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SOLUÇÕES EDUCACIONAIS
© 2009 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE
Todos dos direitos reservados
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,
constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9610).
Informações e contatos
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE
Unidade de Capacitação Empresarial
SEPN 515, Bloco C, Loja 32 – CEP 70770-900 – Brasília – DF
Tel.: (61) 3348-7350
Fax: (61) 3447-4938
Internet: www.sebrae.com.br
Coordenação
Daniela Cristina Mendes Batista
Versão original
Maria Lucia Scarpini Wickert
Atualização
Eliana Pessoa
Editoração Eletrônica
i-Comunicação Integrada
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................5
1. CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................7
ANEXOS .....................................................................................................................36
ANEXO A: EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO MAPA MENTAL ...................................37
5
5
6
6
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Existe uma relação direta entre saber como a pessoa aprende e como devem ser
desenvolvidos os materiais didáticos para facilitar esta aprendizagem. Desse modo,
uma das regras essenciais para os elaboradores é favorecer o maior protagonismo
dos participantes nas soluções educacionais do SEBRAE e nos materiais para estudo,
quer seja para o presencial, semipresencial ou à distância.
7
7
Cada etapa de elaboração do material de estudo é acompanhada e avaliada por
todos os membros da equipe multidisciplinar e, somente após aprovação, inicia-se
a produção da etapa subseqüente.
8
8
2. DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
EDUCACIONAIS
Neste Guia serão tratados os três primeiros passos, tendo em vista que o quarto passo
depende do tipo da solução a ser desenvolvida e, portanto envolve procedimentos
distintos em sua elaboração.
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2.1 DEFINIÇÃO E SEQUENCIAMENTO DOS TEMAS E
CONTEÚDOS
10
10
DIMENSÕES DA COMPETÊNCIA
Conhecimento SABER
COMPETÊNCIA
Capacidade de mobilizar
Dimensão de natureza
Desempenho satisfatório
11
11
O desenvolvimento das competências envolve a mobilização de esquemas cognitivos,
atitudinais e operacionais, diante de um determinado contexto. Razão pela qual
o detalhamento das competências que serão trabalhadas depende do tema a ser
abordado na solução educacional e da realidade do participante, os quais podem
determinar a necessidade de dar maior ênfase a uma das dimensões (cognitiva,
atitudinal e operacional), embora todas devam ser contempladas na solução
educacional. As dimensões são interdependentes e podem ser abordadas de acordo
com as características específicas de cada tema.
Para
Resolver/abordar situações complexas
Desempenho profissional
12
12
O estímulo ao desenvolvimento da competência de aprender a conhecer é
propiciado pela construção de conhecimentos gerais, específicos e tecnológicos,
mediante atividades lógico-racionais que mobilizam esquemas mentais.
Muito mais importante do que a simples utilização dos verbos sugeridos na descrição
das competências cognitivas é a compreensão pela equipe multidisciplinar da essência
da competência de natureza cognitiva, que pode ser visualizada na figura 3. Desta
forma, ao se descrever competências cognitivas deve-se ter como pressuposto
ações que efetivamente mobilizem o pensamento critico e reflexivo dos participantes,
em relação ao tema e contexto da solução educacional.
13
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Exemplos de descrição de competências:
Analisar o visual da loja, com base nos conceitos e técnicas, para melhorar a
exposição dos seus produtos, tornando a empresa mais competitiva.
14
14
2.2.2 DESCRIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DE NATUREZA
ATITUDINAL
Capacidade de mobilizar
Para
Resolver/abordar situações complexas
Desempenho profissional
15
15
permeiam as relações internas e externas de uma organização e representam o seu
capital relacional – que é o valor do conhecimento que cria, mantém e aprimora os
relacionamentos.
Vivemos em um mundo onde, cada vez mais, as pessoas dependem umas das outras.
O que torna indispensável aprender a conviver e a agir em sinergia, em um ambiente
de contínua aprendizagem que prepara as pessoas para a resolução de conflitos,
o autoconhecimento, a descoberta progressiva do outro e para o cultivo da harmonia.
16
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Verbos a serem utilizados na descrição de
competência de natureza atitudinal
Aceitar como importante ou valoroso... Identificar-se com valores...
Acreditar na importância.... Influenciar pessoas a adotarem...
Adotar comportamentos... Interagir
Adotar postura... Julgar a importância de
Adotar postura favorável às mudanças... Julgar como relevante
Apreciar... Participar...
Apoiar... Perceber a importância de
Assumir postura... Persuadir
Atender as pessoas com.... Posicionar-se favorável a...
Buscar o autoconhecimento para.... Predispor-se a...
Buscar solução inovadora para... Reconhecer a importância de...
Concordar em rever posicionamentos
Refletir sobre as atitudes...
sobre...
Descobrir alternativas (criar) Responder de forma favorável a...
Defender aplicação de... Rever padrões...
Defender atitudes... Revisar costumes e hábitos...
Defender de forma favorável... Selecionar atitudes e postura de...
Desenvolver atitudes de.... Sensibilizar-se com...
Envolver-se... Tomar consciência...
Escolher de forma consciente... Usar de flexibilidade na...
Escutar de forma ativa... Usar a criatividade como...
Favorecer o desenvolvimento de...
Muito mais importante do que a simples utilização dos verbos sugeridos na descrição
das competências atitudinais é a compreensão pela equipe multidisciplinar da essência
da competência de natureza atitudinal, que pode ser visualizada na figura 4. Desta
forma, ao se descrever competências atitudinais deve-se ter como pressuposto ações
que efetivamente mobilizem o pensamento criativo dos participantes, em relação ao
tema e contexto da solução educacional.
17
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Portanto, a descrição de competências envolve muito mais do que simplesmente registrar
um verbo. Os profissionais responsáveis pela elaboração da solução educacional
precisam focar em ações que envolvam a reflexão, o autoconhecimento e a criatividade
a serem mobilizadas pelos participantes para abordar ou resolver uma determinada
situação em seu desempenho profissional.
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Reconhecer a importância da gestão do visual da sua loja como uma estratégia
para incrementar as suas vendas.
Responder de forma favorável aos posicionamentos das demais pessoas que sejam
contrários ao seu.
19
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A competência do ‘Saber fazer’ é demonstrada pelo participante ao mobilizar,
em situações específicas, seus conhecimentos, que tanto podem ser da área
operacional (técnicos), da área atitudinal (relacionados a ser/conviver) ou relacionados
à área cognitiva (saber conhecer). Como a mente funciona de forma integrada, o mais
comum é que na aplicação, a pessoa mobilize de maneira integrada os conhecimentos
de natureza cognitiva e atitudinal.
Capacidade de mobilizar
Para
Resolver/abordar situações complexas
Desempenho profissional
20
20
Verbos a serem utilizados na descrição de
competência de Natureza Operacional
Administrar Elaborar Operar
Agir Empregar Organizar
Ampliar Escolher Orientar
Aplicar Estimar Persuadir
Articular Executar Pesquisar
Atuar Exemplificar Planejar
Checar Experimentar Posicionar-se
Coletar dados Explicar Praticar
Combinar Explorar Preparar
Conceber Formular Processar
Concretizar Gerar Produzir
Construir Incorporar Projetar
Controlar Incorporar Propor
Coordenar Inspecionar Realizar
Criar Inventariar Registrar
Decidir Inverter Relacionar
Demonstrar Investigar Resolver problemas
Descobrir Medir Selecionar
Desenvolver estratégias Mobilizar Substituir
Diagnosticar Modificar Testar hipóteses
Dirigir Montar Transformar
Efetuar Negociar Utilizar
Muito mais importante do que a simples utilização dos verbos sugeridos na descrição
das competências operacionais é a compreensão pela equipe multidisciplinar da
essência da competência de natureza operacional, que pode ser visualizada na figura 5.
Desta forma, ao se descrever competências operacionais deve-se ter como pressuposto
ações que efetivamente mobilizem o pensamento operacional: “o que e como fazer”
dos participantes, em relação ao tema e contexto da solução educacional.
21
21
Portanto, a descrição de competências envolve muito mais do que simplesmente
registrar um verbo. Os profissionais responsáveis pela elaboração da solução
educacional precisam focar em ações práticas a serem mobilizadas pelos participantes
para abordar ou resolver uma determinada situação em seu desempenho profissional.
Elaborar um plano de ação para melhorar o visual da sua loja visando o incremento
das vendas.
Explorar soluções para diminuir o impacto dos fatores externos à empresa e que
interferem em seus resultados.
22
22
Lembre-se de que:
23
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Exemplo:
Curso de Gestão da Inovação
Público-alvo: MPE com mais de dois anos nos setores de
indústria, serviços, comércio e agronegócios.
Empresários com, no mínimo, o ensino
médio.
Carga-horária: Capacitação – 15 horas distribuídos em
5 encontros de 3 horas.
Consultoria – 3 horas por empresa, após o
curso.
Competências gerais
DIMENSÃO COGNITIVA
Compreender os conceitos relativos à inovação e os processos de gestão da inovação no
contexto da MPE.
DIMENSÃO ATITUDINAL
Tomar consciência da importância da inovação para a competitividade da sua empresa.
DIMENSÃO OPERACIONAL
Implantar estratégias para estímulo à inovação na sua empresa.
Competências dos encontros
Encontro 1 – Inovação e competitividade
COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS
24
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Encontro 2 – Processo de gestão da inovação
COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS
OPERACIONAIS
• Propor soluções adequadas para o incentivo
à inovação na sua empresa.
COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS
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Encontro 4 – Avaliação da inovação nas MPE
COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS
OPERACIONAIS
• Realizar um diagnóstico de sua empresa
com base nos indicadores empresariais de
inovação.
Encontro 5 – Implantação da inovação nas MPE
COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS
OPERACIONAIS
• Elaborar um conjunto de ações práticas para
incentivar a inovação na sua empresa.
Observe que:
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2.3 DEFINIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS
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Apresentação das competências que se espera que os participantes possam
desenvolver com a sua participação ativa na solução educacional.
O Guia ou Roteiro de Estudo nem sempre tem essa denominação. Pode, inclusive,
ser inserido na apresentação da solução educacional presencial.
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2.3.4 ESTRATÉGIAS DE COMPREENSÃO E SIGNIFICÂNCIA
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29
2.3.5 ESTRATÉGIAS DE INTERAÇÃO E MOTIVAÇÃO
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Algumas questões que podem ser elaboradas ao final de cada unidade/encontro em
todas as modalidades educacionais:
31
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não linear ou racional, com o auxílio de lendas, mitos, jogos, fábulas, parábolas,
imagens, músicas, poemas, imaginação prospectiva, paradoxos, dinâmicas vivenciais,
pensamento analógico e metafórico.
32
32
Os participantes contam com um referencial de modo que possam acompanhar
seu próprio progresso, quando lêem a descrição das competências e/ou as
questões de problematização que são descritas como metas a serem alcançadas. A
autoavaliação também é um instrumento para monitorar o próprio desenvolvimento das
competências.
A utilização dos diversos tipos de atividades vivenciais deve sempre ser acompanhada
de um processamento que focalize a competência a ser desenvolvida. No material,
deve-se indicar claramente a forma de processamento da atividade.
33
33
As atividades vivenciais devem ser descritas contemplando todas as etapas do Ciclo
de Aprendizagem Vivencial (CAV), de acordo com as competências a serem
desenvolvidas. Detalhes sobre o planejamento e descrição de atividades utilizando o
CAV encontram-se no Anexo C.
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SUGESTÕES PARA LEITURA COMPLEMENTAR
GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 2006. 283 p
35 35
ANEXOS
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ANEXO A: EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO MAPA MENTAL
Procedimentos:
A atividade começa com o registro do tema central para a qual o participante deve
desenvolver a competência, a qual é colocada no meio da página. Em seguida, são
descritas as demais temáticas de natureza cognitiva, atitudinal e aplicativa, para as
quais serão desenvolvidas competências. Pode-se utilizar a técnica do brainstorming,
para registro das palavras-chave e anotação das idéias que vão surgindo. As palavras
vão sendo colocadas como componentes isolados e a ramificação, sendo estabelecida
a partir da inter-relação que se estabelece entre elas. Exemplo:
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MAPA CONCEITUAL
MERCADO
TEDÊNCIAS
CONDICIONANTES
ATUAIS COMPETÊNCIA
ESTRATÉGICA/
VALORIZAÇÃO CONTEXTUAL
DO SER NOVAS
OPORTUNIDADES
RELAÇÕES/
VALORIZAÇÃO ATITUDES
AMBIENTAL
COMPETÊNCIA
ADMINISTRATIVA
COMPETÊNCIA GERENCIAR
TÁTICA SISTEMA DE
MARKETING PLANEJA- AVALIAÇÃO/
MENTO MIX CONTROLE
CRIAÇÃO/
VALOR FIDELIDADE/
CLIENTE ORGANIZAÇÃO
A visão global que o mapeamento mental oferece após a categorização permite agrupar
os conteúdos por encontros. Exemplo:
1
Este exemplo foi extraído de um curso de Marketing elaborado pela consultora educacional Maria Lucia
Scarpini Wickert, na primeira versão do Guia de Planejamento, em 2006.
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MAPA MENTAL
COMPETÊNCIA
COGNITIVA
ESTRATÉGICA/
COMPETÊNCIA
CONTEXTUAL
ATITUDINAL
COMPETÊNCIA
DE APLICAÇÃO
COMPETÊNCIA
COGNITIVA
GERENCIAR
COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA
SISTEMA DE
DE APLICAÇÃO COGNITIVA
MARKETING
ADMINISTRATIVA
TÁTICA
COMPETÊNCIA
DE APLICAÇÃO
COMPETÊNCIA
ATITUDINAL
COMPETÊNCIA
ATITUDINAL
Cognitiva
Atitudinal
Operacional
39
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Exemplo de quadro de competências e temas/conteúdos:
40
40
Encontro 2 – Desenvolvimento de um sistema tático de marketing
Dimensão cognitiva SISTEMA TÁTICO DE MARKETING:
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS,
• Analisar as tendências gerais no mercado,
PROCESSOS E INSTRUMENTOS
como valorização do ser humano, do
conhecimento e do ambiente. (complementar com os temas a serem
abordados)
• Argumentar sobre a importância da empresa
manter relacionamento com o público.
• Relacionar a marca de um produto à
lucratividade do negócio.
Dimensão atitudinal
• Refletir sobre a postura pessoal e da
empresa, quanto à auto e hetero imagem e
aos relacionamentos que estabelece interna
e externamente.
• Desenvolver atitudes de valorização do
ser humano (capital humano e intelectual,
clientes); de organização e de acesso ao
conhecimento; de liderança, de iniciativa,
de cooperação e de parcerias.
Dimensão operacional
• Tomar decisões estratégicas referentes à
criação de produtos e serviços de valor para
o público-alvo.
• Selecionar processos para monitorar e
aperfeiçoar a prática de estabelecer e
manter relacionamento entre a empresa e
os clientes.
• Articular procedimentos para a criação e
construção da marca da empresa.
• Diagnosticar necessidade de investir no
capital intelectual da empresa e no uso de
tecnologia de informática.
41
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Encontro 3 – Planejamento de um sistema de marketing
Dimensão cognitiva MARKETING: VISÃO ADMINISTRATIVA:
PLANEJAMENTO DE MARKETING
• Conhecer a essência do marketing, (4Ps)
seus processos e instrumentos. (Complementar com os temas a serem
abordados.)
• Sistematizar processos e ferramentas para
compreender o mercado e planejar um
sistema de marketing, estabelecendo formas
eficientes de ação e avaliar o desempenho.
Dimensão atitudinal
• Predispor-se a atitudes de concretização,
de iniciativa, de negociação e diálogo, de
proatividade, flexibilidade, de inovação,
de integração, de busca de soluções
inovadoras.
Dimensão operacional
• Planejar um mix de marketing,
que considere as interdependências e inter-
relações existentes entre os elementos
essenciais (4 Ps).
• Planejar a avaliação e o controle de
desempenho em marketing.
Estratégias de contextualização
Estratégias de conexão
42
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Estratégias para a interação e motivação
Foi visto um exemplo de apenas uma das formas de se trabalhar este tema. Entretanto,
na abordagem da Concepção Integrada, cada equipe de elaboração, dependendo
das particularidades do material de estudo e do assunto a ser trabalhado, utilizará a
criatividade para dar o tom adequado à sua produção.
43
43
ANEXO B: ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DO
BRAINSTORMING
4. Pedir a cada participante que expresse numa primeira rodada somente uma
competência. Assim que cada um do grupo tiver contribuído, solicite novas
idéias. Desta forma evita-se a preponderância dos mais falantes. Quando
nenhum participante tiver mais idéias, encerra-se a rodada.
44
44
ANEXO C: ORIENTAÇÕES SOBRE O CICLO DE
APRENDIZAGEM VIVENCIAL – CAV
O – CAV Ciclo de Aprendizagem Vivencial é a base para sua aplicação, de forma que
os participantes têm a oportunidade de trabalhar de forma harmônica as três dimensões
cerebrais.
• Propicia aos participantes planejar ações, distribuir tarefas, definir metas, tomar
decisões, resolver problemas e avaliar resultados de acordo com o objetivo do
jogo.
• Gera motivação: é uma atividade que diverte, e que, por isso, envolve os
participantes.
• Assegura ganhos para todos: todos saem ganhando com a experiência vivida,
mesmo que ocorram competições ou perdas, pois aprender com o processo é
o objetivo principal.
45
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AS FASES DE UM JOGO: O ciclo de aprendizagem vivencial
GENERALIZAÇÃO APLICAÇÃO
(comparar jogo (Atingir alvos
X empresa) mudar rumos)
PROCESSAMENTO
(Analisar padrões PROCESSAMENTO
de desempenho) (Jogar)
O uso de cores, música, objetos concretos dos mais variados pode ajudar no efeito-
impacto e servir de objeto intermediário de expressão.
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Sugestões de atividades
• Fabricar produtos
• Resolver problemas
• Reproduzir modelos
• Montar quebra-cabeças
• Planejar produtos novos
• Confrontar, negociar, persuadir
• Montar estratégias
• Simular o cotidiano
• Criar cenários, produtos etc.
Dicas:
• Cuide para que este momento ocorra no tempo certo, na medida exata:
nem muito breve, nem muito longo.
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47
Sugestões de atividades
• Registrar por escrito para posterior relato
(subgrupos)
• Roda de repentismos
• Mural de desabafos
• Muro das “lamentações”
• Escolher a cor do sentimento
• Comunicação cênica
• Mural do sentimento grupal
• Cartazes de símbolos (coração dos sentimentos,
carrossel dos sentimentos, casa das emoções, trem
das emoções, etc...)
• Cartas de sentimento para escolha
• Mural de símbolos (recortados de revistas e colados
em papel de flip-chart)
Nesta fase é feita a análise de desempenho pelo grupo no que se refere ao seu processo
de liderança, organização, planejamento, comunicação, administração de conflitos,
dentre outros fatores. A ênfase reside na expressão das dificuldades e facilidades,
falhas e acertos durante a vivência.
Dicas:
A aprendizagem vivencial prevê que cada pessoa passe pela experiência e forme seus
conceitos. O educador não é o astro. Permita que o grupo brilhe e evite incluir-se com
falas, palestras ou exposição de suas percepções. Este é o momento onde o educador
fica “à margem” das discussões.
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Sugestões de atividades
• Roteiros com itens do tema central para relato
posterior
• Discussão de questionários individuais ou
em subgrupos e posterior relato aos demais
participantes
• Painel de apresentações, utilizando recursos visuais
(símbolos, cartazes, figuras...)
• Completar sentenças
• Brainstorming simples
• Cartazes simbólicos (dificuldades e facilidades)
• Uso de perguntas
USO DE PERGUNTAS
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49
FASE 4 – GENERALIZAÇÃO: Estabelecer analogias e comparações com a
realidade
Esta fase é a mais importante no CAV, pois faz com que as pessoas entendam os
motivos daquela atividade lúdica e que, aparentemente, não tinha nada a ver com o
trabalho ou a função de cada um. Somente se esta fase for bem trabalhada, é que o
facilitador obterá um diagnóstico da realidade do grupo. Para trazer as pessoas para
sua realidade, estimule o uso de analogias e peça que os participantes estabeleçam
“semelhanças e divergências” do que ocorreu no jogo com o que ocorre no cotidiano.
Dicas:
• Clareza e objetividade.
• Atratividade.
• Tempo breve (o grupo apresenta uma certa resistência por exposições muito
prolongadas após um jogo).
Sugestões de atividades
• Processo fantasia (o que eu faço no meu dia-a-dia
diferente do jogo?)
• Analogias (estabelecimento de semelhanças e
divergências do jogo e a empresa)
• Generalizações
• Uso do cartaz anterior para análise de semelhanças
e divergências
Esta é a fase que fecha o ciclo da aprendizagem vivencial. De nada adianta investir
tempo e recursos em uma atividade, se não obtemos do grupo o COMPROMETIMENTO
COM MUDANÇAS. Este é o momento em que cada participante estabelece sua
responsabilidade futura na busca de melhorias.
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50
Sugestões de atividades
• Planos de metas individuais
• Carta de intenções, carta de compromisso
• Contrato psicológico (onde o participante se
compromete, por escrito, com mudanças pessoais)
• Plano de melhoria setorial
• Plano de estudo
• Propostas de mudança atitudinal
• “Projeto anjo-da-guarda” (ao final do encontro,
os planos de mudança são trocados entre os
participantes e cada um elege um anjo-da-guarda
que irá enviar mensalmente uma cópia ao colega com
palavras de incentivo, durante alguns meses)
• Seqüência de interação (repetir o jogo)
Qualquer atividade vivencial poderá ser explorada tendo como referencial este ciclo.
• Evite concluir pelo grupo, deixe que todos falem e somente, ao final, faça
comentários breves sobre algum ponto relevante.
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Exemplo de um jogo estruturado:
(Não está no modelo do Guia do Educador utilizado pelo SEBRAE. Possui como objetivo
somente exemplificar as fases do CAV)
ESCRAVOS DE JÓ
OBJETIVO:
RECURSOS NECESSÁRIOS:
Objeto que tenha consistência para, ao bater no chão, fazer barulho (cada
participante recebe 1).
DESENVOLVIMENTO:
1 – VIVÊNCIA:
Após cinco minutos o grupo avalia seu desempenho, apontando falhas e dificuldades.
O facilitador propicia uma segunda chance para correção das falhas (mais cinco
minutos).
* devagar
* rum-rum-rum
* rápido
* mudo
* mão-esquerda
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2 – RELATO: Em forma de PAINEL CIRCULAR.
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