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A transmissão em Half-Duplex
A transmissão em Full-Duplex
O mecanismo Flow Control é acionado quando a estação que está recebendo os dados
se congestiona, então ela envia de volta um quadro chamado Pause Frame, que
determina a parada de envio de informações durante um intervalo de tempo. A estação
que está enviando dados espera o tempo determinado e logo após volta a enviar os
dados, ou então a que está recebendo os dados envia um pacote com o time-to-wait
igual a zero e as instruções para que o envio seja recomeçado.
As tecnologias
1000BASE-T
É a tecnologia mais viável, caso a rede possua menos de 100 metros, pois ela utiliza os
mesmos cabos par-trançado categoria 5 que as redes de 100 Mbps atuais. Além de não
necessitar a compra de cabos, não são necessários ajustes maiores para suportar esta
tecnologia, e com a utilização de switches compatíveis a essa tecnologia, podem ser
combinados nós de 10, 100 e 1000 megabits, sem que os mais lentos atrapalhem no
desempenho dos mais rápidos.
Mas também há o problema da resistência dos cabos de par-trançado. Eles são muito
frágeis, tendo por vários motivos a perda de desempenho; e como a taxa de transmissão
é maior, o índice de pacotes perdidos acaba sendo muito maior que nas redes de 100
megabits.
No Padrão 1000baseT o número de pares de cabos usados difere dos demais utilizados
em padrões anteriores, ele utiliza os quatros pares disponíveis no par trançado, por este
motivo que ele consegue transmitir a 1000 mbps diferente das demais que utilizam
somente dois pares desse cabo.
1000BASE-CX
1000baseCX é o padrão inicial para Gigabit Ethernet sobre fio de cobre com alcance de
até, no máximo, 25 metros. Nela o cabeamento é feito com cabos STP (Shielded
Twisted Pair ou Par Trançado Blindado). Ainda é usado para aplicações específicas
onde o cabeamento não é feito por usuários comuns, por exemplo o IBM BladeCenter
usa 1000BASE-CX para conexão ethernet entre os servidores blade e os módulos de
comutação. O preço dos modems e cabos do padrão 1000baseCX são menores, mas
menos usuais, devido à curta distância por ele atingida.
1000BASE-SX
Nesta tecnologia entra o uso de fibras ópticas nas redes, e é recomendada nas redes de
até 550 metros. Ela possui a mesma tecnologia utilizada nos CD-ROMs, por isso é mais
barata que a tecnologia 1000baseLX, outro padrão que utiliza fibras ópticas.
Ela possui quatro padrões de lasers. Com lasers de 50 mícrons e freqüência de 500
MHz, o padrão mais caro, o sinal é capaz de percorrer os mesmos 550 metros dos
padrões mais baratos do 1000BaseLX. O segundo padrão também utiliza lasers de 50
mícrons, mas a freqüência cai para 400 MHz e a distância para apenas 500 metros. Os
outros dois padrões utilizam lasers de 62.5 mícrons e freqüências de 200 e 160 MHz,
por isso são capazes de atingir apenas 275 e 220 metros, respectivamente. Pode utilizar
fibras do tipo monomodo e multimodo, sendo a mais comum a multimodo (mais barata
e de menor alcance).
1000BASE-LX
Esta é a tecnologia mais cara, pois atinge as maiores distâncias. Se a rede for maior que
550 metros, ela é a única alternativa. Ela é capaz de atingir até 5km utilizando-se fibras
ópticas com cabos de 9 mícrons.
Caso utilize-se nela cabos com núcleo de 50 ou 62.5 mícrons, com freqüências de,
respectivamente, 400 e 500 MHz, que são os padrões mais baratos nesta tecnologia, o
sinal alcança somente até 550 metros, compensando mais o uso da tecnologia
1000baseSX, que alcança a mesma distância e é mais barata.
Todos os padrões citados acima são compatíveis entre si a partir da camada Data Link
do modelo OSI. Abaixo da camada Data Link fica apenas a camada física da rede, que
inclui o tipo de cabo e o tipo de modulação usada para transmitir os dados através deles.
A tecnologia 1000baseLX é utilizado com fibra do tipo monomodo, por este motivo que
ela pode alcançar uma maior distância em comparação com o padrão 1000baseSX.
Padrões
O Gigabit Ethernet é padronizado pelo grupo de trabalho da IEEE 802.3z, que
desenvolve padrões para que:
Aplicações
A tecnologia pode ser utilizada em todos os tipos de backbones, nos provedores de
Internet, em redes corporativas e em redes de usuários que necessitam de grande largura
de banda para uso de multimídia e outras aplicações.
Devido a seu preço ser elevado em comparação ao de seus antecessores, essa tecnologia
é atualmente somente aplicada em redes grandes, que necessitem de grande quantidade
de banda e, é claro, que possam pagar pela migração. Usuários domiciliares nem
necessitam de tanta banda assim para a transmissão de dados via rede, sendo na maioria
das vezes satisfeita com uma rede de 100 Mbps. O tempo de transmissão será maior,
mas nada o que faça valer a pena migrar para a Gigabit.
Vantagens
• A popularidade da tecnologia;
• O baixo custo para a migração;
• O aumento em 10 vezes da velocidade e desempenho em relação a
seu padrão anterior;
• A tecnologia é a mais utilizada atualmente, economizando dinheiro e
recursos na hora de sua migração;
• O protocolo não possui nenhuma camada em diferente para ser
estudada.
Desvantagens
Sem o QoS, a rede não tem como definir o dado a ser enviado como prioritário, o que
pode ser prejudicial em certas ocasiões, como em uma videoconferência, onde a
qualidade de imagem, movimento e som podem perder desempenho caso a rede esteja
sendo usada simultaneamente com outros propósitos.
Uma desvantagem da rede 10 Gigabit Ethernet é que ela pode ser somente ponto-a-
ponto, o que significa que ela não possui tecnologia cliente/servidor, então ela tem usos
bastante específicos, como em backbones.