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Regina Casé
Nacionalidade brasileira
Outros prêmios
Índice
1Biografia
2Carreira
3Vida pessoal
4Televisão
5Teatro
6Cinema
7Prêmios e indicações
o 7.1Prêmio
8Referências
9Ligações externas
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a artista Regina Casé, e a presidente Dilma Rousseff,
durante da entrega da Ordem do Mérito Cultural 2012, em cerimônia no Palácio do Planalto.
Em 1970, aos 16 anos, Regina Casé entrou para o curso de teatro de Sergio Britto, onde
conheceu seu primeiro marido. Aos 20 anos, já familiarizada no curso, Regina fundou com
os amigos que fez lá Hamilton Vaz Pereira, Jorge Alberto Soares, Luiz Arthur Peixoto
e Daniel Dantas um grupo teatral, no qual batizaram de Asdrúbal Trouxe o Trombone, que
movimentou o cenário cultural carioca no final dos anos 1970. Entre os trabalhos do grupo,
destacam-se a adaptação de O Inspetor Geral, de Nikolai Gogol, feita em 1974, e que
rendeu o Prêmio Governador do Estado de atriz revelação à Regina Casé, a peça Trate-
me Leão (1977), de Hamilton Vaz Pereira, pela qual recebeu o Prêmio Molière. Ainda na
década de 1970 fez sua estreia no cinema, participando do filme Chuvas de Verão (1978),
de Cacá Diegues. Sua carreira inclui atuações em clássicos do cinema brasileiro como Eu
Te Amo (1981), de Arnaldo Jabor; Os Sete Gatinhos (1980), de Neville de Almeida; O
Segredo da Múmia (1982), de Ivan Cardoso; e A Marvada Carne (1985), de André Klotzel.
Também atuou nos filmes Cinema Falado (1986), de Caetano Veloso; Luar sobre
Parador (1988), de Paul Mazursky; O Grande Mentecapto (1989), de Oswaldo Caldeira;
e Eu, Tu, Eles (2001), de Andrucha Waddington. Sua estreia na televisão aconteceu
na Rede Globo em 1983, com uma participação na novela Guerra dos Sexos, de Sílvio de
Abreu. Naquele ano, trabalhou ainda no seriado infantil Sítio do Pica Pau Amarelo, então
dirigido por seu pai, Geraldo Casé. Em 1984, integrou o elenco de Vereda Tropical,
de Carlos Lombardi e participou do infantil Plunct, Plact, Zuuum.
Também nessa época, integrou o elenco do humorístico Chico Anysio Show. Em 1986,
ganhou seu primeiro personagem de grande sucesso em telenovelas, a Albertina Pimenta,
ou simplesmente Tina Pepper, de Cambalacho, escrita por Silvio de Abreu. Tina Pepper foi
criada especialmente para a atriz e fez tanto sucesso que Regina Casé chegou a se
apresentar com a personagem no Cassino do Chacrinha (1982). Essa personagem a fez
ter fama internacional, já que os outros países vibravam com o jeito divertido de Tina.
Tornou-se nacionalmente conhecida com o programa TV Pirata, humorístico criado em
1988 com a proposta de satirizar a própria televisão. Passou a fazer muito sucesso com
comédia, por ser simpática e estar sempre divertindo as pessoas. Em abril de 1991,
estreou o Programa Legal, comandado por ela e Luiz Fernando Guimarães, com direção
de Guel Arraes e Belisário Franca. Idealizado por Regina Casé e pelo antropólogo
Hermano Vianna, o programa misturava documentário, ficção e humor, e ganhou o prêmio
da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria humor. Na mesma época,
atuou na peça Nardja Zulpério, monólogo escrito por Hamilton Vaz Pereira e que ficou em
cartaz durante cinco anos. Em 1992, foi eleita a melhor comediante do ano pelo júri
do Troféu Imprensa, que também premiou o Programa Legal como melhor humorístico da
televisão. Apesar da grande repercussão, o programa deixou de ser produzido em
dezembro daquele mesmo ano. Sua equipe, porém, passaria a produzir o quadro Na
Geral, exibido pelo Fantástico a partir de 1994. Ao longo de sua trajetória na Rede Globo,
também participou de programas especiais da emissora, como a comemoração dos 25
anos d'Os Trapalhões, em 1991, e o show anual de Roberto Carlos, em dezembro de
1993, em que representou uma tiete do cantor.
Em dezembro de 1992, a Rede Globo transmitiu o especial Brasil Legal, que seria a
atração seguinte comandada por ela na emissora, a partir de maio de 1995. Com o
programa, Regina Casé viajava o país para mostrar lugares e tipos interessantes ou
inusitados, quase sempre anônimos. Criado pelo núcleo de produção do diretor Guel
Arraes com o objetivo de explorar a veia humorística da atriz, acabou se tornando uma
espécie de documentário semanal de costumes e incluía também viagens ao exterior. O
programa foi dirigido por diferentes nomes, como Sandra Kogut, João Alegria, Luís Felipe
de Sá, Alberto Renault e Estevão Ciavatta. Pela redação do Brasil Legal passaram Pedro
Cardoso, Cláudio Paiva, Jorge Furtado, Hermano Vianna, Guel Arraes, entre outros. Em
1997, fez uma participação no quadro Vida ao Vivo Show, apresentado
no Fantástico por Luiz Fernando Guimarães e Pedro Cardoso, que daria origem ao
programa exibido pela Rede Globo entre 1998 e 1999. O término do Brasil Legal, em 1998,
foi imediatamente seguido da estreia de Muvuca em 1999, programa semanal comandado
por ela e produzido pelo núcleo de Guel Arraes. Muvuca misturava talk-show e
reportagens especiais, unindo pessoas de diferentes universos. Famosos e anônimos
eram convidados a participarem juntos do mesmo programa, que tinha como característica
a espontaneidade e informalidade, marcas da apresentadora. Não havia um tema definido,
nem um roteiro fixo. A edição final aproveitava as situações mais espontâneas e as
melhores informações dos entrevistados. O programa, no entanto, ao contrário do Brasil
Legal, foi retirado do ar no final de 2000, por baixa audiência. As experiências
do Programa Legal e do Brasil Legageraram séries educativas, como o Escola Legal,
dentro do projeto Tele Escola (1996), da Fundação Roberto Marinho, e o Histórias do
Brasil Legal (1998), para o canal Futura.
A partir de 2001, também para o Futura, Regina Casé e o diretor Estevão Ciavatta,
passaram a produzir o programa Um pé de quê?, contando histórias sobre as origens e as
características de diversas árvores. Depois de quinze anos sem atuar em novelas,
participou de As Filhas da Mãe em 2001, de Sílvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco
Brasil, com a colaboração de Sandra Louzada. Também em 2001, apresentou Que
História é Essa?, especial de fim de ano exibido pelo Canal Futura, no qual abordava
histórias ocorridas com pessoas comuns, noticiadas no mesmo dia de acontecimentos
históricos. Com parte de sua ação ambientada na Biblioteca Nacional, o especial voltou a
ser produzido em dezembro de 2002, quando foi exibido no Fantástico. Em 2002, estreou
como autora e diretora de televisão, ao lado do cineasta Fernando Meirelles, com o
episódio "Uólace e João Victor", que deu origem ao seriado Cidade dos Homens do
mesmo ano. Estrelado pela dupla de atores Darlan Cunha e Douglas Silva, Laranjinha e
Acerola, o seriado mostrava o cotidiano de dois meninos numa favela carioca e teve outros
três episódios assinados por Regina Casé: Tem Que Ser Agora (2003), Pais e
Filhos (2004) e As Aparências Enganam(2005). Em 2003, apresentou Cena Aberta,
de Jorge Furtado, Guel Arraes e da própria Regina, programa produzido pela TV Globo em
parceira com a Casa de Cinema, de Porto Alegre. A atração ganhou Menção
Especial no Festival Tout Écran, competição internacional de filmes e televisão, na Suíça.
A série de quatro episódios foi premiada na categoria "Séries, Coleções e Dramas de
Longa Metragem". Também levou o prêmio de melhor programa de televisão da
Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2004, esteve à frente de São Paulo de
Piratininga, série de reportagens exibida pelo Fantástico em comemoração aos 450 anos
de fundação da cidade.
Durante o ano de 2006, comandou o Central da Periferia, programa de auditório ao ar livre
voltado exclusivamente para a produção cultural das regiões menos favorecidas do país. A
mesma equipe de produção do Central da Periferia era responsável pelo quadro Minha
Periferia, exibido semanalmente, aos domingos, no Fantástico. Em 2007, atuou pela
primeira vez em uma minissérie, Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, de Glória Perez.
Com a série de reportagens Minha Periferia é o Mundo, voltou a apresentar um quadro
no Fantástico, focalizando a vida dos grandes centros urbanos, agora não só do Brasil,
mas do mundo. Em 2008, faz uma Participação Especial como a Apresentadora Eunice
Jardim no Remake de Ciranda de Pedra. Em 2009, a biografia dela foi enredo da escola
de samba de São Paulo Leandro de Itaquera. No mesmo ano, participou na
minissérie Som & Fúria (Rede Globo) e no quadro do Fantástico, Vem com Tudo, além de
fazer participação especial no programa Papai Noel Existe. Em 2011, Regina iniciou um
novo programa dominical na Globo, o Esquenta!, que na estreia marcou 17 pontos de
audiência. Com direção de Guel Arraes, Estevão Ciavatta, Leonardo Netto, Monica
Almeida e Mário Meirelles, a atração traz várias personalidades da música brasileira, em
um estilo animado e despojado. No programa, a apresentadora continua sua ligação com a
periferia, trazendo atrações musicais e entrevistas com diversos personagens. Desde sua
estreia, o programa já é um sucesso de público e tem se destacado pelo improviso e pela
informalidade. Em 2014, o programa, que conta com a participação dos sambistas
Péricles, Arlindo Cruz e Xande de Pilares, ganhou uma versão ao vivo durante a Copa do
Mundo e alcançou o prestígio da emissora e do público, mantendo a liderança com média
de 14 pontos, segundo Ibope.
O Canal Futura exibiu no mesmo ano a nova edição do programa Um Pé de Quê?.
Realizada pela Pindorama, com apresentação de Regina Casé e direção de Estevão
Ciavatta, a atração contou com sete episódios inéditos da temporada que resgatou a
trajetória das “árvores viajantes” da época das grandes navegações europeias, quando
espécies de vários continentes foram difundidas pelo mundo.
Além do Esquenta!, em 2014 Regina voltou as telonas. Em Made in China, de Estevão
Ciavatta, a atriz vive Francis, vendedora em uma das lojas do Saara que tenta entender
porque as mercadorias chinesas da concorrência são as mais baratas do centro comercial
do Rio de Janeiro. A produção marcou a estreia do cantor Xande de Pilares como ator e
esteve em cartaz nos principais cinemas do país, com a participação dos globais Juliana
Alves e Otávio Augusto.
Inspirado na tradicional relação entre empregados e empregadores, Regina Casé
interpretou a pernambucana Val, no longa Que Horas Ela Volta?, dirigido por Anna
Muylaert, e mostrando a realidade das domésticas nordestinas que tentam a vida em São
Paulo. O drama participou no ano de 2014 da sessão Carte Blanche do Festival
Internacional de Cinema de Locarno, um importante evento que acontece anualmente na
Suíça. Em 2015, o longa teve seu lançamento nos cinemas brasileiros, foi indicado ao
Festival Internacional de Berlim, levando o prêmio do público na categoria melhor filme na
mostra paralela Panorama, e rendeu à Regina e Camila Márdila o prêmio de Melhor Atriz
no Festival de Sundance, nos Estados Unidos.
Em 2015, Regina Casé ainda celebra os 15 anos de Um Pé de Quê?. Em comemoração a
data, a atração é reexibida com 155 episódios gravados em diversos lugares, do
umbuzeiro típico da caatinga à sakura (cerejeira) do Japão. Regina ainda apresentou junto
ao marido e diretor do programa, Estevão Ciavatta, um painel no RioContentMarket – um
dos maiores eventos do mundo dedicado ao mercado audiovisual.[2][3] Em 2019, além de
voltar aos palcos após 25 anos com o monólogo Recital da Onça, Regina voltará a atuar
em novelas em Amor de Mãe, trama de Manuela Dias para o horário nobre da Rede
Globo. Ela será uma das protagonistas da trama e viverá uma mãe que mora em Minas
Gerais, mas se muda para o Rio de Janeiro atrás de seu filho, separado da mesma pelo
pai.[4]
Minisséries e Seriados
Especiais
Madrasta de
1984 Plunct, Plact, Zuuum... 2
Marinela
Especiais
1998/2000 Muvuca
2011/2017 Esquenta!
Séries
Referências
1. ↑ «Regina Casé POR HISTÓRIA DO CINEMA
BRASILEIRO». Consultado em 29 de junho de 2010
2. ↑ «Programa 'Um Pé de Quê?' celebra 15 anos no Canal
Futura - O Dia - iG 31 de março de 2015». O Dia.
Consultado em 7 de novembro de 2016
3. ↑ «Regina Casé fala sobre 'Um pé de quê?' no
RioContentMarket». Consultado em 7 de novembro de 2016
4. ↑ TV, Notícias da (1 de fevereiro de 2019). «Regina Casé
será mãe sofredora em sua volta às novelas após 18
anos». Notícias da TV. Consultado em 24 de abril de 2019
5. ↑ «Regina casé e estevão volta ao altar». Consultado em 29
de julho de 2010
6. ↑ Regina Fina, Folha de S. Paulo
7. ↑ Patrícia Kogut (26 de maio de 2018). «Regina Casé será
mãe de Cauã Reymond na novela 'Troia'». O Globo.
Consultado em 26 de maio de 2018
8. ↑ «Amor de Mãe: Conheça a história central da novela de
Manuela Dias». Observatório da Televisão. 13 de fevereiro
de 2019. Consultado em 22 de fevereiro de 2019
9. ↑ Dia, O. (19 de abril de 2019). «Regina Casé diz que não
sabe de onde veio sua fama ruim». O Dia - Diversão.
Consultado em 22 de abril de 2019
10. ↑ Cinemateca Brasileira, O Segredo da Múmia ...
participação especial (vítima do Professor) [em linha]
11. ↑ Danilo Perelló (5 de novembro de 2014). «Com Regina
Casé e Xande de Pilares, filme 'Made in China' retrata com
bom humor a Saara». Extra. Consultado em 5 de novembro
de 2014
12. ↑ «Prêmio Fenix 2015: Vencedores»
13. ↑ «Associação Paulista dos Críticos de Arte - 1986».
Consultado em 29 de julho de 2010
14. ↑ «Associação Paulista de Críticos de Artes premia Que
Horas Ela Volta? e Guilherme Fontes». AdoroCinema.
plus.google.com/105546701654529473289/. Consultado em
4 de dezembro de 2015
15. ↑ «Festival de Cartagena 2001». Consultado em 29 de julho
de 2010
16. ↑ «SEATTLE INTERNATIONAL FILM FESTIVAL
ANNOUNCES AUDIENCE & COMPETITION
AWARDS». Seattle International Film Festival. 7 de junho
de 2015. Consultado em 4 de dezembro de 2015
17. ↑ «Regina Casé é eleita a Melhor Atriz no Grande Prêmio
do Cinema Brasileiro». O Povo. www.opovo.com.br/.
Consultado em 6 de outubro de 2016
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Regina Casé em Memória Globo
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