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A Visão do Trono – Ap 4 e 5
Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles
A Visão do Trono – Ap 4 e 5
Ap 4 e 5 – Dn 7
Paralelos explorados:
Ap 4 e 5 – Dn 7
Diferenças:
1) Daniel diz que os livros são abertos; João fala de um só livro selado.
2) Cristo abre os selos, mas o último selo só se abre na consumação. Em Daniel, os
livros são abertos no início da cena (Dn 7:10).
3) Daniel fala claramente de uma cena de juízo (7:10). João não usa esta palavra.
4) Terminologia de juízo ocorre só no contexto do fim (krisis; krima: Ap 11:18; 14:7;
16:5; 17:1; 18:10, 20; 19:2; 20:4, 12-13).
5) Ap 6:10, no quinto selo, os mártires clamam: “Até quando não julgas…?”
A primeira visão é descritiva e enfatiza a criação. “Tu és digno, Senhor e Deus nosso,
de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas Tu criaste” (4:11).
Os 4 seres viventes
Estão junto ao trono (4:6; 5:6; 14:3) em adoração a Deus (4:8-9; 5:8-9; 7:11-12; 19:4).
Ezequiel diz ter visto quatro seres viventes, com quatro faces: homem, leão, boi e
águia (Ez 1:6-10; 10:14). Eles são identificados como querubins (10:20-22). Também
lembram os serafins visto por Isaías (Is 6:2-3).
Os 24 anciãos
A “voz do trono” pode ser “a voz de Deus” (cf. 16:17; 19:5). “Diante do trono” pode ser
“diante de Deus” (7:9; 14:3).
Na nova Jerusalém, estará o “trono de Deus e do Cordeiro” (Ap 22:3; 22:1). Isso indica
que o governo da Terra foi retomado e Satanás, derrotado (Ap 22:3).
Junto ao trono de Deus há um livro (Ap 5:1), a ser tomado pelo Cordeiro entronizado.
Em 2 Reis 23:1-3, Josias toma o livro da lei e o lê perante o povo. A posse do livro da
aliança marcava o direito de reinar e o ato de lê-lo, o início do reinado.
O trono do rei israelita era de fato o “trono de Deus” (1Cr 29:23), e o rei era um
corregente à direita da Majestade celestial (Sl 110:1).
Os rabinos acreditavam que, se o rei fosse infiel, o livro da aliança ficaria selado.
Também entendiam que o selamento do livro começou no reinado de Acaz (2Cr
28:22-25). Ele fez cessar os sacrifícios. Por isso, Isaías diz: “Resguarda o
testemunho, sela a lei no coração dos meus discípulos” (Is 8:16).
Os reis após Acaz rejeitaram a Lei (Manassés, Amon, Jeoaquim).
No Apocalipse, o livro selado entregue a Cristo, por ocasião da entronização, pode ser
entendido como o reinício do reinado eterno prometido por Deus a Davi (Lc 1:32-33).
No Pentecostes, Pedro disse que Cristo é o legítimo descendente de Davi (At 2:29-36).
Jesus é o mestre da Lei, para ensiná-la ao povo, como rei: “Eu, porém, vos digo...”
Os apóstolos se referiram a Jesus à destra de Deus inúmeras vezes (At 2:33, 34;
5:31; Rm 8:34; Ef 1:20-22; Fp 2:8-10; Cl 3:1; Hb 1:3, 8, 9, 13; 8:1; 10:12; 12:2).
“Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e
Jesus, que estava à sua direita; e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do
Homem, em pé à destra de Deus” (At 7:55-56).
No Pentecostes, Pedro afirmou que o Jesus crucificado fora ressuscitado dos mortos
e exaltado à “destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo”.
Por isso, afirmou que Ele “derramou isto que vedes e ouvis” (At 2:32-36).
Após sua ascensão Jesus foi exaltado à direita da Majestade no Céu e assumiu sua
função como rei e sumo sacerdote nos lugares celestiais.
A entronização e o Pentecostes
Diversos aspectos são tirados de Êx 19: a voz e os relâmpagos (Ap 4:5; Êx 19:16), o
som de trombetas (Ap 4:1; Êx 19:16-19) e o chamado “suba aqui” (Ap 4:1; Êx 19:24).
A festa da entronização de Cristo no Céu deve ter durado uma semana e atingiu o
clímax no dia de Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa quando Ele morrera.
A entronização e o Pentecostes
Êx 12:3:
Israel saiu do Egito no dia 14/1º mês (Páscoa; Êx 23:5).
O Cordeiro foi morto.
A entronização e o Pentecostes
Israel
50 dias
Páscoa Pentecostes
Saída do Egito Entrega da lei no Sinai
Igreja
50 dias
Páscoa Pentecostes
Cruz A lei gravada no coração
Apocalipse -------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles
A Visão do Trono – Ap 4 e 5
A entronização e o Pentecostes
“A ascensão de Cristo ao Céu foi, para Seus seguidores, um sinal de que estavam
para receber a bênção prometida. Por ela deviam esperar antes de iniciar a obra que
lhes fora ordenada. Ao transpor as portas celestiais, Jesus foi entronizado em meio à
adoração dos anjos. Tão logo foi essa cerimônia concluída, o Espírito Santo desceu
em ricas torrentes sobre os discípulos, e Cristo foi de fato glorificado com aquela
glória que tinha com o Pai desde toda a eternidade. O derramamento pentecostal foi
uma comunicação do Céu de que a confirmação do Redentor havia sido feita. Jesus
enviara do Céu o Espírito Santo sobre Seus seguidores, em sinal de que Ele, como
Sacerdote e Rei, recebera todo o poder no Céu e na Terra, tornando-Se o Ungido
sobre Seu povo.”
Ellen White, Atos dos Apóstolos, 38, 39.
A entronização e o Pentecostes
Aliança do Sinai
Dt 6:6, 8: “Estas palavras [dez mandamentos; decálogo] ... estarão no teu coração ...
Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos.”
Dt 10:4, 5: Segunda escrita da lei.
Dt 11:18: “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração...”
Nova Aliança
Jr 31:33: “Esta é a [nova] aliança ... na mente lhes imprimirei as minhas leis, também
no coração lhas inscreverei.”
Ez 36:27: “Porei em vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos ...”
A entronização e o Pentecostes
A entronização e o Pentecostes
Jo 16:7, 13, 14: Jesus dissera que se Ele não fosse o Consolador não viria, mas Ele
enviaria o Consolador logo que fosse entronizado.
“Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à sua chegada às cortes
celestiais. Ao ascender, abriu Ele o caminho, e a multidão de cativos libertos à sua
ressurreição o seguiu. A hoste celestial, com brados de alegria e aclamações de
louvor e cântico celestial, tomava parte na jubilosa comitiva. Ao aproximar-se da
cidade de Deus, cantam, como em desafio, os anjos que compõem o séquito:
‘Levantai, ó portas, as vossas cabeças; Levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o
Rei da Glória!’ Jubilosamente respondem as sentinelas de guarda: ‘Quem é este Rei
da Glória?’ Isto dizem elas, não porque não saibam quem Ele é, mas porque querem
ouvir a resposta de exaltado louvor: ‘O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso
na guerra. Levantai, ó portas, as vossas cabeças, Levantai-vos, ó entradas eternas,
E entrará o Rei da glória’! Novamente se faz ouvir o desafio: ‘Quem é este Rei da
Glória?’, pois os anjos nunca se cansam de ouvir o seu nome ser exaltado. E os
anjos da escolta respondem: ‘O Senhor dos Exércitos; Ele é o Rei da Glória!’ (Sl
24:7-10).”