Resumo sobre a Lei da Destruição – Rodrigo Soares Wurdig
A Lei de Destruição pode ser considerada como um meio de transformação e
renovação e melhorias dos seres vivos, como cita O Livro dos Espíritos: “Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar”. Os flagelos destruidores, são, portanto, um modo de adiantamento ao progresso, pois força de algum modo o espírito a buscar o estado de regeneração moral. Porém, elas às vezes são tomadas como castigos quando são, na verdade, leis educativas. É decerto, entretanto, que a destruição humana é diferente da destruição natural com propósito de equilíbrio. Os seres humanos ainda imperfeitos colocam as necessidades materiais a frente das espirituais e por tal motivo desenvolvem sentimentos de crueldade e instintos de destruição. A destruição é proporcional ao desenvolvimento moral e os níveis evolutivos de determinado mundo. A medida que o Espírito sobrepuja a matéria a necessidade da destruição se enfraquece. Os espíritos que se encontram nos níveis de imperfeição acarretam no excesso aos limites da destruição, como mostra a questão a seguir do Livro dos Espíritos: Que se deve pensar da destruição, quando ultrapassa os limites que as necessidades e a segurança traçam? Da caça, por exemplo, quando não objetiva senão o prazer de destruir sem utilidade? “Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da Lei de Deus. Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades; enquanto o homem, dotado de livre- arbítrio, destrói sem necessidade. Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos. ” Estes abusos destrutivos vão contra a Lei de Destruição, pois dificultam a evolução. É, portanto, este ser humano que leva nações a se destruírem nas guerras, motivado pelo transbordamento das paixões em seu estado de barbárie. Já com as guerras em andamento, as sociedades tomam a necessidade de se melhorarem diante da destruição. Elas apuram então seus níveis intelectuais e morais a partir da necessidade de liberdade e progresso que a guerra obriga o ser humano a desenvolver. As guerras tornam-se menos frequentes conforme a humanidade progride e desaparecerão da Terra quando os Espíritos compreenderem a justiça e praticarem a Lei de Deus na comunhão dos povos em fraternidade. E perante a Lei de Deus que a humanidade vai evoluindo e os espíritos vão apurando sua moral. Conforme o progresso atinge o planeta Terra, menos frequente torna-se a Lei de Destruição, caminhando para o equilíbrio espiritual e material.