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MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na bibliografia consultada.
SUMÁRIO
MÓDULO I
MÓDULO II
MÓDULO III
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MÓDULO IV
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MÓDULO I
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mantém por 6 às 12h. Sua composição é o ácido pícrico e o formol.
Qualquer que seja o fixador, no frasco deve sempre conter 10 a 20 vezes
mais fixador do que fragmentos.
A identificação das peças é feita com etiqueta escrita com grafite, contendo
todos os dados do animal e da coleta, do lado de fora do frasco ou pelo lado de
dentro.
Outro método de diagnóstico patológico útil nas biopsias é a citologia.
Particularmente usada para o diagnóstico de neoplasias, malignidades entre outras.
O exame citológico é um procedimento mais rápido e barato que o exame
histopatológico, e também menos invasivo e agressivo.
A aspiração citológica bem-sucedida depende da obtenção de uma amostra
representativa, bem aplicada à lâmina e com coloração apropriada. O procedimento
consiste em anti-sepsia local, introdução da agulha, movimento em leque da agulha
para coletar células por capilaridade, colocação da agulha na seringa, desta para a
lâmina e distensão do material puncionado em lâminas histológicas.
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Figuras 1, 2, 3 E 4: Coleta e remessa de material para biopsia ou necropsia.
1.1 BIOPSIAS
1.2 NECROPSIAS
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1.3 ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS
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óbito, favorecem o aparecimento das alterações, como no caso de intoxicação por
estricnina, traumatismo no sistema nervoso central e tétano.
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animal (na pele e nos órgãos), pois o acúmulo de sangue segue a força da
gravidade. Desaparecem pela compressão, inclusive digital, elemento este que
serve para diferenciá-las das equimoses que são constantes.
1.3.3 Classificação
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vasos e no endocárdio.
A embebição pela hemoglobina dos tecidos ao redor dos vasos e do
endocárdio por um líquido avermelhado decorre da hemólise de eritrócitos nos vasos
sangüíneos. A hemoglobina liberada entra em solução com o plasma sangüíneo e,
ao mesmo tempo, as paredes dos vasos tornam-se mais permeáveis aos líquidos.
A embebição pela bile é o vazamento de bile através da parede autolisada
da vesícula biliar, corando de verde (ou verde-amarelado) os tecidos adjacentes
(fígado, estômago, alças intestinais).
O meteorismo corresponde ao aumento do volume abdominal decorrente do
acúmulo de gás. Esse aumento é muito variável, podendo ser maior ou menor em
cada indivíduo. Para diferenciar do timpanismo anti-mortem do meteorismo pós-
mortem, verificam-se as alterações circulatórias, já que o timpanismo, em vida,
causa distúrbios circulatórios observáveis no baço e fígado, tornando-os pálidos, e
nas alças intestinais tornando-as avermelhadas e congestas.
O prolapso retal pós-mortem não causa alterações circulatórias,
diferenciando do que ocorre anterior à morte, com alterações.
A pseudomelanose é a presença de manchas esverdeadas ou verde-
acinzentadas próximas ao trato gastrintestinal e na parede intestinal. Isso ocorre
pela degradação do conteúdo gastrintestinal, liberando ácido sulfídrico, que
associado ao ferro da hemoglobina origina sulfametahemoglobina, acarretando a
coloração verde.
O enfisema cadavérico corresponde à presença de bolhas no tecido
subcutâneo e no parênquima dos órgãos. Esse gás é oriundo da degradação dos
tecidos pelas bactérias.
Maceração é o desprendimento das mucosas dos órgãos. Coliquação é a
liquefação das vísceras, que ficam amorfas. A medular da adrenal normalmente fica
liquefeita logo em seguida à morte do animal.
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2 PATOLOGIAS DO SISTEMA LOCOMOTOR
O osso é formado por matriz óssea e por células, osteócitos, que se situam
dentro da matriz óssea, os osteoblastos que produzem a parte orgânica da matriz, e
os osteoclastos que participam da remodelação óssea.
a) Matriz óssea – é composta por uma parte orgânica (35%) e uma parte
inorgânica (65%). A matriz orgânica é composta principalmente por fibras colágenas
tipo I, sintetizadas pelos osteoblastos, conferindo elasticidade e resistência ao
tecido, e por substância fundamental amorfa. A matriz inorgânica é composta por:
cálcio, fósforo, carbonato, magnésio, sódio, manganês, zinco, cobre e flúor, mas
principalmente por íons cálcio e fosfato na forma de cristais de hidroxiapatita,
conferindo rigidez ao tecido.
b) Osteócito: É o osteoblasto maduro com capacidade limitada para
formação óssea. Eles sintetizam a parte orgânica da matriz óssea, composta por
colágeno, glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio,
participando da mineralização de matriz.
c) Osteoblasto: É a célula que surge a partir de um fibroblasto e que, ao
amadurecer, associa-se à produção óssea. São responsáveis pelo controle da
mineralização do tecido ósseo.
d) Osteoclasto: É a célula originária dos monócitos, multinucleadas cuja
função é fazer reabsorção de matriz, originando depressões na matriz, chamadas de
Lacunas de Howship. Normalmente a reabsorção óssea é contrabalanceada pela
atividade dos osteoblastos, que criam um novo osso.
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Fonte: shands, 2007
2.3 OSTEODISTROFIAS
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da velocidade de calcificação, gerando um tecido ósseo pouco mineralizado. Ocorre
também, a má remodelação do osso, pois a matriz pouco mineralizada é resistente à
absorção pelos osteoclastos, sofrendo atraso na remodelação, gerando ossos
deformados e mais maleáveis.
Aspectos macroscópicos – engrossamento e aumento do volume dos
ossos e tumefação das articulações, arqueamento dos ossos longos e ossos
amolecidos. Presença de “rosário raquítico”, por tumefação das articulações
costocondrais. Aspectos microscópicos – Arranjo desordenado da cartilagem
hipertrófica, placa de crescimento espessada, por remoção é insuficiente. Ocorre
penetração desordenada de vasos sangüíneos na cartilagem, excesso de osteóide
não calcificado na metáfise e a medula óssea.
c) Osteoporose: Atrofia óssea característica da meia idade, em que o
osso se torna poroso por atividade exagerada dos osteoclastos sem compensação
pelos osteoblastos. O animal que sofre de osteoporose pode estar exposto a fraturas
freqüentes. Macroscopicamente, o osso cortical é reduzido em espessura e tem
porosidade aumentada e o osso trabecular torna-se mais fino com perfurações. A
fome, o sedentarismo e a administração de glicocorticoides podem causar
osteoporose irreversível em adultos.
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d) Osteodistrofia hipertrófica do cão: Acomete cães dos quatro aos oito
meses de idade, geralmente de raças grandes e gigantes, e se caracteriza por
tumefações dolorosas das extremidades das diáfises dos ossos longos, das
articulações costocondrais e da maxila, por deficiência de vitamina C (o cão não
sintetiza a vitamina C). Microscopicamente observa-se hiperplasia perióstia,
calcificação e osteogênese heteróloga.
e) Osteodistrofia fibrosa: Aumento disseminado da reabsorção óssea
osteoclástica e substituição por tecido fibroso que ocorrem no hiperparatireoidismo
primário e secundário. Gatos são bastante susceptíveis.
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g) Necrose asséptica da cabeça do fêmur: Ocorre por alteração no fluxo
sanguíneo, aumento da pressão na medula óssea, diminuição do fluxo venoso,
isquemia. É comum em cães de raças pequenas, de idade entre três a 10 meses,
e normalmente unilateral. Macroscopicamente o osso adquire um aspecto seco,
calcário e o perióstio pode ser facilmente removido. Microscopicamente verifica-se
morte celular e perda de osteócitos. A matriz necrótica pode ficar mineralizada ou
hipermineralizada devido à calcificação de osteócitos mortos.
h) Osteopatia pulmonar hipertrófica: Neoformação periosteal óssea
progressiva, bilateral, localizada nas regiões diafisárias dos membros distais que
apresenta neoplasias ou inflamações intratorácicas, caracterizada pelo
espessamento do periósteo e deposição de tecido fibroso, posteriormente
substituído por osso neoformado. Os cães são mais afetados.
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2.4 INFLAMAÇÕES
2.5 NEOPLASIAS
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quantidades variáveis de osso mineralizado e cartilagem.
Aspectos microscópicos: osteoblastos fusiformes, com núcleos ovóides e
distendidos, dispostos em várias direções. Presença de células gigantes
neoplásicas, osteoclastos e osteóide.
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Fonte: bobány, 2007
Figura 13 e 14: Radiografias LT e AP do membro anterior direito – imagem de osteossarcoma
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Pleomorfismo
e anisocariose
Matriz óssea
mineralizada
Material
osteóide
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2.6 METÁSTASES
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a erosão da membrana sinovial. Aspectos macroscópicos: diminuição da hipertrofia
das vilosidades (pouco evidenciada). Aspectos microscópicos: exsudato neutrofílico.
No exame laboratorial se evidencia a presença de rosetas (conjunto de neutrófilos
com material eosinofílico no centro).
2.7 DESLOCAMENTOS
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deslocamento temporário das superfícies articulares. Geralmente de origem
traumática.
2.8 MÚSCULOS
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c) Músculo liso ou músculos viscerais: De coloração esbranquiçada,
entram na constituição dos órgãos profundos, ou vísceras, para assegurar-lhes
movimentos (peristaltismo, aumento e diminuição pupilar, entre outros). Estes
músculos têm estrutura "lisa" e funcionam independentemente da vontade. Em geral
são longos e lentos, não apresentam estrias e suas células têm formato de fuso e
constituem parede de órgãos internos.
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Hipertrofia é o aumento do diâmetro do músculo como um todo ou o
aumento do diâmetro da miofibrila, geralmente causado pelo aumento da carga de
trabalho sobre essas fibras. Pode ser classificada como hipertrofia do trabalho e
hipertrofia compensatória.
3 DOENÇAS DO ARMAZENAMENTO
3.2 MIOSITE
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É a inflamação do músculo que pode ser causada por vários agentes como:
microrganismos, helmintos, mecanismos imunomediados ou idiopáticas.
Várias bactérias podem causar lesões nos músculos seja por via direta
(feridas ou injeções), seja por via hematógena, ou por disseminação de infecções
adjacentes. No caso de bactérias piogênicas, no local da infecção ocorre supuração
e necrose evoluindo para um abscesso. Os gatos costumam desenvolver uma
celulite por Pasteurella multocida que pode se estender aos músculos adjacentes.
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• Dirofilaria immitis: As larvas desse parasita, em cães, podem ocorrer
nas artérias ilíaca interna e externa e em seus ramos, provocando tromboembolismo
que causam múltiplos infartos nos músculos dos membros posteriores.
• Toxoplasmose: Os taquizoítas de Toxoplasma gondii causam lesões
necrosantes multifocais nos músculos.
3.5 NEOPLASIAS
FIM DO MÓDULO I
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