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Curitiba
2019
MÉTODOS E INSTRUMENTOS
Para o cultivo da amostra (tubo 3) foi utilizado uma placa de Petri contendo ágar batata,
duas lamínulas, uma alça de platina, um bisturi, uma lamparina, fósforo.
1. Limpar a bancada
2. Cortar o ágar, com auxílio do bisturi, de forma proporcional ao tamanho da lamínula
(fazer isso duas vezes), deixando as partes cortadas em cima do ágar, na região
periférica e o mais distante uma da outra (figura 1):
Após o tempo decorrido de uma semana, a amostra foi analisada em microscopia de luz,
seguindo o método:
1. Limpar a bancada
2. Pingar 1 gota de lactofenol na lâmina
3. Com auxílio de uma pinça flambada, a lamínula foi adicionada a lâmina
4. Visualização no microscópio
Assim que visualizado, foi feita análise e conclusão das estruturas do fungo.
ANÁLISE E CONCLUSÃO
Para fácil entendimento decidimos classificar as características, sendo elas do meio do cultivo
que seriam os aspectos macroscópicos e aspectos microscópicos provenientes da análise
feita com o microscópio.
Com base nesses dados e revisão literária, encontramos a gênero Microsporum no quais são
fusiformes, grandes, multisseptados de paredes rugosas.
Por conter poucos microconídios e paredes espessas que a dos septos chegamos a
conclusão de ser da espécie Microsporum canis.
Informações do fungo
Sintomatologia
Apresenta lesões nas partes mais expostas do corpo - couro cabeludo, braços, mãos e pés.
Essas lesões variam na pele e no couro cabeludo; na pele apresenta lesões com bordas bem
definidas e de forma anelar, eritematosas e descamativas; no couro cabeludo ou nos pelos,
apresenta infecção do tipo ectotrix (os esporos e as hifas se apresentam para fora do pelo),
apresenta queda de cabelo, formação de crostas e descamação na área afetada.
Em cães apresenta lesões com queda de pelo e gatos podem ou não apresentar sintomas.
FIGURA 4 - Tinea do corpo, forma anular, lesões múltiplas, em criança, causada por Microsporum
canis. Fonte: Bibliomed (Atlas de Micologia 1º edição, 1995).
Tratamento
Nos cães e gatos, o tratamento é feito de forma local e sistêmica, além da descontaminação
do ambiente, uso de corticoides também pode ser recomendado.
Para controle do tratamento, deverá ser realizado novamente o teste diagnóstico, após dois
laudos negativos o paciente está curado.
REFERÊNCIAS
RODRIGUES, D. A., et al. Atlas de dermatologia em povos indígenas. São Paulo: Editora
Unifesp, 2010. Doenças causadas por fungos, p. 59-80. [online]. Disponível
em:<http://books.scielo.org/id/23wpg/pdf/rodrigues-9788561673680-06.pdf>. Acesso em: 07
de Maio de 2019.