <0 desde qué f seja derivavel no intervalo considerado. Exemplo A fungio f:IRIR, definida por 09 = Var f(x) =x, é crescente em todo o seu do- minio, mas ndo é verdade que f'(x) > Oem todo o seu dominio, pois nao existe f'(0). 272 Exemplo A fungdo f representada na figura é crescente em todo o intervalo [a; b], mas nao € verdade que f'(x)>0 para todo xé]a;b[, pois f nao é derivavel no ponto Xo. Caso em que f é continua em [a; b] Se a funcdo f é continua em [a; b], acompanhando a demonstrago do teo- rema, vemos que seu enunciado pode ser alterado para: A) Se f(x)>0 para todo xe Ja; b[, ent&o f € crescente em [a; b]. B) Se f(x) <0 para todo x € Ja; b[, ent&o f é decrescente em [a; b]. Exemplo A funcdo f representada na figura a é continua em [a; b] e tem-se f(x) >0 para todo x € Ja; b[. Temos entéo que f é crescente em [a; b]. A funcdo g re- presentada na figura b satisfaz g'(x) > 0 para todo x € Ja; b[, mas nao é crescente em [a; b] (embora seja crescente em Ja; b[). Isto pode ocorrer porque g nfo é continua em [a; b]. (Fig. a) Exercicios Resolvidos 15.1) Consideremos a fungdo f:IR—IR definida por f(x) =x? — 6x. a) Determine os pontos em que f’ se anula, b) Determine os intervalos onde f & crescente onde f & decrescente. Solugio a) fla) = x2 — 6x > 1x) = 3x26 f(x) =0 = 3x7-6=0 & x= /2 on x=- 7 Portanto, os pontos onde f' se anula sio x, =/2e x,=—/2 b) Estudando os sinais de f(x), temos {odessa A> f2 B) Se f(x) fa) <0e —J2o x)= 0 | #0) <0 } tx) >O ' Fe) <0" Treo «0 I > ~ © ponto x, = —./2 é um ponto de maximo relativo € 0 ponto x; =./2 6 um ponto de xo ze, minimo relativo. Méximo relativo Minimo relativo #'lxq) = 0 (xo) =0 Exercicios Propostos post ay A (vy 4 15,2) Seja f:1R IR, definida por f(x) =2x* — 24x +8. l feds : a ° ‘a) Determine os pontos em que F(t) =0, ria>of | Fx) <0 fxd) <0 (x) * 'b) Determine os intervalos onde f € crescente e onde f é decrescente, i | 15.3) Consideremos a fungdo f :IR—+IR, definida por f(x) =x* — 4x? + 4x? + 1. Determine os inter- \ | 5 valos onde f é crescente e onde f € decrescente. xo = 0 a Maximo relativo Minimo relative 19.4) Seja f definida por f(x) =5+ mx? +x+12, Determine m de modo que a funcdo seja cres- f'(x0) a f'lxo) cente para todo xe IR. A a ant (vi f(x} <0 F(x) >0 x ’ 15.7 — PESQUISA DE MAXIMOS E MINIMOS — APLICAGCAO } - AOS GRAFI ! cos Fix) >O | tx) <0 1 4 > O teorema do item anterior pode nos ajudar a determinar os pontos de Xo = Xo maximo relativo e minimo relativo de uma fungio f. Médximo relativo Minimo relative Em primeiro lugar determinamos todos os pontos x» para os quais ou Flo) #txo) £'(Xo) = 0, ou nao existe f(x). Depois aplicamos a regra a seguir, a qual é con- zx x seqiiéncia imediata daquele teorema. q q' 275 274 15.5) Consideremos a fungdo f definida por fix) age me edt Determine os pontos de maximo ¢ minimo telativo ¢ esboce o grafico de f, Solugio f(x). Hfe 284341 Tw) = x? 4x43 Como vemos, f' est definida para todo xe IR. ‘Vamos entéo determinar os pontos onde {'(x) =0. P(e) =0 = x? 4x+3=0 x=1 oux=3 © quadro a seguir nos da o sinal de f'(x) e o comportamento de f para cada x. x 1 3 re [++++0---- 9 1 | creseente f || crescente | decrescente Aplicando a regra estabelecida, vemos que 1 & ponto de maximo relativo ¢ 3 6 ponto de minimo telativo. Para esbocarmos o grafico de f, podemos calcular f(x) para alguns valores de x nas pr* ximidades dos pontos de maximo e minimo relativo, como mostra a tabela (Se possivel. det minamos 0s pontos onde f(x) = 0). E interessante também verificarmos 0 comportamento de ¢ no infinito. Neste caso, temos: lim f(@) = +20 © lim {) = —2 15,6) Determine os pontos de maximo € minimo relative ¢ esboce o grafico da fungio f definida por f(x) = x? — 6x? + 12x -7 Solugio fix) = 8 — 6x? + 12x —7 f(x) = 3x? — 12x + 12 Vemos que f” esti definida para todo x eR. ['@) =0 o 3x2 — 1% 4 120 x=? | crescente Como f € continua no ponto 2, concluimos que ela é crescente para todo 0 dominio, Por tanto nao ha nem ponto de maximo nem ponto de minimo relativo. Temos também: lim fa)= +0 € Calculando f(x) para alguns valores de x proximos do ponto critico x = 2, podemos esbogar © grafico de f, no nos esquecendo de que f'(2)=0, isto &, para x = 2a tangente’ao grifico ¢ paralela ao eixo Ox. Num caso como este dizemos que 0 ponto 2 ¢ um ponto de inflexito horle zontal 15.7) Determine os pontos de maximo € minimo relative e esboce o grafico da fungio f definida por fo) = 9x-2. Solugio Aplicando a regra apresentada na teoria, concluimos que 1 é ponto de minimo relativo, Na realidade, pelo comportamento de € fil concir que I também ponto de minimo absoluto det Calculando o limite de f'(x) para x tendendo a 1, obtemos lim f= +0 ¢ — lim PR) = - eat ame fe) = Yx-2 PK) = Isto significa que no ponto | a reta tangente ao grifico de f € vertical. 2 5 (para x #2) Temos também: (x — 2) Observamos que ndo existe x para o qual f(x) =0. Vemos também que f' esta definida para todo x, com excegio de x = 2. Calculando o limite de f(x) para x tendendo a 2, obtemos: Him (@) = fim C09) = ont lim f(x) = +20 lim f(x) = Calculando f(x) para alguns valores de x proximos do ponto de minimo, podemos fazer © esboco do grifico de f Isto significa que a tangente ao grafico de f, no ponto 2, é vertical. Vemos também que: f(x) lim i) =+2 Calculando f(x) para alguns valores de x proximos do ponto 2, podemos esbosar o grafico. 15,9) Determine os pontos de miximo e minimo relativo e esboce o grafico da fungio f definida por fy) = x4 2 Fi 15.8) Consideremos a fungao f definida por foe) = Ye —1F +2 Determine os pontos de maximo e minimo relativo ¢ esboce o grafico de f. 1 fe) =x+> &40) Solugio fo) = Jx—1? +2 fr) = (para x #1) I 3yx-1 Observamos que ndo existe x para o qual f(x) = 0, Observamos também que f esta de- Ted | dea og a meet ID beara 9 eae | finida para todo x, com excegio de x = 1. O quadro a seguir nos dé o sinal de f'(x) ¢ © compor- | tamento de f para cada x (O sinal @ significa que f nao est definida). f crescente | decrescente | decrescente | crescente 9 i ' I z 1 Pela regra apresentada, concluimos que —1 & ponto de maximo relative ¢ +1 & ponto de minimo relativo. . iment Temos também . lim f(x) = +20 f dectescente | crescente lim (x)= —2 aot 279 A figura. a seguir nos da 0 esboco do grafico de f. rie [-- 15.10) Seja a fungio-f definida por Solugao # f(x) = (para x #3) (para x #3) 2 £8) “Ear Nao ha nenhum x para o qual f(x) =0. x Fix) f decrescente ! decrescente Temos F lim, fo) = 2 lim, fo = 2 im fey = 2 lim 18) = — 2 relativo. A figura a seguit nos da o esbogo do grafico de f. Pelo comportamento de f, vemos que ndo ha ponto de maximo relativo nem minimo Fc 1 eo Se 15.11) Seja a fungdo f definida por te) =2a80 4 12 Determine os pontos de maximo e minimo relativo e esboce o grafico de f > 3 a3 4 1228 Sits Solugio T-2 FQ) = x7? + 8x73 (x £0) Observamos que no existe £(0). Temos P(x) = x29 4 8x71 = oI +8) = Assim: fx) =0< =O0ex=-8 x 8 0 rs : fo) fee 0 --- B +44 ' crescente \ decrescente | crescente ! 15.12) Consideremos a fungio f definida por 282 Aplicando a regra apresentada na teoria, concluimos que —8 € ponto de méximo relativo €0¢ ponto de minimo relativo, Calculemos o lim f'(x) para x tendendo a 0 (que € 0 ponto para © qual nao existe ['(x)): lim f() = +20 lim f() per s30- 2 _Concluimos entao que para x =0 a reta tangente ao griifico de £6 vertical (neste caso & 0 proprio eixo Oy). Para esbocarmos o grafico é itil estudar o comportamento de f para x +00 ¢ calcular as raizes de f. lim f(x) = +00 lim f(x) = fax) =0 = Suns 12x? = 0 e x23 ( f(x) = x9 — 3x 5 Determine os pontos de maximo absoluto ¢ minimo absoluto de f, no intervalo [ > Solugiio f(x) = x —3x ~ Fo) = 3x23 Tanto f como f' sio continuas em todo o intervalo dado. f(x) = 0 < 3x? — Oex=l ou x= Observemos que os niimeros | ¢ —I sio interiores ao intervalo dado. x ot I fj | +++ 0 ---~ 6 +44 t crescente | decrescente | crescente De acordo com a regra apresentada na teoria, concluimos que —1 é ponto de maximo telativo © 1 & ponto de minimo relativo, Temos f-1)=2 e )=-2 Caleulemos os valores de f(x) nos ex- extremos do intervalo: 3 ) 9 5 65 4 ( aie & © G) “7 Fazendo 0 esbogo do grafico de f, con- cluimos que 0 nimero 1, além de ser ponto de minimo relativo, é também o ponto de mi- nimo absolute de f no intervalo dado. Con- ~ “ 5 cluimos também que 0 niimero—-& o ponto de maximo absoluto de f no intervalo dado, No intervalo dado, o minimo absoluto de fé ~2 0 maximo absoluto de f é Exercicios Propostos Para cada fungdo dada nos exercicios de mimeros 15.13 a 15.30, pedem-se: a) pontos de maximo relativo; b) pontos de minimo relativo; ©) esbogo do grafico. 15.13) f(x) = x? = 3x 44 15.15) f(x) = x* = 2x7 +3 15.17) f(x) = 3x8 — 5x3 41 15.19) f(x) = Ye —2yP +1 15.21) f(x) = 15.23) f(x) = 15.25) fx) = sy 15.27) f(x) = x59 + 4x23 J 4 15.29) f(x) = = 6xt9 15.31) Consideremos a fungdo f definida por f(x) absoluto ¢ de minimo absoluto dessa fungdo no intervalo [-% a 15.14) f(x) = —x?+6x—5 15.16) fx) = x4 — 4 +5 15.18) fe) = Y—x42 15,20) f(x) = 15.22) f(x) xt 3x 15.24) f(x) = =r 1 15.26) f(x) = AA fx? $1 15.28) f(x) = Sun - fun 15.30) f(x) = x/3—x — 3x44, Determine 0s pontos de maximo 3 283 * 15.8 — PESQUISA DE MAXIMOS E MINIMOS — USO DA DERIVADA SEGUNDA No item anterior vimos um método de pesquisa de maximos e minimos rela- tivos que se baseia no estudo da derivada primeira da fungado dada. Veremos agora um outro processo, que ds vezes é de grande utilidade, baseado na derivada segunda da fungdo dada. Teorema Demonstragio A) Pela definig&o de derivada, temos fe) = lim f(&o +h) — fo) ho h Mas, como por hipétese f(x) =0, vem: i . f'(Xo +h) f’ = lim ——— = Supondo que f(x9) > 0, a igualdade (I) nos diz que, para h suficientemente pequeno, devemos ter™?: se h>0, f(&%o+h)>0 se h<0, f(KXo+h) <0 Mas, de acordo com a regra do item 15.7, isto significa que x» € ponto de minimo relativo. B) A demonstragao deste caso é andloga a do caso A. Exemplo Consideremos a funcdo f definida por f(x) = x3 — 3x. Temos f(x) = 3x? — 3 f(x) =0 = 3x7 -3 =0ex=1 ov x=-1 Veja o exetcicios 4.12. 284 Assim, os pontos le — 1 so “candidatos” 4 ponto de maximo e ponto de minimo relutivo, Tentaremos decidir através da dorivada segunda de £. £"(x) = 6x (I) =6>0 (-1) =-6 <0 Como f’’(1)>0, concluimos que o nimero | € ponto de minimo relativo; e, como f(—1) <0, concluimos que 0 numero —1 é ponto de maximo relativo: Observagdes 1.") Pode acontecer que, além de f'(xp) = 0, tenhamos também f’’(x9) = 0. Neste caso 0 teorema acima no nos informa o que acontece no ponto Xo. Na reali- dade, neste caso 0 ponto Xp podera ser um ponto de maximo relativo ou um ponto de minimo relativo ou nenhuma das duas coisas, conforme ilustram as fungdes f(x) = (x — 2)* +3, fx) = — (x — 2)* +3 © f(x) =(x — 2)? +1, cujos graficos estéo esbogados nas figuras a, b e c. a) f(x)=(x 2) 43 b) fh) = —(K— 2443 Para as trés fungdes dadas, temos f’(2) = Oe f’"(2) = 0, mas no caso a o numero 2 € ponto de minimo relativo, no caso b o nimero 2 é ponto de maximo relativo € no caso ¢ o ponto 2 nfo é ponto de maximo nem ponto de mi- nimo relativo. ©) f)=«%-23 +1 2.") Quando ocorre f'(xp) = 0¢ f(x») = 0, para decidirmos o que ocorre no ponto Xo podemos recorrer ao método da derivada primeira (apresentado no item anterior) ou a um método mais geral, o qual é estudado em Caleulo Avangado. 3.") O teorema apresentado acima também nfo nos ajuda a obter os maximos e minimos relativos que ocorrem em pontos onde a derivada nao existe. Nestes casps recorremos ao método da derivada primeira. 15.32) Consideremos a fungdo f definida por fie) -3° = 2x2 + 3x +1 Detérmine os pontos de maximo relativo ¢ minimo relativo. Solugiio fox) => 22+ 3x41 f(x) = x7 —4x +3 (existe para todo x) f"@) = 2x-4 F(x) =0 x74 43=0 2 x=1 ou x ‘Temos entao f'(1) = 0 ¢ f"(3) = 0. Para decidir se os pontos 1 3 so pontos de maximo ou mi- ‘nimo relativo, usamos a derivada segunda, ee al) -4= -2<0 (3) = 23) -4=2>0 f"(1) <0 = 1 ponto de maximo relativo £"(3) > 0 + 3 ponto de minimo relativo * Exercicios Propostos 15.33) f(x) Para as fungdes dadas nos cxercicios de nimeros 15.33 a 15.36, pedem-se: a) pontos de maximo relativo b) pontos de minimo relative 2x3 — 3x? 4120 +7 15.34) f(x) = —x? + 6x—5 15,38) fix) 4 x¢§ = 20243 15.36) f(x) = 13 et ser- 1 15.9 — MAXIMOS E MiNIMOS: ALGUMAS APLICAGOES A pesquisa de maximos e minimos tem aplicagées interessantes tanto na Matematica como na Fisica. Nos exercicios a seguir teremos oportunidade de ver algumas dessas aplicagées 286 Exerciclo Resolvido 1.7) Determine dois mimeros positivos cuja soma é igual a 45, de modo que o produto de um deles polo quadrado do outro seja maximo. Solugio Sejam x € y os mimeros procurados. ‘Temos: xty=45 ou y=45-x Sendo P © produto de um deles pelo quadrado do outro, temos: P = yx? = (45—x)x? = — 0? + 45x? Devemos agora procurar o valor de x para o qual P tem valor méximo, isto ¢, devemos obter © valor maximo da fungiio f dada por f(x) =P=—x? + 45x, Tentemos © processo da derivada segunda. f(x) = —3x? + 90x Px) = 6x +90 F(x) =0 & —3x? + 0x =0 2 x=0 on x= 30 Em vista do enunciado do problema, é facil concluir que a solugdo x = 0 ndo serve. Vamos agora verificar se 0 niimero 30 € ponto de maximo ou de minimo. £"(30) = —6(30) + 90 = -90 <0 £"(30) < 0 = 30 € ponto de maximo relative j Resta verificar se 30 é também ponto de maximo absoluto, Fazendo o estudo do sinal!da derivada de f, obtemos: x 0 30 fe) = 0 ite o “~ f dectescente | crescente | decrescente 1 ' Porém, levando-se em conta que x ¢ y so niimeros positivos, tais que x + y= 45, con- cluimos que 00, donde conelulmos que 24 & ponto de minimo. Se x=24km, entio 30—x=6km. Portanto, 0 ponto B deve estar a 6 km da casa, 1.19) As 15 horas, um navio A esta a 130km a leste de um navio B. O navio A move-se para oosle 4 20 km/h € © navio B move-se para o sul a 30 km/h. |A) A que horas a distancia entre eles sera minima? B) Qual € a distancia minima entre eles? Solugio 4) As velocidades dos navios A e B sio respectivamente iguais a 20 km/h e 30 km/h. Assim, em t horas, as distancias percorridas pelos navios A B sero, em quilémetros, respectivamente iguais a 20t ¢ 30t, A figura a mostra as posigdes dos navios as 15 horas ¢ a figura b mostra as posigdes dos navios t horas depois. 130km 20km/h 8 as A 30 km/h (Fig. a) (Fig. ») Seja da distancia entre os navios, t horas depois das 15 horas. Da figura b tiramos: d? = (308) + (130 — 201)? o Queremos que a distincia d seja minima, Mas, levando-se em conta que a distancia é um nimero n&o negativo, quando d for minimo, d? também sera minimo. Assim, para facilitar 0s cileulos, vamos procurar o valor minimo de d?, isto 6, vamos determinar 0 ponto de minimo da fungi { definida por f(t) = (301)? + (130 — 201)?. Temos 1() = 204 (30) + 2(130 — 200) (-20) ou (0) = 60(30t) — 40(130 — 20) Assim, F(t) =0 = 60(30t) — 40(130 — 201) =0 = 1=2 Estudando os sinais de f'(t) ou através de f(t), é facil concluir que o niimero 2 € ponto de minimo da fungio f, Portanto, a distancia minima entre os navios ocorre 2 horas depois das 15 horas, isto & as 17 horas. b) Vimos que d? = (30t)? + (130 — 20t)?. Para t=2 temos: { 4? = 607 + (130 — 40)? = 11 700 d= /11700 = 30/13 Portanto, a distancia minima entre os navios é igual a 30/13 km. ou 15.40) Determine o raio e 0 Angulo central de um setor circular de perimetro 12 m, de modo que sua rea seja maxima. 1541) ‘Solugio Consideremos o setor circular som- breado na figura. Sendo © medido em ra- dianos, o arco AB tem comprimento ¢, onde ¢ =0- R. Portanto, o perimetro desse setor € igual a 2R +OR, isto é, 2R + OR = 12 @ A 4rea A do setor citcular ¢ dada por: €+R_6+R+R_ OR? 2 2 2 12 R72 Substituindo em (11, obtemos _ (2 R? 4 A=(Z- ) BE = oR Devemos entdo procurar o ponto de miximo da fungao f definida por {(R) = 6R — R? Temos A ay Da igualdade (I) tiramos 6 f(R) = 6 —2R PR) =0. 6-2R=0 eR=3 Para decidirmos se o mimero 3 é ponto de méximo ou de minimo usamos a derivada segunda. je =-2 1"@)=-2<0 Como £"(3) <0, concluimos que 3 é ponto de maximo, Assim, R=3m Substituindo em (I), obtemos: 0 =2 radianos Determine o raio da base ¢ a altura de um cone circular reto circunscrito a uma esfera de raio R=4m, de modo que o volume do cone seja minimo. ‘Solugio Sejam re h, respectivamente, o raio da base e a altura do cone. De acordo com a figura temos: h=x+R=x4+4 = (1) Aplieando o teorema de Pitagoras ao tridn- a gulo retangulo POC, obtemos f PC = JP - RP = J? -16 Da semelhanga dos triangulos POC e PAB tiramos: h ou donde ay Sendo V 0 volume do cone, temos: vetrh au) 3 Substituindo (1) e (11) em (111), temos... e vl M44) Pog 4 gy = ORES 3 = 16 3x - 4) Devemos entdo obter 0 ponto de minimo da fungao f definida por __ Tons +4)? Oe sa=3) observando (veja figura) que x >4. Temos 0 valor —4 obviamente no nos serve; ficamos entio com o ponto critico 12, Fazendo © estudo do sinal de f(x) ¢ observando que devemos ter x >4, concluimos que 12 ¢ ponto de minimo. Portanto, temos x=12, Substituindo em (1) e (11), obtemos: r=4/2m e h=16m x -4 4 12 7 1 f(x) $62 0 Se OM es 0 aoe tT i | decrescente | crescente UL Exercicios Propostos 15.42) Determine dois niimeros positivos cuja soma é igual a 8, de modo que seja minima a soma do quadrado do primeiro com 0 cubo do segundo. 15.43) Determine 0 ponto do grafico de y=—F que esté mais préximo do ponto (1; 2). 15.44) Um homem est em um barco sobre um lago, em um ponto P situado a 8km da margem do Jago, que é reta, como ilustra a figura. © homem vai de barco até um ponto B da margem e de a prossegue a pé até 0 ponto A. Sabendo que a velocidade do barco ¢ 3km/h e que 7 a velocidade do homem ¢ 5 km/h, determine a ‘a posi¢ao do ponto B de modo que 0 trajeto 8km total seja feito no menor tempo possivel. A aaa oa) . 291 / 15.45) Ao meio-dia, um navio A esti a 100 km ao norte de um navio B. O navio A move-se Para o sul a 20km/h © 0 navio B move-se para leste a 10 km/h. a) A que horas a distancia entre eles scré minima? 6) Qual é a distancia minima entre eles? 15.46) Determine o raio R eo angulo central 6 de um setor circular de perimetro igual a k de modo que a area do setor seja méxima. 15.47) Determine as dimensées de um retingulo de area 64 m? de modo que seu perimetro seja minimo. 15.48) Determine as dimensdes de um retangulo de perimetro 20 m de modo que sua area seja maxima. 15.49) Um individuo pretende construir um gali- nheiro retangular usando um muro como um dos lados do retangulo. Sabendo que ele dis- de de material suficiente para construir 400 metros de cerca, determine as dimensdes do retangulo de modo que sua area seja mxima. 15,50) Determine as dimensdes do retangulo de 4rea maxima que ‘pode ser inscrito em um semi- circulo de raio R. 15.51) Determine as dimensdes de um trapézio ins- crito num semicirculo de raio R de modo que seu perimetro seja maximo e calcule esse perimetro maximo. 15,52) Determine os lados de um tridingulo inscrito em um semicirculo de raio R de modo que sua area seja maxima. 15,53) Consideremos um tridngulo retingulo de ca- tetos medindo 6 m e 8m, Determine as di- menses de um reténgulo que tem um de seus lados sobre a hipotenusa do tridngulo ¢ os doisértices do lado oposto sobre os catetos de modo que a area do retangulo seja mé- xima. 15.54) Um muro de altura 27dm esta a 8dm da parede lateral de um edificio. Determine 0 menor comprimento L de uma escada cujos extremos se apdiam na parede e no chdo do lado de fora do muro. 292 \ 15.55) Uma folha de papel usada para impressdo tem area de 900 cm?. As margens na parte superior & inferior so de 4 cm cas margens laterais silo de 1 cm. Determine as dimensées da folha sabendo que a rea impressa & méxima. 15.56) Um pedago de arame de comprimento L é cortado em dois pedagos, um dos quais ¢ dobrado em forma de circulo ¢ 0 outro é dobrado em forma de quadrado. Como deve ser feito esse corte de modo que: fa) a soma das Areas do circulo e do quadrado seja minima? b) a soma das reas do circulo e do quadrada seja maxima? 15,57) Determine o raio da base ¢ a altura de um cone circular reto, inserito em uma esfera de raio R, de modo que o volume do cone seja maximo. Calcule esse volume maximo. 15,58) Determine o raio da base ¢ a altura de um cilindro inscrito numa esfera de raio R de modo que © volume do cilindro seja maximo. 15,59) Determine o raio da base ¢ a altura de um cilindro circular\reto, de Area total igual a 30m*, de modo que seu volume seja maximo. 15.60) Determine o raio da base ¢ a altura de um cilindro circular reto, de volume V = 16x m?, de modo que a sua area total seja minima. 15,61) Um cone circular reto esta inscrito numa esfera de raio R. Calcule o raio da base ¢ a altura do cone, sabendo que sua rea lateral & maxima. 15.10 — DEMONSTRAGAO DA REGRA DE L’HOSPITAL Neste item faremos a demonstragdo da regra de L’Hospital que foi apre- sentada no capitulo 14. Porém, para essa demonstragao, precisamos do teorema~ do valor médio de Cauchy, que sera demonstrado a seguir. Teorema do Valor Médio de Cauchy Observemos que: 1°) Se g(a) # g(b) € g’(Xo) #0, a equacdo acima pode ser transformada em: f(b) — fa) _ £60) g(b)— ela) —B'(%o) 2.°) Se a funco g for a fungao identidade, (isto é, B(x) =X, para todo x) teremos 8%) =1, gb)=b e ga=a Assim, obtemos 0 teorema do yalor médio demonstrado no item 15.5 f(b) — fla) ee aor Demonstragao Consideremos a fungdo h definida por h@) = [eb)— e@)]f@) - [fb)- fale) @ A fangao hé continua em [a; b] e derivavel em Ja; bf, pois fe g 0 sio. Observemos ainda que: ne = fa) e(b) — f(b) gta) h(b) = f(a) g(b) — f(b) g(a) isto é, h(a) =h(b). Assim, de acordo com 0 teorema de Rolle, existe x9 € Ja; b[, tal que h'(x) =0. Portanto, tendo em conta a equagao (I), temos h’(xo) = [g(b) — g(@)] fo) — [11b) — ffa)] e’%o) = 0 donde, [e(b) — g(@)] Fo) = [£(b) — fla)] 2/(%o) Regra de L’Hospital Demonstragio | Observemos que o teorema ndo exige que existam f(a) ou f(b) e também nao se refere aos valores de f(a) e f(b). Em qualquer caso, redefinimos fe gdemodo que f(a) = g(a) = 0, ¢ assim fe g t : fs : ie iasemdae okie 6} g tornam-se continuas no ponto a (pois, 294 Como existe lim ae concluimos que existe uma vizinhanga V de a, com xa g(x V=Ja—s;a+e[, de modo que: (1) £'@) ¢ g’(x) existem para todo x € V, com a possivel excecao dex=a (II) g(x) £0 para todo xe V, com a possivel excegio de x =a. Suponhamos inicialmente que a A(x) = 3x -6 fa)=x+la=loA@ age tx-3 Nao é dificil perceber que a funcdo A encontrada obedece a duas condigées: 1.°) A(a) = 0,-isto é, a area é nula se x =a ~no exemplo 1; A(2)=3+2-6=0 —no exemplo 2: A(l) = “Pei-3e=o 2. 2.°) A’(x) = f(x), isto é, a derivada da fungdo drea A é igual a fungdo dada f. ~no exemplo 1: A‘(x) = 3-1-0 =3 = f(x) — no exemplo 2: AQ) =e dex +1-0=%4+1 fe Estas observagées sugerem a formulagao de um teorema de carater mais geral, que passaremos a apresentar aqui. ) (Propriedade Demonstragao \ 1°) Ala) =0 Isto € imediato, pois, se x = a, a regiado sob o grafico de f reduz-se a um segmento de reta e tem, por isso, drea nula. 2.°) A'(x) = f(x) Consideremos inicialmente 0 caso x # ae x + b. Sejamxex +h, h> 0, pontos do intervalo aberto Ja; b[. Se A é a fung&o que fornece a area, temos ste #{M) = m xth © A(x) é a rca no intervalo [a; x] e@ A(x +h) é a 4rea no intervalo [a;x + h] @S =A +h) — A(x) 301 Como f é continua em [a; b], existem m e M, respectivamente pontos de minimo e de maximo de f no intervalo [x;x + h]™. E evidente, entdo, que o valor da 4rea S “‘estd entre” os valores das areas dos reténgulos BCDE e BCFG, ambos de base h e alturas f(m) e f(M), respec- tivamente, conforme ilustra a figura. Portanto, podemos escrever: h+ f(m) 0, as fungdes definidas por Inx, Inx + 8, nx —e sao algumas de suas primitivas, pois (nx +0) =(nxy +0=_ = my) x Nestes exemplos, as fungdes primitivas foram determinadas com o auxilio das tabelas de derivadas vistas nos capitulos anteriores; podenios, entao, montar, pelo mesmo caminho, uma tabela de primitivas com as funcdes mais simples ¢ usuais, para ser utilizada em exercicios. a (a>O0ea#l) ae Ina (Tabela 1). E claro que, se quisermos verificar qualquer elemento desta tabela, basta fazer a derivagdo da fungéo G correspondente. Exercicios Resolvidos 16.1) Calcule a area sob o grifico de f(x) = x2, no intervalo [o. 3}; Solusgo Devemos encontrar a funcdo drea A tal que AQ) =0 e& A(x) = f(x) Esta ultima condig&o nos informa que A(x) € uma primitiva de f(x) = x?. Como as primitivas de fungdes da for- ot ma x*, n ¢ —1, so dadas por +e att (veja a tabela 1), temos 2H 241 1 Aw = te=grte Como A(0) = 0, vem AM= 40 +e=0, isto & ¢ = 0. 1 Logo Aw as (Agora & possivel calcular a rea sob o grafico de f(x) = x? em qualquer intervalo do tipo [0; x].) 5 Fazendo, em A(x), x <4 , encontramos a area no intervalo [4] : HG fr 16.2) Caleule a area sob 0 grifico de f(x) = cos x nos intervalos [ ed o . [- pala alls ols, 4 ola eu Solugio Determinemos, inicialmente, a fungio A, tal que a(-4) =0 © A(x) = f(x) = cosx Sabemos (veja a tabela 1) que as primitivas de cos x so fungdes da forma sen x + ¢. Entio, devemos ter A(x) =senx +c ® ; Como a(-4) = 0, vem at a) = sen (4) +e=0, isto & I+ c= Logo A(o = senx + 1. © (Agora & possivel calcular a Area sob 0 grafico de f(x) = cos x nos intervalos [ = a] onde | f no & negativa.) « xv 6 fungao A, tal que A(0)=0 ¢ A'(x) = fix). No entanto, simplificaremos bastante esse cilculo se utilizarmos os resultados obtidos para os dois primeiros intervalos; basta notarmos que a érea z em [o: +| é igual a diferenga entre as areas em [-= 4| e [- + ; 6]. Assim, indicando Para o céilculo da area no intereto| 0; =I. € claro que poderiamos determinar uma nova por Sia area em [oz], temos "6, LJ 3 1 ve a(S)-am=3-1-4 Este exercicio nos sugere, entio, uma propriedade bastante til: (Propriedade 2) ‘Nota —Sendo uma consequéncia imediata da propriedade 1, consideramos desnecessdria a demonstragéo desta propriedade 2. 16.3) Calcule a area da regio limitada pelo eixo Ox pelo grafico de f(x)=sen x nos intervalos [3] °F) Solugio Notemos, inicialmente, que f no ¢ positiva nos intervalos dados. Como a propriedade 1 exige f nfo negativa, contornamos problema considerando para os célculos a fungio F(x) = — f(x) = ~ sen x (por simetria, vemos que os resultados sero iguais aqueles procurados para f(x) = sen x). Determinemos, entio, A tal que: A®)=0 © A(x) = F(x) = — senx Na tabela 1, vemos que uma primitiva de sen x & — cos x; portanto, uma primitiva de sen x @ cos x. Assim, a fungio A deve ser da forma: A(x) = cosx +c Como A{r) = 0, vem A(r) = cost +¢=0, isto & —1 t+e=0,c=1 Logo, A(x) = cosx +1 an 4a te 1 ee aS BBR oe EB ged ey an 7 P 5 Para o calculo da area no intervalo cs utilizamos a propriedade 2: mn 4n In | i 2. 1 Jt+1 es) os (es | ages Se oe foes = 1,207 @) a) [sot qe Sp 16.4) Sejam fe g fungdes continuas num intervalo I ¢ m¢ n niimeros reais. Mostre que (Propriedade 3) Solugio ‘Temos que '(x) = f(x) ¢ y'(x) = g(x). € devemos provar que Y'(x) = y(x), isto €, que a derivada de mo + ny & mf + ng. Y"(x) = (mo + ny)’ (x) = mo’(x) + ny'(x) = mf(x) + ng(x) = (mf + ng) (x) = YX) Assim, por exemplo, as primitivas de y = 3x* + 2cos x sio dadas por x3 eae # Yay + 2senx te pois 3+ Sxt 5 ‘ s\ (Bev teenx +e) = CE) + esenn +0= + 2cosx = 3x* + 2c0sx | 16.5) Calcule a area sob o grafico de y = 3x? + 2x no intervalo [1:4]. Solugao Procuremos a fungéio A tal que A(I) = 0 ¢ A’(x) = y (notemos que y > 0 em[1; 4]). Como: nae a Bey uma primitiva de 3x7 € 5 = ath uma primitiva de 2x € <—— as primitivas de y = 3x? + 2x so da forma x> + x? +c. Entlo: AQ®) =r ext te Como A(1) = 0, vem A(l) = 1? + 1? + ¢ = 0, isto é,¢ = - = &, portanto: AQ) =e 407-2 . Logo, a area no intervalo [1; 4] é A(4) = 4 +4? -2= 78 307 Exercicios Propostos 16.6) Determine a expressio da familia de primitivas de cada uma das seguintes funcdes: a) x6 e) 3x2 +2. b) xx #0 f) 6x2 + 4x + 1 ) fx g) J/x +3cosx, x30 der ) ae! —3senx +1, x0 16.7) Calcule a Area sob 0 grafico de f(x) = 6x? nos intervalos[1; 3], [1; 5] ¢[3: 5]. 16.8) Calcule a area da regio limitada pelo eixo Ox e pelo grafico de f(x) = cos x nos seguintes in- tervalos: fe] os] of] 16.9) Calcule a-4rea da regio limitada pelo eixo Ox e pelo grafico de f(x) = ats) » [2.2 16.10) Calcule a area sob o grdfico de f(x) = | + sen x nos intervalos a) [0; 2x] b [: : =| — 4x + 3 nos intervalos: 2 16.11) Seja f(x) = cos x, definida no intervalo [a;b] <[0; x], onde a#0 © b> 2a, Seja, também, G uma primitiva de f tal que Ga) =0. Determine a de modo que G(2a) seja igual ao coeficiente angular da reta tangente ao grafico de f no ponto x= 2a. 16.12) Calcule a area da regio compreendida entre as curvas {,(x) = sen x ¢ f,(x) = cos x no intervalo [al 16.13) Calcule a area da regido limitada pelo cixo Ox e pelas curvas de equacées y yard +6 16.3 — A INTEGRAL INDEFINIDA Ficou,claro, no item anterior, que, sendo @ uma primitiva de f num intervalo I, toda fungio da forma @(x) + c (onde ¢ é um numero real), também é primitiva de f. A qualquer uma das fungdes @ (x) + c damos o nome de integral indefinida de f(x), ¢ a indicaremos pelo simbolo [100 dx Exemplos a) frees are pou (+e) =() +0 b) Joosxax=sna +e pois (sen x + c)’ = (sen x)’ + 0 = cosx = f(x) c) fewnere pois +c) =) +e= a) fior= formate pois (x +c)’ = (x)! +0=1= f(@) Vemos, entdo, que calcular a integral indefinida de uma fungo f é encontrar uma nova funcdo cuja derivada é f. Notas: \ 1.8) Observe que { cos x dx pode indicar as primitivas sen x, sen x + 3, sen x — 8, etc. A constante ¢ é, em geral, arbitraria; mas nos problemas e aplicagdes que yeremos, encontraremos dados e meios para determina-la convenientemente. 2") A tabela 1 de primitivas pode agora ser escrita com a nota¢ao de integral: (Tabela 2) Exercicios Resolvidos 16.14) Calcule freee nos seguintes casos: a) f(x) =a? + 3x41 b) i) = 2 Solugio ae a) uma primitiva de f(x) = x? + 3x + 1 6 dada pers $8: = of state » fran [Jaen 1 © (not que In =In Qt =—In 2) 16,15) Catcule f * dx. Solugio ey om neo | ic wl oe fe Ix fos ie 2 + ¢ (note que In e’ Jog. 16.16) Determine a primitiva de f(x) —sen x, que se anula para x == 3 Solugio Se @(x) € a primitiva (de {(x)) procurada, podemos escrever: ot) = fsenxex e o()=0 Entdo, temos: r 00) [senxae = —cosx +c e 8 tatu dpecteent 1 Logo, (x) = — cosx + > 16.17) Determine as primitivas de f(x) = 2x — 3 que so positivas para todo x real. Solugio Se (x) € uma primitiva procurada, podemos escrever . 9) fox =e = 0s- x) +e donde 9) = —Ixte Para termos @(x) = x? — 3x + ¢ > 0, Yxe IR, basta impor que o discriminante A desse Irindmio do segundo grau seja negativo A= b? — dac = (-37 — 4-1-0 <0 e ee er ee 9 x? — 3x +c, onde c > + Assim, as primitivas procuradas séo dadas por @(x) Pxerciclos Propostos 161K) Calcule: a) fr dx °) fs dx b) puto f) forves ° fox + 2)dx 8) fe dx d) fo + 2)? dx h) fe dx 10.19) Sendo k um real nfo nulo, mostre que \ 1 st dy = 7 fe dx. k Pro 16,20) Determine a primitiva de f(x) = cos x que se anula para x = 16.21) Determine a primitiva (x) de {(x) = 3x? + 3 de tal forma que o polindmio g(x) ~ f(x) admita uma raiz dupla. 16.4 — PROPRIEDADES DA INTEGRAL INDEFINIDA Para ampliarmos nossas possibilidades no calculo de integrais, ¢ conveniente conhecermos algumas propriedades. Sendo f e g fungées continuas num intervalo I, e m um numero real, vamos provar que sao verdadeiras as igualdades: (Propriedade 4) 311 (em particular, se m = — 1, temos [- f(x) dx = — fr dx) (Propriedade 6) As trés propriedades acima estarao provadas se demonstrarmos, generica- mente, que onde m e n sao ntimeros reais. Vamos, ent&o, a prova desta ultima propriedade. Se @ € 7 sdo, respectivamente, primitivas de f e gem I, temos [reo =O(x) +c, € fee dx = y(x) +c) Multiplicando ambos os membros da primeira igualdade por m, e os da se gunda por n, vem m fe) dx = mg(x)+c,m e¢ n few dx = ny(x) + en Somando membro a membro estas duas ultimas igualdades, obtemos es a [re dx + a few dx = mo(x) + ny(x) + cpm + can ‘ou seja (fazendo cm + cyn = c): m freoax +n Jeera = (mg + ny) (xX) +¢ @ ' Como mg +.ny, pela propriedade 3, € uma primitiva de mf + ng,.€ claro que (mg + ny) (x) +o= fea + ng) (x) dx ap Logo, (1) e (II) mostram que: foot + ng) (x) dx = m [0 +n [eta listo, assim, provadas as propriedades 4,5 e 6. Confirmando, atribuamos Valores convenientes para me n nesta Ultima igualdade. (m qualquer; n = 0) > [roo dx = a fa (Propriedade 4) (m=1;n=1) — [a+ ood = [fia + [ee (Propriedade 5) mele =| 2) (x) dx = Jroe = [sma (Propriedade 6) Pxemplos “) Josensas =3 [rcoxax = 3(—cosx +c) b) [r e)dx = — Jea- 4 (+o ») | (8 + x?) dx = | dx + | x?dx = er tae, Se 0 |e = “\ing 7% a d) [@- ax = [dx ~ [Pax = ax + 69) ~ dmx] +00) Observagao—Como ¢, c, € C2 so ntimeros reais arbitrarios, é claro que existe tum niimero real C igual a 3c, ou igual a —c, ou igual ac, +c, ou igual ac, —¢. Portanto, os resultados dos exemplos acima podem ser escritos da seguinte maneira: a) fosenxex = — Scosx + 6: b) fr edx=—e +C ; » 3) Je trdea tpt pte d) [@-Z)ax=%- male 313 Exercicios Propostos 16.22) Calcule: a) fseosxax b) firgea ° fe + In2) dx. 16.23) Calcule: expressdes: b) fie 4x + 2sen max » fe — yx — $a) dx Mostre, entdo, que: a) foomacas = coshx +6, b) [eos xdx = senhx te Capitulo 4 fie senna Técnicas de integracgao °) fr cos t) dt f) pp (x — 3)? dx 17.1 — INTRODUCGAO a J Faeries ) As propriedades estudadas no item 4 do capitulo anterior, apesar de extre- imamente uteis e abrangentes, nao sao suficientes para a solugao de varios proble- * a ‘ fs . of (Fond s) ax nas de célculo de integrais. Em particular, integrais da forma | f(x) + g(x)dx ndo tém, de modo geral, 16.24) Sendo x um niimero real, as funcdes seno hiperbélico ¢ cosseno hipérbélico so definidas pelas um cdlculo simples; sua determinacdo exige, quase sempre, um procedimento mais sofisticado do que uma mera aplicagdo daquelas propriedades. Para enfrentarmos alguns desses problemas, vamos esto as técnicas espe- clais de integragéo mais comuns. 17.2 — TECNICA I: INTEGRAGAO POR SUBSTITUICAO Trataremos do cAlculo de integrais do tipo [eter + '(x)dx que pode ser efetuado através da mudanga de variavel aX) =u Vamos supor que F é uma primitiva de f, isto é: Jee = Fa) +e aw © seja G a fungao dada por G(x) = Flg(x)]. Temos G'(x) = F [eg] - e'@) ou seja: = fleeo] - '@) 315 Isto mostra que G é uma primitiva da fungao dada por {[g0] + B(x) isto é [rer +8) dx = Gee) +C ou ainda: e001 + e'(@)dx = Fg] +C 2) Observe, agora, que, com a mudanga de variavel g(x) =u, podemos escrever 8’) = At, € a formula (2) fica dx jo (She (u) -(S")dx = Fay +c dx ; Neste momento, todos nos sentimos tentados a cancelar dx no 1.° membro, obtendo a formula fia = Flu) +C ) E verdade que, por enquanto, nao demos qualquer significado aos simbolos du e dx, portanto, tal cancelamento nao esta teoricamente justificado. Entretanto, € fato que a formula (3) tem exatamente 0 mesmo aspecto da formula (1), que é correta. Em suma, o cancelamento de dx, feito embora mecanicamente, conduz a um resultado verdadeiro e é um excelente recurso para facilitar a integracgao. Podemos construir uma regra prética a ser utilizada no cdlculo de integrais do tipo [reo + B'(x) dx integral fic Paemplos 1.") Calculemos fsen*x + cos x dx. A maior dificuldade € reconhecer que ila 6 uma integral do tipo fflg(x)] - g’(x)dx. Considere as fungdes dadas por w(K) son x e f(x) = x3, E claro que f[g(x)] = (sen x)’ = sen® x ¢ que g'(x) =cos x. Anni: fae «eax = fin? on x Pode-se, portanto, aplicar a regra pratica, fazendo senx =u Z cos x dx = du donde 4 few? x: conde = fa? dua +c ©, finalmente, voltando a fazer u=sen x: 4 sen*x © sen* x cos x dx = | ; pe 2.°) Calculemos J5(sen x‘)x*dx. Neste caso, devemos fazer g(x)=x* e {(x) = sen x, donde f[g(x)] =sen x° ¢ g’(x) = 5x*. Portanto, fazendo a mudanca de varidvel 3 =u . sx‘dx = du obtemos fees x)x4 dx = fer wan = -cosu + C = —cosx5 + C 17.3 — TECNICA Il: ff(ax + b) dx (a # 0) Esta técnica é um caso particular da Técnica I, que recebe aqui um maior destaque, por ser bastante freqiiente em aplicacées. Se desejamos calcular a integral f « fax + b) dx basta fazer a mudanga de variavel ax+b=u e a-dx = du 317 172) Cateute inr atugiio Jomos 3x— 1 =u, com a e dai resulta que Vino Exemplos 1°) Para calcular fcos (3x +2) dx, basta escrever Jcos udu =senu+C (com u=3x +2) e entio 1 fo (3x + 2) dx = og ee. u+C= sen Gx+2)+C 17.) Culeule fcos 8x dx. Solugio 3, F Jemos 8x =u, com a=8 2.°) Para calcular J(5x — 3)°dx, basta escrever vines “ l & fru-tee (Gon W==2x.—3) Jeosseax =f feor ua << 1 we @, ento, [ox —33dx= 1 [cos 8 ox ~feenu +eapsen ix +e Exercicios Resolvidos (7.1) Caleule fox +3)" dx. Solucao Tens 2x+3=u, com a= Entio: x ie pie &k+J sen u + cy => sen 2x + ¢3 3K+5 = (2x+1)-QH) +R me 3 got vem, finalmente 3 2 2 tS Ort et a 2 2 feotxar=4 [are x be 321 Dividindo esta identidade por 2x +1, vem As evicile Je jeweue. 3x45 2x +1 Com isso, a integral: pedida fica: Solucio 3 a Fazendo g(x) =e i 3x+5 3 2 mat &= |G +5) oe Temas ax 1 fdu_ 1 1 feat f= gz nlul toy => In]ax +1] +e, vem, finalmente: 3x45 3 aa 3x | Tin| 2x41] mar = zeteds tL injsil ee.) = ate . Fazendo g(x) = cos x = u: Jrmert fonaa Jesenet dx = cos +e fesenetas = coset te ‘Como 1713) Catcule Jor x+senx dx. 17.10) Caleule fer cos x dx. Jove Sica tea fecay _ fe aa — me wrt if du feoPx-senxar=- Fp +e= Fee Fazendo g(x) =sen (cory ~ $8 st x foos?x sea de = -S*te m+ cosx dx = [et ene pr fetes int ts senx dx = — du Gen xy = e™* .cosx dx = eh +e & cena? Use forr-cosx te = em +e 17.14) Calcule fe + sen x® dx. 17.11) Calcule fe /x* +3 dx. Solugao Fazendo g(x) = sFazendo g(x) =x? +3=u 4 his (pad, fr 2x 3 on = [Yidu 1 Javea = for du = 7 s(- + g(r e0su) +e 6 x* sen x® dx = — +e J fe sen x° dx J 6 =38 fares dx = z x dx 7.15) Caleul * yc [8H Solugiio Fazendo g(x) = x? +3 17.16) Calcule fie x dx in Notemos, inicialmente, que Fazendo, entio, a(x) = cos x fix =—In Jeosal +6 17.17) Calgule foorx cos x dx. Solugio Aqui podemos escolher entre fazer a mudanga g(x) = sen ‘Vamos fazer das duas maneiras; 12) Fazendo sen x = u, temos (sen x)’ ‘ Entéo dx x =U ow g(t) = cosx Gi Fy: isto @, cos x dx = du. 2 2 focoxscosxax = [udu Sto = So* +o au, 2) Fazendo cos x = u, temos (cos x)’ “=. isto é, senx dx= Entio: 2 2 [ecnxsooms xm fut aay = ~ udu = Stee 8 Zee, Observe que os resultados obtidos apresentam uma aparente incoeréncia: encontramos 6 sen? x cos? x wimitivas diferentes [=T— +c ¢ ~ + a) para a mesma fungdo A(x) = sen x + cos x. May é ffcil entender que no houve erro: primeiramente, basta derivar ambas as fungdes en- contradas para acharmos a mesma fungio A(x) pean) 2S. foe a Ae s+ (sen x)’ = sen x cos x cos? x . 2 cos x . a ee Em segundo lugar, lembramos que o simbolo | f(x) dx representa qualquer primitiva 2 2 wwla) + ¢ de f(x) (por exemplo, fxs pode ser 7 ou "+3 ou > +10, ee) €, portanto, 2 vas da mesma fungio devem diferir de uma constante. De fato, isso ocorre nb nosso duas pi caso: en - + 2 Assim, verificamos que ambas as respostas sio equivalentes. cos? x 2 x + cos? 1 a= (= cy) =O EEE yg, — cp =— + & — 2 = Constante, 2 2 2 xdx x3 17.18) Calcule j Solugio ‘Temos aqui uma situagao mais delicada que a dos exercicios anteriores, ja que no reco-, nhecemos, de imediato, na integral dada, a forma J [g(x)] + #’(x)dx. 1 Lembremos, no entanto, que a derivada da fungao /x 6 dada por . Isso sugere 2 x que facamos a substituigdo /x — 3 = u pois assim conseguiremos colocar o quociente © proprio numerador x em fung&o de u. Sendo, vejamos wrasse & at du ie Jerasu “3 1 du = tyes meu oe du R35 Com isso, escrevemos: xdx V3 Logo, Exercicios Propostos 17.19) Caleule: a) fox = 1)8dx b) Josthe Guta? 9 fas G Be a foos(4- ze 17.20) Caleule for dx, 17.21) Caloule for ox 17.22) Caicule: a | ) roa i 17.23) Caleule f + 17.24) Caleule PF 17.25) Caicule: a) fares dx b) fos cos x* dx 17.26) Calcule a) foo x + cos x dx 326 ax dx d » fares ; 3 =Jot+9-2dus2 fir +sau=2( 430) +e é — | aS ea +353) +e 3 ax if | is °) px fo dx 2) fox + 2x)(6x7 + 2)dx b) foots xdx 17.27) Caleule Inx dx ® (fe a y f Tine 1728) Calcute foo x +In sen x dx. 11.9) Caloule: wy foot x senna 9 [oxy =Fex 8x? dx x h . i b) RS 4) B sen x° dx 17.0) Calcule: xdx x? dx 0 TEs 17.4 — TECNICA III: INTEGRACAO POR PARTES. INTEGRAIS DA FORMA fflx)- g‘ (x) dx Para o cAlculo de integrais da forma J f(x) + g'(x)dx'*!, vamos retornar, ile inicio, A regra de derivado do produto de duas fungdes: j (fx) » B00) = FO) + B(x) + f) + 00 ‘ ‘Temos, ent&o, que f(x) + B(x) = (fx) + g(x)’ — FO) +e) ou ainda [i + g'(x)dx = Ji: e(x))'dx — [roo + glx)dx Como uma primitiva de (f(x) + g(x)’ € f(x) + g(x), isto 6 Jaw + g(x))'dx = f(x) + g(x) vem x) = | f(x) = () Lntendam-se f © g como sendo fungdes derivaveis, de derivadas continuas num intervalo | 327 Percebe-se, entdo, que, para o calculo da integral do produto de duas fun ges, 0 que se coloca como fundamental é a escolha de qual das fungdes ser chamada de f(x) ¢ qual sera chamada de g'(x), j4 que a esperanca no uso da mula acima € de que a integral em que cairemos seja mais simples do que a in- tegral pedida. O primeiro exercicio da série abaixo esclarece este comentario. Exercicios Resolvidos 17.31) Caleule fs + senx dx. Solusio Facgamos fix) = x € g'{x) = sen x. Vamos determinar, agora, f(x) ¢ g(x): fx) =x > fa) =I 2'(x) =senx = gix) = ferro = fonxae = —cosk (¢; = 0) Utilizando a formula fies * #War— fix) + gx) — fre + gix)dx vem: facsenx oat eon - fi “(= cosx)dx = —x 0082 + senx + Note que se tivéssemos invertido a escolha, isto é, se fizéssemos f(x) = sen x e g'(x) = teriamos: f(x) = sen x = F(x) = cos x BX) =x > a0 = [xorer = it dx @ com o uso da formula de integragio por partes, viria: evnrae—sens- (2) - fons © que € correto, mas inconveniente, pois a nova integral no & mais simples de se calcular que a integral pedida, 17.32) Calcule fees + S)dx, Solugio Vamos fazer fix) = 2x + 5 © g(x) =e", € calcular f(x) € g(x): fix) = 2x +5 = f@)=2 ex) = => g(x) = Jeo = fea =e (c, = 0) Com a formula de integracdo por partes, vem: forex + S)dx = (2x + Sjet — fp +@dx = (x + Set — 2e JPM) Calcule fox dx. Solugio Vamos resolver este exercicio de duas maneiras, onde destacamos a simplicidade da se- nunda € a sofisticagao algébrica © 0 aprendizado da primeira. 1," modo — Vamos fazer In x = u. Derivando em relagio a x: donde dx =xdu (1) Como Inx = u, isto é, logex=u, temos x =e". Substituindo em (I), vem dx =e" du A integral pedida, entdo, se escreve: finsax= fuera Utilizemos, agora, a técnica IM. Fazendo f(u) =u e g/(u) =e", caleulemos f'(u) ¢ g(u). fu) =u = Puy =I gu) =e" > glu) = Jews fers =e (c, =9) Entio fo xdx= fe edu = f(u) + gu) — fro + g(uydu Jinxas = fucrenmu-e— fi setdu Jinxar= fuetumvre—et ten eure Como u = Inx, e lembrando que e™* =x, temos, finalmente: foxec=xona—0 +e 2.° modo — Apliquemos a técnica III diretamente em { In x dx, fazendo fix) =In x ¢ p’(x) = 1 Calculando f(x) € g(x): 1 fix) = Inx > £0) = 2x) =1 = gx) = fema -[i dx =x (¢, =9) f e In x dx = f(x) + g(x) — fre + a(x) dx [Eevee x firsac= doin [d= taser x +e j + Inx dx = (Inx)+x [in ds = scan - Nt+e 17.34) Caleule X Solugio Fazendo f(x) = e* € g'(x) = cos x, temos: f(s) =e > fa) = B(x) = cosx > g(x) = foosncx =senx = 0) x= fer-corndc = ets sonn = forvnnds a Como vemos, neste caso nile tivemos sucesso imediato com a aplicagio da técnica IIL. No entanto, vamos aplicar essa técnica, novamente, na integral da expresso 1: fazendo F(x) =e" € G'{x) = sen x, temos Faye = Pay set G'(X) = senx = Gfx) = fen xdx = — cosx (¢.=0) fe sen x dx = F(x) + G(x) — fro + Gadx fe sen x dx [irvine mre fain — + (= cos x) fer cos x) dx Substituindo na expressio (1), vem X = ef sen x — (~ ef cosx + X) X = etsenx + ecosx —X 2X = etsenx + eh cos x e'(sen x + cos x} SSN ag fxercicios Propostos 17.35) Caloule: b) Jos — Net dx 17.40) Calcule Je In x dx. 17.47) Caleule X = fre dx, 174K) Cateule X = [e sen x dx. 17,9) Caleule X= fe cos x dx. |740) Encontre uma formula de recorréncia para a) free ° Pr cosa 4) fox + lysenx dx x, = fre, nelN A 331 Capitulo A integral definida eal 18.1 — DEFINIGAO Seja A uma primitiva da fungao f, continua, num intervalo I, isto é: AQ) = Jr dx Se, para um certo a€I, tem-se A(a) = 0, a fungo A é unica (note que esta condig&o permite determinar a constante c que surge no cdlculo de f f(x) dx). Pois bem, determinada a fungdo A tal que A(x) = f f(x) dx e A(a) = 0, 0 valor numérico A(b), para todo be I, é chamado integral definida de f*), ¢ é indicado por Os numeros a e b sio chamados extremos de integragdo. Exemplos 3 a) Vamos determinar i (2x — 1) dx. Primeiro, calculamos A(x): AQ) = fe — Idx = ‘*)0 leitor j& percebeu que, caso f seja no negativa no intervalo de extremos ae b, a fungio A €a fungao area estudada no capitulo 16 ¢ A(b) é a area sob o grafico de f nesse intervalo (veja item: 16.2). Como A(a) = 0, para a = 1 temos: A(@)=l?-14ce=05c=0 Assim, A(x) = x? — x; portanto: 3 jf (2x — 1) dx = A) = 37-3 =6 1 £ b) Vamos determinar [ 2eenxax 0 Primeiro, calculamos A(x): A) = f2senxax = —2cosx+c Como A(a) = 0, para a = 0 temos: A(0) = —2cos0+e¢=0>c=2 Assim, A(x) = —2 cos x + 2; portanto: a w 2 [ ens = A(2)=—2000542=-2-24202- Ji 0 2: 18.2 — TEOREMA FUNDAMENTAL DO CALCULO Vejamos, agora, o teorema que, entre outras utilidades, permitira eliminar a determinacio da constante ¢ no calculo da integral definida: A prova deste teorema ¢ bastante simples: Se A é a primitiva de f para a qual A(a) = 0, sabemos que i f(x) dx = A(b) Como A ¢ © sao primitivas da mesma fungio f, sabemos que a diferenca entre elas é uma constante ¢, isto ¢ A®) =~ +e Entaéo A(b) = g(b) + ¢ A(@) = ofa) +¢ Subtraindo membro a membro essas duas igualdades, vem: A(b) — Aa) = o(b) — 9) » J f(x) dx — 0 = @(b) — ea). . Logo * | f(x) dx = g(b) — ofa) Em suma, podemos agora calcular a integral definida determinando inicial- mente a integral indefinida correspondente e, em seguida, obter a diferenca entre os valores numéricos desta para os extremos de integracdo (superior menos infe- rior). A notagao a seguir esclarece bem essa idéia: Assim, pata os exemplos do item anterior, temos: 3 3 of (QQx = I)dx = fo = pax 1 1 =(? -34+0-(P-1l+9=6 y+ ys og b) [ 2senxdx = [rsenxcs | = = 20081 +e] = 0 ° ° = (- 20085 +6) @es0+9=2- V3 ser rad of ot 2 pee y =a +} = (ine *°) “line * 9) tn 5 s of = x] =Ins-in2=1n 5 a: x o( iL eee ee ) = Cut? 2 -241 1 2Qx+1) oa deca dx (note que, aqui, utilizamos a técnica I para calcular le fazendo x+1su: dx, 1 du 1 ae 1ouctt 1 = = z= du = = 6 (2x + 1) 2 u a 2 —2+4 2u Exercicios Propastos 18.1) Caleule: ; a E a ty of (x? = 2x + 1) dx of 0s x dx of & dx a ee By E 1 ak S 18,2) Caloule: ° Bip a) J (Gx — 1)* dx b) J sen (- ) dx eg + x dx of etre d) [exe @ oh 2 ©) | ‘xanax f) jf Inx dx do 1 18.3) Duas propriedades da integral definida, Prove que: * < < » “ a) ) f(a) dx +f f(x) dx -( f(x) dx of fix} dx = -[ fix) dx Ns Is , , Is 18.3 — A INTEGRAL DEFINIDA E A AREA Ja sabemos que, caso f seja continua e nfo negativa em[a; b] , o nimero A(b) = [19% (lembre que A(a) = 0) representa a area sob © grafico de f no intervalo [a; b]. Nos casos em que f nado obedeca a condigao de ser nao negativa, também é possivel dar interpretacdo geométrica, associando J f(x) dx a uma medida de Area. Veja: 1.°) caso f seja nao positiva em [a; b] As areas ®@ e @ do grafico sio, por simetria, iguais, A area é dada por [- f(x) dx pois —f é nao negativa em [a; b]. Portanto, » [ f(x) dx representaré a medida da area (1) com sinal trocado, j& que b | 2.°) caso f tenha trecho positivo e trecho negativo. Como mostra o grafico ao lado, f(x) <0 em[a; c] e f(x) >0em[c; b]. A propriedade a do exercicio 18.3, acima, permite escrever 5 rz i) f(x) dx = [ f(x) + [1 dx A primeira parcela desta -soma representa a 4rea @ com sinal trocado; a segunda parcela representa a area (2) . Vemos, portanto, que neste caso f® f(x) dx 0 f(x) dx = — [ -10 dx 336 representa o saldo das medidas das areas limitadas pelo grafico de f € pelo-cixo Ox em [a; b]. ° Como aplicagao desta interpretacdo geométrica da integral definida, suge- rimos que o leitor refaga os exercicios de niimeros 16.7 a 16.13, utilizando a no- tagio e as propriedades da integral. 18.4 — A INTEGRAL DEFINIDA E A SOMATORIA Vamos, agora, utilizar o relacionamento da integral definida com area para estabelecer a ligaco daquela com um certo tipo de somatoria. Tomemos 0 caso em que a fungdo f é nao negativa em[a; b]; a area sob 0 grafico de f é S = Jf f(x) dx neste intervalo. No entanto, S pode também ser obtida pelo seguinte processo: dividimos [a; b] em n intervalos téo pequenos que, em cada um deles, f possa ser considerada uma fungdo constante. Temos, entio, S subdividida em n retangulos. A soma das Areas desses retangulos é igual a S. (E claro que este processo fornecerA um resul- tado aproximado, mas tanto mais preciso quanto maior for n, isto é, quanto me- nores forem os intervalos em que dividimos [a; b]. Vejamos um exemplo: x 2 Utilizemos, inicialmente, a integral para conhecer S (note que f(x) > 0 em [o; 3)). [ ( + cor) ax = (« +20m3)] = =(3 +290) — (0 + 2sen0) 24995 Seja S a area sob o grafico de f(x) = 1 + cos = no intervalo [0; 3]. 2 (utilizamos sen 1,5 = 0,997) Agora, vamos ao processo acima descrito. Vamos subdividir o intervalo [0; 3] em trés subintervals: [0; 1], [1;2], (2; 3]. A Temos ent&o, (apenas) trés retangulos de bases A, = 1 — 0, A, =2-—le A; =3-2. Para que o erro nao aumente, vamos tomar como alturas desses retangulos os numeros: Tomemos, agora, % €[%x-1;%J. k= 1;2;...;m (supondo, em cada intervalo, f constante e igual a f(X;), temos aqui as alturas dos retangulos). A soma das areas desses retangulos se aproxima do valor de S. Entao: ree ee ere as ‘ rm =1(5). ta = «(5) & (=> s-[ (x) dx & £05) «Aix + 165) » Agx + 10K) + Agx + Assim a area S é dada por: 7 _ +... 4+ f+ Ax t+... + 1) - Ax S = M0) + Ay + AR) + Ay + HX) * As 5 tts a4 m1 3 5 s=F5) + (Ga +1) 1 3a oft + cos 3) +(1 4 cos) + ( + cosy = 1,969 + 1,732 + 1,315 = 5,016 ; - 7 ‘ou seja: 3 oa J s =| foxydx = YR) + Ax a Kea A medida que aumentamos n, a somatéria acima mais se aproxima de S, a ponto entéo de podermos escrever que, para m suficientemente grande Obtivemos uma aproximagao excelente, se considerarmos que a divisaio de S em apenas trés retangulos € um procedimento muito simplificado. Vamos, ent&o, passar 4 descric¢do formal do nosso processo, chamando a atengdo de que, mesmo considerando f ndo negativa, nao ha perda da generalidade 2 da conclusdo, uma vez que a integral definida esta diretamente ligada a areas, E de extrema importancia a relagdo que acabamos de ver: séo intimeras as como vimos no item anterior, situagdes do calculo aplicado ds ciéncias, em que hé a necessidade de se determinar Sendo f continua e nao negativa em[a; b], consideremos os n subintervalos i [xo = a5 x5], 0X15 x2), [x25 Xa)... [Xs he = BY oo. aumenta; damos aos raciocinios que conduzem a tais somas 0 nome de processos (onde, € claro, x9 x no intervalo (1; 4). 18.5) f(x) = 7 4, 1 > 0, representa uma semicircunferéncia de centro O(0; 0) € raio r, Mostre que o volume da esfera obtida pela rotagiio de f em torno de Ox ¢ + nr’. 18.6) Calcule 0 volume do tronco de cone obtido pela rotaco do segmento de extremos P(2; 2) € Q(5; 1) em torno de Ox. 18.6 — APLICACAO A FISICA: TRABALHO Na Fisica elementar, aprendemos que o trabalho @ realizado por uma forga constante F para deslocar um corpo de uma distancia x (sendo F paralela ao des- locamento) é dado por: G=F-x Caso F nao seja constante, para calcularmos o trabalho, dividimos a dis- tancia (em que F deve atuar) em n pequenos intervalos, de comprimento A,x, nos quais F pode ser considerada constante e igual a um certo F, de cada inter- valo. O trabalho, entdo, em cada intervalo, é Fy + A,x. Supondo que F varie segundo o gr- fico de uma fungao continua F(x), o tra- balho total realizado ¢ dado por b t= 8 iste | F(x) dx 1 g , onde a ¢ b sao, respectivamente, as abscissas dos pontos inicial ¢ terminal em que F deve atuar. Por exemplo, a forga F necessaria para comprimir uma mola é dada por F(x) = kx onde k € uma constante propria da mola ex é a distancia entre os pontos de inicio e€ final da compressao. Sendo ¢ 6 comprimento da mola solta, vamos calcular o trabalho reali- \QROD0000DQN0R0N000, zado por F para deixar a mola com = de seu comprimento. A-distincia a ser vencida é de —_____ fF dates, ere 404 como extremos de integrag&o, temos * x “x : * kx? ]‘_ kk 9¢? _ oKe? =| Fiddx = | keds = | =o 2 Oe 6 = [ Fea [ims 2 a le ag (Admitimos aqui que F e f foram dadas em unidades do mesmo sistema, resul- tando, entao, G em unidades de trabalho desse sistema.) Exercicigs Suplementares 1V.1) a) Determine os numeros A, B e C tais que b) Caleule a primitiva de f(x 1V.2) Calcule fs T+x dx. 1V.3)_ Caleule X = face dx, sabendo que fcoxar = in|scex tex (sugestda: sec? x = sec? x + sec x) 1V.4) Mostre que } secx dx = In|secx + tgx| +c. qi seex (sec x + te x) lo: sec x = (sugestao: ete IVs) Caleule J cossec x dx. 1V.6) Caleule foes + Incosx dx. 1V.7) Considere © polinémio P(x) = (I + x)", neIN*. a) Calcule fre dx b) Desenvolva P(x) pelo Bindmio de Newton e, nessa nova forma, calcule outra expressio para fro dx. ©) Caleule a soma ay i fay. Ss ie ay 1 TA otlaye * \aete tay et (E importante, neste exercicio, lembrar que duas primitivas de uma mesma fungdo diferem de uma constante.) IV.8) Scja a fungdo f definida por fix) =e «x2. Toma-se P(x) = ax? + bx +k Determine a, b ek para que se tenha feo dx IV.9) Seja f definida por f(x) = ax? +b. a) Determine a € b sabendo que 3 ° 1 : F oe 31 ha] todk=5 e = | fa => b) Caleule a area da regidio do plano limitada pelo grdfico de fe pelas retas y=0,x=Oex=2 ©) Por que essa area € igual a I; +12? 1 IV.10) Seja I(a; n) =[ xt (I — x"dx, aciN* e ne Nt Mostre que 1 (a+ 132) =2*! asm +9, n+l 2 IV.11) Seja 1, = f sen’x dx, neIN*. 0 a) Mostre, utilizando integrado por partes, que para n > 2 tem-se 1, b) Calcule 12, Is. Ig. EXERCICIOS DE VESTIBULARES NUMEROS REAIS E FUNCOES 1) (EPUSP) © niimero x ndo pertence ao interval aberto de extremos —1 ¢ 2. Sabe-se que x <0 ou x>3. Pode-se entéo concluir que a)x<-l ou x>3 d)x>3 b)x22 ou x<0 ©) ara, x2 ou x<-1 (CESCEA-SP) conjunto de todos os x para os quais.| 2x—3| > x é a) {xeIR |x <0} 4) {xeR[O 4} ©) {xeR|x <1 ou x>3} o) fxelR|1 0 se e somente se a) |x| <1 byxL’ Seja C 0 conjunto dos nameros naturais menores do que 11. Assinale a afirmacao verdadeira, telativa ao conjunto C. aL=12 ©) ndo existe L 8) (ITA-SP) Seja B um subconjunto do conjunto dos néimeros reais IR. Dizemos que um némero b. € um ponto de acumulagéo do conjunto B, se para qualquer niimero real positivo k, arbitrariamente dado, existir um elemento c de B tal que 0 < |b — c| < k, Nestas condigdes, b = 10 € ponto de acumulagio do conjunto dos a) naturais menores do que 10 ) naturais menores ou iguais a 10 ©) racionais maiores do que 1 ¢ menores ou iguais a 9 4) racionais maiores do que 1 € menores do que 10 e) mura. 9) (FELSP) Sex > y > 07 40, a tinica desigualdade que nem sempre € verdadeira & axtz>ytz aes b) xz > yz x oy ©) xz? > ya? e) nea. 10) (FEI-SP) A desigualdade eT + > 2 se verifica a) quaisquer que sejam os reais x ¢ y b) para x #0 ©) para quaisquer x ey de mesmo sinal e distintos d) para quaisquer x e y de sinais contrarios ©) nna. 11) (MACKENZIE-SP) © dominio da fungto definida por f(x) =—— a) {xeIR|x <3} d) © conjunto dos nimeros reais estritamente ne- b) {xelR| |x| <3 ¢ x #0} gativos o) IR ©) (ke IR|3 ) & sempre creseente ©) é sempre decrescente d) nao tem nenhuma raiz ©) tem duas raizes (CICE-RJ) O maior valor de x?~|x|+1 no intervalo [—3;3] € a2 b) -3 20 a6 7 (FEI-SP) O grafico da fungao f(x)=|x—1|-—1 € tal que a) € 0 mesmo da fungdo f(x)=|x| b) passa pelo ponto (1; 0) c) passa pelo ponto (0; 1) 4) ndo tem ponto de ordenada negativa ©) passa pela origem (CESGRANRIO) Considere as fungdes: f: RR x 2x+b onde b & uma constante, Conhecendo-se a composta ee efx) = 4x? — 12x49 podemos afirmar que b é elemento do conjunto a) ]-45 00 b) Jo; 2p °) 254 d) 14; +o 30) (U.F.UBERLANDIA-MG) Se y = f(x) ¢ uma fungao real de variavel real, definida por 2x — 5 para x £3 wf 5 parax=3 LIMITES E CONTINUIDADE 22) (MACKENZIE-SP) Seja £:1R— {1} +1R uma fungiio definida por f(x) ento, podemos afirmar que lim f(x) & igual a 3 x +1 a) S b) 1 9-1 ayo enna. Pode-se afirmar que a) no existe lim f(x) d) lim f(x) = —20 sen? kx ea = 31) (U.CMG) 0 valor do lim é b) lim f(x) = 1 ©) lim ffx) = +90 es in mm ak »1 02 f@) = 32) (MACKENZIE-SP) lim [ Bey fa 23) (U.F.UBERLANDIA-MG) A fungio f(x) =;— nilo esté definida para x1, Para que # 5 . i = 0 b= a 4) 1 = fungdo f(x) seja continua no ponto x=1, devemos completi-la com {{(1) igual a » i as ) 9 2 | 0 b = ay = Es - a Ms 8 9 ng 0.8 33) (F.M.SANTA CASA-SP) © lim ee 225 T=e0s 2x aye b)e2 ed d) é zero ©) no existe 24) (FASP) Timite lim 34) (MACKENZIE-SP) © lim——~—— ¢ igual a m0 a) a? b) 2a° ©) 3a? d) 4a? t 1 ao be a5 a2 24 | 25) (FASP) Dada a fungdo {(x) = = , 8¢ x0 € 1(0)=a, o valor de a, para que esta fungao seja continua no ponto x=0 & 1 a0 by -I oi wa 35) (MACKENZIE-SP) O lim (fa? +41 — /x7—x41) é igual a ayo 2 43 0 = 4g 2) (MACKENZIE-SP) 0 lim ce =) é igual a 36) (PUC-SP) lim igual a & a ae ele 1 a) -2 by -1 30 dt 2 ay ay ers} tl ag 37) (U.U.-MG) © valor do limite lim (f/x? ¥2x+3-x) € 27) (U.C.MG) 0 valor do lim —— é 0? a) zero b) +20 °) -0 d)2 el a) -t b) 0 38) (FUVEST-SP) Sabe-se que (F.MSANTA CASA-SP) Calculando-se sen 2x — cos 2x =1 Conclui-se que lim +—S°8* jim mo ; cose sen x a 1 iabremite a)é— bb) EO cE infinito —_—d) @ indeterminado ©) no existe. Jf? afd 2 ay 2 vb) - 2 5; as 2) nna, ¥ 2x+6—2 39) (PUC-SP) Tim ST" ¢ igual « mk 29) (F.M.ABC-SP) lim at b) gl d)-1 9) 05 1 1 re 1 » > b= oF at ot a) 0 8 40) (PUC-SP) lim 2*—* ¢ igual a NPCS sex * a) 0 b) 2 93 41) (CESCEM-SP) lim [s + ( +4)] vale a) Se b) eF o} S-e d) S+e 42) (PUC-SP) © lim ,coma>Ocadl é igual a a) log, ¢ by): Ig, a Om de 2x? — Sk +3 GUESS EL Sa 5 4 az bs 44) (PUC-SP) lim (/a+ - Jn) ao ~ bl 45) (F.G.V-SP) limite lim ry a) nfo existe, b) E 4c) & zero 46) (PUC-SP) © limite Ii a wake a) no existe 4) vale 0 b) ndo @ nenhum numero real e) vale 4 ©) vale 2 /T+x-1 47) (PUC-SP) lim wo Jl4x—1 1 x ay Dae my é igual a 48) (PUC-SP) Sendo e a base dos logaritmos neperianos, o limite lim 0 ayo b) 20 g-l di 1 49) (PUC-SP) Se lim (1 +—} =e, entio, para k real e nao nulo, o limite lim (1 +3) vale * # be ok 4) e+k oy $0) (PUC-SP) © limite lim vale -7 Reh a sr b) 0 7 a7 DERIVADAS, 51) (U.F.PR) Observando o grafico da fungao f(@), podemos afirmar: a) a fungdo f(x) & derivavel em x=b b) lim fix) = m abt ©) lim fix) =n 4) a fangao f\x) nao & derivavel no intervalo Jos of 2) nea. 52) (EPUSP) A fungi y=| sen x | a) € descontinua nos pontos da forma kr (k inteiro) b) no é derivavel nos pontos da forma kx ©) é derivavel em qualquer ponto 4) € derivavel mas ndo é continua ©) nna, (F.M.SANTOS-SP) Assinale a alternativa falsa: a) se existe f'(xo) entdo existe também a reta tangente ao grafico de f(x) no ponto de abscissa xo b) se fix) continua em xo entio ela tem derivada em xp ©) a derivada da Tungdo identidade & a unidade ) se f(x) tem derivada em xo entio ela é continua em x5 ¢) a derivada da fungo seno é a funcdo cosseno 2 54) (MACKENZIE-SP) Se f(x) =—, entiio f(a) vale: a)2 b)1 90 da ©) 2a 55) (U.F.UBERLANDIA-MG) A equacao da reta tangente a parabola y — x? — 7x + 10 no ponto de abscissa x=6 & a) y-4=5(x-6) ©) y~6=5 (x4) th y-4=-La—5 4) y-6=2@~4) 56) (FUVEST-SP) A equagdo da reta que é tangente a curva de equagio y=x |x|, no ponto (-h-beé ayy c)y=-2k-3 ey=kt+l b) y= —2x-1 d) y= —2x 57) (UU-MG) A equagio da tangente a curva y=x?— $x +1 no ponto de abscissa x= 1 é a)x-y-4=0 b)x-y+4=0 oxty-4=0 d) x*+y—-1=0 e) kt+y+1=0 58) (FATEC-SP) A parabola Pe a reta r so definidas respectivamente, por y = x ey =x—4. A equacio da reta s, paralela a re tangente a P é: ajy=x-2 ey=x-5 eyax-4 byy=x-1 d)y=x-3 1 59) (PUC-SP) A derivada primeira da funcio y= - & ay=- r : By yi = ae Aly == 60) (MACKENZIE-SP) A reta tangente & curva y=— no ponto de abscissa x=2 € perpen- dicular 4 reta aby—x=0 Qx-1=0 eo) 4y-x4+2=0 by-1=0 d)y—4+7=0 61) (MACKENZIE-SP) Na figura, a reta ré tan- gente a pardbola no ponto P. Entio, a equagio der é s a) x + 2y-12=0 b) x +y—-7=0 ox+3y-11=0 d) x + 6y~20=0 @) nea. (F.M.SANTA CASA-SP) No grafico estéo representadas a funcdo f(x) e a reta F tangente a fix) no ponto (xo; 0). Sendo y=x—Xo a ‘equago de r, podemos afirmar que a derivada de f(x) no ponto x=Xq vale a)2 b) -1 ol 4) -2 e) nna. 63) (U.F.PA) Dado f(x) =(x*+1)'/? tem-se para f'(x): 1 wi adore & > + Oe +t) b) (m1? 2) P41 ex OF OH Men 64) (MACKENZIE-SP) A relagdo entre m’e m, para que a reta y =x +m seja tangente A parabola yext- Seen 65) (MACKENZIE-SP) A reta y= ax +b é tangente & parabola y = 3x? + c no ponto de abscissa 1. Os valores de be © sio tais que aje—b=3 de~b dbbc+b=3 4 i (CESCEM-SP) Dado 0 trindmio do 2° grau y=x?+bx+2*4. © seu polindmio deri- vado tem como grafico uma reta tangente ao grifico do trindémio. Entdo, a ordenada do ponto de tangéncia a) € sempre igual a 2, qualquer que seja o valor de b. b) é igual a 4 para b=0. ©) é igual a b para b=3. ) nao pode ser determinada, pois a condigdo de tangéncia é impossivel, na hipétese formulada. ¢) é igual a 5 para algum valor de b. (U.C.MG) Um dos valores que anula a derivada primeira de f(x) = a) -2 b) -1 ol d) 2 3 68) (MACKENZIE-SP) Se f(x) =———, ento f(x) é igual a 1 2 1 ox-2 ot 91-5 6) (FUVEST-SP) Qual a equagio da reta tangente ao grifico da funglo y=!» no ponto (.4) 2 ) 3x — 2y ©) x +3y=5 d)x+2y=2 70) (U.C.PR) Se f(x) =cos x, entdo tim L0= fe +h) 0. h 9-1 a) 12 e) -1/2 7) (U-CMG) © valor da derivada primeira de f(x) =cos 3x no ponto x=— é a) -3 b) -1 0 41 e)3 72) (U.F.PA) Se f(x) =sen x, entdo a derivada quarta f(x) vale a) —senx b) cosx ©) senx d) —cos x e) sen x cos x 73) (MACKENZIE-SP) Seja a curva de equagdo y = tg x. A tangente a esta curva no ponto de abs- cissa x =n/4 € perpendicular a reta a) x-2y+3=0 ©) x +2y— b) x-y+3=0 d) x+2y4 74) (U.F.MG) Se f(x)=senx + cos x +tgx, entio (0) & et ene mee a) Lf a5 di 2 75) (U.F.JUIZ DE FORA-MG) Se f(x) =e" In x, entdo o valor de P(I) é aye b) e? Qe? dj eo? e) mura, 76) (UCMG) Se fis) =, entdo Fx) & a)e* b) "+ (1—x) 3) — d) e(1 —x) 9) 2 (1-2) 71) {CICE-RJ) Sendo ¢ a base dos logaritmos neperianos, a derivada da fungio y= e~ '*! no ponto x-0 a) ¢ igual a | ©) é igual a +1 ©) no existe b) é igual a -1 d) é igual a te cos 78) (MACKENZIE-SP) Se fix) — (0) & igual a +e a) -1 by -1/2 ) -1/4 d) 1/2 79) (FEI-SP) Indicando por Df a derivada de uma fungdo f, tem-se 1 1 1 Du oo(4)-5 o o(t)=-2# ©) nna. b) D(uy) = Du - Dy d) Duy) =v» Du—u+ Dv 80) (MACKENZIE-SP) Seja a funcdo definida por y= fix) e representada pelo grafico t Entao, certamente: a) Jk tal que fk) > 0 b) 3k tal que Pk) =0 c) Ak tal que f(k) <0 81) (FEI-SP) Sendo f(x) =(5—2x)°, a derivada (3) é igual a a) -8 b)1 8 4) 16 ©) nr, 4) dados k, ¢ kz quaisquer M(k,) <1") ©) dados k, ek, quaisquer (k.) >P'(k;) 82) (EELLINS-SP) O ponto de contacto da tangente a curva y = /x?—16 ¢ paralcla a reta Sx+3y-2=06 a) (5,3) b) (-5,3) ©) (-3,5) 4) (-3,-5) ey na. 83) (U.F.-PR) Se f(x) =sen 2x, entdo f(n) & b) -1 90 ai e)2 84) (PUC-SP) Sendo f(x) = sen? 2x, entao sua derivada primeira caloulada para x =F vale a) 0 b) 1 oe) 2 d)3 4 85) (CATANDUVA-SP) Seja a fungio fix) = fen @x+ 1) Sua derivada primeira & —sen (2x +1) «) Tes et ° Jes a+) f= sen @x+1) cos (2x +1) a) xt) /sen Qx +1) /=sen @x+1) 86) (ULF.-PA) Se f(x)=e*, entdo £”(0) sera a)2 b) 4 c) 0 b) 87) (PUC-SP) A derivada da fungao f(x) = elste* é a) x bye ol do 88) (UU-MG) Qual a afirmativa errada? d 4) Fy (+ 608 x) = C08 x +x sen x d (1)_-2 oe ° A teen* x) = sen 2x 89) (ULP.PR) Se f(x) == entdo f'(1) & a) 207? b) -2e? ge d) 2 e) 2e* 90) (CICE-RJ) Sendo y= fn cos AS ) 0 0 tem minimo relativo para x =0, Q{x) é um mo- némio de grau r>k, Mostre que P(x) + Q(x) tem minimo relativo para x =0. 139) (FEI-SP) Dado o retingulo ao lado de peri- metro 16m, calcular ae b, para que a area do. tridngulo ABC seja maxima. 140) (E.E.MAUA-SP) © triangulo ABC é ret gulo em Ce seus catetos medem ae b. Deter- mine x = CM demodo que o retingulo CMNP, inscrito nesse triéngulo, tenha area maxima. 141) (E.E.MAUA-SP) Na figura, calcule o maxi- mo da area do tridngulo isésceles OAB (OB = AB) que se pode obter com a base OA no eixo xe 0 vértice B no 1.° quadrante e sobre a reta r cuja equago & 4x+3y = 12. (U.F.-MG) Calcule as coordenadas do ponto QU; y) de mado que o retangulo MNPQ, ins- crito no semicirculo de centro O ¢ raio R, te- nha Area maxima. RESPOSTAS DOS EXERCICIOS PROPOSTOS Capitulo 1 19) a) 4 b) f3- Jz oy 1.10) Deve-se ter x?—5x+620, isto ¢, x<2 ou x33. ifs x-1 se x31 “Yax+1 sex6 ¥1.14) © primeizo membro pode ser escrito: i x 3 a lar xy Bs -2 x>0 ¢ y>O0: 19) xy >0 a Ie xo e yoo: Bay LOM] - ay R-¥ 2.°) xy <0. Neste caso, temos que |x—y]=|x|+]y| [istics le a pee dat xy xy¥@—y) yh tel oe i 4 ES al ee | xy(e—y) Ix] > 1.15) ohelxPo teva ater > 08 W<-aous> a), a> 362 x xy 1.16) a) |— —)= y y by [xt] = JRF = JeF = er = |x P 1.17) Teorema 1.n=1: |a,| [=IR 2.8) a) s-}- 2.9) Bm 2 2.10) Os pontos —1 O.fix) 3.51) i <0 tte 3.43) a) 1, 1 (=0152) I 3.52) fxy=-b—1; 0 grafico de y=— sofre x x uma translag3o “para baixo”, de | fo +1 3.44) m= -1 3.45) 3.58) (5; +L 3.56) a) 4:46) ay Em Mia, + 6) = thei) + thes), fazendovx, => vem 1) = ‘() + fix) © dai cs 2 (4) ~~ fo Re Também fx) +f G) = 10%) — fix) Xe 28) Dy =I-1: I 3°) @ & impar. soy - [E +k, kez} 3.63) A= 44: k = 3.64) a) © grafico de y=senx sofre uma translagio “para cima”, de 2. x 3) © prifion de y—conx sole uma translagio “para a dircita”, de — ¢) periodo = n A y 1 % 0 a mT x 2 -1 3.65) a) periodo = Ay x30 at. an 2 oe o 2 % 2 -1 ? FA sen x > 0: fix) senx <0: f{x) ° {ee x2 Ori) cos x <0: (x) 3.66) fo" IR* Rt; 4(x) = x 1 3 3 2 3.67) an-f} = IR- EH: m@=st 2 2 x1" 3.68) (a=! e b=0) ou (a=—1 € b qualquer), 3.69) a) £7 :IR 4 IR; Peaks A b) x; x 3.74) ki +f 3.175) [-8; -4] 3.16) [- fe 3 Capitulo 4 4.13) Dado ¢>0, seja 6 4| <8, entdo | foo - 5] =| @x-7) — 5] =3|x-4] < 3858 4.14) Dado e>0, seja bet Se 0<|x—2| <8, entio |) —5| =|(@x+3)- 5] =2]x 2|< B= 4.15) Dado &>0, seja 8=e. Se 0<|x—5| <8, entéo [9 - (-3)] =|@-x - (-3)) =15-« 5|<8= 4.16) Dado 2 >0, seja a=. Se 0<|x-0|<8, entdo |) - 1] = ((-2x) - 1] =2|x] <2 =8 4.17) Dado €>0, seja 8=min {1,2}. Se 0<|x-—1| <6, entao 2 _ ta 4 19) 0<|x-1] <1, donde x¢2. Assim, ~ pat, x= 2°) 0<|x-I]0, seja =e. Se 0<|x—I|<&, entio x1 |) -2|= + =| |@+0- 2] -I|<6=s6 4.19) Dado &>0, seja 8=e. Se 0<|x-2| <8, entio [@+1) -3)=|x-2| <6=8 4.20) Dado e>0, seja 8=e. Se 0<|x—3| <8, entdo 4x 3 +2 =|(-x +2] 3) 0, seja 8= min {ut}. Se 0<|x—1] <8, entio 1°) 0 <|x—1] <1, donde [x+1| <3 2°)0<| ~ 1] <%, donde [x= 1] +3 <6. Assim, [x—1]-[x+i] 0, seja 8=\/e. Se 0< 0| <6, entao [fp - 1 =|d =x) - 1] =|] = (xP <8) Ri 4.23) Dado ¢>0, seja 8=min {1,4} Se 0<|x-1|<6, entio 1°) 0<|x—1|<1, donde | x—2|<2 29) 0< 1]<5, donde |x-1] +2 <8 —2|0, sin 8= min {1, £}, $2 0-<|x—0] <6, eto * 1°) 0 <|x—0] <1, donde |x—1| <2 29) 0<|x—0| <-£, donde |x]-2<< e dat ‘ s[x-1]0, seja 8=min t- at Se 0<|x-2[<8, entio 2” 10. oY . 1 1 4 19) 0<|x-2| <—, donde ij>— 2 2 370 4.26) Dado © >0, seja 8=min fi. 4}. Se 0<|x-2| <8, entdo 1) 0<|x-2|<1, donde |x|>1 22) 0<|x-2[ <5, donde |x-2] <> 2|x-2] ao «e Ix| Assim, |1)-2] = [+ - x Se 0<|x—2| <8, entéo 1 4.27) Dado €>0, seja 6=min f + 1 1 1) 0<|x-2) <5, donde |x—1| >> & ed & 29) 0<|x-2 —, donde |x—2| < —+-—<— |[x-I ) 0 <|x-2| <-E, donde [x2] < $+ <5 [x1] x43 Assim, | f(x) — 5] = |—— a 4.28) Dado ¢>0, seja 8= min f. Iyo<| =| <5, donde | 28) 0<|x—1] <5, donde [x—1] 0, seja 5=min {i By Se 0<|x—(~1)|<6, entdo 19) 0<|x+1| <1, donde —2.0, seja 5=min (3, 3e}. Se 0<|x—4| <8, entdo 1) 0<|x—4] <3, donde 11, ou seja, /x+2>3. 28) 0<|x—4|<3e, donde [x—4| 0, existe 6 > Otal que se <| x—xq | <6, entao| f(x) —L | 0, existe 6>0 tal que se 0<|x—x.|<6, entio |) -L]-0| 0, existe 5, > 0 tal que, se 0 <| x — xq | <6,, entdo| f(x)-L| O existe 8, > 0 tal que, se O<|x—xq| <3, enta an e+]L] 2 a Ges | ty (ay es ¢ h(x) — 0| 0, tomemos 6 = min {8,8}. Se 0< %0| <5, tem-se [ £0) + ho) —0| = | fy] + | hoo | 0 tal que | f(x) | 0, em correspondéncia ao numero iu > 0 existe 5>0 tal que se 0<|x—xo| <8, entdo | 80-01 <5, isto é | 8)| ae Assim, |) = 269-0] = | 8) =| 86)| 0 ta que se 0<|x—x9|<8, entio o< Scam < (para L>0) 3L. 1 ou F< WO <> <0 (para L 0, seja sae Se 0<|x~2| <8, entio [400 — £2] =| @x+2)- 8] =[3x-6| =3]x-2] <38=8. 5.10) Dado &>0, seja sat Se 0<|x-0|<8, entdo [ f@) — | =| (1 =2x)-1| = 2| x] < 28 5.11) Dado ¢>0, seja 8=e. Se 0<|x—(-1)| <8, entio [f@) - {=| =|-x-1f= xti[0, seja gat Se 0<|x—xo|<6, entéio | £0) — (0) | = | 3x — 3x9 | = 3] x—x0] < 38 = 6. 5.13) Dado €>0, seja '=min {e, | 2—x9|}. Se O<|x~xo| <8, entio 1°) 0<|x—xo|<|2—x0], © que garante que x #2. 22) 0<|x—xo]0, seja 8=min {s, | 1—X9 |}. Se 0<|x—x9|<8, entdo 1) 0 <|x—xo] <|1—0], 0 que garante que x # 1. 2°) 0 <|x—xo| <&, donde (comx#1 € Xo #1): | fx) ~ £0) St =1e+0 = m+) |x-x0] 0, seja 5=min ie 1 L us =ife 2[ <>. donde |x leg 1) 0<|x 2 0<|x-2) <<, donde |x-2| < s+ [x=2] Assim, — | f(x) — £2) -1f= 1. Dado > 0, tomemos 8 = min { Se 0 <|x—xo| <8, entao donde 14) 0<|x— xe] < 2 24) 0< Jx—xp) < S82 donde £00) = fix6) | fix) = fhx0) met 633) -1 6.34) a= 5, i 6.36) 3+ 2a+b 5.17) a) f(x) ~ f(2) = (Sx? — 2x ~ 15) — 1 = 5x? = 2x — 16 = (Sx +8) (X-2) 1 7 t 7 i 1.37) a= 0, b= -1,e=— b) Se|x—2] 0, seja 8 =min £ sh. Se 0<|x-2| <8, entao z 19) 0 <|x-2| <—, donde | fix)— f(2)| < 25|x-2| 5 29) 18) 1 2°90 nao existe 29) 0<|x—2] <4, donde | f(x) —112)| < 25-2 =e. 7.10) 18) 2n = 1 2°) 2n existe x 25 34) Lay 29) 1 existe Capitulo 6 11D Wy = 1 291 existe 7.13) 18) -4 2°) 4 existe & 620) a) -13 by 40) at os > 5 7.14) 19) -3 29) 3 existe ¥ ‘ 7.15) 9) 5 29) 5 existe 621) a) 0 ot gu 7.16) 1) 10 2%) 10 existe TAT) 18) —4 2y4 existe 4 g 5 1 7.18) 1.2) -—5 2°) 5 existe a 2 7.19) 12) 23 Dey 8 existe 2 ul 7: her 7.20) 12) -+ 295 existe 72) 18) a= -2 2°) a=—3 7:22) 18) m=1 2°) m=0 6.22) a) 0 b) 18 1 6.23) — a 6.24) a) 1 f 7.23) a) a=3 “by a= ©) nao existe #25), Bisi 0 3x7, para x < 0 d) £0) = | 2x-6| |, para x > 3 =1, para x <3 b) P@) 11.19) A equagio da reta t é y —sena = cosa (X—a) Como a reta passa pela origem, temos — sen a = cosa (a) donde a=tga 11.20) $ = {0;n}, para n> 1 S= {1}, para n=1 11.21) fi) =x? 42x43 on I) = x? = 2x3 12) b=2 e cal 1 12 a=->,b=3 ¢ ond 11,24) g@2)=5 ¢ 23) = 13 11.27) a) f(x) = (2x) senx + x? cos x. b) P(x) = (5x*) - (sen x) (cos x) + x*(cos? x) — x5(sen* x) ©) Ps) = SMCOS 8) + SxHKoen 2) xt + 2x3 + 8x? -3 OF +3) —ox—5 (3x? + 5x? sax? —1 =2x~3 x? +x)? 1)? 8) 1%) = soc? x + cossec? x h) P(@) = see x tex — cossec x i) P(x) = 3x? te x + x? sec? x 5) PR) = 2x + Tseox tex d} PQ)= 2) Pa)= D f= x © 2x cos x — sen x 1128) y- = 2(x-4) 11.29) y= 4 2 i ax 1131) a) P@) = 4+ Ind ti mat ») Pe) =e 8 EE) as c) P(x) = 3**-2In3 5 = 40+In2- 2% iia d) f(x) * In2-2' h) fo ma t@=— oe i) re-— 1 xIn2 9 to=— 11.32) a) Px) =4* + In 4+ sen x + 4% + cos x 2 (In 2+ cos x + sen x) 2a b) f@= ©) (x) = 5x?(@ sen x Inx +x cos xInx + senx) 11,34) a) £(@) = 6x5 + 20x3 — 6x? b) (x) = 15x* — 21x? + 6x — 1 11.35) £() = @Ix® +'5x?) sen x + Gx" — 10x) cos x 11.36) a) f(x) = 4x3 — 6x? + 10x — 2 d) MQ) = 24 b) P"(%) = 12x? — 12x + 10 ©) g(x) = 3.cosx — senx ©) 1") = 2dx — 12 1) g(x) = —3 senx — cosx 11.37) 0 Capitulo 12 12.16) a) F(x) = 5x* + cos x* 12.15) a) f(x) = 4 sen? x» cos x 2 b) f(%) = —4 cos x + sen x 2 ©) £6) = 80x? (2x4 +5)? 4) (8) = (15x? + 2x) cos (Sx? + x2) * d) P@) = 2senx+ cosx ©) £"(%) = — (cos x) + sen (sen x) e) fa) = aa (log: x)* f) P(x) — 6x+5 906) => dna? 8) £0) = =2cosx 2x r(x) = Haw ee eS are pe @?4+1-In2 by ry = 228% i) PQ) = 36% © 3 enx J) M0) = 3x? +e” ‘ bs i k) f(@) = (x41) -e** i) fo == 1) f(x) = 2x (In 4). a 29? +5 m) f(x) = (In 2) (cos x) + 2* a) f'@) = cl 2 hv @+h 12.17) a) f(@) = 10x (sen* x?) + cos x? 1) F(R) = (in 2) « (3x?) (cos x2) b) P(x) = 42x® (sen x7)? (cos x7) 3x?(cos x3) f.) =— BS eae 10x* + cos x* 3Jeen x i) '@) == +008 (In x3) vs o) fa) ef, (In x?)> x 10 hy f(x) = a) Px) = ——-- (logs x?)* xIn3 €) Pa) = 3x2 + et" cos x? a xt + 3x! 12.19) a) 6 ou —6 b) 12 ou -12 12.18) a) f(@) = x +l 3 b) f(x) = 2(sen x cos x) Inx? + —+ sen? x ) FP) = 2 ) Ina? + + se ae 5 — sen x + sen x cos? x (sec? x) (tg x) + 6e%* 12.21) a) f(x) = sen x? b) 0) = 3x? + cos x? 4 5° Gen x? = 2x? In x + cos? x2) # sen? a pf =e? (2 [ere SS) 12.22) a) —4x3 + sen x* , ay th pee b) —4senx + (cos x)? 1 1 c) 16x38 8) f(®) = 3x? « sen ~ 2 cos % —cosx _cusx sen*x sen? x hy #@) = 2 12.24) a) (x) = (sen x) * [- sen x+ In (sen x) + 2% =| sen x b) f@) =e (+inx) 1—Inx’ ©) fe) = ve. (5B ) x 4) ra = 62 +y*-[in ra es | +1 9) = 2 stwesa x £) P@) = Gen x | (sen x) + seca] ? senx 12.25) F(x) = [eco « {ue + In [ao] + Aosta} BX) 12.27) a) Pe) =x «cosa ( =k 41) x cosx 12x? 42 b) P(x) = (x? +.2)¢ (x? — 1)? (sen x) [ ee | sen x ©) P(x) = (en am[- meet =| sen x 381 4) f@) = 71+ nx) e) f(x) = x). x Inx +x) H f@= sen x x x eh 1 8) f(x) = 1%) S eae x-2 2(x+2) A cosx 2 3 h) f@) = x senx xt! 2x x4 Fw =i) «[2 + 5s i) £09 = fh) |= 12.31) a) y! by = x+y-1 12.32) 14x — By + 12=0 Capitulo 13 1 1 13.3) = 13.4) — a m8 & /\ = 25x? -6 /\ 36x? 13.7) a) f(x) = 2 % b) P(x) = 7 fi) = Bea) 1+ 49x? =3 9 0 = =“ 6 ©) f*) = n [i= ax 2x42 gE ae ae /1 = (F + 2x)? 8) P(%) = 3x? + arccos x — ‘b) £'@) = ——_—__—_ nee) (are tg x) (1 +x?) x2(x? — 3)? G+ 6x a sen 2-2) x-1 13.8) a) f() = 2 fej = b) P@®) ae 1 f@) =———_—_—— mi 21+x2) fare gx 4d) f@) = 1 2/x—x) Capitulo 14 14.6) a) J .6) a) — welag by -1 1 MQ a> b)0 148) a) —20 b) -1 14.12). a) x 1 14.16) a) 0 14.17) a) + 3 + 14.18) a) e~® et? ae jt b) 1 d) ev ® hy) 1 De 14.21) a) 198 m/s c) 94 m/s? b) v= 42 — 6 + 6 @) a= 12? - 12 Sn ® 2 = = een (St 14.22) a) v 7 on (2 ag bas = oos(E t+ 2) 5 14.23) — m/s a Vs 14.25) 2400. xem%/s | 14.26) 4x m*/s 14.27) 2nR 14.28) 100 m 0,06 14.29) —— m/s © Capitulo 15 15,2) a) 2e —2 b) crescente em ]—20; —2] © [2; +0] decrescente em [-2; 2] 15.3) crescente em (0; 1] ¢ [2; +20 decrescente em J— 2; 0] e [1; 2] 154) -l 2/2R 15.57) < altura = 32aR? volume = 2/3R JER er 15.58) 3 3 15.59) r= [> e baa fF © ® 15.43) 25.1) b) Deve-se usar todo o arame para o circulo. 15.60)r=2m e¢ h=4m 15.44) A 10km de A 15.48) Quadrado de lado 5m e te 2f2R rm 4R 3 3 Capitulo 16 x 16.6) a) +e e) 42kte + f) 2x3 + 2x? +x $0 age +e oA + dsenxte je ny) 4 Scosx + Inx Om 4 169) a) + = 1,333 byt x ose 3 24 16.10) a) 2 © 6,283, by o ~1 208571 16.11) a 213 (= 16.12) /2-1 20,414 16.13) 37,500 x ED 16.18) a) + = }) a) ae e) iat 5 b) te QV pt k+e 3 a 2 ate tase ey & e 16.19) | edx = | (e)*dx = = = » [tier = fern Eh pe eae 16.20) op(x) = son x — = 16.21) p(x) x? + 3x +2 16.22) a) Ssenx +¢ ete b) Je +e d) cost +e 16.23) a) x* + <— Dens x + 9 e-in|x| 472 ye 2 at d) 3% — 1+ Infx| - Sx+e 8) x- ) x a Es 3 16.24) a) frcmnxan = [ 2 1 e+e te, tte Z 2 we ie dead fieenare 1 = [Jew - fea] apie te Ce tal= += coshx +¢ » Joosn nex = [ata -+ fereva = -+ [few fos] -4 eae Capitulo 17 17.10) oe 1 Ta(—2x+ ay *° ©) cos G =x) +e ¢) siea(-4) +6 b) Least e) ett Dis © wry ME ny 2° 4 1. [x-2] 17.13) a) — In. ——_ + 4 |x+2] 17.14) x —InJ2x+1 [+e 1725) a) e* +e b) senx? +e 2a oe ee s 17.26) a) = * +e le te -et+ed= +c=senhxte n # ing *° ) 2 in| 5x—1 In| 5x In| sx—1] +e h) -In|-x+3] +e 1 3) sin dees |e 1 i) “sl —3x+7| 4+ oy 2.2 2 6 bt al = Rp 8” [ax—1] 17.15) 2 2x +2in|x—I]+c @) In |2x7-1] +e e) A +x? +0 D In | 6x7 -SK +1] +e b) In |senx| +e 17.27) a) 17.39) x? sen x + 2x cos x — 2senx In? x In? sen x +e +c db) In| Inx|+¢ 17.28) ‘ 1729) ) -S* be oti [vai]re j27e-y +e dy — 17.30) a) 2 ( L t (f@x+3) oie Mega) a 17.35) a) ex - 1) +e ©) ksenx + cosx tc b) ex-4) +6 d) -Qx+ I)cosx + 2senx +6 x” 1 1736) > ae +e 17.37) e'(x? — 2x +2) + 17.38) 17,40) X, = we — aX, = 2fQx+ 3)? + 9, x3) RESPOSTAS DOS EXERCICIOS SUPLEMENTARES 1.1) 1.) Observe que (/a—./b)? 20, ¢ desenvolva o quadrado. 28) (@—b)? 2 0 < a? +b?~ 2ab>0 & a? +b? p dab * iy? + B-SBatecalt 2 din fs 3.4) Observe que (a—b)? + (b—c)? + (¢—a)*> 0, e desenvolva os quadrados. # 4°) Da 2.* desigualdade acima: 54) A 1 desigualdade permite escrever: Multiplique membro a membro. 62) PTO a = pta’g> ap ta) = P(l~a) > ag(l —a) > p 1.2) Compare x? ¢ y*; dai: aby¥ ab>0+x=y 1,3) a) todos os elementos de E © também o nimero zero. b) zero ) Suponha que numa vizinhanga V(a) o mimero de elementos de E ¢ finito; ha, entdo, aquele ponto cuja distancia a a éa menor: tome entio uma vizinhanga de a.com raio menor que essa distancia, Ha, entdo, uma contradigao. 14) a) Faga a=0: f(0)=0 b) faga b= —a ©) 2) = i) + fa) fQ) = {@) + fa) f(4) = 18) +f) p © fn) = nf{l) = nk f(a) = ffa—1) +1) Faga uma verificago da formula acima, usando INDUGAO. 15) beOea=+t 16) a) Jt AL ». {0} py tld Md eg 1 17; a xX X2 @-Nb-) ‘arc sen x =a = sent=Xx L chee ene aco pimix ¢ calcule sen (a +B) = sena cos B + sen B cosa WL.1) Dado ¢>0, seja 5 =min {i — . 2 4 4 1 I 2y0< x3 | <4. donde | x = Assim, | f(x) — 11,3) Dado e> 0, seja sek. Se 0<|x—1| <8, entdo 3x? — [fe — 5] 3 11.4) Dado e>0, seja 6= min {Es Se 0<|x—1|<8, entéo 7 156 < ficot [2 donde < ne, Dat vee 4 4 4 Siok e entto Jet > 36 28) O<|x—1]<—, donde 7 Hossa [Sr S 2 5 Ix-1] Assim, | {()—1| = | x= 1| =—=— Jet Dado c> 0, seja 5=min {7,78}. Se 0<|x—8| <6, entao: 19) 0<|x—8|<7, donde 1 ie HF>1, logo | Yr +2fe+4|>7 22) 0 <|x—8| <7e, donde ——— [x8] [x-8] “Tyesageea] 7 0, seja 5=-5. Se 0<|x—x9] <8, entio | feo — £9) | = | 2x +3) — Qxo+3)| =2|x—xo] 0, seja 8=min fe, |1+x9[}. Se 0<|x—x9] <8, entdo 12) 0<|x—xo|<|1+x0|. Isto garante que x # — 2°) 0<|x—x9| 0, seja b= min 2 <}.s0 0<|x-1| <6, entio 11.50) ¥3 ILSt) 0 11,52) 4 1 11.54) +20 11.55) — 19) 0-< [x=] <2, donde | f6)= 4] < 12] 31] egy © ! 2 1 ye 11.58) — 28) 0<|x-1| 11.59) 1.60) ¢* 11.61) 8 In2 11,62) -1 11.63) -3 4 L a al eo m2) 1113) 32 |. _ €08% cos? y + sen? x sen y seg) a onsen x — wel = y 2 2 ihe tg) we + xinx 1 3 m5) 16 + Wins ms 1g s HL) ay > b) 2 90 ge 6 1 2 ne : ay 11.3) 240. em?/s 4 Ss 11.20) a= ~ 11.21) ff) = @- M114) a) [os 4| e - 2s| 4 4 N&+ +) 3 11.22) f(a) = x6 +2) MLS) x= idm 11.23) a) A= 8 b)1 TIL.6) maximo relativo: —2 M1L7) m= 24e n= —13 1 minimo relative: +4 11.24) ay) + b) 0 ©) no existe Ug 1 ” Wil) a) A=1,B=2,.C= 2 11.25) a) b)1 ©) niio existe 2 wy +m — 2m [xt] 11,26) a) 3 b} = ©) nfo existe i > 4 fan secx+tgx + In|secx + tgx| 11.27) a) = b) = ¢) nao existe 12) wee eae fi 1V.3) X pee +e 11.28) a) a = “by ay i 2c x (sec x + tg X) sect xtsec xs tex 4g ome Iv.4) Jrccas= [ERED (—ES dx =I sec xttgX Sec X 12x 11.29) -20 11.30) —o0 131) +20 Fazendo sec x + tg x =u, temos 1132) +20 11.33) +20 11.34) -2 du 11.35) a) b) 0 cox + tg X= 11.36) a) 0 b) nto existe du 1137) a) +20 b) - 9 eer ed = 11.38) a), 3 b)3 (secx + tg x + sec? x) dx = du 11.39) a) 1 11.40) a) 0 IL4l) a) 0 b) +00 bo b) nao existe Ties ae 3 Substituindo na integral, vem: i= [2 =m ful een in |ecexttes| +e u 11.42) =1 1 IV.5) In | cossee x + cotgx| + ¢ 1V.6) — a! In? cosx + 32 1; =| (a—1) sen*-? x cos? x dx = (n—1) f sen®~? x (1 —sen? x) dx 0 ° 12 22 (n-1) ) ses? ax — (a1) f sen’ x dx ° ° Ta Ty IV.8)a=1, b=-2 € c= R= @-) Le2-@-)E Ivo) al a e b= L i aati wits y= 3 ©) porque (note que f(x) >0, YxeIR) 1 2 f(x) dx +f f(x) dx (=1, +) 1 2 j f(x) dx = J ° ° Wao) Vasiin={ xt. (lx dx o- Vamos integrar por partes, fazendo f(x) = x**! (portanto, f(x) = (@ +1) x*) RESPOSTAS DOS EXERCICIOS DE VESTIBULARES a =axp*t 2) =(1-xf (rors ats) = fe —x'dx= ae a) ‘TESTES Assim, 1 . Hasta =| xd wr ax = ( ae ra i @+ix n+l x i; ee eh % 0 f At egypt) ee a n+l +1 ° 2 x2 1V.11) a) Vamos escrever he | sent xdx = J sent"! x + senx dx * ° Fazendo f{x)= sen?! x ¢ g'(x) = sen x, temos £() = (a— 1) sen’? xecosx 100 = [e'eoes foxes = — cosx Entio: a wit anit im f send = ~sen+x-cos2 | -f (a — 1) sen? x + cos x (—cos x) dx 0 ° o 0 Boeooe ee ke tcnencacas coe arto neers BAe Tee eo 137) raizes: 0 ¢ 1 ; 1 QUESTAO DISCURSIVAS ponte de minimo: x aa grafico: 120) x) = 14 fava 138) Seja F(x) =P(x) + Q(x) =P(x) + ax". Temos P’(0)=0e P"(0) > 0. Entdo, como F'(x)=P’(x) +arx"~!, vem F'(0)= P/(Q)=0 © como F"(x)= P(x) +ar(r— 1)x""2, vem F”(0)= PQ) >0 donde F(x) tem minimo relativo para x =0. 139)a=b=4m b 140) ©. 40) z 121) 2x 127) cos a 141) 3 122) +00 128) -4 RY? RS? 142) ee) oar. 129) -6 2° 3 2 f 130) 3 ou 1 f 124) 0 131) m < 12) ; 19) xfa ; 125) ie cos a , : . 1 126) \° ae b) +00 132) y= kx? + 3 —2k) x +k <> kx? — 2kx +k +3x+y=0 < k(x— 1)? + Gx—y)=0 A iiltima equaco é satisfeita para x = 1 ey =3, qualquer que seja k €1R. Portanto, todas as curvas passam pelo ponto P(1; 3). y’ = 2kx +3 - 2k iy) = 2k +3—2k=3 Fazendo x= A reta que tangencia as curvas no ponto P tem equacao y-3=m@-1) onde m = Yu) = 3 Portanto, a equagio da reta tangente & 133) x = — + kn, keZ 134) A fung&o dada nio é derivavel no ponto x = 1, pois, como f(x) s6°é definida para x > 1, nao existe a derivada & esquerda no ponto x =. Assim, s6 podemos dizer que f(x) é derivavel a direita no ponto x= 1, f =senx JZ 2- 135) y'= 136) t= [sen x}

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