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SÍNTESE DO LIVRO:
O Método 5 – A humanidade da humanidade
A Identidade Humana
Edgar Morin
3ª Edição
FRANCA
2014
O Método 5 – A humanidade da Humanidade será objeto desta análise, em uma síntese
a qual todos os pensamentos abordados terão base na interpretação deste livro.
Introdução ao livro
PRIMEIRA PARTE
A Trindade Humana
I – O enraizamento cósmico
Na visão de Morin, a busca do conhecimento sobre a humanidade não o deve
separar do mundo em que ele vive. Pelo contrário, ele deve ser analisado perante o lugar
onde ele se situa. “Estamos, ao mesmo tempo, na natureza e fora dela.” (MORIN,
Edgar, p. 25)
Cada vez mais estaremos sujeitos a novas descobertas, as dimensões hoje
imagináveis serão apenas uma pequena parcela do que se pode existir, desconhecidos
pelo homem. “Quanto mais avançarmos no conhecimento, mais aparecerão mistérios
insondáveis”. (MORIN, p.25)
O mundo é um eterno destruir e construir, nós somos simples partículas perante
a uma imensidade desconhecida, inimaginável. Talvez, essa consciência só exista aqui.
“A origem da aventura cósmica nos é incompreensível; seu futuro, velado; seu
sentido, desconhecido” (MORIN, p.26). A vida nos parece simples, mas ao pensarmos
em todas as propriedades, todas as plenitudes vivenciadas, é inexplicável a nosso ver.
Nossa existência se dá a vários fatores: sol, terra, água. Tudo nos impulsiona, na
amplitude da galáxia, nesta em que somos desprezíveis, simples poeiras terrestres frente
ao universo, o cosmo inalcançável.
II – O enraizamento biológico
2. A humanidade da humanidade
A linguagem utilizada pode ser diferente nos indivíduos, mas a finalidade à que
ela será utilizada vai ser o mesmo. Ela possibilita a comunicação, e as articulações a
difere da comunicação utilizada pelos animais. A forma de registro “para além da
memória individual” surgira nas “civilizações históricas” (p.36).
“A linguagem é uma máquina, no sentido já definido por nós. Funciona fazendo
funcionar outras máquinas que a fazem funcionar” (p.36). Para tal, Morin diz que a
mente faz com que essa máquina opere de acordo com o que a cerca, como as pessoas e
seus costumes, através da língua estabelecida. Esta, que faz com que a humanidade
“funcione”, pois ela é o meio para o todo.
As palavras utilizadas na linguagem remetem a uma série de sentidos, elas
podem dar vida às expressões na maneira como são “lançadas”, além de conterem toda
uma simbologia, podendo ser boas ou ruins. Elas não modificam somente o vocábulo,
mas também as gramáticas.
Antigamente as palavras eram definidas com muita dificuldade, podendo obter
vários significados, normalmente vagas, lógicas e analógicas. Eram as “linguagens
naturais”.
A linguagem nos permite o desenvolvimento dos pensamentos, das idéias. Ela
forma o homem, abre ou fecha sua visão de mundo, modela o pensamento.
A Revolução Mental
O Eros
“O eros é filho do espírito e do sexo” (p.40). Iniciando com essa frase do Morin,
tomamos partido no que se trata do amor, espírito e gozo. Ele correlaciona a tomada do
corpo pelo prazer e ao mesmo tempo, a sanidade que o repudia.
O eros toma conta de quem quer que seja, e faz parte da “complexidade
humana”. A busca pelo erotismo, o sexo e a alma, todos e tudo, levados pelo sentimento
do amor.
A abertura ao mundo
Quando ele fala da abertura que o espírito dá ao mundo, ele explica que ela se dá
pelas manifestações de curiosidade e vontade de entender. Que o espírito se abre ao
mundo pelos encantamentos e estranhezas ao mundo.
Racionalidade e técnica são duas vertentes que Edgar Morin trata como
exclusivas do ser humano. Também, a própria irracionalidade o demarca, quando se
trata de crenças em algo que não pode ser comprovado pela ciência. Duas formas de
desenvolvimento, que cada vez serão mais adaptadas. Diz Morin:
“Desde as suas origens, a técnica procurou remediar as carências humanas. O
ser humano dispõe de mãos hábeis, mas fracas em pressão e batida. Corre,
mas a baixa velocidade. Não sabe voar. Não dispõe da capacidade dos
pássaros para captar informações magnéticas e visuais para os seus
deslocamentos. É também a técnica que realizará artificialmente as ambições
e sonho dele”.
O ser humano cria os mecanismos para possibilitar sua própria superação, vai
além dos seus limites, atravessa fronteiras que para outros animais e principalmente a
ele, seria impossível. Ele transforma matérias-primas para além de sua necessidade. Ele
domina e comanda a natureza, a destrói e destrói a si mesmo.
A noosfera
Com a citada morte, Morim exprime que nela fazemos parte de uma tragédia
cósmica, do nascimento, de uma aventura biológica, da existência e do destino, mesmo
os mais rotineiros e banais. Assim, somos sujeitos de consciência e capazes de
desenvolver os pensamentos.
Somos estranhos ao cosmo ao mesmo tempo em que fazemos parte dele, assim
como conhecemos e desconhecemos o mundo físico ao mesmo tempo. “E talvez para
conhecer o universo, seja necessário um monstro cerebral e mental, chamado homo,
suficientemente distanciado e próximo a ele” (p.48).
As mitologias revelam nossa proximidade ao meio e aos animais, percebidos nas
venerações a eles e na inocência infantil, que acredita que animais e plantas têm a
capacidade de conversar conosco. A submissão e manipulação ao homem a que os
animais e plantas sofrem, hoje, com o desenvolvimento da consciência foi amenizado
em se comparado à antiguidade, ou menos, maquiada. Esquecemo-nos, porém, quando
nos achamos os donos do mundo agindo de acordo com nossas vontades não nos
preocupando com a vida dos animais e plantas, que dependemos deles para viver. Até os
recursos naturais estão inclusos nesse processo.
Necessitamos reorganizar as ações da vida, a qual somos produtos e produtores.
“Como um ponto num holograma, carregamos, em nossa singularidade, não
apenas toda a humanidade, toda a vida, mas também quase todo o cosmo,
inclusive seu mistério que jaz no fundo de nossos seres” (p.49).
Pode-se considerar o homem um marginalizado do cosmo, uma vez que é o
único ser vivo dotado de tal capacidade cerebral. Por isso não deve-se deixar a vida ser
privativa, deve-se conceder novas aberturas à ela, permitir-se várias ciências, várias
sensações, vários modos de ser e pensar. “A antropologia que remete a vida à vida
privada é uma antropologia privada de vida” (p.49).
Somos um microcosmo portadores da amplitude da vida. Essa vida singular.
Essa vida múltipla. Não somos somente cosmo, somos física, biologia. Somos
consciência, somos exatidão. Somos criadores e criaturas de mitos e razão. Nos
desenvolvemos para além da vida, “e é nesse além que se dá o desenvolvimento da
humanidade e da desumanidade da humanidade” (p.50).
3. A trindade humana
A autoria demonstra vários exemplos de trindades a qual somos inerentes, que são a
trindade indivíduo/sociedade-espécie; cérebro/cultura-espírito; razão/afetividade/pulsão,
que está contida nas expressões e emergências triunfais.
Indivíduo/sociedade/espécie
A inseparabilidade
A solda epistemológica
4. O uno múltiplo
Com uma frase de Heráclito, Morin passa a mensagem de quão individuais são os
pensamentos, que mesmo que todos possuam conhecimento, alguns homens agem como
se houvesse apenas o deles.
I – A diversidade infinita
Morin estabelece “duas formas universais de crença numa vida depois da morte
em diversas sociedades arcaicas: a do duplo como espectro e fantasma; a da morte
renascimento” (p.61).
Mesmo frente à amplitude de religiões existentes, todas vivem a experiência da
morte, sendo ela motivo de angustias aos crentes ou descrentes na vida após a morte,
uma vez que sua aceitação pode ser imposta, mas dificilmente acontecerá.
Por mais distintas que sejam as culturas, todas têm o mesmo fundamento,
perpetuando-se, reproduzindo-se e regenerando a complexidade social. Todas as
sociedades podem ter costumes diferentes, mas todas têm fatores em comum.
“Ainda que as sociedades sejam extremamente diversas, todos os grandes
sociólogos acreditam na possibilidade de uma sociologia fundamental básica
para todos os tipos e formas de sociedade” (p.62).
A autoria dispõe uma indicação de um “modelo universal de sociedade, mantido
durante milhares de anos através da diáspora planetária” (p.62). Esta que compreende
uma matriz organizadora e comporta princípios de determinativos, como regulação
sexual, proibição de incesto, etc.
As sociedades arcaicas mantinham uma espécie de organização, como Estado,
divisão de trabalho e classes. A sociedade contemporânea contemplou e aperfeiçoou
essas organizações, formando-se assim sistemas e oposições, com aspectos industriais e
tecnológicos em comum.
O grande paradoxo
SEGUNDA PARTE
A identidade individual
1. O âmago do sujeito
A sujeição
O objetivo do subjetivo
O sujeito se reconhece como si e como outro, esta pode ser uma objetivação,
uma vez que ele reflete sobre si mesmo e passa a compreender-se.
O Ego diferente do Eu é igual a ele, e
“é essa capacidade do sujeito de ver-se como objeto (Ego) sem deixar de ser
sujeito (Eu) que lhe permite assumir, ao mesmo tempo, seu ser subjetivo e
objetivo, tratar objetivamente o seu problema subjetivo como uma doença”
(p.80)
Possibilita assim que este possa viver a realidade sem deixar de levar em conta
seus desejos. Partindo dessas aptidões o homem pôde assumir-se em auto análises,
tomando consciência de si e de seu “duplo”.
Se um homem apenas considera o objeto do outro, torna-se inumano, uma vez
que só será capaz de notar amo ou ódio, sem ver sua humanidade. Para o conhecimento
do outro, deve-se estudá-lo objetivamente e compreendê-lo subjetivamente, um
avançando paralelamente ao outro.
O sujeito e a morte
Sujeito engraçado
2. A identidade polimorfa
O paradoxo do feminino/masculino:
a dualidade mais e menos profunda
“A espécie humana é uma, mas num sentido, dupla, separada e unida pelo
masculino e o feminino” (p.82). A diferença entre estes se dá na fisiologia, anatomia,
hormonal, cultural, e, se é que pode se dizer, mental. A cultura estabelece as tarefas de
cada um, e acaba por sobrepor-se às diferenças psicológicas.
Antigamente, o sexo masculino era o dominador, porém, atualmente as mulheres
estão conquistando seus espaços, não apenas nos direitos, mas na autonomia como ser
humano sobre si, na liberdade e quebra de tabus.
“Homem e mulher beneficiam-se da plenitude das características humanas”,
mas, não apenas isso, pois o masculino está contido no feminino, e o feminino no
masculino, comportando um ao outro de modo recessivo, quando há homens
afeminados e mulheres masculinizados, além de algumas características biológicas e
anatômicas parecidas e a enorme gama de bissexuais, homossexuais e transexuais.
Talvez isso explique porque alguns homens e mulheres encontram suas almas no sexo
oposto.
Hoje em dia nossa civilização já permite homens mais sentimentais, o que
antigamente era característica considerada feminina, assim como tarefas do lar.
Também permite que mulheres ocupem cargos até então considerados masculinos, o
que não significa a abolição dos sexos, mas sim o reconhecimento de “direitos iguais”.
Na mente todos são iguais, e homens e mulheres carregam uns aos outros dentro
de si, essa dualidade dentro da unidade.
Os paradoxos da idade
A dualidade interior
O ser humano uno e indivisível produz sua própria dualidade quando afirma sua
unicidade sob as formas que mudaram. Essa experiência universal do duplo revela a
duplicação do si, e o Ego objetivado é a concretização desse si.
Assim, a noção de sujeito que unifica o seu individual comporta uma dualidade
interior, que está para a reflexão do Eu uno, sua auto-objetivação e a dualidade frente a
frente do si e si.
As duplicações e multipersonalidades
As cavernas interiores
O cosmo secreto
Todo ser humano contempla o cosmo em si, e por mais insignificante que seja,
constitui o cosmo. Contém as multipersonalidades e a multiplicidade interior. Contém
inúmeras fantasias, crenças, suas próprias cavernas, impulsos e desejos, ódio e amor,
solidão e pluralidade, em um “cosmo insondável”.
3. Espírito e consciência
O erro é humano
O cérebro e o computador
Quando comparado ao cérebro humano ao computador, percebemos suas
diferenças e semelhanças. Ambas são máquinas: a primeira é operada pela mente (o ser
é dotado de sensibilidades e autoconsciência), a segunda não é dotada de espírito, não se
reconhece e não passa de máquina, onde há a inteligência artificial. Esta que faz
operações específicas e cheias de lógicas, sem probabilidade de erro, porém limitada à
computação, que está contida na mente humana em forma de pensamento.
O cérebro busca informações na memória, combinando precisão e imprecisão,
de um modo muito complexo com “enormes riscos de erro, ilusão e loucura”, mas
também uma maior capacidade de criar e inventar.
Estamos sujeitos a várias transferências analógicas de um domínio para outro. A
racionalidade prática e as analogias sujeitam-se a verificações. Até mesmo o
conhecimento científico submeteu-se às analogias contra sua vontade, e é nos
pensamentos mitológicos e poéticos que essa analogia chega ao ápice.
“O digital separa o que é ligado; o analógico une o separado” (p.100). As
complementações constantes fertilizam o conhecimento. Assim,
“a mente humana, que trata o separável e o não-separável, pode discernir os limites
de um conhecimento consagrado somente ao divisível e ao separável, reconhecer
as incertezas de um conhecimento que só se mobiliza na analogia e tratar a
complexidade, em que o separável e o inseparável são inseparáveis” (p.100).
Há na linguagem duas formas de ligação, uma objetiva baseada na lógica e uma
subjetiva baseada nas afetividades, ambas formam uma só em nosso cotidiano, podendo
traduzir a complexidade racional e afetiva do ser humano. Um assume o empírico, o
lógico, outro assume assonâncias e imagens, sem a perda do controle.
“Uma palavra pode ser apenas signo” (que pode ser friamente a natureza do que
se designa) ou símbolo (presença do que significa).
Comportam, assim, a relação de identidade com o que simboliza, contendo amor
ou rancor. Os mitos alimentam-se desses símbolos, pois contém presença afetiva.
O pensamento duplo
As aventuras do espírito
O espírito criador
A criatividade, por mais que negada, não pode simplesmente ser banida da
sociedade. A criatividade humana é a técnica intelectual e social, onde real e imaginário
participam. Se reconhecido o papel do inconsciente na criação, será aceito seu mistério
nas noções de possessão e inspiração diante do ato do criador.
“Entre os grandes mistérios do espírito está, de fato, o da criatividade” (p.107).
O imaginário está para a produção do real. Nossa mente ignora as dimensões deste
espírito, pois
“o espírito humano não é apenas uma superestrutura, mas uma emergência de
extraordinária conjunção organizadora entre o cérebro humano e a cultura;
essa emergência não faz somente eclodir as mais ricas qualidades humanas,
mas manifesta surpreendentes poderes através dos xamãs e dos
desenvolvimentos inusitados das técnicas” (p.108).
Conforme os poderes de criação, o espírito promove destruição, com piores
conseqüências caso haja falta de consciência.
A alma
4. O complexo de Adão
Sapiens-demens
Na antiguidade a loucura humana era evidente; nem Adão nem Eva mostravam-
se sensatos. Aparece-nos não apenas nas ideologias humanistas em que o homem
decidia o destino do universo, mas na ciência e na filosofia.
“O ser humano tem, doravante, o selo homo sapiens e faber”, um animal dotado
de razão que aperfeiçoa técnicas. No séc. XVIII foi inventada a noção de homo
economicus, onde lhe acrescenta utilidade e interesse; todos comportando apenas um: o
ser humano.
“A racionalidade é uma disposição mental que suscita um conhecimento
objetivo do mundo exterior, elabora estratégias eficazes, realiza análises
críticas e opõe um princípio de desejo. Os avanços da técnica e da economia
confirmam a eficácia da racionalidades humana” (p.116).
O psiquismo humano mantém racionalidade, afetividade e impulsos. A
especificação (homo sapiens), portanto, é insuficiente, porque ele não pode ignorar
loucura, afeto, imaginário, mitologia, lucidez, estética e religião. Precisamos
complementar e corrigir essa denominação.
Homo demens
A afetividade, encruzilhada
A trindade psíquica
O gênio e o crime
Homo consumans
Homo ludens
Nas sociedades há fortes tendência aos jogos, mais forte em alguns indivíduos
que nos outros. É como se o homo ludens quisesse “rasgar a máscara” do homo sapiens.
“O jogo, cuja finalidade não é ‘séria’, comporta a sua própria seriedade no respeito às
regras, na aplicação, concentração e estratégia” (p.130).
O universo lúdico comporta competições, mas dentro do jogo, que desperta
prazeres e angústias. Ele leva ao transe, e o maior de todos é o da vida, “no qual se
arrisca tudo para viver intensamente” (p.131).
A realidade do imaginário
O estado estético
O estético será tratado como sentido de “sentir” por Morin, sendo um estado de
emoção, gozo, felicidade. Sensação de beleza e admiração tanto de música quanto
pessoas e objetos.
“A estética e o lúdico têm em comum o fato de serem a sua própria finalidade”;
“a estética e a despesa têm em comum o fato de levar a um transe”; a estética e o
imaginário têm em comum o fato de ambos alimentarem-se; e “a estética e a poesia têm
em comum o encantamento que podem provocar” (p.133).
Os seres humanos admiram as cores, a natureza, a beleza da vida. Porém
algumas concepções utilitaristas tendem a enfraquecer essas admirações, mas a estética
humana possui uma raiz que antecede o próprio ser humano, que antigamente adoravam
extravagâncias da estética universal originária da vida, não podendo isolar sua dimensão
ao estado puro na história humana, nem tampouco eliminá-la.
O mitológico e o mágico pode nos dar a emoção da estética quando cremos
neles. A estética autônoma é também uma espécie de cultura moderna que afasta-se das
finalidades mágicas. As imagens são reflexos da realidade, com um “charme”
propriamente estético; tudo que é mitológico é salvaguardado na estética, sem a crença.
No mundo atual a estética serviu para nutrir nossas almas, indo do mundo
imaginário dos filmes até nosso cotidiano. Em uma dupla consciência, a estética nos faz
encantar até mesmo com as tragédias, penetrando nossa alma.
Estética e lúdico nos retiram do utilitarismo e racionalismo para nos colocar em
transe, num estado de graça, em que também pode ser denominado de “estado poético”.
Estado poético
Homo complexus
O compromisso “neurótico”
O pacto sur-realista
Oásis?